No capítulo 31, O item 4.1 deve ser substituído por: 4.1. A aposentadoria por invalidez

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1 Caros leitores, Em razão da publicação da Emenda Constitucional nº 70/2012 e da criação do regime de previdência complementar para os servidores públicos federais, o capítulo 31 teve que ser atualizado conforme a seguir. Foram acrescentados mais dois capítulos que tratam da previdência complementar e do regime de previdência complementar dos servidores públicos federais. No capítulo 31, O item 4.1 deve ser substituído por: 4.1. A aposentadoria por invalidez A aposentadoria por invalidez permanente é assegurada ao servidor que ficar incapaz total e permanentemente para o trabalho, comprovado por perícia médica. No que diz respeito ao valor da aposentadoria por invalidez, há que se registrar duas situações distintas: a do servidor que ingressou no serviço público até a data de publicação da Emenda Constitucional nº 41/2003 e a daquele que ingressar após a publicação da EC nº 41/2003. A) No caso do servidor que ingressou no serviço público até a data da publicação da emenda constitucional nº 41/2003, a aposentadoria por invalidez terá seus proventos calculados com base na remuneração do cargo efetivo em que se der a aposentadoria. Vale dizer, o benefício terá proventos integrais à remuneração do servidor e estará amparado pela paridade com a remuneração dos servidores ativos. Essa forma de cálculo da aposentadoria por invalidez foi trazida pela Emenda Constitucional nº70 de 29 de março de 2012 que acrescentou o art. 6º-A à Emenda Constitucional nº 41/2003 determinando, inclusive, a revisão das aposentadorias por invalidez já concedidas, com efeitos financeiros a partir da data da promulgação da EC nº70/2012. B) No caso do servidor que ingressar no serviço público após a data da publicação da Emenda Constitucional nº 41/2003, a aposentadoria por invalidez terá: - proventos proporcionais ao tempo de contribuição ou - proventos integrais à remuneração do servidor se a incapacidade for decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei. Cabe aqui registrar que a EC nº 41/2003 alterou a redação original da Constituição, substituindo a expressão especificadas em lei para na forma da lei. Essa alteração deu competência mais abrangente à lei ordinária, que não mais ficou limitada para colocar no seu texto as doenças contagiosas, graves ou

2 incuráveis, podendo, agora, delegar a competência para a enumeração de tais doenças ao Poder Executivo (através de Decreto, por exemplo). Acrescentar ao final do item 9: A União, com o advento da Lei nº , de 30 de abril de 2012, instituiu o plano de previdência complementar para os seus servidores o qual será tratado no capítulo 34 deste livro. O Estado de São Paulo, também, criou o Plano de Previdência Complementar para seus servidores através da Lei Estadual nº /2011. CAPÍTULO 33 A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 1. INTRODUÇÃO No Brasil, existem três modalidades de regimes previdenciários: - o Regime Geral de Previdência Social RGPS, de filiação obrigatória e amplamente abordado nesta obra; - o Regime Próprio de Previdência Social RPPS, criado pelo ente federado para amparar o servidor ocupante de cargo público efetivo, também de filiação obrigatória e abordado no capítulo 31 deste livro; - o Regime de Previdência Complementar, de filiação facultativa e caráter complementar em relação aos dois regimes acima referidos. O Regime de Previdência Complementar apresenta-se em duas formas: A)Regime de Previdência Complementar dos Servidores Públicos, disciplinado no art. 40, 14 a 16 da Constituição Federal e que foi abordado no capítulo 31 deste livro; B)Regime de Previdência Complementar Privada, disciplinado pelo art. 202 da Constituição Federal e regulamentado pelas Leis Complementares nº 108 e 109, ambas de O objeto de estudo deste capítulo é, justamente, tratar do regime de previdência privada complementar, abordando suas principais características. 2. CONCEITO O regime de previdência privada complementar é de natureza facultativa e organizado de forma autônoma em relação ao Regime Geral de Previdência Social. Esse regime visa garantir uma opção de complementação do nível de renda, mediante contribuições adicionais para os beneficiários cujos rendimentos, na ativa, ultrapassem o limite estabelecido para a incidência de contribuições sociais. Baseia-se na constituição de reservas que garantam o benefício contratado e é regulamentado por lei complementar, no caso, a Lei Complementar nº 109/2001.

3 A previdência privada objetiva complementar a proteção oferecida pela previdência pública, por meio de organização autônoma e da adoção do regime de financiamento por capitalização, bem como contribuir para o fomento da poupança nacional. Veja o que dispõem o art. 202 da Constituição Federal e o art. 1º da Lei Complementar nº 109/2001: Constituição Federal Art. 202: O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar. Lei Complementar nº 109/2001 Art. 1º - O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, é facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício, nos termos do caput do art. 202 da Constituição Federal, observado o disposto nesta Lei Complementar. 3. CARACTERÍSTICAS GERAIS Em relação à previdência privada, podem-se listar as seguintes características: Complementaridade o regime de previdência privada é complementar. É a suplementação do limite estabelecido para os benefícios do RGPS, garantindo renda equivalente à remuneração durante o período laboral. No entanto, é bom ressaltar que não é requisito essencial para a participação em um regime de previdência complementar que a pessoa esteja vinculada a um sistema de previdência pública. Mesmo não havendo amparo da previdência pública, o indivíduo pode vir a contratar um plano de previdência privada. Facultatividade o regime de previdência complementar é facultativo. O indivíduo não é obrigado a se filiar à Previdência Complementar, ele o faz por ato de vontade. Autônoma em relação ao RGPS - a relação previdenciária privada não depende da relação laborativa. Não precisa a pessoa estar vinculada ao trabalho e ao amparo da previdência pública para poder participar de plano de previdência complementar privado. Mesmo não estando vinculado ao regime geral de previdência social, o indivíduo pode contratar um plano de previdência complementar privada. Registre-se que as contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada não

4 integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, não integram a remuneração dos participantes, conforme o disposto no art. 202, 2º da Constituição Federal. Em relação à autonomia, ainda, registre-se que as entidades de previdência complementar têm liberdade para instituir planos de benefícios previdenciários, estabelecer sua forma de custeio, bem como a política de investimento de seus recursos, obedecendo, no entanto, aos padrões mínimos de funcionamento fixados pelo órgão regulador e fiscalizador das entidades de previdência complementar. Caráter privado a natureza jurídica da relação previdenciária, no caso, é contratual, sendo aplicável o Código de Defesa do Consumidor. Confira o entendimento do STJ na súmula nº 321: o Código de Defesa do Consumidor é aplicável à relação jurídica entre a entidade de previdência privada e seus participantes. As entidades de previdência privada são constituídas sob a forma de fundação privada, sociedade civil (entidades fechadas) ou sociedade anônima (entidades abertas). Constituição de reservas que garantam os benefícios Representa o caráter atuarial do sistema que se baseia na acumulação de recursos suficientes para fazer face aos benefícios aposentadorias, pensões, etc. a serem pagos no futuro. Segurança Elemento fundamental para a credibilidade do sistema; para assegurar o pagamento de benefícios futuros, são utilizados mecanismos tais como controle de riscos, avaliação de cenários, avaliações atuariais periódicas, fiscalização pelo poder público, entre outros. Regulamentada por lei complementar - A previdência complementar privada é regulada por lei complementar. A Lei Complementar nº 109/2001 traz as regras gerais sobre a previdência complementar e a Lei Complementar nº 108/2001 regula as relações jurídicas entre as entidades da Administração Pública com as entidades fechadas de previdência complementar, os chamados fundos de pensão. Dividida em regime aberto e fechado A previdência privada se apresenta em duas categorias: previdência complementar aberta e previdência complementar fechada. A previdência complementar aberta é acessível a qualquer pessoa e a entidade será constituída sob a forma de sociedade anônima sempre. A entidade de previdência complementar fechada é constituída sob a forma de fundação ou sociedade civil, sem finalidade lucrativa. Vai contemplar grupos fechados como empregados de

5 empresas, servidores dos entes federativos, associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, setorial ou classista. 4. SUJEITOS DA RELAÇÃO PREVIDENCIÁRIA COMPLEMENTAR A Previdência Complementar Privada se divide em duas categorias: Previdência Complementar Fechada e Previdência Complementar Aberta. São chamados de PATROCINADORES as empresas e os entes federativos que instituem plano de previdência fechada para seus empregados ou servidores. São chamadas de INSTITUIDORAS as associações que instituem plano de previdência fechada para seus membros associados. A denominação de patrocinadores e instituidores é privativa para as entidades fechadas de previdência complementar. A pessoa física que aderir ao plano de benefício de previdência privada é denominada PARTICIPANTE. Conforme dispõe o art. 10, 1º da Lei Complementar nº 109/2001, o participante deve ser informado, desde antes da contratação do plano, sobre todas as regras para a obtenção dos benefícios. Quando de sua inscrição no plano de benefícios, deverão ser entregues: - certificado em que estarão indicados todos os requisitos que regulam a administração e a manutenção da qualidade de participante, bem como os requisitos de elegibilidade e forma de cálculo dos benefícios; - cópia do regulamento atualizado do plano de benefícios e material explicativo que descreva, em linguagem simples e precisa, as características do plano; - cópia do contrato, no caso de plano coletivo; - outros documentos que vierem a ser especificados pelo órgão regulador e fiscalizador. O participante ou seu beneficiário em gozo de benefício de prestação continuada é chamado de ASSISTIDO. 5. DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS AOS PLANOS DE BENEFÍCIOS DAS ENTIDADES FECHADAS E ABERTAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Embora a previdência complementar seja de natureza privada, a Lei Complementar nº 109/2001 prevê a ação do Estado no controle dos planos privados de previdência complementar, como se verifica pelo disposto no art. 3º do referido diploma legal: art. 3º. A ação do Estado será exercida com o objetivo de: I- Formular a política de previdência complementar;

6 II- Disciplinar, coordenar e supervisionar as atividades reguladas por esta Lei Complementar, compatibilizando-as com as políticas previdenciária e de desenvolvimento social e econômico-financeiro; III- Determinar padrões mínimos de segurança econômico-financeira e atuarial, com fins específicos de preservar a liquidez, a solvência e o equilíbrio dos planos de benefícios, isoladamente, e de cada entidade de previdência complementar, no conjunto de suas atividades; IV- Assegurar aos participantes e assistidos o pleno acesso às informações relativas à gestão de seus respectivos planos de benefícios; V- Fiscalizar as entidades de previdência complementar, suas operações e aplicar penalidades; e VI- Proteger os interesses dos participantes e assistidos dos planos de benefícios". Verifica-se, no caso, a preocupação estatal com a preservação da sanidade financeira dos planos de previdência privada. As entidades de previdência complementar somente poderão instituir e operar planos de benefícios para os quais tenham autorização específica, segundo as normas aprovadas pelo órgão regulador e fiscalizador. Esses planos deverão atender a padrões mínimos fixados pelo órgão regulador e fiscalizador, com o objetivo de assegurar transparência, solvência, liquidez e equilíbrio econômico-financeiro e atuarial. A Constituição Federal, no seu art. 202, 3º, veda o aporte de recursos à entidade de previdência privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na condição de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado. Vale dizer que esses entes públicos não poderão disponibilizar recursos para entidades de previdência privada, salvo na condição de patrocinadores. Mas, na condição de patrocinadores, a sua contribuição não poderá ser maior que a cobrada do segurado. Em relação aos planos de benefícios, a legislação previdenciária prevê a possibilidade de se aprovarem os seguintes planos de benefícios: a) Benefício definido: é aquele cujo valor do benefício é previamente estabelecido, quando o participante ingressa no plano de previdência privada, variando a contribuição em função desse valor. b) Contribuição definida: é aquela na qual se define o valor da contribuição, ficando o valor do benefício condicionado ao montante da reserva acumulada. O participante contribui por um número determinado de meses, e o valor do benefício é ajustado ao saldo da conta em nome do participante, considerando o resultado líquido de sua aplicação, os valores aportados e os benefícios pagos.

7 c) Contribuição variável: aquela que apresenta características das modalidades de contribuição definida e benefício definido. As entidades de previdência complementar devem constituir reservas técnicas, provisões e fundos, em conformidade com os critérios e normas fixados pelo órgão regulador e fiscalizador. Já as aplicações desses recursos devem ser feitas em conformidade com as diretrizes traçadas pelo Conselho Monetário Nacional, sendo vedado o estabelecimento de aplicações compulsórias ou limites mínimos de aplicação. Verifica-se, nesse caso, a preocupação do legislador com o equilíbrio financeiro dos planos e a liquidez das entidades de previdência complementar. 6. ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA FECHADA E SEUS BENEFÍCIOS As Entidades Fechadas de Previdência Complementar EFPC, também denominadas Fundos de Pensão, são entidades sem fins lucrativos, tendo por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário, complementar, acessíveis exclusivamente a empregados de uma empresa ou grupo de empresas, aos servidores da União, Estados, DF e Municípios e aos associados ou membros de entidades de caráter profissional, classista ou setorial. Conforme determina o art. 32 da Lei Complementar nº 109/2001, as entidades fechadas têm como objeto a administração e execução de planos de benefícios de natureza previdenciária, sendo vedada a prestação de quaisquer serviços que não estejam no âmbito de seu objeto. No entanto, para as entidades fechadas de previdência complementar que já existiam à época da publicação da Lei Complementar nº 109/2001 e que prestavam a seus participantes e assistidos serviços assistenciais à saúde, fica resguardado o direito de poderem continuar a fazê-lo, desde que seja estabelecido um custeio específico para os planos assistenciais e que sua contabilização e patrimônio sejam mantidos separados do plano previdenciário. As empresas e os entes federativos que instituem as entidades fechadas de previdência complementar são chamados de PATROCINADORES, e as pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial que constituem as entidades fechadas de previdência complementar para seus associados são denominadas INSTITUIDORAS. A formalização da condição de patrocinador ou instituidor de um plano de benefício dá-se mediante convênio de adesão celebrado entre o patrocinador ou instituidor e a entidade fechada, em relação a cada plano de benefício por esta administrado e executado, mediante prévia autorização do órgão regulador e fiscalizador. O órgão regulador e fiscalizador estabelecerá o número mínimo de participantes admitido para cada modalidade de plano de benefício.

8 Os patrocinadores ou instituidores serão responsáveis solidários com relação aos respectivos planos de benefícios somente se isso vier constando no convênio de adesão. Caso contrário, a responsabilidade do patrocinador ou instituidor ficará limitada ao aporte de recursos, conforme contratado. A contribuição da União, dos estados, do Distrito Federal e dos Municípios, enquanto patrocinadores de entidades fechadas de previdência complementar, não poderá ser superior à do segurado, conforme determinação do art. 202, 3º da Constituição Federal. Quando a entidade fechada de previdência complementar for criada por instituidores deverá terceirizar a gestão dos recursos garantidores das reservas técnicas e provisões mediante a contratação de instituição especializada autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou outro órgão competente e adotar exclusivamente planos de benefícios na modalidade contribuição definida. É imperioso destacar que as entidades fechadas de previdência complementar gozarão da imunidade de impostos sobre patrimônio, renda e serviços, prevista no art. 150, VI, c da Constituição Federal, somente quando não exigirem contribuição dos beneficiários do plano. É o que se depreende do enunciado da Súmula nº 730 do STF: a imunidade tributária conferida a instituições de assistência social sem fins lucrativos pelo art. 150, VI, c, da Constituição, somente alcança as entidades fechadas de previdência social privada se não houver contribuição dos beneficiários. As entidades fechadas devem ser organizadas sob a forma de fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos. A constituição e o funcionamento da entidade fechada, bem como a aplicação dos respectivos estatutos, dos regulamentos dos planos de benefícios e suas alterações vão depender de prévia e expressa autorização do órgão regulador e fiscalizador. Dependem, também, dessa prévia e expressa autorização as operações de fusão, cisão, incorporação ou qualquer outra forma de reorganização societária das entidades fechadas, as retiradas dos patrocinadores e as transferências de patrocínio, de grupo de participantes, de planos e de reservas entre as entidades fechadas. A estrutura da entidade fechada deve ser composta, no mínimo, por conselho deliberativo, conselho fiscal e diretoria-executiva, assegurada a representação dos participantes e assistidos nos conselhos deliberativo e fiscal com um terço das vagas. O Conselho Deliberativo é responsável pelas decisões estratégicas relacionadas à administração da entidade. O Conselho Fiscal é responsável pelo controle interno das entidades. Já à Diretoria-executiva cabe a administração da entidade. Os membros dos conselhos deliberativo e fiscal e da diretoria-executiva deverão atender aos seguintes critérios:

9 - comprovada experiência no exercício de atividades nas áreas financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização ou de auditoria; - não ter sofrido condenação criminal transitada em julgado e - não ter sofrido penalidade administrativa por infração da legislação da seguridade social ou como servidor público. Os membros da diretoria-executiva deverão ter formação de nível superior, podendo, em caráter excepcional, ter este órgão 30% de seus membros sem formação superior. Entre os membros da diretoria-executiva será escolhido um para ser o responsável pelas aplicações dos recursos da entidade fechada de previdência complementar. Este e os demais membros da diretoria-executiva, no entanto, respondem solidariamente pelos danos e prejuízos causados à entidade para os quais tenham concorrido. As entidades fechadas de previdência complementar podem ser qualificadas, de acordo com os planos que administram, como: a) de plano comum: quando administram plano ou conjunto de planos acessíveis ao universo de participantes; e b) com multiplano: quando administram plano ou conjunto de planos de benefícios para diversos grupos de participantes, com independência patrimonial; De acordo com seus patrocinadores ou instituidores, podem as entidades fechadas ser qualificadas como: a) singulares: quando estiverem vinculadas a apenas um patrocinador ou instituidor; e b) multipatrocinadoras: quando congregarem mais de um patrocinador ou instituidor. As entidades de previdência complementar fechada têm como órgão regulador o Conselho Nacional de Previdência Complementar CNPC e, como órgão fiscalizador, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar PREVIC. A Superintendência Nacional de Previdência Complementar PREVIC, autarquia federal vinculada ao Ministério da Previdência Social, foi criada pela Lei nº /2009, dotada de autonomia administrativa, financeira, com patrimônio próprio e responsável pela: - fiscalização, autorização para constituição e funcionamento de planos de benefícios e de entidades fechadas de previdência; - apuração e julgamento das infrações, bem como da aplicação das penalidades; - promoção da mediação e conciliação dos interesses dos fundos de pensão, dos patrocinadores e dos participantes e assistidos. Ainda dentro da regulamentação dos entes fechados de previdência complementar, têm-se:

10 . a Câmara de Recursos da Previdência Complementar CRPC funciona como instância recursal e de julgamento das decisões relativas às penalidades aplicadas pela PREVIC.. a Secretaria de Política de Previdência Complementar SPPC/MPS como órgão responsável pela formulação da política de previdência complementar, vinculado ao Ministério da Previdência Social. Em relação ao plano de benefícios das entidades fechadas, devem ser destacados os seguintes institutos: A) Benefício proporcional diferido, em razão da cessação do vínculo empregatício com o patrocinador ou associativo com o instituidor antes da aquisição do direito ao benefício pleno, a ser concedido quando cumpridos os requisitos de elegibilidade. Nesse caso, o participante que deixar de ser empregado ou servidor do patrocinador ou associado do instituidor poderá optar por receber um benefício, no futuro, de renda programada, de acordo com as normas estabelecidas pelo plano de benefícios. Para isso, tem que ter cumprido as exigências mínimas para a obtenção do benefício. B) Portabilidade do direito acumulado pelo participante para outro plano: é a possibilidade do participante transferir os recursos financeiros correspondentes a seu direito ao benefício de uma entidade de previdência para outra, fechada ou mesmo aberta. É importante registrar que a portabilidade somente poderá acontecer na hipótese de cessação do vínculo empregatício do participante com o patrocinador. Caso o participante ainda continue vinculado ao patrocinador, não poderá se valer da portabilidade dos recursos para outra entidade de previdência complementar. Quando a portabilidade for feita para uma entidade de previdência aberta, esta somente será admitida quando a integralidade dos recursos financeiros, correspondentes ao direito acumulado do participante, for utilizada para a contratação de renda mensal vitalícia ou por prazo determinado, cujo prazo mínimo não poderá ser inferior ao período em que a respectiva reserva foi constituída, limitado ao mínimo de quinze anos. Necessário esclarecer, ainda, que portabilidade não significa resgate. Não poderá o participante receber diretamente os recursos financeiros correspondentes a seu direito ao benefício. A transferência será feita para outra entidade de previdência complementar, seja fechada ou aberta. O direito acumulado corresponde às reservas constituídas pelo participante ou à reserva matemática, o que lhe for mais favorável. C) Resgate da totalidade das contribuições vertidas ao plano pelo participante, descontadas as parcelas do custeio administrativo, na forma regulamentada: é o direito do participante de sacar os valores aplicados na entidade de previdência complementar, obedecidas as regras contratuais de cada plano.

11 Nesse caso, é importante salientar que os valores a serem resgatados devem sofrer atualização monetária e recairão somente sobre aqueles pagos pelo participante. A parte relativa à contribuição do patrocinador não será resgatada pelo participante. Esse é o entendimento sumulado pelo STJ: Súmula 289 A restituição das parcelas pagas a plano de previdência privada deve ser objeto de correção plena, por índice que recomponha a efetiva desvalorização da moeda. Súmula 290 Nos planos de previdência privada, não cabe ao beneficiário a devolução da contribuição efetuada pelo patrocinador. D) Faculdade de o participante manter o valor de sua contribuição e a do patrocinador, no caso de perda parcial ou total da remuneração recebida, para assegurar a percepção dos benefícios nos níveis correspondentes àquela remuneração ou em outros definidos em normas regulamentares: é o chamado autopatrocínio. Acontece quando o participante perde o vínculo com o patrocinador e deseja continuar coberto pelo plano de previdência complementar. Nesse caso, há uma questão a indagar: como o participante pagará a sua contribuição e a do patrocinador em substituição, no caso de resgate, ele teria direito a sacar o valor correspondente às duas contribuições ou somente à contribuição de participante? O entendimento recente do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do recurso especial , de 20/05/2010, é de que não há direito ao resgate da contribuição em substituição ao patrocinador, como se pode inferir do trecho abaixo: não há abusividade nem vantagem ou desvantagem de uma das partes, visto que as quantias pagas referentes às parcelas da patrocinadora, segundo o acórdão recorrido, tem por finalidade a cobertura dos custos administrativos e as vantagens que se revertem em favor de todo grupo segurado, mantendo-o em equilíbrio, em proporcionalidade aos direitos e obrigações (...). Os planos de benefícios devem ser, obrigatoriamente, oferecidos a todos os empregados dos patrocinadores ou associados dos instituidores, sendo sua adesão facultativa. Os valores despendidos com os planos de previdência privada gozam de isenção previdenciária, devendo, para tanto, estar disponíveis à totalidade dos empregados, gestores, conselheiros e dirigentes da empresa. O plano de custeio dos benefícios das entidades fechadas terá periodicidade mínima anual e estabelecerá o nível de contribuição necessário à constituição das reservas garantidoras de benefícios, fundos, provisões e à cobertura das demais despesas, em conformidade com os critérios fixados pelo órgão regulador e fiscalizador.

12 As contribuições destinadas à constituição de reservas classificam-se em normais (quando destinadas ao custeio dos benefícios previstos no plano) e extraordinárias (destinadas ao custeio de déficits, serviço passado e outras finalidades não incluídas na contribuição normal). Se o plano de benefício der, ao final do exercício, resultado superavitário, satisfeitas as exigências regulamentares relativas ao mencionado plano, será esse resultado destinado à constituição de reserva de contingência 1, para garantia de benefícios, até o limite de vinte e cinco por cento das reservas matemáticas. Constituída a reserva de contingência, com os valores excedentes será constituída reserva especial para revisão do plano de benefícios. A não utilização da reserva especial por três anos consecutivos determinará a revisão obrigatória do plano de benefícios da entidade fechada de previdência complementar. Caso a revisão do plano de benefícios implique redução de contribuições, deverá ser considerada a proporção entre as contribuições dos patrocinadores e dos participantes, inclusive dos assistidos. Agora, se nos planos ou nas entidades fechadas de previdência complementar houver resultado deficitário, este será equacionado por patrocinadores, participantes e assistidos, na proporção existente entre as suas contribuições, sem prejuízo de ação regressiva contra dirigentes ou terceiros que deram causa a dano ou prejuízo à entidade de previdência complementar. O equacionamento referido acima poderá ser feito, entre outras formas, observadas as normas estabelecidas por órgão regulador e fiscalizador, por meio: - do aumento do valor das contribuições, - da instituição de contribuição adicional ou - da redução do valor dos benefícios a conceder. Nesse último caso, a redução do valor dos benefícios não se aplica aos assistidos, sendo cabível, assim, a instituição de contribuição adicional para cobertura do acréscimo ocorrido em razão da revisão do plano. O órgão regulador e fiscalizador poderá autorizar a extinção de plano de benefícios ou a retirada de patrocínio, ficando os patrocinadores e instituidores obrigados ao cumprimento da totalidade de compromissos assumidos com a entidade relativamente aos direitos dos participantes, assistidos e obrigações legais, até a data da retirada da extinção do plano. Isso quer dizer que, uma vez criado o plano de benefícios, fica o patrocinador ou instituidor obrigado a cumprir todas as obrigações assumidas na contratação do plano. 7. ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA ABERTA E SEUS BENEFÍCIOS 1 Reserva para suprir gastos futuros com pagamentos das prestações.

13 As Entidades Abertas de Previdência Complementar EAPC são constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário, concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas. As sociedades seguradoras autorizadas a operar exclusivamente no ramo vida poderão ser autorizadas a operar os planos de benefícios de previdência aberta. A constituição e o funcionamento da entidade aberta, bem como as disposições de seus estatutos e as respectivas alterações, a comercialização dos planos de benefícios, os atos relativos à eleição e consequente posse de administradores e membros de conselhos estatutários e as operações relativas à transferência do controle acionário, fusão, cisão, incorporação, ou qualquer outra forma de reorganização societária, vão depender de prévia e expressa autorização do órgão fiscalizador. As entidades abertas devem comunicar ao órgão fiscalizador, no prazo e na forma estabelecidos, os atos relativos às alterações estatutárias e à eleição de administradores e membros de conselhos estatutários. Devem, também, informar o responsável pela aplicação dos recursos das reservas técnicas, provisões e fundos, escolhido entre os membros da diretoria-executiva. Os demais membros da diretoria-executiva respondem solidariamente com o membro escolhido para ser o responsável pela aplicação dos recursos das reservas técnicas, provisões e fundos pelos danos e prejuízos causados à entidade para os quais tenham concorrido. Os pretendentes para a investidura e posse em cargos e funções de órgãos estatutários de entidades abertas não poderão: - ter sofrido condenação criminal transitada em julgado e - ter sofrido penalidade administrativa por infração da legislação da seguridade social ou como servidor público. As entidades de previdência complementar aberta têm como órgão regulador o Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP e como órgão fiscalizador a Superintendência de Seguros Privados SUSPEP, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda. Compete ao CNSP, entre outras atribuições que lhe forem conferidas por lei: - fixar padrões adequados de segurança atuarial e econômico-financeira, para preservação da liquidez e solvência dos planos de benefícios, isoladamente, e da cada entidade aberta, no conjunto de suas atividades; - estabelecer as condições em que o órgão fiscalizador pode determinar a suspensão da comercialização ou a transferência, entre entidades abertas, de planos de benefícios; e - fixar condições que assegurem transparência, acesso a informações e fornecimento de dados relativos aos planos de benefícios, inclusive quanto à gestão dos respectivos recursos. benefícios: As entidades abertas de previdência complementar podem oferecer os seguintes planos de - individuais: quando acessíveis a quaisquer pessoas físicas;

14 - coletivos: quando têm por objetivo garantir benefícios previdenciários a pessoas físicas vinculadas, direta ou indiretamente, a uma pessoa jurídica contratante. Os planos coletivos podem ser contratados por uma ou mais empresas. A implantação de um plano coletivo será celebrada mediante contrato, na forma, critérios, condições e requisitos mínimos a serem estabelecidos pelo órgão regulador CNSP. É facultativa a utilização de corretores na venda dos planos de benefícios das entidades abertas, sendo-lhes aplicáveis a legislação e a regulamentação da profissão de corretor de seguros. Os participantes de planos de previdência privada têm direito à portabilidade e ao resgate de recursos das reservas técnicas, provisões ou fundos, total ou parcialmente. Necessário esclarecer, ainda, que portabilidade não significa resgate. Não poderá o participante receber diretamente os recursos financeiros correspondentes a seu direito ao benefício. A transferência poderá feita para outra entidade de previdência complementar, seja fechada ou aberta. 8. DA FISCALIZAÇÃO DAS ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Como já mencionado, a PREVIC é autarquia responsável pela fiscalização das entidades fechadas de previdência complementar e a SUSEP, a responsável pela fiscalização das entidades abertas. No desempenho das atividades de fiscalização das entidades de previdência complementar, os servidores do órgão regulador e fiscalizador terão livre acesso às respectivas entidades, delas podendo requisitar livros, notas técnicas e quaisquer documentos. Qualquer dificuldade oposta à consecução das atividades de fiscalização caracteriza-se como embaraço a esta, sujeita às penalidades previstas em lei. As pessoas físicas ou jurídicas submetidas ao regime da Lei Complementar nº 109/2001 são obrigadas a prestar quaisquer informações ou esclarecimentos solicitados pelo órgão regulador e fiscalizador. No caso das entidades fechadas de previdência complementar, o órgão regulador e fiscalizador poderá solicitar dos patrocinadores e instituidores informações relativas aos aspectos específicos que dizem respeito aos compromissos assumidos frente aos respectivos planos de benefícios. Segundo a Lei Complementar nº 109/2001, a fiscalização a cargo do Estado não exime os patrocinadores e os instituidores da supervisão sistemática das atividades de suas respectivas entidades fechadas. Vale dizer que os patrocinadores e instituidores devem acompanhar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar, independentemente da fiscalização feita pelo Estado.

15 9. DA INTERVENÇÃO E DA LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL As entidades de previdência complementar não estão sujeitas à recuperação judicial ou à falência. Quando ocorrer o risco de insolvência das entidades fechadas ou abertas de previdência complementar, poderá ser decretada a sua intervenção e, se ficar reconhecido que não há possibilidade de recuperação da entidade ou condição para o seu funcionamento, será decretada sua liquidação extrajudicial. A PREVIC, no caso das entidades fechadas de previdência complementar, poderá nomear administrador especial, com poderes próprios de intervenção e de liquidação extrajudicial, com o objetivo de sanear plano de benefícios específico, caso seja constatada alguma das hipóteses previstas para a intervenção ou liquidação extrajudicial. A SUSEP, no caso das entidades abertas de previdência complementar, poderá nomear um diretor-fiscal, sem poderes de gestão, quando seja constatada alguma das hipóteses previstas para a intervenção. O diretor-fiscal, que exercerá suas atribuições por prazo determinado, proporá à SUSEP a decretação da intervenção ou a decretação da liquidação judicial, caso verifique as condições legais para tal. A intervenção das entidades de previdência complementar poderá ser decretada quando verificado, isolada ou cumulativamente: - irregularidade ou insuficiência na constituição das reservas técnicas, provisões e fundos, ou na sua cobertura por ativos garantidores; - aplicação dos recursos das reservas técnicas, provisões ou fundos de forma inadequada ou em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos competentes; - descumprimento de disposições ou de obrigações previstas nos regulamentos dos planos de benefícios, convênios de adesão ou contratos dos planos coletivos; - situação econômico-financeira insuficiente à preservação da liquidação e solvência de cada um dos planos de benefícios e da entidade no conjunto de suas atividades; - situação atuarial desequilibrada; - outras anormalidades definidas em regulamento. A intervenção será decretada pelo prazo necessário ao exame da situação da entidade e encaminhamento de plano destinado à sua recuperação. Será nomeado pelo órgão fiscalizador um interventor que, após a análise da real situação da entidade, deverá apresentar um plano de recuperação ou, caso isso não seja possível, concluir pela liquidação extrajudicial da entidade de previdência complementar. O interventor terá amplos poderes de administração e representação da entidade. A intervenção cessa quando o órgão regulador e fiscalizador aprova o plano de recuperação ou se decreta a liquidação extrajudicial.

16 A liquidação extrajudicial será decretada quando, após análise do interventor, for concluído que não há possibilidade de recuperação da entidade de previdência complementar ou que não há condição para seu funcionamento 2. Será nomeado, pelo órgão fiscalizador, o liquidante com plenos poderes de administração, representação e liquidação. Os administradores e os membros dos conselhos estatutários perderão o mandato com a decretação da liquidação extrajudicial. A decretação da liquidação extrajudicial, com o intuito de preservar os direitos dos credores, produzirá, de imediato, os seguintes efeitos: - suspensão das ações e execuções iniciadas sobre direitos e interesses relativos ao acervo da entidade liquidanda; - vencimento antecipado das obrigações da liquidanda; - não incidência de penalidades contratuais contra a entidade por obrigações vencidas em decorrência da decretação da liquidação extrajudicial; - não fluência de juros contra a liquidanda enquanto não integralmente pago o passivo; - interrupção da prescrição em relação às obrigações da entidade em liquidação; - suspensão de multa e juros em relação às dívidas da entidade; - inexigibilidade de penas pecuniárias por infrações de natureza administrativa; - interrupção do pagamento à liquidanda das contribuições dos participantes e dos patrocinadores, relativas aos planos de benefícios. No entanto, é importante salientar que esses efeitos não se aplicam às ações e aos débitos de natureza tributária. O liquidante organizará o quadro geral de credores, realizará o ativo e liquidará o passivo. No que diz respeito à preferência dos créditos, há que se observar o determinado pelo art. 50 da Lei Complementar nº 109/2001: a) os participantes e os assistidos dos planos de benefícios ficam dispensados de se habilitarem a seus respectivos créditos, estejam estes sendo recebidos ou não; b) os participantes e os assistidos terão privilégio especial sobre os ativos garantidores das reservas técnicas e, caso estes não sejam suficientes para a cobertura dos seus direitos, eles terão privilégio geral sobre as demais partes não vinculadas ao ativo; c) entre os participantes, há que se ressaltar que aqueles que já estiverem recebendo benefícios ou já tenham implementado, antes da decretação da liquidação extrajudicial, o direito de receber o benefício, terão preferência sobre os demais participantes; 2 Entende-se por ausência de condição de funcionamento de entidade de previdência complementar o não atendimento às condições mínimas estabelecidas pelo órgão regulador e fiscalizador (art. 48, parágrafo único, III da Lei Complementar nº 109/2001).

17 d) os créditos dos participantes e assistidos não gozam de preferência sobre os créditos de natureza trabalhista ou tributária. O liquidante deve organizar o quadro geral de credores, respeitando a preferência dos créditos trabalhistas e tributários sobre os demais. Na data da decretação da liquidação extrajudicial serão levantados o balanço geral de liquidação e as demonstrações contábeis e atuariais necessárias à determinação do valor das reservas individuais. A liquidação extrajudicial das entidades de previdência complementar se encerra com a aprovação, pelo órgão regulador e fiscalizador, das contas finais do liquidante e com a baixa nos devidos registros. Se o liquidante comprovar a falta de ativos suficientes para satisfazer os possíveis créditos reclamados contra a entidade, deverá fazer a comunicação ao juízo competente e, efetivados os devidos registros, proceder ao encerramento da liquidação. É imperioso registrar que no curso da liquidação extrajudicial poderá haver a sua suspensão, caso fatos supervenientes surjam e viabilizem a recuperação da entidade de previdência complementar. Vê-se que, no caso, o objetivo do legislador é recuperar a entidade de previdência, mesmo após a decretação da liquidação extrajudicial. A Lei Complementar nº 109/2001 dispõe, também, sobre a responsabilidade dos administradores e de todos aqueles que tiveram poder de gestão perante a entidade de previdência complementar relativamente aos danos ou prejuízos causados à entidade. Os administradores dos respectivos patrocinadores serão responsabilizados pelos danos ou prejuízos causados às entidades de previdência complementar, especialmente pela falta de aporte das contribuições a que estavam obrigados. Os administradores, controladores e membros de conselhos estatutários das entidades de previdência complementar, sob intervenção ou liquidação extrajudicial, terão todos os seus bens indisponíveis, não podendo aliená-los ou onerá-los até a apuração final de suas responsabilidades. Essa medida inicia-se no ato que decretar a intervenção ou liquidação extrajudicial e atinge todas as pessoas que tenham estado no exercício das funções nos doze meses anteriores à decretação da intervenção ou da liquidação extrajudicial. No entanto, quando as entidades fechadas, em liquidação extrajudicial, deixarem de ter condições para funcionar por motivos totalmente desvinculados do exercício das atribuições dos administradores, controladores e membros de conselhos estatutários, a indisponibilidade dos bens destes não será aplicada. O interventor, ou o liquidante, comunicará a indisponibilidade dos bens aos órgãos competentes para os devidos registros e publicará edital para conhecimento de terceiros. A autoridade, ao receber a comunicação da indisponibilidade, ficará impedida de: - fazer transcrições, inscrições ou averbações de documentos públicos ou particulares;

18 - arquivar atos ou contratos que importem em transferência de cotas sociais, ações ou partes beneficiárias; - realizar ou registrar operações e títulos de qualquer natureza; - processar a transferência de propriedade de veículos automotores, aeronaves e embarcações. Para apurar a responsabilidade dos administradores, controladores e conselheiros estatutários das entidades será instaurado inquérito pelo órgão regulador e fiscalizador. Caso o inquérito tenha concluído pela inexistência de prejuízo, ele será arquivado no órgão fiscalizador. E se for verificada a existência de prejuízo pelo órgão regulador e fiscalizador, o inquérito com o respectivo relatório será remetido ao Ministério Público, mantendo-se a indisponibilidade dos bens das pessoas indiciadas. É importante registrar, ainda, que se aplicam à intervenção e à liquidação extrajudicial das entidades de previdência complementar os dispositivos da legislação sobre a intervenção e liquidação extrajudicial das instituições financeiras, cabendo ao órgão regulador e fiscalizador as funções atribuídas ao Banco Central. 10. DA PRESCRIÇÃO Conforme dispõe o art. 75 da Lei Complementar nº 109/2001, prescreve em cinco anos o direito a prestações não pagas nem reclamadas na época própria, resguardados os direitos dos menores dependentes, dos incapazes ou dos ausentes, na forma do Código Civil". Vale dizer, terá o participante ou assistido o direito de cobrar as parcelas não pagas pelas entidades de previdência complementar relativas aos últimos cinco anos. A prescrição não correrá contra os menores, incapazes ou ausentes, na forma do Código Civil. Vale apresentar, nesse particular, a Súmula nº 427 do STJ, in verbis: a ação de cobrança de diferenças de valores de complementação de aposentadoria prescreve em cinco anos contados da data do pagamento. 11. A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E SUA RELAÇÃO COM AS ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA A Emenda Constitucional nº 20/98 teve papel fundamental no tocante ao regime de previdência complementar, trazendo no art. 202 da Constituição Federal regras específicas acerca deste instituto. Em relação à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios, torna-se importante trazer o disposto nos parágrafos 4º, 5º e 6º do art. 202 do texto constitucional para entender melhor a

19 relação desses entes políticos com as entidades de previdência complementar fechada, enquanto seus patrocinadores. Vejamos: art. 202 (...) 4º - Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de previdência privada, e suas respectivas entidades fechadas de previdência privada. 5º - A lei complementar de que trata o parágrafo anterior aplicar-se-á, no que couber, às empresas privadas permissionárias ou concessionárias de prestação de serviços públicos, quando patrocinadoras de entidades fechadas de previdência privada. 6º - A lei complementar a que se refere o 4º deste artigo estabelecerá os requisitos necessários para a designação dos membros das diretorias das entidades fechadas de previdência privada e disciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e instâncias de decisão em que seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação. Como se vê pelos dispositivos constitucionais acima transcritos, restou reservado à lei complementar o papel de regular a relação entre as entidades políticas, suas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista e controladas e as entidades fechadas de previdência complementar quando aquelas forem patrocinadoras. Para tal, foi editada a Lei Complementar nº 108/2001, que deve ser, então, observada pelos entes acima referidos quando forem patrocinadores de entidade fechada de previdência privada. Todavia, é imperioso salientar que as regras dispostas na Lei Complementar nº 109/2001 são aplicáveis, ainda assim, naquilo que não estiver especificadamente disposto na Lei Complementar nº 108/2001. Segundo o disposto na Lei Complementar nº 108/2001, os planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar, cujos patrocinadores sejam a União, os Estados, o Distrito Federal ou os Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, deverão atender às seguintes regras: a) carência mínima de sessenta contribuições mensais a plano de benefícios e cessação do vínculo com o patrocinador, para se tornar elegível a um benefício de prestação que seja programada e continuada. Nesse caso, a concessão dos benefícios de prestação continuada (aposentadoria, por exemplo) está condicionada à concessão dos benefícios concedidos pelas previdências públicas.

20 b) concessão de benefício pelo regime de previdência ao qual o participante esteja filiado por intermédio de seu patrocinador, quando se tratar de plano na modalidade benefício definido, instituído após a publicação da Lei Complementar nº 108/2001. Os reajustes dos benefícios em manutenção serão efetuados de acordo com os critérios estabelecidos nos regulamentos dos planos de benefícios, vedados o repasse de produtividade, abono e vantagens de qualquer natureza para tais benefícios. Assim, ficou para o regulamento de cada plano de benefício de previdência complementar estabelecer os índices de reajuste dos benefícios em manutenção. No que diz respeito ao custeio dos benefícios dessas entidades fechadas de previdência complementar, tem-se que a responsabilidade será do patrocinador, dos participantes e, também, dos assistidos. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas o aporte de recursos a entidades de previdência privada de caráter complementar, salvo na condição de patrocinador. 3 A contribuição normal do patrocinador não poderá, em hipótese alguma, exceder a do participante, conforme dispõem o art. 202, 3º da Constituição Federal e o art. 6º, 1º da Lei Complementar nº 108/2001. E o patrocinador não poderá assumir encargos adicionais para o financiamento dos planos de benefícios, além daqueles previstos nos respectivos planos de custeio. A despesa administrativa da entidade de previdência complementar será custeada pelo patrocinador, pelos participantes e pelos assistidos, atendendo a limites e critérios estabelecidos pelo órgão regulador e fiscalizador. Além das contribuições normais, os planos poderão prever o aporte de recursos pelos participantes, a título de contribuição facultativa, sem contrapartida do patrocinador. Quanto à estrutura organizacional das entidades fechadas de previdência complementar, no caso tratado nesse item, não é demais lembrar que as entidades devem ser criadas sob a forma de fundação ou sociedade civil sem fins lucrativos. Deve haver o conselho deliberativo, o conselho fiscal e a diretoria-executiva. A Lei Complementar nº 108/2001 traçou regras claras quanto à composição, atribuições e mandatos dos conselhos deliberativo e fiscal e da diretoria-executiva nas entidades fechadas de previdência privada quando os entes políticos, sua administração direta e indireta, forem patrocinadores. O Conselho Deliberativo, órgão máximo da estrutura organizacional, é responsável pela definição da política geral de administração da entidade e de seus planos de benefícios. É integrado 3 Art. 5º, Lei Complementar nº 108/2001.

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