Domínio Público Intelectual?
|
|
- Brian Belém Lameira
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA, FACULDADE DE DIREITO ESCOLA DE LISBOA Domínio Público Intelectual? Trabalho Final de Mestrado em Direito Administrativo Orientado pela Dr.ª Margarida Olazabal Cabral Maria Miguel Gomez de Almeida Pereira Câncio
2
3 NOTA PRÉVIA Este trabalho corresponde à minha Dissertação de Mestrado em Direito Administrativo, na Faculdade de Direito - Escola de Lisboa - da Universidade Católica Portuguesa. Não é um tema tradicional no campo do Direito Administrativo, o que me levou a rever muitos conceitos do ramo de direito da propriedade intelectual. A elaboração deste trabalho não foi alheia a valiosos conselhos, e por isso devo agradecimentos. À Dr.ª Margarida Olazabal Cabral, pela disponibilidade de sempre. Aos meus colegas, pelas suas amáveis palavras de incentivo quanto ao tema. E aos meus pais, a quem tudo devo.
4 ÍNDICE Nota prévia 2 Introdução 4 PARTE I DOMÍNIO PÚBLICO INTELECTUAL E A SUA ESTRUTURA FUNCIONAL E MATERIAL 1. Propriedade intelectual 6 2. Interesse público da Propriedade Intelectual 7 3. Estrutura funcional intelectual 8 4. Estrutura material intelectual 10 PARTE II DOMÍNIO PÚBLICO INTELECTUAL E SUA TITULARIDADE 1. A propriedade intelectual A propriedade nos direitos autorais Direitos autorais morais A insusceptibilidade de apropriação das obras caídas em domínio público 14 PARTE III O DOMÍNIO PÚBLICO INTELECTUAL E O SEU REGIME DE UTILIZAÇÃO 1. Natureza jurídica do domínio público intelectual Regime de utilização do domínio público intelectual Domínio público intelectual não remunerado 16 Notas Finais 17 Bibliografia 19 3
5 INTRODUÇÃO A Administração pública, para prosseguir a sua actividade, poderá servir-se de coisas próprias, quer de domínio público, quer de domínio privado 1, consoante se trate de bens submetidos a um regime de direito público ou a um regime de direito civil 2. Os bens qualificadamente públicos gozam, pois, de um estatuto jurídico de dominialidade diferente dos demais bens 3, no pressuposto de que são indispensáveis à satisfação de necessidades colectivas 4. Todavia, esta sua essencialidade em Direito administrativo não lhes garantiu um tratamento legislativo global e integrado 5, inexistindo actualmente um diploma nacional donde conste o elenco da totalidade dos bens de domínio público, o que origina inúmeras questões a propósito de quais os bens qualificados como dominiais. O intérprete, na tarefa de identificação dos bens de domínio público, tem-no feito por recurso às indicações normativas vigentes 6, constantes do nº1 do art. 84º da CRP 7, do Decreto-Lei nº477/80, de 15 de Outubro 8, e dos demais diplomas que sobre eles se debruçam. 1 Assim, DIOGO FREITAS DO AMARAL, A Utilização do Domínio público pelos Particulares, Editora Juriscredi, São Paulo, 1972, página 13; MARCELLO CAETANO, Manual de Direito Administrativo, 9ª Edição, Tomo II, Livraria Almedina, Coimbra, 1980, p Sobre a distinção entre domínio público e domínio privado, vide, ANA RAQUEL MONIZ, O Domínio Público O Critério e o Regime Jurídico da Dominialidade, Almedina, Coimbra, Setembro de 2006, pp. 158 e ss.. 3 Neste sentido, J.J. GOMES CANOTILHO/VITAL MOREIRA, Constituição da República Portuguesa Anotada, 3ºedição, Coimbra Editora, 1993, a propósito da anotação do artigo 84º com a epígrafe Domínio público, p. 411; As coisas sujeitas ao estatuto jurídico da dominialidade, estão fora do comércio jurídico privado, o que significa serem insusceptíveis de redução à propriedade particular, inalienáveis, imprescritíveis, impenhoráveis e não oneráveis pelos modos do direito privado, enquanto coisas públicas, Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo de Posição perfilhada por MARCELLO CAETANO, Manual, cit., páginas 881 ss.; DIOGO FREITAS DO AMARAL /JOSÉ PEDRO FERNANDES, Comentário à Lei dos Terrenos do Domínio Hídrico, Coimbra Editora, 1978, p É o que resulta da Exposição de motivos da Proposta de Lei nº 457/2008, p. 2, que pretendia estabelecer a definição e o regime geral dos bens de domínio público do Estado, das regiões autónomas e das autarquias locais, com o alcance do nº2 do art. 84º da Constituição da República Portuguesa, a lei define quais os bens que integram o domínio público do Estado, o domínio público das regiões autónomas e o domínio público das autarquias locais, bem como o seu regime, condições de utilização e limites. 6 ANA RAQUEL MONIZ, O Domínio Público, cit., p Pertencem ao domínio público: a) As águas territoriais com os seus leitos e os fundos marinhos contíguos, bem como os lagos, lagoas e cursos de água navegáveis ou flutuáveis, com os respectivos leitos; b) As camadas aéreas superiores ao território acima do limite reconhecido ao proprietário ou superficiário; c) Os jazigos minerais, as nascentes de águas mineromedicinais, as cavidades naturais subterrâneas existentes no subsolo, com excepção das rochas, terras comuns e outros materiais habitualmente usados na construção; d) As estradas; e) As linhas férreas nacionais. 8 Ora, do seu art. 4º, constam bens integrantes do domínio público não previstos no elenco do nº1 do art. 84º da CRP, como sejam, as barragens de utilidade pública, os portos artificiais e docas, os aeroportos e 4
6 Cumpre, então, interrogar se, do preceituado no n.º1 do artigo 38º do Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos 9, a obra cai no dominio público quanto tiverem decorridos os prazos de protecção estabelecidos neste diploma, e no n.º4 do artigo 207º do Código da Propriedade Industrial, que consagra que os desenhos ou modelos revertem para o domínio público no termo da validade do registo inicial, se estas alusões textuais poderão levar-nos a supor que estes bens relevam numa óptica de domínio público, ainda mais atendendo às funções associadas à propriedade intelectual de satisfação das necessidades de produção e difusão de conhecimento literário, artístico, científico, tecnológico e industrial. Fica, assim, traçado o problema dogmático com que nos defrontámos, e que nos obriga a um esforço de interpretação de resposta 10. Por agora, não vamos desvendar a nossa posição, ficando essa para uma etapa posterior deste trabalho; o que não nos impede de deixar algumas notas de forma a fazermos luz sobre a sua estruturação. Optámos por desenhar este trabalho em três partes: a Parte I relativa ao domínio público intelectual e à sua estrutura funcional e material; a Parte II que se debruça sobre a titularidade do domínio público intelectual, e, por último, a Parte III, relativa ao regime de utilização do domínio público intelectual. aeródromos de interesse público, as obras e instalações militares, as zonas territoriais reservadas para a defesa militar, os navios da armada, as aeronaves militares e os carros de combate, os cabos submarinos e as obras, canalizações e redes de distribuição pública de energia eléctrica e os palácios, monumentos, museus, bibliotecas, arquivos e teatros nacionais, bem como os palácios escolhidos pelo Chefe de Estado para a Secretaria da Presidência e para a sua residência e das pessoas da sua família. 9 Também o nº2 do art. 39º e o nº2 do art. 51º do CDADC utilizam a referência textual de domínio público. 10 Não pretendemos proceder ao estudo exaustivo da disciplina jurídico-material dos bens de domínio público, para esse efeito reencaminharemos para a pertinente bibliografia. 5
7 PARTE I DOMÍNIO PÚBLICO INTELECTUAL E A SUA ESTRUTURA FUNCIONAL E MATERIAL Só atendendo numa primeira linha de interpretação à estrutura funcional e material dos bens intelectuais, face aos demais bens de domínio público, poder-se-á trilhar a resposta à questão a que nos propusemos responder. Mesmo face à maleabilidade que o legislador constitucional atribuiu ao legislador comum quanto à qualificação dos bens de domínio público 11, exige-se uma conexão relevante 12 entre os bens em causa e as funções associadas aos bens de domínio público. É a existência dessa conexão que pretendemos aqui provar. 1. Propriedade intelectual Por razões de ordem metodológica vamos antes de mais tecer breves considerações sobre os direitos de propriedade intelectual. Pareceu-nos desadequado não tecer qualquer tipo de considerações sobre a sua composição. Comecemos então. Os direitos de propriedade intelectual são protegidos em quase todos os países. É comum identificar a propriedade intelectual como um ramo de direito privado, composto pelos direitos autorais e conexos e pela propriedade industrial, de características diversas entre si 13 e sujeitos a legislação distinta. a) Direitos autorais e conexos 14 O direito de autor pertence 15 ao criador intelectual de obra original e abrange direitos de carácter patrimonial e direitos de natureza pessoal, denominados direitos morais. No exercício dos direitos de carácter patrimonial, o autor tem o direito 11 É a alínea f) do nº1 do art. 84º da CRP que atribui liberdade de conformação ao legislador de qualificar outros bens ali não constantes como de domínio público. 12 J.J. GOMES CANOTILHO/VITAL MOREIRA, Constituição, cit., a propósito da anotação do artigo 84º, p Para LUÍS M. COUTO GONÇALVES, Manual de Direito Industrial: Patentes, Marcas, Concorrência Desleal, Almedina, Novembro de 2005, A obra autoral é diferente da criação industrial quanto ao modo de nascimento do respectivo direito (criação/registo), quanto ao conteúdo do direito (personalista/patrimonialista) e quanto aos requisitos de validade do objecto (originalidade/aplicação industrial), p Os direitos conexos encontram-se regulados no Título III do CDADC. 15 O facto constitutivo do direito de autor consistirá apenas na criação de obra, independentemente de qualquer registo, ou outra formalidade, art. 12º do CDADC. 6
8 exclusivo de dispor da sua obra e de fruí-la e utilizá-la, ou autorizar a sua fruição ou utilização por terceiro, total ou parcialmente 16. Independentemente dos direitos patrimoniais, e mesmo depois da transmissão ou extinção destes, o autor goza de direitos morais, designadamente o direito de reivindicar a respectiva paternidade e assegurar a sua genuinidade e integridade 17. b) Propriedade Industrial 18 Do lado das criações industriais encontra-se o desenho ou modelo 19, que corresponde a um direito que protege a aparência da totalidade ou de uma parte de um produto 20. O registo 21 de um desenho ou modelo 22 confere ao seu titular 23 o direito exclusivo de o utilizar e de proibir a sua utilização por terceiros sem o seu consentimento Interesse público da Propriedade Intelectual Não obstante da natureza privatística deste ramo do Direito, a atribuição de económicos exclusivos aos criadores intelectuais é fundada na necessidade de satisfazer fins de interesse público. Poderá o leitor interrogar-se de que forma estes se conciliarão, mas a resposta é bem mais simples do que aparenta. Os direitos de propriedade intelectual remuneram o criativo intelectual. Veja-se, também, que simultaneamente são dirigidos à produção e divulgação de conhecimento literário, artístico, científico, tecnológico e industrial, traduzindo inquestionavelmente a satisfação de necessidades colectivas a satisfação de 16 No que se compreendem, nomeadamente, as faculdades de a divulgar, publicar e explorar economicamente, nº1 do art. 67º do CDADC. 17 É o que resulta da leitura conjunta dos arts. 9º, 11º e 12º do CDADC. 18 Os direitos de propriedade industrial encontram-se regulados no Título II do CPI. 19 O Regulamento (CE) n.º6/2002 do Conselho, de 12 de Dezembro de 2001, institui nos arts. 11º e 12º, duas categorias distintas de desenhos ou modelos. Trataremos apenas da segunda categoria, que é a prevista no CPI. 20 Quer de manufactura industrial, quer de artesanato, nº1 do art. 174º do CPI. 21 A forma do pedido de registo é regulamentada pelo art. 184º do CPI. 22 Apenas gozam de protecção legal os desenhos ou modelos que tenham carácter singular, nº1 do art. 176º e art. 178º do CPI. 23 ANTÓNIO CAMPINOS /LUÍS COUTO GONÇALVES consideram que a regra é que o direito ao registo pertence ao criador do desenho ou modelo, mas pode o criador aplicar a sua actividade por conta de outrem, que fica sendo o sujeito originário do direito sobre o desenho ou modelo, Código da Propriedade Industrial Anotado, Almedina, 2010, a propósito da anotação ao art. 181º, p A utilização aqui referida abrange, o fabrico, a oferta, a colocação no mercado, a importação, a exportação ou a utilização de um produto em que esse desenho ou modelo foi incorporado, nº1 e nº2 do art. 203º do CPI. 7
9 necessidades humanas. Daí, ser legítimo questionar-se se a atribuição de exclusivos aos criadores intelectuais será a melhor forma de satisfazer o interesse público. Parece que sim. A criação destes exclusivos comerciais e industriais é justificável, já que proporciona a disseminação da produção e divulgação de conhecimentos, que de outra forma não seriam produzidos 25. Contudo, não se poderá impedir perpetuamente que terceiros utilizem comercialmente o conhecimento protegido por estes exclusivos, impossibilitando-os do exercício do seu direito à liberdade de criação intelectual, artística, científica e industrial, constitucionalmente protegida pelo nº1 do art. 42º da CRP. O exclusivo legitimamente atribuído aos titulares intelectuais deverá, então, estar limitado ao mínimo justificável ao desempenho das suas funções, compatibilizando-se com as demais normas constitucionais 26. Deste modo, resulta que os direitos de propriedade intelectual sejam de índole temporária e não perpétua. São, portanto, circunstâncias de interesse público que, por um lado, criam exclusivos, e, por outro, os tornam temporários. 3. Estrutura funcional intelectual É incontestável que a propriedade intelectual releva numa perspectiva de direito público-constitucional. Já não tão linear será a questão relativa à sua relevância numa perspectiva público-administrativista dominial. É atendendo à função da propriedade intelectual e à sua particular utilidade de promoção cultural e económica para todos os membros da comunidade, que a lei determina que ao fim de um certo período de tempo se extingam os direitos exclusivos que sobre eles incidiam, e a colectividade passe a exercer a sua liberdade de comércio. 25 Neste sentido, J.P. REMÉDIO SANTOS, «Propriedade Intelectual e Interesse Público», in: Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, volume 79, 2003, pp. 298 e ss.. Também CARMEN FERNÁNDEZ RODRÍGUEZ, el otorgamiento de le concesión incide en la garantía de esse interés que es el fomento y incentivo de la actividade investigadora industrial, ya que el investigador es consciente que obteniendo la concesión del derechos de uso sobre su invención se beneficia economicamente de la misma a través de sua explotación exclusiva, «Aproximación al concepto de Dominio Publico inmaterial en los derechos sobre invenciones y creaciones», in: Revista de Administración Pública, nº146, Mayo-Agosto, Madrid, 1998, p Como com o artigo 78º da CRP com a epígrafe Fruição e criação cultural que dispõe que todos têm o direito à fruição e criação cultural, bem como o dever de preservar, defender e valorizar o património cultural. Sobre este artigo, JORGE MIRANDA/RUI MEDEIROS, Constituição da República Portuguesa Anotada, Tomo 1, 2ªEdição, Wolters Kluwer Portugal sob a marca Coimbra Editora, Maio 2010, p
10 Não surgirão dúvidas que a categoria de bens intelectuais é apta a satisfazer utilidades, mas para que os bens intelectuais sejam relevantes numa perspectiva de utilidade dominial, não bastará essa aptidão global. Exige-se a sua relevância numa perspectiva de primordial sobrevivência material e espiritual da Nação 27. a) Obras Veja-se que, quanto às obras literárias, artísticas e científicas, estas integram o património de uma Nação. Sendo indispensáveis na expressão cultural de um povo, exercendo uma função espiritual cujo benefício se estende a toda a humanidade, se perpetua no tempo e condiciona essencialmente a marcha da civilização 28, parece-nos que as obras têm interesse primordial em domínio cultural, para beneficiar de estatuto dominial. Há, então, uma conexão relevante entre a função da obra e as funções associadas aos bens de domínio público cultural. Claro está que não serão vitais para a sobrevivência funcional e material da Nação, como o serão os bens de domínio público infra-estrutural e militar 29. b) Desenhos ou modelos As funções ligadas aos desenhos e modelos reconduzem-se hoje a utilidades ligadas à actividade das empresas que actuam em regime concorrencial, que protegem os interesses de afirmação das empresas no mercado pela atribuição de direitos exclusivos industriais. São esses exclusivos que impedem a incorporação no mercado de um produto por outra empresa que comporte o desenho ou modelo protegido. Em bom rigor, trata-se de um direito que protege a aparência de um produto, tornando-o mais atractivo para o consumidor final 30. Que os desenhos ou modelos relevam como utilidade de marketing, promovendo a economia, é inquestionável, apesar 27 JOSÉ PEDRO FERNANDES defende que o que justifica e existência do instituto do domínio público é a necessidade de conferir uma protecção jurídica especial a certas coisas, por se considerar, terem elas uma primordial utilidade pública, «Domínio Público» in: Dicionário Jurídico da Administração Pública, vol. IV, Lisboa, 1991, pp. 174 e ss.. 28 Tal como se declara na Carta do Direito de Autor aprovada em 1956 pela Confederação Internacional das Sociedades de Autores e Compositores. 29 ANA RAQUEL MONIZ, numa perspectiva que atende à estrutura material e funcional dos bens em causa, sistematizou a qualificação dos bens públicos dominiais em várias categorias, sendo uma delas o domínio público cultural, O Domínio Público, cit., pp. 167 e ss.. 30 Sobre esta matéria, ANTÓNIO CAMPINOS/LUÍS COUTO GONÇALVES, Código, cit., pp. 352 e ss.. 9
11 de não se confundir com uma lógica de relevância para a sobrevivência material e espiritual de uma Nação. 4. Estrutura material intelectual Atrás defendemos que as obras comportam uma função substantivamente análoga à que comportam os demais bens de domínio público. Pela enumeração dos bens de domínio público constante do art. 4º do Decreto- Lei nº477/80, é perceptível que se incluem bens cujo processo de criação resulta de fenómenos naturais as águas territoriais com os seus leitos, as águas marítimas interiores com os seus leitos e margens e a plataforma continental, e os lagos, lagoas e cursos de água navegáveis ou flutuáveis com os respectivos leitos e margens, alíneas a) e b) respectivamente, e bens cujo processo de criação é uma consequência da intervenção do Homem - as obras e instalações militares, bem como os navios da armada, as aeronaves militares e os carros de combate, alíneas i) e j) respectivamente. Factor comum entre os bens de domínio público enumerados no nº1 do art. 84º da CRP, no art. 4º do Decreto-Lei nº477/80, e nos demais diplomas avulsos que sobre eles se debruçam, é a consistência corpórea que os compõe, não obstante atenderem a distintas estruturas materiais. Sendo as obras produto do intelecto e capacidade criativa do Homem, são desnecessárias quaisquer considerações adicionais quanto ao seu processo de criação; é, sim, necessária uma ponderação sobre a sua consistência material. Na verdade, as obras não comportam uma consistência material análoga relativamente aos demais bens de domínio público. A obra é um bem imaterial, intangível e impalpável, que corresponde ao produto intelectual no campo das letras, artes ou ciências, exteriorizado sob forma apreensível pelos sentidos, mas que ganha autonomia face aos meios que a sensibilizam ou exteriorizam É o que resulta da letra do nº3 do art. 1 do CDADC, já que a obra é independente da sua divulgação, publicação, utilização ou exploração, o que significa que a obra protegida corresponde a ideações da mente que não se confundem com o suporte sensível dessas mesmas ideações. V. a anotação ao art. 1º de LUIZ FRANCISCO REBELLO, Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos Anotado, 3ªEdição, Âncora Editora, Dezembro de 2002, pp. 29 e ss.. 10
12 Não nos parece que, face à livre margem de conformação quanto à qualificação dominial por parte do legislador ordinário, isso possa afastar a imaterialidade da obra do património dominial do Estado, excluindo a configuração de uma nova categoria de dominio público, a intelectual. 11
13 PARTE II DOMÍNIO PÚBLICO INTELECTUAL E SUA TITULARIDADE Um dos traços jurídico-normativos do regime dominial é a propriedade pública das coisas públicas 32. Este trabalho não pode prescindir da consideração sobre a titularidade da obra. O nº2 do art. 84º da CRP individualiza o Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais como as pessoas colectivas públicas que podem ser titulares de bens de domínio público. Decorridos os prazos de protecção a favor do autor, se ao Estado, às regiões autónomas ou às autarquias locais não corresponder a titularidade da obra, isso originará um impedimento quanto à sua integração no elenco de bens de domínio público, e por conseguinte, implicará uma resposta negativa à questão colocada a propósito deste trabalho. 1. A propriedade intelectual Antes de entrarmos na análise da titularidade do domínio público intelectual, debruçarmo-nos-emos sobre a natureza jurídica dos exlusivos intelectuais na titularidade dos criadores intelectuais, de forma a aclarar a sua titularidade aquando da sua extinção. Cremos valer a pena dedicar algumas páginas a este assunto, que é fundamental no tema objecto deste trabalho. Cabe-nos questionar se a propriedade intelectual se assemelha, ou não, às demais propriedades. Não existem dúvidas que confere ao seu titular um direito absoluto, exercido erga omnes. Mas a propriedade intelectual, face às demais propriedades, incide sobre um bem imaterial dissemelhante. Também estes bens fogem à perpetuidade da propriedade, já que, chegado o final do prazo de protecção legal, o bem intelectual ingressará em domínio público. Já não ingressarão em domínio público os direitos morais autorais, já que estes não se extinguem, mesmo após o decurso do prazo de protecção. Os direitos morais conferem ao autor um vínculo indissolúvel com a obra, sem paralelo na propriedade de bens materiais. Há, então, dissemelhanças entre a propriedade intelectual e as demais 32 Esta é a posição que reúne maior consenso doutrinário, já que têm surgido variadas teorias que dizem respeito a esta questão, há quem defenda que as coisas públicas não pertencem a ninguém, ou quem defenda que as coisas públicas são objecto do direito de propriedade clássico e tradicional da Administração, para uma leitura mais aprofundada sobre o tema, JOSÉ PEDRO FERNANDES, Domínio, cit., pp. 171 e ss.. 12
14 propriedades 33. Não obstante, prevalece a orientação legal 34 de que a propriedade intelectual é propriedade. De natureza especial 35, mas propriedade. A questão não é pacífica A propriedade nos direitos autorais A positivação do direito autoral parece ser fundada no direito de propriedade ao comportar as faculdades de usar, fruir e dispor. Também é claro que o direito de autor é uma situação jurídica subjectiva. São direitos absolutos, sem que com isso signifique que sejam direitos reais. São direitos patrimoniais de exclusivo, cujo objecto específico se traduz na proibição de outros explorarem coisa sua, em virtude dessa coisa só ao titular estar reservada a explorar. As faculdades de usar e fruir ali consagradas, nada mais correspondem do que ao poder de exploração económica exclusiva. Não são diferentes dos poderes conferidos a qualquer um, com a diferença que os outros indivíduos não a podem utilizar e fruir economicamente. Não nos esqueçamos do direito de utilizar e fruir a obra que cada particular tem a partir do momento da sua divulgação: todos podemos recitar alegremente um poema de um autor. A natureza real dos direitos depreende-se da exclusividade reconhecida ao proprietário de gozar plena e exclusivamente das faculdades de usar e fruir. Um direito que não outorga sobre a obra poderes diversos de gozar e fruir dos que cabem a qualquer pessoa, dificilmente é um direito real Sobre estas dissemelhanças, SÉRGIO BRANCO, O domínio público no direito autoral brasileiro Uma obra em domínio público, pp. 25 e ss., disponível em 34 A inserção sistemática do art. 1303º do Código Civil relativo à propriedade intelectual num capítulo relativo à propriedade em geral parece um índice de como o legislador pretendeu resolver o problema quanto à natureza jurídica dos direitos que compõem a propriedade intelectual. Sabemos quão polémica é por vezes a intervenção do legislador a nível da dogmática jurídica. Certo é que a propriedade intelectual foge, no tocante ao seu objecto, aos princípios da propriedade em geral, sendo por isso afastada do regime da propriedade do C.C. 35 É o art. 1302º do C.C. que desde logo afasta as coisas incorpóreas da disciplina do direito de propriedade regulado neste Código. 36 Neste sentido, OLIVEIRA ASCENSÃO, em sentido contrário, PIRES DE LIMA/ANTUNES VARELA/HENRIQUE MESQUITA a propósito da anotação do art. 1303º do Código Civil Anotado, vol. III, Coimbra Editora, 1987, pp. 86 e ss.. 13
15 1.2.Direitos autorais morais Já os direitos morais do autor, irrenunciáveis, intransmissíveis e imprescritíveis, são uma emanação da sua personalidade. São, então, direitos pessoais, que existem em função do vínculo indissolúvel entre autor e obra A insusceptibilidade de apropriação das obras caídas em domínio público A razão que afasta a obra intelectual caída em domínio público dos restantes bens de domínio público é a insusceptibilidade de apropriação real da primeira. O que não se confunde com a susceptibilidade de apropriação real dos meios materiais que a sensibilizam ou exteriorizam. Serão de domínio público as compilações materiais de poemas de uma biblioteca nacional, mas já não o serão os poemas, em si mesmo considerados, enquanto produto intelectual imaterial. O Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais apenas poderão ser proprietários do corpus mechanicum. A nosso ver surge, portanto, um impedimento quanto à integração das obras no elenco de bens dominiais. 37 A sua protecção não cessa com a queda da obra no domínio público, sendo ao Estado que compete exercê-lo, através do (ex) Ministério da Cultura, nº2 ao art. 57º do CDADC. 14
16 PARTE III O DOMÍNIO PÚBLICO INTELECTUAL E O SEU REGIME DE UTILIZAÇÃO 1. Natureza jurídica do domínio público intelectual O domínio público intelectual é o campo jurídico oposto ao dos direitos exclusivos dos criadores intelectuais. Com efeito, numa aproximação inicial de domínio público, expirados os prazos de protecção previstos a favor dos seus titulares e sucessores, as obras caídas em domínio público passam a ser utilizadas gratuitamente por toda a comunidade, independentemente de autorização pelos primeiros. Assim, todos temos o direito de as explorar comercialmente. Não é um direito de todos conjuntamente, mas um direito que pertence a cada um. O seu uso comercial por um membro da comunidade não priva o uso comercial pelos demais. Todos temos exactamente as mesmas possibilidades de utilização. Existem, então, na esfera dos particulares, direitos não exclusivos, que são comuns a toda a colectividade. Chamamos a atenção para que esta titularidade pela comunidade do domínio público não se confunde com a titularidade real de cada um. É como que uma titularidade pertencente à comunidade e não a qualquer outra entidade. 2. Regime de utilização do domínio público intelectual É atendendo à função social dos bens intelectuais para todos os membros da sociedade que a lei determina que ao fim de certo período de tempo se extingam os direitos exclusivos que sobre eles incidiam e a colectividade passe a exercer os seus direitos sem qualquer limitação. O usuário poderá fazer com eles o que entender: poderá copiá-los, reeditá-los, traduzi-los ou adaptá-los para uso comercial, auferindo lucros com esse uso. De facto nada exclui que as obras e os desenhos ou modelos em domínio público possam ser explorados economicamente, tanto na sua versão originária, como nas suas versões derivadas. A versão original serve de matéria-prima para as que dela derivam, 15
17 estimulando-se a criação intelectual 38. Vemos, então, que o domínio público intelectual é objecto de uso comum 39 e que se destina à satisfação imediata e directa da necessidade pública de conhecimento intelectual Domínio público intelectual não remunerado No quadro legal actualmente em vigor a utilização ou publicação com fins lucrativos de uma obra nacional caída em domínio público não comporta o pagamento de qualquer contrapartida. Nem ao Estado, nem ao autor. Certo é que o seu regime de utilização pressupõe fiscalização administrativa, que se reportará à protecção da paternidade, genuinidade e integridade das obras caídas em domínio público 40. A administração e o policiamento dos direitos morais do autor estão legalmente entregues a entes públicos, e consequentemente sujeitos à disciplina jurídicaadministrativa geral. 38 A ampla difusão de obras e desenhos ou modelos em domínio público pode ter como consequência maior acesso à cultura e à informação, promovendo o desenvolvimento educacional, social, cultural, científico e económico do país. 39 Similarmente ao modelo de utilização comum dos bens de domínio público, DIOGO FREITAS DO AMARAL, A Utilização, cit., p V. o nº2 do art. 57º do CDADC. 16
18 NOTAS FINAIS No percurso de resposta à questão a que nos propusemos, cruzámos matérias públicas e privadas, abordámos questões de Direito constitucional, Direito administrativo e Direito da propriedade intelectual, cuja junção poderá ter apanhado desprevenido o leitor. Não pretendemos que tal cruzamento cause qualquer distracção quanto à inclinação da posição adoptada, por isso optámos neste momento por elaborar algumas notas finais quanto ao domínio público intelectual. (i) O domínio público intelectual na legislação autoral e industrial carece do significado técnico-jurídico que lhe parece pertencer em Direito Administrativo. (ii) Não obstante, não nos competirá propor outra terminologia para o designar, já que é também utilizada a nível da regulamentação internacional dos direitos de propriedade intelectual. (iii) Apesar da sua positivação internacional, o tratamento do domínio público intelectual tem caído em esquecimento. O que levou em 2007 a Organização Mundial da Propriedade Intelectual a adoptar variadas recomendações no sentido dos seus Estados-Membros estabelecerem um sistema de domínio público acessível, motivando a adopção de estruturas que permitam que qualquer particular não nacional possa também utilizar economicamente os bens de domínio público intelectual nacional. (iv) Após o decurso dos prazos de protecção, sobre os bens de domínio público intelectual não incidirão quaisquer restrições de uso, a não ser o respeito pela paternidade, genuinidade e integridade das obras caídas nesse domínio, cuja defesa exercerá o Estado, através dos organismos públicos que tutelam a área da cultura. (v) A sua utilização inalienável e imprescritível destina-se, realce-se, ao uso comum da colectividade, não suportando usos privativos. (vi) Verifica-se, pois, que entre os bens do domínio público intelectual e os do instituto do domínio público há conexões relevantes, como se demonstrou, mas os primeiros são insusceptíveis de apropriação pública pelo Estado, regiões autónomas e autarquias locais no sentido de que são de titularidade comum. 17
19 (vii) Esta titularidade comum é exercida para a produção da máxima utilidade pública intelectual para a comunidade. 18
20 BIBLIOGRAFIA AMARAL, Diogo Freitas do, A Utilização do Domínio público pelos Particulares, Editora Juriscredi, São Paulo, 1972., Curso de Direito Administrativo, vol. I, 2ªEd., Almedina, Coimbra, 2002., Curso de Direito Administrativo, vol. II, Almedina, Coimbra, AMARAL, Diogo Freitas do/ FERNANDES, José Pedro, Comentário à Lei dos Terrenos do Domínio Hídrico, Coimbra Editora, Coimbra, ASCENSÃO, José de Oliveira, Lições de Direito Comercial Direito Industrial, Lisboa, AAFDL, 1988., Direito de Autor e Direitos Conexos, Coimbra Editora, 1992., Direito Civil Reais, 5ªEd., Coimbra, Coimbra Editora, 1993., Concorrência Desleal, Coimbra, Almedina, AZEVEDO, Bernardo, Servidão de Direito Público, Coimbra Editora, Coimbra, BERMEJO VERA, José, Derecho Administrativo Parte Especial, 2ªEd., Civitas, Madrid, CAETANO, Marcello, Manual de Direito Administrativo, 9ª Edição, Tomo II, Almedina, Coimbra, CAMPINOS, António / GONÇALVES, Luís Couto, Código da Propriedade Industrial Anotado, Almedina, CANOTILHO, José Joaquim Gomes/MOREIRA, Vital, Constituição da República Portuguesa Anotada, 3ªEd., Coimbra Editora, CORDEIRO, António Menezes, Direitos Reais, Lisboa, Lex,
O DIREITO DE AUTOR E A DISPONIBILIZAÇÃO DE OBRAS AO PÚBLICO ATRAVÉS DAS REDES DIGITAIS. Cláudia Trabuco
O DIREITO DE AUTOR E A DISPONIBILIZAÇÃO DE OBRAS AO PÚBLICO ATRAVÉS DAS REDES DIGITAIS Cláudia Trabuco Centro Português de Fotografia, Porto, 30.10.2007 Plano da exposição 1. Direitos de autor e direitos
Leia maisSEMINÁRIO DIREITO DE AUTOR E BIBLIOTECAS
SEMINÁRIO DIREITO DE AUTOR E BIBLIOTECAS Enquadramento jus-autoral dos serviços das bibliotecas Cláudia Trabuco FDUNL, 29.05.2007 Plano da exposição 1. Direitos de autor e direitos conexos mais relevantes
Leia maiscircular ifdr Noção de Organismo de Direito Público para efeitos do cálculo de despesa pública SÍNTESE: ÍNDICE
N.º 01/2008 Data: 2008/07/16 Noção de Organismo de Direito Público para efeitos do cálculo de despesa pública Elaborada por: Núcleo de Apoio Jurídico e Contencioso e Unidade de Certificação SÍNTESE: A
Leia maisPrograma de Formação para Profissionais
Programa de Formação para Profissionais 1 O ACESSO À INFORMAÇÃO DE SAÚDE DIREITOS, PROCEDIMENTOS E GARANTIAS Sérgio Pratas smpratas@gmail.com Maio e Junho 2015 2 Programa: 1. O acesso à informação de saúde
Leia maisQuestões sobre a reprodução e utilização não autorizadas. Lisboa, 25 de Fevereiro de 2010
Questões sobre a reprodução e utilização não autorizadas Lisboa, 25 de Fevereiro de 2010 O que são licenças de utilização? Uma licença de utilização de software é um contrato pelo qual o autor do programa
Leia maisTerceiro Setor, ONGs e Institutos
Terceiro Setor, ONGs e Institutos Tomáz de Aquino Resende Promotor de Justiça. Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Tutela de Fundações de Minas Gerais. Usualmente é chamado de
Leia maisUNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITOS REAIS Ano Lectivo 2015/2016
Programa da Unidade Curricular DIREITOS REAIS Ano Lectivo 2015/2016 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Direito 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular DIREITOS REAIS (02322) 5. Área Científica
Leia maisNOTA JURÍDICA. corresponde a 343,28. Consequentemente, o valor referido no artigo em apreço equivale a mil vezes o dito índice 100, ou seja, 343.280.
NOTA JURÍDICA 1) A MULTICENCO ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, S.A., ora CONSULENTE, solicitou esclarecimentos sobre a seguinte questão: a celebração, entre a CONSULENTE e o MUNICÍPIO DE SETÚBAL, de contrato
Leia maisLei n.º 133/99 de 28 de Agosto
Mediação Familiar Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Altera a Organização Tutelar de Menores, nomeadamente através da introdução de novos artigos de que destacamos aquele que se refere à mediação Artigo 147.º
Leia maisPROTECÇÃO DAS MARCAS, PARA DEFESA DAS EMPRESAS ÍNDICE. Introdução. Terminologia e informações úteis
ÍNDICE Introdução Terminologia e informações úteis Recomendações para ajudar a prevenir a prática de actos ilegais Contactos úteis Diplomas legais mais relevantes 1/7 Introdução A protecção da propriedade
Leia maisREGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA
MUNICÍPIO DE AZAMBUJA REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA Aprovado por deliberação da Assembleia Municipal de 19 de Abril de 2011. Publicado pelo Edital n.º 73/2011. Em vigor desde 27
Leia maisLei n.º 1/2005 de 10 de Janeiro.
Lei n.º 1/2005 de 10 de Janeiro. Regula a utilização de câmaras de vídeo pelas forças e serviços de segurança em locais públicos de utilização comum A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea
Leia maisDúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT
Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?
Leia maisRegulamento de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Viana do Alentejo
Regulamento de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Viana do Alentejo Preâmbulo O Decreto-Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, no art.º 21.º, atribui ao Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado
Leia maisConteúdo: - Propriedade Industrial; Conceito; Classificação; Indicação Geográfica; Concorrência Desleal.
Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Propriedade industrial / Aula 01 Professor: Marcelo Tavares Conteúdo: - Propriedade Industrial; Conceito; Classificação; Indicação Geográfica; Concorrência Desleal.
Leia maisIMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES
IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES A valorização comercial dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios que, ou pela sua origem ou pelos seus modos particulares
Leia maisDIREITOS CONEXOS. António Paulo Santos Advogado especialista em propriedade intelectual Sócio da APSMAR Advogados
DIREITOS CONEXOS António Paulo Santos Advogado especialista em propriedade intelectual Sócio da APSMAR Advogados DIREITOS CONEXOS Origem e fontes dos direitos conexos. Evolução tecnológica; Convenções
Leia maisPROPRIEDADE INTELECTUAL:
PROPRIEDADE INTELECTUAL: LEGISLAÇÃO - 2 Profa. Dra. Suzana Leitão Russo Prof. Gabriel Francisco Silva Profa. Dra. Ana Eleonora Almeida Paixão Art. 1º Esta Lei regula direitos e obrigações relativos à propriedade
Leia maisASSEMBLEIA NACIONAL. Lei n 5/02 de 16 de Abril
ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n 5/02 de 16 de Abril o amplo debate político e académico desenvolvido a partir de meados da década de 80 do século XX, no âmbito da implementação do Programa de Saneamento Económico
Leia maisCAPÍTULO I- Recomendação da Comissão aos mediadores de seguros REQUISITOS PROFISSIONAIS E REGISTO DOS MEDIADORES DE SEGUROS
ÍNDICE CAPÍTULO I- Recomendação da Comissão aos mediadores de seguros ANEXO REQUISITOS PROFISSIONAIS E REGISTO DOS MEDIADORES DE SEGUROS Artigo 1º.- Definições Artigo 2º.- Âmbito de aplicação Artigo 3º.-
Leia maisRECOMENDAÇÃO N.º 6/ B / 2004 [art.º 20.º, n.º 1, alínea b), da Lei n.º 9/91, de 9 de Abril]
Número: 6/B/2004 Data: 25-03-2004 Entidade visada: Secretária de Estado da Administração Pública Assunto: Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública. Promoção a técnico superior de 1.ª classe. Processo:
Leia maisAuditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários
RELATÓRIO FINAL DA CONSULTA PÚBLICA DA AGMVM SOBRE A PROPOSTA DE REFORMA DO CÓDIGO DE MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS 1. Introdução No presente documento procede-se à análise das respostas recebidas no
Leia maisFICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 29º, 36º e 40º
Diploma: CIVA Artigo: 29º, 36º e 40º Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Faturas - Mediadores de seguros que pratiquem operações isentas Processo: nº 4686, por despacho de 2013-05-15, do SDG do IVA, por delegação
Leia maisMinistério da Ciência e Tecnologia
Ministério da Ciência e Tecnologia Decreto n.º4/01 De 19 de Janeiro Considerando que a investigação científica constitui um pressuposto importante para o aumento da produtividade do trabalho e consequentemente
Leia maisCURSO DE GESTÃO BANCÁRIA
CURSO DE GESTÃO BANCÁRIA PLANO CURRICULAR A análise referente ao Programa de Ensino e, em particular ao conteúdo do actual Plano de Estudos (ponto 3.3. do Relatório), merece-nos os seguintes comentários:
Leia maisSistema de Informação Schengen - acesso pelos serviços de emissão de certificados de matrícula dos veículos ***II
P6_TA(2005)044 Sistema de Informação Schengen - acesso pelos serviços de emissão de certificados de matrícula dos veículos ***II Resolução legislativa do Parlamento Europeu referente à posição comum adoptada
Leia maiscompra compta - ASSEMBLEIA GERAL EQUTPAMENTOS E SERV ços DE TNFORMÁilCA, S.A. COMISSAO DE VENGI MENTOS Algés, 7 de maio de 2015
compra compta - EQUTPAMENTOS E SERV ços DE TNFORMÁilCA, S.A. Sociedade Aberta Sede: Avenida José Gomes Ferreira, 13, Miraflores, 1495-139 Algés CAPITAL SOCIAL: 14.775.000,00 CAPITAL PRÓPRIO: 1.159.754.
Leia maisNormas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Sines
Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Sines Preâmbulo O Decreto-Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, no art. 21º, atribui ao Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado (CNPV) competências
Leia maisREGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES
REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES (aprovado por deliberação de Câmara de 16 de junho de 2011 em conformidade com as orientações do Conselho Nacional para
Leia mais7. Condicionantes. : Reserva Ecológica Nacional; : Reserva Agrícola Nacional; : Domínio Público Hídrico; : Património Classificado;
7. Condicionantes De acordo com a legislação em vigor existe um conjunto de figuras legais que de algum modo, condicionam o território ou constituem servidões administrativas e outras restrições de utilidade
Leia maisPARECER N.º 38/CITE/2005
PARECER N.º 38/CITE/2005 Assunto: Parecer nos termos do n.º 3 do artigo 133.º do Código do Trabalho e da alínea j) do n.º 1 do artigo 496.º da Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho Não renovação de contrato
Leia maisTipos de procedimento e critérios de escolha: principais novidades para as empresas de obras públicas. Margarida Olazabal Cabral
Tipos de procedimento e critérios de escolha: principais novidades para as empresas de obras públicas Margarida Olazabal Cabral Empreitadas de obras públicas Tipos de procedimento: Concurso Público e Concurso
Leia maisdisponibiliza a LEI DO VOLUNTARIADO
A disponibiliza a LEI DO VOLUNTARIADO Lei n.º 71/98 de 3 de Novembro de 1998 Bases do enquadramento jurídico do voluntariado A Assembleia da República decreta, nos termos do artigo 161.º, alínea c), do
Leia maisASSEMBLEIA DO POVO. Lei n.º 19/91 De 25 de Maio
ASSEMBLEIA DO POVO Lei n.º 19/91 De 25 de Maio A grande maioria dos imóveis existentes no país constitui propriedade estatal, quer por reversão, ao abrigo do artigo 1.º, n.º 1 da Lei n.º 43/76, de 19 de
Leia maisFICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 1º, 2º, 3º e 4º. Assunto:
FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 1º, 2º, 3º e 4º Mercado interno do gás e da electricidade Contratos de concessão Taxa de ocupação de solos. Processo: nº 2258, despacho do SDG dos Impostos,
Leia mais7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA
16.12.2004 PT Jornal Oficial da União Europeia C 310/261 7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA AS ALTAS PARTES CONTRATANTES, CONSIDERANDO QUE, ao abrigo do artigo III 434.
Leia maisL 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010
L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 Projecto DECISÃO N. o / DO CONSELHO DE ASSOCIAÇÃO instituído pelo Acordo Euro-Mediterrânico que cria uma associação entre as Comunidades Europeias e
Leia maisESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS CAPÍTULO X. Benefícios fiscais relativos ao mecenato. Artigo 61.º. Noção de donativo. Artigo 62.º
ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS CAPÍTULO X Benefícios fiscais relativos ao mecenato Artigo 61.º Noção de donativo Para efeitos fiscais, os donativos constituem entregas em dinheiro ou em espécie, concedidos,
Leia maisDIREITO AO ESQUECIMENTO NA INTERNET / / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (CASO PORTUGUÊS)
DIREITO AO ESQUECIMENTO NA INTERNET / / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (CASO PORTUGUÊS) Cartagena das Índias, 15 de Outubro de 2013 Carlos Campos Lobo Índice Enquadramento Direito ao esquecimento Quadro normativo
Leia maisEnquadramento das leis e dos regulamentos administrativos. Nota Justificativa. (Proposta de lei) 1. Necessidade da elaboração da presente lei
Enquadramento das leis e dos regulamentos administrativos (Proposta de lei) Nota Justificativa 1. Necessidade da elaboração da presente lei Com a execução aprofundada da Lei Básica da Região Administrativa
Leia maisDireito Do Autor. Roberto Fieira e Pedro Faria Escola Básica e Secundaria da Ponta do Sol 03-12-2013
2013 Roberto Fieira e Pedro Faria Escola Básica e Secundaria da Ponta do Sol 03-12-2013 1 ÍNDICE Direitos Do Autor... 2 1-Copyright... 2 Representação do símbolo... 3 Aspectos Jurídicos... 4 1-Reprodução...
Leia maisEmpresa Geral do Fomento e Dourogás, ACE
Empresa Geral do Fomento e COMENTÁRIOS DA EMPRESA GERAL DO FOMENTO E DOUROGÁS, ACE À PROPOSTA DE REVISÃO DA REGULAMENTAÇÃO APRESENTADA PELA ERSE EM NOVEMBRO DE 2009 Novembro 2009 No seguimento da proposta
Leia maisCÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE. Preâmbulo
CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MONCHIQUE Preâmbulo Considerando que a participação solidária em acções de voluntariado, definido como conjunto de acções de interesse
Leia maisAGÊNCIA DE REGULAÇÃO ECONÓMICA MODELO DE GOVERNAÇÃO
MODELO DE GOVERNAÇÃO Praia, 07 de Julho de 2009 João Renato Lima REGULAÇÃO EM CABO VERDE De acordo com Constituição da República revista em 2002, cabe ao Estado regular o mercado e a actividade económica
Leia maisPROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO LINHA DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA JUSTIFICATIVA O campo de pesquisa em Políticas Públicas de
Leia maisCONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO
CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO DIREITO ECONÔMICO É O RAMO DO DIREITO QUE TEM POR OBJETO A JURIDICIZAÇÃO, OU SEJA, O TRATAMENTO
Leia maisESTATUTOS. Artigo 1.º Denominação e sede
ESTATUTOS Artigo 1.º Denominação e sede 1. A associação adopta a denominação CAAD Centro de Arbitragem Administrativa. 2. A associação tem a sua sede na Avenida Duque de Loulé, n.º 72 A, freguesia de Santo
Leia maisÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL MÓDULO 3
ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL MÓDULO 3 Índice 1. Direito Civil - Continuação...3 1.1. Fatos e Atos Jurídicos... 3 1.2. Direito de Propriedade... 3 1.2.1. Propriedade intelectual... 4 1.2.2. Propriedade
Leia maisCRIAÇãO DE GABINETE SOCIAL DE APOIO JURíDICO A UTENTES CARENCIADOS
CRIAÇãO DE GABINETE SOCIAL DE APOIO JURíDICO A UTENTES CARENCIADOS Parecer do Conselho Geral N.º 11/PP/2011, de 18 de Junho de 2012 Relator: Dr. Marcelino Pires Parecer A Comissão Social de Freguesias
Leia maisAs E.P.E. S do Sector da Saúde:
As E.P.E. S do Sector da Saúde: A) O que são. B) A função que desempenham. C) O Sector Público de que não fazem parte. D) Onde estão integradas. E) Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas. F) Síntese.
Leia maisJulho 2009 IRECTIVA 2008/48/CE? QUEM GANHA COM A TRANSPOSIÇÃO DA DIRECTIVA
Julho 2009 A LOCAÇÃO FINANCEIRA E O NOVO REGIME DOS CONTRATOS DE CRÉDITO A CONSUMIDORES: QUEM GANHA COM A TRANSPOSIÇÃO DA DIRECTIVA IRECTIVA 2008/48/CE? Para impressionar um potencial cliente numa reunião
Leia maisREGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ALENQUER
REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ALENQUER Preâmbulo A Lei n.º 71/98, de 3 de Novembro, regulamentada pelo Decreto Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, define as bases do enquadramento
Leia maisDe acordo com a definição dada pela OCDE,
Contabilidade Nacional: território geográfico, unidades residentes e operações económicas De acordo com a definição dada pela OCDE, A Contabilidade Nacional é uma técnica que se propõe apresentar sob uma
Leia maisTexto Final. Projeto de Lei n.º 68/XII (1.ª) (PSD e CDS-PP) Lei de Bases da Economia Social
Texto Final Projeto de Lei n.º 68/XII (1.ª) (PSD e CDS-PP) Lei de Bases da Economia Social Artigo 1.º Objeto A presente lei estabelece, no desenvolvimento do disposto na Constituição da República Portuguesa
Leia maisESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO PARECER Nº 12672
PARECER Nº 12672 Faixas de domínio marginais às estradas de rodagem cuja exploração é objeto de contrato de concessão. Uso por particulares, sem exclusividade. Autorização. Competência. Licitação. Expondo
Leia maisENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS
REGULAMENTO ÉTICO ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113 Lisboa Tel: 21 303 32 00 Fax: 21 303 32 01 e-mail: erse@erse.pt www.erse.pt Regulamento Ético
Leia maisFICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 18º
Diploma: CIVA Artigo: 18º Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Isenções Coop. de Serviços - Impossibilidade de aplicação da al. 21) do art. 9º Processo: nº 4185, por despacho de.., do SDG do IVA, por delegação do
Leia mais27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação
27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação Os Estados signatários da presente Convenção: Desejosos de estabelecer disposições comuns sobre a lei aplicável aos
Leia maisRegulamento de Apoio Financeiro à Edição de Obras de Novos Autores Portugueses. Despacho Normativo n.º 9-C/2003 de 3 de Fevereiro de 2003
Regulamento de Apoio Financeiro à Edição de Obras de Novos Autores Portugueses Despacho Normativo n.º 9-C/2003 de 3 de Fevereiro de 2003 Na prossecução das suas atribuições cabe ao Instituto Português
Leia maisDIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872
DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872 Revista em Março de 2009 Entidades Municipais, Intermunicipais e Metropolitanas ÍNDICE Parágrafos INTRODUÇÃO 1 8 OBJECTIVO 9 FUNÇÕES EQUIVALENTES AO COMPROMISSO DO REVISOR
Leia maisArtigo 2 (Proibição do Secretismo) As associações não podem ter carácter secreto.
EXTRACTO 1: Lei nº 8/91 1, de 18 de Julho, Regula o direito a livre associação Preâmbulo O direito a livre associação constitui uma garantia básica de realização pessoal dos indivíduos na vida em sociedade
Leia maisCaracterização dos cursos de licenciatura
Caracterização dos cursos de licenciatura 1. Identificação do ciclo de estudos em funcionamento Os cursos de 1º ciclo actualmente em funcionamento de cuja reorganização resultam os novos cursos submetidos
Leia maisPROJECTO DE LEI N.º 92/IX INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE/MATERNIDADE - (ALTERAÇÃO DE PRAZOS) Exposição de motivos
PROJECTO DE LEI N.º 92/IX INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE/MATERNIDADE - (ALTERAÇÃO DE PRAZOS) Exposição de motivos O conhecimento da ascendência verdadeira é um aspecto relevante da personalidade individual,
Leia maisTendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia, nomeadamente o terceiro parágrafo do artigo 159º,
REGULAMENTO (CE) Nº 1082/2006 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 5 de Julho de 2006 relativo aos agrupamentos europeus de cooperação territorial (AECT) O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,
Leia maisCasa do Direito, Abre essa porta!
Casa do Direito, Abre essa porta! Apresentação do Projecto Organização Actividades Decreto-lei nº62/2005 de 10 de Outubro Garantir a protecção e o exercício dos direitos do cidadão bem como a observância
Leia maisPARECER GENÉRICO DA COMISSÃO DO MERCADO DE CAPITAIS SOBRE A NECESSIDADE DE PRÉVIA AUTORIZAÇÃO PARA A CONSTITUIÇÃO DE EMPRESAS IMOBILIÁRIAS
Sector de Talatona, Zona Residencial I 3º B, GU 19 B, Bloco A5, 1º e 2º I Luanda, Angola Tel: +244 222 70 40 00 Fax: +244 222 70 40 09 E-mail: comunicação.institucional@cmc.gv.ao UO/OD 5477 NIF 7403008227
Leia maisProposta de Lei n.º 247/XII
Proposta de Lei n.º 247/XII Exposição de Motivos A Diretiva n.º 2012/28/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativa a determinadas utilizações permitidas de obras órfãs,
Leia mais1 (FCC/TRE-AC/Analista/2010) A respeito das entidades políticas e administrativas, considere:
1 (FCC/TRE-AC/Analista/2010) A respeito das entidades políticas e administrativas, considere: I. Pessoas jurídicas de Direito Público que integram a estrutura constitucional do Estado e têm poderes políticos
Leia maisACORDO SOBRE PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA E A ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL PARA AS MIGRAÇÕES.
Resolução da Assembleia da República n.º 30/98 Acordo sobre Privilégios e Imunidades Celebrado entre o Governo da República Portuguesa e a Organização Internacional para as Migrações, assinado em Lisboa
Leia maisC 326/266 Jornal Oficial da União Europeia 26.10.2012. PROTOCOLO (N. o 7) RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA CAPÍTULO I
C 326/266 Jornal Oficial da União Europeia 26.10.2012 PROTOCOLO (N. o 7) RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA AS ALTAS PARTES CONTRATANTES, CONSIDERANDO que, nos termos do artigo 343.
Leia maisLei n.º 66/98 de 14 de Outubro
Lei n.º 66/98 de 14 de Outubro Aprova o estatuto das organizações não governamentais de cooperação para o desenvolvimento A Assembleia da República decreta, nos termos dos artigos 161.º, alínea c), 166.º,
Leia maisDecreto-Lei n.º 213/92 de 12 de Outubro Altera o Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março (Reserva Ecológica Nacional).
A leitura deste documento, que transcreve o conteúdo do Decreto-Lei n.º 213/92, de 12 de Outubro, não substitui a consulta da sua publicação em Diário da República. Decreto-Lei n.º 213/92 de 12 de Outubro
Leia maisSUMÁRIO: Convenção n.º 127 da OIT relativa ao peso máximo das cargas que podem ser transportadas por um só trabalhador.
DATA: 4 de Abril de 1984 NÚMERO: 301 I SÉRIE A EMISSOR: Ministério do Emprego e da Segurança Social DIPLOMA/ACTO: Decreto do Governo n.º 17/84 SUMÁRIO: Convenção n.º 127 da OIT relativa ao peso máximo
Leia maisOs privilégios creditórios em especial a sua influência no concurso de credores
Os privilégios creditórios em especial a sua influência no concurso de credores I Traços gerais da figura do privilégio creditório (art.ºs 733.º a 753.º do Código Civil) 1. Espécies: em função da natureza
Leia maisCAPÍTULO I Disposições gerais
Regulamento Municipal do Banco Local de Voluntariado de Lagoa As bases do enquadramento jurídico do voluntariado, bem como, os princípios que enquadram o trabalho de voluntário constam na Lei n.º 71/98,
Leia maisPROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA
PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA Em conformidade com os poderes regulamentares que lhes são atribuídos pelo artigo 241.º, da Lei Constitucional, devem os municípios
Leia maisA configuração da relação de consumo
BuscaLegis.ccj.ufsc.br A configuração da relação de consumo Samuel Borges Gomes 1. Introdução O Código de Defesa do Consumidor (CDC) foi sem dúvida um marco na legislação brasileira no sentido de legitimação
Leia maisFICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 23º. Assunto:
FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 23º Pessoa coletiva de utilidade pública, sem fins lucrativos - Métodos de dedução relativa a bens de utilização mista Processo: nº 2975, despacho do SDG
Leia maisDESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)
DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e
Leia maisPRÓ-DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL DO INTA
PRÓ-DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL DO INTA A propriedade intelectual abrange duas grandes áreas: Propriedade Industrial (patentes,
Leia maisREGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MONDIM DE BASTO. Preâmbulo
REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MONDIM DE BASTO Preâmbulo O Decreto-Lei nº 389/99, de 30 de Setembro, no artigo 21º, atribui ao Conselho Nacional para a Promoção
Leia maisOrdem dos Advogados Largo São Domingos 14-1º, 1169-060 Lisboa Tel.: 218823550 Fax: 218862403 odc@cg.oa.pt www.oa.pt/odc
Ficha Informativa 3 Março 2015 Ordem dos Advogados Largo São Domingos 14-1º, 1169-060 Lisboa Tel.: 218823550 Fax: 218862403 odc@cg.oa.pt www.oa.pt/odc SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS Quais são os serviços
Leia maisDOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA
DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 8/2010 Projecto de Orientação Técnica relativa ao desenvolvimento dos sistemas de gestão de riscos e de controlo interno das entidades gestoras de fundos de pensões 31
Leia maisPROJETO DE LEI N.º 162/XII/1.ª COMBATE O FALSO TRABALHO TEMPORÁRIO E PROTEGE OS TRABALHADORES TEMPORÁRIOS
Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 162/XII/1.ª COMBATE O FALSO TRABALHO TEMPORÁRIO E PROTEGE OS TRABALHADORES TEMPORÁRIOS (TERCEIRA ALTERAÇÃO À LEI N.º /2009, DE 12 DE FEVEREIRO) Exposição de motivos
Leia maisSistema Nacional de Arquivos do Estado SNAE CAPÍTULO I. Disposições Gerais. Artigo 1 Definições
Anexo I Sistema Nacional de Arquivos do Estado SNAE CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1 Definições Para efeitos do presente Decreto, estabelecem-se as seguintes definições: a) Arquivo: o conjunto de
Leia maisFicha de Unidade Curricular (FUC) Unidade Curricular: DIREITO CONSTITUCIONAL
INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA Parecer do Conselho Técnico-Científico / / Parecer do Conselho Pedagógico / / Ficha de Unidade Curricular
Leia maisL 129/52 Jornal Oficial da União Europeia 28.5.2010
L 129/52 Jornal Oficial da União Europeia 28.5.2010 REGULAMENTO (UE) N. o 461/2010 DA COMISSÃO de 27 de Maio de 2010 relativo à aplicação do artigo 101. o, n. o 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União
Leia maisConvenção n.º 87 CONVENÇÃO SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A PROTECÇÃO DO DIREITO SINDICAL
Convenção n.º 87 CONVENÇÃO SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A PROTECÇÃO DO DIREITO SINDICAL A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, convocada em S. Francisco pelo conselho de administração
Leia mais