Laíce Souza Rabelo 1 Universidade Federal de Uberlândia, Rua Ceará s/nº, Bairro Umuarama, Uberlândia, MG. laicesr@yahoo.com.br

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1 PIBIC-UFU, CNPq & FAPEMIG Universidade Federal de Uberlândia Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA AMPLITUDE DO NICHO ALIMENTAR DE Centris (Heterocentris) analis (FABRICIUS) (APIDAE, CENTRIDINI) Laíce Souza Rabelo 1 laicesr@yahoo.com.br Alice Maria Guimarães Fernandes Vilhena 2 alicevilhena@gmail.com Esther Margarida Alves Ferreira Bastos 3 Fundação Ezequiel Dias, Rua Conde Pereira Carneiro, nº 80, Bairro Gameleira - Belo Horizonte, MG embastos@fund.mg.gov.br Solange Cristina Augusto 4 scaugusto@umuarama.ufu.br Resumo: A análise polínica do alimento larval de polinizadores, como Centris analis, permite o conhecimento das fontes de recursos florais utilizados para o aprovisionamento de suas células de cria. Para tal, foram analisadas amostras de 16 ninhos localizados em áreas de Cerrado, no período de fevereiro de 2008 a março de Nas amostras foram identificados 31 espécies vegetais e dois tipos polínicos, pertencentes a 18 famílias botânicas. Espécies de Malpighiaceae foram as únicas fontes de óleo (Tipo Heteropterys 3, Tipo Byrsonima e Banisteriopsis stellaris), e a principal fonte de pólen (Tipo Heteropterys 3). As principais fontes de néctar foram Arrabideae brachypoda, Serjania reticulata e Tapirira guianensis. A amplitude de nicho alimentar encontrada foi de H EEAL = 0,807, para Estação Experimental Água Limpa e H EEP = 0,187, para a Estação Ecológica do Panga. O índice de Söresen para as duas áreas estudadas foi de 0,429. Baseado nesses resultados é possível concluir que Centris analis utiliza preferencialmente poucas fontes de pólen e óleo, e para tentativas futuras de manejo dessa espécie objetivando incremento agrícola, as espécies vegetais identificadas devem estar próximas ao cultivo para a manutenção das populações de polinizadores. Palavras-chave: Centris analis, recursos, Cerrado e pólen. 1. INTRODUÇÃO A tribo Centridini apresenta distribuição tipicamente Neotropical e é composta por dois gêneros Centris Fabricius 1804 e Epicharis Klug 1807, cujos indivíduos são especializados na coleta de óleo floral, principalmente de espécies de Malpighiaceae (Alves-dos-Santos et all, 2007). 1 Acadêmica do curso de Ciências Biológicas 2 Colaboradora - Laboratório de Comportamento e Ecologia de Abelhas da Universidade Federal de Uberlândia (LECA- IB/UFU) 3 Colaboradora - Laboratório de Recursos Vegetais da Fundação Ezequiel Dias, Belo Horizonte, MG. 4 Orientadora

2 O óleo coletado por essas abelhas é utilizado para a alimentação das larvas e para o revestimento das células de cria (Alves-dos-Santos et all, 2007 e Gaglianone, 2003). As abelhas Centridini são consideradas polinizadores chave de plantas nativas (Schlindwein, 2000), bem como de espécies frutíferas de interesse econômico como murici (Rego et all, 2006), caju (Freitas e Paxton, 1998), acerola (Freitas et all, 1999 e Vilhena e Augusto, 2007) e tamarindo (Castro, 2002). Essas abelhas apresentam hábitos de nidificação diversos. As espécies pertencentes ao gênero Epicharis nidificam preferencialmente em solo plano, enquanto as pertencentes ao gênero Centris nidificam tanto no solo quanto em cavidades pré-existentes (Alves-Santos et all, 2007; Coville et all, 1983 e Gaglianone, 2001) O fato de certas espécies dos subgêneros Hemisiella, Heterocentris e Xanthemisia (Coville et all, 1983) nidificarem em cavidades pré-existentes facilita o estudo de seu comportamento de nidificação, pois é possível atrair fêmeas fundadoras utilizando ninhos-armadilha (Aguiar e Garófalo, 2004, Aguiar et all, 2006, Jesus e Garófalo, 2000 e Pereira, et all, 1999). Esse comportamento pode ser utilizado, também, para a obtenção de amostras do alimento larval, o que possibilita o conhecimento das fontes de recursos utilizados para o aprovisionamento das células de cria. Informações a respeito das fontes de recursos alimentares são importantes para a conservação e manejo de espécies polinizadoras, como C. analis, assim como para a preservação de áreas naturais próximas aos cultivos que garantam a manutenção desses recursos e de locais de nidificação para essas abelhas. Centris analis é polinizadora de espécies de Malpighiaceae como Byrsonima sericea (Teixeira e Machado, 2000) e Malpighia emarginata (Vilhena e Augusto, 2007) e uma das mais abundantes em levantamentos de espécies que nidificam em ninhos-armadilha (Gazola e Garófalo, 2009 e Mesquita, 2009). Considerando-se importância de C. analis na polinização de plantas nativas e a possibilidade de utilização dessa espécie em projetos de polinização aplicada a agricultura, tornam-se importante os estudos dos seus hábitos de nidificação, especialmente as fontes de recursos alimentares utilizadas para o aprovisionamento das células de cria. Nesse sentido, a análise polínica é uma técnica eficiente para a verificação das espécies vegetais visitadas por abelhas, pois os grãos de pólen são marcadores naturais, distinguíveis e não se deterioram rapidamente (Jones e Jones, 2001). Assim, o presente trabalho teve como objetivos identificar as fontes de recursos utilizadas por essa espécie, por meio da análise polínica do alimento larval, e determinar a amplitude de nicho alimentar dessa espécie em áreas de Cerrado. Essas informações, juntamente o com o conhecimento das preferências quanto aos ninhosarmadilha, são fundamentais para tentativas futuras de manejo dessa espécie voltado para a polinização de plantas de interesse econômico, como a aceroleira. 2. MATERIAL E MÉTODOS Os ninhos de Centris analis utilizados nesse trabalho foram aqueles atraídos por ninhosarmadilha, confeccionados a partir de gomos de bambu e tubos de cartolina, que vêm sendo disponibilizados em três ranchos entomológicos para criação de abelhas. Os ranchos entomológicos correspondem a uma estrutura de madeira contendo duas prateleiras nas quais são colocados tijolos, utilizados para a sustentação dos gomos de bambu, e placas de madeira perfuradas, onde são introduzidos os tubos de cartolina. Os ranchos estão montados em duas áreas de Cerrado próximas ao município de Uberlândia, Estação Experimental Água Limpa (EEAL) ( S/ W) e Estação Ecológica do Panga (EEP) (19º S/48º º24 35 ). Ambas as unidades são pertencentes à Universidade Federal de Uberlândia, em Uberlândia, Minas Gerais. A EEAL apresenta 60 ha de área preservada que abrange áreas de cerrado sentido restrito, cerrado denso, vereda e mata de galeria, e 17 ha de área com fruteira (P. Bernardes, comunicação pessoal). Já a EEP, possui 403,85 ha e compreende mata de galeria, mata de encosta, cerradão, cerrado sentido restrito, campo cerrado, campo sujo, além de campos úmidos e veredas (Schiavini e Araújo, 1989).

3 A coleta de dados foi realizada, quinzenalmente, em visitas ao campo no período de fevereiro de 2008 a março de 2009, nas quais foram obtidas amostras de 16 ninhos ativos de C. analis. Foi retirada apenas uma amostra de cada ninho introduzindo-se coletores de pólen, confeccionados com palitos de madeira e alfinetes, na entrada dos mesmos. O pólen coletado foi acondicionado em tubos para centrífuga 15 ml, em 2 ml de álcool etílico a 70%. O pólen armazenado foi processado utilizando o método de Acetólise (Erdtman, 1960) que expõem a exina do grão de pólen e possibilita estudos de suas características morfológicas, tais como ornamentação, tamanho, número, posição e forma das aberturas dos grãos. As características expostas por esse processo foram utilizadas para a identificação dos grãos de pólen baseada na comparação daqueles encontrados nas amostras com os grãos de plantas coletadas nas áreas de estudo e depositadas no laminário de referência do Laboratório de Morfologia Vegetal e Imagem da Universidade Federal de Uberlândia (LAMOV-IB/UFU). Para a identificação dos tipos polínicos ou das espécies botânicas contou-se, ainda, com literatura especializada (Roubik e Moreno, 1991 e Salgado-Labouriau, 1973). Foram confeccionadas três lâminas de cada amostra coletada, totalizando 48 lâminas. Após as análises, as lâminas foram depositadas no laminário polínico do LAMOV-IB/UFU. Os grãos de pólen (espécies polínicas) que apresentavam morfologia muito semelhante foram agrupados em tipos polínicos, segundo os critérios adotados por Vilhena (2009) e de acordo com a orientação da Dra. Esther Margarida Bastos. Os tipos polínicos adotados foram: Tipo Heteropterys 3, constituído pelas espécies Heteropterys pteroptala, H. anoptera e Tetrapteris sp. e Tipo Byrsonima, composto por Byrsonima intermedia, B. coccolobifolia, B. pachyphylla, B. verbascifolia e Pterandra pyroidea. A análise quantitativa foi realizada por campo de visão no microscópio óptico percorrendo toda a lâmina em aumento de 20x. Para isso, a lamínula foi dividida em quatro quadrantes nos quais foram contados aproximadamente 100 grãos de pólen, totalizando pelo menos 1200 grãos por ninho. Vale ressaltar que nos quadrantes em que havia menos de 100 grãos de pólen, todos os grãos presentes foram contabilizados (Vilhena, 2009). As fêmeas de C. analis coletam, inicialmente, óleo e materiais de origem vegetal para a construção da parede da célula de cria. Em seguida, a fêmea inicia a coleta de pólen para alimentação da cria. Ao terminar a coleta desse recurso, essa espécie de abelha inicia a coleta de néctar (Jesus e Garófalo, 2000). Considerando o comportamento de coleta de recursos pelas fêmeas de C. analis, as espécies polínicas que apresentaram abundância entre 0,01% e 3% foram consideradas: (i) fontes de óleo, se este for um dos recursos oferecidos pela planta; (ii) pólen isolado, se a espécie vegetal apresenta pólen como único recurso; ou (iii) fontes de néctar se a espécie botânica oferece tal recurso. As espécies e tipos polínicos que apresentaram abundância superior a 3% foram considerados: (i) fontes de pólen; (ii) fonte de óleo, se a espécie vegetal oferece tal recurso. Posteriormente foram estabelecidas as proporções de cada espécie polínica, dividindo-se o número de grãos de cada espécie polínica pelo total de grãos contados por lâmina (Vilhena, 2009). As proporções encontradas foram utilizadas para a obtenção da amplitude do nicho trófico de C. analis calculado a partir do índice de Shannon (H ) (Equação 1), no qual pk é a proporção de espécies polínicas no ninho K e ln é o logaritmo neperiano do valor pk. (Camillo e Garófalo, 1989). H = - Σ (pk x ln pk) (1) A uniformidade das visitas (J ) de cada fêmea fundadora às espécies de plantas foi calculada usando a Equação 2, na qual H max corresponde ao logaritmo neperiano do número total de espécies de plantas visitadas pela espécie de abelha (Camillo e Garófalo, 1989). J = H /H max (2)

4 A similaridade no uso dos recursos alimentares entre os indivíduos viventes em cada área foi calculada a partir do índice de Sörensen (S) (Equação 3), no qual a representa o número de espécies polínicas encontradas em ambas as áreas, b o numero de espécies encontradas apenas na EEAL e c o número de espécies encontradas apenas na EEP (Quiroz-Garcia, 2001). S=2a/2a+b+c (3) A partir da determinação das espécies polínicas presente nas amostras, foi determinado o percentual da freqüência de ocorrência (Fo) dos mesmos nas amostras (Equação 4), no qual Ni representa o número de amostras nas quais o tipo polínico está presente e N o número total de ninhos analisados (Aguiar e Gaglianone, 2008). Fo=(Ni/N)x100 (4) A curva de rarefação de espécies polínicas foi construída a partir das amostras de pólen dos ninhos com o auxílio do programa EstimateS Win A estimativa da riqueza real de espécies botânicas fontes de recursos alimentares para a cria de C. analis nas áreas de estudo foram realizadas com os estimadores Jackknife 1 e Jackknife 2, que estimam a riqueza total a partir da riqueza observada e o parâmetro calculado baseado no número de espécies raras e no número de amostras (Santos, 2004). 3. RESULTADOS No geral, verificou-se que as fêmeas de Centris analis utilizam ampla variedade de espécies botânicas como fontes de recursos para a cria. Nas amostras analisadas foram identificados 31 espécies vegetais e dois tipos polínicos, pertencentes a 18 famílias botânicas (Tabela 1). Na EEAL foram identificadas 30 espécies vegetais e dois tipos polínicos, enquanto na EEP foram identificadas nove espécies vegetais e dois tipos polínicos. Em ambas as áreas a principal fonte de pólen foi Tipo Heteropterys 3 (EEAL= 78,40%, EEP= 96,91%). Na EEAL as espécies vegetais Machaerium sp1 (8,63%) (Fabaceae), Solanum lycocarpum (7,65%) (Solanaceae) e Tipo Byrsonima (3,96%), também foram considerados fontes de pólen. As espécies vegetais Mimosa sp1 (0,01%) (Mimosaceae), Cambessedesia sp1 (0,03%) (Melastomataceae), Psidium guajava (0,01%) (Myrtaceae), Senna rugosa (0,34%) (Caesalpinaceae), Cochlospermum sp1 (0,11%) (Cochlospermaceae) e sp2 (0,02%) (Gramineae) foram considerados pólens isolados, na EEAL. Na EEP foram considerados pólens isolados Copaifera langsdorfii (0,79%) (Myrtaceae), Senna rugosa (1,26%) (Caesalpinaceae) e S. lycocarpum (0,09%) (Solanaceae). Centris analis apresentou comportamento polilético quanto à coleta de néctar. Na EEAL foram consideradas fontes desse recurso as espécies polínicas Arrabideae brachypoda (0,02%) (Bignoniaceae), sp 5 (0,01%) (Sapindaceae), Vochysia tucanorum (0,01%) (Vochysiaceae) e Hyptis sp1 (0,01%) (Lamiaceae). Na EEP Serjania reticulata (0,06%) (Sapindaceae) e Tapirira guianensis (0,05%) (Anacardiaceae) foram as espécies botânicas fontes de néctar para C. analis. As espécies da família Malpighiaceae foram as únicas fontes de óleo encontradas, sendo representada por Banisteriopsis stellaris, Tipo Heteropterys 3 e Tipo Byrsonima. Nas amostras de alimento larval de C. analis foram encontradas, gotículas de uma substância semelhante a óleo associadas, principalmente aos grãos de pólen do Tipo Heteropterys 3. Acredita-se que tal substância seja óleo devido aos fatos de C. analis coletar apenas duas substâncias como recursos: néctar e óleo, e de a acetólise não apresentar substâncias que solubilizem o óleo, como o que pode ocorrer com o néctar. Centris analis apresentou amplitude de nicho alimentar de H EEAL = 0,807 e H EEP = 0,187, valores que não se diferenciaram significativamente (χ 2 = 0,386, p>0,05). Tal resultado, associado

5 aos valores de uniformidade baixos J EEAL = 0,285 e J EEP = 0,094, indica que essa espécie apresenta certa preferência em relação as espécies vegetais fontes de recursos. Quanto à uniformidade nas visitas às espécies botânicas, também não houve diferença significativa entre os valores encontrados para as áreas de estudo (χ 2 = 0,096, p>0,05). As espécies polínicas mais frequentes nas amostras da EEAL foram Tipo Heteropterys 3 (87,5%) e Tipo Byrsonima (75,00%). Na EEP as espécies mais frequentes foram Senna rugosa, Tipo Heteropterys 3 e Tipo Byrsonima, presentes em todas as amostras (Tabela1). A similaridade na utilização fontes de recurso por C. analis entre as áreas estudadas, baseado no índice de Sörensen, foi de 42,9%. Tabela 1. Espécies polínicas, freqüência de ocorrência (Fo) e abundância relativa (Ab), encontradas em ninhos de Centris analis na Estação Experimental Água Limpa (EEAL) e na Estação Ecológica do Panga (EEP), no período de fevereiro de 2008 a março de Recursos oferecidos pelas espécies botânicas: P= pólen, N= néctar e O= óleo. EEAL EEP Espécie polínica Recurso Fo (%) Ab (%) Fo (%) Ab (%) AMARANTHACEAE Alternanthera sp1 P 7,14 <0,01 0,00 - ANACARDIACEAE Tapirira guianensis Aubl. P/N 0,00-50,00 0,05 ASTERACEAE Bidens sp1 P/N 6,25 <0,01 0,00 - Ichthyothere sp1 P/N 6,25 <0,01 0,00 - Vernonia fruticulosai Mart. P/N 6,25 <0,01 0,00 - BIGNONIACEAE Arrabidaea brachypoda (DC) Bor. P/N 12,50 0,02 0,00 - sp1 P/N 6,25 <0,01 0,00 - CAESALPINACEAE Senna rugosa (G. Don) H. S. Irwin & Barneby P 31,25 0,34 100,00 1,26 COCHLOSPERMACEAE Cochlospermum sp1 P 12,5 0,11 0,00 - CLUSIACEAE Kielmeyera coreacea Mart. P 18,75 <0,01 50,00 <0,01 FABACEAE Machaerium sp1 P/N 31,25 8,63 0,00 - Stryphenodendro sp1 P/N 6,25 <0,01 0,00 - sp2 P/N 6,25 <0,01 0,00 - GRAMINEAE sp3-43,75 0,02 0,00 - sp4-6,25 <0,01 0,00 - LAMIACEAE Hyptis sp1 N 6,25 0,01 0,00 - MALPIGHIACEAE Banisteriopsis stellaris (Griseb.) P/O 6,25 0,40 50,00 0,38 Tipo Heteropterys 3 P/O 87,50 78,40 100,00 96,91 Tipo Byrsonima P/O 75,00 3,96 100,00 0,06 MELASTOMATACEAE Cambessedesia sp1 P 12,5 0,03 0,00 - Miconia sp1 P/N 12,5 <0,01 0,00 - Continua...

6 Tabela 1 Cont. MIMOSACEAE Mimosa sp1 P 18,75 0,01 0,00 - MYRTACEAE Copaifera langsdorffii Desf. P 0,00-50,00 0,79 Eucalyptus sp1 P/N 6,25 <0,01 0,00 - Psidium guajava L. P 6,25 0,01 0,00 - SAPINDACEAE Serjania reticulata Cambess. P/N 6,25 <0,01 50,00 0,06 SAPINDACEAE sp5-12,50 0,01 50,00 <0,01 SOLANACEAE Solanum lycocarpum St. Hil. P 37,5 7,65 50,00 0,09 VERBENACEAE Stachytarpheta sp1 P/N 6,25 <0,01 0,00 - VOCHYSIACEAE Vochysia tucanorum Mart. P/N 6,25 0,01 50,00 <0,01 sp6 * - 6,25 <0,01 0,00 - sp7 * - 6,25 0,02 0,00 - sp8 * - 6,25 0,39 0,00 - *Tipos polínicos cujas famílias e recursos oferecidos pelas mesmas não foram determinados. A curva de rarefação (Figura 1) para o total de 12 meses não indicou tendência a estabilização. O número de espécies polínicas amostradas nos ninhos de C. analis foram inferiores aos valores propostos pelos estimadores Jackknife 1 e Jackknife 2, o que indica que não foi possível amostrar todas as espécies vegetais fontes de recursos para essa espécie de abelha Número de espécies polínicas Amostras Figura 1: Curva de rarefação para número de espécies botânicas fontes de recursos para Centris analis na Estação Experimental Água Limpa e na Estação Ecológica do Panga. 4. DISCUSSÃO Jackknife 1 Jackknife 2 Total 48,94±3,48 57,28±0 Centris analis utiliza várias espécies botânicas para a coleta dos recursos necessários à alimentação de sua cria. Contudo, os baixos valores de amplitude de nicho, associado à baixa Total

7 uniformidade, indicam a preferência dessa espécie de abelha por determinadas fontes de recursos, mais especificamente pólen e óleo. Em ambas as áreas, as fêmeas de C. analis concentraram seu forragemanento nas espécies que compõem o Tipo Heteropterys 3. Na EEP, esse tipo polínico representou quase a totalidade das espécies polínicas encontradas nas amostras e, mais de 70% das espécies presentes nas amostras da EEAL. A diferença observada na abundância desse tipo polínico entre as áreas está relacionada à utilização de fontes acessórias de pólen, Machaerium sp1, Solanum lycocarpum e Tipo Byrsonima nas amostras da EEAL. As espécies de Malpighiaceae constituíram importantes fontes de pólen e óleo, para outras espécies de Centridini, como é o caso de Byrsonima coccolobifolia para C. flavifrons, C. spilopoda e C. sponsa, Malpighia emarginata (aceroleira) para C. longimana, C. spilopoda, C. aenea e C. varia, e Heteropteys spp. para E. flava, C. scopipes, C. flavifrons e C. longimana (Vilhena, 2009). Estudo realizado na Floresta Atlântica (Oliveira e Schlindwein, 2009) apontou M. emarginata (acerola) como a principal fonte de pólen para C. analis. Apesar dos ninhos estarem próximo à cultura de acerola e de esta ser visitada por C. analis. (Vilhena e Augusto, 2007) não houve presença dessa espécie botânica nas amostras de alimento larval. O fato das amostras não apresentarem grãos de pólen de acerola corrobora com o estudo realizado por Vilhena e Augusto (2007), no qual a aceroleira é utilizada, exclusivamente, como fonte de óleo. A amplitude do nicho alimentar de C. analis e a uniformidade na coleta de recursos encontrados foram menores para ambas as áreas, quando comparados com o observado para outras espécies de Centris, como C. spilopoda, C. aenea, C. flavifrons, C. scopipes, C. longimana e C. varia, (Vilhena, 2009). Esse resultado indica que essa espécie de abelha explora preferencialmente um menor número de fontes de recursos do que outras espécies do mesmo gênero. As demais espécies polínicas amostradas apresentaram abundância menor do que 1%, exceto S. rugosa. A presença desses pólens pouco abundantes pode ser decorrente de contaminações devido à coleta indireta durante o forrageamento de flores visitadas por outros insetos, o vôo e o descanso em folhas, assim como disponibilidade de pólen ou presença da espécie vegetal na área. Apesar de representar pólen isolado na EEP, S. lycocarpum se destacou como fonte de pólen na EEAL o que pode ser explicado pela presença de representantes dessa espécie botânica próximo aos ninhos, o que não ocorre na EEP. S. lycocarpum foi identificada como fonte de pólen para C. scopipes (Gaglianone 2001). O óleo encontrado nas amostras de alimento larval sugere que C. analis o utiliza como fonte de carboidratos no alimento larval, como já foi descrito para outras espécies de Centris, como C. tarsata e C. trigonoides (Aguiar e Garófalo, 2004 e Aguiar et. all, 2006). Dentre as fontes de néctar, destaca-se que V. tucanorum já foi descrita como importante fonte de néctar para C. varia (Vilhena, 2009) e Hyptis suaveolens fonte desse recurso para C. hypidis e C. maranhensis (Aguiar et all, 2003 e Ramos et all, 2007). O comportamento generalista em relação as fontes de néctar associado ao número de pólens considerados isolados, é um fator que pode ter influenciado na estabilização da curva de rarefação. A ausência de estabilização pode ser explicada pela variação na presença desses grãos de pólen ocasionais nas amostras, uma vez que tal análise considera apenas a presença ou a ausência da espécie o que pode ocorrer randomicamente. Os grãos de pólen ocasionais apresentaram baixa frequência de ocorrência e baixa abundância relativa, exceto sp 3 (Gramineae) que apresentou freqüência de ocorrência relativamente alta, o que pode ser explicado pelo fato dos grãos de pólen de Gramineae serem dispersos pelo vento por todo o ambiente. O fato dos estimadores Jaccknife 1 e Jackknife 2 apresentarem número de espécies botânicas maior do que o amostrado nas coletas, pode constituir um indicativo da alta diversidade de espécies vegetais encontrada nas áreas de estudo, o que dificulta a estabilização da curva de rarefação. Outro fator importante é a influência da distribuição espacial das espécies estudas sobre os estimadores (Santos, 2004). Nesse sentido, é importante considerar a distribuição das plantas e a área de forragemento da espécie de abelha estudada. Apesar dos estimadores apontarem para um número superior de espécies fontes de recursos, tais espécies vegetais podem não estar disponíveis para as fêmeas de C. analis, por não estarem localizadas dentro do seu raio de vôo.

8 O valor relativamente baixo do índice de similaridade entre as áreas estudadas sugere que as amostras analisadas diferem entre si em composição. Essa diferença pode estar associada a maior diversidade de fitofisionomias na EEP, o que possibilita maior variedade de fontes de recursos. Outro fator importante é o tamanho da área natural, a EEP apresenta maior área preservada, o que pode influenciar na disponibilidade dos recursos. Por outro lado, a presença do mesmo pólen dominante em ambas as áreas sugere que a área preservada na EEAL, apesar de menor, oferece os recursos necessários a manutenção da população de C. analis, uma vez que apresenta espécies chaves para o desenvolvimento desses polinizadores. O estudo da composição do alimento larval, a partir de amostras de ninhos permite a determinação das espécies botânicas indispensáveis à manutenção do ciclo de vida de polinizadores, como C. analis, para espécies de interesse econômico, como a acerola. Nesse sentido o presente trabalho contribui com informações importantes sobre amplitude de nicho alimentar dessa abelha. Além disso, as informações a respeito das conexões entre as espécies vegetais e abelhas colaboram para tentativas futuras de manejo de espécies polinizadoras objetivando incremento agrícola, pois indicam quais espécies botânicas devem estar próximas ao cultivo para a manutenção das populações de polinizadores. 5. AGRADECIMENTOS Ao CNPq, pela bolsa de Iniciação Científica concedida e ao Dr. Paulo Eugênio Oliveira (LAMOV-IB/UFU) pelas condições oferecidas no laboratório e acesso ao laminário de referência das áreas de estudo. 6. REFERÊNCIAS Aguiar, C. M. and Garófalo, C. A., 2004, Nesting biology of Centris (Hemisiella) tarsata Smith (Hymenoptera, Apidae, Centridini). Revista Brasileira de Zoologia. v. 21, n. 3, p Aguiar, C. M. L.; Garófalo, C. A. and Almeida, G. F., 2006, Biologia de nidificação de Centris (Hemisiella) trigonoides Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Centridini). Revista Brasileira de Zoologia. v. 23, n. 2, p Aguiar, W. M and Gaglianone, M.C., 2008, Comunidade de Abelhas Euglossina Hymenoptera: Apidae) em Remanescentes de Mata Estacional Semidecidual sobre Tabuleiro no Estado do Rio de Janeiro. Neotropical Entomology. v.37, n. 2, p Alves-Dos-Santos, I., Machado, I. C. and Gaglianone, M. C., 2007, História natural das abelhas coletoras de óleo. Oecologia Brasiliensis. v. 11, n.4, p Buchmann, S. L., 1987, The ecology of oil flowers and their bees. Annual Review of Ecology, Evolution, and Systematics. v.18, p Camillo, E. and Garófalo, C. A., 1989, Analysis of the niche of two sympatric species of Bombus (Hymenoptera, Apidae) in southeastern Brazil. Journal of Tropical Ecology. v. 5, p Castro, M. S., 2002, Bee fauna of some tropical and exotic fruits: potencial pollinators and their conservation. In: Kevan, P. & V.L. Imperatriz-Fonseca (eds.). Pollinating bees: the conservation link between agriculture and nature. Brasília: Ministry of Environment, p Coville, R. E, Frankie G.W and Vinson, S.B., 1983, Nest of Centris segregate (Hymenoptera: Anthophoridae) with a review of the nesting habits of the genus. Journal Kansas Entomology Society. v. 56, p Erdtman, G., 1960, Angiosperms (An introduction to palynolgy. I). Pollen Morpholgy and Plant Taxonomy. The Chronica Botanica CO.: Waltham, Mass. U.S.A. Freitas, B. M. and Paxton, R. J., 1998, A comparison of two pollinators: the introduced honey bee Apis mellifera and an indigenous bee Centris tarsata on cashew Anacardium occidentale in its native range of NE Brazil. Journal of Applied Ecology. v. 35, p:

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