ENEM NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO

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1 Ecologia (do grego oikos = casa e logos = estudo) é o ramo da biologia que estuda as relações dos seres vivos entre si e com o meio ambiente e foi utilizado com esse sentido pela primeira vez em 1870, pelo biólogo alemão Ernest Haeckel. NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO A ecologia estuda os níveis de organização, desde os seres vivos superiores até os organismos, que são: população, comunidade, ecossistema e biosfera. O termo população refere-se a um conjunto de indivíduos da mesma espécie que habitam uma determinada área geográfica. Em uma mesma área, podem ser encontradas diversas populações interagindo entre si. O conjunto de todas essas populações recebe o nome de comunidade, biocenose ou biota. Sobre a comunidade, atuam vários fatores físicos e químicos do ambiente, como a luz, a umidade, a temperatura e os sais minerais. Esses fatores são chamados de biótopo ou fatores abióticos. O conjunto formado pela comunidade e pelo biótopo é chamado de ecossistema. O ecossistema é considerado a unidade ecológica básica e compreende o conjunto das influências mútuas existentes entre a comunidade ou biocenose e o mundo físico ou biótopo. Ao conjunto formado por todos os ecossistemas da Terra, damos o nome de Biosfera, que constitui a porção do planeta habitada por seres vivos. Componentes dos Ecossistemas Os ecossistemas são formados por dois tipos de componentes: abióticos e bióticos. Componentes Abióticos Representados pelos fatores físico e químico (biótopo), tais como luminosidade, temperatura, disponibilidade de água, tipos de solo, etc. Esses fatores exercem grande influência sobre os seres vivos de um ecossistema. Organismos que apresentam grande capacidade de alterações dos fatores físicos são denominados euribiontes (euri = largo; bionte = que vive). Os organismos que não toleram grandes variações são chamados de estenobiontes (esteno = estreito). Os termos euri e esteno podem também ser usados para designar o grau de tolerância a outros fatores, tais como: vivem. Podem ser classificados em dois grupos: consumidores e decompositores. De acordo com o tipo de alimentação, os consumidores podem ainda ser divididos em consumidores primários, quando se alimentam de um produtor, como os herbívoros; consumidores secundários, que se alimentam de um consumidor primário; consumidores terciários, que se alimentam de um consumidor secundário, e assim por diante. Os decompositores são organismos heterótrofos que se nutrem de matéria orgânica morta (plantas ou animais), que é desagregada e transformada em compostos inorgânicos simples que são devolvidos ao meio ambiente e podem ser reutilizados pelos produtores. São exemplos de decompositores as bactérias e os fungos. Hábitat: É o espaço físico ou o lugar que um organismo ocupa dentro do ecossistema. Nicho Ecológico O conceito de nicho ecológico é mais estrito do que o de hábitat. Entende-se por nicho a posição biológica ou funcional ou, ainda, o modo de vida que uma determinada espécie ocupa em um determinado ambiente. Este lugar funcional é relacionado a tudo o que a espécie faz durante o seu período vital. Salinidade eurialino e estenoalino. Pressão euribárico e estenobárico. Temperatura euritérmicos e estenotérmicos. Componentes Bióticos Representados pelos seres vivos que compõem a comunidade biótica ou biocenose. Os componentes bióticos de um ecossistema podem ser de dois tipos: autrótofos ou produtores e heterótrofos. Organismos Autótrofos ou Produtores São organismos capazes de fabricar seu próprio alimento a partir de substâncias inorgânicas simples obtidas do meio ambiente. De acordo com a fonte de energia utilizada na síntese de matéria orgânica, os produtores podem ser classificados em fotossintetizantes (obtêm energia de luz) e quimiossintetizantes (obtêm energia de substâncias químicas oxidadas). Os principais organismos produtores são as algas unicelulares que fazem parte do fitoplâncton e as plantas clorofiladas de um modo geral. Organismos Heterótrofos Compreende organismos incapazes de sintetizar o seu próprio alimento e precisam retirar estes alimentos do meio em que Atualizada 03/09/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1

2 Nos ecossistemas não são encontradas apenas uma única cadeia alimentar, e um animal pode pertencer a mais de uma cadeia. O conjunto de várias cadeias alimentares que se relacionam recebe o nome de teia ou rede alimentar. Pirâmides Ecológicas As cadeias alimentares podem ser representadas quantitativamente por meio de retângulos superpostos que, no conjunto, formam uma pirâmide ecológica em que na base fica o produtor, e, a seguir, os consumidores. Há três tipos de pirâmides ecológicas: pirâmide de números, de biomassa e de energia. A largura de cada retângulo representa a quantidade em números de biomassa ou de energia disponível em cada nível trófico da cadeia alimentar. Pirâmides de Números Expressa a quantidade de indivíduos em cada nível trófico da cadeia alimentar. Como o número de indivíduos diminui ao longo dos sucessivos elos de uma cadeia alimentar, a pirâmide de números normalmente apresenta o ápice para cima. Entretanto, algumas pirâmides de números podem apresentar outras formas Pirâmide de Biomassa A pirâmide de biomassa expressa a quantidade de matéria orgânica viva a cada nível trófico da cadeia alimentar. Tal como a pirâmide de números também pode se apresentar invertida. Os produtores de um ecossistema são os únicos organismos capazes de produzir alimento, portanto, são a porta de entrada de energia no mundo vivo. Por isso o fluxo energético desenvolve um trajeto no sentido produtores consumidores decompositores. Essa energia, no entanto, diminui à medida que passa pelos consumidores, pois parte dela é gasta para a realização dos processos vitais do organismo e outra perde-se sob a forma de calor; sempre restando, portanto, apenas uma parcela menor de energia disponível para o nível seguinte. A energia, portanto, apresenta um fluxo decrescente ao longo da cadeia alimentar. Estima-se que, em média, apenas cerca de 10% da energia recebida por um nível trófico passa para o nível trófico seguinte. Por esse motivo, as cadeias alimentares nos ecossistemas dificilmente apresentam mais do que cinco níveis tróficos. Além de decrescente, a energia tem sempre um fluxo unidirecional e conseqüentemente acíclico na cadeia alimentar. Pirâmide de Energia A pirâmide de energia expressa a quantidade de energia disponível a cada nível trófico da cadeia alimentar. É geralmente expressa em quilocalorias (kcal). Como ocorre uma redução na quantidade de energia disponível a cada nível trófico, a pirâmide de energia não pode ser invertida. 2 Atualizada 03/09/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

3 Ciclos da Matéria A quantidade de matéria existente na Terra é praticamente inalterada. Enquanto a energia é reposta continuamente pelo Sol, o teor de matéria tem de ser constantemente reutilizado para a manutenção da vida. Para que isto ocorra, a matéria tem que ser reciclada. Cada elemento químico que entra na composição da matéria orgânica apresenta um ciclo característico, que são chamados de ciclos da matéria ou ciclos biogeoquímicos, sendo que os mais importantes para os seres vivos são: ciclo da água; ciclo do oxigênio; ciclo do carbono e ciclo do nitrogênio. Ciclo da Água A água é o componente mais abundante da matéria viva. Na natureza, é encontrada em três estados físicos: líquido, sólido e gasoso. A superfície do nosso planeta é recoberta por cerca de 2/3 de água. A maior parte desta água, aproximadamente 98%, está sob a forma líquida, formando os mares, os rios e as lagoas. A água pode percorrer dois ciclos na natureza; um chamado de ciclo curto ou pequeno, que ocorre pela evaporação da água no estado líquido e seu retorno à superfície da Terra na forma de chuva ou neve, e outro denominado ciclo longo ou grande e após sua utilização em diversos processos metabólicos, é eliminado por transpiração nas plantas e por transpiração na urina e fezes nos animais. Ciclo do Carbono O carbono é um elemento importante que participa da formação de todos os compostos orgânicos que compõem os seres vivos. Sua passagem do meio abiótico para o meio biótico se dá através dos produtores que absorvem o CO2 para realizar a fotossíntese. Através da fotossíntese, o CO2 é fixado e transformado em matéria orgânica pelos produtores. Já os consumidores somente adquirem carbono através da nutrição. Tanto produtores quanto consumidores perdem carbono da mesma forma: através da respiração (na forma de CO2) ou da cadeia alimentar ou, ainda, ao fornecerem material que fará parte da constituição do húmus, pela morte do organismo ou de parte dele e pela eliminação de excreções ou resíduos digestivos. Os decompositores atuam sobre os detritos orgânicos, liberando CO2, que retorna à atmosfera, reintegrando-se ao seu reservatório natural. Os combustíveis (lenha, carvão, petróleo e derivados) também liberam CO2 quando são queimados. Ciclo do Oxigênio O oxigênio molecular (O2) é indispensável à respiração aeróbica dos seres vivos, é o segundo componente mais abundante da atmosfera, onde existe na proporção de 21%. O oxigênio participa da composição de todas as moléculas que fazem parte da estrutura dos seres vivos. Essas moléculas são sintetizadas pelos produtores, passando aos consumidores através da alimentação. O O2 passa do meio abiótico (ar e água) para os seres vivos durante os processos respiratórios. Sua volta ao meio abiótico se dá através da fotossíntese. A maior parte do oxigênio atmosférico provém da fotossíntese realizada pelo fitoplâncton. O O2 produzido pode participar também da formação da camada de ozônio (O3) da atmosfera em que exerce a função de filtrar o excesso da radiação ultravioleta vinda do Sol. Atualizada 03/09/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 3

4 Ciclo do Nitrogênio O nitrogênio é encontrado na atmosfera, onde ele ocorre em grande quantidade, em torno de 78%, na forma de gás (N2). Porém, mesmo nesta quantidade, são poucos os organismos capazes de absorvê-lo. Os que conseguem, são denominados fi adores de nitrogênio, como alguns tipos de bactérias (Rhizobium e Azobacter), cianobactérias e fungos. Estes organismos captam o N2 atmosférico e usam na síntese de moléculas orgânicas. Quando os fi xadores de nitrogênio morrem, liberam para o solo ou para a água o átomo de nitrogênio agora combinado, na forma de amônia (NH3). Bactérias do gênero Nitrosomonas transformam a amônia em nitritos (HNO2), com esta reação, estes microrganismos obtêm a energia necessária para o seu metabolismo. Os nitritos raramente são absorvidos pelas plantas, devido ao seu caráter tóxico. No entanto, um exame de solo mostrará sempre este composto em pequenas quantidades. O motivo deste fato está na qualidade de outras bactérias, geralmente do gênero Nitrobacter, transformarem os nitritos tóxicos em nitratos atóxicos para os vegetais. Também, neste processo, os organismos bacterianos aproveitarão a energia resultante. As plantas absorvem os nitratos e metabolizam o nitrogênio em compostos orgânicos, sobretudo proteínas e ácidos nucléicos. Os consumidores primários obtêm o nitrogênio, ingerindo plantas. Os demais consumidores seguem as seqüências das cadeias alimentares comuns. Bactérias decompositoras do tipo desnitrifi cantes devolvem o nitrogênio à atmosfera, alterando nitratos em gás nitrogênio (N3). As bactérias desnitrifi cantes também usarão a energia resultante do processo. Relações Intra-específificas Harmônicas São relações intra-específicas harmônicas: colônias e sociedades. Colônias Agrupamentos de indivíduos da mesma espécie, ligados uns aos outros, sendo-lhes impossível a vida isolada. Em alguns tipos de colônias, como os corais, os indivíduos são idênticos e não existe divisão de trabalho, em outras, como as caravelas (Physalia), os indivíduos apresentam formas diferentes adaptadas a realização de determinada função, ocorrendo assim uma divisão de trabalho. Sociedade Associação permanente entre indivíduos da mesma espécie em que ocorre uma divisão de trabalho e os organismos não estão ligados anatomicamente. Ocorre em insetos sociais como as abelhas, formigas e cupins e, também, com diversos vertebrados. Relações Intra-específificas Desarmônicas As duas principais formas de relações intra-específicas desarmônicas são o canibalismo e a competição intraespecífica. Canibalismo Um animal usa o outro da mesma espécie como alimento. Competição Intra-específifica. Ocorre entre indivíduos da mesma espécie, que disputam os mesmos recursos do ambiente. Relações Interespecífificas Harmônicas As mais importantes formas de relações interespecífi cas harmônicas são o mutualismo, a protocooperação, o comensalismo e o inquilinismo. É a seqüência de seres vivos em que um serve de alimento para o outro. Uma cadeia alimentar pode ser formada por diversos níveis tróficos, ou seja, conjunto de organismos de um ecossistema que apresentam o mesmo tipo de nutrição. De um modo geral, o primeiro nível trófico de uma cadeia alimentar é representado por um organismo produtor, vindo a seguir os consumidores primários e assim por diante, sendo que os decompositores podem atuar sobre todos os níveis tróficos. Observe o esquema a seguir: 4 Atualizada 03/09/2009 Mutualismo Nesse caso, ambas as espécies que interagem obtêm benefícios. O mutualismo é uma relação permanente e indispensável à sobrevivência dos indivíduos associados. Exemplos: Liquens = algas + fungos. Micorrizas = fungos + raízes vegetais. O termo simbiose, que antes era utilizado como sinônimo de mutualismo, hoje é empregado para qualquer tipo de relação ecológica entre seres vivos. Protocooperação Associação entre indivíduos de espécies diferentes que têm capacidade de vida isolada, mas que em conjunto, encontram melhores condições de vida. Exemplo: Caranguejo paguro (Bernardo-eremita) e actínias; pássaropalito e crocodilo; anu e gado. Comensalismo Associação na qual apenas uma espécie é beneficiada, sem prejuízo para a outra espécie associada. Nesse caso, uma espécie usa restos alimentares deixados por outra espécie. Exemplo: Tubarão e rêmora. Inquilinismo Também, nesse caso, apenas uma espécie é beneficiada, sem que a outra tenha prejuízo. No inquilinismo, uma espécie utiliza a outra como abrigo. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

5 Exemplos: Peixe-agulha (fi eraster) e pepino-domar. Plantas epífi tas (orquídeas) e árvores. Relações Interespecífificas Desarmônicas: As mais importantes são o predatismo, a competição interespecífi ca, o parasitismo e o amensalismo. Predatismo Ocorre quando um animal se alimenta de um indivíduo de outra espécie para sobreviver. Exemplos: Leões e zebras, onças e veados, cobras e roedores. Competição Interespecífifica A competição interespecífica acontece quando dois animais com o mesmo nicho ecológico habitam no mesmo local, competindo assim pelos mesmos recursos ambientais. Exemplos: Corujas, cobras e gaviões que se alimentam dos mesmos tipos de roedores. Segundo o Princípio de Gause, espécies diferentes podem ocupar o mesmo hábitat, mas não o mesmo nicho ecológico por muito tempo. Quando isso acontece, uma delas é excluída. b) se não tivesse sido usado o inseticida no momento marcado pela seta -, a população de praga continuaria aumentando rapidamente e causaria grandes danos à lavoura. c) o uso do inseticida tornou-se necessário, uma vez que o controle biológico aplicado no momento não resultou na diminuição da densidade da população da praga. d) o inseticida atacou tanto as pragas quanto os seus predadores; entretanto, a população de pragas recuperou-se mais rápido voltando a causar dano à lavoura. e) o controle de pragas por meio do uso de inseticidas é muito mais eficaz que o controle biológico, pois os seus efeitos são muito mais rápidos e têm maior durabilidade. 2. (ENEM) No século XXI, racionalizar o uso da energia é uma necessidade imposta ao homem devido ao crescimento populacional e aos problemas climáticos que o uso da energia, nos moldes em quevem sendo feito, tem criado para o planeta. Assim, melhorar a eficiência no consumo global de energia torna-se imperativo. O gráfico, a seguir, mostra a participação de vários setores da atividade econômica na composição do PIB e sua participação no consumo final de energia no Brasil. Parasitismo Acontece quando um indivíduo vive às custas do outro, provocando prejuízos nestes, geralmente sem levar à morte. O parasitismo pode ser de dois tipos: Endoparasitismo: Taenia sp x homem A. lumbricoides x homem Ectoparasitismo: Carrapato x boi Piolho x homem TESTES 1. (ENEM) O crescimento da população de uma praga agrícola está representado em função do tempo, no gráfico ao lado, onde a densidade populacional superior a P causa prejuízo à lavoura. No momento apontado pela seta, um agricultor introduziu uma espécie de inseto que é inimigo natural da praga, na tentativa de controlá-la biologicamente. No momento indicado pela seta -, o agricultor aplicou grande quantidade de inseticida, na tentativa de eliminar totalmente a praga. PATUSCO, J. A. M. Energia e economia no Brasil Economia & Energia, n. 35, nov./dez., Disponível em:< Acesso em: 20 mar (com adaptações). Considerando os dados apresentados, a fonte de energia A análise do gráfico permite concluir que primária para a qual uma melhoria de 10% na eficiência de a) se o inseticida tivesse sido usado no momento marcado pela seu uso resultaria em maior redução no consumo global de seta, a praga teria sido controlada definitivamente, sem energia seria necessidade de um tratamento posterior. a) o carvão. b) o petróleo. c) a biomassa. Atualizada 03/09/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 5

6 d) o gás natural. e) a hidroeletricidade. 3. (ENEM) Na Região Amazônica, diversas espécies de aves se alimentam da ucuúba (Virola sebifera), uma árvore que produz frutos com polpa carnosa, vermelha e nutritiva. Em locais onde essas árvores são abundantes, as aves se alternam no consumo dos frutos maduros, ao passo que em locais onde elas são escassas, tucanos-de-papo-branco (Ramphastus tucanos cuvieri) permanecem forrageando nas árvores por mais tempo. Por serem de grande porte, os tucanos-de-papo-branco não permitem a aproximação de aves menores, nem mesmo de outras espécies de tucanos. Entretanto, um tucano de porte menor (Ramphastus vitellinus Ariel), ao longo de milhares de anos, apresentou modificação da cor do seu papo, do amarelo para o branco, de maneira que se tornou semelhante ao seu parente maior. Isso permite que o tucano menor compartilhe as ucuúbas com a espécie maior sem ser expulso por ela ou sofrer as agressões normalmente observadas nas áreas onde a espécie apresenta o papo amarelo. PAULINO NETO, H. F. Um tucano disfarçado. Ciência Hoje, v. 252, p , set (com adaptações). O fenômeno que envolve as duas espécies de tucano constitui um caso de a) mutualismo, pois as duas espécies compartilham os mesmos recursos. b) parasitismo, pois a espécie menor consegue se alimentar das ucuúbas. c) relação intraespecífica, pois ambas as espécies apresentam semelhanças físicas. d) sucessão ecológica, pois a espécie menor está ocupando o espaço da espécie maior. e) mimetismo, pois uma espécie está fazendo uso de uma semelhança física em benefício próprio a) à adaptação dos animais nascidos em cativeiro ao ambiente natural, mostrada pelo aumento do número de nascidos na natureza. b) ao aumento da população total, resultante da reintrodução de um número cada vez maior de animais. c) à eliminação dos animais nascidos em cativeiro pelos nascidos na natureza, que são mais fortes e selvagens. d) ao pequeno número de animais reintroduzidos, que se mantiveram isolados da população de nascidos na natureza. e) à grande sobrevivência dos animais reintroduzidos, que compensou a mortalidade dos nascidos na natureza. 5. (ENEM) Um rio que é localmente degradado por dejetos orgânicos nele lançados pode passar por um processo de autodepuração. No entanto, a recuperação depende, entre outros fatores, da carga de dejetos recebida, da extensão e do volume do rio. Nesse processo, a distribuição das populações de organismos consumidores e decompositores varia, conforme mostra o esquema. 4. (ENEM) Programas de reintrodução de animais consistem em soltar indivíduos, criados em cativeiro, em ambientes onde sua espécie se encontra ameaçada ou extinta. O mico-leão-dourado da Mata Atlântica faz parte de um desses programas. Como faltam aos micos criados em cativeiro habilidades para sobreviver em seu habitat, são formados grupos sociais desses micos com outros capturados na natureza, antes de soltá-los coletivamente. O gráfico mostra o número total de animais, em uma certa região, a cada ano, ao longo de um programa de reintrodução desse tipo. A análise do gráfico permite concluir que o sucesso do programa deveu-se 6 Atualizada 03/09/2009 Com base nas informações fornecidas pelo esquema, são feitas as seguintes considerações sobre o processo de depuração do rio: I. a vida aquática superior pode voltar a existir a partir de uma certa distância do ponto de lançamento dos dejetos; II. os organismos decompositores são os que sobrevivem onde a oferta de oxigênio é baixa ou inexistente e a matéria orgânica é abundante; III. as comunidades biológicas, apesar da poluição, não se alteram ao longo do processo de recuperação. Está correto o que se afirma em Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

7 (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e II, apenas. (E) I, II e III. 6. (ENEM) Em um estudo feito pelo Instituto Florestal, foi possível acompanhar a evolução de ecossistemas paulistas desde Desse estudo publicou-se o Inventário Florestal de São Paulo, que mostrou resultados de décadas de transformações da Mata Atlântica. e) o aumento da biodiversidade, a longo prazo, foi favorecido pela introdução de mais dois tipos de animais na ilha. 8. (ENEM) Há diversas maneiras de o ser humano obter energia para seu próprio metabolismo utilizando energia armazenada na cana-de-açúcar. O esquema abaixo apresenta quatro alternativas dessa utilização. Examinando o gráfico da área de vegetação natural remanescente (em mil km2) pode-se inferir que a) a Mata Atlântica teve sua área devastada em 50% entre 1963 e b) a vegetação natural da Mata Atlântica aumentou antes da década de 60, mas reduziu nas décadas posteriores. c) a devastação da Mata Atlântica remanescente vem sendo contida desde a década de 60. d) em , a área de Mata Atlântica preservada em relação ao período de foi de 34,6%. e) a área preservada da Mata Atlântica nos anos 2000 e 2001 é maior do que a registrada no período de (ENEM) Há quatro séculos alguns animais domésticos foram introduzidos na Ilha da Trindade como "reserva de alimento". Porcos e cabras soltos davam boa carne aos navegantes de passagem, cansados de tanto peixe no cardápio. Entretanto, as cabras consumiram toda a vegetação rasteira e ainda comeram a casca dos arbustos sobreviventes. Os porcos revolveram raízes e a terra na busca de semente. Depois de consumir todo o verde, de volta ao estado selvagem, os porcos passaram a devorar qualquer coisa: ovos de tartarugas, de aves marinhas, caranguejos e até cabritos pequenos. Com base nos fatos acima, pode-se afirmar que a) a introdução desses animais domésticos, trouxe, com o passar dos anos, o equilíbrio ecológico. b) o ecossistema da Ilha da Trindade foi alterado, pois não houve uma interação equilibrada entre os seres vivos. c) a principal alteração do ecossistema foi a presença dos homens, pois animais nunca geram desequilíbrios no ecossistema. d) o desequilíbrio só apareceu quando os porcos começaram a comer os cabritos pequenos. A partir dessas informações, conclui-se que a) a alternativa 1 é a que envolve maior diversidade de atividades econômicas. b) a alternativa 2 é a que provoca maior emissão de gás carbônico para a atmosfera. c) as alternativas 3 e 4 são as que requerem menor conhecimento tecnológico. d) todas as alternativas requerem trabalho humano para a obtenção de energia. e) todas as alternativas ilustram o consumo direto, pelo ser humano, da energia armazenada na cana. 9. (ENEM) Ao beber uma solução de glicose (C6H12O6), um corta-cana ingere uma substância a) que, ao ser degradada pelo organismo, produz energia que pode ser usada para movimentar o corpo. b) inflamável que, queimada pelo organismo, produz água para manter a hidratação das células. c) que eleva a taxa de açúcar no sangue e é armazenada na célula, o que restabelece o teor de oxigênio no organismo. D insolúvel em água, o que aumenta a retenção de líquidos pelo organismo. e) de sabor adocicado que, utilizada na respiração celular, fornece CO2 para manter estável a taxa de carbono na atmosfera. O diagrama abaixo representa, de forma esquemática e simplificada, a distribuição da energia proveniente do Sol sobre a atmosfera e a superfície terrestre. Na área delimitada pela linha tracejada, são destacados alguns processos envolvidos no fluxo de energia na atmosfera. Atualizada 03/09/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 7

8 10. (ENEM) Com base no diagrama acima, conclui-se que a) a maior parte da radiação incidente sobre o planeta fica retida na atmosfera. b) a quantidade de energia refletida pelo ar, pelas nuvens e pelo solo é superior à absorvida pela superfície. c) a atmosfera absorve 70% da radiação solar incidente sobre a Terra. d) mais da metade da radiação solar que é absorvida diretamente pelo solo é devolvida para a atmosfera. e) a quantidade de radiação emitida para o espaço pela atmosfera é menor que a irradiada para o espaço pela superfície. Para o Brasil, as vantagens da produção de energia a partir da biomassa incluem a) implantação de florestas energéticas em todas as regiões brasileiras com igual custo ambiental e econômico. b) substituição integral, por biodiesel, de todos os combustíveis fósseis derivados do petróleo. c) formação de florestas energéticas em terras impróprias para a agricultura. d) importação de biodiesel de países tropicais, em que a produtividade das florestas seja mais alta. e) regeneração das florestas nativas em biomas modificados pelo homem, como o Cerrado e a Mata Atlântica. 11. (ENEM) A chuva é o fenômeno natural responsável pela manutenção dos níveis adequados de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Esse fenômeno, assim como todo o ciclo hidrológico, depende muito da energia solar. Dos processos numerados no diagrama, aquele que se relaciona mais diretamente com o nível dos reservatórios de usinas hidrelétricas é o de número A I. B II. C III. D IV. E V. 12. (ENEM) O potencial brasileiro para gerar energia a partir da biomassa não se limita a uma ampliação do Pró-álcool. O país pode substituir o óleo diesel de petróleo por grande variedade de óleos vegetais e explorar a alta produtividade das florestas tropicais plantadas. Além da produção de celulose, a utilização da biomassa permite a geração de energia elétrica por meio de termelétricas a lenha, carvão vegetal ou gás de madeira, com elevado rendimento e baixo custo. Cerca de 30% do território brasileiro é constituído por terras impróprias para a agricultura, mas aptas à exploração florestal. A utilização de metade dessa área, ou seja, de 120 milhões de hectares, para a formação de florestas energéticas, permitiria produção sustentada do equivalente a cerca de 5 bilhões de barris de petróleo por ano, mais que o dobro do que produz a Arábia Sauditaatualmente. José Walter Bautista Vidal. Desafios Internacionais para o século XXI. Seminário da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, ago./2002 (com adaptações). 8 Atualizada 03/09/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

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