PRÁTICAS CONTÁBEIS E PRESTAÇÕES DE CONTAS APLICÁVEIS A ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR ITG 2002
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- Luca Gonçalves Brás
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1 PRÁTICAS CONTÁBEIS E PRESTAÇÕES DE CONTAS APLICÁVEIS A ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR ITG
2 Linha do tempo 1935 Lei 91 regras para as sociedades declaradas de utilidade 1961 Decreto declaração de utilidade pública (Ministério da Justiça) 1966 Lei CTN dispõe sobre a escrituração das receitas e despesas Lei base das normas contábeis 1988 Constituição Federal marco no setor assistencial Artigo Decreto concessão do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos Lei qualificação de OSCIP (princípios fundamentais de Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade) 2
3 Linha do tempo 1999 Decreto Prestação de contas anuais das Organizações da Sociedade Cível de Interesse Público 2000 Resolução CFC 877 aprova a NBC T10 e Entidades sem Finalidades de Lucros 2007 Lei divulga sobre a elaboração e divulgação das Demonstrações Contábeis 2009 Lei regula os procedimentos de isenção de contribuições para seguridade social 2010 Decretos e Entidade com atuação em áreas (Ministérios) 2012 Resolução CFC ITG 2002 Entidades sem finalidade de lucros 3
4 Organização Jurídica Código Civil Brasileiro (Lei nº /02 e alterações): Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: I as associações (fins não econômicos); II as sociedades (fins econômicos); III as fundações; IV as organizações religiosas (Lei nº /03); V os partidos políticos (Lei nº /03) VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada (Lei nº /11);
5 REGISTRO E TÍTULOS CONCEDIDOS POR ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS Para proporcionar benefícios como: imunidade e isenção; Para possibilitar o recebimento de recursos públicos convênios, contratos, subvenções sociais, auxílios, doações e termos de parceria. - TÍTULO DE UTILIDADE PÚBLICA - REGISTRO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CEBAS - CERTIFICADO DE ENTIDADES BENEFICENTE DE ASSISTENCIA SOCIAL OU DE FINS FILANTRÓPICOS - ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO OSCIP lei 9790/99 5
6 TÍTULO DE UTILIDADE PÚBLICA É uma declaração reconhecendo a Entidade como de Utilidade Pública. Concedido nas 03 (três) esferas do governo (Municipal, Estadual e Federal), cumprindo leis estabelecidas em cada esfera. A Declaração de Utilidade Pública possibilita a Entidade obter verbas, isenções e outros benefícios do governo. - UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL - UTILIDADE PÚBLICA ESTADUAL - UTILIDADE PÚBLICA FEDERAL 6
7 NORMAS CONTÁBEIS APLICÁVEIS Aplicam-se a essas entidades as seguintes normas contábeis: I Normas Gerais a) NBC TG 00 Estrutura Conceitual (Res. CFC Nº /11) b) NBC TG 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos c) NBC TG 03 Demonstração do Fluxo de Caixa d) NBC TG 12 Ajustes a Valor Presente 7
8 NORMAS CONTÁBEIS APLICÁVEIS Aplicam-se a essas entidades as seguintes normas contábeis: I Normas Gerais h) NBC TG 27 Ativo Imobilizado i) ICPC 10 Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado j) NBC TG 30 - Receitas l) NBC TG 1000 PME s 8
9 NORMAS CONTÁBEIS APLICÁVEIS Aplicam-se a essas entidades as seguintes normas contábeis: II Normas Específicas a) ITG 2002 b) NBC TG 07 Subvenções e Assistência Governamentais III -Demais Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC TG) e suas Interpretações Técnicas (ITs) e Orientações Técnicas 9
10 Balanço Patrimonial (BP); Conjunto Completo das Demonstrações Contábeis Demonstração do Resultado do Período (DRP); Demonstração do Resultado Abrangente do Período (DRA); Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); Demonstração do Valor Adicionado (DVA); Notas Explicativas (NE); De obrigatoriedade discutível. 10
11 Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS); Ministério de Previdência e Assistência Social (MPAS). Ministério Público; Ministério da Justiça; Tribunal de Contas; Receita Federal do Brasil; Órgãos fiscalizadores e controladores das organizações do terceiro setor Órgãos Estaduais e Municipais que proporcionem benefícios às ONGs, como:conselhos Municipais, TCE, etc;
12 O que é prestar contas? Ato da organização demonstrar que está: cumprindo sua missão; fazendo aquilo que se propôs; aplicando corretamente os recursos; comprovando que realizou os encargos aos quais estavam sob sua responsabilidade; justificando o uso dos recursos obtidos através da confrontação de suas receitas e despesas; atendendo às exigências morais, legais e contábeis.
13 Documentos e procedimentos de prestação de contas, controle e contabilidade Oficio de encaminhamento da prestação de contas. Cópia do convênio, contrato e termos aditivos. Demonstrações Contábeis. Livros Razão e Diários. Relação (assinada) dos documentos de despesas, numeradas e ordenadas pela data, mencionando a ordem bancária ou de saque ou número de cada cheque nominativo e o nome do beneficiário.
14 Documentos e procedimentos de prestação de contas, controle e contabilidade Documento de caixa comprovando o ingresso e a contabilização dos recursos no caixa da entidade tudo devidamente assinado pelos responsáveis. Documentos comprobatórios das despesas realizadas sempre em primeira via original. Cópias dos documentos comprobatórios das despesas custeadas com recursos próprios.
15 Comprovantes dos recolhimentos de impostos e outros valores descontados dos beneficiários dos pagamentos efetuados. Extratos bancários da conta corrente. Conciliação bancária. Documentos e procedimentos de prestação de contas, controle e contabilidade Comprovante de devolução de saldo. Relatório de acompanhamento e fiscalização da execução do projeto emitido pelo órgão repassador dos recursos e por firma de auditoria Independente.
16 Documentos e procedimentos de prestação de contas, controle e contabilidade Certidões de regularidade No caso dos Convênio registrar os mesmo no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasses SINCONV. No caso das Fundações devem prestar contas através do Sistema de Cadastro e Prestação de Contas SICAP.
17 Documentos e procedimentos de prestação de contas, controle e contabilidade Ações Trabalhistas em 1 e 2 Graus; Cópia da ata de eleição dos órgãos da fundação, referente ao ano-base, aprovada pelo Ministério Público e registrada no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas; Cópia do Recibo de entrega da RAIS; Cópia integral da DIPJ, com recibo de entrega;
18 Documentos e procedimentos de prestação de contas, controle e contabilidade Cópia dos contratos, convênios, acordos, ajustes etc que envolvam recursos públicos; Certificado ou atestado de aprovação da aplicação dos recursos públicos utilizados, expedido pelo órgão público que liberou os recursos; Para análise das contas poderão ser solicitadas diligências ou a complementação dos documentos apresentados; As contas não aprovadas poderão ser objeto de nova análise.
19 Documentos e procedimentos de prestação de contas, controle e contabilidade Comprovante de incorporação ou tombamento do bem no patrimônio da entidade. Cópia do certificado de registro de veículo (CRV) emitido pelo DETRAN, no caso de aquisição de veículo. Cópia de registro junto a capitania dos portos, quando da aquisição de embarcação. Escritura Pública de Imóvel, quando este for adquirido. Planilha Orçamentária, no caso de obra.
20 Documentos e procedimentos de prestação de contas, controle e contabilidade As despesas devem ser realizadas exclusivamente de acordo com o objeto e dentro da vigência do convênio e ou contrato (não são regulares os pagamentos efetuados antes do repasse dos recursos ou após ou fim do convênio ) Os saques na conta corrente devem ser realizados em consonância com os pagamentos efetuados. Os saldos enquanto não utilizados, devem ser obrigatoriamente aplicados em acordo com o art.116 paragrafo 4º lei 8.666/93 no caso de convênio.
21 Reconhecimento Contábil - Caixa e equivalentes de caixa (contabilização) - Ativo Imobilizado - Revisão da vida útil econômica estimada para o cálculo da depreciação - Reconhecimento das gratuidades e/ou incentivos fiscais concedidos - Regime Contábil de Competência - Registro contábil dos fatos tempestivamente - Reconhecimento das receitas - cumprimento das obrigações expressas nos contratos (CPC 30) - Reconhecimento das Provisões: Passivos e Ativos Contingentes (CPC 25) - Evidenciar Eventos Subsequentes (CPC 24) - A Entidade deve utilizar o CPC desde que evidencie a sua realidade 21
22 Demonstrações Contábeis - Base para preparação - Controles Internos - Gerenciamento de riscos - Apresentação das Demonstrações Contábeis (CPC 26) - Identificar os fatos relevantes para o devido registro - Conhecimento prévio do negócio da Instituição para o devido registro - Sinergia com as áreas de TI e Jurídica da Instituição - Segregação do Balanço Patrimonial: Circulante e Não Circulante 22
23 Demonstrações contábeis 23
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26 26
27 Notas Explicativas Objetivos, resumo de políticas contábeis e o processo de gestão Informações adicionais não apresentadas nas demonstrações Devem ter referência cruzadas Informações não financeiras Outras divulgações relevantes pela atuação da Entidade Compromissos contratuais não reconhecidos Nota das Gratuidades Concedidas e Obtidas (Certificações/Títulos) Notas das isenções usufruídas pela Entidade (comparabilidade) Notas das Provisões de Contingências e Depósitos Judiciais 27
28 AS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS APLICADAS ÀS AO TERCEIROS SETOR (Operações Típicas) constam do Caderno de Procedimentos.. Receita de Doações; Trabalho Voluntário; Imunidades e Isenções; Receita de Convênios e Contrapartida de Convênios Contabilização da Gratuidade; 28
29 RECEITA DE DOAÇÕES Ingressos de ativo líquidos sem a constituição de passivo oneroso; Promessa ou uma transferência de dinheiro ou outros ativos para uma entidade; Cancelamento de um passivo, sem a necessidade de uma contrapartida 29
30 Como devem ser reconhecidas as doações? O reconhecimento de doações deve ser precedido dos procedimentos de identificação e mensuração. Mensuração e reconhecimento contábil de doações As doações podem ser recebidas para custeio ou investimento. Em quaisquer das formas as doações podem ser in natura ou em espécie. 30
31 Mensuração de doação de gêneros alimentícios recebidos in natura Produtos recebidos Feijão mulatinho Quantidade Parâmetro unitário Valor estimado 100 Kg 2,00 200,00 Arroz tipo Kg 3,00 600,00 Farinha 10 cx 5,00 50,00 Óleo de soja 20 lt 5,00 100,00 Vr. Total das doações 950,00 31
32 RECONHECIMENTO CONTÁBIL CORRESPONDENTE Data Título da conta Débito Crédito Histórico Despesa suprimento alimentação 950,00 Doção de alimentos Resultado 950,00 Doção de alimentos Soma das transações 950,00 950,00 32
33 TRABALHO VOLUNTÁRIO LEI 9608/98 Voluntários Pessoas que se dedicam a causas individuais e coletivas, contribuindo com seu trabalho pessoal, de forma organizada e dativa. Formalidade Termo de trabalho voluntário, indicando como contribuição, o trabalho que será realizado na condição de voluntário. Aplicação Custeio ou investimento 33
34 Trabalho voluntário utilizado como investimento Exemplo: construção de abrigos ou acomodações administrativas e de apoio. Produtos recebidos Quantidade Parâmetro unitário Vr. estimado Tijolo de 8 furos 2 mil 200,00 400,00 Ferro de 5/ kg 5, ,00 Cimento 100 sacos 20, ,00 Brita 2 caminhões 200,00 400,00 Areia lavada 4 caminhões 200,00 800,00 Serviço de pedreiro 100 horas 30, ,00 Serviço de servente 100 horas 15, ,00 Serviço engenheiro 50 horas 100, ,00 Soma das transações ,00 34
35 Reconhecimento contábil do investimento produzido por doação e trabalho voluntário Data Titulo da conta Débito Crédito Histórico Construção em Andamento 6.100,00 Mat.construção Resultado 6.100,00 Mat.construção Construção em Andamento 9.500,00 Trab.voluntário Resultado 9.500,00 Trab. voluntário 35
36 Mensuração do Trabalho voluntário Sugestões de parâmetros: Parâmetros da profissão organizada quando existir Preço de mercado Serviço voluntário Unidade de Parâmetro Valor estimado tempo unitário Serviços médicos 10 horas 100, ,00 Serviços odontológicos 30 horas 100, ,00 Serviços contábeis 100 horas 100, ,00 Serviços de limpeza 120 horas 50, ,00 Serviços jurídicos 20 horas 100, ,00 Valor total do trabalho voluntário ,00 36
37 Reconhecimento contábil de trabalho voluntário aplicado no custeio Data Titulo da conta Débito Crédito Histórico Desp. serviços médicos 1.000,00 Serv. Volunt Resultado 1.000,00 Serv. Volunt Desp. Serv. odontológicos 3.000,00 Serv. Volunt Resultado 3.000,00 Serv. Volunt Desp. serviços contábeis ,00 Serv. Volunt Resultado ,00 Serv. Volunt Desp. serviços limpeza 6.000,00 Serv. Volunt Resultado 6.000,00 Serv. Volunt Desp. serviços jurídicos 2.000,00 Serv. Volunt Resultado 2.000,00 Serv. Volunt. Soma das transações , ,00 37
38 Constituição Federal Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) VI instituir impostos sobre: b) templos de qualquer culto; c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei 38
39 Imunidade x Isenção IMUNIDADE Imunidade é proveniente de norma constitucional. Esta impõe vedações de diversas formas ao Poder Público. ISENÇÃO A isenção é a inexigibilidade temporária do tributo devido,previsão em lei, mesmo com a ocorrência do fato gerador e, em tese, da obrigação tributária. 39
40 LEI 9532/97 IMUNIDADES E ISENÇÕES São imunes Instituição de educação ou de assistência social São isentas Instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico ; Associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos (IRPJ e CSLL) 40
41 IMUNIDADE
42 Para o gozo da imunidade, as instituições de fins sociais estão obrigadas:lei 9532/97 Não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados; Aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais; Manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão; 42
43 As Entidades para poderem usufruir do benefício da isenção ou da imunidade da contribuição previdenciária deverão (Lei /2009 ): Lei de Filantropia Não percebam seus diretores, conselheiros, sócios, remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos; Aplique suas rendas, seus recursos e eventual superávit integralmente no território nacional, na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais; 43
44 As Entidades para poderem usufruir do benefício da isenção ou da imunidade da contribuição previdenciária deverão (Lei /2009 ): Apresente certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de débitos relativos aos tributos administrados pela Receita Federal do Brasil e certificado de regularidade do FGTS; Mantenha escrituração contábil regular que registre as receitas e despesas, bem como a aplicação em gratuidade de forma segregada, em consonância com as normas emanadas do CFC; 44
45 As Entidades para usufruírem do benefício da isenção ou da imunidade da contribuição previdenciária deverão (Lei /2009 ): Não distribuir resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, sob qualquer forma ou pretexto; Conservar em boa ordem os documentos que comprovem a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a atos ou operações realizados que impliquem modificação da situação patrimonial; 45
46 As Entidades para usufruírem do benefício da isenção ou da imunidade da contribuição previdenciária deverão (Lei /2009 ): Cumprir as obrigações acessórias estabelecidas na legislação tributária;( DIPJ,DIRF,DCTF,DACON,SPED,RAIS,CAGED,etc) PIS 1% FOLHA e COFINS ( extra operacional) Apresentar as demonstrações contábeis e financeiras devidamente auditadas por auditor independente legalmente habilitado nos CRCs qdo a receita bruta anual auferida for superior ao limite fixado pela Lei Complementar n o 123, de 14 de dezembro de
47 Reconhecimento de tributo oriundo de isenção pela Entidade beneficiária como se devido fosse 1 Imposto de Renda Debitar: Despesa de IR (C/ de Resultado) Creditar: IR Exigib. Suspensa (Passivo) 2 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Debitar: CSLL (Conta de Resultado) Creditar: CSLL Exig. Suspensa (Passivo) 3 Imposto sobre Prod. Industrializados (...) Debitar: Creditar: IPI (Conta de Resultado) IPI Exig. Suspensa (Passivo) 47
48 Baixa do Passivo Tributário de Exigibilidade Suspensa Objeto do Benefício da Isenção 1 Imposto de Renda da Pessoa Jurídica Debitar: IR Exigibilidade Suspensa (Passivo) Creditar: Isenção e Imunid. Trib - IRPJ (Resultado) 2 Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido Debitar: CSLL Exigibilidade Suspensa (Passivo) Creditar: Isenção e Imunid. Trib. -CSLL (Resultado) 3 Imposto sobre Produtos Industrializados Debitar: IPI Exigibilidade Suspensa (Passivo) Creditar: Isenção e Imunid. Trib. - IPI (Resultado) (...) 48
49 RECEITA DE CONVÊNIOS E CONTRAPARTIDA DE CONVÊNIOS Convênios são representados por instrumentos jurídicos em que cada parte tem obrigações na execução do seu objeto. Quando exigir contrapartida da Entidade executora, poderá ter: Caráter financeiro, o aporte de recursos deverá ser feito pela Entidade executora na conta do convênio para completar a totalidade dos recursos quantificados no plano de trabalho. Caráter não financeiro o instrumento de convênio deverá estabelecer de que forma a contrapartida poderá ser efetuada (pessoal, material, serviço de terceiros, outros). 49
50 Reconhecimento de Recursos de Convênio 1 Entrada de Recur. Financ. na Contab. do Convênio Debitar: Bancos (C/ de Dispon. do Convênio) Creditar: Recursos de Convênio (Passivo) 2 Realização da Desp na Contabilidade do Convênio Debitar: Despesa do Convênio (Resultado) Creditar: Bancos (Conta de Dispon. do Convênio) 3 Reconhec. simultâneo da Receita do Convênio (...) Debitar: Creditar: Recursos de Convênio (Passivo) Receita do Convênio (Resultado) 50
51 Reconhecimento da Contrapartida de Recursos de Convênio 1 Contrapartida com Recursos financeiros na Contab. do Convênio Debitar: Banco (Conta de Disponibilidade) Creditar: Recursos de Convênio (Passivo) 2 Contrapartida com Recursos Não-Financeiros na Contab. do Convênio Debitar: Desp. do Convênio (C/ Específica) Creditar: Recursos de Convênio (Resultado) 51
52 Reconhecimento da Receita de Contrapartida do Convênio A qualquer momento, a equação que mostra o equilíbrio das contas do convênio deve ser satisfeita (DespConv RecConv = 0). Onde: DespConv = Despesa do Convênio; RecConv = Receita do Convênio. 52
53 GRATUIDADE Gratuidade é o desembolso financeiro de uma entidade, decorrente da prestação de serviço gratuito a pessoa carente, desde que atenda os objetivos previstos no art. 2º da Lei 8.742/93 (LOAS). A comprovação da concessão da gratuidade, para fins de demonstração do percentual aplicado, será efetuada por meio de registro contábil. 53
54 Reconhecimento do valor da gratuidade ofertada pela Entidade de Interesse Social. 1 Gratuidade ofertada em bens tangíveis (medicamentos, vestuário, etc) Debitar: Benefícios Conc. Gratuidade (Resultado) Creditar: Estoque (Ativo Circulante) 2 Gratuidade disponibilizada de bens intangíveis (serviço de educação, saúde, etc) Debitar: Benefícios Conc. Gratuidade (Resultado) Creditar: Contas a Receber (Ativo Circulante) 54
55 ATIVO Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa Banco C/Movimento Recursos sem Restrição Banco C/Movimento Recursos com Restrição Aplicações Financeiras Recursos sem Restrição Aplicações Financeiras Recursos com Restrição Créditos a Receber Mensalidades de Terceiros Atendimentos Realizados Adiantamentos a Empregados Adiantamentos a Fornecedores Recursos de Parcerias em Projetos Tributos a Recuperar Despesas Antecipadas Estoques Produtos Próprios para Venda Produtos Doados para Venda Almoxarifado / Material de Expediente Não Circulante Realizável a Longo Prazo Aplicações Financeiras Recursos sem Restrição Aplicações Financeiras Recursos com Restrição Valores a Receber Investimentos Investimentos Permanentes Imobilizado Bens sem Restrição Bens com Restrição (-) Depreciação Acumulada Intangível Direitos de Uso de Softwares Direitos de Autor e de Marcas (-) Amortização Acumulada 55
56 PASSIVO Circulante Fornecedores de bens e serviços Obrigações com Empregados Obrigações Tributárias Empréstimos e Financiamentos a Pagar Recursos de Projetos em Execução Recursos de Convênios em Execução Subvenções e Assistências Governamentais a Realizar Não Circulante Empréstimos e Financiamentos a Pagar Recursos de Projetos em Execução Recursos de Convênios em Execução Subvenções e Assistências Governamentais a Realizar Patrimônio Líquido Patrimônio Social Outras Reservas Ajustes de Avaliação Patrimonial Superávit ou Déficit Acumulado 20x1 20x0 56
57 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODO 20x1 20x0 RECEITAS OPERACIONAIS Com Restrição Programa (Atividades) de Educação Programa (Atividades) de Saúde Programa (Atividades) de Assistência Social Programa (Atividades) de Direitos Humanos Programa (Atividades) de Meio Ambiente 57
58 OBRIGADO!
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