ARTIGO ORIGINAL USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS ENTRE ADOLESCENTES: PERFIL DE EXPERIMENTAÇÃO, USO REGULAR E FATORES DE RISCO. FEIRA DE SANTANA BAHIA.

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1 Revista Baiana de Saúde Pública ARTIGO ORIGINAL USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS ENTRE ADOLESCENTES: PERFIL DE EXPERIMENTAÇÃO, USO REGULAR E FATORES DE RISCO. FEIRA DE SANTANA BAHIA. Maria Vilma de Queiroz Moura Alves 1 Maria Conceição Oliveira Costa 2 Carlito Lopes Nascimento Sobrinho 3 Carlos Antônio Souza Teles Santos 4 Waldelene de Araújo Gomes 5 Daniela Rozzato de Assis 6 Resumo Objetivo: analisar a prevalência e características de uso de bebidas alcoólicas entre adolescentes matriculados nas escolas públicas estaduais de Feira de Santana/Bahia, verificando associações entre variáveis relacionadas ao evento, por sexo e faixa etária. Método: estudo de corte transversal, com amostra aleatória, estratificada, por conglomerado (escolas e alunos unidades primárias e secundárias), com adolescentes de 14 a 19 anos, totalizando 10 escolas de diferentes dimensões (30% do universo) e 1409 alunos, respeitando a representatividade das escolas e alunos. Na coleta utilizou-se instrumento auto-aplicável, com rigoroso procedimento, garantindo o anonimato e sigilo dos sujeitos da pesquisa. Resultados: a prevalência de uso de bebidas alcoólicas foi 57,0%; sendo significantemente maior na faixa de 17 a 19 anos (RP 1,20) e sexo masculino (RP 1,23); maior freqüência de experimentação de anos, sendo a curiosidade a principal motivação; nas companhias dos amigos e pais; nas festas e casas de amigos. Conclusões: os resultados apontam bebidas alcoólicas como as substâncias psicoativas 1 Mestranda do PPGSC; Assistente Social/UEFS; 2 Doutor em Pediatria; Professor Titular/ UEFS; 3 Doutor em Pediatria; Professor Assistente/UEFS; 4 Mestre em Estatística; Professor Assistente/UEFS; 5 Mestre em Saúde Coletiva; Professor Adjunto/UEFS; 6 Aluna de Iniciação Científica da UEFS. Órgão Financiador: CNPq. Instituição: Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS / Departamento de Saúde - Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva - PPGSC; Núcleo de Estudos e Pesquisas na Infância e Adolescência - NNEPA/UEFS Endereço para correspondência: Maria Conceição Oliveira Costa. Avenida Euclides da Cunha 475, Apto 1602, Graça, Salvador- Bahia, CEP: costamco@hotmail.com v.29 n.1, p jan./jun

2 (SPA s) mais consumidas por jovens e associação dessa prática com comportamentos de risco, sugerindo necessidade de implementação de políticas e programas voltados à prevenção do uso precoce de bebidas alcoólicas entre adolescentes, no município. Palavras-chave: adolescência, uso de bebidas alcoólicas, comportamento de risco. USE OF ALCOHOLIC BEVERAGES IN ADOLESCENTS: PROFILE OF EXPERIMENTATION, REGULAR USE AND RISK FACTORS, FEIRA DE SANTANA - BAHIA. Abstract Objective: to analyze the prevalence and characteristics of the use of alcoholic beverages amongst adolescents who attend State Public Schools in Feira de Santana, Bahia, and to verify possible associations with respect to gender and age group. Method: Cross-sectional study, with random samples and stratified in terms of conglomerate units (such as schools and students - primary and secondary units), with adolescents aged between 14 and 19 years, with an overall group of 10 different dimensioned schools (30% of the universe) and 1409 students, respecting the correlation of schools and students represented. An auto-applicable instrument was used for data collection, following a strict elicitation procedure, which guaranteed the anonymity of the subjects investigated. Results: the prevalence in the use of alcoholic beverages was 57,0%; significantly higher in the 17 to 19 year old group (RP 1,20) and in males (RP 1,23); experimentation with alcoholic beverage by year-old individuals was higher, curiosity being the main motivator; in the presence of friends and parents, at parties and at friend s houses. Conclusions: The results indicate that alcoholic beverages are the main psychoactive substance (SPA ) which adolescents consume and are exposed to, and function as a contributing factor in risky behavior. This suggests a necessity of implementing policies and programs to aid in the prevention of adolescent alcoholic usage within the municipal sphere. Key words: alcoholic beverage in adolescents, risk behavior. INTRODUÇÃO O consumo de substâncias psicoativas-spa s, particularmente as bebidas alcoólicas é apontado como um dos importantes problemas de saúde pública no mundo, considerando que, a depender da quantidade e da freqüência de uso, pode provocar danos graves à saúde, assim como comprometer o relacionamento familiar, social e as condições de trabalho 1, 2. As bebidas alcoólicas sempre estiveram presentes na história da humanidade, entretanto, foi a partir da produção industrial em larga escala que surgiram os problemas relacionados ao uso abusivo. Atualmente, as bebidas alcoólicas estão presentes na maioria das 92

3 Revista Baiana de Saúde Pública ocasiões sociais e 80% das pessoas no mundo consomem, sendo 10% considerados alcoolistas 1, 2, 3. Estudos multicêntricos, nacionais e internacionais, de base populacional, têm apontado que, entre as SPA s mais consumidas, as bebidas alcoólicas e o cigarro (tabaco) mantêm as maiores prevalências, nas diferentes faixas etárias e no sexo masculino 4, 5, 6, 7. Pesquisas realizadas em diferentes países também vêm demonstrando o aumento do uso precoce entre os jovens, assim como as conseqüências, principalmente do ponto de vista psicossocial 8, 9, 10, 11. A experimentação precoce e o uso freqüente podem estar relacionados a diferentes fatores sociais, culturais, econômicos, destacando a facilidade de acesso, a falta de fiscalização e cumprimento das leis, a alta permissividade e incentivo social, como o papel da mídia na veiculação de propagandas massivas sobre bebidas e cigarros, sem a adequada advertência quanto às conseqüências 12, 13. Indicadores sociais apontam que o uso abusivo de bebidas alcoólicas está associado a inúmeros problemas, destacando-se as dificuldades no trabalho, acidentes de trânsito e violência, entre outros 14, 15, 16, 17. Esses resultados evidenciam a magnitude dos riscos dessa prática, assim como a influência no estilo de vida de adolescentes, que têm como modelos de identificação os adultos do convívio cotidiano. A adolescência é considerada a fase da vida de maior vulnerabilidade e exposição ao uso/abuso das SPA s, tendo em vista o processo de desenvolvimento biopsicossoacial e a conseqüente imaturidade emocional para avaliar, de forma adequada, o comportamento de risco e as conseqüências 13, 18, 19. A presente pesquisa foi realizada em Feira de Santana (2004), segundo município mais populoso do estado da Bahia (em torno de habitantes), localizado na região do semi-árido, distante 110 Km da capital. O objetivo do estudo foi analisar a prevalência e as características de consumo de bebidas alcoólicas entre adolescentes das escolas públicas, verificando possíveis associações do sexo e faixa etária com outras variáveis do modelo. MATERIAL E MÉTODOS Trata-se de estudo de corte transversal, com amostra aleatória, estratificada, por conglomerado e por estágios múltiplos. No processo de amostragem, foram consideradas as escolas do ensino médio da zona urbana do município, tendo em vista a faixa etária definida para o estudo (14 a 19 anos), totalizando 35 escolas, com alunos matriculados no ensino regular e na aceleração, das quais foram sorteadas dez escolas, equivalente a 30% do universo. A amostra foi calculada em dois estágios. No primeiro, as escolas foram selecionadas e sorteadas proporcionalmente, a partir da classificação da Secretaria de Educação v.29 n.1, p jan./jun

4 do Estado da Bahia (porte pequeno, médio e grande); em seguida, calculou-se as classes escolares e o número de alunos da amostra. Para esse cálculo, assumiu-se a proporção de 10%, como referência da característica pesquisada, com nível de confiança de 95% (z=2) e grau de precisão em 2 %, majorando-se em 20%, supondo a existência de perdas e recusas, resultando em amostra de 1409 alunos. Foi respeitada a proporcionalidade de alunos matriculados por escola, garantindo a representatividade das unidades amostrais primárias (as escolas). O instrumento de pesquisa foi um questionário auto-aplicável, elaborado a partir de instrumentos validados em estudos nacionais e internacionais 20, 21, 22, adaptado aos objetivos e à população alvo da pesquisa. O questionário foi previamente testado, estruturado em cinco seções: variáveis sócio-demográficas do adolescente e família; relacionadas às informações do adolescente sobre SPA s e variáveis relacionadas ao uso/abuso de álcool, tabaco, anabolizantes e outras substâncias. Para este artigo, foi analisada apenas a informação relativa ao uso de bebidas alcóolicas. A coleta foi realizada por equipe de pesquisadores treinados do NNEPA/UEFS, contando com a colaboração técnica do Centro de Estudos e Terapia ao Abuso de Drogas CETAD Universidade Federal da Bahia - UFBA/Secretaria de Saúde do Estado da Bahia SESAB. Sua aplicação seguiu rigoroso procedimento, incluindo o afastamento dos professores das salas, no momento da coleta; supervisão atenciosa e sigilosa da equipe, auto-aplicação e a própria deposição do instrumento em urnas lacradas e codificadas, garantindo o anonimato e sigilo dos sujeitos da pesquisa. Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UEFS (76/200 de 21/02/2000). Os resultados foram processados através do programa SPSS 9.0 for Windows. Foram realizadas análises descritivas e bivariada, com associação do sexo e faixas etárias com outras variáveis do modelo, medindo-se a taxa de associação entre as variáveis, através da razão de prevalência (RP). Para o cálculo da significância estatística, adotou-se o intervalo de confiança e o nível crítico de 5%. RESULTADOS Na pesquisa participaram 1372 adolescentes, correspondendo a 97,2% do total da amostra selecionada. No que se refere aos dados sócio-demográficos, 844 (61,5%) dos adolescentes eram do sexo feminino; estando 839 (61,2%) na faixa etária de 17 a 19 anos; e média de idade de 16,9 anos ± 1,3. A escolaridade de 614 (44,8%) estudantes era de 1º ano do segundo grau; 429 (31,1%) no 2 º ano; 317 (23,1%) no 3 º ano e 12 (1,0%) na aceleração. Na convivência com a família, 897 (63,2%) relataram morar com os pais, sendo que uma parcela 94

5 Revista Baiana de Saúde Pública considerável convivia apenas com a mãe e irmãos, 267 (19,5%) (Tabela 1). Tabela 1 Características sócio-demográficas de adolescentes. Escolas Públicas Estaduais de Feira de Santana Bahia, De acordo com a Tabela 2, no que diz respeito às características e modalidades de consumo de bebidas alcoólicas, foi observado que 782 (57,0%) já tinham experimentado; 416 (53,2%) relataram usar menos que uma vez por mês; 229 (29,3%) consumiam de 1 a 3 vezes no mês e 102 (13,0%) usavam nos finais de semana. Em 368 (47,0%) casos, a experimentação ocorreu na faixa etária de anos e 246 (31,5%) com anos, totalizando 614 (78,5%) adolescentes; sendo que 425 (54,3%) relataram ter experimentado com amigos, muito embora 116 (14,8%) tenham referido essa experimentação com pais (pai e mãe) e 125 (15,9%) com outros familiares. Na maioria absoluta dos adolescentes que relataram fazer uso de bebida, a preferência foi para aquelas fermentadas, sendo que 567 (72,5%) utilizavam a cerveja; 387 (49,5%) o vinho; 125 (16,0%) as destiladas e 75 (9,6%) usavam outras bebidas (batida, nevada, capeta, coquetéis, outras). As festas periódicas foram relatadas como os locais preferidos para a utilização de bebidas, 509 (65,0%); sendo que 214 (27,4%) referiram a própria casa e 206 (26,3%) os bares, danceterias e boates. As principais motivações citadas foram a curiosidade, 332 v.29 n.1, p jan./jun

6 Tabela 2 Modalidades e características de experimentação de bebidas alcoólicas por adolescentes. Escolas Públicas Estaduais de Feira de Santana Bahia, * Foi permitido ao adolescente assinalar mais de uma alternativa. 1 = o denominador para o cálculo das proporções foi 782. a = namorado; pai de amigo; sozinho; primos. b = vontade própria; ocasião social; gostar do sabor; diversão; sem motivos específicos. (42,4%), assim como ficar animado, 189 (24,1%) e diminuir a timidez, 129 (16,5%). Mais de 60% dos adolescentes negaram conseqüências, muito embora 27,7% (217) tenham relatado embriaguez (Tabela 3). Aproximadamente 25% dos estudantes relataram ter algum familiar com problema relacionado ao abuso de bebidas alcoólicas, 329 (24%); sendo que 167 (50,7%) desses era o pai e 60 (18,2%) os irmãos (dados não constados em tabelas). Os cálculos da razão de prevalência (RP) para o uso de bebidas alcoólicas 96

7 Revista Baiana de Saúde Pública Tabela 3 Características do consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes. Escolas Públicas Estaduais de Feira de Santana Bahia, * Foi permitido ao adolescente assinalar mais de uma alternativa. 1 = o denominador para o cálculo das proporções foi = o denominador para o cálculo das proporções foi 113. a = bebidas misturadas (batida, nevada, capeta, coquetéis) b = em casa de parentes; restaurantes; ignorados. c = sinais e sintomas típicos de embriagues e sonolência. por sexo e faixas etárias apontaram maior consumo no sexo masculino (RP de 1,23) e na faixa de 17 a 19 anos, (RP de 1,20), resultados estatisticamente significantes (Tabela 4). v.29 n.1, p jan./jun

8 Tabela 4 Prevalência e razão de prevalência do uso de bebida alcoólica entre adolescentes, segundo sexo e faixa etária. Escolas Públicas Estaduais de Feira de Santana, Bahia * Estatisticamente significante; (RP): Razão de Prevalência; IC: Intervalo de Confiança Esse mesmo cálculo, sobre o tipo de bebida utilizada, apontou maior utilização de cerveja e destiladas entre os adolescentes do sexo masculino, em relação ao feminino (RP de 1,11 e 2,43), com resultados estatisticamente significantes. O consumo dessas bebidas apresentou maior prevalência na faixa etária de 17 a 19 anos (RP de 1,28), entretanto essa associação não mostrou significância estatística (Tabela 5). Tabela 05 Prevalência e razão de prevalência do uso de cerveja, vinho, destiladas e outras bebidas alcoólicas entre adolescentes, segundo sexo e faixa etária. Escolas Públicas Estaduais de Feira de Santana Bahia, DISCUSSÃO Os resultados da presente pesquisa, assim como de outros estudos têm demonstrado que as bebidas alcoólicas são as SPA s mais consumidas, tanto na população geral, como na faixa adolescente, com a experimentação ocorrendo precocemente, principalmente no sexo masculino 4, 8. 98

9 Revista Baiana de Saúde Pública Estudo multicêntrico de base populacional realizado pelo CEBRID, nas 107 maiores cidades do Brasil, constatou freqüência de consumo de 68,7% 4, semelhante aos resultados de pesquisas realizadas em outros países, como EUA (81%); Chile (70,8%) 6, 7. Em relação à faixa etária adolescente (12 17 anos), o 1º levantamento brasileiro do CEBRID verificou freqüência de 48,3% no uso de bebidas alcoólicas, sendo 52,2% no sexo masculino, e 44,7% no feminino e dependência em 5,2% dos usuários. Na região nordeste, este mesmo levantamento verificou freqüência de uso de 45,8% (52,4% no masculino e 39,8% no feminino), com taxa de dependência de 15,2%, no sexo masculino 4. No presente estudo, muito embora tenha sido utilizada metodologia diversa do levantamento domiciliar, foi observado resultado semelhante, em que 57,0% dos adolescentes relataram o uso de bebidas alcoólicas, sendo a prevalência de consumo, significativamente, maior no sexo masculino (RP = 1,23). Entretanto, no que se refere á experimentação, os dados da presente pesquisa apontaram para maiores índices na faixa de anos (47,0%), comparada às outras faixas estudadas, discordando dos achados de Muza et al. (1997a), que verificaram maior freqüência de experimentação na faixa etária de 14 a 16 anos 23. No estado de São Paulo (1999), levantamento domiciliar de base populacional realizado pelo CEBRID nas 24 maiores cidades demonstrou que, na faixa de 12 a 17 anos, as bebidas alcoólicas tiveram freqüência de uso de 35,0% 5, proporções inferiores às observadas em Feira de Santana (57,0%), para ambos os sexos. Essas diferenças podem ter ocorrido em decorrência de que, no presente estudo, foi considerada a faixa etária de anos que, na pesquisa do estado de São Paulo, foi avaliada juntamente com a faixa de adultos jovens (18 a 24 anos), com freqüência de utilização de 56,5%. Estudos nacionais realizados com amostras representativas de adolescentes de escolas públicas e universitários, em cidades de porte médio, como Florianópolis, Pelotas, Ribeirão Preto, Santa Maria, Rio de Janeiro, Cuiabá, verificaram proporções em torno de 80%, no consumo de bebidas alcoólicas, com predomínio do sexo masculino 12, 18, 23, 24, 25, 26, proporções superiores às relatadas pelos adolescentes das escolas públicas de Feira de Santana. Esses resultados podem ser decorrentes de diferentes fatores, tais como maior desenvolvimento econômico desses municípios, ou ainda por serem cidades turísticas e universitárias, entre outros fatores, muito embora estudos adicionais sejam necessários para avaliar o impacto dos diferentes determinantes no uso de bebidas alcoólicas freqüente e precoce entre adolescentes. Em Salvador, pesquisa realizada pelo CETAD sobre o consumo de SPAs entre estudantes do 2º grau de escola pública verificou prevalência de 45%, no uso de bebidas alcoólicas, para o sexo masculino e 49% para o feminino 27, proporções inferiores aos achados do v.29 n.1, p jan./jun

10 presente estudo, muito embora, em Feira de Santana, o consumo tenha sido, significativamente, maior no sexo masculino. De modo geral, estudos realizados em diferentes centros apontam que o uso de bebidas alcoólicas aumenta com a idade. Baus, Kupek e Pires (2002) observaram freqüência de 76,2% entre menores de 15 anos e 96,4% para a faixa de 15 a 19 anos 12 ; Tavares, Béria e Lima (2001) verificaram proporções de 48,9% na faixa de 10 a 12 anos; 84,0%, de 13 a 15 anos; 95,0% de anos e 92% para os de 19 anos 18. Os achados da presente pesquisa concordam com esses estudos, visto que foi observado consumo significativamente maior na faixa de anos (63,8%), comparado à de anos (53,0%). No que se refere às companhias para o uso das bebidas, levantamento do CEBRID, realizado com adolescentes das escolas públicas apontou que os pais foram indicados como companheiros de utilização em 21,8% dos casos e os amigos em 23,8% 8, resultados que são corroborados com os achados de Feira de Santana, onde foram verificadas proporções semelhantes. No estudo de Feira de Santana, a principal motivação citada pelos adolescentes para a experimentação e consumo de bebidas alcoólicas foi a curiosidade, além de outras causas psicológicas, característica própria dessa faixa etária, na busca de vivenciar novas experiências, assim como pela onipotência que permeia o comportamento do indivíduo durante esta etapa do desenvolvimento 28. Entretanto, de maneira geral, estudos ressaltam a interferência dos fatores ambientais, sócio-culturais, atuando como facilitadores da vulnerabilidade e comportamentos de risco desse grupo populacional, destacando-se a facilidade de acesso, o não cumprimento das leis, a inadequada fiscalização, além da permissividade social e dos adultos que permeiam o ambiente desses jovens 12, 13. Nesse estudo, as bebidas alcoólicas mais utilizadas pelos adolescentes foram a cerveja e o vinho (72,5% e 49,5% respectivamente), concordando com os achados do CEBRID 8. As destiladas, também, foram relatadas em 16%, junto com outras bebidas (9,6%) que, em geral, são as misturadas, de baixo custo, veiculadas quase sempre em festas periódicas ou shows, portanto, de fácil acesso aos adolescentes, comercializadas sem nenhuma fiscalização e cuja venda é legalmente proibida a menores de 18 anos. No outro grupo de bebidas citadas, destacam-se as ice, que são bebidas misturadas, de maior custo, portanto, mais usadas pela classe média, embora também constituam uma preocupação para a sociedade, tendo em vista que a introdução no mercado, a partir de 2002, vem gerando altos investimentos em publicidade. No que diz respeito aos problemas decorrentes do uso abusivo e freqüente de bebidas alcoólicas, dados do CEBRID 4 apontam que, na faixa etária de 12 a 17 anos, 4,1% são de 100

11 Revista Baiana de Saúde Pública ordem pessoal (com família, amigos, no trabalho) e 2,0% apresentam riscos físicos, achados esses que são corroborados com dados do presente estudo, que registrou 2,0% de falta à escola e trabalho e em torno de 1,0% de indivíduos provocando ou sofrendo acidentes, sendo importante enfatizar que essas situações contribuem para o conjunto de sinais e sintomas da dependência, assim como para a utilização de outras SPAs. Estudos apontam diferentes complicações decorrentes do uso de bebidas alcoólicas e outras SPAs, com destaque para os acidentes de trânsito, absenteísmo no trabalho e escola, envolvimento com diferentes tipos de violências, sendo mais freqüente na faixa etária de 18 a 24 e no sexo masculino 4, 30. Quanto aos fatores de vulnerabilidade e risco associados, Scivoletto et al. (1999) relatam que, em geral, os usuários de SPA s, como as bebidas alcoólicas e maconha, usam menos preservativos que os não usuários 29. Os resultados do presente estudo concordam com essa pesquisa, onde foi verificada associação entre embriaguez, a prática sexual com pessoa que pouco conhece e a não utilização do condom, caracterizando situações de vulnerabilidade para contaminação por DST e AIDS. Na presente pesquisa foi verificado que 24,0% dos adolescentes apontaram pessoas da família com problemas de alcoolismo, sendo os pais e os irmãos os mais citados. Esses achados sugerem diferentes possibilidades influenciando a experimentação e consumo precoce de bebidas, com destaque para o processo de globalização e massificação dos costumes de diferentes culturas, influenciando o comportamento de jovens e incentivando condutas não adequadas para a faixa etária adolescente. Outro importante fator apontado é o processo acelerado e desorganizado de urbanização, precipitando inúmeros problemas sociais e econômicos, propiciando o envolvimento de jovens com situações e condutas de risco, entre elas o uso abusivo de bebidas alcoólicas, que pode constituir o primeiro estágio para a utilização de outras substâncias psicoativas consideradas ilícitas 30. CONCLUSÕES - A prevalência do consumo de bebidas alcoólicas entre os adolescentes avaliados foi de 57,0%, sendo significativamente maior na faixa etária de anos e no sexo masculino; -A maior freqüência da experimentação de bebidas alcoólicas ocorreu na faixa de anos e a motivação mais referida foi a curiosidade, sendo os amigos, os pais e outros familiares as principais companhias, assim como as festas e a própria casa, os locais mais freqüentes para utilização. v.29 n.1, p jan./jun

12 CONSIDERAÇÕES FINAIS - A alta prevalência do uso de bebidas alcoólicas entre adolescentes aponta para a importância na implementação de políticas e programas de sensibilização geral, voltados à prevenção, enfocando os prejuízos pessoais e coletivos do uso abusivo e precoce dessas substâncias. - Os resultados apontam, também, a necessidade de estudos adicionais, na linha de pesquisa epidemiológica e qualitativa, para maior elucidação das especificidades dos diferentes aspectos que envolvem o uso/abuso dessas substâncias. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Laranjeira R, Pinsky I. O Alcoolismo. 5ed. São Paulo: Contexto; Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD). Álcool: o que você precisa saber (Série Diálogo). n. 6. Brasília, DF: SENAD; p. 26. Silva MS. Álcool: origem se perde nas brumas do tempo. In: Se liga: o livro das drogas. Rio de Janeiro: Record; p Carlini EA; Galduróz JC; Noto AR; Nappo AS. I levantamento domiciliar nacional sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo as 107 maiores cidades do país, São Paulo: CEBRID/UNIFESP; Galduróz JC; Noto AR; Nappo AS; Carlini EA. I levantamento domiciliar nacional sobre o uso de drogas psicotrópicas: Estudo envolvendo as 24 maiores cidades do estado de São Paulo, São Paulo: CEBRID/UNIFESP; Substance Abuse and Mental Health Services Administration SAMHSA. Office of Applied Studies. Nacional Household Survey on Drug Abuse: Population Estimates U. S. Department of Health and Human Services; Consejo Nacional para el Control de Estupefacientes CONACE. Ministerio del Interior. Tercer estudio nacional de consumo de drogas en Chile Chile: Sistema Nacional de Información sobre Drogas; p Galduróz JC; Noto AR; Carlini EA. IV levantamento sobre o uso de drogas entre estudantes de 1 o e 2 o graus em dez capitais brasileira. São Paulo: CEBRID/CONFEN; Johnston L, O malley PM, Bachman JG. Psychoterapeutics, licit and illicit use of drugs among adolescents. A epidemiological perspective. Journal Adolesc. Health Care 1987; 8:

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14 Centro de Estudos e Terapia ao Abuso de Drogas (CETAD). Universidade Federal da Bahia-UFBA, Programa de Prevenção ao Abuso de Drogas (Previdrogas/SESAB). Questionário aplicado aos professores da rede de ensino público do Estado da Bahia. Salvador: SESAB; s/d. Smart RG, Hughes PH; Johnston LD; Anumonye A; Khant U; Mora MEM; Navaratnan V; Poshyachinda V; Varma VK; Wadud KA. A metodology for student drug use survey. Geneva: WHO offset Publication 50; Muza GM, Bettiol H; Muccillo G; Barbieri MA. Consumo de substancias psicoativas por adolescentes escolares de Ribeirão Preto, São Paulo (Brasil). I Prevalência do consumo por sexo, idade e tipo de substância. Revista de Saúde Pública 1997; 31(1): Saldanha V, B.Sangoi L, Jornada LK, Müller MCM, Cogo RS. Epidemiologia do uso de álcool em estudantes da Universidade Federal de Santa Maria. Revista Brasileira de Psiquiatria 1994; 43(11): Caldeira ZF; Lima ES; Dias PTP. Da teoria à prática. In: Caldeira ZF (org.). Uma proposta de trabalho preventivo: da teoria à prática. Rio de Janeiro: Kat s Gráfica e Ed; p Souza DPO, Martins DT de O. O perfil epidemológico do uso de drogas entre estudantes do 1º e 2 º graus da rede estadual de ensino de Cuiabá, Brasil, Cadernos de Saúde Pública 1998; 14(2): Coutinho M, Andrade T. Conhecimento e análise de práticas e atitudes de estudantes do 2º grau na Bahia relacionadas a DST/HIV/AIDS e ao uso de drogas. In: Fernandes ME, Vellinho LAD, Vieira EM (Org.). Prevenção ao HIV/AIDS: a experiência do Projeto AIDSCAP no Brasil. São Paulo: Associação Saúde da Família; p Costa MCO, Souza RP. Avaliação e cuidados primários da criança e do adolescente. Porto Alegre: Artes Médicas; Scivoletto S, Tsuji RK, Abdo CHN, Queirós S de, Andrade, AG de, Gattaz WF. Relação entre consumo de drogas e comportamento sexual de estudantes de 2º grau de São Paulo. Revista Brasileira de Psiquiatria 1999; 21(2): Patrício LDB. Abuso de Drogas na Europa: reflexão rumo aos anos O Mundo da Saúde 1999; 23(1): Recebido em 04/04/2005 Aceito em 04/05/

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