UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO / ESPECIALIZAÇÃO EM SAUDE COLETIVA: SAÚDE DA FAMILIA MARIA DE LOURDES NUNES

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO / ESPECIALIZAÇÃO EM SAUDE COLETIVA: SAÚDE DA FAMILIA MARIA DE LOURDES NUNES AS INFLUÊNCIAS DO AMBIENTE DE TRABALHO NO SURGIMENTO DAA SÍNDROME DE BURNOUT CRICÍUMA, AGOSTO DE 2008

2 1 MARIA DE LOURDES NUNES AS INFLUÊNCIAS DO AMBIENTE DE TRABALHO NO SURGIMENTO DAA SÍNDROME DE BURNOUT Monografia apresentada ao Setor de Pós- Graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC, para a obtenção do título de especialista em Saúde Coletiva: Saúde da Família. Orientadora: Profª. MSc. Maria Tereza Soratto CRICIÚMA, AGOSTO DE 2008

3 2 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por iluminar o meu caminho, a todas as pessoas que, de uma forma ou de outra,contribuíram para este trabalho entre os quais: - A José Sani, meu marido, pelo amor, apoio e expectativa. - A memória dos meus pais Amando e Terezinha pelo amor e força presente. - Aos professores da Universidade Extremo Sul Catarinense-UNESC, pelas sugestões valiosas durante o curso de especialização, que muito contribuíram para a minha formação; - Aos colegas de classe, pelo apoio incondicional e, sobretudo pela paciência e incentivo nos momentos difíceis; - A bancada examinadora do trabalho; - A professora Maria Tereza Soratto, pela orientação da monografia, pelo apoio, compreensão e incentivo a este trabalho. Muito obrigada!

4 3 RESUMO Esta monografia procura investigar a influencia do ambiente de trabalho no desenvolvimento da síndrome de burnout em uma gerência de saúde do extremo sul catarinense com uma amostra de 20(vinte) funcionários. Para tanto utilizou-se como instrumento de coleta de dados o Questionário Maslach Burnout Inventory (M.B.I) e a Entrevista Semi-estruturada. A aplicação do instrumento de coleta de dados seguiu as Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa Envolvendo Seres Humanos recomendado pela Resolução 196/96. Utilizou-se para análise dos resultados das entrevistas as categorias de análise preconizadas por Minayo (2002). O resultado do MBI apresentou: nível moderado de despersonalização e de esgotamento emocional, baixo nível de Realização ou Envolvimento pessoal no trabalho entre os participantes do estudo. Sugere-se a implantação de um Programa de Prevenção a Síndrome de Burnout, através do conhecimento especifico do desenvolvimento da síndrome de burnout, com a aprendizagem de técnicas de auto controle, o auto conhecimento e a formação continuada como princípios básicos de estratégias de enfretamento da síndrome de burnout dos funcionários. Palavras chave: Síndrome de Burnout; M.B. I; Trabalho.

5 4 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Gráfico 1 - Gênero...52 Gráfico 2 - Estado civil...52 Gráfico 3 - Faixa etária...53 Gráfico 4 - Experiência Profissional...54 Gráfico 5 - Experiência no Estabelecimento de Saúde...55 Quadro 1- Conseqüências da Síndrome de Burnout por Grupo...23 Quadro 2 - Diferença entre Burnout e Stress...27 Quadro 3 - Pontuação obtida MBI na questão Esgotamento Emocional. (EE)...45 Quadro 4- Pontuação obtida MBI na questão Despersonalização (DE)...47 Quadro 5 - Pontuação obtida MBI na questão Realização Pessoal (RP)...49 Quadro 6 Atividades desenvolvidas/programas...57 Quadro 7 - Caracterização das atividades profissionais nas dimensões exaustão emocional(ee); despersonalização(de), falta de envolvimento/realização profissional(rp)...59 Quadro 8 Fatores que contribuem para o processo de adoecimento dos trabalhadores de saúde na sua atividade profissional...60 Quadro 9 Formas de promover a QVT dos trabalhadores de Saúde na Gerência de Saúde...61

6 5 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Perfil sócio demográfico...51 Tabela 2 - Experiências Profissionais...54

7 6 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMREC Associação dos Municípios da Região Carbonífera DE Despersonalização EAS Estabelecimento Assistencial de Saúde EE Exaustão Emocional EP Envolvimento Pessoal GERSA Gerência de Saúde MBI Maslach Burnout Inventory QVT Qualidade de Vida do Trabalhador TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

8 7 SUMARIO 1 INTRODUÇÃO Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos DESENVOLVIMENTO A Síndrome de Burnout Características e dimensões do Burnout Definição da síndrome de Burnout Desenvolvimento da síndrome de Burnout Perspectivas sob as quais a Síndrome de Burnout tem sido estudada O diagnostico da síndrome de Burnout Efeitos da Síndrome de Burnout no individuo Modelo teórico da síndrome de Burnout Diferenças entre Burnout e Stress Burnout e depressão Aspectos legais Processo de trabalho e a saúde do trabalhador Qualidade de vida do trabalhador METODOLOGIA Trajetória da Metodologia Tipo de estudo Período de investigação Local do estudo Sujeitos do estudo Procedimento para coleta de dados Análise dos dados Princípios éticos APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Resultado do inventário M.B.I Distribuição da pontuação obtida nas questões do M.B.I. que medem o esgotamento emocional (N=20)...45

9 Distribuição da pontuação obtida nas questões do M.B.I. que medem a Despersonalização (N=20) Distribuição da pontuação obtida nas questões do M.B.I. que medem a Realização Pessoal (N=20) Resultados da entrevista semi-estruturada com os funcionários da Gerencia de Saúde do Extremo Sul Catarinense Perfil sócio-demográfico As influencias do ambiente de trabalho no surgimento da síndrome de burnout Sugestões para a redução da síndrome de burnout CONSIDERAÇÕES FINAIS...65 REFERENCIAS...68 APÊNDICES...73 ANEXOS...77

10 9 1 INTRODUÇÃO A sociedade moderna vive uma época de transição. O desenvolvimento científico, tecnológico e social tem alterado substancialmente o modo de viver do homem, criando novas necessidades a serem atendidas e cada vez mais se observa o sofrimento psíquico dos trabalhadores. Para Leopardi (1999, p.59): O individuo encarna-se na linguagem do trabalho, continuando a produção de sua historia.o singular se insere no interior desta linguagem que condiciona a ação dos indivíduos, sem os determinar absolutamente. A linguagem do trabalho, em processo de desenvolvimento, tem o significado de desinteriorização dos indivíduos e possibilita-lhes contrair e/ ou expandir seus espaços de expressão vital, bem como redefinir e reorganizar seus campos de significação, no cultivo dos modos de viver e pensar. Tal fato parece estar relacionado a uma carga excessiva de trabalho mental e de tarefas solicitadas ao profissional nas diversas áreas. A síndrome de burnout foi descrita pela primeira vez pelo psicólogo H. J. Freudenberger, no ano de 1974, para descrever um sentimento de fracasso e exaustão causado por um excessivo desgaste de energia, força e recursos. Maslasch e Jackson definem em seus estudos empíricos a síndrome de burnout também conhecida como a síndrome da estafa, como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto e excessivo com outros seres humanos, particularmente quando estes estão preocupados ou com problemas o que constitui um quadro bem definido. A exaustão emocional representa o esgotamento dos recursos emocionais do indivíduo, é considerado o traço inicial da síndrome e decorre principalmente da sobrecarga e do conflito pessoal nas relações interpessoais. A despersonalização é caracterizada pela insensibilidade emocional do profissional, que passa a tratar clientes e colegas como objetos, trata-se de um aspecto fundamental para caracterizar a síndrome burnout, já que suas outras características podem ser encontradas nos quadros depressivos em geral. Por fim, a redução da realização pessoal (ou sentimento de incompetência) revela uma auto-avaliação negativa associada à insatisfação e infelicidade com o trabalho. Os primeiros sentimentos negativos são direcionados aos desencadeantes

11 10 do processo, ou seja, clientes e colegas de trabalho, posteriormente atingindo amigos e familiares e, por último, o próprio profissional. Sintomas físicos associados ao desgaste incluem cefaléia, alterações gastrointestinais e insônia, entre outros. As conseqüências da síndrome de burnout podem ser graves, incluindo desmotivação, frustração, depressão e dependência de drogas. O desgaste se reflete também nas relações familiares (separações, maus tratos) e no trabalho, determinando diminuição importante do rendimento e aumento de absenteísmo.para Codo (2000, p. 241): A tensão entre a necessidade de estabelecimento de um vínculo afetivo e a impossibilidade de concretiza-lo é uma característica estrutural dos trabalhos que envolvem cuidado.assim, o desgaste do vínculo afetivo leva a um sentimento de exautão emocional. Esse esgotamento é representado pela situação na qual os trabalhadores, mesmo querendo,percebem que já não podem dar mais de si afetivamente. É uma situação de total esgotamento da energia física ou mental. Assim o profissional sente-se totalmente exaurido emocionalmente, devido ao desgaste diário ao qual é submetido no relacionamento. Neste contexto, é preciso reconhecer que burnout é outra moda, outra promessa a tentar compreender o nosso ancestral sentimento de vazio. Outra vez ligada ao seu tempo: burnout é a síndrome do fim de século, mas outra vez trouxe e trará contribuições importantes. A intenção de desenvolver este trabalho surgiu da necessidade de entender as condições em que os funcionários da área da saúde de uma gerência de saúde do extremo sul catarinense vem desenvolvendo suas atividades apresentando insatisfação no desempenho de suas atividades. Dessa maneira questiona-se o fato do afastamento de seus locais de trabalho sem um desenvolvimento lógico, falta congruência entre o que se fala e o que se realiza. O funcionário a princípio, possui conhecimento do que é necessário para uma vida digna e saudável, mas isto não significa necessariamente uma mudança de comportamento em direção a uma melhor qualidade de vida. Será que o funcionário possui esta percepção? Como abordar os profissionais da área de saúde para prevenção de desenvolvimento da síndrome de burnout? Outro aspecto que merece ser levantado é que o funcionário da área da saúde tem uma sobrecarga de atividades, competividade no trabalho, exigência de

12 11 produtividade e outros que pode levá-los a síndrome de burnout? A partir destas questões, reconhece-se a importância de identificar a percepção e a dimensão em que se encontra o funcionário, na busca da prevenção e estratégias de enfrentamento a síndrome de burnout. 1.1 Objetivos Objetivo geral Identificar as influências do ambiente de trabalho para o desenvolvimento da síndrome de burnout Objetivos específicos - Identificar o nível da síndrome de burnout nos trabalhadores pesquisados, através do instrumento MBI; - Identificar nos relatos dos profissionais da saúde a existência ou não das dimensões da Síndrome de Burnout em seu cotidiano profissional: - Relacionar a existência ou não dessas dimensões às trajetórias pessoais, acadêmicas e profissionais de cada profissional da saúde; - Compreender os fatores que podem contribuir ou não para o processo de adoecimento dos profissionais da saúde relacionados ao ambiente de trabalho. - Sugerir formas de promover a Qualidade de Vida dos trabalhadores pesquisados.

13 12 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 A Síndrome de Burnout O conceito de Burnout surgiu nos Estados Unidos em meados dos anos 70, para dar explicação ao processo de deterioração nos cuidados e atenção profissional nos trabalhadores de organizações. Ao longo dos anos esta síndrome de queimar-se tem se estabelecido como uma resposta ao estresse laboral crônico integrado, por atitudes e sentimentos negativos. Não existe uma definição unânime sobre esta síndrome, existe um consenso em considerar que aparece no indivíduo como uma resposta ao estresse laboral. Trata-se de uma experiência subjetiva interna que agrupa sentimentos e atitudes e que tem um semblante negativo para o indivíduo, dado que implica alterações, problemas e disfunções psicofisiológicas com conseqüências nocivas para a pessoa e para a organização. (PEREZ, 2006). Freudenberger (1974), afirma que o Burnout é resultado de esgotamento, decepção e perda de interesse pela atividade de trabalho que surge nas profissões que trabalham em contato direto com pessoas em prestação de serviço como conseqüência desse contato diário no seu trabalho, alguns pesquisadores realizaram propostas de delimitação conceitual e assim estabeleceram procedimentos e critérios para o diagnóstico diferencial. Pines; Aronson e Kafry (1981), correlacionam a fadiga emocional, física e mental, sentimentos de impotência e inutilidade, falta de entusiasmo pelo trabalho, pela vida em geral e baixa auto-estima a estados que combinam esta síndrome. Na definição de Maslach e Jackson (1997), encontramos o esgotamento nervoso e despersonalização, onde o primeiro pode ser entendido pela situação que os trabalhadores sentem quando já não podem dar mais de si mesmo afetivamente, é uma situação de esgotamento da energia dos recursos emocionais próprios, uma experiência de estar emocionalmente esgotado, devido ao contato diário mantido com pessoas que hão de atender como objeto de trabalho. A despersonalização pode ser definida como o desenvolvimento de sentimentos e atitudes negativos e cinismo para as pessoas destinatárias do trabalho. Estas pessoas são vistas por profissionais de forma

14 13 desumanizada, rotuladas negativamente, devido a um endurecimento afetivo e os profissionais ainda os responsabilizam de seus problemas. Maslach e Jackson (1997) afirmavam que Burnout estava estritamente ligado a profissionais de saúde, que perdiam então, o interesse, empatia e o próprio respeito por seus pacientes. A falta de realização pessoal no trabalho constitui-se como a tendência desses profissionais a avaliar-se negativamente e, de forma especial, essa avaliação negativa afeta a habilidade na realização do trabalho e a relação com as pessoas que atendem. Os trabalhadores sentem-se descontentes consigo mesmos e insatisfeitos com seus resultados no trabalho. Amorim e Turbay (1998), afirmam que a síndrome de Burnout é uma experiência subjetiva, que agrupa sentimentos e atitudes implicando alterações, problemas e disfunções psicofisiológicas com conseqüências nocivas para a pessoa e a organização, sendo que esta afeta diretamente a qualidade de vida do indivíduo. Por isso, é necessário um estudo também filosófico onde se explicita a natureza humana e, principalmente, as dinâmicas interpessoais que possam interferir no desempenho e produtividade no trabalho. Em um nível organizacional, algumas profissões se caracterizam por desenvolver um trabalho em organizações que respondam ao esquema de uma burocracia profissionalizada. Segundo Mintzberg (1988), este tipo de organização conta para sua coordenação uma padronização das habilidades de seus membros. Contrata profissionais preparados e treinados para a realização das tarefas e lhes concede um controle considerável sobre seu próprio trabalho. Além disso, estes profissionais trabalham com certa independência com respeito aos seus colegas e estreitamente vinculados a seus clientes. Golembiewski e Doly (apud GONZÁLEZ, 1995), acrescentam que desde a Teoria das Organizações, Burnout é entendido como conseqüência de um desajuste entre as necessidades do trabalhador e dos interesses da empresa. Gil-Monte e Peiró (1996), afirmam que este tipo de organização tem embasado seu funcionamento na padronização de comportamentos e procedimento logrados mediante a profissionalização ou socialização dos membros. Um dos processos chave de funcionamento é o processo de diagnóstico de classificação da situação que permite determinar o conjunto de habilidades relevantes e das técnicas atualizadas para resolver o problema do usuário. Também apresentam estruturas muito descentralizadas, tanto horizontal como verticalmente, e um boa parte do

15 14 poder permanece nos profissionais, que são os que devem resolver os problemas concretos das pessoas que atendem. Isto faz com que possam controlar uma grande parte das decisões relacionadas com seu próprio trabalho. Para Mintzberg (1988), as burocracias profissionalizadas requerem uma série de condições no ambiente e no clima organizacional para ser funcional. Assim, o ambiente em que esta imersa a organização deve ser estável, para permitir que as habilidades e procedimentos possam ser padronizados. Por outro lado, os conhecimentos nos quais se baseia a organização, são complexos, a organização perde seu caráter de burocracia profissionalizada, determinado por um serviço de atenção personalizada ao usuário. Com respeito ao poder e a hierarquia, estas organizações requerem uma distribuição democrática do poder, de forma que o próprio profissional exerça o controle sobre seu trabalho e as decisões que o afetam. Uma variável importante neste nível é a socialização laboral, Peiró (1986), sugere que esta é o processo por meio do qual o novo membro aprende a escala de valores, as normas e as pautas de conduta exigida pela organização a que se incorpora. Em diferentes trabalhos se tem indicado que a síndrome de Burnout se contagia entre os profissionais, através de mecanismos de modelo e aprendizagem por observação durante os processos de socialização laboral. No plano das relações interpessoais, quando estas são tensas, conflitivas e prolongadas, tem-se a tendência de aumentar os sentimentos de Burnout. Assim, mesmo a falta de apoio no trabalho por parte dos companheiros e supervisores, da direção, ou da administração da organização, a excessiva identificação do profissional com o usuário, e os conflitos interpessoais com as pessoas que se atende ou seus familiares, são fenômenos característicos destas profissões que aumentam também os sentimentos de queimar-se. Quanto ao indivíduo, as características de personalidade serão uma decisão a considerar em relação à intensidade e freqüência de sentimentos de altruísmo e idealismo acentuados pela forma em que uma parte importante destes profissionais aborda sua profissão poderiam facilitar o processo de queimar-se. (EDELWICH; BRODSKY, 1980). Esse idealismo e sentimentos altruístas levam os profissionais a implicar-se excessivamente nos problemas dos usuários e convertem em uma direção pessoal para solução dos problemas. O próprio indivíduo tolera que se sinta culpado das falhas, tanto próprias como alheias, o qual resultará em baixos

16 15 sentimentos de realização pessoal no trabalho. Como se pode perceber, em uma perspectiva psicossocial, Burnout temse definido como uma síndrome cujos sintomas são sentimentos de esgotamento emocional, despersonalização e baixa realização pessoal no trabalho. Estes sintomas podem desenvolver-se naqueles sujeitos cujo objeto de trabalho são pessoas em qualquer tipo de atividade. No entanto, deve ser entendida como uma resposta ao estresse laboral que aparece quando falham as estratégias funcionais de enfrentamento que o sujeito pode empregar e se comporta como variável mediadora entre o estresse percebido e suas conseqüências. Esse enfrentamento é definido por França e Rodrigues (1997, p. 24), como sendo o conjunto de esforços que uma pessoa desenvolve para manejar ou lidar com as solicitações externas ou internas, que são avaliadas por ela como excessivas ou acima de suas possibilidades. Assim, esta síndrome é considerada um passo intermediário na relação estresse-conseqüências do estresse de forma que, se permanece durante um longo tempo, o estresse laboral terá conseqüências nocivas para o indivíduo, sob a forma de enfermidade, falta de saúde com alterações psicossomáticas (alterações cardiorespiratórias, gastrite e úlcera, dificuldade para dormir, náuseas) e para organização (deterioração do rendimento ou da qualidade de trabalho) Características e dimensões do Burnout Delvaux, (apud FRANÇA; RODRIGUES, 1997), caracteriza o Burnout emocional da seguinte forma: 1. Exaustão emocional - ocorre quando a pessoa percebe nela mesmo a impressão de que não dispõe de recursos suficientes para dar aos outros. Surgem sintomas de cansaço, irritabilidade, propensão a acidentes, sinais de depressão, sinais de ansiedade, uso abusivo de álcool, cigarros ou outras drogas, surgimento de doenças, principalmente daquelas denominadas de adaptação ou psicossomáticas. 2. Despersonalização - corresponde ao desenvolvimento por parte do profissional de atitudes negativas e insensíveis em relação às pessoas com as quais trabalha tratando-as como objetos.

17 16 3. Diminuição da realização e produtividade profissional - geralmente conduz a uma avaliação negativa e baixa de si mesmo. 4. Depressão - sensação de ausência de prazer de viver, de tristeza que afeta os pensamentos, sentimentos e o comportamento social. Estas podem ser breves, moderadas ou até graves. O modelo conceitual para Garcia Montalvo e Garcés de Los Fayos (1996) resume o aparecimento de Burnout nas três dimensões: esgotamento emocional, despersonalização e baixa auto-estima. Para Lautert (1997), a instalação da Síndrome de Burnout ocorre de maneira lenta e gradual, acometendo o indivíduo progressivamente. Alvarez Galego e Fernandez Rios(1991), distinguem três momentos para a manifestação da síndrome. Num primeiro momento, as demandas de trabalho são maiores que os recursos materiais e humanos, o que gera um estresse laboral no indivíduo. Neste momento, o que é característico é a percepção de uma sobrecarga de trabalho, tanto qualitativa quanto quantitativa. No segundo momento, evidencia-se um esforço do indivíduo em adaptar-se e produzir uma resposta emocional ao desajuste percebido. Aparecem então, sinais de fadiga, tensão, irritabilidade e até mesmo, ansiedade. Assim, essa etapa, exige uma adaptação psicológica do sujeito, a qual reflete no seu trabalho, reduzindo o seu interesse e a responsabilidade pela sua função. E, finalmente, num terceiro momento, ocorre o enfrentamento defensivo, ou seja, o sujeito produz uma troca de atitudes e condutas com a finalidade de defender-se das tensões experimentadas, ocasionando comportamentos de distanciamento emocional, retirada, cinismo e rigidez. No entanto, é preciso considerar a síndrome como processo, esses momentos não se estabelecem de forma clara e distinta entre uma etapa ou outra, ou de um momento ao outro. Até mesmo Delgado et al. (1993) citam alguns autores, como Belcastro, Gold e Hays (1983), para os quais não é possível determinar, com exatidão, nem a seqüência, nem os correlatos das diferentes fases implicadas no desenvolvimento desta síndrome. Enquanto Gil-Monte(1993) considera que, no primeiro momento, o indivíduo percebe a evidência de uma tensão, o stress. No segundo momento, aparecem sintomas de fadiga e esgotamento emocional, concomitantemente a um aumento do nível de ansiedade e, finalmente, o indivíduo desenvolve estratégias de

18 17 defesa, que utiliza de maneira constante. Essas estratégias consistem em mudanças de atitudes e comportamentos que incluem indiferença e distanciamento emocional do trabalho. Em se tratando de formas de prevenção de Burnout, França e Rodrigues (1997) acrescentam: a) aumentar a variedade de rotinas, para evitar a monotonia; b) prevenir o excesso de horas extras; c) dar melhor suporte social às pessoas; d) melhorar as condições sociais e físicas de trabalho; e e) investir no aperfeiçoamento profissional e pessoal dos trabalhadores. Já Philips (1984) diz que a primeira medida para evitar a síndrome de Burnout é conhecer suas manifestações. Existem, porém, outras formas de prevenção e que podem ser agrupadas em três categorias: estratégias individuais, estratégias grupais e estratégicas organizacionais. As estratégias individuais referem-se à formação e capacitação profissional, ou seja, tornar-se sempre competente no trabalho, estabelecer parâmetros, objetivos, participar de programas de combate ao stress, entre outros. As estratégias grupais consistem em buscar o apoio grupal e finalmente as estratégias organizacionais referem-se em relacionar as estratégias individuais e grupais para que estas sejam eficazes no contexto organizacional. Aguayo (1997), ao tratar da síndrome de Burnout em professores, relaciona seu aparecimento a uma pressão intensa e constante no trabalho, e acrescenta como medidas de prevenção, um programa preventivo baseado em grupos de apoios entre profissionais para se discutir temas relacionados, como também recomendações tais como exercícios físicos, dietas, manejo de estresse e promoção da saúde. (LOWENSTEIN, 1991). A partir de um estudo dos principais instrumentos de medida, Garcés de Los Fayos, Lópes- Soler e Garcia Montalvo (1994), concluíram: 1. a evolução da síndrome ocupa um dos lugares mais importantes dentro de trabalhos onde se relacionam com outras pessoas; 2. há dez anos o Inventário de Burnout de Maslach e Jakson destaca-se como instrumento mais eficaz.

19 Definição da síndrome de Burnout O desenvolvimento do conceito de Síndrome de Burnout apresenta duas fases em sua evolução histórica: uma fase pioneira, onde o foco esteve na descrição clínica da "Síndrome de Burnout", e uma fase empírica em que se sistematizaram as distintas investigações para assentar a descrição conceitual do fenômeno. Na década de setenta se desenvolveu o conceito de Síndrome de Burnout a partir da suposição de que existe uma tendência individual na sociedade moderna a incrementar a pressão e estresse ocupacional, sobretudo nos serviços sociais. Os profissionais ligados ao atendimento de pessoas doentes, necessidade ou carência material deveriam resolver mais problemas e, portanto, se produziria neles um conflito entre a mística profissional, a satisfação ocupacional e a responsabilidade frente ao cliente. (CHERNISS, 1980). Na década de oitenta, as investigações sobre Síndrome de Burnout se deram nos Estados Unidos e, posteriormente, o conceito começou a ser investigado no Canadá, Inglaterra, França, Alemanha, Israel, Itália, Espanha, Suécia e Polônia. Em cada país, se adotou e se aplicou o instrumento criado nos Estados Unidos, especialmente o Maslach Burnout Inventory, de Maslach e Jackson. (MASLACH; SCHAUFELI,1993). Outras investigações empíricas se centraram em variáveis pessoais tais como locus de controle, saúde pessoal, relações com a família, amigos e apoio social. Os fatores materiais e humanos associados foram utilizados também como fontes de investigação junto com as biografias pessoais dos trabalhadores que apresentam a Síndrome de Burnout. (MASLACH, 1993). Ainda, foram incorporados outras variáveis, como: satisfação ocupacional, estresse ocupacional, carga de trabalho, demissões, conflito e ambigüidade de papéis e expectativas no emprego, também se investigou a relação da Síndrome de Burnout com variáveis demográficas como idade, sexo e estado civil. (GARCÉS DE LOS FAYOS, 2000). De acordo com Maslach (2001), grandes partes dos aportes utilizadas para o estudo do construto são investigações transversais e há escassos estudos longitudinais. Assinala ainda que nas investigações efetuadas nos últimos 25 anos teria predominado a hipótese que as pessoas idealistas têm um risco maior para o

20 19 Burnout. Uma segunda hipótese estudada é que a Síndrome de Burnout resulta da exposição a estressores crônicos. Segundo Maslach, a Síndrome de Burnout estaria composta por três dimensões (MASLACH, 2001): 1 - O cansaço emocional ou esgotamento emocional - Refere-se às sensações de sobre- esforço e fastio emocional que se produz como conseqüência das continuas interações que os trabalhadores devem manter com os clientes e entre eles. 2 - A despersonalização - Supõe o desenvolvimento de atitudes cínicas frente às pessoas a quem os trabalhadores prestam serviços (GIL MONTE; PEIRÓ, 1997) especificam que esta dimensão se associa com o excessivo distanciamento frente a pessoas, silêncio, uso de atitudes negativas e tentativas de culpar aos usuários pela própria frustração. 3 - Reduzida realização pessoal. Também levaria à perda de confiança na realização pessoal e à presença de um auto-conceito negativo. Maslach (2001) assinala que o esgotamento emocional representa a dimensão de tensão básica da Síndrome de Burnout; a despersonalização expressa o contexto interpessoal onde se desenvolve o trabalho do sujeito, e a diminuição das conquistas pessoais, representa a auto-avaliação que o indivíduo realiza de seu desempenho ocupacional e pessoal. De acordo com Garcés de Los Fayos (2000) na atualidade existiria consenso entre os autores ao assumir o modelo de Síndrome de Burnout com base nas três dimensões descritas por Maslach & Jackson (1981), e Pines (1981). Portanto, a síndrome seria uma conseqüência de eventos estressantes que predispõem o indivíduo a vivenciá-la, e também seria necessária a presença de uma interação trabalhador - cliente intensa e/ou prolongada para que o sintoma se produza Desenvolvimento da síndrome de Burnout O Burnout não aparece repentinamente como resposta a um estressor determinado, mas emerge em uma seqüência determinada de tempo. Na atualidade

21 20 foram produzidos modelos mais complexos com os mesmos componentes básicos propostos por Freunderberger e Maslach, das três dimensões mencionadas anteriormente aparecendo no tempo, de maneira seqüencial. Assim Farber (1991) propôs um modelo hierárquico composto por diversos estados sucessivos no qual, cada um deles desencadeia o seguinte: entusiasmo e dedicação, frustração e ira, e inconseqüência (percepção de falta de correspondência no trabalho, abandono de compromisso e implicação no trabalho, vulnerabilidade pessoal, esgotamento e descuido, o estágio final se não receberem um tratamento adequado. (MANASSERO et al., 1995). Por sua vez, Edelwich & Brodsky (apud MANASSERO et al., 1995) referem que seria cíclico e se apresentaria através da repetição de vários estágios sucessivos: entusiasmo, arrefecimento, frustração e apatia, mas de acordo com as investigações de Golembieswski e Munzenrider (apud MASLACH, 2001) existem oito possíveis combinações para a Síndrome de Burnout, sendo a primeira fase a despersonalização, logo a reduzida realização pessoal e finalmente o esgotamento emocional. Uma segunda alternativa é que as dimensões se desenvolvam simultaneamente, mas de forma independente. Dejours (1987, p.15) esclarece o conceito de sofrimento e sua relação com o trabalho, talvez seja oportuno citar esta explicitação: O sofrimento designa então, em uma primeira abordagem, o campo que separa a doença da saúde. Dentro de uma segunda acepção, o sofrimento designa um campo pouco restritivo. Ele é concebido como uma noção específica válida em Psicopatologia do Trabalho, mas certamente não transferível a outras disciplinas, notadamente à psicanálise. Entre homem e a organização prescrita para a realização do trabalho, existe, às vezes, um espaço de liberdade que autoriza uma negociação, invenções e ações de modulação do modo operatório, isto é, uma invenção do operador sobre a própria organização do trabalho, para adaptá-la às suas necessidades, e mesmo para torná-la mais congruente com seu desejo. Logo que esta negociação é conduzida a seu último limite, e que a relação homem organização do trabalho fica bloqueada, começa o domínio do sofrimento e da luta contra o sofrimento. Em outras palavras, o sofrimento surge assim que a relação do homem com a organização do trabalho é permanentemente bloqueada.

22 Perspectivas sob as quais a Síndrome de Burnout tem sido estudada Manassero et al. (1995), propõem que existem três perspectivas diferentes a partir das quais a Síndrome de Burnout tem sido estudada: 1) A perspectiva psicossocial: adotada por Maslach e Pines, que pretende explicar as condições ambientais nas quais se origina a Síndrome de Burnout, os fatores que ajudam a atenuá-la (especialmente o apoio social) e os sintomas específicos que caracterizariam a síndrome, fundamentalmente de tipo emocional, nas distintas profissões. Além disso, neste enfoque se desenvolveu o instrumento de medidas mais amplamente utilizado para avaliar a síndrome, o Maslach Burnout Inventory (MBI). Cabe ressaltar que em relação ao instrumento, sua validade de construto demonstra que o mesmo mede as três dimensões assinaladas na literatura: esgotamento emocional, despersonalização e reduzido ganho pessoal. Gil-Monte e Peiró (1999) mencionam que o instrumento continua tendo deficiências psicométricas devido ao fato de que em distintas investigações foram obtidos diferentes níveis de validade interna e externa. Concordamos com Garcés de Los Fayos (2000) que o instrumento não permite medir os processos individuais no desencadeamento do Burnout e de sua evolução, já que o individuo só se dá conta quando está esgotado excessivamente e apresenta problemas com seu rendimento ocupacional. 2) A perspectiva organizacional: que se centra em que as causas da Síndrome de Burnout se originam em três níveis distintos, o individual, o organizacional e o social (CHERNISS, 1980). O desenvolvimento da Síndrome de Burnout gera nos profissionais, respostas ao trabalho, que não têm que aparecer sempre, nem juntas, como a perda do sentido do trabalho, idealismo e otimismo, ou a ausência de simpatia e tolerância frente aos clientes e a incapacidade para apreciar o trabalho como desenvolvimento pessoal. 3) A perspectiva histórica: é fruto dos estudos realizados sobre as conseqüências das rápidas mudanças sociais nos Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial no trabalho e das condições de trabalho.

23 O diagnostico da síndrome de Burnout De acordo com Cherniss (apud MASLACH, 1993), a Síndrome de Burnout é um processo que começa com um excessivo e prolongado nível de tensão ou "estresse" que produz a fadiga no trabalho, sentimento de estar exausto, irritabilidade. Similarmente a Síndrome de Burnout tem sido caracterizada como uma progressiva perda do idealismo e da energia e o propósito de ajudar aos usuários dos serviços. Freudenberger (1974) descreve os seguintes sintomas: impaciência e grande irritabilidade, sensação de onipotência, paranóia, cansaço emocional e desorientação. Por sua vez, Caballero e Millán (1999) propõem que a Síndrome de Burnout apresenta sintomas de ordem: 1. Fisiológica: falta de apetite, cansaço, insônia, dor cervical, úlceras. 2. Psicológica: irritabilidade ocasional ou instantânea, gritos, ansiedade, depressão, frustração, respostas rígidas e inflexíveis. 3. De conduta: expressões de hostilidade ou irritabilidade, incapacidade para poder concentrar-se no trabalho, aumento das relações conflitivas com os demais colegas, chegar tarde ao trabalho ou sair mais cedo, estar com freqüência fora da área de trabalho e fazer longas pausas de descanso no trabalho. 4. Outros: aumento do absenteísmo, apatia face à organização, isolamento, empobrecimento da qualidade do trabalho, atitude cínica e fadiga emocional, aumento do consumo de café, álcool, barbitúricos e, cigarros. Gutiérrez (2000) distingue cinco elementos comuns nas pessoas que sofrem a Síndrome de Burnout: 1.um predomínio de sintomas como cansaço mental ou emocional, fadiga e depressão; 2. a evidência pode ser vista em um sintoma mental ou de conduta mais do que em sintomas físicos; 3. os sintomas estão relacionados com o trabalho; 4. os sintomas se manifestam em pessoas "normais" que não sofriam anteriormente de nenhuma alteração psicopatológica; 5. se pode observar uma redução da efetividade e do rendimento no

24 23 trabalho Efeitos da Síndrome de Burnout no individuo A Síndrome de Burnout se apresenta como uma síndrome complexa que acarreta conseqüências muito variáveis, já que estas estão presentes a nível psicológico, físico e de conduta. Entre os sintomas mais comuns relatados pela literatura, em nível individual estariam os problemas psicossomáticos, a diminuição do rendimento e as atitudes negativas frente à vida em geral. (GARCÉS DE LOS FAYOS, 2000). O Quadro 1 apresenta uma lista de diferentes conseqüências que a Síndrome de Burnout produz: Quadro 1- Conseqüências da Síndrome de Burnout por Grupo. Fonte:GARCÉS DE LOS FAVOS, 2000, p. 33. Mccornnell (1982) propõe um esquema de sinais e sintomas presentes na Síndrome de Burnout, que podem ser apresentados pelo indivíduo: Sinais e sintomas físicos: são sintomas e sinais físicos similares aos do estresse ocupacional. Alguns sintomas que podem se apresentar são: a fadiga, a

25 24 sensação exaustão (cansaço crônico), indiferença ou frieza, sensação de baixo rendimento profissional, freqüentes dores de cabeça, distúrbios gastrintestinais, alterações do sono (insônia) e dificuldades respiratórias. Sintomas de conduta: existem graves alterações no comportamento que usualmente afetam aos colegas, pacientes, familiares de pacientes e inclusive seus próprios familiares. Sintomas psicológicos: podem aparecer mudanças, tais como, trabalhar cada vez de forma mais intensa, sentimento de impotência frente a situações de vida ocupacional, sentimento de confusão e inutilidade, irritabilidade, pouca atenção a detalhes, aumento do absenteísmo ocupacional, aumento do sentimento de responsabilidade exagerada ou fora de contexto frente à situação de enfermidade do paciente, atitude negativa, rigidez, baixo nível de entusiasmo, e levar para casa os problemas do trabalho Modelo teórico da síndrome de Burnout Apesar de um conceito relativamente novo(década de 70),em certo sentido o estudo do burnout tem a idade da psicologia. Por exemplo, Pavlov, no inicio do século, forçou cães a discriminarem entre um círculo e um eclipse; depois, ao tornar paulatinamente a diferença cada vez menor, provocava uma ruptura no comportamento que acreditou tratar-se de uma neurose experimental. O cão forçado a uma escolha e ao mesmo tempo impossibilitado de realiza-la, seria um modelo para o desenvolvimento das neuroses humanas. Contemporaneamente, Freud desenvolvia a sua psicanálise, e com ela o conceito de frustação (Versagung), a satisfação efetiva do seu desejo que o sujeito recusa a si mesmo. (DICIONÁRIO DE PSICANÁLISE, 204, LAPLANCHE apud CODO, 2000, p. 238). Assim, paradoxalmente, o sujeito adoece justamente no momento em que obtém êxito. Um passeio pelas diversas teorias psicológicas diversas da época, na etiologia das neuroses, da depressão, da ansiedade, enfim, um velho problema ainda candente, ainda latente: por que as pessoas desistem? Por que fracassam? Como e quando fogem quando não há razão aparente? Quando a ação não ocorre, o que está imobilizando o sujeito? Falta de motivação, desamparo, desesperança,

26 25 passividade, alienação, depressão, fadiga, stress e agora burnout, em última instância se defrontam com a mesma questão: por que as pessoas desistem? O problema segue tirando o sono de psicólogos e afins, sempre insólito e sempre trazendo contribuições que vão pouco a pouco auxiliando a montar um quadro explicativo. Os estudos sobre Lócus de controle interno e externo, nos ensinam que podemos desenvolver uma atitude perante a vida, acreditando na possibilidade de controle interno sobre o meio ou acreditando no controle pela sorte ou destino ou outros poderes externos. A teoria do desamparo de Seligman, a qual advoga que aprendemos a não responder, ou que as nossas respostas não são capazes de nos livrar de encrencas, que tanto faz responder assim ou assado. Bem anterior, a teoria da alienação, surgida com Marx e tantas vezes apropriada pela psicologia, ressaltando as conseqüências objetivas, econômicas; empurrando os cidadãos para o caminho da passividade, a perda da crítica. Uma teoria entra em moda, promete explicar o problema, sai de cena sem cumprir o que prometeu, mas acrescentando algo ou muito à compreensão do ser humano e particularmente de suas fraquezas. Referem que o modelo conceitual da Síndrome de Burnout apresenta problemas de delimitação e de diferenciação com outros conceitos, tais como: tédio, depressão, alienação, ansiedade, insatisfação ocupacional, neurose existencial e desencanto. Em relação à diferenciação com a ansiedade, os profissionais manifestam desassossego e mal - estar que pode ser uma resposta tanto ao estresse como à insegurança ocupacional. (GIL-MONTE; PEIRÓ, 1999; MASLACH 2001). Mas as modas não são fortuitas, respondem de alguma forma às demandas sociais,dirigem os olhos do pesquisador para os tempos em que vive. Freud não elegeu a sexualidade como principal drama do homem por acaso,vivia na sociedade vitoriana, ali, a repressão sexual era maior da história e da loucura, particularmente das mulheres. A teoria do stress não coincidiu simplesmente com explosão de produção e consumo que se seguiu ao acordo de Bretton Wood; a produtividade a qualquer custo em que o mundo se envolveu atritava quotidianamente o ser humano e os seus próprios limites. A teoria de burnout também não surge por acaso, teoria que se dispõe a compreender as contradições da área de prestação de serviços, exatamente quando

27 26 a produção do setor primário descamba e o setor terciário vem tomar seu lugar. A teoria do ser humano solitário, na época em que parece se esvanecer a solidariedade; a ênfase na despersonalização quando a ruptura dos contratos sociais parecem ter limitado a pessoa. A síndrome do final do século atacando os trabalhadores do final século. Educação juntamente com saúde, estão entre as poucas profissões em que a demanda cresce, mais e mais trabalhadores são requisitados para ocupar este lugar, par e passo com a necessidade vão crescendo as impossibilidades da tarefa, as contradições sociais empurrando a educação e a saúde para impasses que parecem insolúveis. Desses profissionais se exige muito, o profissional se exige muito; pouco a pouco desiste, entra em burnout. (CODO, 2000) Diferenças entre Burnout e Stress Burnout envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho, é assim uma experiência subjetiva, envolvendo atitudes e sentimentos que vêm acarretar problemas de ordem prática e emocional a trabalhador e à organização.stress por outro lado, envolve mais atitudes e condutas, é um esgotamento pessoal com interferência na vida do indivíduo e não necessariamente a sua relação com o trabalho. Hart (1982) aponta algumas diferenças conforme no Quadro 2:

28 27 Quadro 2 - Diferença entre Burnout e Stress BURNOUT é uma defesa caracterizada pela desistência as emoções tornam-se embotadas o principal dano é emocional STRESS caracteriza-se pelo super envolvimento as emoções tornam-se hiper-reativas; é físico a exaustão afeta a motivação e a iniciativa a exaustão afeta a energia física produz desmoralização pode ser melhor entendido como uma perda de ideais e esperança a depressão é causada pela mágoa engendrada pela perda de ideais e esperança produz uma sensação de abandono e desesperança produz paranóia, despersonalização e desligamento não mata, mas pode fazer com que uma vida longa pareça não valer a pena ser vivida produz desintegração como uma perda de combustível e energia a depressão é causada pela necessidade do organismo de se proteger e conservar energia produz uma sensação de urgência e hiperatividade produz desordens associadas ao pânico, fobias e ansiedades pode matar prematuramente, e o indivíduo não terá tempo para concluir o que começou Fonte: FESPPR. Burnout:Diferenças entre burnout e stress..disponível em: <http// de burnout>. Acesso em: 20 nov Exaustão no trabalho como é oficialmente reconhecida no código internacional de doenças, provoca desgaste e sofrimento. Embora haja uma grande diferença entre stress e exaustão profissional, já mencionada no quadro acima, nem sempre os médicos têm conseguido fazer um diagnóstico preciso da doença, muitas vezes atêm-se mais aos sintomas e não a causa da doença. Considera que uma das dimensões mais importantes da síndrome de burnout são aquelas relacionadas aos efeitos fisiológicos, psicológicos e de conduta que esta síndrome provoca nos profissionais. A síndrome age minando a resistência do organismo, e suas vítimas apresentam algumas manifestações: Distúrbios Fisiológicos ou orgânicos: falta de apetite, hipertensão, disfunção digestiva, problemas cardíacos e dermatológicos, dores musculares e de

29 28 cabeça, insônia. Distúrbios Psicológicos: insegurança, medo, ansiedade, inquietação, aflição. Alterações comportamentais. Dificuldades na resolução de problemas do cotidiano, procrastinação, impaciência em relação aos outros, indiferença, irritabilidade, intolerância. Mudança no estado de ânimo. Apatia em relação à organização, aumento de absenteísmo, baixo rendimento com baixa qualidade de trabalho, chegar tarde e sair mais cedo, atitude cínica e fadiga emocional; aumento do uso do café, álcool, barbitúricos e outros. Incapacidade de sentir satisfação na execução de tarefas, um sentimento de tristeza profunda e infelicidade Burnout e depressão Dado que o Burnout tem sido descrito em termos de sintomas disfóricos, tais como exaustão, fadiga, perda da auto-estima e DEPRESSÃO, este capítulo dedica-se a revisar as possíveis similaridades, diferenças e complementaridade entre estes dois conceitos, objetivando o aprimoramento das questões diagnósticas e de intervenções mais eficazes. Alguns estudos têm sido realizados tentando estabelecer as possíveis diferenças entre Síndrome de Burnout e Depressão. Os dados obtidos revelam que o Suporte Social, e variáveis ligadas à saúde e à ocupação estão correlacionados tanto em Burnout quanto na Depressão, apontando para a validade de construção do Burnout. Brenninkmeyer & Yeren & Buunk (2001) realizaram estudo junto a 190 professores do ensino médio, com idade média de 44 anos. Os autores verificaram se a sintomatologia da depressão e os componentes do Burnout são relatados diferentemente nas sensações de superioridade. Baseado no quadro clínico da depressão, o qual parece refletir o baixo nível de superioridade, um sentido geral de frustração e derrota, os indivíduos com alto nível de burnout também apresentaram sintomas depressivos.

30 29 Os resultados confirmaram as expectativas. Além disso, a depressão está significativamente relacionada com superioridade, embora não houvesse relação observada entre o sintoma principal do burnout (isto é, exaustão emocional) e superioridade. Conclui-se que a depressão e o burnout estão relacionados como próximos, mas não são considerados como idênticos. Cordeiro Castro & Guillén Gestoso & Gala León & Lupian Giménez & Benítez Garay & Gómez Sanabria (2003), realizaram um estudo descritivo sobre a prevalência da Síndrome de Burnout em professores. Buscou-se o grau de saúde laboral do professor, através dos níveis de depressão, a influência das variáveis psicossociais, as relações com a experiência docente e as contextuais, além da opinião dos docentes sobre as causas do problema. Para tanto, foram aplicados o Inventário de Burnout de Maslach (MBI) (MASLACH; JACSON, 1981a, 1986); um instrumento denominado Registro de Variáveis Pessoais e de Condições de Trabalho. (R.V.C.T.) que continha dados biográficos e sócio-ocupacionais,detectou-se uma alta prevalência da Síndrome de Burnout (41%) e de Depressão (25%), sendo que os sujeitos que apresentam os índices mais elevados de Burnout são aqueles que manifestaram um maior grau de depressão,esta considerada é uma desordem afetiva que afeta vários aspectos da vida das pessoas. Em contrapartida, o burnout por definição é uma síndrome restrita ao ambiente de trabalho do paciente. Existem dois tipos distintos de Síndrome de Burnout. Numa as enfermeiras têm ou não a depressão, e noutra, consiste em indivíduos aparentemente com predisposição para desenvolver o burnout. Esta última é caracterizada pela mais severa sintomatologia, fenomenologicamente similar à depressão, apresentando os seus componentes mais comuns Aspectos legais A Síndrome de Burnout é contemplada como moléstia ocupacional através de listagem Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados com o Trabalho (grupo V do Código Internacional de Doenças, décima versão CID Z 73.0), de acordo com o Decreto 3048/99 que regulamenta as leis 8212/91 e 8213/91,

31 30 sendo registrada também com as denominações Síndrome do Esgotamento Profissional e Síndrome de Estar Acabado. Nova Lista de Doenças Ocupacionais e Relacionadas ao Trabalho, a qual inclui 12 categorias diagnósticas de Transtornos Mentais. Encontram-se elencados a seguir, aqueles Diagnósticos que podem ser úteis para o Diagnóstico Diferencial: - Síndrome de Esgotamento Profissional - BURNOUT- CID- 10 Problemas relacionados ao emprego e desemprego : - Ritmo de trabalho penoso (Z. 56.3) ou Circunstância relativa às condições de trabalho (Z. 56.6); - Episódios depressivos relacionados ao trabalho (F. 32); - Síndrome de Fadiga (Neurastenia- F. 48.0). Através de perícia médica, estabelecendo-se nexo causal (relação de causa e efeito entre a moléstia e as atividades habitualmente desempenhadas),tratase de moléstia ocupacional, de notificação compulsória ao INSS - Instituto Nacional de Seguridade social, sendo obrigatório a emissão de CAT Comunicação de Acidente de Trabalho, pois a moléstia ocupacional equipara-se, para efeitos legais, ao acidente de trabalho. As indicações de Gil-Monte e Peiró (1999) e Maslach (2001) que o modelo conceitual da Síndrome de Burnout mantém problemas de delimitação e de diferenciação com outros conceitos, tais como: depressão, tédio, alienação, ansiedade, insatisfação laboral, neurose existencial e desencanto e que a DEPRESSÃO possa aparecer frente a qualquer contexto, mas o Burnout tem sua etiologia no contexto ocupacional. Concordamos com Garcés de Los Fayos (2000) e Gil Monte e Peiró (1997, 1999) quando assinalam que o Burnout é essencialmente um construto social que se desenvolve a partir das relações laborais e organizacionais, ao contrário, a depressão é um conjunto de emoções e cognições que repercute nestas relações. Burnout é uma Síndrome Depressiva específica ligada ao trabalho. (GUIMARÃES; FERREIRA JUNIOR, 2000).

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