Aureliano Nogueira da Costa 1 ESTUDO DO IMPACTO DA FRUTICULTURA NO TURISMO

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1 Aureliano Nogueira da Costa 1 ESTUDO DO IMPACTO DA FRUTICULTURA NO TURISMO 1 Engenheiro Agrônomo, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas, Coordenador Estadual de Fruticultura.

2 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS O AGRONEGÓCIO FRUTICUTURA O AGRONEGÓCIO FRUTICULTURA NO ESPÍRITO SANTO IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E SOCIAL PÓLOS DE FRUTICULTURA NO ESPÍRITO SANTO TURISMO IMPACTO DA FRUTICULTURA NO TURISMO IMPACTO DOS PÓLOS DE FRUTICULTURA NO TURISMO Impacto do pólo de manga no turismo a) Regionalização b) Impactos no turismo Impacto do pólo de morango no turismo a) Regionalização b) Impactos no turismo Impacto dos pólos de abacaxi no turismo a) Regionalização b) Impactos no turismo Impacto dos pólos de maracujá no turismo a)regionalização b) Impactos no turismo Impacto do pólo de goiaba no turismo a) Regionalização b) Impactos no turismo Impacto do pólo de mamão no turismo a) Regionalização b) Impactos no turismo IMPACTO DOS PÓLOS DE FRUTICULTURA NO TURISMO

3 LISTA DE FIGURAS Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura

4 1 O AGRONEGÓCIO FRUTICUTURA O agronegócio, fruticultura, engloba toda as atividades pertinentes à cadeia produtiva que tenham grande potencial e oportunidades de negócios. Além disso, tende a influenciar importantes segmentos da economia capixaba, como o turismo, gerando crescimento e desenvolvimento econômico. Comprova-o a crescente participação desse negócio no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e capixaba. A fruticultura representa mundialmente uma das mais importantes atividades econômicas. Atinge valores superiores a US$21 bilhões por ano e um crescimento anual de 5%. Com isso o processamento agroindustrial, além de agregar valor ao produto, torna-se um forte fator de geração de emprego e renda na cadeia produtiva da fruticultura, atingindo valores superiores a US$55 bilhões. A fruticultura brasileira apresentou um novo recorde nas exportações de frutas no ano de 2004, com uma cifra de US$370 milhões, o equivalente a 850 mil toneladas desse produto, representando um crescimento de 10% em valor e de 5% em volume, em relação a No Espírito Santo, o agronegócio caracteriza-se pela exploração econômica de frutos muito diversos. Há nesse Estado, excelentes condições de clima e solo favoráveis ao cultivo de frutas tropicais, subtropicais e temperadas. Em solo espírito-santense, a cultura de frutos destaca-se pelo cultivo comercial de várias espécies: mamão, maracujá, coco, goiaba, manga, abacaxi, banana, entre outras (Quadro 1). Atualmente, o Estado dispõe de uma área plantada de 85 mil hectares, com uma produção anual da ordem de 1,2 milhão de toneladas. Isso gera cerca de 50 mil empregos diretos, no processo de produção, com renda superior a R$450 milhões por ano, o que significa a segunda maior atividade da agropecuária estadual, só superada pela cafeicultura. O cultivo de frutas é uma excelente opção para diversificação agrícola da pequena e da média propriedade em todo o Estado. Constitui uma atividade socioeconômica que influencia diversos segmentos da economia, porque gera empregos que fortalecem o agronegócio e contribui diretamente para a redução do êxodo rural, em razão do aumento da oferta de trabalho no campo. Além disso, privilegia as vocações econômicas regionais. Exemplifica-o a cultura do mamão que representa uma das principais atividades da fruticultura na região Norte do Espírito Santo e interage de forma indireta com o turismo, atraindo novas oportunidades de negócios, eventos técnico-científicos, indústrias de processamento agroindustriais instaladas na região e o desenvolvimento de um calendário sociocultural pertinente aos negócios agrícolas capixabas. 4

5 Cultura Área (ha) Produção Plantada Em produção (t) Abacate Abacaxi Banana Cacau Coco Goiaba Graviola Laranja Limão Mamão Manga Maracujá Morango Noz-macadâmia Tangerina Subtotal Outros Total Quadro 1 - Relação das principais frutas cultivadas no Espírito Santo 2003 Fonte: Incaper, LSPA e IBGE 2 O AGRONEGÓCIO FRUTICULTURA NO ESPÍRITO SANTO 5

6 2.1 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E SOCIAL As transformações sociais, políticas e econômicas ocorridas nas últimas décadas foram acentuadas com o fenômeno da globalização que promoveu mudanças representativas nos hábitos alimentares da população. Esta, por sua vez, busca uma alimentação saudável por meio de dietas que elegem os hábitos frugais, como uma vantajosa prática nutricional. Com isso, as frutas tropicais surgem com seus sabores e aromas como um fator relevante para o aumento de seu consumo. A fruticultura é considerada um dos segmentos da economia que mais gera emprego e oportunidade de negócio por unidade de capital investido. Para cada US$10 mil investidos no cultivo de frutos, é possível gerar três empregos diretos e dois indiretos. Atualmente, esse segmento agrícola é um setor de alta representatividade e de valor agregado, com faturamento bruto de, aproximadamente, R$20 mil por hectare cultivado. Essa cultura empreendida por pequenos, médios e grandes produtores exige que seus praticantes estejam atentos à importância do negócio frutícola, investindo em tecnologia, insumos e estrutura necessária para o escoamento da produção, visando, assim, à elevação da produtividade e da qualidade das frutas, a fim de atender, de forma mais eficiente, à demanda do mercado por meio da integração com outros segmentos econômicos, como o do turismo. Esse agronegócio também é responsável pela geração de oportunidades de negócios no Espírito Santo, incluindo atividades econômicas rentáveis na área da prestação de serviços, na assistência técnica e na inovação tecnológica e industrial, que é um dos principais fatores para agregação de valor ao produto. Para isso, o Estado conta com importante parque agroindustrial representado por empresas, tais como: Sucos Mais, em Linhares; Agrococo, em São Mateus; Golden Fruit, em Domingos Martins; e Naturesmm em Guaçuí. Além disso, dispõe das agroindústrias Bela Joana Sucos e Frutas Ltda e Sumol, ambas as duas localizadas no do Rio de Janeiro, próximas à divisa do Espírito Santo. O estado do Espírito Santo compreende uma área de 45,7 mil km 2, o que equivale a 0,53% do território brasileiro. Este Estado localiza-se estrategicamente na Região Sudeste, próximo aos maiores centros consumidores do Brasil e vem se destacando no agronegócio, fruticultura, como pólo de produção de frutas pelas seguintes condições: o clima propício, o solo fértil e a vocação dos agricultores, de base familiar, exercendo um papel fundamental para potencializar toda a cadeia produtiva simbolizada aqui pelos segmentos "antes da porteira", "dentro da porteira" e "após a porteira". O segmento antes da porteira é representado pelos insumos agrícolas (tratores, adubos etc.). O denominado "dentro da porteira" é associado às tecnologias utilizadas pelo produtor para o manejo e os tratos culturais, tais como: espaçamento, variedades e outros. A expressão, "após a porteira" refere-se à comercialização e à agroindústria. A notável evolução da competitividade da fruticultura como negócio agrícola no Espírito Santo enfatiza o fortalecimento de todos os agentes da cadeia produtiva, incluindo o setor de serviços, tais como o segmento de hotelaria, que constitui um forte indicador da interação da fruticultura com o turismo. 6

7 A fruticultura exerce um papel fundamental na sustentação do empreendimento do turismo capixaba em razão de sua adaptação e do potencial produtivo nas diversas condições de clima e solo, contribuindo com outros segmentos, principalmente nos eventos culturais regionais como, por exemplo: a Festa do Morango, a Festa da Uva e do Vinho, as feiras agropecuárias, workshops, simpósios nacionais, internacionais e congressos na área temática do agronegócio, fruticultura. Os municípios do estado Espírito Santo apresentam diversas vocações para a fruticultura. Esta se destaca como uma das principais opções para a diversificação agropecuária e, nesse aspecto, gera divisas para a economia capixaba que, atualmente, como já se disse, é considerada a segunda maior atividade econômica, depois da cafeicultura. Ratificando, ainda, a fruticultura é exercida por pequenos, médios e grandes produtores que, atentos à importância desse agronegócio, investem em tecnologias, insumos e infra-estrutura necessários para o armazenamento e o escoamento da produção, visando à produtividade e à qualidade das frutas. O cultivo de frutos representa 12% do PIB e emprega aproximadamente 31% da mão-de-obra economicamente ativa, contribuindo para a geração de novas atividades econômicas rentáveis na prestação de serviços, na assistência técnica, na inovação tecnológica, no parque agroindustrial e no desenvolvimento econômico do turismo de lazer e de negócios. 2.2 PÓLOS DE FRUTICULTURA NO ESPÍRITO SANTO O estado do Espírito Santo com as suas condições de clima e de solo favoráveis ao cultivo de frutas tropicais, subtropicais e de clima temperado apresenta na categoria das frutas tropicais destaque para: abacaxi, banana, maracujá, laranja, manga e goiaba. Entre as frutas subtropicais estão o caqui, o figo, o morango e a uva. As frutas de clima temperado que aqui se cultivam são o pêssego e a ameixa. O potencial desse Estado para o cultivo das mais diversas espécies frutícolas associado à elevada demanda do mercado consumidor faz da fruticultura uma atividade estratégica para o crescimento e o desenvolvimento do agronegócio estadual que contempla a demanda interna e a externa, a geração de 7

8 emprego e renda, a manutenção do equilíbrio macroeconômico e a consolidação de um sistema de desenvolvimento sustentável, com adequada integração social. A fruticultura e toda a cadeia agroindustrial, incluindo os serviços e suas relações com o turismo, promovem a inserção do conceito de cadeias agroindustriais na geração de negócios e o impacto positivo dessa agricultura no desenvolvimento regional. O potencial de mercado para as frutas tropicais tem sido um dos fatores que mais contribui para a expansão da fruticultura no Espírito Santo, com evidência, reitera-se, para o mamão, o maracujá, o abacaxi, a banana, a manga e a goiaba. A visão inovadora dos sistemas agrícolas empreendedores passa pela integração entre a pesquisa, assistência técnica e extensão rural, pelos agentes financiadores, pelas agroindústrias, pelo mercado consumidor e pelas comunidades agrícolas nas diversas regiões produtoras, a fim de garantir a competitividade e sustentabilidade do agronegócio. Os pólos de fruticultura vêm se destacando no cenário nacional e estadual (Figura 1) pelo desenvolvimento do agronegócio que privilegia a organização do setor frutícola, potencializando a produção por meio da formação de um ramo de atividade que pleiteie por uma maior representatividade, por uma concentração da produção e contribua, assim, para a comercialização mais eficiente, assegurando o fornecimento contínuo de um maior volume de produção. 8

9 PÓLOS DE FRUTICULTURA Petrolina/Juazeiro Manga Banana Uva Goiaba Agronegocio Fruticultura Pólo de Mamão PÓLO DE FRUTICULTURA Figura 1 - Representatividade dos pólos de fruticultura nacionais e do pólo de mamão no estado do Espírito Santo. A formação dos pólos de fruticultura no Espírito Santo tem sido um dos principais fatores para a organização da produção e comercialização de frutas, a exemplo do pólo de mamão em Linhares ES. A concepção de pólos de frutas, além de viabilizar sua produção em escala, potencializa e organiza as ações de assistência técnica, o direcionamento do fomento por meio de crédito agroindustrial e de insumos, promovendo a diversificação agrícola e de renda para os agricultores de base familiar e fortalecendo tradições locais como, Exposições Agropecuárias, Encontros Regionais de Fruticultura e Festas tradicionais que se realizam nos diversos Municípios. Os pólos de fruticultura passam por ações de planejamento focadas na adequação da base tecnológica em que consiste a expansão da área cultivada, a ampliação da produção, a produtividade e a melhoria da qualidade do produto por meio de informações técnicas de mercado, que propiciem sistemas de cultivos adaptados às condições de clima e solos nas Zonas Naturais do estado do Espírito Santo (Figura 2). 9

10 ÁREA: km 2 10

11 Figura 2 - Zonas Naturais do estado do Espírito Santo Na Figura 2, verifica-se que as Zonas 1, 2 e 3 representam a região Serrana. Suas temperaturas frias e amenas favorecem a oferta de atividades de turismo de lazer em hotéis-fazendas; de turismos radicais; e de ecoturismo. Nessa Região, destaca-se o cultivo de frutas adaptáveis a dois tipos de clima: o temperado e o subtropical. Entre as que se adaptam ao clima temperado, destacam-se o pêssego, a ameixa e a amora; entre as frutas subtropicais, o citrus, o figo, o caqui, o kiwi e o morango. As demais zonas classificam-se no mapa assim: as Zonas 4 e 5 são consideradas aptas para o cultivo da banana, do maracujá e do citrus; a Zona 6 é adequada para o cultivo de manga, abacaxi, maracujá, banana e goiaba; a Zonas 7 a 9 são apropriadas para o cultivo de maracujá, abacaxi, banana, coco e mamão. Os principais pólos de frutas no Espírito Santo foram identificados por sua importância quanto à área cultivada, à demanda de mercado e a seu potencial de expansão e, enfim, quanto à aptidão da região e do produtor na exploração comercial. Assim, estabeleceram-se como principais os oito pólos de cultivo frutífero: mamão, manga, abacaxi, maracujá, goiaba, morango, banana e coco. Nesse contexto, a análise do impacto da fruticultura no turismo será realizada com ênfase nesses oito pólos considerados prioritários para o estado do Espírito Santo. 3 TURISMO 11

12 O turismo envolve a movimentação de pessoas em cuja prática se estabelecem interações e relacionamentos humanos que consideram o homem, o espaço e o tempo como elementos representativos para a sua existência. No turismo há uma relação pela qual o lugar pode contribuir significativamente para o desenvolvimento social, econômico e político, se for orientado para interagir de maneira sustentável com o meio. Atualmente, o turismo é visto como excelente opção para o crescimento e o desenvolvimento regional, valorizando as potencialidades locais, a fim de atender às necessidades específicas das viagens, cujos motivos podem ser classificados desta forma: viagem em turismo de lazer, em turismo de negócio e em turismo de eventos, que é o de maior representação. O turismo de lazer refere-se às atividades relacionadas à diversão, recreação e normalmente está associado à viagem de férias. O turismo de negócio refere-se ao trabalho; envolve atividades econômicas ou de transações financeiras. O turismo de eventos circunscreve-se às convenções, reuniões técnicas, conferências e aos congressos, com foco em temas específicos. A segmentação do mercado turístico pondera diversos fatores que contribuem para o sucesso de uma viagem considerando, como principais os seguintes: o motivo do deslocamento até determinado local; o meio de transporte usado; o tipo de hospedagem em que se acolhe; a alimentação preferida; e o tipo de compras que se faz. Pesquisas realizadas no segmento de hotéis afirmam que os hóspedes, de maneira geral, consomem mais frutas no café da manhã e no lanche do que quando estão em atividades de rotina em seus locais de moradia. Resultados como esses apontam para a importância da fruticultura no turismo em todo o seu segmento. A elevada demanda do mercado consumidor por frutas é um dos principais fatores que impulsionam o crescimento da fruticultura em todo o País, especialmente no estado do Espírito Santo que vem se destacando como pólo de produção de frutas. No Rio de Janeiro e em São Paulo, pesquisas destacam a importância das frutas como um dos fatores para atrair os turistas e mais: para a aposta dos hotéis na parceria com os fruticultores. O segmento de 12

13 eventos foi apontado como alternativa para ampliação das fontes de receita, realçando-se, aí, o importante crescimento, com base na seguinte proposição: nos locais em que empresas brasileiras procuram os hotéis para reuniões, treinamentos e eventos técnicos, o público desses eventos usufrui dos serviços que os hotéis oferecem, tais como: café da manhã, almoço, lanche e jantar. Em todas essas refeições, verificou-se uma alta diversificação de frutas. O estado do Espírito Santo apresenta excelentes condições para o turismo de negócio, de convenções e de lazer, em razão da extensa faixa litorânea, de aproximadamente 416km, com praias que possibilitam a prática de esportes náuticos, mas demonstra, também, conforme se contatou nos parágrafos anteriores, aptidão para o cultivo de espécies frutíferas de clima tropical como o abacaxi e maracujá. A região Serrana está próxima à faixa litorânea e vem sobressaindo-se no turismo de lazer de montanha, com hotéis-fazendas, agroturismo e demonstrando, também, aptidão para o cultivo de espécies frutíferas de clima temperado e subtropical como, por exemplo: o pêssego, a ameixa e o morango. A região Norte, além de disponibilizar de uma faixa litorânea, considerada de grande importância no turismo de lazer, vem distinguido-se como pólo de frutas tropicais, com o cultivo comercial do mamão, do coco, do maracujá, do abacaxi, da banana e da goiaba. 4 IMPACTO DA FRUTICULTURA NO TURISMO 13

14 O impacto da fruticultura no turismo pode ser evidenciado por sua importância regional e pelas aptidões, vocações, no sentido de integrar todos os agentes da cadeia produtiva ao mercado consumidor de serviços, hotéis e feiras. A fruticultura no estado do Espírito Santo apresenta diversas vantagens competitivas que interagem com o turismo pela integração de importantes atividades econômicas, desde a produção até a comercialização que se associa à localização geográfica dos pólos de frutas. As principais vantagens consistem na posição estratégica do Estado na Região Sudeste do País, sua proximidade com os maiores centros consumidores, como o Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Brasília capitais que ficam num raio médio de 1.000km. Há outros aspectos relevantes que dizem respeito à infra-estrutura para o escoamento da produção que passa pelas vias de acesso por onde chegam ao Estado os turistas, em toda sua segmentação tipológica (Figura 3). Nesse contexto, a fruticultura é um dos setores da economia capixaba que desenvolve potencial de crescimento em função da elevada demanda, no mercado nacional e internacional, por frutas para o consumo in natura ou na forma industrializadas. L BRASI L BRASÍ LI A S ALVADOR BELO HORI ZONTE 1000 KM SÃO PAULO VI TÓRI A RI O DE J ANEI RO Figura 3 - Localização geográfica estratégica do estado do Espírito Santo: seu potencial para o agronegócio, fruticultura, e para o turismo. 4.1 IMPACTO DOS PÓLOS DE FRUTICULTURA NO TURISMO 14

15 A implementação e o desenvolvimento dos pólos de fruticultura passam por ações de planejamento focadas na adequação da base tecnológica, com expansão da área cultivada, ampliação de produção e produtividade, além da melhoria da qualidade do produto, por meio de informações técnicas de mercado, que propiciem sistemas de cultivos adaptados às condições de clima e solos do Espírito Santo, com base nas Zonas Naturais (Figura 2) Impacto do Pólo de Manga no turismo a) Regionalização O impacto do pólo de manga pode ser mais bem visualizado por meio da Figura 4. Ali se destaca a regionalização da cultura no Espírito Santo e se enfatizam os critérios para a concentração da cultura na região produtora, denominada de pólo, que apresenta um período seco bem definido, concentrado entre os meses de maio e setembro, de baixa umidade nessa época. Esses fatores contribuem para o florescimento das mangueiras, a alta produtividade e a qualidade da manga. Os principais municípios produtores são: Laranja da Terra, Afonso Cláudio, Baixo Guandu, Itaguaçu, Itarana, Colatina, São Roque do Canaã e Marilândia (Figura 4). 15

16 BAIX PÓLO DE MANGA NO ESPÍRITO SANTO ZONAS NATURAIS PREFERENCIAS PARA O CULTIVO DE MANGA TERRAS QUENTES, ACIDENTADAS E SECAS TERRAS QUENTES, PLANAS E SECAS Figura 4 Representação dos Municípios que compõem o Pólo de Manga no Espírito Santo. As ações de pesquisa e desenvolvimento, tais como, os encontros regionais de fruticultura, com o objetivo de incentivar o plantio, melhorar a produtividade e a qualidade das lavouras, atraíram diversas instituições de fomento e envolveram diretamente as agroindústrias processadoras de frutas e envasamento e, indiretamente, a rede hoteleira, os restaurantes e os centros comunitários da região do pólo de manga. O incentivo à formação de lavouras comerciais integradas ao setor agroindustrial proporcionou a interação entre os agentes financeiros, as entidades públicas e privadas e as comunidades em geral. Os agricultores foram exortados para que investissem na qualidade de seus produtos por meio dos recursos disponíveis no crédito rural, a fim de incrementar a formação de pomares, com variedades que viessem ao encontro daquilo que espera a indústria de polpa. Essa interação incentivou também o desenvolvimento de programas de capacitação para os técnicos da Extensão Rural e para os produtores, viabilizando a implantação das lavouras, o manejo e a comercialização da manga. Além disso, destacou-se a importância da orientação de técnicos e produtores sobre o manejo cultural, visando à qualidade, à produtividade e às ações de articulação para a formação e a disponibilização de mudas. b) Impactos no turismo: turismo de negócios - O impacto do pólo de manga na região produtora concentra-se nas oportunidades de negócios, advindas da implantação dessa área de cultivo, que favorecem a organização da cadeia produtiva possibilitando, a comercialização para a indústria, Natures, 16

17 instalada no município de Guaçuí ES e a indústria, Bela Joana, localizada na região Norte- Fluminense. Durante o período de comercialização, realizaram-se encontros técnicos regionais que mobilizaram os agentes da cadeia produtiva da manga representados pelo comércio de insumos agrícolas, produtores rurais e agroindústrias que influenciaram de forma positiva no volume de negócio no comércio, na rede hoteleira e de restaurantes; turismo de eventos - Foram realizados, no ano de 2004, 5 (cinco) eventos de mobilização da cadeia produtiva do pólo de manga na região, objetivando a sua divulgação e organização. Tais eventos contaram com a participação de representantes de toda cadeia produtiva, reunindo produtores rurais, representantes do setor agroindustrial, técnicos da Pesquisa e Extensão e agentes de fomento, somando mil e duzentas pessoas que, de forma indireta, realizaram compras e aqueceram o comércio Impacto do Pólo de Morango no turismo a) Regionalização O pólo de morango foi elaborado com base no mapa das unidades naturais do estado do Espírito Santo, destacando-se os Municípios que apresentam a classificação geral quanto às temperaturas das terras frias, em altitudes variando entre 850m e 1200m, e "temperaturas amenas, em altitude oscilando entre 450m e 850m. Esses Municípios concentram-se nas Zonas 1 e 2 (Figura 2). Os Municípios produtores do pólo de morango, que possuem condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento dessa cultura, são subdivididos entre os que já possuem lavouras comerciais, tais como: Venda Nova do Imigrante, Domingos Martins, Castelo, Vargem Alta, Santa Maria de Jetibá, Muniz Freire e aqueles que apresentam potencial para expansão da cultura, por exemplo, Brejetuba, Conceição do Castelo, Irupi, Ibitirama, Ibatiba, Iúna, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto e Guaçuí (Figura 5). 17

18 ÁREA: Km 2 Figura 5 Representação dos Municípios componentes do Pólo de Morango no estado do Espírito Santo. b) Impactos no turismo: turismo de negócios - O impacto do pólo de morango na região produtora concentrou-se nas oportunidades de negócios e no fortalecimento dos agentes componentes da cadeia produtiva. Como exemplo, temos a Empresa Peter Fruit e Golden Fruit. no município de Domingos Martins e a Natures, no município de Guaçuí ES. No ano agrícola de 2004, durante o período que corresponde ao plantio, à colheita e à comercialização, nos encontros técnicos foram também mobilizados os agentes da cadeia produtiva do morango, representados pelo comércio de insumos agrícolas, pelos produtores rurais e pelas agroindústrias que influenciaram de forma positiva no volume de negócio, no comércio, na rede hoteleira e de restaurante; turismo de eventos - Foram realizados no ano de 2004 vários eventos técnicos para implantação do sistema de produção integrada e de mobilização da cadeia produtiva do pólo de morango na região produtora. Aspirava-se à divulgação e à organização do pólo, com a participação de representantes de toda cadeia produtiva. Esses encontros reuniram produtores rurais, representantes do setor agroindustrial, técnicos da Pesquisa e Extensão, agentes fiscalizador, agentes de fomento e mobilizaram, de forma direta, os produtores de morango que são em média 400 agricultores e, de forma indireta, oitocentas pessoas responsáveis pela comercialização e pela agroindústria. Além dos eventos técnicos, procedeu-se à festa do morango que mobilizou toda cadeia produtiva, com o número de 18

19 estimado de 1000 pessoas e um valor econômico transacionado no evento na ordem de R$1 milhão Impacto dos Pólos de Abacaxi no turismo a) Regionalização Apesar da concentração da produção em Municípios litorâneos da região Sul do Estado, há potencial para a produção de abacaxi ao longo de todo o litoral do Espírito Santo, onde o clima é quente e úmido e a temperatura média das mínimas varia de 13ºC a 17 C e das máximas de 30º a 33 C, com precipitação média anual entre 1.000mm e 1.400mm, que é mais freqüente e intensa nos meses de verão do que nos de inverno. Os Municípios que compõem os pólos de abacaxi (região Norte e região Sul) foram priorizados com base no mapa das unidades naturais do estado do Espírito Santo (Figura 2), sobressaindo-se aqueles que apresentam a classificação geral de transição" entre períodos "chuvoso-seco" e "seco. Com isso, a consolidação dos dois pólos de Abacaxi no Estado foi distinta: no pólo Sul, localizam-se nos municípios de Alegre, Jerônimo Monteiro, Muqui, Cachoeiro de Itapemirim, Atílio Vivácqua, Presidente Kennedy, Marataízes, Itapemirim, Piúma, Apiacá e Bom Jesus do Norte; no pólo Norte, os municípios da Serra, de Fundão, Ibiraçu, Aracruz, Pinheiros, João Neiva, Linhares, Sooretama, Jaguaré, São Mateus, Montanha, Pedro Canário, Conceição da Barra, Nova Venécia, Boa Esperança e Ponto Belo (Figura 6). 19

20 J A N E I R O Mantenópolis ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Mucurici Montanha B A H I A Ecoporanga Ponto Belo Pedro Canário Pinheiros Água Boa Doce Esperança do Vila Norte Pavão Barra de São Francisco Nova Venécia Conceição da Barra São Mateus R I O Dores do Rio Preto D E Ibitirama Divino de São Lourenço Guaçuí Bom Jesus do Norte São José do Calçado Ibatiba Irupí Iúna Apiacá Muniz Freire Alegre Jerônimo Monteiro Muquí Mimoso do sul G E R A I S M I N A S Brejetuba Conceição do Castelo Castelo Afonso Claudio Cachoeiro de Itapemirim Atílio Vivácqua Baixo Guandú Laranja da Terra Venda Nova do Imigrante Presidente Kennedy Alto Rio Novo Vargem Alta Itaguaçú Itarana Iconha Rio Novo do Sul Itapemirim Marataízes Santa Maria de Jetibá Colatina São Roque do Canaã Santa Teresa Domingos Martins Marechal Floriano Alfredo Chaves Águia Branca Pancas Anchieta Piúma Rio Santa Leopoldina Viana Guarapari São Gabriel da Palha São Domingos do Norte Governador Lindenberg Marilândia Doce João Neiva Ibiraçú Cariacica Fundão Vila Valério Rio Bananal Serra Aracruz VITÓRIA Vila Velha Sooretama Jaguaré Linhares O C E A N O A T L Â N T I C O Pólo Norte Pólo Sul Figura 6 Representação dos Municípios componentes dos pólos de abacaxi no estado do Espírito Santo. b) Impactos no turismo: turismo de negócios - O impacto dos pólos de abacaxi nas regiões produtoras concentrouse nas oportunidades de negócios com o sistema de produção de mudas por intermédio da cultura de tecidos e com a inclusão de viveiristas que representam o segmento "antes da porteira" até a comercialização e as agroindústrias. Citamos, como exemplo, a Natures, no município de Guaçuí-ES e a Bela Joana, na região Norte-Fluminense do Rio de Janeiro. Em 2004, no período que corresponde ao plantio, colheita e comercialização foram realizados encontros técnicos regionais que mobilizaram os agentes da cadeia produtiva do abacaxi, representados pelo comércio de insumos agrícolas, pelos produtores rurais, pelas agroindústrias e pela rede hoteleira e de restaurantes; turismo de eventos - No ano de 2004 foram realizados vários eventos técnicos com o objetivo de criar mecanismos para disponibilizar mudas sadias; aumentar o rendimento, a área plantada e a qualidade da produção, utilizando-se as tecnologias disponíveis (nutrição, irrigação, manejo fitossanitário etc.; e estabelecer uma política de crédito rural para os produtores, obedecendo a critérios específicos, tais como de mudas certificadas, áreas aptas ao desenvolvimento da cultura, implantação e condução do pomar com orientação técnica. Propuseram-se outros objetivos, por exemplo, o incentivo à organização dos produtores, focalizando a produção e a comercialização; a promoção da capacitação para técnicos e produtores; e a transferência de tecnologias para distribuir a produção ao longo do ano, melhorando a qualidade do fruto. Essa mobilização interagiu com representantes de toda cadeia produtiva, reunindo produtores rurais, representantes do setor agroindustrial, técnicos da pesquisa e extensão, agentes fiscalizadores e agentes de 20

21 fomento e atingiu diretamente um público médio de 300 produtores e, indiretamente, seiscentas pessoas responsáveis pela comercialização e pela agroindústria Impacto dos pólos de maracujá no turismo a) Regionalização Do ponto de vista do Mapa das unidades naturais do estado do Espírito Santo (Figura 2), não há limitações de clima e solo na maioria das áreas cultivadas para a produção de maracujá no Estado. Entretanto, com o intuito de otimizar a produtividade e a qualidade da produção, serão estabelecidos dois pólos de Maracujá. Um, na região Norte; outro, na região Sul do Estado em áreas com altitude inferior a 600m (Figura 7). Figura 7 representação dos Municípios componentes dos pólos de maracujá no estado do Espírito Santo. 21

22 b) Impactos no turismo: turismo de negócios - O impacto dos pólos de maracujá nas regiões produtoras concentrou-se nas oportunidades de negócios com o comércio de frutas para a indústria, que representa a comercialização e as agroindústrias. Como exemplo, citam-se a Natures, no município de Guaçuí ES e a Bela Joana, na região Norte-Fluminense do Rio de Janeiro. Durante o ano agrícola de 2004, foram realizados encontros técnicos regionais que mobilizaram os agentes da cadeia produtiva do maracujá, representados pelo comércio de insumos agrícolas, pelos produtores rurais e pelas agroindústrias que influenciaram de forma positiva no volume de negócio, no comércio e nas agroindústrias; turismo de eventos - No ano de 2004 foram realizados vários eventos técnicos com os seguintes objetivos: desenvolver pesquisas para dar suporte à cultura (melhoramento, resistência a enfermidades, manejo nutricional, dentre outros); incentivar a organização dos produtores, com foco na produção e comercialização; articular, apoiar e desenvolver ações que viessem a permitir a regularização de um maior número de produtos para uso na cultura e disponibilizar crédito rural, considerando-se a integração entre os setores de produção e agroindustrial; adotar o modelo do programa de Produção Integrada de Maracujá (PIF) e capacitar técnicos e produtores sobre a cultura. Essa mobilização interagiu com representantes de toda cadeia produtiva, reunindo produtores rurais, representantes do setor agroindustrial, técnicos da pesquisa e extensão, agentes fiscalizadores e agentes de fomento, atingindo, de forma direta, um público médio de 400 produtores e, de forma indireta, oitocentas pessoas responsáveis pela comercialização e agroindústria Impacto do pólo de goiaba no turismo a) Regionalização No que concerne ao quadro natural, não há restrição para a produção de goiaba no Estado. Todavia, no sentido se otimizar a produtividade e a qualidade da produção, com vistas à integração entre produção e indústria, estabelecer-se-á um pólo de goiaba no Norte do Estado, contemplando-se apenas as áreas com altitude inferior a 400 metros. Nesse aspecto, serão priorizados os municípios de Linhares, Rio Bananal, Sooretama, Vila Valério, Jaguaré, São Mateus, Boa Esperança, Pinheiros, Montanha e Pedro Canário (Figura 8). 22

23 Figura 8 Representação dos Municípios componentes dos Pólos de Goiaba no estado do Espírito Santo. b) Impactos no turismo: turismo de negócios - O impacto do pólo de goiaba na região produtora concentrou-se nas oportunidades de negócios da implantação de lavouras, com a contratação de viveiristas para produção de mudas, insumos agrícolas, irrigação e assistência técnica. Durante o ano agrícola 23

24 de 2004, foram realizados encontros técnicos regionais na região de Pedro Canário, que mobilizaram os agentes da cadeia produtiva de goiaba; turismo de eventos - No ano de 2004, foram realizados vários eventos técnicos com o objetivo de utilizar variedades adequadas; estabelecer um controle rigoroso das mudas comercializadas no Estado; capacitar técnicos e produtores; organizar os produtores rurais em associações, cooperativas etc., de tal forma a ofertar a produção em escala para facilitar a negociação com as indústrias e com o comércio de hortigranjeiros, de modo geral. Essa mobilização interagiu com representantes de toda cadeia produtiva, reunindo produtores rurais, representantes do setor agroindustrial, técnicos da pesquisa e extensão, agentes fiscalizadores e agentes de fomento, atingindo diretamente um público médio de 250 produtores e, de forma indireta, 100 pessoas responsáveis pela comercialização e agroindústria Impacto do Pólo de Mamão no turismo a) Regionalização Segundo o levantamento sistemático da produção agrícola do IBGE, o estado do Espírito Santo produziu 679 mil toneladas de mamão em 2003, numa a área colhida de hectares, distribuídos em cerca de trezentas propriedades, com uma produtividade média de 64,8t. por hectare ao ano, nos principais municípios integrantes do pólo de mamão: Pinheiros, Linhares, Montanha, Jaguaré, Sooretama, Aracruz, São Mateus, Pedro Canário e Conceição da Barra, Boa Esperança e Mucurici. O cultivo gera uma renda bruta anual da ordem de R$200 milhões por ano e emprega cerca de pessoas no processo de produção e de comercialização, durante todo o ano, o que torna estratégica a exploração dessa fruta para o Estado e a coloca entre as mais importantes das exploradas no território capixaba. A cultura encontra-se instalada na região Norte do Estado (Figura 9), cujas condições edafoclimáticas e a alta tecnologia empregada na sua exploração permitem a produção de frutas com padrões de qualidade que têm grande aceitação pelos mercados consumidores locais nacionais e internacionais. O mamão é a principal fruta de exportação do Espírito Santo, cujo volume alcançou, em 2003, aproximadamente 27,4 mil toneladas. Isso corresponde a US$19,8 milhões, o que posiciona o Estado como maior exportador do País, atingindo 69,5% da exportação brasileira dessa fruta. O estado do Espírito Santo desponta no cenário nacional como o maior pólo de exportação de mamão, sobretudo pelo alto nível tecnológico empregado no seu cultivo, pelo grau de profissionalização que é empreendido na cultura e pela capacidade empresarial instalada. 24

25 Figura 9 Representação dos Municípios componentes do Pólo de Mamão no estado do Espírito Santo. b) Impactos no turismo: turismo de negócios - O impacto do Pólo de Mamão na região produtora concentra-se nas oportunidades de negócios da comercialização para o mercado interno e para exportação. Durante o ano agrícola de 2004, foram realizados encontros técnicos regionais na região do Pólo de mamão que mobilizaram os agentes de sua cadeia produtiva no sentido de consolidar a implantação da Produção Integrada de Mamão no Estado, que é o sistema de certificação oficial brasileiro (PIF), Brasil; turismo de eventos - No ano de 2004, foram realizados vários eventos técnicos com o objetivo de implantar o Sistema de Produção Integrada do Mamão (PIF) que enfatiza o uso de técnicas e práticas culturais. Esses encontros propiciaram o seguinte: produção sustentável do mamoeiro por meio de variedades adequadas; controle rigoroso da fitossanidade das lavouras; publicação de um livro sobre a cultura do mamoeiro, englobando as principais tecnologias; divulgação do método do Systems Approach para o mamão do grupo "formosa", a fim de garantir a um número maior de produtores, a possibilidade de aumentar as exportações 25

26 para os Estados Unidos; desenvolvimento de projetos de melhoramento genético para a fixação da cultivar Golden, com qualidade superior e para a melhoria da qualidade do fruto; apoio às ações de padronização de embalagens para o mamão do grupo "solo" e "formosa", visando atender ao mercado interno; seleção e a obtenção de novas linhagens para produção de sementes certificadas de uma variedade do grupo "Formosa" para o Espírito Santo; apoio efetivo à aplicação da legislação fitossanitária referente às doenças, Meleira e Mosaico, do mamoeiro; articulação, apoio e desenvolvimento de ações que assegurem o bom estado fitossanitário das lavouras, dos frutos do mamoeiro que venham a permitir a regularização de um maior número de produtos para uso na cultura do mamão, capacitação de técnicos, treinamento de produtores e de trabalhadores sobre as boas práticas na cultura. Essa mobilização interagiu de forma significativa com os representantes de toda cadeia produtiva, reunindo produtores rurais, setor agroindustrial, técnicos da pesquisa e extensão, agentes fiscalizadores e agentes de fomento. O evento Papaya Brasil já faz parte do calendário de acontecimentos do agronegócio, Fruticultura, no estado do Espírito Santo, sendo responsável pelo maior evento técnico da cultura no Brasil. Essa significante expressão é um fator que destaca a importância da fruticultura no turismo. 5 IMPACTO DOS PÓLOS DE FRUTICULTURA NO TURISMO A análise global do impacto da fruticultura no turismo é mais bem visualizada por meio do número de eventos e pelo número de pessoas mobilizadas, tanto em ações que envolvem negócios, como em eventos técnicos e de lazer, conforme mostrado no Quadro 2. 26

27 O número de eventos realizados com foco no agronegócio, Fruticultura, no ano de 2004 foi de 62 e mobilizou um público de pessoas, evidenciando a grande importância da fruticultura no turismo capixaba. Uma análise prospectiva do impacto da fruticultura no turismo pode ser observada no Quadro 3, que apresenta uma relação entre os principais eventos programados para 2005, com o valor estimado transacionado no agronegócio fruticultura. 27

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