REVISTA QUERUBIM NITERÓI RIO DE JANEIRO Ano 09 Número 21 Volume 2 ISSN REVISTA QUERUBIM Letras Ciências Humanas Ciências Sociais

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1 UNIVERSIDADE Revista Querubim revista eletrônica FEDERAL de trabalhos científicos nas FLUMINENSE áreas de Letras, Ciências FACULDADE DE EDUCAÇÃO Página 1 de 160 REVISTA QUERUBIM Letras Ciências Humanas Ciências Sociais Ano 09 Número 21 Volume 2 ISSN REVISTA QUERUBIM NITERÓI RIO DE JANEIRO 2013 N I T E R Ó I RJ

2 Página 2 de 160 Revista Querubim 2013 Ano 09 nº 21 vol p. (outubro 2013) Rio de Janeiro: Querubim, Linguagem 2. Ciências Humanas 3. Ciências Sociais Periódicos. I - Titulo: Revista Querubim Digital Conselho Científico Alessio Surian (Universidade de Padova - Italia) Carlos Walter Porto-Goncalves (UFF - Brasil) Darcilia Simoes (UERJ Brasil) Evarina Deulofeu (Universidade de Havana Cuba) Madalena Mendes (Universidade de Lisboa - Portugal) Vicente Manzano (Universidade de Sevilla Espanha) Virginia Fontes (UFF Brasil) Conselho Editorial Presidente e Editor Aroldo Magno de Oliveira Consultores Alice Akemi Yamasaki Andre Silva Martins Elanir França Carvalho Enéas Farias Tavares Guilherme Wyllie Janete Silva dos Santos João Carlos de Carvalho José Carlos de Freitas Jussara Bittencourt de Sá Luiza Helena Oliveira da Silva Marcos Pinheiro Barreto Paolo Vittoria Ruth Luz dos Santos Silva Shirley Gomes de Souza Carreira Vanderlei Mendes de Oliveira Venício da Cunha Fernandes

3 Página 3 de 160 Sumário 01 Educação à distância: como evitar o plágio Katiana Normandia Fonseca Gaúcho: como seus apetrechos são dicionarizados? Kelly Fernanda Guasso da Silva Educação ambiental e mídia alternativa: criando ambientes midiáticos sustentáveis 13 Krischna Silveira Duarte 04 A etnografia virtual e os novos desafios éticos lançados aos pesquisadores online Lúcia 21 Gomes Pinheiro e Raquel Souza de Oliveira 05 Licenciatura em computação e identidade profissional: um estudo de caso do Instituto 28 Federal do Tocantins Luciano Correia Franco e Maria José de Pinho 06 Sobre leitura, memória, e as metáforas do olhar Lucilene Lisboa de Liz e Annaline 35 Curado Piccolo 07 A democratização do ensino e as instituições de educação superior Marcelo Nicomedes 43 dos Reis Silva Filho e Delcimara Batista Caldas 08 Importância das diferentes abordagens didáticas para o aprendizado de alunos do ensino 48 médio Mariana Pereira Lacerda e Leandro Santos Goulart 09 Teoria das representações sociais: a violência e o medo na cidade de São Paulo Marlene 52 Almeida de Ataíde 10 Planejamento educacional: considerações sobre Paulo Freire, correntes pedagógicas e 60 tendências da educação Mayane Ferreira de Farias, Janaina Luciana de Medeiros e Mayara Ferreira de Farias 11 A relevância dos tranportes turísticos para a conribuição negativa dos impactos ambientais 70 Mayara Ferreira de Farias, Janaina Luciana de Medeiros, Judson Daniel Januario da Silva e Mayane Ferreira de Farias 12 A ISO para a prevenção contra o falso marketing verde Mayara Ferreira de 81 Farias, Janaina Luciana de Medeiros, Judson Daniel Januario da Silva e Mayane Ferreira de Farias 13 Comparação de conceitos sobre cultura dos autores Roger Chartier e Clifford Geertz 90 Mayara Ferreira de Farias, Janaina Luciana de Medeiros, Judson Daniel Januario da Silva e Mayane Ferreira de Farias 14 Práticas pedagógicas e alunos com dificuldades em aprender. Nely Jane Mendonça, 96 Eltongil Brandão Barbosa e Wagner dos Santos Mariano 15 O ensino de leitura e escrita na escola: metodologia da olimpíada de língua portuguesa 103 Núbia Régia de Almeida, Tânia Maria de Oliveira Rosa e Márcio Araújo de Melo 16 A aplicação de jogos e brincadeiras no ensino aprendizagem nas séries iniciais Paula 110 Romelinede Souza e Silva, Mayane Ferreira de Farias, Janaina Luciana de Medeiros e Mayara Ferreira de Farias 17 A escrita visceral de Al Berto Rodrigo da Costa Araujo Concepções de moradores e turistas no distrito de São Jorge-GO: uma reconstrução cultural 123 Rodrigo Capelle Suess e Rafael Gonçalves Bezerra 19 Pedagogia da leitura: o que mudou nos últimos trinta anos? Silvio Profirio da Silva Análise de discurso: constituição da subjetividade e da materialidade na linguagem Thaís 138 Fernanda Gavron 21 Bullyin: levantamento sobre casos no ensino fundamental Verônica Ramos Agostinho 145 Silva, Mayane Ferreira de Farias, Janaina Luciana de Medeiros e Mayara Ferreira de Farias 22 RESENHA FARIAS, Mayane Ferreira de. Resenha do texto de MACEDO, Elizabeth; 156 OLIVEIRA, Inês Barbosa de; MAGALHÃES, Luiz Carlos; ALVES, Nilda (org.). Criar currículo no cotidiano. 2 ed. São Paulo: Cortez, Série cultura, memória e currículo, v1). p RESENHA FARIAS, Mayara Ferreira de Resenha da tradução de, SETZER, 158 Valdemar W. Dado, Informação, Conhecimento e Competência. DataGramaZero, Revista de Ciência da Informação n. zero, dez./99.p RESENHA A formação do leitor e o ensino da literatura Rodrigo da Costa AraujoRESENHA: MIGUEZ, Fátima. A Literatura na leitura da infância. Ilustrações de Rui Oliveira. Rio de Janeiro. Nova Fronteira p. 159

4 Página 4 de 160 EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA: COMO EVITAR O PLÁGIO Katiana Normandia Fonseca 1 Resumo O presente artigo tem como objetivo realizar, mesmo que de forma sucinta uma análise sobre a Educação na modalidade à Distância EaD, por considerar que as novas tecnologias remetem ao acesso de informações nas mais variadas áreas do conhecimento e desta forma pode ocasionar que alunos não comprometidos com os seus próprios esforços utilizem textos de autores com se estes fossem da sua autoria. Pelo contrário, utilizar textos inteiros ou partes sem fazer a citação dos autores que se debruçaram para pensar e escrever está previsto na legislação como plágio, que é considerado crime de acordo com o Código Penal brasileiro conforme prescreve o seu Artigo 184. Palavras chave: Educação à Distância. Plágio.Código Penal. LONG-DISTANCE EDUCATION: AS TO PREVENT THE PLAGIARISM Abstratct The present article has as objective to exactly carry through, that of form sucinta an analysis on the Education in the long-distance modality - EaD, for considering that the new technologies send to the access of information in the most varied areas of the knowledge and in such a way can cause that not engaged pupils with its proper efforts use texts of authors with if these were of its authorship. By the the opposite, to use entire texts or parts without making the citation of the authors who if had leaned over to think and to write is foreseen in the legislation as plagiarism, that is considered crime in accordance with the Brazilian Criminal Code as prescribes its Article 184. Abstract:Keywords: Long-distance education. Plagiarism. Criminal code. A Educação a Distância: breves considerações Nos últimos anos, dado o desenvolvimento acelerado de tecnologias de comunicação, com o advento das ferramentas via internet, o ensino a distância, conhecido como EaD, ganhou destaque como mais um meio de difusão do conhecimento. Os cursos ministrados via internet são variados, desde aulas de culinária até cursos de Graduação e Pós-Graduação em diversas áreas do conhecimento. De um modo geral podemos afirmar que a EaD aplica as tecnologias disponíveis para fazer acontecer o processo de ensino e aprendizagem, superando as barreiras do espaço e do tempo. Dentre as principais características da EaD, deve-se fortalecer aquelas ligadas a autonomia do estudante, a comunicação e o processo tecnológico, e assim é possível construir um conceito mais completo (GUAREZI, 2009, p. 20). Para efeito de análise, podemos dividir o ensino a distância em duas modalidades. Uma formal, onde há uma instituição de ensino intermediando o contato entre o aluno e o professor. E outra não formal, onde não há uma instituição de ensino fazendo essa intermediação. No primeiro caso, podemos citar os cursos de Graduação, os de Pós-Graduação, o cursos profissionalizantes, os de línguas estrangeiras etc. No segundo caso, podemos enquadrar os 1 Especialista em Gestão de Pessoas pela Universidade de Santo Amaro (UNISA). Tutora dos cursos de Administração e Tecnólogo em Recursos Humanos.

5 Página 5 de 160 vídeos com aulas diversas no canal youtube e outros meios. Hoje uma infinidade de pessoas acessam aulas de reforço escolar na internet e, também, cursos diversos, como, por exemplo, aulas de jardinagem etc. A massificação do acesso à rede mundial de computadores, que tem se intensificado no Brasil nos últimos anos, facilitou a difusão dos cursos à distância. Em um país com dimensões continentais como é o Brasil, as ferramentas de ensino via internet permitem que pessoas em áreas isoladas, mas com acesso à rede de computadores, possam cursar uma graduação em uma Universidade que esteja presente nos grandes centros. Ainda persiste no Brasil discriminação quanto a qualidade dos cursos formais à distância. No entanto, recentemente, grandes Universidades públicas, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), lançaram canais de ensino via internet. Muitas Universidades particulares já lançaram cursos nessa modalidade, uma vez que viram excelente oportunidade de mercado, pois, do ponto de vista da demanda, existe no Brasil um grande mercado potencial para cursos EaD. Diante de várias conceitos de autores sobre EaD, destaca-se o de Aretio apud GUAREZI(2009, p. 19) que afirma: EAD é um sistema tecnológico de comunicação bidirecional que substitui a interação pessoal, em sala de aula, entre professor e aluno como meio preferencial de ensino pela ação sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e pelo apoio de uma organização tutorial de modo a propiciar a aprendizagem autônoma dos estudantes. É de grande importância que os cursos à distância tenham em seu quadro profissionais bem qualificados, além de boa estruturação de suas grades curriculares, bibliotecas, canais de comunicação, salas de aula virtual (Ambiente Virtual de Aprendizado), a fim de atender os interesses do público, sanar suas dificuldades, dando condições de boa formação, com níveis de exigência que os faça cursar de forma séria e comprometida. Hoje em dia existe uma forte valorização dos cursos EaD no mercado de trabalho, pois as grandes empresas têm acreditado que o aluno que consegue se formar à distância tem muito mais compromisso, levando com mais seriedade seus estudos e o seu lado profissional. Plágio: o que é e como evitá-lo na Educação a Distância O plágio pode ser classificado como um ato de cópia ou apresentação de uma ideia sem o devido crédito ao autor. O mesmo pode ocorrer não só no ambiente acadêmico, mas, também, no meio artístico. São reportados casos envolvendo peças de teatro, músicas, obras literárias e, até, criações de empresas, o que envolve quebras de patentes. O plágio representa o mais grave ilícito contra a propriedade intelectual. É mais grave do que a contrafação (pirataria), pois envolve questões éticas que ultrapassam aspectos meramente econômicos, ligados a investimentos de grupos empresariais. O plágio é uma violação à dignidade da pessoa humana, princípio fundamental no Estado Democrático de Direito (Constituição Federal de 1988, art. 1º, III). No meio acadêmico, é comum se tornarem públicos casos de cópias de obras e ideias sem as devidas citações. Nos últimos anos, acompanhamos algumas situações envolvendo cientistas de grandes universidades, o que colocou em xeque a reputação de alguns centros de pesquisa.

6 Página 6 de 160 O advento das tecnologias de informação e os subprodutos da internet as redes sociais e os sites de pesquisa possibilitaram que qualquer pessoa munida de um computador pessoal possa ter acesso a uma obra acadêmica, a uma tese, o que facilitou o ato de plágio. Ressalta-se que o ato de plagiar sempre esteve presente no meio acadêmico, e as novas tecnologias de comunicação só facilitaram o processo. Para Maia e Mattar (2007), a maior parte dos plágios, por parte dos alunos, ocorre como resultado da ignorância das regras de citação, não sendo em geral uma atitude intencional. A expansão dos cursos de educação a distância, conhecidos como EaD, no Brasil tem levantado a discussão sobre o plágio, uma vez que a principal ferramenta dessa forma de ensino é a internet. Em alguns casos, existe pouco, ou nenhum, contato físico entre aluno e professor, o que pode passar a falsa sensação ao aluno de que haverá pouca, ou nenhuma, fiscalização sobre seus trabalhos. As formas de evitar o plágio nos cursos EaD têm de ser as mesmas utilizadas nos cursos presenciais, com a ressalva de que, nos cursos à distância, a atenção do professor precisa ser redobrada, pois, neste caso, o aluno pode se sentir mais propenso a cópia sem citação. Para evitar, devem-se usar softwares capazes de detectar a cópia irregular, e, também, tem de haver maior contato entre aluno e professor, mesmo que por meio de chats. O professor precisa deixar claro que acompanha todos os trabalhos com muita atenção e que será radical na eventualidade de ocorrência de cópia. À Universidade cabe dotar os professores das ferramentas tecnológicas que permitam a detecção do plágio. Além disso, os centros de ensino precisam atentar para a sobrecarga de trabalho sobre o corpo docente, pois o excesso de tarefas pode fazer com que os professores tenham menos tempo para ler todos os trabalhos de forma minuciosa, o que pode deixar passar as cópias sem as devidas citações. Considerações Finais O objetivo deste artigo foi apresentar uma breve análise sobre a Educação a Distância e ressaltar sua relevância para a difusão do conhecimento no século XXI. Além disso, explanamos sobre o plágio nessa modalidade de ensino. É possível concluir que a expansão dos cursos EaD foi possível dentro de um contexto de desenvolvimento das tecnologias de comunicação, a principal delas a internet. O acesso à rede mundial de computadores e as suas ferramentas permite maior interação entre alunos e professores. Para facilitar a análise, os cursos EaD foram divididos em duas modalidades, os chamados formais, que são capitaneados por instituições de ensino, e os não formais, que são os vídeos com aulas diversas disponíveis na internet. Os cursos à distância, sejam eles formais ou não, têm cumprido papel fundamental no acesso ao conhecimento principalmente para comunidades mais isoladas, longe dos grandes centros urbanos onde sabemos concentra-se grande parte dos cursos presenciais. Nessa modalidade de ensino, as barreiras de espaço e do tempo são rompidas, o que a torna um meio democrático de acesso ao aprendizado. No que diz respeito ao meio formal de ensino, ainda persiste no Brasil certa discriminação quanto a qualidade dos cursos EaD. No entanto, grandes Universidades públicas têm dado mais

7 Página 7 de 160 atenção a essa nova forma de ensino e criado canais de cursos à distância. As instituições de ensino particulares, atentas ao potencial desse mercado, já lançaram canais de EaD há algum tempo. O plágio, que é uma preocupação constante no meio acadêmico, tem sido foco de atenção nos cursos à distância. O ato de copiar e citar trechos sem mencionar a fonte encontrou nessa nova modalidade de ensino campo fértil para disseminação. Os fatores que contribuem para isso são: o acesso fácil a obras acadêmicas na internet, possibilitadas, sobretudo, pelos sites de pesquisa; e a distância entre aluno e professor, o que passa a falsa sensação de pouca fiscalização. As formas de conter o plágio nos cursos à distância são as mesmas dos cursos presenciais, com o uso de softwares capazes de detectar a cópia feita de forma irregular. Ao professor, cabe demonstrar que está presente e que acompanha atentamente os trabalhos dos alunos e que será radical na punição. Às Universidades, cabe a tarefa de munir os professores do ferramental básico para conter o plágio. Apesar dos questionamentos quanto à qualidade do ensino e da facilidade de plágio, o Ensino à Distância precisa ser estimulado, pois, em um país com as dimensões continentais como é o Brasil, e com a concentração de cursos de excelência presenciais em determinadas regiões, as aulas via internet cumprem uma função social ao permitir acesso ao conhecimento. Referências Bibliográficas BRASIL, Constituição Federal de GUAREZI, R. C. M; MATOS, M. M. Educação a distância sem segredos. Curitiba: Ibpex, MATTA, C. M. J. ABC da EaD.São Paulo: Pearson Prentice Hall, NORONHA. E. M. Curso de Direito Processual Penal. São Paulo: Saraiva, 1969.

8 Página 8 de 160 GAÚCHO: COMO SEUS APETRECHOS SÃO DICIONARIZADOS? Kelly Fernanda Guasso da Silva 1 Resumo Com o objetivo maior de entender de que maneira os símbolos do gaúcho são designados em dicionários nacionais e regionalistas, pretendemos investigar como os utensílios/apetrechos arreios, boleadeira, laço e relho, utilizados pelo gaúcho rural em seu trabalho no campo ou no dia-a-dia, são representados no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, de Antônio Houaiss e Mauro Villar, e no Dicionário de Regionalismos do Rio Grande do Sul, de Zeno Cardoso Nunes e Rui Cardoso Nunes. Seguiremos os princípios básicos da História das Ideias Linguísticas e da Análise do Discurso de linha francesa, como vêm desenvolvidos no Brasil nas últimas décadas. Palavras-chave: símbolos, gaúcho, dicionários, apetrechos. Abstract In order to understand how the symbols are designated gaúcho in national and regionalists dictionaries, we intend to investigate how the utensils/accessories arreios, boleadeira, laço and relho, used by rural gaúcho in his work in the field or in the day-to-day, are represented in Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, of Antônio Houaiss e Mauro Villar, and in Dicionário de Regionalismos do Rio Grande do Sul, of Zeno Cardoso Nunes and Rui Cardoso Nunes. Follow the basic principles of the History of Ideas Linguistics and Discourse Analysis of French, as they have been developed in Brazil in recent decades. Keywords: symbols, gaúcho, dictionaries, accessories. Primeiras palavras Nosso objetivo primeiro é trabalhar com os símbolos que envolvem o imaginário do gaúcho, para tanto, elegemos apetrechos que o gaúcho do meio rural utiliza no seu dia a dia ou no seu trabalho e analisamos como eles são dicionarizados. Dessa maneira, nosso objeto de pesquisa é o dicionário, mais especificamente o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, de Antônio Houaiss e Mauro Villar e o Dicionário de Regionalismos do Rio Grande do Sul, de Zeno Cardoso Nunes e Rui Cardoso Nunes. As palavras selecionadas por nós foram: arreios, boleadeira, laço e relho. Propomo-nos a analisá-las e comparar as designações trazidas pelos dicionários elencados, buscando compreender de que maneira esses símbolos do gaúcho são dicionarizados e discursivizados. Escolhemos os apetrechos utilizados pelo gaúcho, em seu trabalho ou no seu dia a dia, justamente por serem esses elementos corriqueiros na vida do gaúcho tradicionalmente rural. É importante considerarmos também o fato de que, para muitas pessoas, principalmente as quais não mantém contato com o sul do Brasil, essas podem ser palavras desconhecidas, por isso buscamos mostrar a maneira pela qual elas são designadas e se, por exemplo, são referenciadas ao Rio Grande do Sul nesses dicionários. Tomamos o nosso objeto de pesquisa segundo a concepção de Auroux (1992), que considera o dicionário um instrumento linguístico que serve de base para a construção de 1Acadêmica do curso de Bacharelado em Letras e Literaturas da Língua Portuguesa na Universidade Federal de Santa Maria. Bolsista Probic FAPERGS, sob orientação da Professora Dr. Verli Petri. kellyguasso@gmail.com

9 Página 9 de 160 conhecimentos, além de representar uma materialidade discursiva de perpetuação linguística. De fato, é a partir da invenção de dicionários e gramáticas que se tronou possível ensinar e aprender uma língua de modo sistematizado. Ainda segundo o mesmo autor é através do dicionário (e da gramática) que se pode descrever e instrumentar uma língua, pois eles não servem apenas para correção ortográfica, mas, principalmente, auxiliam na produção de sentidos, na medida em que fornece ao falante as possibilidades de uso das palavras de determinada língua. Pensarmos nos símbolos que envolvem o imaginário do gaúcho dentro do processo de dicionarização torna-se relevante uma vez que temos nos dicionários uma forma de registro do saber, ou seja, através dos dicionários, temos não só a possibilidade de produzir sentidos, mas também a manutenção do saber e a apresentação de novas maneiras de dizer e de significar dentro de um discurso. Conforme Nunes (2010), tomaremos o dicionário como um discurso sobre a língua e é a partir disso que nos propomos a analisar como os apetrechos do gaúcho são discursivizados em um dicionário nacional, o Houaiss, e em um dicionário regional, o Dicionário de Regionalismos do Rio Grande do Sul. Um gesto interpretativo: comparação entre as designações trazidas pelo dicionário nacional e pelo regional Partiremos das designações dos apetrechos constantes no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa para as designações constantes no Dicionário de Regionalismos do Rio Grande do Sul, a fim de percebermos se esses apetrechos são referenciados aos gaúchos no dicionário nacional, ou seja, se são considerados regionalismos, assim como, pretendemos entender a maneira pela qual eles são designados no dicionário regional. Outra questão a que daremos atenção é a abrangência das acepções em cada dicionário, considerando como hipótese inicial que, por esses apetrechos serem de uso corriqueiro dos gaúchos, é o dicionário regionalista que abarcará o maior número de acepções para cada termo. Buscando respostas às nossas hipóteses iniciais é que partimos para a análise e posterior comparação propriamente ditas: O Dicionário Houaiss traz para arreio (HOUAISS; VILLAR, 2009, p. 299) quatro acepções, sendo a primeira delas adorno; enfeite, atavio. A segunda acepção é conjunto de apetrechos que permite o trabalho do animal de carga ou de tração (mais usado no plural). A terceira designa-o como um conjunto de peças com que se prepara a cavalgadura para montaria; arreamento (mais usado no plural). E a última acepção refere-o como sinonímia de sela. É somente após todas essas acepções que o dicionário refere o arreio ao Rio Grande do Sul, ao trazer-nos a expressão sair vendendo os arreios, com significado de sair (o cavalo) em disparada sem o cavaleiro, desvencilhando-se das peças do arreamento. Já o Dicionário de Regionalismos (NUNES; NUNES, 1948, p. 41) apresenta-nos o vocábulo arreios, no plural, significando conjunto de peças com que se arreia um cavalo para montar. E, após essa designação, apresenta-nos as peças que compõem os arreios. São elas: baixeiro, enxergão, xergão, xerga, suadouro, carona, lombilho, serigote [...]. Somando um total de vinte e cinco peças componentes. Após essa listagem de peças, temos apresentada a serventia desse apetrecho: servem de cama para o gaúcho, principalmente quando em viagem. E como última informação, mas não menos importante temos a afirmação de que este vocábulo só é usado no plural. A primeira questão que nos chama a atenção, já nesse primeiro vocábulo, é que, enquanto o dicionário nacional apresenta-nos quatro acepções para arreio, o dicionário regional traz-nos três acepções, portanto, uma a menos. Fato que contraria a nossa hipótese inicial de que seria o dicionário regional que abarcaria maior quantidade de acepções para cada termo. Outra questão é

10 Página 10 de 160 que, enquanto no dicionário nacional há um levantamento de significados para o termo, no dicionário regional há uma enumeração de peças dos arreios, essa enumeração de peças revela a necessidade de detalhamento do objeto que tem sua utilidade e que sem essas peças enumeradas pode ficar incompleto, isso nos remete à ideia de manutenção da utilidade tradicional, apagando a significação mais geral do termo, em detrimento da especificidade regional. Segundo Eni Orlandi (2009, p. 82), ao longo do dizer, há toda uma margem de não ditos que também significam. Podemos aproximar essa afirmativa da questão do apagamento encontrado no dicionário regional, pois somos levados a considerar, que o dicionário regional apaga a significação justamente por motivo de serem os arreios apetrechos comuns aos gaúchos, e, por isso, não precisam carregar uma memória generalista; fazem parte da memória discursiva enquanto especificidade da região, fazendo parte de um interdiscurso. O interdiscurso, conforme Eni Orlandi (2009, p. 31) é definido como aquilo que fala antes, em outro lugar, independentemente. É bastante importante, também, o fato de o dicionário regional apresentar-nos apenas entrada no plural, inclusive afirmando que essa palavra só é usada no plural, fato que não se confirma no dicionário nacional, pois apesar de este mencionar que o termo é mais utilizado no plural, ele não o restringe. É imprescindível que compreendamos que o dicionário regionalista tenta de diversas maneiras controlar o sentido sobre o vocábulo em estudo, explicitando a tomada de posição de um sujeito dicionarista que acredita ser a origem do seu dizer e que acredita controlar os sentidos dos verbetes apresentados, o que corresponde aos esquecimentos número 1 e número 2 postulados por Michel Pêcheux. Para a palavra boleadeiras (substantivo, feminino, plural), o dicionário nacional (HOUAISS; VILLAR, 2009, p. 481) traz-nos referência ao Rio Grande do Sul, seguida pela significação da palavra: artefato composto por esferas (de pedra, marfim ou ferro) forradas de couro espesso (retovo) e unidas por três tiras de couro (sogas) presas entre si por uma das pontas. Após a significação da palavra, temos a sua utilidade: usada pelos campeiros para envencilhar animais ou mesmo como arma. Já o dicionário regionalista (NUNES; NUNES, 1948, p. 69) apresenta-nos a palavra boleadeira como um substantivo, feminino, singular, divergindo do que temos no dicionário nacional. Essa contrariedade também pode ser percebida na palavra anterior, a partir disso podemos perceber que essas palavras apresentam certa variação, uma vez que são consideradas pelo dicionário nacional como regionalismos ou como referências ao Rio Grande do Sul, ou seja, são palavras que receberam modificação pelo meio discursivo em que estão inseridas, fazendo parte efetivamente ou não das práticas sociais dos falantes de um determinado grupo. Segundo Eni Orlandi (2009, p. 10) de um lado é na movência, na provisoriedade, que os sujeitos e os sentidos se estabelecem, de outro, eles se estabilizam, se cristalizam, permanecem, ou seja, pelo uso frequente das palavras, elas acabam por modificarem-se ou adequarem-se e é isso que parece ocorrer com as palavras arreios e boleadeira referidas anteriormente. Elas sofreram influência do meio, pelo uso, já que o discurso constantemente renova-se ou a partir da permanência, ou da provisoriedade. Podemos seguir nessa linha entre permanência e provisoriedade para entender o processo pelo qual é designada a boleadeira, no dicionário regionalista, uma vez que nele encontramos praticamente a mesma designação do dicionário nacional, porém com um detalhamento maior. No momento em que o dicionário nacional confirma que a boleadeira é um regionalismo (HOUAISS; VILLAR, 2009, p. 481), ele justifica o fato de o dicionário regional abranger mais detalhadamente esse apetrecho. Temos a utilidade da boleadeira : instrumento de que se servem os campeiros para apreender os animais e também para, nas guerras, abater o inimigo; a sua composição: consta de três pedras redondas retovadas com couro e ligadas entre si por cordas trançadas ou torcidas ; além do modo de usar o apetrecho: para usar a boleadeira o campeiro segura com a mão direita a manicla e imprime às outras duas bolas um movimento rotativo [...]. Com isso, novamente podemos perceber que o detalhamento e a necessidade de registrar os modos

11 Página 11 de 160 de usar esse item nos remetem a uma receita antiga que precisa ser preservada, sob pena de desaparecer, ou seja, podemos perceber uma tentativa de controle do saber, por meio dos dicionaristas, ainda que eles se proponham a uma neutralidade inicial. Bem como, tornam-se aparentes as ilusões do sujeito dicionarista não só de ser o detentor de uma verdade única, mas também de ser a origem desse seu dizer. O item laço, no dicionário nacional (HOUAISS; VILLAR, 2009, p. 1709), recebe sete acepções, entre elas: nó corredio facilmente desatável; armadilha ou rede para apanhar caça; estratagema que tem por fim embair outrem. Em nenhuma das acepções o laço é referido ao gaúcho, essa referência se dá apenas como modo de exemplificação, por meio da menção ao laço de quatro tentos: ( corda forte ) trançado com quatro tiras de couro, típico dos trabalhos pastoris gaúchos. No dicionário regionalista (NUNES; NUNES, 1948, p. 259), o laço foi caracterizado de maneira mais detalhada, informando-nos o comprimento habitual do laço : varia entre oito e dezoito braças ; a sua constituição: constituído de argola, ilhapa, corpo de laço e presilha ; e, ainda, incluindo a acepção de ponto inicial ou final de corrida de cavalos, ou seja, mais uma vez, os sentidos se construíram a partir do jogo entre permanência e provisoriedade, pois ao mesmo tempo em que alguns sentidos se mantêm, outros sentidos foram acrescentados. O vocábulo relho, no dicionário nacional (HOUAISS; VILLAR, 2009, p. 2422), apresenta cinco acepções, sendo a primeira delas: açoite feito de couro torcido ; a segunda: no Rio Grande do Sul, chicote de cabo de madeira, usado para tocar animais ; ou seja, o relho é referenciado ao Rio Grande do Sul, mas não de maneira restrita, como se pode perceber ao identificarmos que apenas na segunda acepção temos referência aos gaúchos. No dicionário de regionalismos (NUNES; NUNES, 1948, p. 427), a acepção se mantém: chicote com cabo de madeira e açoiteira de trança semelhante à de laço, com um pedaço de guasca na ponta. A informação que podemos chamar de nova são os sinônimos de relho apresentados nesse dicionário, são eles: chicote, mango, rebenque, rabo de tatu. Relacionando o regionalismo e a língua nacional, e movimentando questões discursivas como a incompletude da linguagem e o interdiscurso dentro do processo de dicionarização foi que buscamos refletir acerca do funcionamento do dicionário, embasados em Petri (2010, p. 29), como um depositário da língua e da cultura gaúcha e por extensão brasileira. Consideramos, para este nosso trabalho, o dicionário como objeto discursivo que contém e mantém a língua regional e nacional, muito embora não dê conta da língua, pois ela flui, está viva. E, ainda, de acordo com o que afirma Nunes (2010, p. 6), esse objeto discursivo não é algo que estaria na mente das pessoas desde que elas nascem, mas, sim, algo que é produzido por práticas reais em determinadas conjunturas sociais. Fatos esses que indicam a importância do dicionário para a construção e a manutenção de conhecimentos. Palavras finais Como resultados iniciais obtivemos, por exemplo, que muitas palavras consideradas gaúchas, como arreios, laço e relho não são estritamente referenciadas ao gaúcho e nem são tidas, atualmente, como regionalismos. Além do fato de que algumas dessas palavras referentes aos apetrechos do gaúcho, como é o caso dos arreios, que num primeiro momento foram pensados como símbolos, na verdade receberam maior abrangência no dicionário nacional Houaiss do que no Dicionário de Regionalismos. Ao encontro disso é interessante pensarmos no caráter de incompletude da linguagem proposto por Eni Orlandi (2009), conforme essa autora, não há sentidos completos e definitivos, uma vez que tudo pode ser dito de outra maneira, pois o sentido e o sujeito escorregam, derivam

12 Página 12 de 160 para outros sujeitos e para outras posições. Nesse contexto é que se inserem os apetrechos do gaúcho, que são dicionarizados de maneiras diferentes, no dicionário nacional e no regionalista, mas sempre envolvendo sentidos que se mantém e que se deslocam. Ainda acerca dessa questão, propõe Petri (2012) que a presença de uma ideologia popular sobre o sujeito gaúcho pode ser percebida, já que, simultaneamente, efeitos de sentido estão sendo mobilizados e silenciados na sua definição e na definição dos elementos de sua indumentária, para que haja a construção de conhecimentos por meio do dicionário: Trata-se de um lugar onde estão formalizados os sentidos correntes mobilizados pelos falantes daquela região, remetendo-nos à outra época, ao imaginário de passado glorioso, silenciando (na maioria das vezes) os efeitos de sentidos pejorativos que a designação possa vir a produzir (PETRI, 2012, p. 30). Por meio de nossa análise, podemos perceber que o dicionário regionalista mantém a maioria das designações do dicionário nacional, mas apresenta-nos detalhes ou características que deslocam e tentam controlar o saber. Justamente por ser um dicionário de regionalismos é que há a possibilidade de deslocar sentidos, devido a uma aproximação desses regionalismos em relação ao afastamento que o dicionário nacional mantém e/ou procura manter, já que propõe imparcialidade ao denominar-se nacional. Consideramos um importante elemento para os nossos estudos e para o entendimento do que vem a ser o dicionário o fato de que esse instrumento linguístico não é o detentor da verdade geral que possa existir acerca de um termo/vocábulo, mas sim uma possibilidade, dentre tantas, de abordagem e de aproximação de uma apreensão. Auxilia-nos Petri (2012) nessa questão: É esta ideia de dicionário como depositário de uma linguagem regional [...] que nos permite pensá-lo e defini-lo como tesouro de um falar, ainda que [...] funcione como instrumento linguístico, não é pilar de saber metalinguístico da língua portuguesa como um todo, ele é parcial (PETRI, 2012, p. 35). O dicionário, como já afirmamos na parte introdutória deste trabalho, indica uma direção de conhecimento e auxilia na produção de sentidos; registra, permite consulta e possíveis aproximações e distanciamentos entre termos dessa nossa língua que está em contínuo desenvolvimento e que possui muitas especificidades, como os regionalismos sul-riograndenses, sobre os quais buscamos discorrer ao longo deste estudo. E porque respeitamos o seu espaço dentro da produção de conhecimentos é que trouxemos à baila algumas questões que possam contribuir com a produção de sentidos no que se refere não só ao sujeito gaúcho, mas ao próprio dicionário, sendo ele regionalista ou nacional. Referências AUROUX, Sylvain. A revolução tecnológica da gramatização. Trad. Eni Puccinelli Orlandi. Campinas, São Paulo: Editora da UNICAMP, HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Objetiva, NUNES, Zeno Cardoso; NUNES, Rui Cardoso. Dicionário de regionalismos do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Martins Livreiro Editora pág. ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise do discurso: princípios e procedimentos. 8ª Edição. Campinas, São Paulo: Pontes, PETRI, Verli. Reflexões acerca do funcionamento das noções de língua e de sujeito no Dicionário de Regionalismos do Rio Grande do Sul. Revista Língua e Instrumentos Linguísticos, n. 23/24. Campinas, São Paulo: RG Editora, 2010, p Gramatização das línguas e instrumentos linguísticos: a especificidade do dicionário regionalista. Revista Língua e Instrumentos Linguísticos, n. 29. Campinas, São Paulo: RG Editora, 2012, p NUNES, José Horta. Dicionários: história, leitura e produção. Revista de Letras da Universidade Católica de Brasília. Vol. 3, nº 1/2, Ano III Disponível em: Acesso em: 20 Ago

13 Página 13 de 160 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MÍDIA ALTERNATIVA: CRIANDO AMBIENTES MIDIÁTICOS SUSTENTÁVEIS Krischna Silveira Duarte Doutoranda em Educação UFPEL Resumo Problematizamos a influência da mídia na produção de subjetividades infantis e propomos a utilização do audiovisual como ferramenta da Educação Ambiental Não-Formal, iniciando a formação de jornalistas ambientais-mirim. Numa pesquisa-ação-participante com nove crianças objetivamos estimular a sua criticidade em relação às imposições midiáticas e relacionar com a qualidade de nossas relações ambientais. Criamos dois dispositivos: a oficina Criando Ambientes Comunicativos Sustentáveis e o programa de TV JORNALECO. A análise comparativa dos questionários aplicados mostra que as crianças passaram a compreender a manipulação das subjetividades e traçar paralelos entre serialização midiática, incentivo ao consumo e a degradação ambiental. Palavras Chave:Educação Ambiental. Audiovisual e educação. Produção de subjetividade. Abstract We questioned thein fluence of media on children's production of subjectivities and propose the use of audiovisual as a tool of Non-Formal Environmental Education, initiating the formation of environmental journalists-mirim. In an action research-participant with nine children a im tostimulate their criticality in relation to charges relating to media and theen vironmental quality of our relation ships.we created two devices: the workshop Creating Sustainable Environments and the TV program JORNALECO. The comparative analysis of the questionnaires shows that children come to understandthe handling of subjects and to draw parallels between media serialization, boost consumptionand environmental degradation. Key words: Environmental Education; Audio-visual and education; Production of subjectivity. Introdução Apresentamos neste trabalho a análise de dados produzidos com um grupo de nove crianças, de oito a dez anos de idade, da rede estadual de ensino fundamental dacidade de Pelotas- RS/Brasil, no qual exploramos a influência negativa dos meios de comunicação de massa sobre a subjetividade infantil. Problematizamos a influência midiática a partir do prisma da Educação Ambiental, analisando as consequências desta manipulação no ambiente e o papel do ser humano frente a esta realidade. Propomos a utilização da mídia alternativa como elemento capaz de inaugurar espaços de singularização das subjetividades, que vão de encontro aos processos de serialização da cultura, dos desejos, dos modos de ser e agir instituídos, no sentido da criação do novo, do resgate da originalidade. Este novo, por sua vez, atua como potência transformadora do ambiente. O principal objetivo do trabalho é estimular as crianças a desenvolverem o senso crítico em relação às imposições midiáticas e a apropriarem-se da ferramenta audiovisual, de forma que possam tomar posse de seu direito à comunicação e que exerçam sua cidadania neste processo. Estas ações educativas e coletivas de mudança social desenvolvidas pelo grupo caracterizam o método da Pesquisa-Ação-Participante (Barbier, 2006 e Brandão, 2009), adotado neste estudo de natureza qualitativa. O perfil do grupo pesquisador justifica-se no fato de que crianças na faixa etária compreendida entre os oito e os onze anos de idade, estão na fase do desenvolvimento infantil que corresponde ao Período Operacional Concreto, ou seja, o sistema cognitivo transcende o pensamento pré-lógico, o que permite encontrar soluções lógicas para os problemas concretos (Piaget, 1976).É neste período também, que surgem os sentimentos morais e sociais de cooperação.

14 Página 14 de 160 O reconhecimento da necessidade do estudo sobre a relação das crianças com a mídia é decorrente da intensa trama cultural audiovisual que experienciamosna contemporaneidade e que submete a constituição da subjetividade infantil à lógica capitalista. A manipulação midiática na fabricação de subjetividades Muitos autores (Bourdieu, Bucci, Guattari, Levy, Thompson, etc.) consideram que a manipulação midiática é uma enorme fonte de poder em nossa sociedade, pois é capaz de difundir uma interpretação fabricada da realidade. Para Bourdieu, esta faculdade é o poder simbólico, uma espécie de poder quase mágico, capaz de produzir efeitos reais sem dispêndio aparente de energia. O poder simbólico como poder de constituir o dado pela enunciação, de fazer ver e fazer crer, de confirmar ou de transformar a visão domundo e, deste modo, a ação sobre o mundo, portanto o mundo; poder quase mágico que permite obter o equivalente daquilo que é obtido pela força (física ou econômica), graças ao efeito específico de mobilização, só se exerce se for reconhecido, quer dizer, ignorado como arbitrário (Bourdieu, 2000, p. 14). Neste contexto a mídia, sobretudo a televisão, é presença marcante nas relações familiares e parte significativa da vida política e cultural do País. Está em 98% dos lares; até mesmo naqueles em que não há geladeira! A TV uniformiza e, portanto, despersonaliza o homem moderno, na medida em que dissemina valores e ideais de vida inalcançáveis pela maioria dos indivíduos. Todavia no espaço/tempo da TV, tais comportamentos são a regra, o que incita o telespectador que possui uma relação muito próxima com o meio - a reproduzir o mesmo padrão. A TV naturaliza o instituído, acomodando as subjetividades. Nós, ignorantes da arbitrariedade da televisão como aponta Bourdieu, tornamo-nos sujeitos passivos da produção de subjetividade e pensamos equivocadamente, que nossas interpretações daquilo que experienciamos são absolutamente próprias, individuais, fruto apenas da nossa subjetividade. O espaço público no Brasil começa e termina nos limites postos pela televisão. Ele se estende de trás para adiante: começa lá onde chegam a luz dos holofotes e as objetivas das câmeras; depois prossegue, assim de marcha à ré, passa por nós e nos ultrapassa, terminando às nossas costas, onde se desmancha a luminescência que sai dos televisores. O resto é escuridão (Bucci, 2005, p. 11). Este fenômeno ocorre de forma sutil: Ao sermos expostos diariamente aos modos de ser glamourizados da televisão, acabamos por identificar-nos com determinados personagens reais ou imaginários. O processo de naturalização do instituído torna as características destes personagens um modo de ser ideal, que neste contexto, inevitavelmente será reproduzido. Daí deriva a capacidade de alienação e violência simbólica que a TV possui: cria uma imagem daquilo que seria a sociedade brasileira, uniformizando, criando a falsa ideia de um País unido, para brutalmente, esconder a desigualdade social estabelecida. O enorme poder concentrado na TV brasileira lhe foi delegado pelo atraso, o mesmo atraso que favoreceu e favorece latifundiários, as empreiteiras, os banqueiros. Entre todos, os donos das emissoras e principalmente das redes são os mais poderosos. A TV é um desequilíbrio a mais num país de desequilíbrios (desequilíbrios que ela, por sinal, esconde) (Bucci, 2005, p. 35). Esta manipulação midiática é uma enorme fonte de poder em nossa sociedade, pois é capaz de difundir uma interpretação fabricada da realidade, de onde se reafirma uma ação alienada sobre o mundo. A disseminação desta falsa compreensão do real objetiva o acobertamento das contradições do sistema capitalista instituído, que alienando os sujeitos, garante sua exploração. Desta forma,

15 Página 15 de 160 produz-se subjetividade e instigam-se desejos que atingem o inconsciente dos sujeitos, moldando comportamentos e fazendo com que os próprios sujeitos tornem-se reprodutores destes discursos. Por meio desta produção de subjetividade, o sistema capitalista molda as relações ambientais, fazendo com que os sujeitos assumam papéis inerentes às regras deste sistema. Assim, na busca pela individualidade que a própria mídia promove -, os sujeitos reproduzem modos de ser e consomem objetos que lhes conferem destaque dos demais, contribuindo assim com a imposição capitalista que a mídia dissimula: manter o domínio de bens privados, ostentar mais poder do que o outro, manter a hierarquia, e assim por diante. À medida que esta lógica se estabelece, o possuir tende a regulamentar as regras do convívio social infantil. Ao consumir determinado produto, a criança configura-se como consumidor, distanciando-se ao mesmo tempo, dos não consumidores. O pertencimento ao grupo está sujeito a ser igual, e ser igual pressupõe possuir os mesmos objetos. O que antes estava atribuído às habilidades de cada um, por exemplo, hoje se resume aos artigos de marca que a criança ostenta, além da adequação de sua imagem aos padrões estabelecidos pela mídia. O eu e o outro são construídos a partir de um jogo de identificações e de imitações padrão que levam a grupos primários voltados para o pai, o chefe, a star de mídia. É, com efeito, no sentido dessa psicologia de massas maleáveis que trabalha a grande mídia (Guattari, 2008, p. 45). A constituição da identidade infantil sofre, portanto, a poda da uniformização midiática desde muito cedo. Esta lógica obedece à seguinte equação: quanto mais precoces forem as crianças, mais cedo se tornarão consumidoras. Quanto mais buscarem estar de acordo com os padrões sociais, mais consumirão objetos que simbolizem estes padrões.deste modo é possível pensar que a produção de elementos audiovisuais alternativos e a análise de seu produto como processo educativo, podem estimular novas maneiras de compreender e atuar no ambiente. A livre expressão dos sonhos, dos desejos e das expectativas dos sujeitos, pode instigar modos de ser comprometidos com o bem estar, com a qualidade de vida das populações, com a sustentabilidade ambiental, enfim, com a saúde. Audiovisual e educação: construindo alternativas às subjetividades forjadas A apropriação da mídia alternativa pelos sujeitos pode ser entendida como uma ação no sentido inverso, que toma posse do que poderiam ser os dispositivos de produção de subjetividade, indo no sentido de uma re-singularização individual e/ou coletiva, ao invés de ir no sentido de uma usinagem pela mídia, sinônimo de desolação e desespero (Guattari, 2008, p. 15). É nesta esfera que nossa investigação propôs-se a trabalhar: Ressignificar asrelações do indivíduo com o outro e consigo mesmo no ambiente, utilizando a mídia alternativa como suporte tecnológico que possibilite a sensibilização, a reflexão, a criação do novo. Desenvolver ações no sentido de resgatar as singularidades e promover a expressão original, autônoma, criando pequenas rupturas no instituído, reinventando maneiras de transformar o ambiente. Deste processo emerge a contribuição da ferramenta audiovisual como elemento capaz de sensibilizar e mobilizar o espectador por meio de narrativas que problematizem, desacomodem, estimulem a reflexão. Trata-se, a cada vez, de se debruçar sobre o que poderiam ser os dispositivos de uma re-singularização individual e/ou coletiva, ao invés de ir no sentido de uma usinagem pela mídia, sinônimo de desolação e desespero (Guattari, 2008, p. 15). Desenvolvemos nossa proposta a partir da oficina Criando Ambientes Midiáticos Sustentáveis e do programa de TV JORNALECO, produzido pelas crianças e veiculado no canal televisivo de Universidade federal do Rio Grande (FURG TV). A oficina tem por objetivo central promover o exercício do olhar crítico em relação às imposições midiáticas, traçando um paralelo entre a

16 Página 16 de 160 produção de subjetividade e os conflitos ambientais. Desta forma, buscamos soluções locais para estes conflitos nas esferas mental, social e ambiental da ecologia. O programa JORNALECO trabalha em dois sentidos: é plataforma experimentativa para os aprendizados audiovisuais e disseminador dessas novas subjetividades que foram se constituindo ao longo de nossas ações. Neste sentido, O JORNALECO pode ser comparado a um território existencial particular a este grupo, pois o território é o espaço da subjetivação fechada nela mesma, que ocorre por meio da apropriação que estes sujeitos fazem dos instrumentos audiovisuais, conquistando o direito exercer seus modos de comunicar, de enunciar suas ideias, seus valores, seus desejos e suas necessidades. Desta forma, o ato de comunicar torna-se um exercício de cidadania, pois o grupo torna-se sujeito de atividades de ação comunitária, em um processo educativo que agrega novos elementos à sua cultura. Estas pequenas intervenções, envolvendo pequenos grupos da sociedade podem ser entendidas como aquilo que Guattari conceituou como revolução molecular: o ato de aproveitar e constituir linhas de fuga capazes de mudar o infeliz estado das coisas enraizado em nossa sociedade. Assim, nossa proposta pode ser entendida como um Klinamem vocábulo grego que significa desvio, invenção, e que alude à ideiademocritiana de que la realidad esta constituida por átomos que caen en el vacio según trayectorias rectas. Cuando uno de ellos se desvia y entra en colisión con otro, en un mínimo de tiempo pensable, se crea una nueva unidad, inexistente hasta el momento, que constituye una invención. (Baremblitt, 2000, [s. p.]). Portanto, podemos afirmar que tanto a oficina Criando Ambientes Midiáticos Sustentáveis quanto o programa JORNALECO, constituem-se nestes pequenos desvios na trajetória de um átomo, e que a matéria nova que surge desta colisão, são novas maneiras de produzir subjetividade, que problematizam, desacomodam, que permitem a construção conjunta de novos valores humanos, que incentivam a atuação dos sujeitos como agentes de transformação da crise ambiental vigente. A estrutura da oficina foi desenvolvida de acordo com os mecanismos de percepção infantis, o que possibilitou trabalharmos de modo efetivo na construção de novas lógicas, distintas daquelas instituídas pelo sistema do capital e dissimuladas pela mídia. Para isso nossas ações foram organizadas de modo a favorecer a participação ativa das crianças em todas as etapas do processo, permitindo assim que os conteúdos trabalhados fossem de fato internalizados por elas. No nível moral, as concepções de bem e de mal serão abstrações das relações sociais efetivamente vividas. Por esta razão, uma educação moral que objetiva desenvolver a autonomia da criança não deve acreditar nos plenos poderes dos belos discursos, mas sim levar a criança a viver situações onde sua autonomia será fatalmente exigida (Piaget, 1994, p. 19). Nesta perspectiva,entendemos que o programa JORNALECO se constitui como plataforma experimentativa, pois é nas atividades relativas à produção do programa que as crianças exercem a autonomia de forma cidadã. Na esfera mental, as crianças são levadas a refletir sobre as imposições midiáticas, a repensar seus comportamentos e a buscar soluções para os problemas ambientais. Na social, são instigados a exercer seu papel como cidadãos, agentes capazes de transformar a realidade disforme que se coloca para todos nós. Além disso, os afazeres da produção do programa exigiram do grupo dinâmicas mais harmônicas de relacionamento, instigando o respeito ao espaço do outro, à realização de atividades em grupo, à valorização das diferenças, etc.

17 Página 17 de 160 Atividades da oficina Quanto à esfera ambiental, podemos destacar a produção do JORNALECO como elemento capaz de plasmar nossas ações desenvolvidas nas distintas esferas da ecologia. Criar o JORNALECO permitiu às crianças traçar relações entre as esferas mental e social, o que derivou em ações em nível ambiental. O melhor é a criação, a invenção de novos Universos de referência; o pior é a mass-midialização embrutecedora, à qual são condenadas hoje em dia milhares de indivíduos. As evoluções tecnológicas, conjugadas a experimentações sociais desses novos domínios, são talvez capazes de nos fazer sair do período opressivo atual e de nos fazer entrar em uma era pós-mídia, caracterizada por uma reapropriação e uma re-singularização da utilização da mídia. (Guattari, 1992, p ). Juntos desenvolvemos atividades de autoanálise e análise da mídia televisiva, com o intuito de refletir sobre a influência midiática no espaço ambiental, social e subjetivo da atuação dos sujeitos. Assim, queríamos provocar a reflexão, a autonomia e a criticidade dos educandos, de modo a promover maneiras mais sustentáveis de justiça social, equilíbrio ambiental e liberdade mental de existir no mundo e com o mundo. O importante, não resta dúvida, é não pararmos satisfeitos ao nível das instituições, mas submetê-las à análise metodicamente rigorosa de nossa curiosidade epistemológica (Freire, 2009, p. 45).

18 Página 18 de 160 Metodologia e análise de dados Escolhemos a análise qualitativa porque esta pesquisa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis (Minayo, 1994, p. 22). Ao analisar os dados da pesquisa, nosso objetivo foi buscar no discurso dos participantes, relatos que convergissem para as práticas e diálogos desenvolvidos no decorrer da oficina e que, de alguma forma, respondessem à questão de pesquisa elencada: É possível criar antídotos para a produção de subjetividades imposta pelos MCM por meio de produções audiovisuais alternativas, que estimulem maneiras sustentáveis de existência?. Para isto foi aplicado um questionário às crianças no início e ao final das atividades da oficina, de maneira a verificar possíveis mudanças na maneira com que o grupo percebe e se relaciona com a mídia e com o ambiente. As perguntas foram: 1- O que você entende por ambiente? 2- Qual é seu papel nele? 3- Quais são os problemas ambientais que você conhece? 4- O que você pode fazer em relação a eles? 5- O que a televisão tem a ver com o ambiente? Em consonância com os objetivos do trabalho, - que busca a construção de valores que instiguem a ação transformadora no ambiente - a análise será conduzida por meio da abordagem indutiva, pois considera não apenas o conteúdo manifesto, mas também o significado latente dos dados através de um processo indutivo, que emerge da fala e da visão de mundo dos sujeitos. De acordo com Roque Moraes, este tipo de abordagem visa à compreensão dos fenômenos investigados e, ao contrário da análise dedutiva, que parte de uma teoria, a abordagem indutiva, também chamada de construtiva ou subjetiva, visa chegar a uma teoria a partir dos dados que constituem a pesquisa. Sua finalidade não é generalizar ou testar hipóteses, mas construir uma compreensão dos fenômenos investigados (Moraes, 1999, p. 15). As respostas dos questionários evidenciam que após a oficina as crianças passaram a identificaram os processos de manipulação e serialização das subjetividades e alcançaram um nível de compreensão destes fenômenos que permite traçar paralelos entre a serialização midiática, o incentivo ao consumo e a degradação ambiental. Quanto a isto, destaca-se a reflexão que um dos participantes faz entre TV e ambiente: Tem a ver com o ambiente porque faz nós comprar as coisa e tirar uma parte do meio ambiente que vivemos. Outra participante confirma esta ideia quando diz: Ela nos faz comprar coisas que destrói o meio ambiente. Outro aspecto questionado na fala dos participantes é a passividade dos espectadores em relação às imposições midiáticas. A menina de dez anos diz o seguinte: Ela nos mostra oque não é verdade para nós deixamos tudo do jeito que tá O menino de oito, afirma: (...) a teve fala com selebro das crianças e que fas elas fica muito tempo na teve.... Estes relatos demonstram que a capacidade crítica-reflexiva dos participantes, sem dúvida foi estimulada. As respostas que em um primeiro momento mostravam-se ingênuas ao descreverem

19 Página 19 de 160 a TV como elemento que auxilia no cuidado com o ambiente, que avisa quando tem algo errado com o solo, passaram a expressar a compreensão da força deste suporte como dispositivo capaz de moldar a percepção e a ação sobre o mundo. Assim, podemos afirmar que atividades de Educação Ambiental Não Formal que envolvam a apropriação dos dispositivos técnicos audiovisuais, o diálogo e a reflexão sobre este suporte, podem abrir espaços para a criação de novas linguagens que sirvam de antídotos para a uniformização midiática. Quanto à percepção do ambiente e à forma de atuação de cada um neste, nota-se que compreensão das crianças adquiriu maior profundidade. As respostas tornaram-se mais complexas ao fundamentarem-se nas relações de causa e efeito, incluindo o ser humano como parte do tecido que compõe a teia da vida. Destaco a resposta que uma das participantes redigiu antes da oficina, quando questionada sobre quais eram os problemas ambientais dos quais ela tinha conhecimento: Poluição, corte de árvores. Ao final de nossos encontros, quando questionada novamente sobre o mesmo tema, a menina responde: Eu conheço vários problemas um deles é que as pessoas jogam muitos lixos e prejudicam as enchentes. A aproximação entre os problemas ambientais e o cotidiano dos participantes possibilitou articular estas atividades de Educação Ambiental Não-Formal sob a estratégia que prevê a compreensão do contexto global e a ação em âmbito local. Isto só foi possível porque o tema ambiente foi trazido para a realidade destas crianças através do exercício de (re) olhar, de treinar o olhar para perceber a realidade em uma escala mais abrangente. Através da lente da câmera, fomos aos poucos desvelando realidades que há muito estavam ali presentes, sem serem percebidas. Este novo olhar provocou, desacomodou, suscitou diálogos e promoveu intervenções. A primeira edição do programa JORNALECO, gravado na escola durante a oficina, trabalhou a questão do lixo. O tema foi sugerido pelas próprias crianças, que ao lançarem este novo olhar para a escola, perceberam a quantidade de lixo que havia jogado pelo pátio, a falta de lixeiras de coleta seletiva e que as poucas lixeiras que havia não estavam devidamente identificadas. Questionaram também de onde surgiram as dezenas de bitucas de cigarro jogadas pelo chão, enquanto discutiam entre si sobre quem estaria fumando dentro da escola o que para eles é errado. Resolveram então, fazer uma faxina na escola, catando o lixo que estava no chão, separando-o e organizando as lixeiras para que fosse implementada a coleta seletiva na escola. Tanto a faxina das crianças quanto a gravação do programa JORNALECO constituem-se em pequenas intervenções geradas a partir do simples exercício de trocar as lentes (pelas lentes da câmera, neste caso). Estas micro-intervenções emergem do reconhecimento que estas crianças fazem delas mesmas como sujeitos capazes de lançar hipóteses para lidar com os problemas ambientais, de questionar, de criar, de agir e de transformar o mundo. Esta mudança de percepção sobre a natureza e sobre a atuação deles como agentes sociais responsáveis pelo ambiente, fica clara na comparação dos dois relatos da mesma participante: O que você pode fazer em relação aos problemas ambientais que você conhece? E depois: não poluir o ambiente mas cuidar do ambiente. Fazer uma reciclagem e convidar um grupo de pessoas para limpar as ruas da cidade.

20 Página 20 de 160 Analisando estes relatos com a finalidade de comporuma breve mostraderesultados alcançados, podemos elencar atomada de decisão, o reconhecimento da capacidade para a ação, a necessidade de transformação social e o compromisso com a vida, como principais indicativos da subjetividade deste grupo que se constituiu na oficina. As crianças se reconhecem como cidadãos capazes de transformar a realidade de opressão a qual estamos submetidos. Tornaram-se mais críticos, mais reflexivos. A postura passiva que apresentavam inicialmente cedeu lugar a uma atitude interventiva, capacitada para a ação. A compreensão do contexto sistêmico do ambiente possibilitou que eles traçassem planos objetivos para lidar com os conflitos ambientais locais. E foram além dos planos, eles de fato se organizaram para solucioná-los e agiram. Esta tomada de consciência e de iniciativa mostram que houve também, no decorrer da oficina, uma melhoria na auto-estima destas crianças, que hoje percebem que suas vozes devem ser ouvidas e sentem-se capazes de se fazer ouvir. Neste sentido pode-se prever que o programa JORNALECO se constituirá como espaço interventivo, gerador de klinamens, através do qual estas crianças tornam-se porta-vozes de outras crianças, encorajando-as a tomar posse de sua cidadania também. Ações como esta nos mostram que novas maneiras de existir no mundo e com o mundo são mais do que meras utopias quando se tornam concretizáveis através do esforço e da dedicação conjuntos. Notas 1Neste estágio do desenvolvimento as operações mentais da criança ainda se dão caso por caso, concreto por concreto. Apenas no estágio máximo do desenvolvimento infantil, a partir dos 11, 12 anos de idade, a lógica torna-se simbólica, permitindo a interpretação de conceitos abstratos. 2 Dados do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE). Disponível em Acesso em 20 de maio de Piaget descreve os processos da imitação em seis estágios que ocorrem durante o período sensório-motor, dos 0 aos 2 anos de idade. 4 De acordo com Guattari (1987:323), o território existencial é relativo tanto a um espaço vivido, quanto a um sistema percebido no seio do qual um sujeito se sente em casa. 5Disponível em Acesso em 19 Mar Site da Fundação Gregório Baremblitt Instituto Félix Guattari. Fundação Gregório Baremblitt. Referências BAREMBLITT, Gregório.Site da Fundação Gregório Baremblitt - Instituto Félix Guattari. Disponível em Acesso em 19 de março de BARBIER, R. Pesquisa-ação. Brasília: editora Liber Livro, (Coleção Pesquisa, 3). BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. 3ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, BRANDÃO, C. R. (Org.). Pesquisa Participante. 8ª ed. São Paulo: Brasiliense, BUCCI, Eugênio. Brasil em Tempo de TV. São Paulo, SP: Boitempo, FREIRE, PAULO. Pedagogia da Autonomia. 39ª ed. São Paulo: Paz e Terra, GUATTARI, Félix. Revolução Molecular: pulsações políticas do desejo. São Paulo, EDUSP, Caosmose: um novo paradigma estético. Editora 34 Ltda. Rio de Janeiro, As Três Ecologias. 19ª ed. Campinas, SP. Papirus, MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa Social: teoria, método, criatividade. Petrópolis: Vozes, MORAES, Roque. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 7-32, PIAGET, Jean. Ensaio de Lógica Operatória. 2ª ed. São Paulo:Editora da Universidade de São Paulo, 1976.

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