Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral e o Artesanato Mineral no Estado do Pará - Realidade ou Esperança? SEBRAE/PA
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- Marina Neto Jardim
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1 Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral e o Artesanato Mineral no Estado do Pará - Realidade ou Esperança? SEBRAE/PA Abril de 2012
2 Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Pará SEBRAE/PA JOSÉ CONRADO AZEVEDO SANTOS Presidente do Conselho Deliberativo Diretoria Executiva do SEBRAE/PA Vilson João Schuber Diretor-Superintendente Suleima Fraiha Pegado Diretora Técnica Elias Gomes Pedrosa Neto Diretor Administrativo e Financeiro
3 Cenários
4 Cenário de crescimento para o Brasil permanece positivo para os próximos anos Mesmo com a perspectiva de retomada modesta da atividade em 2012 o Brasil deverá manter um ritmo bom de crescimento no médio e longo prazos PIB: crescimento real médio no período Em %. Fonte: IBGE. Elaboração: LCA. 7,5 6,1 5,2 4,3 4,0 2,7 3,0-0,
5 Brasil precisa ampliar a taxa de investimento Para o Brasil seguir em trajetória de crescimento forte e sustentável, ampliar a taxa de investimento da economia (Formação Bruta de Capital Fixo como percentual do PIB) é condição necessária Taxa de Investimento em % do PIB. Fonte: Banco Mundial. Elaboração: LCA , ,4 18,4 17,1 19,9 18,5 21,9 31,9 A despeito do avanço recente, a taxa de investimento brasileira segue bastante baixa quando comparada com as economias emergentes da Ásia, e também inferior à média da América Latina. Brasil America Latina e Caribe Europa e Asia Central Leste Asiático e Pacíf ico
6 Investimentos deverão puxar crescimento do PIB Mapeamento de investimentos feito pelo BNDES aponta que a expansão das inversões pelo setor industrial será expressiva nos próximos anos Perspectivas de investimentos da indústria R$ bilhões constantes. Levantamento em jun/11. Fonte: BNDES. Têxtil Papel e Celulose Eletroeletrônica Veículos Química Siderurgia Extrativa Mineral Petróleo e Gás ,5% a.a. 11,7% a.a. 9,7% a.a. 60 7,2% a.a. 16,1% a.a. 6,5% a.a. 72 4,7% a.a. 205 Soma dos investimentos em Soma dos investimentos em ,5% a.a. 378 Composição dos investimentos no setor industrial entre 2011 e 2014 R$ bilhões constantes. Levantamento em jun/11. Fonte: BNDES. 180,2 34,3 832,1 Máq. e Equip. Construção Demais
7 2005/ / / / / / / /14 Investimentos deverão puxar crescimento do PIB A última Sondagem de Investimentos da FGV aponta no mesmo sentido, embora os resultados tenham apontado uma ligeira desaceleração nas intenções de investimento das empresas do setor Previsões de expansão da capacidade produtiva Média no triênio, em %. Fonte: FGV. Elaboração: LCA. Previsões de expansão da capacidade produtiva por setor Média no triênio, em %. Fonte: FGV. Elaboração: LCA. 21.0% 21.1% 22.0% 25.1% 21.2% 23.8% 22.2% 21.7% Intermediários Material para Construção Bens de Capital 21.7% 20.5% 19.0% 18.8% 19.7% 22.3% 25.9% 20.8% 23.1% 2010/ / /14 Duráveis Não Duráveis 27.9% 24.9% 23.0% 26.9% 25.6% 24.5%
8 Perspectiva para indústria é positiva Com efeito, a perspectiva é de desempenho positivo da indústria no médio e longo prazo Produção Industrial Var %. Fonte: IBGE. Elaboração: LCA. 10,5 8,3 6,0 3,1 2,8 3,1 0,3 2,0 4,0 3,2-7,
9 Infraestrutura também deverá receber muitos recursos Os investimentos em infraestrutura também deverão crescer em ritmo acelerado, contribuindo para manter o crescimento do PIB e para o aumento da competitividade da economia brasileira Perspectivas de investimentos em infra-estrutura R$ bilhões constantes. Levantamento em jun/11. Fonte: BNDES. Portos Transp. Rodoviário Ferrovias ,5% a.a ,2% a.a. Soma dos investimentos em Soma dos investimentos em ,6% a.a. Composição dos investimentos em infraestrutura entre 2011 e 2014 R$ bilhões constantes. Levantamento em jun/11. Fonte: BNDES. 92,1 28,5 Saneamento ,1% a.a. Telecom ,7% a.a. 280,1 Energia Elétrica 104 7,5% a.a. 139 Máq. e Equip. Construção Demais
10 * Infraestrutura também deverá receber muitos recursos A 2ª etapa do PAC prevê investimentos próximos de R$ 1 trilhão entre 2011 e Aproximadamente 50% desse montante será direcionado aos investimentos em Energia e 30% ao programa Minha Casa, Minha Vida PAC: Valores nominais empenhados R$ Bilhões. Fonte: Ministério da Fazanda. * LOA Desembolsos do Minha Casa Minha Vida pela Caixa R$ Bilhões. Fonte: Ministério da Fazanda. * LOA Minha Casa Minha Vida
11 Mudanças no perfil do consumidor O fortalecimento do mercado de trabalho será potencializado pela continuidade da melhoria da distribuição de renda tendência observada em todas as regiões, e que deverá se manter nos próximos anos Distribuição dos domicílios por classe de renda (%) Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste DE C AB
12 Mudanças no perfil do consumidor A elevação da renda, por sua vez, leva a uma redução drástica da participação dos gastos com bens e serviços essenciais, como alimentação, aluguel e transporte coletivo Despesas das famílias por classe de renda em salários-mínimos (2008/09) Em % dos gastos de consumo. Fonte: POF/IBGE ,2 2,6 15,7 4,7 4,2 28,9 5,4 3,8 25,4 4,6 2,9 20,5 3,7 2,5 2,3 2,3 2,0 1,8 15,5 1,1 12,6 9,7 7,3 Alimentação no domicílio Aluguel Transporte urbano
13 Mudanças no perfil do consumidor Assim, as famílias ganham espaço no orçamento para ampliar o consumo de outros itens, como veículos... Despesas das famílias por classe de renda em salários-mínimos (2008/09) Em % dos gastos de consumo. Fonte: POF/IBGE ,4 2,4 9,8 2,3 2,0 1,1 1,3 3,0 3,8 3,7 2,2 6,0 5,1 2,8 9,0 5,6 2,8 11,6 5,3 4,9 2,6 2,6 14,8 15,9 Aquisição de veículos Manutenção e acessórios Combustíveis
14 Mudanças no perfil do consumidor... serviços financeiros, saúde, educação e entretenimento, entre outros 20 Despesas das famílias por classe de renda em salários-mínimos (2008/09) Em % dos gastos de consumo. Fonte: POF/IBGE ,7 2,9 2,6 2,3 2,3 2,0 5,8 4,9 3,5 1,7 1,5 2,1 3,3 4,4 1,4 1,2 8,3 6,9 7,8 8,1 8,2 8,2 8,7 9,4 0 Assistência à saude Educação Recreação e cultura
15 7,7 (15%) 10,3 (18%) 7,7 (15%) 8,9 (15%) 5,6 (11%) 7,2 (12%) 3,1 (6%) 3,7 (6%) 27,6 (53%) 28,6 (49%) 51,7 (100%) 58,7 (100%) Mudanças no perfil do consumidor A composição das famílias também tem se alterado Número de famílias, por tipo Em milhões. Fonte: IBGE. Elaboração: LCA. Famílias compostas por casal e filhos hoje representam menos da metade dos domicílios brasileiros Total Casal sem filhos Casal com filhos Mãe solteira Único morador Outros tipos Casais sem filhos é o tipo de família que mais cresceu nos últimos anos
16 Mudanças no perfil do consumidor O grau de instrução médio do consumidor brasileiro é muito baixo, mas vem aumentando. Distribuição das famílias, por grau de escolaridade do chefe Em %. Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: LCA Fundamental incompleto ou menos Médio completo Fundamental completo Superior incompleto ou acima
17 Total de Investimentos no Pará Região Investimento Total (milhões de reais) Grande Belém Carajás Tapajós Total Fonte: Redes Percentual de Investimentos por Região 24% Grande Belém 53% 23% Carajás Tapajós Fonte: Redes Fonte: FIEPA Federação das Indústrias do estado do Pará. Pará Investimentos : Oportunidades e Desafios. 3º Edição
18 SETOR OLEIRO CERÂMICO DO PARÁ VISÃO DO SEBRAE
19 Nivelamento conceitual
20 competitividade sustentabilidade
21 Competitividade - a capacidade da empresa, da região ou de uma rede formular e implementar estratégias, que permitam ampliar e conservar, de forma duradoura, uma posição sustentável de produtos & serviços no mercado.
22 Competitividade Estratégias concorrenciais Fatores Determinantes da Competitividade Empresariais Estruturais Sistêmicos
23 Fatores Determinantes da Competitividade Empresariais Estruturais Sistêmicos Estratégia Produção Marketing Financeira Recursos Humanos Requisitos do mercado/do P & D setor/da cadeia produtiva Fatores Econômicos Padrões da concorrência (predatória, Fatores competição, Legais cooperação) Fatores Sociais Articulações empresariais (níveis de integração e formalização) Fatores Ambientais Interações com instituições de apoio e suporte Fatores Políticos Infraestrutura regional / setorial
24 Sustentabilidade - Utilização de recursos para atender às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras em atender as suas próprias necessidades. Três vetores da sustentabilidade: ambiental, econômico e social. Desenvolvimento Econômico (Gro Brutland,1990) Fonte: PricewaterhouseCoopers Gestão Ambiental Sustentabilidade Responsabilidade Social
25 Sustentabilidade Desenvolvimento Econômico Maximização do retorno do capital - Investidor - Empreendedor (Lucratividade no longo prazo) Responsabilidade Social Sustentabilidade Gestão Ambiental Cidadania Geração de Emprego Engajamento das partes interessadas Preservação de recursos naturais Eco-Eficiência Energia renovável Fonte: PricewaterhouseCoopers
26 Reflexões Competitividade x Sustentabilidade: uma empresa pode ser competitiva, mas não ser sustentável? A competitividade das empresas que atuam de forma coletiva tende a ser superior do que a empresa que atua de forma isolada? A competitividade e a sustentabilidade da empresa (ou grupo) depende de diferentes atores/agentes - empresarias - governamentais - tecnológicos - financeiros
27 ...resultado das reflexões é mais difícil competir de forma isolada no mercado; a sustentabilidade de uma organização depende de seu parceiro, concorrente... A competição não é mais individual, neste novo cenário de globalização a competição passa a ser entre cadeias produtivas, redes empresariais e arranjos produtivos locais
28 Experiências do SEBRAE/PA
29 MUDANÇA NO CICLO DA QUEIMA DE 2006 A 2008 Lenha Serragem Açaí Açaí
30 Alimentador Manual Pá carregadeira e retro Produção de telhas plana Ponto Eletrônico Alimentador Automático Maromba
31 MUDANÇA NOS FORNOS Forno Caieira queima 4 m³ de lenha por milheiro Forno Hoffman queima 0,4 m³ de Pó de serragem por milheiro
32 VISITAS RECEBIDAS NO APL CERTIFICADORA DE CRÉDITO DE CARBONO PRESIDENTE DA ANICER GESTOR DO PROJETO OLEIRO DO AMAPÁ CERAMISTAS AMAZONENSES
33 Desafios
34 Desafios
35 Desafios
36 Obrigado! Marcelo Ribeiro de Araujo (91)
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