PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DO NORTE PROT-NORTE

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1 PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DO NORTE PROT-NORTE da Região Norte ABRIL DE 2009 Todas as posições expressas nos documentos são da estrita responsabilidade dos seus autores, não vinculando nem comprometendo, em caso algum, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte CCDR-N

2 FICHA TÉCNICA Equipa de Coordenação Paulo José Barata Salgueiro Pita (Direcção Regional de Economia do Norte) Equipa Recursos Geológicos João Manuel Farinha Ramos (Laboratório Nacional de Energia e Geologia) Recursos Hidrogeológicos Ana Paula Teixeira Pereira (Laboratório Nacional de Energia e Geologia) Maria Carla Gomes Torres Lourenço Torgal (Laboratório Nacional de Energia e Geologia) Abril de 2009 CCDR-Norte 2

3 INTRODUÇÃO 7 I. ASPECTOS DA GEOMORFOLOGIA DA REGIÃO NORTE 13 II- GEOLOGIA Unidades Metassedimentares Terrenos Autóctones Proterozóico - médio ( Ma) Neoproterozoico Câmbrico ( Ma) - Complexo Xisto Grauváquico Grupo do Douro Grupo das Beiras Câmbrico - Ordovícico (Formação Olho de Sapo) - (C OS ) Ordovícico ( Ma) Silúrico ( Ma) Devónico ( Ma) Carbónico ( Ma) Terrenos parautóctones Unidade do Minho central e ocidental (U MC ) Formação dos xistos inferiores (S PI ) Formação Pelito Grauváquica (S PX ) Formação dos Quartzitos Superiores (S PQ ) Formação dos Xistos Superiores (S PS ) Formação dos Xistos e Grauvaques Culminantes (D PF ) Terrenos Alóctones Complexo Alóctone Superior Intrusões Máfico-ultramáficas Complexo Ofiolítico (Alóctone Intermédio) Complexo Alóctone Inferior (C AI ) Granitóides Ortognaisses ante-hercínicos e/ou hercínicos precoces Granitóides anteriores ou contemporâneos da 1ª Fase Hercínica Granitos de duas micas Hercínicos Granitos sintectónicos relativamente à segunda fase de deformação hercínica Complexo de paragnaisses, granitos gnaissicos e migmatitos (granitos nodulares) de Tourém, Miranda do Douro, Sendim, Barragem da Bemposta (γ z ) Granitos de duas micas contemporâneos da terceira fase de deformação hercínica D3 (γ 1 3 ) Granitos tardios ou posteriores à terceira fase de deformação hercínica D3 (γ 1 4 ) Granitos biotíticos com plagioclase cálcica Abril de 2009 CCDR-Norte 3

4 Granitóides anteriores e contemporâneos da 3ª fase de deformação hercínica (γ II 1 ) Granitóides contemporâneos a tardios relativamente à 3ª fase de deformação hercínica (γ II 2 ) Granitóides Tardi a post-tectónicos relativamente à terceira fase de deformação hercínica (γ II 3 ) Granitos tardi a Pós orogénicos (γ III ) Filões e Massas Depósitos Sedimentares Cenozóicos e Quaternários Paleogénico Provável (65-23Ma) Miocénico superior a Pliocénico inferior (11,6 5,3Ma) Pliocénico superior (3,6-2,6Ma) Plistocénico (1,8 0,01Ma) Holocénico (0,01Ma-Actual) III - RECURSOS GEOLÓGICOS 46 Nota Introdutória Recursos Minerais Metálicos Jazigos exógenos (Ligados a processos de alteração meteórica) Ocorrências de Urânio Minérios de ferro Manganês Jazigos sedimentares primários Jazigos sedimentares químicos Jazigos Endógenos (jazigos formados no interior da crusta) Jazigos relacionados com processos metamórficos Metamorfismo regional Jazigos de metamorfismo de contacto Jazigos relacionados com processos magmáticos Jazigos relacionados com rochas básicas e ultrabásicas Jazigos relacionados com rochas granitóides Aplitopegmatitos Mineralizações em filões quartzosos Recursos Minerais não Metálicos e Outros Energéticos Carvão Grafite Talco Amianto Barite Quartzo e Feldspato Pegmatitos Abril de 2009 CCDR-Norte 4

5 Aplitopegmatitos Areias feldspáticas Filões quartzozos Caulino Massas Minerais Argilas Argilas especiais Argilas Comuns Granitos Granitóides utilizados como pedra industrial Granitóides utilizados como pedra ornamental Calcários Areias comuns Ardósias Quartzitos Serpentinito Peridotitos Mármores Xistos IV. RECURSOS HIDROGEOLÓGICOS Águas Minerais Naturais e Águas de Nascente Água Mineral Natural Águas de Nascente Recursos Geotérmicos V. FALHAS ACTIVAS E RISCOS SÍSMICOS 86 VI- PATRIMÓNIO GEOLÓGICO 88 VII. NORMAS ORIENTADORAS 91 Nota introdutória Proposta de Normas Orientadoras para os VIII. PLANO DE EXECUÇÃO 100 BIBLIOGRAFIA 105 ANEXOS 108 Abril de 2009 CCDR-Norte 5

6 Índice de Figuras Figura 1 Divisão estrutural do Maciço Hespérico (Julivert et al., 1974, modificado) Figura 2 Localização, na região minhota, dos terrenos autóctones, parautóctones e alóctones (Unidades de Valença e Vila Nune). Extraído de Pereira et al. (1992) Figura 3 Localização, na região transmontana dos terrenos autóctones, parautóctones, alóctones e granitóides. Extraído de Pereira et al. (1992) Figura 4 Localização das águas minerais naturais, de nascente, e pedidos/contratos de prospecção e pesquisa nos limites da CCDR Norte Figura 5 Distribuição, por quimismo, das ocorrências hidrominerais (águas minerais naturais qualificadas e potenciais recursos hidrominerais) na zona Norte do país Figura 6 Distribuição, por quimismo, das águas de nascente localizadas na zona Norte do país Figura 7 Localização dos recursos geotérmicos na zona Norte do país Figura 8 Carta Sismotectónica de Portugal Continental (Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica) extraída de Cabral, Índice de Figuras em Anexo Figura A1 Extracto da Carta Geológica, à escala 1/ Figura A2 Folha 1 da Carta de Ocorrências Minerais, à escala 1/ Figura A3 Folha 2 da Carta de Ocorrências Minerais, à escala 1/ Figura A4 Ocorrências minerais a Sul do Douro Figura A5 Localização das concessões mineiras activas na região Norte Figura A6 Localização dos principais núcleos de pedreiras na região Norte Abril de 2009 CCDR-Norte 6

7 INTRODUÇÃO O conceito de ordenamento de território é uma disciplina científica, uma técnica administrativa e uma política através do qual se analisam os factores físicos naturais e sócio-económicos, com vista a determinar as suas formas de uso através da definição de normas e regras tendentes ao desenvolvimento equilibrado das regiões e à organização física do espaço segundo uma estratégia de conjunto. A sociedade actual tem consciência da limitação dos recursos naturais, obrigando este facto a que se estabeleçam novas normas e regras no que respeita ao seu uso e aproveitamento, tendo em vista permitir um desenvolvimento que satisfaça as necessidades da presente geração, sem pôr em causa a capacidade das gerações futuras poderem, de igual modo, satisfazer as suas necessidades. Todos os processos produtivos de carácter industrial estão directa ou indirectamente dependentes da existência de matérias-primas em abundância e qualidade. A disponibilidade do uso de materiais é uma condição essencial para assegurar a produção industrial e consequente manutenção dos padrões de vida das sociedades modernas. No entanto a opinião pública, de um modo geral, formou a ideia de que a extracção e aproveitamento dos recursos geológicos e a protecção do meio ambiente são conceitos antagónicos. Muitas vezes considera-se que a exploração deste tipo de recursos origina a destruição do meio ambiente, secundarizando-se o seu papel e importância para a economia e bem-estar das populações. Com efeito, o conceito geral de ordenamento do território, deve incorporar vários fundamentos tendo em vista a gestão e preservação de todos os recursos naturais, assim como promover a racionalização do seu uso. Tais fundamentos deverão proporcionar a satisfação das necessidades das populações, sem comprometer a sua qualidade de vida. A sua conjugação implica igualmente que não se comprometa o aproveitamento dos recursos naturais a longo prazo, nem a qualidade ambiental das gerações presentes e futuras. O equacionar da integração de todos estes princípios têm obrigado a que nas últimas décadas as sociedades modernas tenham dado início a uma nova abordagem ao conceito de Ordenamento Mineiro e Ambiental (Glenda Loayza et. al, 2004), conceito esse que deverá, de um modo genérico, obedecer aos seguintes princípios: analisar, estimar e calcular o volume de matérias-primas necessárias, presentemente e no futuro, de modo a que os recursos geológicos possam ser preservados e explorados quando necessário; Abril de 2009 CCDR-Norte 7

8 proceder a uma avaliação, inventariação e selecção dos recursos geológicos com potencial económico do ponto de vista extractivo e com qualidade, de modo a dar resposta às necessidades do mercado; preservar e compatibilizar acções de exploração de recursos geológicos com outros recursos naturais não geológicos e que geralmente não são tidos em linha de conta quando se elaboram individualmente os referidos projectos de exploração. Estes princípios, simples e unânimes, no que respeita à planificação da exploração dos recursos geológicos, têm ainda de ser compatibilizados com a típica contradição que aceita a necessidade de utilização dos diversos recursos geológicos nas variadas indústrias e actividades económicas humanas, mas, cuja exploração é, muitas vezes, dificultada, ou não aceite, por questões ambientais. Promove-se deste modo a escassez artificial dos recursos geológicos através de motivações e actos político/administrativos. Trata-se de um fenómeno comum às sociedades mais desenvolvidas, não sendo raro que a exploração de recursos geológicos enfrente frequentemente a oposição por parte da população. Deste modo verifica-se que o conhecimento geológico do território assume cada vez mais uma superior importância na planificação e definição de regras para o uso dos solos, permitindo compreender as condições que presidem à localização, natureza e quantidade dos recursos geológicos existentes. Este conhecimento permite igualmente criar condições para a manutenção da qualidade de vida das populações e seu desenvolvimento económico, contribuindo para a prevenção de catástrofes associadas a uma grande diversidade de riscos naturais, como sejam os sismos, a actividade vulcânica e deslizamentos de terrenos e ainda aqueles com repercussões na saúde pública, como as emissões radioactivas naturais de radão e o excesso ou deficiência de elementos traço em solos e águas, como o arsénio, o flúor e o iodo (Santana, F.). O conhecimento geológico e hidrogeológico permite ainda seleccionar os locais mais adequados para a construção de edifícios e outras infra-estruturas civis, para a implantação de captações de água, para a deposição de resíduos consoante a sua natureza, etc. As informações geológicas e hidrogeológicas são também importantes na determinação de condicionantes e na previsão dos impactes ambientais gerados por infra-estruturas subterrâneas como túneis, armazenamento de gás natural, entre muitos outros. Em suma, o conhecimento geológico e hidrogeológico é estruturante da sociedade e deverá estar sempre na base do Ordenamento do Território. O estudo, análise e tratamento de informação obtida a partir de estudos geológicos e hidrogeológicos assumem como tal uma importância primordial e imprescindível às políticas públicas e programas que visam o ordenamento do território, a protecção ambiental, a saúde pública e a gestão dos recursos minerais. Abril de 2009 CCDR-Norte 8

9 Como condicionante acrescida à problemática do enquadramento dos recursos geológicos na planificação e execução de regras de ordenamento do território, não se pode ignorar que estes recursos naturais têm uma peculiaridade específica, que resulta de serem condicionados pela própria natureza. Não obstante a existência deste forte condicionalismo, muitas vezes gerador de conflitos de uso do território, admite-se que em certo tipo de recursos minerais em que existe relativa abundância, se possam planificar e estudar a existência de alternativas de localização dos pólos de actividade extractiva, consoante as outras diversas condicionantes existentes no território. Por outro lado, a extracção de recursos minerais implica geralmente períodos de ocupação dos terrenos que, regra geral, se estendem por mais de 20 anos, fazendo com que o planeamento desta actividade seja, geralmente, encarado como um dos mais complexos exercícios de planeamento tendo em vista a compatibilização dos mais variados interesses, tais como: dos industriais, das comunidades, das autoridades locais, conflitos de usos de terras, política de valorização de solos, associações ambientalistas, etc. Presentemente é universalmente aceite que o desenvolvimento das actividades humanas se faça em equilíbrio com a protecção e conservação do meio ambiente, exigindo este facto, uma adequada planificação do território. O compromisso entre a exploração dos recursos geológicos e a protecção ambiental é possível e deve ser alcançado no seio de uma adequada política de ordenamento territorial, tendo em conta as particularidades deste tipo de actividades ligada à ocorrência e descobrimento de jazigos de depósitos minerais. Deverão ser adoptadas pela indústria que explora os recursos geológicos estratégias que conduzam à exploração sustentável destes recursos naturais. Estas estratégias devem envolver todas as partes que intervêm no processo, nomeadamente os agentes económicos e as entidades administrativas nacionais, regionais e locais. As acções de exploração devem partir de uma adequada investigação geológica tendo em vista a obtenção da caracterização geológica e tecnológica dos recursos, definindo os diferentes tipos e variedades de recursos potencialmente exploráveis, assim como a delimitação geográfica e sua representação em cartografia adequada. Após a definição das zonas com recursos geológicos potencialmente exploráveis dever-se-á realizar uma análise às restrições ambientais, sociais e económicas do território, de forma a elaborar um balanço entre as potencialidades geológicas e as fragilidades ou vulnerabilidades do meio face à exploração dos recursos geológicos. Esta deverá ser a filosofia que deverá presidir às políticas de ordenamento do território em sede de elaboração dos PMOT s, combinando a eventual exploração dos recursos geológicos do ponto de vista Abril de 2009 CCDR-Norte 9

10 extractivo e ambiental de uma maneira conjunta e integrada, tentando-se encontrar um ponto de equilíbrio dentro de uma filosofia de desenvolvimento sustentável da actividade extractiva. Neste contexto a equipa que foi responsável pela elaboração do Capítulo dos Recursos Geológicos e Hidrogeológicos da Região Norte procedeu à elaboração de um relatório técnico de suporte à criação das Normas Orientadoras de execução dos PMOT s que incluiu: análise da geomorfologia do território. análise da geologia inventariação dos recursos geológicos segundo a classificação decorrente da legislação regulamentadora do sector que subdivide os recursos geológicos em substâncias concessíveis (direito público) e em substâncias não concessíveis (direito privado). análise sobre a existência e importância dos Recursos Hidrogeológicos (hidrominerais, geotérmicos, e águas de nascente). descrição das falhas activas e riscos sísmicos. normas de inventariação do património geológico. Assim, o cumprimento das Normas Orientadoras de elaboração dos PMOT s, propostas neste relatório, permitirá que os estudos geológicos e hidrogeológicos que venham a ser realizados, resultem em estudos simples e claros de forma a disponibilizar à população o conhecimento da geologia e geomorfologia do território e deverão incluir os seguintes pontos: avaliação das potencialidades dos recursos geológicos e hidrogeológicos do território para permitir o seu aproveitamento racional, de modo a evitar o seu desaproveitamento por realização de acções que inviabilizem a sua exploração e consequente delapidação. inventariação georeferenciada da localização dos recursos geológicos já identificados, assim como a indicação de outras zonas com potencial geológico, e consequente elaboração de uma carta de ocorrências de recursos geológicos. A referida inventariação deverá identificar os recursos geológicos pertença do Domínio Público e explorados em regime de concessão (minérios metálicos, minérios energéticos, minérios não-metálicos, águas minero-industriais, águas minerais naturais e recursos geotérmicos), assim como os recursos geológicos pertença do Domínio Privado (rochas industriais, rochas ornamentais e águas de nascente). Realização de uma análise comparativa entre os diversos tipos de opções, no caso das ocorrências geológicas serem conflituantes com outro tipo de uso do solo, sempre que se Abril de 2009 CCDR-Norte 10

11 mostre adequado para a tomada de decisões tendo em vista o ordenamento do território e a tomada de decisões sobre a prioridade do uso do solo a optar. caracterização deste sector económico nos concelhos em que esta actividade tenha um peso relevante na economia local, regional, ou mesmo nacional. delimitação na carta de ocorrências minerais das áreas de concessões mineiras activas, das áreas licenciadas das pedreiras, assim como dos perímetros de defesa aos locais de exploração de termas, águas minerais naturais, águas de nascente e águas minero-industriais. elaboração de regulamentação própria para o tipo de uso de solos em zonas de existência de aquíferos importantes. realização de estudos nos concelhos onde existam núcleos importantes de várias unidades extractivas em laboração, com vista à definição de áreas de consolidação e eventual expansão da actividade, assim como a proposta de linhas gerais de actuação, dentro do quadro da legislação regulamentadora do sector, tendo em vista a criação de regras que obriguem à exploração racional dos recursos minerais, assim como ao respeito das regras ambientais e de ordenamento. Nestes locais deverá igualmente regulamentar-se as ocupações de solo que possam concorrer com este tipo de actividade industrial com um intuito de minimizar potenciais conflitos. inventariação e caracterização dos passivos ambientais existentes no território, directa ou indirectamente relacionados com a actividade extractiva. inventariação e localização georeferenciada do património geológico e paleontológico com interesse científico. Esta informação deverá ser obtida junto das universidades, autarquias, populações locais, Laboratório Nacional de Energia e Geologia, Direcção Regional da Economia do Norte e Direcção Geral de Energia e Geologia. levantamento arqueológico (arqueologia industrial) tendo em vista a inventariação e estudo de património mineiro abandonado e análise sobre a sua importância e eventual recuperação para fins científicos, didácticos e eventualmente turísticos. Embora a equipa responsável pela elaboração deste Capítulo esteja ciente de que as autarquias serão soberanas na tomada de decisões políticas de planeamento, ordenamento e gestão do território, é opinião desta equipa que estas decisões dever-se-ão suportar na informação recolhida e tratada da forma coordenada anteriormente descrita. Estarão assim os decisores na posse de informação que lhes permitirá decidir com competência e acrescida responsabilidade. Por último importa referir que o sector extractivo, estando literalmente dependente de factores naturais relativamente à sua localização territorial, se torna num dos raros sectores económicos capazes de Abril de 2009 CCDR-Norte 11

12 combater o grave fenómeno de desertificação humana das zonas interiores do País. Acresce ainda que, por estar dependente de condições naturais relativamente à sua localização, não necessita de incentivos para que seja promovida a sua deslocalização para zonas económica e socialmente mais deprimidas. Com efeito verifica-se que a exploração de recursos geológicos, nomeadamente pedreiras, em certas zonas interiores da região Norte de Portugal tem um grande impacte na criação de postos de trabalho, para além de dinamizar, de forma directa e indirecta, outros sectores da economia regional ligados a diversas áreas económicas. Abril de 2009 CCDR-Norte 12

13 I. ASPECTOS DA GEOMORFOLOGIA DA REGIÃO NORTE Podemos dizer no que respeita aos caracteres morfológicos da região Norte, que se distingue bem a região minhota da transmontana, enquanto o vale do Douro apresenta igualmente aspectos peculiares. Assim como aspectos mais significativos da morfologia da região minhota, uma área onde predominam rochas graníticas, são os relevos vigorosos muito segmentados separados por vales de rios jovens, largos, de vertentes abruptas e vales cuja orientação predominante é NE-SW. Esta morfologia é em parte determinada pela fracturação com aquela direcção. Outros sistemas de fractura com alguma importância são o sistema N-S mais marcado na parte mais setentrional do nosso país e o sistema NW-SE de fracturas cizalhantes. O cruzamento estes sistemas determina a formação de um conjunto de blocos com movimentação predominante sub vertical. Outro aspecto característico da morfologia minhota tem a ver com a presença de moreias e vales nalguns locais das Serras da Peneda e Gerês que, apesar de muito degradados, indicam a presença da glaciação Wurmiana. As Serras de Gerês, Barroso, Alvão e Marão estabelecem a transição para Trás-os-Montes que apresenta aspectos morfológicos bem distintos da região minhota. Em Trás-os-Montes a parte mais significativa da drenagem faz-se na direcção NNE-SSW influenciada por grandes fracturas com aquela direcção. A predominância de rochas de natureza granítica na parte ocidental e a preponderância de rochas metamórficas xistentas na parte oriental, determinam também aspectos morfológicos diferentes. De facto a parte ocidental é mais ondulada com regiões planálticas separadas por vales e depressões de origem tectónica bastante abruptas. A parte oriental é dominada por restos de superfícies de aplanamento, por vezes deslocadas por importantes acidentes tectónicos, de onde sobressaem imponentes relevos de dureza correspondentes a cristas quartzíticas ou filões quartzosos. Os sistemas de fracturas NNE-SSW condicionam fortemente o aspecto do modelado, como é o caso das falhas da Vilariça que condicionaram as Serras de Nogueira e Bornes e a falha Mortágua-Régua-Verin que determinaram as serras do Alvão, Padrela, Marão, Falperra e Montemuro. Os relevos residuais de dureza que caracterizam também morfologicamente a parte oriental de Trás-os-Montes são constituídos dominantemente por quartzitos de idade ordovícica (510 a 439 Ma) e silúrica (439 a 410 Ma) com orientação predominante NW-SE, por vezes rodando para E-W e desenhando dobramentos notáveis determinados pela orogenia hercínica. A morfologia do vale do Douro é também distinta de acordo com a natureza das rochas onde o rio se instalou e com a tectónica que o afecta. Na parte oriental atravessa rochas dominantemente xistentas do Complexo Xisto Grauváquico, de idade câmbrica (570 a 514 Ma). Os dobramentos, com plano axial WNW-ESSE, determinam relevos ondulados muitas vezes condicionados pela fracturação NNE-SSW. A ocidente da Régua o entalhe vigoroso do rio determina vales profundos e abruptos. A tectónica é também responsável pela formação dos relevos vigorosos das Serras do Marão, Montemuro, Arada e Freita por vezes subdivididos pela incisão de afluentes do rio Douro como os rios Paiva e Arda. O primeiro dos quais subdivide a serra de Montemuro das Serras da Freita e da Arada. Mais a ocidente o rio Douro atravessa de novo terrenos metamórficos estruturados pelo cizalhamento correspondente ao Sulco Abril de 2009 CCDR-Norte 13

14 Carbonífero do Douro e pelo anticlinal complexo das serras da Freita e da Arada em cujo núcleo afloram terrenos de natureza granítica orlados por terrenos metamórficos do Complexo Xisto Grauváquico e do paleozóico. O soco antigo é limitado a ocidente pelo acidente cizalhante Espinho Ovar - Coimbra Tomar. Uma parte importante do curso do Douro foi determinado pelo seu trajecto anterior ao entalhe vigoroso que a erosão remontante determinou, mas está nitidamente afectado pela movimentação ao longo das fracturas NNE-SSW, NE-SW e NW-SE que o cortam como acontece no Pocinho, Régua, Mesão Frio, Melres etc. Abril de 2009 CCDR-Norte 14

15 II- GEOLOGIA A área territorial correspondente ao PROT Norte pode caracterizar-se, em termos muito genéricos, por um contraste nítido entre a geologia da parte ocidental, da parte oriental e do vale do Douro, ou seja, entre as regiões minhota, transmontana e duriense. De facto, enquanto no Minho prevalecem rochas de natureza granítica, na região transmontana prevalecem rochas xistentas e quartzíticas de idade ordovícica, silúrica e devónica. No vale do rio Douro predomina um complexo de xistos e grauvaques de idade câmbrica. Do ponto de vista estrutural, a área em estudo, localiza-se no sector NW do chamado Maciço Hespérico, também designado por Soco Hercínico, que constitui a parte central e ocidental dos terrenos que compõem a Península Ibérica. Esta unidade morfoestrutural tem sido dividida em várias zonas com características geológicas e estruturais diversificadas separadas por acidentes tectónicos (Lotze -1945). Posteriormente, Julivert et al. (1972) modifica-as para: Zona Cantábrica, Zona Oeste Asturiana Lionesa, Zona da Galiza Média-Trás-os-Montes, Zona Centro Ibérica, Zona de Ossa Morena e Zona Sul Portuguesa (Figura 1). Figura 1 Divisão estrutural do Maciço Hespérico (Julivert et al., 1974, modificado). Abril de 2009 CCDR-Norte 15

16 A área correspondente ao PROT Norte fica situada nas zonas da Galiza Média-Trás-os-Montes e Centro Ibérica. A zona Centro-Ibérica caracteriza-se do ponto de vista estratigráfico pela presença de um complexo de xistos e grauvaques ante-ordovícicos, pela presença de ordovícico gresoso na base e xistento no topo, discordante sobre os terrenos ante ordovícicos, silúrico com xistos negros, devónico nerítico, pouco espesso e carbónico continental. Outra característica importante da Zona Centro Ibérica é o desenvolvimento de magmatismo contemporâneo da orogénese que se distribui espacialmente segundo arcos que sublinham zonas de cizalhamento dúctil anteriores. A zona da Galiza Média-Trás-os-Montes destaca-se da zona Centro Ibérica pela presença de complexos de rochas ultrabásicas, afectadas por metamorfismo de alta temperatura e pressão, que é distinto do metamorfismo que afecta o resto da zona. Estas rochas que se formaram em níveis profundos da crusta afloram pelo dobramento intenso e erosão posterior dos materiais que a cobrem. Encontram-se cavalgando sobre o resto da zona centro Ibérica. Conforme se observa na Figura 1 os terrenos da região minhota mais ocidental inserem-se na zona centro Ibérica, enquanto os da parte oriental pertencem já à zona da Galiza Média Trás-os-Montes. A estruturação da geologia da região compreende por um lado os terrenos metamórficos, os granitóides e os depósitos sedimentares recentes. No entanto a característica mais notável da geologia da região minhota é a natureza predominantemente granítica dos terrenos que a constituem e a disposição dos afloramentos dos diversos maciços graníticos segundo arcos com direcção preferencial NW-SE. Tal facto está relacionado com a intrusão ter sido condicionada por fracturas cizalhantes profundas da crusta com aquela direcção, como por exemplo as falhas Vigo-Régua e Fão Valongo. Os terrenos que afloram na região minhota foram divididos em três grandes domínios estruturais (Figura 2): 1. Terrenos autóctones São terrenos que não sofreram movimentação durante a orogenia hercínica e que afloram nos locais onde estão enraizados. 2. Terrenos parautóctones São terrenos que sofreram pequena movimentação (da ordem de dezenas de km) da zona de raiz até ao local onde afloram, durante a actuação da orogenia hercínica. 3. Terrenos alóctones terrenos formados pelo empilhamento de unidades litológicas cuja zona de raiz está muito distante do local onde ocorrem (mais de 100km) e que sofreram movimentação durante os processos da orogenia hercínica. Em geral tratam-se de terrenos exóticos que apresentam características geológicas, estruturais, mineralógicas, muito distintas dos terrenos circundantes, como por exemplo os maciços ultrabásicos de Bragança Vinhais e Morais, cuja raiz se admite no NW de Espanha e os maciços de Valença e Vila Nune. Abril de 2009 CCDR-Norte 16

17 Figura 2 Localização, na região minhota, dos terrenos autóctones, parautóctones e alóctones (Unidades de Valença e Vila Nune). Extraído de Pereira et al. (1992) A geologia de Trás-os-Montes compreende (Figura 3): 1. Terrenos metassedimentares autóctones, subautóctones, parautóctones e alóctones 2. Rochas granitóides e filonianas 3. Unidades Cenozóicas Abril de 2009 CCDR-Norte 17

18 Comissão de Coordenação da Região do Norte PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO (PROT) P A R A A R E G I Ã O D O N O R T E Figura 3 Localização, na região transmontana dos terrenos autóctones, parautóctones, alóctones e granitóides. Extraído de Pereira et al. (1992) A região transmontana situa-se na fronteira entre a zona Centro-Ibérica (ZCI) e a zona da Galiza Média-Trás-os-Montes (ZGTM)m, onde se verifica a transição entre as unidades autóctones e unidades parautóctones/alóctones. Trás-os-Montes ocupa a zona axial do chamado Terreno Ibérico, o qual durante o Précâmbrico sofreu uma evolução complexa com amalgamação de blocos continentais e formação de uma bacia de sedimentação que começou a ser preenchida por sedimentação arenosa, argilosa e carbonatada. Durante o Câmbrico tem início a fase de sedimentação hercínica. Na transição do Câmbrico para o Ordovícico as margens da bacia são actuadas pela fase de deformação Sarda, originando-se a emersão dos sedimentos da bacia e iniciou-se um ciclo sedimentar transgressivo. Entre o Ordovícico superior e o Devónico assiste-se a uma série de episódios regressivos e transgressivos acompanhados de actividade vulcânica. No Devónico médio tem lugar a colisão orogénica hercínica que prossegue até ao Carbónico superior com deformação dos sedimentos, metamorfismo e magmatismo orogénico. O extracto da Carta Geológica de Portugal 1/ de Pereira et al., 1992 (Figura A1 em anexo) apresenta a distribuição das principais unidades geológicas aflorantes na área correspondente ao PROT NORTE e que a seguir se referem. A descrição síntese que apresentamos pode também ser acompanhada pela observação das cartas geológicas 1/ Folha 1 - Minho e Folha 2 - Trás-osMontes, e para a região situada para sul destas cartas nas cartas geológicas 1/ Folhas 13-A Espinho, 13-B- Castelo de Paiva, 14-A Lamego, 14-B Moimenta da Beira, 15-A Vila Nova de Foz Côa. Abril de 2009 CCDR-Norte 18

19 1. Unidades Metassedimentares 1.1. Terrenos Autóctones Proterozóico - médio ( Ma) Terrenos do Proterozóico médio ocorrem apenas a sul do Douro na chamada faixa blastomilonítica, uma faixa de terrenos com orientação NNW-SSE que ocorre desde a região de Madalena e Canelas (Vila Nova de Gaia) passando por Espinho, Vila da Feira, Ovar, continuando para sul em direcção a Oliveira de Azeméis, Coimbra, Tomar, etc. É fundamentalmente constituída por micaxistos, gnaisses, migmatitos e gnaisses tonalíticos. Os gnaisses e granitos gnaissicos formam numerosas intrusões nas rochas xistentas e migmatíticas mostrando-se por vezes fortemente caulinizados sendo aproveitados para produção de caulinos. Nas concessões mineiras de Rio Meão exploram-se, além de depósitos pliocénicos cauliníferos, granitos gnaissicos e gnaisses caulinizados proterozóicos Neoproterozoico Câmbrico ( Ma) - Complexo Xisto Grauváquico Formou-se nesta altura um fosso marinho intracontinental que sofreu posteriormente a actuação dos dobramentos Sardos, com emersão dos sedimentos que originaram o Complexo Xisto Grauváquico. Ao mesmo tempo verificou-se nas suas margens a emissão de magmatismo ácido e vulcanismo. A sul e sudoeste depositou-se o Complexo Xisto Grauváquico (Grupo das Beiras) de idade Neoproterozóica Câmbrica e mais para norte o Grupo do Douro de idade câmbrica Grupo do Douro O grupo do Douro forma um conjunto de unidades litológicas, que afloram ao longo do vale do Douro. Tem-lhe sido atribuída idade câmbrica. É formado por uma espessa sequência de níveis litológicos que compreendem alternâncias de xistos grauvaques, quartzitos, conglomerados, rochas carbonatadas e calcossilicatadas, etc. De acordo com Sousa (1982) e Sousa e Sequeira (1989) o grupo do Douro foi dividido em várias formações indicadas de baixo para cima: Formação de Bateiras (Ba): tem cerca de 800 ±100m, compreende uma sequência inferior com camadas espessas de grauvaques com alternâncias de xistos negros grafitosos, xistos laminados e conglomerados. A sequência superior compreende calcários intercalados em xistos laminados, grauvaques por vezes carbonatados, etc. Formação de Ervedosa do Douro (Er): tem cerca de 250±50m de espessura. Consta essencialmente de uma sequência rítmica de bancadas finas, com 5 a 20cm, de grauvaques esverdeados e xistos Abril de 2009 CCDR-Norte 19

20 cloríticos, apresentando um nível descontínuo com cristais de magnetite bem desenvolvidos com 20 a 25cm de espessura. Localmente tem conglomerados e grauvaques de espessura decamétrica. Formação Rio Pinhão (RP): tem espessura de cerca de 250±50m, é constituída predominantemente por grauvaques em bancadas que por vezes têm mais de 1m de espessura, que alternam com xistos cinzentos escuros, bandados, lentículas de conglomerados, etc. Formação Pinhão (PI): tem cerca de 350 ±50m de espessura, é caracterizada por uma sequência rítmica de cor verde constituída por grauvaques e xistos. Pelo menos dois níveis de xistos com cristais de magnetite ocorrem na parte média da sequência. Nalguns locais podem observar-se pistas fósseis que apontam idade câmbrica inferior. Na região de Miranda do Douro ocorre uma Formação de Filitos e Grauvaques (C FG ) com ritmos de espessura centimétrica a decimétrica que é paralelizável com a Formação Pinhão. Formação Desejosa (De): tem espessura de cerca de 300m aumentando na região de Moncorvo. É caracterizada por alternâncias milimétricas de xistos cinzentos escuros e finos leitos, normalmente milimétricos, de siltitos claros, que conferem à formação o aspecto listrado. Próximo do topo da formação na região de Moncorvo foram encontrados restos fósseis de trilobites. Na região de Miranda do Douro ocorre uma formação de filitos laminados (C FL ) que consta de alternâncias muito finas de filitos negros e grauvaques que é paralelizável à formação Desejosa. Formação S. Domingos (D M ): Tem cerca de 50m de espessura.consta de quartzitos e conglomerados inter estratificados em xistos Grupo das Beiras A sul de uma linha que compreende o chamado Sulco Carbonífero do Douro e que se prolonga para SE até à Serra da Malcata, admite-se que as rochas xistentas e grauvacóides aflorantes que pertencem ao Complexo Xisto Grauváquico, se incluem no chamado Grupo das Beiras o qual, além de unidades indiferenciadas (C BI ), compreende as seguintes formações descritas de baixo para cima: Formação de Malpica (C BM ), formada por xistos turbidíticos e conglomerados; Formação de Peral (C BP ), constituída por xistos turbidíticos; Formação de Rosmaninhal (C BR ), constituída por turbiditos finos e conglomerados; e a Formação de Almaceda (C BA ), constituída por turbiditos. Os terrenos metamórficos mais antigos aflorantes na região NW do país (Minho e Douro Litoral) pertencem ao chamado Complexo Xisto Grauváquico (Grupos do Douro e das Beiras). Na região do Minho apenas afloram as formações superiores do Grupo do Douro nomeadamente a Formação de Desejosa e a Formação S. Domingos. Abril de 2009 CCDR-Norte 20

21 A Formação Desejosa referenciada na carta geológica 1/ por (De) está bem representada na região de Valongo, no núcleo do anticlinal de Valongo, também a E do sulco carbonífero do Douro e na região de Viana do Castelo, numa faixa com direcção N-S, que aflora entre Viana do Castelo e Caminha. Em Valongo, onde o metamorfismo é mais baixo, reconhecem-se as litologias características desta formação: alternâncias centimétricas de xistos filitosos cinzentos escuros, siltitos claros e, por vezes, alternâncias decimétricas de grés e grauvaques com xistos filitosos cinzentos e níveis carbonatados e calcossilicatados. Na região de Viana dos Castelo o metamorfismo mais intenso não permite distinguir as litologias características. A Formação S. Domingos (D M ) compreende níveis de arenitos metamorfizados e quartzitos que alternam com níveis conglomeráticos. Constitui a formação que culmina o Complexo Xisto Grauváquico. Ocorre bem representada na região de Castanheiro do Sul (Tabuaço), sobrepondo-se à Formação de Desejosa. Para ocidente da zona de cizalhamento denominada Sulco Carbonífero do Douro, o metamorfismo mais intenso que afectou os terrenos do Complexo Xisto Grauváquico não permite a destrinça das formações indicadas, pelo que se designa, para ocidente daquele acidente tectónico, o Complexo Xisto Grauváquico Indiferenciado (C BI ). Formações deste tipo afloram por exemplo em vários retalhos nas regiões de Modivas, Maia e S. Mamede de Infesta. Para sul do rio Douro entre Caldas de S. Jorge, Lobão, S. João da Madeira e Vale de Cambra afloram terrenos atribuídos ao Grupo das Beiras inseridos na chamada Formação do Rosmaninhal. São dominantemente constituídos por rochas xistentas, turbidíticas, finas, com intercalações de conglomerados. Estas rochas são intruídas, na região de S. João da Madeira, por gnaisses e granitos gnaíssicos Précâmbricos, que formam afloramentos alinhados na direcção NNW-SSE. Mais para leste, numa faixa entre Ermesinde e Gondomar e prolongando-se para leste até ao Sulco Carbonífero do Douro e para SE para a região de Arouca e Serra da Arada, afloram rochas atribuídas ao Grupo das Beiras, Formação do Rosmaninhal (C BR ). Na região envolvente dos plutonitos de Arouca e de Regoufe as rochas xistentas do Complexo Xisto Grauváquico foram incluídas na Formação Turbidítica de Perais (C BP )s subjacente à Formação de Rosmaninhal. Mais para leste, no vale do Douro, ocorrem as Formações de Ervedosa e Bateiras que são representadas em conjunto na Carta Geológica 1/ e referenciadas com a sigla (C Da ), ocupando largas áreas entre as regiões de Abaças, Covas do Douro, S. João da Pesqueira e entre Várzea de Trevões e Vale Figueira. As formações superiores Rio Pinhão, Pinhão, Desejosa e S. Domingos foram também agrupadas com a sigla (C Da1 ). Ocupam a maior parte dos afloramentos do Complexo Xisto Grauváquico no Vale do Douro, entre as regiões de Vila Real, Régua, Sabrosa, S. João da Pesqueira, Vila Nova de Foz Côa, Moncorvo, Barca d Alva e Freixo de Espada à Cinta. Afloram também estas formações nas regiões de Carrazeda de Ansiães e Murça e ainda em Bemposta, Picote e Miranda do Douro. Abril de 2009 CCDR-Norte 21

22 Câmbrico - Ordovícico (Formação Olho de Sapo) - (C OS ) A Formação Olho de Sapo forma um eixo vulcano-sedimentar, de características ácidas, que aflora na zona ocidental da zona Centro Ibérica. Na região de Trás-os-Montes corresponde ao período de colmatação do fosso Centro-Ibérico, assentando o Ordovícico em discordância sobre a Formação Olho de Sapo. Esta formação passa para baixo ao Complexo Xisto Grauváquico. Em Portugal ocorre apenas nas margens do rio Douro a SE de Paradela (Miranda do Douro) Ordovícico ( Ma) A passagem do Complexo Xisto Grauváquico ao Ordovícico é marcada por uma discordância, bem evidente a SW do Sulco Carbonífero do Douro e atenuada para NE. A norte do Sulco Carbonífero do Douro, na base do Ordovícico inferior e médio, ocorre uma sucessão de grés, por vezes, com intercalações vulcânicas (Fm da Quinta da Ventosa/Fm Vale de Boja). O Ordovícico inicia-se com uma transgressão marinha com deposição de conglomerados areias e argilas que, por metamorfismo, originam as espessas bancadas de quartzitos e conglomerados com intercalações de argilitos e siltitos que assentam discordantemente sobre o complexo Xisto Grauváquico. Constitui a chamada Formação do Quartzito Armoricano que aflora em vários locais da Península Ibérica e da Europa ocidental. O Ordovícico compreende as seguintes formações descritas da base para o topo: Formação da Quinta da Ventosa (O QV ): Foi definida na região a sul de Moncorvo Açoreira. Observase que assenta, por desconformidade ou em discordância angular, na Formação Desejosa do Complexo Xisto Grauváquico (Grupo do Douro). Pode conter ou não vulcanitos, tufos ácidos e situa-se imediatamente por baixo da Formação do Quartzito Armoricano. Na região de Açoreira as unidades líticas desta formação compreendem um conglomerado inferior com matriz quartzo-filítica, com calhaus milimétricos e centimétricos, subangulosos e subrolados, de quartzo, grauvaques e xisto. Sucedem-se leitos espessos de quartzofilitos sericíticos. Formação do Quartzito Armoricano (O QA ): A transição entre a Formação da Quinta da Ventosa e a Formação do Quartzito Armoricano processa-se em concordância. Esta última é formada essencialmente por quartzitos bem estratificados, de espessura variável, que alternam com xistos argilosos de várias tonalidades. Tem mais de 700m de espessura na região de Moncorvo, 370m na Serra do Marão e 240m na Serra do Alvão. Possui apenas, algumas dezenas de metros na região de Murça. Formação de Pardelhas /Formação Xistenta (O PA /O X ): Foi definida nas Serras do Marão e Alvão. Tem equivalentes para W na Formação de Valongo e para E na Formação Xistenta. A espessura deve rondar os 300m: Compreende, de baixo para cima, xistos cloríticos ou micáceos com intercalações siltíticas que passam a xistos cinzentos e negros e para o topo xistos ardosíferos muito finos. Abril de 2009 CCDR-Norte 22

23 Formação da Quinta de Santo Adrião /Complexo vulcano-sedimentar (O SA ): Tem entre 50 e 150m e foi definida a leste de Vimioso. Consta de uma associação de calcários, em regra dolomíticos, com vulcanitos básicos, podendo ter na base quartzitos e conglomerados. Por metamorfismo termal os calcários estão por vezes transformados em mármores. Formação de Maceiras (O MA ): Foi definida na região a NE de Guadramil e Rio de Onor e é constituída por um conjunto de xistos cinzentos, azulados, com intercalações centimétricas e decimétricas de quartzitos claros. Na transição para o Silúrico ocorre uma sequência espessa, glaciogénica, de grés imaturos e siltitos, negros de reduzida espessura. A Formação do Quartzito Armoricano na região de Valongo é designada por Formação de Santa Justa e está representada, na referida carta Geológica por (Sj). Trata-se duma formação predominantemente quartzítica com cerca de 200m de espessura, a qual diminui para norte não ultrapassando, a oriente de Viana do Castelo, mais de 3 a 4m. Caracteriza-se por uma importante fauna de iconofósseis com fósseis de Cruziana e outros. Para SE de Valongo a Formação de Santa Justa, que forma o flanco ocidental do anticlinal de Valongo, aflora nas regiões de Covelo, Pedorido, Canelas, entre o plutonito de Arouca e o de Alvarenga e prolonga-se até Gafanhão e S. Martinho das Moitas (Castro D Aire) onde é interrompida pelo maciço granítico de Castro D Aire. Por cima da Formação Santa Justa ocorrem xistos ardosíferos que se incluem na chamada Formação de Valongo (Va). Compreende na base alternâncias de siltitos metamorfizados e xistos negros a que se seguem xistos ardosíferos. Em Valongo apresenta cerca de 350m de espessura, diminuindo progressivamente para norte, atingindo cerca de 100m na região de Viana do Castelo. Esta formação, para sul de Valongo, acompanha no flanco oeste do anticlinal a Formação de Santa Justa até à região Gafanhão e S. Martinho das Moitas. Aflora também largamente no flanco E do anticlinal nas regiões de Valongo, Aguiar de Sousa e Sebolido. A Formação de Valongo tem correspondência com a Formação de Pardelhas e Formação Xistenta de Trás-os-Montes. Por cima da Formação de Valongo ocorre a denominada Formação de Sobrido (Os) que compreende na base uma espessa bancada de quartzitos que vai diminuindo de espessura para norte, desaparecendo por vezes. Por cima da referida bancada ocorrem grés, argilas, quartzitos, grauvaques, contendo materiais detríticos diversos, angulosos, subrolados e concreções carbonatadas que atingem 200m de espessura, razão pela qual alguns autores a incluem já no Silúrico Silúrico ( Ma) A situação regressiva verificada no Ordovícico Superior com retoma da sedimentação greso-pelítica, rotura da crusta e produção de magmatismo básico, intercalado em calcários recifais e por último Abril de 2009 CCDR-Norte 23

24 registo de episódios glaciogénicos, passa no Silúrico inferior a condições de sedimentação anóxica, com episódios de vulcanismo responsáveis pelos quartzitos e liditos, contemporâneos da abertura do oceano varisco do NW Peninsular. No Minho e Douro Litoral ocorrem terrenos autóctones do Silúrico Inferior (Landoveriano médio e superior) e médio (Venloquiano) que compreendem três unidades: os xistos carbonosos inferiores, os xistos carbonosos superiores e os grauvaques do Sobrado. Esta unidade para alguns autores é já de idade devónica sendo paralelizável com a Formação de Telheiras. Os xistos carbonosos inferiores compreendem xistos ampelitosos e liditos intercalados. Formam duas faixas descontínuas nos dois flancos do anticlinal de Valongo. Afloram no flanco Oeste entre Beloi e Alfena e no flanco leste entre Recarei e o vértice geodésico Cabrito. Os xistos carbonosos superiores compreendem na base xistos cinzentos, ampelitos, liditos, ftanitos e por vezes quartzitos. Na parte superior da unidade os xistos perdem matéria carbonosa, tornam-se raiados com níveis milimétricos siltíticos. Os xistos carbonosos superiores afloram também na região a Oeste de Vila Nova de Famalicão até às proximidades de Esposende. Por sua vez a Formação dos Grauvaques do Sobrado aflora largamente entre as proximidades de Recarei, e nas regiões de Vandoma, Sobrado, Agrela, Santo Tirso, e Fão. Esta formação compreende na base grés imaturos com óxidos de ferro e quartzitos, depois filitos e grauvaques e alternâncias de filitos cinzentos com metassiltitos claros. Na região de Trás-os-Montes as unidades autóctones e subautóctones do Silúrico iniciam-se com a Formação dos Quartzitos Inferiores. Consideram-se unidades subautóctones todas as unidades metassedimentares limitadas inferiormente pelo cavalgamento situado a topo da Formação de Campanhó/Ferradosa e superiormente pelas unidades do Complexo Parautóctone. Nas unidades subautóctones do NE Transmontano ocorre a sucessão Silúrico-Devónico mais completa e mais espessa da transversal duriense. Esta sucessão litológica é paralelizável com as unidades parautóctones do Minho Central e Peritransmontano. Formação Infraquartzítica (S i ): Esta formação foi definida e cartografada na região a sul de Mogadouro. Consta essencialmente de uma sequência monótona, composta por uma alternância de xistos filitosos cinzentos e siltitos cinzentos e esverdeados na base, que progressivamente vão dando lugar a bancos decimétricos de grauvaques, alternando com xistos filitosos, cloríticos, na parte superior e culminando com bancadas de grés e grauvaques grosseiros, espessos. Formação Quartzítica (S Q ): Pode integrar a parte inferior da Formação Supra Quartzítica ou constituir a parte superior da Formação Infraquartzítica. Alguma confusão ainda existe sobre a natureza da Formação quartzítica. Formação de Campanhó/Ferradosa (S CA ): Na região do Marão os xistos ardosíferos da Formação de Pardelhas passam de forma imperceptível à Formação de Campanhó. De modo geral a Formação de Campanhó compreende, da base para o topo, xistos carbonosos e siliciosos, níveis espessos de liditos Abril de 2009 CCDR-Norte 24

25 e xistos grafitosos, por vezes com intercalações de quartzitos, calcários e, a tecto, quartzitos cinzentos. Na região de Moncorvo a sucessão de estratos do silúrico compreende, xistos cinzentos e carbonosos, com intercalações de xistos grafitosos, liditos, níveis de ferro com carbonatos e níveis fosfatados e calcários negros na parte superior. Formação Supraquartzítica (S SQ ): Contacta tectonicamente, mediante falha cavalgante, com a Formação Quartzítica. O limite superior é truncado quer pelo carreamento da base das unidades centro-transmontanas, quer pelo carreamento de base das unidades Peritransmontanas. É formada essencialmente por quartzitos e grés em bancadas no seio de xistos negros que predominam. A leste de Meirinhos (Mogadouro) os quartzitos apresentam espessuras da ordem da dezena de metros. A Oeste desta povoação ocorrem metavulcanitos ácidos, porfiríticos e mais a nordeste tufos ácidos, também porfiríticos, onde os xistos adquirem tons esverdeados e borra de vinho. Faunas graptolíticas encontradas nas proximidades da povoação de Meririnhos permitiram datar esta formação do Landoveriano inferior e médio Devónico ( Ma) Neste período inicia-se a tectogénese Varisca precedida do fecho do Oceano Rheic e do Oceano Paleothetis, ou Oceano da Galiza - maciço central. A partir do Devónico médio dá-se a colisão continental que prossegue até ao Carbónico. O Devónico, perfeitamente reconhecido, ocorre na região minhota confinado a várias escamas tectónicas que acompanham o Carbónico no chamado Sulco Carbonífero do Douro. Compreende na região de Valongo a Formação de Telheiras formada por quartzitos com intercalação de xistos filitosos e grés negros ou esbranquiçados, micáceos. Para o topo da formação ocorrem grés avermelhados e xistos argilosos avermelhados e arroxeados. Formação de Telheiras (Te): É constituída por um membro inferior e um membro superior. O membro inferior compreende quartzitos, com intercalações de filitos e grés negros e ocorre na região de Telheiras a leste de Ermesinde. O membro superior compreende grés avermelhados e xistos argilosos avermelhados, amarelados e arroxeados. Ocorre nas regiões de S. Félix de Laundos, de S. Miguel - o Anjo, Ermesinde, Ervedosa, S. Pedro da Cova e Belói, até ao rio Douro. Na região Transmontana os terrenos de idade devónica autóctones e subautóctones compreendem a Formação de Santos e Curros e a Formação de Gimonde. Abril de 2009 CCDR-Norte 25

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