TATIANA RITA DA SILVA

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA INSTITUTO DE ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES TATIANA RITA DA SILVA DO CÂNONE À CRIAÇÃO: A SIMBOLOGIA USADA NA REPRESENTAÇÃO DO FARAÓ AKHENATON SÃO PAULO 2006

2 2 TATIANA RITA DA SILVA DO CÂNONE À CRIAÇÃO: A SIMBOLOGIA USADA NA REPRESENTAÇÃO DO FARAÓ AKHENATON Dissertação apresentada ao Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus de São Paulo, para a obtenção do título de Mestre em Artes (Área de concentração: Artes Visuais e Linha de pesquisa: Abordagens teóricas, históricas e culturais da Arte). Orientador: Prof. º Dr. José Leonardo do Nascimento SÃO PAULO 2006

3 3 SILVA, T. R. Do Cânone à Criação: A simbologia usada na representação do Faraó Akhenaton. 130 p. Dissertação (Mestrado). Instituto de Artes, Universidade Estadual Paulista, São Paulo, Área de conhecimento da titulação do Mestrado, conforme tabela CAPES ARTES FUNDAMENTOS E CRÍTICA DAS ARTES HISTÓRIA DA ARTE

4 4 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca do IA São Paulo UNESP Silva, Tatiana Rita da Do Cânone à Criação: A Simbologia usada na representação do Faraó Akhenaton / São Paulo, f. : il. Dissertação de Mestrado Instituto de Artes de São Paulo Universidade Estadual Paulista. 1. Egito Antigo 2. Arte Egípcia 3. História da Arte 4. Akhenaton 5. Comunicação Visual I. Título

5 5 TATIANA RITA DA SILVA DO CÂNONE À CRIAÇÃO: A SIMBOLOGIA USADA NA REPRESENTAÇÃO DO FARAÓ AKHENATON BANCA EXAMINADORA DISSERTAÇÃO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM ARTES. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ARTES VISUAIS Presidente e Orientador: Prof. Dr. José Leonardo do Nascimento Examinador: Prof. Dr. Milton Terumitsu Sogabe Examinador: Prof. Dr. Francisco Cabral Alambert Júnior CONCEITO FINAL: APROVADA São Paulo, 25 de maio de 2006.

6 6 SUMÁRIO RESUMO... 7 ABSTRACT... 8 LISTA DE FIGURAS... 9 LISTA DE IMAGENS DA ANÁLISE (do capítulo III) INTRODUÇÃO CAPÍTULO I: Pensamento sobre o real Akhenaton, observador dos cânones A mudança de conceitos CAPÍTULO II: Poder e religião ditando novas regras Olhar inovado Conseqüências de uma veneração CAPÍTULO III: Akhenaton e o seu registro Comunicação Visual Comunicação canônica Uma flexibilização canônica? Análise da história de Akhenaton CONSIDERAÇÕES FINAIS BIBLIOGRAFIA ANEXOS

7 7 RESUMO Este trabalho baseia-se em duas questões: como a organização de comunicação visual influiu em um período histórico e como estudo da modificação do estilo egípcio foi importante para o entendimento do governo de um faraó. Será analisada a representação do faraó Akhenaton, imperador religioso que trabalhou o estilo simbólico usado no Egito Antigo, e que a partir das mudanças de sua própria religião, influenciou a comunicação visual da época, que se baseava em cânones estritos. A análise apresentará uma comparação entre os cânones antigos e as inovações estilísticas realizadas pelo faraó. Palavras-chaves: Egito Antigo, Arte Egípcia, História da Arte, Akhenaton, Comunicação Visual.

8 8 ABSTRACT This work is based on two questions: as the organization of visual communication influenced in a historical period and as the modification study of the Egyptian style was important for the agreement of the one Pharaoh government. The representation of Pharaoh Akhenaton will be analyzed, religious emperor who worked the used symbolic style in Ancient Egypt, and that from the changes of its proper religion, he influenced the visual communication of the time, that if based on strict canons. The analysis will present a comparison between old canons and the stylistics innovations carried through by Pharaoh. Keywords: Ancient Egypt, Egyptian Art, History of Art, Akhenaten, Visual Communication

9 LISTA DE FIGURAS 9

10 10 Figura 1 página: 25 Amenófis III com características de Osíris Procedência: Karnak Reinado de Amenófis III, a.c. Quartzo: 52.5 x 21.2 x 26.2 cm Gift of Miss Anna D. Slocum. Museum of Fine Arts, Boston Fonte: < Figura 2 página: 27 Rainha Tii usando uma coroa da deusa Hathor Procedência: Medinet El Gurob Reinado de Akhenaton, a.c. Madeira, prata, ouro, linho e vidro: 22.5 x 7.6 x 7.9 cm. Ägyptisches Museum und Papyrussammlung, Berlin Fonte: < Figura 3 página: 29 Esquema de orientação. Fonte: BAINES, 1996, v. I, p. 60. Figura 4 página: 30 Detalhe de um monumento colossal ao sul desenho. Procedência: Tebas Fonte: NÉRET, 2001, p. 80. Figura 5 página: 31 Esquema de móveis e materiais. Fonte: BAINES, 1996, v. I, p. 60. Figura 6 página: 32 Esquema de pessoas. Fonte: BAINES, 1996, v. I, p. 60.

11 11 Figura 7 página: 33 Esquema de relevo. Fonte: BAINES, 1996, v. I, p. 60. Figura 8 página: 37 Fragmento do sarcófago de Akhenaton com relevo da cabeça de Nefertiti. Procedência: Tumba real em Tell El Amarna Granito: 14.7 x 8.4 x 5.5 cm Ägyptisches Museum und Papyrussammlung, Berlin Fonte: < Figura 9 página: 40 Figura de Amon-Rá na forma humana. Pintura em papiro Fonte: OS GRANDES FARAÓS, 2004, no. 3, p. 26. Figura 10 página: 41 Esquema de Aton. Fonte: < Figura 11 página: 43 Foto do pequeno templo de Aton com uma coluna reconstruída. Amarna Egito Fonte: < Figura 12 página: 45 Esquema de Akh ou Ankh. Fonte: CLARK, 1991, v. II, p. 118.

12 12 Figura 13 página: 47 Torso real Nefertiti ou uma de suas filhas. Procedência: Department of Egyptian Antiquities Reinado de Akhenaton, a.c. Quartzo: 29.4 x 13 x 12.6 cm Louvre Museum, Paris Fonte: < Figura 14 página: 51 O Faraó Tutmósis III. Procedência: Karnak XVIII Dinastia a.c. Basalto cinza: altura 90 cm Museu do Cairo Fonte: MONDADORI, 1969, p. 95. Figura 15 página: 52 Cabeça de uma estátua colossal de Hatshepsut. Procedência: Deir El Bahari Calcário pintado: 1.22 m Metropolitan Museum Nova York Fonte: DAUMAS, 1972, p. 98. Figura 16 página: 58 Estela inacabada da família real. Procedência: Tell El Amarna Calcário: 17.7 x 13.3 x 2.8 cm Ägyptisches Museum und Papyrussammlung, Berlin Fonte: < Figura 17 página: 60 Patos no pântano. Procedência: Tell El Amarna XVIII Dinastia; século XIV a.c. Pintura a têmpera Museu do Cairo Fonte: MONDADORI, 1969, p. 115.

13 13 Figura 18 página: 61 Estátua colossal de Amenófis IV/Akhenaton com a dupla coroa egípcia. Procedência: Karnak Arenito: 205 x 111 x 60 cm Egyptian Museum, Cairo Fonte: < Figura 19 página: 63 Busto pintado de Nefertiti. Procedência: Tell El Amarna - XVIII Dinastia Calcário pintado: 48 cm Museu de Berlin. Fonte: BAINES, 1996, v. II, p Figura 20 página: 68 Estátua de Tutankhamon. Procedência: Túmulo de Tutankhamon no Vale dos Reis - Pós Amarna XVIII Dinastia a.c. Madeira estucada e pintada, olhos incrustados: altura 42 cm. Museu do Cairo. Fonte: MONDADORI, 1969, p. 118.

14 LISTA DE IMAGENS DA ANÁLISE CAPÍTULO III 14

15 15 IMAGEM N.º 01 página 76 ESTÁTUA COLOSSAL DE AKHENATON Procedência: Tell El Amarna XVIII Dinastia Arenito com traços policrômicos: 4 metros Museu do Cairo, Egito Fonte: MONDADORI, 1969, p IMAGEM N.º 02 página 79 ESTÁTUA COLOSSAL DE AKHENATON Procedência: Tell El Amarna XVIII Dinastia Arenito: 3.10 metros Museu do Cairo, Egito Fonte: DAUMAS, 1972, p IMAGEM N.º 03 página 82 AKHENATON COM UMA BANDEJA DE OFERENDA Procedência: Tell El Amarna XVIII Dinastia Calcário colorido sobre base de alabastro: 40 cm Museu do Cairo, Egito Fonte: MONDADORI, 1969, p IMAGEM N.º 04 página 85 FARAÓ AKHENATON BEIJANDO PROVAVELMENTE SEU CO-REGENTE Procedência: Tell El Amarna XVIII Dinastia Calcário inacabado: 42 cm Museu do Cairo, Egito Fonte: MONDADORI, 1969, p IMAGEM N.º 05 página 88 PERFIL DE AKHENATON Procedência: Tell El Amarna XVIII Dinastia Calcário: 15.3 x 11.2 x 3.3 cm Agyptisches Museum und Papyrussammlung, Berlin Fonte: GORE, 2001, p. 54.

16 16 IMAGEM N.º 06 página 91 OFERENDA REAL A ATON Procedência: Tell El Amarna XVIII Dinastia Relevo em calcário: 1.04 metros Museu do Cairo, Egito Fonte: DAUMAS, 1972, p IMAGEM N.º 07 página 95 O FARAÓ AKHENATON E SUA FAMÍLIA ADORANDO O DEUS ATON Procedência: Tell El Amarna XVIII Dinastia Relevo em calcário com traços coloridos: 48 x 51 cm Museu do Cairo, Egito Fonte: MONDADORI, 1969, p IMAGEM N.º 08 página 98 AKHENATON E SUA FAMÍLIA Procedência: Tell El Amarna XVIII Dinastia Calcário pintado: 31 x 39 cm Staatliche Museum, Berlin Fonte: CULTURA EGÍPCIA ANTIGA, 2002, p. 44 IMAGEM N.º 09 página 101 AKHENATON COMO UMA ESFINGE Procedência: Tell El Amarna XVIII Dinastia Calcário: 51 x x 5.2 cm Museum of Fine Arts, Boston Fonte: < IMAGEM N.º 10 página 104 ESBOÇO DO ROSTO DE AKHENATON Procedência: Tell El Amarna XVIII Dinastia Calcário: 11.6 x 13.8 x 2.3 cm Brooklyn Museum of Art, New York Fonte: <

17 INTRODUÇÃO 17

18 18 O modelo de representação no Egito Antigo foi particular, a aplicação simbólica foi tematizada conforme os mitos religiosos que foram canonizados e usados por um grande período sem grandes alterações. A alteração mais visível e conhecida ocorreu no período da dinastia XVIII, na qual o estilo egípcio ficou mais flexível, aceitando características naturalistas que foram aplicadas nas esculturas, pinturas, objetos e monumentos. Esse estilo egípcio (cânones) era padronizado e vários artesãos escolhidos para representarem esse padrão, que não expressava o real, mas que objetivava o que os deuses esperavam que os homens seguissem em vida. Os estilos depois de escolhidos não se alteravam, é por isso que nos deparamos com a repetição de temas (cotidiano e religioso) em construções bidimensionais (desenhos e relevos) nas paredes dos templos. Olhando a arquitetura monumental e a arquitetura funerária, as pinturas, os objetos, as esculturas e os papiros, percebe-se, em comum, a origem religiosa. O formato e os símbolos eram primeiramente estudados para, então, serem usados na construção da mensagem religiosa das obras. Essa mensagem visava fornecer o material de leitura para os vivos e para os mortos, pois o povo egípcio acreditava que seus deuses observavam tudo que era realizado no aquém e além túmulo. Assim, para se ter um diálogo com esse povo construía-se uma ordem visual esquemática que ligasse esses dois mundos. Apesar de canônica, havia exceções: nas primeiras dinastias, os desenhos e as esculturas, no lugar de expressarem o ideal, manifestavam um estilo naturalista. Representava-se o cotidiano e o movimento natural das figuras. Mas conforme a sociedade organizava as cidades e escolhia seus deuses, surgia um processo de representar mais o poder do que o cotidiano, e a divinização e os cultos acabaram influenciando na canonização das obras.

19 19 Nessa pesquisa, o enfoque incidirá na representação do faraó da dinastia XVIII, Akhenaton ( a.c. - data mais aceita), que exerceu o poder no período denominado Amarniano, conhecido como Império Novo. O faraó Amenófis IV (Akhenaton) implantou o monoteísmo, fazendo seu povo venerar apenas o deus Aton (Sol). Os cultos mudaram e antigos símbolos foram alterados. O cuidado e a criação de construções, esculturas, jóias e pinturas deram origem a um período que poderíamos considerar como um momento particular da Arte Egípcia, pois diminuiu-se a repetição de símbolos e uma nova comunicação visual teve origem. Apesar dessa mudança, não houve uma grande ruptura com os cânones antigos, abriramse as portas para o ato da criação e da estética, mas alguns símbolos continuaram os mesmos, sendo mais detalhados. Essa mudança teve início antes de Akhenaton ascender ao poder. Esboçou-se lentamente durante as dinastias XVI e XVII, assim chamadas de Pré-Amarna. Após a morte do faraó, também houve um período de transição entre o Monoteísmo e o Politeísmo, em que os cânones antigos regressaram (Pós-Amarna), e na metade da dinastia XIX esse processo de transição completou-se. A volta da representação tradicional deveu-se ao retorno da religião politeísta e de seus deuses, e assim permaneceu inalterada até a chegada do período Greco-Romano. A partir do curto esboço acima, conclui-se que do nosso ponto de vista contemporâneo, a Arte encontra-se mais bem realizada no período amarniano, isso não quer dizer que não houve Arte nos outros períodos, mas que a criação e a comunicação visual foram mais bem entendidas por Akhenaton. Para os antigos egípcios, o que nós consideramos como Arte era apenas um ofício de representação para os deuses, mesmo no período amarniano a perspectiva continuou a mesma, porém houve um cuidado artístico novo.

20 20 Dessa maneira, será feito aqui um estudo sobre as convenções clássicas e as convenções amarnianas, baseado na leitura visual da representação de Akhenaton e da transição de um estilo canônico para um estilo que será chamado, neste trabalho, de criação. O capítulo I apresenta o objeto de estudo, ou seja, Akhenaton. Através de sua história, serão conhecidos o seu pensamento e a sua busca pela exibição de narrativas realísticas. Depois, com a discussão sobre alguns conceitos próprios ao estilo egípcio, veremos como o faraó organizou suas idéias e construiu seu poder. No capítulo II, analisaremos o reinado e o início do projeto de modificação das representações visuais, na qual a religião foi essencial. E por fim, falaremos das conseqüências dessa idéia voltada para revelar o real e para indicar um novo caminho religioso por meio da imagem. No capítulo III, consideraremos 10 imagens do faraó Akhenaton. Primeiramente, dissertaremos sobre alguns conceitos de comunicação visual e de comunicação dos cânones. Falaremos, em seguida, sobre a liberação da criação artística durante a dinastia XVIII, analisando as 10 imagens escolhidas da representação do faraó. A análise terá como fundamentação teórica as obras de Rudolf Arnheim, João Gomes Filho e Fayga Perla Ostrower. Este trabalho voltará seu foco para a história de Akhenaton, para a análise da comunicação visual, contando, para isso, com uma leitura visual. A obra de arte egípcia, do período indicado, será relatada, analisada e confrontada com as mudanças ocorridas no reinado do faraó. Pergunto se a comunicação organizada por ele constituiu-se ou não num momento de abolição ou não dos rígidos cânones artísticos do Egito Antigo.

21 21 A análise (e o contato com objeto) será feita através de imagens (fotos e desenhos). A metodologia será fundamentada em livros de análise perceptual. A parte histórica, também, será baseada em livros, periódicos, dissertações, teses e vídeos.

22 22 CAPÍTULO I Pensamento sobre o real

23 23 Akhenaton foi o faraó das mudanças históricas. Essas transformações ocorreram no âmbito da religião, em que o faraó aprendeu tudo sobre os mitos e sobre o reino em que viveu, e depois organizou um movimento no qual a realidade de suas conclusões foram representadas visualmente. Seu período de existência na história data da dinastia XVIII, que iniciou o Império Novo e que se estendeu de 1550 a 1307 a.c.. Seu reinado foi de 1353 à 1335 a.c., segundo Baines (1996, p. 9). 1. Akhenaton, observador dos cânones Filho do faraó Amenófis III e de Tii, esposa real, Akhenaton nasceu com o nome de Amenófis IV (essa mudança será tratada mais à frente), e não era o herdeiro do trono. O herdeiro, o seu irmão Tutmósis, faleceu ainda jovem. Com a morte do irmão, ele tornou-se o sucessor do faraó. A educação de Amenófis IV foi igual à de todo príncipe egípcio. Ministrada por educadores da Corte, na Casa de Formação (BRUNNER-TRAUT, 2000, p. 11), teve como educadores principais um oficial-sacerdote chamado Ay e um sábio-arquiteto denominado Amenhotep. Esses influíram os pensamentos do jovem príncipe no que respeita à sua visão religiosa e arquitetônica.

24 24 O ensino rigoroso e sábio ajudou no aprendizado do jovem Amenófis IV. O conhecimento sobre a religião de Amon 1 e os conceitos sobre organização arquitetônica desvelavam ao olhar do jovem um reino em que o poder era divinizado e representado por grandes monumentos e narrações cotidianas estampadas nas paredes dos palácios e nos papiros. O relacionamento de Amenófis IV com seu pai Amenófis III (Figura 1), também, fazia parte de sua educação palaciana. Havia um relacionamento próximo, e o filho via como o seu pai se relacionava com os problemas internos e externos do reino, com as guerras, com o povo e com a religião politeísta. Tendo um pai religioso que construía estátuas para deuses a fim de obter cura de doenças, o jovem começou a tirar suas próprias conclusões sobre o conceito de poder e apreendeu tudo o que estava ao seu alcance no reino de Tebas. Como um bom observador atento de seu momento, Amenófis IV deparou-se com uma dissensão havida entre seu pai e os sacerdotes de Amon. Embora o poder religioso quisesse ultrapassar o poder do faraó, a distribuição de riquezas para os religiosos evitava um conflito entre o sumo sacerdote e o soberano. O que Amenófis IV aprendeu com isso? Aprendeu a pensar em maneiras de manter o poder de forma não brutal, sem guerras e sem sangue. Essa pretensão, tanto dentro do reino como fora, guiou o pai e o filho para um pensamento comum: manter o reino e seus cultos religiosos em harmonia, evitando a veneração isolada realizada por sacerdotes em salões fechados, impedindo uma divisão entre o governo e o clero. 1 Amon foi considerado o rei dos deuses, sendo senhor dos templos de Luxor e Karnak. Seu nome, muitas vezes, vem associado ao do deus Sol (Rá), formando o nome Amon-Rá. Ele normalmente é representado por um homem vestido com a túnica real, e na cabeça há duas plumas altas voltadas para o lado direito. Este deus pode se manifestar também sob a forma de um carneiro ou de um ganso. O nome Amon pode ser traduzido como O Oculto.

25 25 FIGURA 1 Amenófis III com características de Osíris Procedência: Karnak Reinado de Amenófis III, a.c. Quartzo: 52.5 x 21.2 x 26.2 cm Gift of Miss Anna D. Slocum. Museum of Fine Arts, Boston Fonte: <

26 26 E assim, seguiram os dois soberanos. Com mais ou menos 15 anos, Amenófis IV tornase co-regente contando com a ajuda de sua mãe Tii (Figura 2) nos primeiros anos do governo, esboçava os rumos de seu futuro (JACQ, 1978, p. 45). Reinando junto com Amenófis III, o trabalho dele deveria continuar a obra do pai, voltando-se para a religião em primeiro lugar. Amenófis IV, mesmo antes de ser co-regente, conviveu com um ambiente que já tinha uma história sólida no Egito Antigo. A civilização egípcia foi sempre reconhecida por sua organização religiosa e social. Sabe-se que o povo vivia em torno do poder do faraó. Assim, a vida cotidiana, sendo palaciana, camponesa ou citadina apoiava-se nas decisões do governante. Todas as conquistas alcançadas por esse povo eram conhecidas por Amenófis IV e são conhecidas por nós; sabe-se sobre a agricultura e o rio Nilo; sobre o desenvolvimento da escrita, a medicina e o comércio; sobre o trabalho manual feito nos metais, pedras preciosas e especiarias, e para finalizar, conhece-se sua arquitetura, escultura e pintura. Para o jovem soberano, observar e entender esse meio era a forma de organizar seus julgamentos como futuro soberano. A sua missão seria vincular essas características com a religião. A observação do co-regente foi a melhor forma de ensino que ele poderia ter. A cultura 2 de seu povo proporcionou-lhe uma análise de como organizar os problemas que encontrou enquanto acompanhava o comando de seu pai. A religião politeísta do Egito Antigo forneceu a Amenófis IV conceitos que futuramente fariam parte da mudança simbólica amarniana. Observando a comunicação visual tradicional, encontramos certos detalhes: o poder do faraó era representado através de construções monumentais que mostravam a posição social do soberano, assim comunicava aos deuses tudo o que ocorria em vida. Além dos rituais religiosos, em que a vida após a morte era venerada, todo 2 Neste trecho o sentido da palavra refere-se ao meio cultural de sua época, isto é, desde costumes diários até os mais importantes rituais religiosos.

27 27 FIGURA 2 Rainha Tii usando uma coroa da deusa Hathor Procedência: Medinet El Gurob Reinado de Akhenaton, a.c. Madeira, prata, ouro, linho e vidro: 22.5 x 7.6 x 7.9 cm Ägyptisches Museum und Papyrussammlung, Berlin Fonte: <

28 28 tipo de artefatos religiosos eram elaborados para os vivos e para os mortos. Por meio do trabalho manual, eternizava-se o contato dos homens com os deuses. Outra característica com a qual, provavelmente, Amenófis IV observou, foi o estilo egípcio de representação. As obras executadas há séculos antes de seu nascimento, já tinham normas para serem confeccionadas, e os princípios da elaboração ainda eram os mesmos na dinastia XVIII, baseados em regras segundo o ideal escolhido pelos faraós anteriores. A seguir, há um relato sobre o estilo egípcio: O estilo egípcio incorporou uma série de leis bastante rigorosas, e todo artista tinha que aprendê-las desde muito jovem. As estátuas sentadas deviam ter as mãos sobre os joelhos; os homens eram sempre pintados com a pele mais escura do que as mulheres; a aparência de cada deus egípcio era rigorosamente estabelecida: Hórus, o deus-céu, tinha que ser apresentado como um falcão ou com uma cabeça de falcão; Anúbis, o deus dos ritos funerais, como um chacal ou com uma cabeça de chacal. Todo artista precisava aprender também a arte da bela escrita. Tinha que recortar na pedra, de maneira clara e precisa, as imagens e os símbolos dos hieróglifos. Mas, assim que dominasse todas essas regras dava-se por encerrada a sua aprendizagem. Ninguém queria coisas diferentes, ninguém lhe pedia que fosse original. Pelo contrário, era provavelmente considerado o melhor artista aquele que pudesse fazer suas estátuas o mais parecidas com os belos monumentos do passado. Por isso aconteceu que, no transcurso de três mil anos ou mais, a arte egípcia mudou muito pouco. Tudo o que era considerado bom e belo na época das pirâmides era tido como igualmente perfeito mil anos depois. É certo que surgiram novas modas, e novos temas foram pedidos aos artistas, mas a maneira de representar o homem e a natureza permaneceu essencialmente imutável (GOMBRICH, 1999, P. 65). Esse conjunto de regras ou cânones 3, que formavam o estilo egípcio, determinava como deveriam ser feitas as obras para manter a continuidade de um pensamento idealista de representação. A idealização das figuras tinha a função de mostrar o poder hierárquico no Egito Antigo. A representação da realeza era totalmente canônica, já a representação de camadas sociais inferiores dirigia-se mais livremente para o naturalismo (OSTROWER, 1989, p. 321). 3 Cânone ou cânon é um conjunto de normas especiais, regras, modelos e padrões que deveriam ser repetidos nas obras executadas.

29 29 Agora vejamos algumas convenções de representação básicas do cânone egípcio, que Amenófis IV provavelmente conheceu: Orientação: Na pintura as figuras geralmente são viradas para a direita, voltadas para a esquerda algumas delas podem perder sua orientação lógica (Figura 3). Ex.: mãos que seguram cetros, parecem ficar tortas se for trocada a orientação. Os olhos e o torso nunca estão de perfil, já os membros superiores e inferiores são colocados de perfil deformando a lógica da observação natural da figura. As estátuas são esculpidas como um todo, deixando os membros colados ao corpo (Figura 4). FIGURA 3 Esquema de orientação. Fonte: BAINES, 1996, v. I, p. 60.

30 FIGURA 4 Detalhe de um monumento colossal ao sul desenho. Procedência: Tebas Fonte: NÉRET, 2001, p

31 31 Móveis e materiais: Não há muita clareza na representação, pois no desenho não havia tridimensionalidade, assim quando o objeto era representado fazia-se uma planta baixa e depois um perfil da lateral (Figura 5), ficando dois desenhos para representar um único objeto. FIGURA 5 Esquema de móveis e materiais. Fonte: BAINES, 1996, v. I, p. 60.

32 32 Pessoas: Para representar duas ou mais pessoas organizava-se uma relação de posição social, quem fosse mais importante seria representado maior e à direita do subseqüente (Figura 6). FIGURA 6 Esquema de pessoas. Fonte: BAINES, 1996, v. I, p. 60.

33 33 Relevo: Relevos e pinturas tinham desenhos e proporções preliminares. Também poderiam ser colocados em quadriculados para facilitar a cópia (Figura 7). Depois de marcados com o tamanho escolhido, fazia-se o entalhe ou finalizava-se a pintura. FIGURA 7 Esquema de relevo. Fonte: BAINES, 1996, v. I, p. 60.

34 34 O ambiente cultural e o convívio com os cânones guiaram o aprendizado de Amenófis IV. Tinha-se em mente como era o reino que ele estava comandando. Sabendo de tudo isso, começou um processo de análise, no qual suas conclusões o levaram a crer que o rumo que o Egito levava não era correto e que o problema encontrava-se na religião que guiava tudo na terra do rio Nilo. Mesmo tendo um panteão de deuses e cidades, o poder dos sacerdotes de Amon dificultava o poder da figura principal que era o faraó, prejudicando sua comunicação com o povo. Amenófis IV sempre foi muito religioso e aprendeu com o pai os cuidados que a religião deveria ter e o respeito pelas hierarquias. Somente os cultos isolados não ajudariam no desenvolvimento da civilização. Esse pensamento de Amenófis IV foi bem expresso nesse trecho comentado por Jacq (1978, p.26): Certamente, o jovem Akhenaton apaixonava-se mais pela experiência espiritual de seu mestre do que por sua habilidade política; sensível às palavras do velho sábio, o futuro rei habituou-se a dominar as dificuldades cotidianas e a elevar seu pensamento para além das aparências. Aprendeu também que a arte é uma das mais belas expressões do sagrado, porque permite que todos contemplem os esplendores divinos. Fica evidente que para Amenófis IV o que precisava ser organizado na religião não era o culto, mas a forma de adoração dos deuses por todos os egípcios. Os cânones eram os pontoschaves a serem considerados. Além de seu pai Amenófis III, Amenhotep foi um guia nessa percepção da relação entre poder, religião e transformação histórica. Em outra passagem encontram-se indícios da influência de Amenhotep: Este detalhe se reveste de importância, pois o jovem Akhenaton, cujas tendências místicas deviam ser facilmente demonstráveis, lucrou com o ensinamento rigoroso de um mestre espiritual ao mesmo tempo caloroso e severo. Amenhotep não gostava dos sonhadores e dos visionários; para ele, um homem de Deus era também um homem de ação. Ensinou ao seu discípulo as regras inflexíveis do ofício de rei, fez com que percebesse seus deveres sagrados. Não te limites à satisfação pessoal, diz o mestre ao discípulo; é o Egito que te cria rei, tua vida está oferecida ao Egito (JACQ, 1978, p. 26).

35 35 Como foi dito, Amenhotep foi um grande mestre para Amenófis IV, mas a idéia de mudança no estilo egípcio tradicional pode ter vindo de seu pai, pois o faraó já pensava em reorganizar a forma de veneração do deus de Tebas, Amon: Antecedendo a seu filho Akhenaton nesse caminho, Amenófis III era apaixonado pela elaboração duma religião universalista que os sacerdotes de Tebas, muito nacionalistas, não podiam aceitar. Uma religião em que Amon não tivesse o papel principal condenálos-ia fatalmente a uma decadência política e material (JACQ, 1978, p. 43). E foi a partir daí que Amenófis IV iniciou a sua mudança de conceitos religiosos, consolidando uma comunicação religiosa entre deuses e homens que durou aproximadamente dezessete anos e teve como símbolo principal o Sol. 2. A mudança de conceitos Amenófis IV comparou a visão religiosa de seu pai com o poder dos sacerdotes de Amon. A busca por uma religião universal que englobasse até povos asiáticos, fez com que o jovem, que já estava no poder, usasse seu conteúdo místico, isto é, suas próprias crenças para encontrar alguma característica racional que representasse essa busca por algo que fosse único.

36 36 Nessa investida, ele viu que a entidade que poderia representar a mudança que o Egito precisava seria um deus chamado Aton. Abaixo, tem-se um trecho que explica bem essa entidade: Para expressar por meio de palavra a imensa força vital do Sol, os egípcios diziam Rá; pronunciavam os diversos nomes do deus de Heliópolis, rezavam a Amon-Rá e a outras personagens nas quais se manifestava o Senhor da Luz, mas que assumiam corpo humano e se ornavam com atributos individuais para se oferecerem em adoração aos homens. Mas diziam Aton quando se falava do astro como de um dado positivo da experiência. Por volta do século XV a.c. manifestou-se no seio da religião egípcia uma forte tendência a favor do culto solar. Dessa época restam-nos inúmeros hinos dedicados a Amon, o deus do Império, mas que, na realidade, se dirigem ao deus solar Rá-Harakte, cuja obra criadora exalta em hipérboles magníficas. Nessas composições, nas quais se manifesta robusto amor à natureza, as alusões mitológicas cedem lugar a figuras que referem a ação providencial do deus-sol: É ele que cria e vivifica tudo que existe, sua solicitude se estende a todos os viventes; é ele que assegura a conservação e o bem-estar não só aos homens, mas também aos animais e às plantas. (SPALDING, 1973, p. 37) A entidade solar já era conhecida no Egito Antigo, mas a sua função foi moldada por Amenófis IV, pois Aton, o Disco Solar, e o deus que tinha nome desconhecido, se manifestavam como Luz no disco (TRAUNECKER, 1995, p. 112). A diferença encontrava-se na luz desse objeto. O deus se manifestava no disco iluminado (figura 8). Assim, tem-se a representação do divino na luz e do terrestre no Disco Solar. Nada mais racional para representar a religião do que um símbolo 4 que existe na natureza e tem uma função real: dar vida a todos os seres vivos que necessitam de sua luz e calor. Se for procurado, no dicionário, o significado da palavra Sol, serão encontradas afirmações como: 4 O símbolo se refere ao objeto por força de uma lei (Pierce). Os símbolos são objetos materiais que representam noções abstratas (Schaff) (EPSTEIN, 1986, p. 76).

37 37 FIGURA 8 Fragmento do sarcófago de Akhenaton com relevo da cabeça de Nefertiti. Procedência: Tumba real em Tell El Amarna Granito: 14.7 x 8.4 x 5.5 cm Ägyptisches Museum und Papyrussammlung, Berlin Fonte: <

38 38 Do Lat. Sole. s.m.,. A luz e o calor deste astro (Sol);. Grande resplendor. fig.,. Pessoa de grande talento;. Gênio, brilho, alegria, felicidade e dia. Do Lat. Solum, só Adv., ant.,. Somente;. Apenas;. Unicamente. (Fonte: LÍNGUA PORTUGUESA ON-LINE, Jul. 2005) Observemos esses três grupos de significados inerentes ao princípio que Amenófis IV atribuiu a Aton. O resplendor, a felicidade do dia e a unicidade, estes são ideais com que se depara a temática racional do faraó. Ele buscou um símbolo que representasse tudo que fosse compacto e que alcançasse todos os seres iluminados pelo Sol. Com isso, o reinado do faraó começou a ser organizado de forma que a expressão simbólica destinava-se a transmitir princípios sagrados (JACQ, 1978, p. 27). Esses princípios encontram-se no novo templo que Amenófis IV construiu em Tebas, logo no início de seu reinado. O templo para Aton se localizava voltado para o oriente para receber os primeiros raios solares. O culto a Amon não foi interrompido, mas alterações materiais, como essa citada acima,

39 39 começaram a acentuar a importância do novo deus, que inicialmente foi representado com cabeça de falcão e corpo humano (Figura 9). Depois de mais ou menos dois anos, o faraó determinou não representar mais Aton com características antropomórficas 5, mas com a forma esférica e convexa com a margem em relevo (Figura 10), em que uma cobra, Uraeus 6, simbolizava a vida. Essa forma tinha raios solares, e suas terminações, em formato de mãos, traziam vida ao rei (BRUNNER-TRAUT, 2000, p. 14). Com esse novo reinado, a cultura do povo modificava-se. Como sabemos, a religião, a arte e o poder eram um só princípio no Egito Antigo, assim, com a alteração de cada uma destas categorias, alterava-se a totalidade do meio cultural. Um exemplo disso, foi a celebração da Festa do Sed, na qual os faraós celebravam, através de ritos, seus trinta anos de governo e renovavam suas forças para continuarem governando. Amenófis IV comemorou essa festa com, mais ou menos, quatro anos no poder, querendo, assim, renovar suas forças para as mudanças mais radicais que estavam por vir. O faraó conhecia os significados dos ritos e com essa atitude instituiu uma nova fase a seu reinado. Mais ou menos no quinto ano de reinado, o faraó simbolizou seu poder e seu deus, abandonando a capital religiosa, que era Karnak, e foi habitar uma nova área entre Mênfis e Karnak, no lado oriental do rio Nilo. Esse lugar foi escolhido, pois sua localização era perfeita para ver o nascimento do Sol entre duas colinas, um lugar que não pertencia a nenhum deus e ficava, quase que exatamente, entre as duas cidades mais importantes do Egito, simbolizando entre elas uma união espiritual. 5 Com semelhança ao homem, atributos humanos. 6 Uraeus é forma grecizada do termo egípcio uraios, que significa basilisco (sic!), através do latim. Designa a deusa de diversos nomes que, personificando o Olho ardente de Rá e simbolizando a natureza ígnea das coroas, tomava o aspecto de uma serpente fêmea ardendo de furor. A uraeus, com o pescoço dilatado, figurava na fronte do faraó; aparecia nos frisos dos templos, e nos hipogeus reais cuspia fogo contra os inimigos (SPALDING, 1973, p. 83).

40 40 FIGURA 9 Figura de Amon-Rá na forma humana. Pintura em papiro Fonte: OS GRANDES FARAÓS, 2004, no. 3, p. 26.

41 41 FIGURA 10 Esquema de Aton. Fonte: <

42 42 Hoje, essa cidade chama-se Tell El Amarna 7, mas seu nome original escolhido por Amenófis IV foi Akhetaton (Akhet-Aton=Horizonte de Aton). Esse nome deve ter sido escolhido pelo fato de que se podia ver dali com mais perfeição o nascer do Sol. A cidade foi construída rapidamente e o material foi retirado das pedreiras do deserto oriental. No sexto ano de reinado, a cidade já estava pronta e o faraó celebrou as festividades prolongando-as além do necessário, demarcando suas terras com estelas. Os limites foram assinalados, indicando que o rei nunca sairia daquela região (Figura 11). Amenófis IV quis mostrar a seu povo que aquela cidade nasceu não de uma fantasia, mas da exigência do próprio deus, que desejava uma cidade em que houvesse a origem de uma nova fase. Abaixo há um relato do faraó sobre a cidade de Akhetaton: Eu farei Akhetaton (Amarna) para o Aton meu pai, Neste local; Não lho farei nem mais para o sul, Nem mais para o norte, Nem mais a leste, Nem mais a oeste. Não ultrapassarei os limites, Nem ao sul, nem ao norte; Não construirei a oeste, Mas ao oriente, onde aparece o Sol, Na localidade que cercou de montanhas a seu gosto; Se a rainha me dissesse Que existe alhures Um lugar mais bonito para Akhetaton, Eu não lhe daria ouvidos. Se os conselheiros ou qualquer outra pessoa Me dissessem o mesmo, Eu não lhes daria ouvidos. Caso se trate duma localidade ao norte ou ao sul, A oeste ou a leste, Jamais diria que eu iria abandonar Akhetaton, Que eu iria construir outra Akhetaton Num lugar mais favorável. 7 Tell El Amarna é o nome árabe dado à cidade de Akhetaton, por isso que se encontra, freqüentemente, a denominação período amarniano dada ao reinado de Akhenaton por causa desse nome.

43 43 FIGURA 11 Foto do pequeno templo de Aton com uma coluna reconstruída. Amarna Egito Fonte: <

44 44 Isto é Akhetaton para Aton. Foi ele que a quis, A fim de com ela se regozijar para sempre e eternamente (JACQ, 1978, p. 84). O fato de simbolizar a nova fase de seu reino demonstra que Akhenaton tinha em mente uma intenção de propagar todos esses acontecimentos. Suas mudanças foram significativas e, além de mostrar os resultados, fazia um vínculo com seu novo deus, em que a justificativa de suas ações vinham dessa entidade. A manipulação desses símbolos, sendo eles objetos, desenhos ou cidades, fica melhor entendida se atentarmos para uma justificativa do significado da palavra símbolo relatado por Epstein (1986, p. 68): Um símbolo nunca é completamente esclarecido explicitamente, isto é, sempre há um resíduo implícito. Em todo símbolo ou toda relação simbólica deve haver alguma forma de semelhança. Os símbolos são sistemas de representação com um grau de iconicidade fraco, porém jamais nulo, pois eles refletem sempre um objeto simbolizado. A iconicidade ou semelhança que existe entre o símbolo e a coisa simbolizada não é porém literal, mas fruto de uma maneira comum de refletir e que subsiste nas duas coisas. O grau de iconicidade do símbolo é, portanto, semelhante àquele que existe entre uma metáfora e o significado por ela transposto. A importância simbólica foi tamanha, no reinado de Akhenaton, que acabou se espalhando para mais templos de Aton fora de Akhetaton, em Heliópolis, Mênfis e na Núbia, e em outras construções espalhadas pelo Egito. Mas Amenófis IV não visitou essas construções, pois como foi relatado em algumas inscrições em pedra, Akhetaton foi construída para ele morar, sendo o sítio que Aton estabeleceu para o rei permanecer. Com esse caminho percorrido, com a construção da nova cidade e com os princípios simbólicos definidos, passamos agora a tratar de mais uma modificação feita pelo faraó: a troca de seu nome de Amenófis IV, que continuava a dinastia, para o nome de Akhenaton.

45 45 Desde o início, deste trabalho, chamamos o faraó de Amenófis IV, pois era seu nome de batismo. Toda a trajetória relatada, até então, ocorreu no período em que seu nome era Amenófis 8. Agora, chegamos a mais uma modificação simbólica que fecha o relato sobre os novos conceitos trabalhados pelo faraó e que solidificou o vínculo com seu deus Aton 9. Antes de fundar Akhetaton, Amenófis IV substituiu seu nome, que significava Amon está em paz, para Akhenaton, que pode ser traduzido como o Bem amado de Aton ou Brilho de Aton (BRUNNER-TRAUT, 2000, p. 18). Essa mudança ocorreu para, também, simbolizar a ligação do deus com seu representante na Terra. Seria uma espécie de passagem para um novo conceito, que foi reestruturado para comandar um Egito iluminado e abençoado pelo deus solar. Para entendermos a composição do nome atentamos para a palavra akh, que na língua egípcia significa a eternidade (JULIEN, 1993, p. 38) e é representada como uma cruz dominada por um anel que fica preso nas mãos das divindades, sendo um emblema de vida (Figura 12). A vida vem da luz e, assim, Akhenaton (akh-aton) é o que faz brilhar o deus Aton. FIGURA 12 Esquema de Akh ou Ankh. Fonte: CLARK, 1991, v. II, p Amenófis é uma transcrição grega duma palavra egípcia que se faz por intermédio de Amenhotep; subindo ao trono, o esposo de Nefertiti passou a fazer parte oficialmente da grande dinastia dos Amenhotep, sendo que este nome significava Amon está satisfeito ou O Príncipe oculto está em plenitude, conforme outra interpretação (JACQ, 1978, p. 28). 9 O novo nome de Amenófis IV, que marca a primeira virada de sua revolução religiosa, é: Viva Rá-Horakhti (uma das formas do princípio solar) que se regozija no horizonte brilhante em seu nome de Luz que pertence a Aton. Mais dois nomes completam a personalidade simbólica do rei: Viva Rá aquele que pertence ao horizonte brilhante, que se regozija no horizonte brilhante em seu nome, ou seja, Rá que veio no disco (ou: na qualidade de Aton) e Belo de formas como Rá, o filho único de Rá (JACQ, 1978, p. 28).

46 46 Com essa ação, morreu o nome Amenófis IV e começou um não-retorno aos cânones e ao poder de Amon. Ele modificou a natureza real dos deuses e foi através da troca de nome que ficou claro a vontade de mudar seus conceitos e pensamentos sobre seu povo. Ao povo foi, então, anunciado que por intermédio dos ideais solares, criariam-se formas luminosas (Figura 13), que captariam a luz celeste, banhariam a Terra e guiariam o futuro do Egito. Depois dessa fase de construção simbólica, agora, Akhenaton passa a colocar em prática seus conceitos religiosos juntamente com o seu poder faraônico.

47 47 FIGURA 13 Torso real Nefertiti ou uma de suas filhas. Procedência: Department of Egyptian Antiquities Reinado de Akhenaton, a.c. Quartzo: 29.4 x 13 x 12.6 cm Louvre Museum, Paris Fonte: <

48 48 CAPÍTULO II Poder e religião ditando novas regras

49 49 Akhenaton, como todo faraó egípcio, com seu olhar inovador estabeleceu em sua coregência e regência a execução de obras, nas quais, a religiosidade estava sempre presente. Foi através da exposição de seus pensamentos, traduzidos em obras e poesias, que ele divulgou seu deus único e venerou-o de uma forma particular. Sua veneração pode ter sido obsessiva, fazendo com que o governante deixasse algumas obrigações sociais de lado, causando conflitos de ideais com o povo e levando o rumo de sua obra ao fim. 1. Olhar inovado O reinado de Akhenaton foi organizado de uma forma tão clara quanto a luz de seu deus Aton. Essa organização nada tinha a diferenciar dos outros faraós, nesse caso, o faraó usou muito mais seus poderes além do que conhecemos de outros soberanos. O olhar inovador antecedeu à morte de seu antecessor Amenófis III. Sabe-se que esse soberano reinou junto ao seu filho até mais ou menos o nono ano de poder de Akhenaton. Num trecho, Casson (1983, p. 134) explica como essa nova estrutura de representação começou a se fundir no reinado de Amenófis III e Akhenaton: No tempo de Amenófis III, novas idéias estavam sendo introduzidas na religião, na literatura e na arte. Um conhecimento cada vez maior das culturas estrangeiras, resultante das conquistas do Egito sob Tutmósis III, uma geração antes, além da presença de muitos estrangeiros na capital em Tebas, determinou certa erosão da mentalidade conservadora e restrita dos egípcios.

50 50 Nesse trecho fica claro que as inovações foram o resultado dos empreendimentos de grandes faraós como Tutmósis III 10 (Figura 14), que ficou conhecido pelas suas conquistas territoriais, e que se dedicou a representar seu poder econômico com grandes obras. Foi um dos precursores desse pensamento sinalizador, em que através de monumentos e esculturas, eram mostrados os passos do governante. Isso não quer dizer que antes de Tutmósis III isso não ocorresse, mas antes de sua ascensão, ele co-reinou com sua tia Hatshepsut 11 (Figura 15) por mais ou menos 20 anos e, nesse período, presenciou um reinado calmo e que perdeu muito território para a Ásia (BAINES, 1996, p. 43). Esse fato moldou sua mentalidade e projetou-a a seus sucessores (Amenófis II, Tutmósis IV e, então, Amenófis III), que queriam mostrar para o mundo que a nação egípcia tinha um legado de conquistas a ser preservado e respeitado. Seguindo os ideais de grandes faraós, Akhenaton apresenta exemplos baseados no conceito solar, em que o que é iluminado é divinizado. Antes de Akhetaton, o faraó construiu obras públicas nas quais o público já podia ver seus ideais. A cidade de Tebas já era vista como uma cidade do esplendor de Aton (JACQ, 1978, p. 52), e o pequeno templo de Aton já tinha grande referência se comparado aos grandes templos de Amon. A representação do deus solar foi modificada e, com isso, iniciou-se uma nova simbologia explorada por Akhenaton. Porém, o que foi realmente novo foi a identificação do faraó com o deus. Aton foi colocado como um rei-deus representado pelo próprio faraó. 10 Filho de Tutmósis II, Tutmósis III reinou entre 1479 e 1425 a.c. 11 Hatshepsut reinou entre 1473 e 1458 a.c. no sétimo ano do reinado de Tutmósis III, ela se proclama rei feminino (na ideologia egípcia não havia lugar para uma rainha reinante) e ficou reinando junto ao sobrinho até a morte, apaziguando as guerras e conquistas do país (BAINES, 1996, p. 43).

51 51 FIGURA 14 O Faraó Tutmósis III. Procedência: Karnak XVIII Dinastia a.c. Balsato cinza: altura 90 cm Museu do Cairo Fonte: MONDADORI, 1969, p. 95.

52 52 FIGURA 15 Cabeça de uma estátua colossal de Hatshepsut. Procedência: Deir El Bahari Calcário pintado: 1.22 m Metropolitan Museum Nova York Fonte: DAUMAS, 1972, p. 98.

53 53 O símbolo desse referencial é construído da seguinte forma: um Disco Solar onde em torno dele se enrola uma serpente 12 e no pescoço dela está enrolado o símbolo da vida (akh). Nisso, encontramos argumentos para identificar o olhar que Akhenaton traduziu. O seu meio social e religioso formou uma mente única, em que através de um símbolo unificado, que englobava todas as suas idéias, foi determinada sua mudança conhecida como estilo amarniano. Jacq (1978, p. 52) conclui esse relato citado acima: Um templo estranho, um deus que afirma seu poder, um simbolismo que nasce: mas o rei não pára nisto. Com efeito, Amenófis IV se faz representar sob a forma de estátuas colossais assexuadas com o rosto estranhamente deformado. Vemos nisto já os inícios de um estilo artístico que rompe com os cânones tradicionais e que deita as raízes duma nova visão do mundo. Seu olhar pairou sobre o real, onde tudo que o deus Sol iluminava era apresentado a todos. A comunicação aberta e realista foi o impulso para suas obras conhecidas hoje e que falaremos mais adiante. Mas não foram só obras monumentais que Akhenaton construiu, dedicou-se também à poesia, visando registrar suas façanhas, seus desejos e além dos documentos oficiais, em seus poemas encontram-se os registros de seu percurso como faraó. Akhenaton se intitulou como Aquele que faz conhecer o nome de Aton (JACQ, 1978, p. 139) e sua missão era expandir a beleza de Aton de forma que tudo fosse conhecido por todos. Assim, o culto de Aton era respeitado e, através dele, o rei poderia complementar sua divulgação a seu deus e manter a religiosidade de sua nação. No Egito Antigo, acreditava-se que o fato de pronunciar o nome do morto restituía-lhe a vida. Acreditava-se, igualmente, que a adoração do deus fixava-se um contato com ele e mantinha a nação protegida. 12 No Egito, a serpente não lembra o mal; ela está ligada à idéia das metamorfoses incessantes por que o homem profano passa e que o homem indicado controla (JACQ, 1978, p. 52).

54 54 Assim, com o uso da língua, houve uma organização baseada nessa fase de mostrar o real, lembremos que os documentos egípcios e a literatura egípcia eram escritos em uma língua na qual ninguém mais falava. Akhenaton determinou que seus documentos fossem escritos na língua corrente, neo-egípcia (BRUNNER-TRAUT, 2000, p. 27) que era mais usada pelo povo, seria uma forma coloquial da escrita. Notamos que o faraó foi um homem ligado aos fatos cotidianos e que sua visão de realismo alcançou também essa forma de comunicação. Na parte literária, a religião e os seus conceitos foram representados de forma direta e poética. Pode-se citar como exemplo o Canto de Louvor a Aton, reproduzido quase literalmente no Salmo 104 da Bíblia. Mas, também, é baseado em outros hinos voltados a Amon, pois exalta a criação. A particularidade desse canto é que ele, mesmo sendo religioso, mostra o lado real de um mundo natural. Akhenaton diminuiu a conotação mítica e essa característica é muito forte em outros hinos feitos por ele (anexados no final do trabalho). Abaixo, há uma transcrição de um trecho do Canto de Louvor a Aton e trechos do Salmo 104 da Bíblia: Tu surges belo no horizonte do céu, ó Aton vivo, que deste início à vida. Quando te ergues no horizonte oriental iluminas a terra toda com tua beleza. Tu és belo, grande e resplandecente sobre todo o país. Teus raios iluminam as terras até o limite do que tu criaste... Quando tu vais em paz no horizonte ocidental, a terra fica na escuridão como morta... Na aurora tu reapareces no horizonte, resplandeces como o Aton do dia, eliminas as trevas e lança teus raios. As duas terras estão em festa... Tu, deus único, nenhum outro existe além de ti. Tu criaste a terra segundo o teu desejo, quando estavas só. Homens, gado, todos os animais selvagens, tudo o que há sobre a terra e anda sobre os pés, tudo o que está no céu e voa com as asas. E os países estrangeiros, a Núbia, a Síria e o Egito, tu colocaste cada homem em seu lugar, proveste as suas necessidades, cada um (deles) tem o seu alimento... Os teus raios trazem a vida para todas a plantas e quando resplandeces, elas vivem... (SCHNEIDER, 2001, p.41) ***

55 55 Nos barrancos, tu fazes jorrar as fontes, Elas caminham pelo meio das montanhas; Elas dessedentam todos os animais dos campos, Os onagros matam nelas sua sede; O pássaro dos céus permanece ao pé delas, Debaixo da folhagem ele eleva a voz. De teus quartos elevados, tu dessedentas as montanhas, A terra sacia-se com o fruto de tuas obras, Tu fazes crescer a erva para o gado, E as plantas para uso dos humanos. (...)... Ele (Javé) fez a lua para marcar os tempos, O Sol conhece seu pôr-se. Tu colocas a treva, é a noite, Todos os animais das florestas nelas se mexem. Os leõzinhos rugem atrás da presa E reclamam de Deus a sua comida. Quando o Sol se levanta, eles se retiram E vão deitar-se em seu esconderijo; O homem sai para a sua obra, Para o seu trabalho até à noite. Como são numerosas tuas obras, Javé! Todas tu fizestes com sabedoria, A terra está cheia de tua riqueza Tu escondes a tua face, eles se espantam, Tu retiras o teu sopor, eles expiram, Ao seu pó eles retornam. Tu envias o teu sopro, eles são criados, Tu renovas a face da terra. 13 (JACQ, 1978, p. 180) Lendo a poesia de Akhenaton vemos como a realidade foi colocada e divulgada de forma direta, transmitindo a mensagem segundo a qual o deus único abre-se para todos na natureza. Dessa maneira, entendemos porque o salmista se baseou nesse princípio e compôs esse 13 Tradução da Bíblia de Jerusalém, edição francesa de 1974.

56 56 salmo: a espiritualidade amarniana. Com isso, podemos concluir que o pensamento de Akhenaton tornou-se imortal. Nas suas poesias, Akhenaton deixava claro seu poder e que ele era o único que conhecia o princípio criador da vida, em outro trecho de suas poesias acha-se escrito quase um resumo daquilo que o faraó realmente se intitulava: Nenhum dos que tu engendras te vê, Tu resides em meu coração. Não há outrem que te conheça, Exceto teu filho Akhenaton Que tu tornas ciente dos teus projetos E do teu poder. (JACQ, 1978, p. 136) Se sua poesia e o trabalho com as palavras eram tão intensos e reais, o que se pode falar das suas obras voltadas a Aton? Seu princípio de construção foi direcionado a reverenciar seu deus. Assim, como sua poesia, seu intuito era comunicar a todos, sem exceção, os novos princípios que o Egito estava seguindo com seu reinado. Para conquistar seu deus, Akhenaton começou a organizar sua revolução amarniana, com algumas alterações no estilo de construção visual egípcio, para melhor adorar ao deus solar. Jacq (1978, p. 103) explica o início dessa obra construída pelo faraó: Com efeito, é fácil reconhecer as obras de arte do período amarniano, cujo estilo estranho, que às vezes foi julgado monstruoso, surpreende imediatamente o espectador. O construtor Akhenaton criou uma arte original que correspondia à sua visão de homem e do universo; viver numa capital nova implicava uma arte nova, em harmonia com a sensibilidade duma civilização inédita.

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