Discussão Caso Clínico de Aspergilose Comissão de Infecções Respiratórias e Micoses Subcomissão de Pneumonia no Imunossuprimido

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Discussão Caso Clínico de Aspergilose Comissão de Infecções Respiratórias e Micoses Subcomissão de Pneumonia no Imunossuprimido"

Transcrição

1 Discussão Caso Clínico de Aspergilose Comissão de Infecções Respiratórias e Micoses Subcomissão de Pneumonia no Imunossuprimido Jorge L. Pereira-Silva, Rodney Frare e Silva, Rosemeri Maurici da Silva. Apresentação do Caso Homem, 72 anos, brasileiro, funcionário público aposentado, natural e procedente de Salvador- BA. Em setembro de 2009, com queixas de astenia, anorexia e febre, foi submetido à investigação clínica, identificando-se linfonodomegalias cervicais, axilares e inguinais; e hepatoesplenomegalia. Foi submetido à exérese de linfonodos e biópsia de medula óssea, sendo diagnosticado linfoma não-hodgkin IV. Permaneceu em acompanhamento com equipes de radioterapia e onco-hematologia. Nesse período, apresentou infecções respiratórias de repetição e episódios de febre com neutropenia. Anteriormente fora acometido por um carcinoma da tireóide, submetido à cirurgia e iodoterapia. Admitido em 16/04/2005, com febre, sudorese noturna, tosse pouco produtiva com expectoração mucóide e opacidades pulmonares. Sua última aplicação de quimioterapia fora há 1 semana. Achava-se em regular estado geral, anictérico e levemente descorado. PA 120x70mmHg. FC 105bpm. FR 23cpm. T 38,9 C. SpO 2 (FIO 2 0,21) 89%. Pústulas na face e região cervical. Linfonodomegalias cervicais. Orofaringe levemente hiperemiada. Raros estertores crepitantes esparsos por ambos os pulmões. ACV normal. Abdome: hepatoesplenomegalia. Extremidades normais. Depois da realização de radiografia e TC do tórax, foi colhido material para exames laboratotriais (abaixo) e introduzido esquema com cefepima, filgastrina e oxigenoterapia, além de transfusões de concentrado de hemácias e aférese de plaquetas. Hematócrito: 26% Hemoglobina: 8,5g/dL Leucócitos: 900 Plaquetas:51 mil/mm 3 Hemossedimentação: 44mm

2 Proteína C Reativa: 28mg/L LDH: 1.675U/L TGO: 80U/L TGP: 60U/L Gama GT: 296U/L Bilirrubinas: 0,4mg/dL (D 0,3; I 0,1) Fosfatase alcalina: 119U/L Tempo de protrombina: 14,7 83% (RNI 1,14) Glicemia: 158mg/dL Ureia: 37mg/dL Creatinina: 1,3mg/dL Sódio: 145mEq/L Potássio: 4,3mEq/L Sumário de urina normal Urocultura: negativa Hemoculturas (3 amostras): negativas Gram: cocos Gram + e Gram - Cutura do escarro: Aspergillus fumigatus Houve piora dos sintomas, com surgimento de escarros sanguíneos, persistência da febre e progressão das opacidades pulmonares. Em 15/06/2005, foi realizada fibrobroncoscopia com lavado broncoalveolar (LBA) no lobo inferior do pulmão esquerdo, cujo exame direto mostrou fungos filamentosos, enquanto a cultura revelou o crescimento de Aspergillus fumigatus. Em 01/07/2005, o esquema anterior foi substituído por piperacilina/tazobactam, acyclovir e fluconazol. Em seguida, o fluconazol foi substuído por Anfotericina lipossômica. Devido à elevação de ureia e creatinina, a anfotericina foi substituída por voriconazol. A despeito das medidas de suporte e do amplo esquema de antimicrobianos, houve deterioração progressiva do quadro clínico - com a persistência de tosse, febre e hemoptises bem como evolução das lesões pulmonares, sobretudo as do lobo inferior esquerdo. Realizada lobectomia inferior esquerda em 19/07/2005. O estudo anatomopatológico confirmou a invasão do tecido

3 pulmonar e de vasos sanguíneos pelos fungos filamentosos. Evoluiu com quadro de pancitopenia, choque séptico e insuficiência renal aguda. Constatado o óbito em 08/08/2005. Questão 1 Assinale a alternativa correta em relação à aspergilose pulmonar invasiva: a) Os neutrófilos não exercem efeito protetor relevante b) Sinal do halo invertido na TC é altamente sugestivo para o diagnóstico c) O diagnóstico definitivo requer a demonstração de invasão tecidual pelo fungo d) Dosagem de galactomanana tem valor diagnóstico, porém não prognóstico. Comentários No presente caso, a fibrobroncoscopia com realização de lavado broncoalveolar evidenciou a presença de Aspergillus spp, que associada aos demais dados, permitiu o diagnóstico de aspergilose pulmonar invasiva. Introdução Nos indivíduos adultos, inúmeras são as causas de imunossupressão, destacando-se as leucemias, linfomas, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, uso de corticóides e imunossupressores, transplante de órgãos sólidos e de medula óssea. A imunidade mediada pelas células T encontra-se particularmente comprometida nos casos de Linfoma de Hodgkin, leucemia de células pilosas e leucemia linfocítica crônica. Neste grupo específico de pacientes, as infecções por fungos, e especialmente por aqueles do gênero Aspergillus são muito comuns. São descritas oito espécies de Aspergillus que causam doença em humanos (niger, nidulans, terreus, clavatus, flavus, fumigatus, niveus e ustus), das quais a fumigatus é a mais comum. Fatores de Risco e Patogenia A presença de doença pulmonar de base, corticoterapia em doses altas e por tempo prolongado, e especialmente o tempo de neutropenia, além do diabetes mellitus, configuram fatores de risco importantes para a colonização e doença por Aspergillus.

4 A colonização das vias aéreas ocorre por inalação, que pode propiciar a invasão tecidual, de forma espontânea nos hospedeiros imunocomprometidos, ou por meio de instrumentos cirúrgicos, ceteteres ou outros procedimentos invasivos. Manifestações Clínicas e Radiológicas O Aspergilus pode causar uma ampla variedade de condições clínicas na dependência de atopia, de alterações estruturais dos pulmões e do grau de imunossupressão: aspergiloma (colonização intracavitária por Aspergillus ou Bola Fúngica), aspergilose broncopulmonar alérgica, pneumonia eosinofílica crônica, granulomatose broncocêntrica, aspergilose pulmonar invasiva, aspergilose crônica necrosante e aspergilose disseminada. Em pacientes imunossuprimidos são encontradas as formas disseminadas e a pulmonar invasiva predominantemente. O órgão mais acometido é o pulmão, mas pode ocorrer comprometimento dos seios paranasais e do sistema nervoso central. Na aspergilose pulmonar invasiva, os sintomas mais comuns são tosse e dispnéia, podendo haver ainda dor pleurítica, febre e hemoptise. Nos exames de imagem, esta forma de apresentação manifesta-se como lesões isoladas ou múltiplas, em radiografias e na tomografia computadorizada do tórax. Podem ser visualizados nódulos ou massas, únicos ou múltiplos, cavidades, e consolidações segmentares e/ou subsegmentares. Nas fases iniciais, a imagem mais característica é o sinal do halo, que consiste em uma área central de consolidação grosseiramente esférica, circundada por um halo de atenuação em vidro-fosco, correspondente ao edema ou hemorragia no tecido em torno da lesão central. O sinal do halo costuma surgir precocemente e pode ser visto em mais de 90% dos casos. Na sequência, na fase de recuperação medular, o sinal do halo é substituído pelo sinal do crescente aéreo, que resulta de necrose do nódulo ou da massa. Indivíduos sob tratamento podem apresentar expansão focal das lesões sem que represente necessariamente fracasso terapêutico. A TC do tórax faz parte dos exames iniciais de investigação de indivíduos neutropênicos com febre, por sua capacidade de identificar as lesões incipientes da aspergilose invasiva, antes mesmo que se tornem visíveis em radiografias do tórax. A precocidade do diagnóstico tem valor prognóstico.

5 Diagnóstico Etiológico O padrão áureo para o diagnóstico da aspergilose invasiva, assim como se aplica para outras infecções fúngicas invasivas, é a demonstração da invasão tecidual do agente etiológico por colorações histopatológicas específicas, preferentemente associadas ao isolamento do fungo em meios de cultura apropriados. Na impossibilidade de se obter amostras de tecido por biópsia transcutânea com agulha, biópsia transbrônquica ou biópsias cirúrgicas - desde que em cenários clínicos bem-definidos, o diagnóstico pode ser firmado pela identificação do fungo em exame direto ou em cultura de escarro, aspirado endotraqueal, punção aspirativa transcutânea com agulha fina ou em amostras de lavado broncoalveolar. Tanto a aspiração transcutânea como os demais procedimentos invasivos são fontes potenciais de complicação nestes pacientes, que invariavelmente apresentam trombocitopenia e distúrbios da coagulação. No grupo de Seattle a positividade do método chega a 68%, e os riscos de sangramento quando se usa aspiração por agulha fina é de 13%, estando as plaquetas acima de 50 mil/mm 3. Nos casos de trombocitopenia, a realização de uma aférese de plaquetas antes do procedimento costuma ser suficiente para reduzir o risco de sangramento pelo trauma da intervenção. A cultura no sangue ou em material proveniente das vias aéreas raramente é positiva em estádios iniciais da doença. As hemoculturas são positivas em menos de 5% dos casos. A cultura é fundamental para diferenciação com doença causada por outros fungos filamentosos como a fusariose e a scedosporiose. São métodos promissores para o diagnóstico precoce da doença as sorologias, a detecção de metabólitos e a detecção do DNA. A galactomanana, que é um antígeno componente da parede celular do Aspergillus sp., pode apresentar resultados positivos em 5 a 8 dias antes do aparecimento dos sinais e sintomas, podendo ser útil no monitoramento de pacientes de risco. Pode ser detectada no sangue, lavado broncoalveolar e líquido pleural. O rendimento da técnica é descrito como tendo uma sensibilidade de 89% e uma especificidade de 98%. Níveis mais elevados na avaliação inicial, e menor redução (<35%) após uma semana de tratamento são indicativos de pior evolução e falta de resposta ao tratamento. Da mesma forma, a detecção de (1 3)-β-D-glucan, indica doença fúngica invasiva, porém, não é específica para aspergilose. Tendo em vista a gravidade da doença, a premência para início da medicação, bem como, muitas vezes, a dificuldade na identificação do Aspergillus, costuma ser prática diária a decisão

6 baseada nos critérios chamados de aspergilose possível ou provável, que leva em consideração fatores do hospedeiro, do agente causal e dos exames complementares. Resposta correta:c Referências 1. Kradin RL, Mark EJ. The Pathology of Pulmonary Disorders Due to Aspergillus spp. Arch Pathol Lab Med. 2008;132: Maertens J, Verhaegen J, Lagrau K, Van Eldere J, Boogaerts M. Screening for circulating galactomannan as a noninvasive diagnostic tool for invasive aspergillosis in prolonged neutropenic patients and stem cell transplantation recipients: a prospective validation. Blood. 2001;97(6): Silva RF. Infecções fúngicas em imunocomprometidos. J Bras Pneumol. 2010;36(1): Bergeron A, Porcher R, Menotti J, Poirot JL, Chagnon K, Vekhoff A, et al. Prospective evaluation of clinical and biological markers to predict the outcome of invasive pulmonary aspergillosis in hematological patients. J Clin Microbiol. 2012;50(3): Chai LY, Kullberg BJ, Johnson EM, Teerenstra S, Khin LW, Vonk AG, Maertens J, et al. Early Serum Galactomannan Trend as a Predictor of Outcome in Invasive Aspergillosis. J Clin Microbiol May 2. [Epub ahead of print] Questão 2 O tratamento considerado menos tóxico e mais eficaz é: a) Voriconazol. b) Anfotericina B. c) Caspofungina. d) Anfotericina B Lipossomal. Comentários O tratamento pode ser realizado com Anfotericina B, Anfotericina B Lipossomal, Caspofungina e Voriconazol.

7 De acordo com as evidências disponíveis, o Voriconazol é considerado mais eficaz e menos tóxico do que a Anfotericina, e deve ser a primeira escolha no tratamento. Naqueles casos refratários ao Voriconazol, pode ser utilizada Anfotericina B, Caspofungina, ou a combinação de ambos. O restabelecimento da imunidade é condição fundamental para o sucesso do tratamento. A mortalidade oscila entre 70 e 90%. A ressecção ou o desbridamento cirúrgico estão indicados em lesões pulmonares contíguas ao coração ou grandes vasos, invasão da caixa torácica, osteomielite, infecção pericárdica, endocardite, hemoptise grave ou recorrente, sinusopatia, e em lesões de pele e tecidos moles. Resposta correta:a Referências Walsh TJ, Anaissie EJ, Denning DW, Herbrecht R, Kontoyannis DP, Marr KA, et al. Treatment of Aspergilosis: clinical practice guidelines of the Infectious Diseases Society of America. Clin Infect Dis. 2008;46: Conclusão O surgimento de um único episódio de febre em indivíduo neutropênico constitui urgência médica. Ao lado das bactérias, os fungos filamentos costumam causar infecções invasivas nesta população, acarretando acentuadas taxas de morbidade e mortalidade. O diagnóstico precoce requer alto índice de suspeição e tem valor prognóstico. Os achados da TC do tórax são de extrema relevância no diagnóstico precoce, no monitoramento da evolução e da resposta terapêutica, na identificação de complicações, na indicação e no planejamento cirúrgico. A certeza diagnóstica está fundamentada na identificação da invasão do patógeno no tecido pulmonar (histopatologia) e em cultura (microbiologia). A galactomanana, uma polissacáride componente da parede celular do Aspergillus sp., raramente identificada ou escassa na parede celular de outros fungos, tem moderada sensibilidade e alta especificidade nesses casos. Sua melhor aplicação consiste no monitoramento

8 no sangue, por meio de duas coletas semanais, em pacientes neutropênicos de alto risco para aspergilose invasiva. A despeito do arsenal terapêutico, sua mortalidade ainda é elevada e muitos pacientes requerem tratamento cirúrgico de alto risco. Os autores apresentam o caso de um paciente com linfoma, que desenvolveu febre e sintomas respiratórios no curso da neutropenia, cuja TC do tórax revelou um padrão broncopneumônico associado a áreas multifocais de atenuação em vidro-fosco, enquanto o lavado broncoalveolar demonstrou fungos filamentosos com as características morfotintoriais de Aspergillus spp. A falta de resposta ao tratamento clínico e a persistência de hemoptises motivaram a ressecção cirúrgica (lobectomia inferior esquerda), cuja documentação macroscópica da peça cirúrgica guarda boa correlação com os achados tomográficos, enquanto os cortes histológicos demostram a extensa invasão do fungo no tecido pulmonar. Esse caso ilustra a grande dificuldade no manejo da aspergilose invasiva. Agradecimentos Fotografias da macroscopia e microscopia gentilmente cedidas pelo Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Aliança Salvador Bahia. 27/04/2005

9 06/05/2005

10 23/06/2005

11

12

INFECÇÕES PULMONARES NO IMUNOCOMPROMETIDO NÃO SIDA PROTOCOLOS DE DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO. Importância do Tipo de Infiltrado.

INFECÇÕES PULMONARES NO IMUNOCOMPROMETIDO NÃO SIDA PROTOCOLOS DE DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO. Importância do Tipo de Infiltrado. INFECÇÕES PULMONARES NO IMUNOCOMPROMETIDO NÃO SIDA PROTOCOLOS DE DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO Rodney Frare e Silva Professor Adjunto Pneumologia UFPR COMPLICAÇÕES PULMONARES INFECCIOSAS APÓS O TCTH Importância

Leia mais

TEMA: Voriconazol para tratamento de aspergilose pulmonar

TEMA: Voriconazol para tratamento de aspergilose pulmonar NTRR 78/2014 Solicitante: Juiz Dr Fernando de Moraes Mourão Comarca de Arcos Número do processo: 0042.14.001723-9 Réu: Estado de Minas Data: 03/05/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA:

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto Introdução É realizada a avaliação de um grupo de pacientes com relação a sua doença. E através dele

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função respiratória é prioritária em qualquer situação de intercorrência clínica. O paciente

Leia mais

Manuseio do Nódulo Pulmonar Solitário

Manuseio do Nódulo Pulmonar Solitário VIII Congresso de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro Manuseio do Nódulo Pulmonar Solitário Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Ciências Médicas Hospital Universitário

Leia mais

03/07/2012 PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose

03/07/2012 PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose Goiânia

Leia mais

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH 1. APRESENTAÇÃO A SEPSE TEM ALTA INCIDÊNCIA, ALTA LETALIDADE E CUSTO ELEVADO, SENDO A

Leia mais

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186 Câncer de Pulmão Todos os tipos de câncer podem se desenvolver em nossas células, as unidades básicas da vida. E para entender o câncer, precisamos saber como as células normais tornam-se cancerosas. O

Leia mais

Resposta: Dilatação dos brônquios na tomografia (bronquiectasia) e nível hidro-aéreo na radiografia do tórax (abscesso).

Resposta: Dilatação dos brônquios na tomografia (bronquiectasia) e nível hidro-aéreo na radiografia do tórax (abscesso). 1 a Questão: (20 pontos) Um paciente de 35 anos, com história de sarampo na infância, complicada por pneumonia, informa que há mais de cinco anos apresenta tosse com expectoração matinal abundante e que

Leia mais

Detecção de Galactomanana em pacientes transplantados de células hematopoiéticas.

Detecção de Galactomanana em pacientes transplantados de células hematopoiéticas. Detecção de Galactomanana em pacientes transplantados de células hematopoiéticas. Milton CAMPLESI Junior 1, Maria do Rosário Rodrigues SILVA 1 ; Hildene Meneses SILVA 1 ; Carolina Rodrigues COSTA 1 ; Murilo

Leia mais

SÍNDROME DE LADY WINDERMERE. Identificação: 45 anos, feminina, branca, natural e procedente de São Paulo, representante comercial.

SÍNDROME DE LADY WINDERMERE. Identificação: 45 anos, feminina, branca, natural e procedente de São Paulo, representante comercial. SÍNDROME DE LADY WINDERMERE Identificação: 45 anos, feminina, branca, natural e procedente de São Paulo, representante comercial. Novembro de 2012: Tosse persistente, dispnéia e cefaléia, quando suspeitaram

Leia mais

Doenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos.

Doenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA II Curso de Pneumologia na Graduação 11 e 12 de junho de 2010 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Doenças Pleurais Evaldo Marchi Grupo de Pleura -

Leia mais

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais Tuberculose Marcus B. Conde marcusconde@hucff.ufrj.br marcusconde@fmpfase.edu.br Sumário Patogenia da TB Formas clínicas da TB miliar da TB miliar

Leia mais

DEFINIÇÃO. quantidade de plaquetas.

DEFINIÇÃO. quantidade de plaquetas. HEMOGRAMA DEFINIÇÃO É o exame mais requisitado pela medicina e nele analisa-se as células sanguíneas. É comum você pegar um laudo dividido em três partes:eritrograma, parte que analisa as células vermelhas

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

Prof. Dr. Jorge Luiz Nobre Rodrigues Dpto de Saúde Comunitária da UFC Faculdade de Medicina

Prof. Dr. Jorge Luiz Nobre Rodrigues Dpto de Saúde Comunitária da UFC Faculdade de Medicina Prof. Dr. Jorge Luiz Nobre Rodrigues Dpto de Saúde Comunitária da UFC Faculdade de Medicina Caso Clínico Masc, 30 anos, apresentando febre após QT para LMA (3 o ciclo). Nos 2 ciclos anteriores apresentou

Leia mais

b) indique os exames necessários para confirmar o diagnóstico e avaliar o grau de comprometimento da doença. (8,0 pontos)

b) indique os exames necessários para confirmar o diagnóstico e avaliar o grau de comprometimento da doença. (8,0 pontos) 01 Um homem de 30 anos de idade, que morou em área rural endêmica de doença de Chagas até os 20 anos de idade, procurou banco de sangue para fazer doação de sangue e foi rejeitado por apresentar sorologia

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA DEFINIÇÕES Febre neutropénica: T. auricular > 38ºC mantida durante 1 h, em doente com contagem absoluta de neutrófilos (CAN) < 500/mm 3, ou < 1000/mm

Leia mais

03/07/2012. Mauro Gomes. Mauro Gomes. Mauro Gomes

03/07/2012. Mauro Gomes. Mauro Gomes. Mauro Gomes Início agudo Febre alta Dor pleurítica Tosse com expectoração purulenta EF: consolidação pulmonar Leucocitose com desvio à esquerda 1 semana de antibiótico Início lento Síndrome consumptiva Febre vespertina

Leia mais

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014 PORTARIA 13/2014 Dispõe sobre os parâmetros do exame PET-CT Dedicado Oncológico. O DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL-IPERGS, no uso de suas atribuições conferidas

Leia mais

Sistema Respiratório. Afecções das vias aéreas inferiores. Profa. Dra. Rosângela de Oliveira Alves Carvalho

Sistema Respiratório. Afecções das vias aéreas inferiores. Profa. Dra. Rosângela de Oliveira Alves Carvalho Sistema Respiratório Afecções das vias aéreas inferiores Profa. Dra. Rosângela de Oliveira Alves Carvalho Pneumonia Bronquite Broncopneumonia Pneumonia Intersticial Pneumonia Lobar EBologia Agentes Infecciosos

Leia mais

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Caso 1 Paciente fumante crônico, 61 anos, bom estado geral. Diagnosticado tumor de LSD de 3,7 cm,

Leia mais

PLANILHA GERAL - Fundamentos da Clínica IV - 8º - 2º 2015

PLANILHA GERAL - Fundamentos da Clínica IV - 8º - 2º 2015 PLANILHA GERAL - Fundamentos da Clínica IV - 8º - 2º 2015 Dia Data Hora Professor Sala Conteúdo Módulo QUINTA 06/08/2015 Aula Inaugural Med e Fisiopatologia das doenças respiratórias: edema, inflamação,

Leia mais

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT Segundo diretrizes ANS Referencia Bibliográfica: Site ANS: http://www.ans.gov.br/images/stories/a_ans/transparencia_institucional/consulta_despachos_poder_judiciari

Leia mais

Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Passos para a prática de MBE

Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Passos para a prática de MBE Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Dr. André Deeke Sasse 1. Formação da pergunta 2. Busca de melhor evidência resposta 3. Avaliação crítica das evidências 4. Integração da

Leia mais

Doenças pulmonares intersticiais. Ft. Ricardo Kenji Nawa

Doenças pulmonares intersticiais. Ft. Ricardo Kenji Nawa Doenças pulmonares intersticiais Ft. Ricardo Kenji Nawa Definição As doenças pulmonares intersticiais (DIP) constituem um grupo heterogêneo de situações que levam a um acometimento difuso dos pulmões,

Leia mais

Gradação Histológica de tumores

Gradação Histológica de tumores Gradação Histológica de tumores A gradação histológica é uma avaliação morfológica da diferenciação celular de cada tumor. Baseada geralmente em 03-04 níveis de acordo com o tecido específico do tumor.

Leia mais

CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO

CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Programa de Educação Tutorial PET Medicina CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO Paulo Marcelo Pontes Gomes de Matos OBJETIVOS Conhecer o que é Edema Agudo

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Figura 1: Radiografia de tórax realizada em decúbito dorsal Enunciado MHS, sexo feminino, 63 anos, foi atendida no Centro de Saúde de seu novo bairro. Apresentava

Leia mais

Câncer de Pulmão Casos Clínicos Riad Younes Hospital S ão São José São Paulo

Câncer de Pulmão Casos Clínicos Riad Younes Hospital S ão São José São Paulo Câncer de Pulmão Casos Clínicos Riad Younes Hospital São José São SoPaulo uo Caso 1 Paciente com 70 anos, fumante crônico 20 cig/d/42 anos,,p parou há 11 anos, tosse há 3 meses Rx de tórax: massa em LIE

Leia mais

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações 1. Introdução A evolução da epidemia causada pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 implica que as medidas sejam adaptadas

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Introdução A meningite bacteriana aguda é um processo

Leia mais

Hemoglobinopatias. Dra. Débora Silva Carmo

Hemoglobinopatias. Dra. Débora Silva Carmo Hemoglobinopatias Dra. Débora Silva Carmo Hemoglobinopatias O que é hemoglobina É a proteína do sangue responsável em carregar o oxigênio para os tecidos Qual é a hemoglobina normal? FA recém-nascido AA

Leia mais

CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO

CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO HOFFMANN, Martina L. 1 ; MARTINS, Danieli B. 2 ; FETT, Rochana R. 3 Palavras-chave: Carcinoma. Felino. Quimioterápico. Introdução O tumor

Leia mais

CONSULTA EM PNEUMOLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2. Motivos para encaminhamento:

CONSULTA EM PNEUMOLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2. Motivos para encaminhamento: CONSULTA EM PNEUMOLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2 Motivos para encaminhamento: 1. Dor torácica 3. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 4. Nódulo pulmonar 5. Pneumonia Adquirida na Comunidade 6. Tosse

Leia mais

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração.

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. DOENÇAS PULMONARES Árvore Brônquica Circulação sanguínea Intrapulmonar V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. A. Pulmonar traz sangue venoso do coração para o pulmão. Trocas Histologia

Leia mais

QUOD PRAESTAT IN UMBRIS LATET

QUOD PRAESTAT IN UMBRIS LATET A IMAGEM NAS INFECÇÕES FÚNGICAS SISTÊMICA E OU OPORTUNISTAS Domenico Capone Departamento de Imagem da SBPT FCM-UERJ - HUCFF-UFRJ QUOD PRAESTAT IN UMBRIS LATET MICOSES PULMONARES Pbmicose (Pb) Histoplasmose

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

Seminário Metástases Pulmonares

Seminário Metástases Pulmonares Seminário Metástases Pulmonares Tatiane Cardoso Motta 09/02/2011 CASO CLÍNICO Paciente do sexo feminino, 52 anos, refere que realizou RX de tórax de rotina que evidenciou nódulos pulmonares bilaterais.

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO - PNEUMONIA

ESTUDO DIRIGIDO - PNEUMONIA ESTUDO DIRIGIDO - PNEUMONIA Leia os dois casos clínicos abaixo e as perguntas que fizemos sobre eles. Mas não comece a responder ainda. Depois de analisar bem os dois casos, abra o texto Pneumonia Diretriz

Leia mais

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX 1 RADIOGRAFIAS AS RADIOGRAFIAS APRESENTAM 4 DENSIDADES BÁSICAS: AR: traquéia, pulmões,

Leia mais

O SISTEMA IMUNOLÓGICO

O SISTEMA IMUNOLÓGICO Dr. Ricardo Bigni O SISTEMA IMUNOLÓGICO TRÊS NÍVEIS DE DEFESA PELE E MUCOSAS A IMUNIDADE INATA A IMUNIDADE ADQUIRIDA O SISTEMA IMUNOLÓGICO A RESPOSTA INATA TRÊS NÍVEIS DE DEFESA A RESPOSTA ADQUIRIDA BARREIRAS

Leia mais

Hemoglobina / Glóbulos Vermelhos são as células responsáveis por carregar o oxigênio para todos os tecidos.

Hemoglobina / Glóbulos Vermelhos são as células responsáveis por carregar o oxigênio para todos os tecidos. Doenças Hematológicas Hematologia é o ramo da medicina que estuda o sangue, seus distúrbios e doenças, dentre elas anemias, linfomas e leucemias. Estuda os linfonodos (gânglios) e sistema linfático; a

Leia mais

Relatos de casos de Strongyloides stercoralis. Isabelle Assunção Nutrição

Relatos de casos de Strongyloides stercoralis. Isabelle Assunção Nutrição Relatos de casos de Strongyloides stercoralis Isabelle Assunção Nutrição RECIFE/2011 INTRODUÇÃO A estrongiloidíase é uma helmintíase predominantemente intestinal causada pelo Strongyloides stercoralis,

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia computadorizada

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia computadorizada Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia computadorizada Figura 1: Radiografia de tórax em incidência póstero anterior Figura 2: Tomografia computadorizada de tórax com contraste em corte coronal e sagital

Leia mais

PNEUMONIA. Internações por Pneumonia segundo regiões no Brasil, 2003

PNEUMONIA. Internações por Pneumonia segundo regiões no Brasil, 2003 PNEUMONIA Este termo refere-se à inflamação do parênquima pulmonar associada com enchimento alveolar por exudato. São infecções das vias respiratórias inferiores gerando um processo inflamatório que compromete

Leia mais

Leia estas instruções:

Leia estas instruções: Leia estas instruções: 1 2 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste

Leia mais

Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas

Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita Vírus da Rubéola Togavirus Vírus de RNA fita simples Principal epítopo dominante:

Leia mais

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira METÁSTASES CEREBRAIS INTRODUÇÃO O SIMPLES DIAGNÓSTICO DE METÁSTASE CEREBRAL JÁ PREDIZ UM POBRE PROGNÓSTICO.

Leia mais

Linfomas Dr. Ricardo Bigni -Serviço de Hematologia Hospital do Câncer I/INCA

Linfomas Dr. Ricardo Bigni -Serviço de Hematologia Hospital do Câncer I/INCA Linfomas Dr. Ricardo Bigni -Serviço de Hematologia Hospital do Câncer I/INCA A Doença, ou Linfoma de Hodgkin, é uma forma de câncer que se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático, um conjunto

Leia mais

XIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen. www.digimaxdiagnostico.com.br/

XIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen. www.digimaxdiagnostico.com.br/ XIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen www.digimaxdiagnostico.com.br/ CASO CLÍNICO NC, sexo masculino, 66 anos, realiza TC de tórax por suspeita de fibrose pulmonar. Queixa-se de falta

Leia mais

Caso Clínico. Emanuela Bezerra - S5 28/04/2014

Caso Clínico. Emanuela Bezerra - S5 28/04/2014 Caso Clínico Emanuela Bezerra - S5 28/04/2014 IDENTIFICAÇÃO: M.P.B.S, sexo feminino, 27 anos, solteira, procedente de Nova Olinda-CE, Q.P.: " pele amarelada e com manchas vermelhas" HDA: Paciente relata

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 48. Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos?

PROVA ESPECÍFICA Cargo 48. Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos? 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 48 QUESTÃO 26 Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos? a) Heparina. b) Histamina. c) Fator ativador de plaquetas

Leia mais

04/06/2012. Pneumonias Eosinofílicas. Definição de PE. Abordagem geral para o Pneumologista

04/06/2012. Pneumonias Eosinofílicas. Definição de PE. Abordagem geral para o Pneumologista Alexandre de Melo Kawassaki Médico do Grupo de Doenças Intersticiais Pulmonares - HCFMUSP Pneumonias Eosinofílicas Abordagem geral para o Pneumologista Definição de PE Presença de quaisquer desses critérios:

Leia mais

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014 Fabio Kater Multivitaminas na prevenção do câncer de mama, próstata e pulmão: caso fechado! Revisão da literatura para tipos específicos de câncer

Leia mais

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida DEFINIÇÃO: Pathos: doença Logos: estudo Estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos visando explicar os mecanismos

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2015

RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 NOME INSCRIÇÃO SALA LUGAR DOCUMENTO DATA DE NASC ESPECIALIDADE PROVA DISSERTATIVA TRANSPLANTE DE RIM ASSINATURA DO CANDIDATO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Faculdade de Ciências Médicas LOTE SEQ RESIDÊNCIA

Leia mais

EVOLUTIVAS PANCREATITE AGUDA

EVOLUTIVAS PANCREATITE AGUDA Academia Nacional de Medicina PANCREATITE AGUDA TERAPÊUTICA José Galvão-Alves Rio de Janeiro 2009 PANCREATITE AGUDA FORMAS EVOLUTIVAS INÍCIO PANCREATITE AGUDA 1º - 4º Dia Intersticial Necrosante 6º - 21º

Leia mais

Bronquiectasia. Bronquiectasia. Bronquiectasia - Classificação

Bronquiectasia. Bronquiectasia. Bronquiectasia - Classificação Bronquiectasia Bronquiectasia É anatomicamente definida como uma dilatação e distorção irreversível dos bronquíolos, em decorrência da destruição dos componentes elástico e muscular de sua parede Prof.

Leia mais

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil.

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil. F-FDG PET/CT AS A PREDICTOR OF INVASIVENESS IN PENILE CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY André Salazar e Marcelo Mamede Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil. 2014 CÂNCER

Leia mais

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA.

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. CITOLOGIA CLÍNICA O exame citológico é uma das grandes ferramentas para auxiliar o médico veterinário no diagnóstico, prognóstico e na tomada de

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença

Leia mais

Imunidade aos microorganismos

Imunidade aos microorganismos Imunidade aos microorganismos Características da resposta do sistema imune a diferentes microorganismos e mecanismos de escape Eventos durante a infecção: entrada do MO, invasão e colonização dos tecidos

Leia mais

PASSOS PARA A PRÁTICA DE MBE. ELABORAÇÃO DE UMA PERGUNTA CLÍNICA André Sasse sasse@cevon.com.br PASSOS PARA A PRÁTICA DE MBE ELABORAÇÃO DA PERGUNTA

PASSOS PARA A PRÁTICA DE MBE. ELABORAÇÃO DE UMA PERGUNTA CLÍNICA André Sasse sasse@cevon.com.br PASSOS PARA A PRÁTICA DE MBE ELABORAÇÃO DA PERGUNTA PASSOS PARA A PRÁTICA DE MBE Curso Avançado MBE ELABORAÇÃO DE UMA PERGUNTA CLÍNICA André Sasse sasse@cevon.com.br 1. Formação da pergunta 2. Busca de melhor evidência resposta 3. Avaliação crítica das

Leia mais

TEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

TEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). NOTA TÉCNICA 92/2013 Solicitante Dr. Wellington Reis Braz João Monlevade Processo nº 0362.13.4367-6 Data: 13/06/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva

Leia mais

Junho/2011: durante investigação de quadro gripal observado nodulo em LID

Junho/2011: durante investigação de quadro gripal observado nodulo em LID Módulo: Câncer de Pulmão de Pequenas Células Caso 1 MRC, femin, 70 anos Junho/2011: durante investigação de quadro gripal observado nodulo em LID CT de Torax: nodulo 28 2,8 x 1,9 19 cm junto à pleura base

Leia mais

Agenda. Nódulo da Tireóide. Medicina Nuclear. Medicina Nuclear em Cardiologia 17/10/2011

Agenda. Nódulo da Tireóide. Medicina Nuclear. Medicina Nuclear em Cardiologia 17/10/2011 Agenda Medicina Nuclear Endocrinologia Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://www.walmorgodoi.com O objetivo desta aula é abordar a Medicina nuclear em endocrinologia (notadamente aplicações Câncer de Tireóide).

Leia mais

Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS

Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS 23 Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS A leucemia representa um grupo de neoplasias malignas derivadas das células hematopoiéticas. Esta doença inicia sempre na medula-óssea, local onde as células sangüíneas

Leia mais

Humberto Brito R3 CCP

Humberto Brito R3 CCP Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Nódulos tireoideanos são achados comuns e raramente são malignos(5-15%) Nódulos 1cm geralmente exigem investigação A principal ferramenta é a citologia (PAAF)

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Infecções por Candida em unidade de terapia intensiva (UTI) Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Infecções por Candida em unidade de terapia intensiva (UTI) 1.1- INTRODUÇÃO

Leia mais

O que é câncer de estômago?

O que é câncer de estômago? Câncer de Estômago O que é câncer de estômago? O câncer de estômago, também denominado câncer gástrico, pode ter início em qualquer parte do estômago e se disseminar para os linfonodos da região e outras

Leia mais

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

O QUE VOCÊ PRECISA SABER DIAGNÓSTICO DE INFLUENZA E OUTROS VIRUS RESPIRATÓRIOS NO HIAE. O QUE VOCÊ PRECISA SABER Maio de 2013 Laboratório Clínico Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Apenas para lembrar alguns aspectos das

Leia mais

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016 Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda DENGUE O Brasil têm registrado grandes epidemias de dengue nos últimos 10 anos com aumento

Leia mais

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4 Avaliação por Imagem do Pâncreas Aula Prá8ca Abdome 4 Obje8vos 1. Entender papel dos métodos de imagem (RX, US, TC e RM) na avaliação de lesões focais e difusas do pâncreas. 2. Revisar principais aspectos

Leia mais

Protocolo para Transfusão de Hemocomponentes em Crianças Grupo Hospitalar Conceição - Hospital da Criança Conceição.

Protocolo para Transfusão de Hemocomponentes em Crianças Grupo Hospitalar Conceição - Hospital da Criança Conceição. Protocolo para Transfusão de Hemocomponentes em Crianças Grupo Hospitalar Conceição - Hospital da Criança Conceição. 1. Introdução: Atualmente, a transfusão de hemocomponentes é considerado um procedimento

Leia mais

Concurso Público. Exames laboratoriais: Com base nesses dados, responda às questões a seguir:

Concurso Público. Exames laboratoriais: Com base nesses dados, responda às questões a seguir: 01 Concurso Público Menina de sete anos de idade apresentou imagem radiológica de pneumatoceles em ambos os pulmões. História pregressa de rash neonatal, atraso da dentição e fraturas recorrentes devido

Leia mais

Precauções Padrão. Precaução Padrão

Precauções Padrão. Precaução Padrão Precauções Padrão Precaução Padrão Por todos os profissionais para todos os pacientes, na presença de risco de contato com sangue; fluidos corpóreos, secreções e excreções (exceção: suor); pele com solução

Leia mais

Pós Operatório. Cirurgias Torácicas

Pós Operatório. Cirurgias Torácicas Pós Operatório Cirurgias Torácicas Tipos de Lesão Lesões Diretas fratura de costelas, coluna vertebral ou da cintura escapular, hérnia diafragmática, ruptura do esôfago, contusão ou laceração pulmonar.

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

1ª. PARTE CONHECIMENTOS GERAIS

1ª. PARTE CONHECIMENTOS GERAIS 1ª. PARTE CONHECIMENTOS GERAIS MEDICINA 01. A tuberculose, ainda hoje, apresenta-se como um grave problema de saúde pública mundial. A via de transmissão do seu agente etiológico mais comum, o Mycobacterium

Leia mais

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula

Leia mais

Módulo: Câncer de Rim Localizado

Módulo: Câncer de Rim Localizado Módulo: Câncer de Rim Localizado Caso 1 CAL, 56 anos, masculino Paciente médico, obeso (IMC = 41; peso 120 kg) Antecedentes clínicos: nefrolitíase Antecedentes cirúrgicos: Laparotomia mediana por divertículo

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL

Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Versão eletrônica atualizada em fev/2012 O agente etiológico e seu habitat A doença estreptocócica neonatal é causada por uma bactéria,

Leia mais

RAIOS-X. preto. cinza. branco. AR Gordura Osso

RAIOS-X. preto. cinza. branco. AR Gordura Osso RAIOS-X AR Gordura Osso preto cinza branco Radiotransparente Radiopaco Imagens formadas pelas diferentes DENSIDADES radiográficas GÁS GORDURA TECIDOS MOLES/ ÁGUA OSSO Radiologia torácica Primeira opção

Leia mais

Procedimento x CBO. 02.11.08.004-7 GASOMETRIA (APOS OXIGENIO A 100 DURANTE A DIFUSAO ALVEOLO-CAPILAR) 223151 - Médico pneumologista

Procedimento x CBO. 02.11.08.004-7 GASOMETRIA (APOS OXIGENIO A 100 DURANTE A DIFUSAO ALVEOLO-CAPILAR) 223151 - Médico pneumologista Ministério da Saúde - MS Secretaria de Atenção à Saúde Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS 01.01.01.002-8 Procedimento x CBO ATIVIDADE EDUCATIVA / ORIENTACAO

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR.

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. São pequenas partículas originadas do citoplasma dos megacariócitos na medula óssea, desprovidas de núcleo (sem capacidade de síntese

Leia mais

Pneumonia na Pediatria

Pneumonia na Pediatria Pneumonia na Pediatria Universidade Católica de Brasília Nome: Gabriela de Melo Souza da Silva Costa Matrícula: UC11045029 Orientadora: Drª Carmem Lívia Faria da Silva Martins Pneumonias São doenças inflamatórias

Leia mais

TB - TUBERCULOSE. Prof. Eduardo Vicente

TB - TUBERCULOSE. Prof. Eduardo Vicente TB - TUBERCULOSE Prof. Eduardo Vicente A História do TB A tuberculose foi chamada antigamente de "peste cinzenta", e conhecida também em português como tísica pulmonar ou "doença do peito" - é uma das

Leia mais

EXAMES MICROBIOLÓGICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun

EXAMES MICROBIOLÓGICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun EXAMES MICROBIOLÓGICOS Profa Dra Sandra Zeitoun Exames microbiológicos Os microorganismos que causam doenças infecciosas são definidos como patógenos, pois se multiplicam e causam lesão tecidual. Todos

Leia mais

Caso Clínico. Lucas de Araujo Aquino

Caso Clínico. Lucas de Araujo Aquino Caso Clínico Lucas de Araujo Aquino Identificação - A.M.P. - 17 anos - Sexo masculino - Branco - Estudante secundário Queixa Principal - Alergia no rosto há 10 dias, que não fica boa História da Doença

Leia mais

Pós operatório em Transplantes

Pós operatório em Transplantes Pós operatório em Transplantes Resumo Histórico Inicio dos programas de transplante Dec. 60 Retorno dos programas Déc 80 Receptor: Rapaz de 18 anos Doador: criança de 9 meses * Não se tem informações

Leia mais

A IMAGIOLOGIA NA PATOLOGIA PANCREÁTICA 5º ANO

A IMAGIOLOGIA NA PATOLOGIA PANCREÁTICA 5º ANO 5º ANO SUMÁRIO Métodos de imagem (MI) Pancreatite aguda (PA) Pancreatite crónica (PC) Tumores do pâncreas MÉTODOS DE IMAGEM Ecografia ( ECO ) Tomografia computorizada ( TC ) Ressonância magnética ( RM

Leia mais

podem desenvolver-se até atingirem um tamanho considerável antes dos sintomas se manifestarem. Por outro lado, em outras partes do cérebro, mesmo um

podem desenvolver-se até atingirem um tamanho considerável antes dos sintomas se manifestarem. Por outro lado, em outras partes do cérebro, mesmo um Um tumor é uma massa anormal em qualquer parte do corpo. Ainda que tecnicamente ele possa ser um foco de infecção (um abcesso) ou de inflamação; o termo habitualmente significa um novo crescimento anormal

Leia mais

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC.

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC. DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC. Objetivos Ao final desta aula o aluno deverá: Ser capaz de definir a DPOC, e seus dois tipos: enfisema pulmonar e bronquite crônica. Reconhecer os sintomas e sinais

Leia mais

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

TÉCNICA EM RADIOLOGIA

TÉCNICA EM RADIOLOGIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO Hospital Universitário TÉCNICA EM RADIOLOGIA Parte I: Múltipla Escolha Hospital Universitário

Leia mais