Iberê Ferreira da Silva Junior Farmacêutico-bioquímico - Mestre em Ciências da Saúde Membro da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas e Comissão

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Iberê Ferreira da Silva Junior Farmacêutico-bioquímico - Mestre em Ciências da Saúde Membro da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas e Comissão"

Transcrição

1 Iberê Ferreira da Silva Junior Farmacêutico-bioquímico - Mestre em Ciências da Saúde Membro da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas e Comissão de Análises Clínicas do CRF-MT

2 SITUAÇÃO 1

3 Terça-feira, 10/03/ :50 h

4 SITUAÇÃO 2

5 Segunda-feira, 12/04/2010 4:15 h

6 E agora? O que fazer? Por onde começar?

7 PADRONIZAÇÃO DOS FRASCOS COLETORES Microbiologia / Físico: frasco estéril, sem anticoagulantes ou hemocultura Bioquímica: frasco estéril, com ou sem anticoagulantes Imunologia: frasco estéril, com ou sem anticoagulantes Hematologia: frasco estéril, com anticoagulantes Uroanálise: frasco estéril, com ou sem anticoagulantes

8 PADRONIZAÇÃO DOS EXAMES A SER REALIZADOS Líquido cefalorraquidiano LCR Líquidos cavitários Pleural Pericárdico Peritoneal Sinovial Líquido Ascítico Lavado broncoalveolar e lavado brônquico

9 LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LCR) DEFINIÇÃO: Humor aquoso que preenche os ventrículos cerebrais, o espaço subaracnóideo craniano e raquiano e o canal central da medula FUNÇÕES Proteção física e amortecedora; Excreção e retirada de produtos do metabolismo; transporte intra-cerebral; e manutenção da homeostase FORMAÇÃO LOCAL: plexos corióideos, espaço perivascular do encéfalo, vasos sangüíneos da pia-mater e células ependimárias

10 LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LCR) PRINCIPAIS INDICAÇÕES DO EXAME DE LCR - Processos infecciosos do SN e seus envoltórios - Processos granulomatosos com imagem inespecífica - Processos desmielinizantes - Leucemias e linfomas (estadiamento e tratamento) - Imunodeficiências - Processos infecciosos com foco não identificado - Hemorragia sub-aracnóidea -COLETA: frasco estéril SEM anticoagulante

11 LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LCR) AMOSTRAS Líquor ( 3 TUBOS) TUBO 1: Bioquímica e Sorologia TUBO 2: Microbiologia TUBO 3: Citologia Volume adequado: 20mL Estabilidade e armazenamento: Citologia: 2 horas a T.A. 24 horas a 2-8 º C Bioquímica: 7 dias a 2-8 º C Microbiologia: 3 horas a T.A. Volume mínimo: 1mL AMOSTRAS PARA ANÁLISE MICROBIOLÓGICA, COM EXCEÇÃO PARA O LÁTEX, NÃO PODEM SER REFRIGERADAS.

12 EXAME DO LÍQUOR 1 - EXAME FÍSICO 2 - EXAME CITOLÓGICO 3 - EXAME BIOQUÍMICO 4 - EXAME MICROBIOLÓGICO 5 - EXAME IMUNOLÓGICO

13 EXAME FÍSICO 1. Volume 2. Aspecto / Cor (antes e após centrifugação) Aspecto: (Límpido, Opalescente, Hemorrágico, Purulento, Leitoso e Turvo); Cor: (Incolor, Xantocrômico e Eritrocrômico). RN = Límpido / xantocrômico > 2º mês = Límpido / Incolor Água de Rocha Causas de xantocromia: Hiperbilirrubinemia (indireta) Hiperproteinorraquia.. Hemorragia Outras: melanoma cerebral, contaminação c/ iodo

14 EXAME FÍSICO: Tubos de LCR com diferentes aspectos

15 EXAME FÍSICO 2. Aspecto / Cor (antes e após centrifugação) Turbidez = partículas em suspensão > 200 leucócitos/mm 3 ligeiramente turvo > 600 leucócitos/mm 3 turbidez evidente > leucócitos/mm 3 turbidez acentuada (aspecto purulento)

16 EXAME FÍSICO 2. Aspecto / Cor (após centrifugação) Possibilidades de aspecto X Possibilidades de cor Límpido (cristalino) Incolor (hialino) Ligeiramente turvo Lig. xantocrômico Turvo Xantocrômico Purulento Eritrocrômico Hemorrágico (sanguinolento) Errado!!! cor límpido e aspecto hialino aspecto límpido e cont. leucócitos 500/mm 3

17 EXAME FÍSICO 3. Coágulo Coágulo fibrinogênio Lesão a BHE Extravasamento de sangue Pode ser discreta película ou coágulo franco Proteinorraquia > mg/dl coágulo

18 HSA x ACIDENTE DE PUNÇÃO Prova dos 3 tubos Coagulação Estado das hemácias Cor do sobrenadante

19 EXAME CITOLÓGICO 1. Contagem Total Câmara de Fuchs-Rosenthal Área = 16 mm 2 Profundidade = 0,2 mm Volume = 3,2 mm 3 3,2 mm 3 nº células contadas 1 mm 3 x (leucócitos/mm 3 )

20 Contagem celular na câmara de Fuchs -Rosenthal FR: 16 quadrantes subdivididos em 16 quadrantes, sendo o total de 256 quadrantes menores

21 EXAME CITOLÓGICO 1. Contagem Total Contagem de leucócitos e hemácias Valores de referência: RN = até 15 leucócitos/mm3 Adultos = até 5 leucócitos/mm3 Hemácias = zero Quando der alterada fazer a contagem diferencial

22 EXAME CITOLÓGICO Correção dos valores quando há grande quantidade de hemáceas no líquor 1. Na presença de valores normais de leucócitos no sangue: subtrair 01 (um) leucócito para cada 700 hemáceas/mm 3 encontradas no líquor; 2. Na presença de anemia importante ou leucocitose utilizar a seguinte fórmula: Celularidade corrigida: Leucócitos (sangue) x Eritrócitos (líquor) Eritrócitos (sangue)

23 EXAME CITOLÓGICO 1. Contagem Diferencial Métodos de preparo do sedimento Vantagem Desvantagem Centrifugação rápido e simples grande perda de células e morfologia ruim Câmara de Suta rápido e simples perda de células e morfologia regular Citocentrifugação rápido, bom rendimento excelente morfologia Coloração por métodos de rotina custo do equipamento

24 EXAME CITOLÓGICO Citocentrifugação R$ 200,00 R$ 8.600,00

25 EXAME CITOLÓGICO 1. Contagem Diferencial Valores de referência Linfócitos > 90 % Monócitos 3-8 % Neutrófilos 0-2 % Tipos celulares normais: Linfócitos e monócitos Células de revestimento (ependimárias, plexo coróide)

26 EXAME CITOLÓGICO

27 EXAME CITOLÓGICO 1. Contagem Diferencial Tipos celulares anormais: Linfócitos reativos Plasmócitos Neutrófilos Eosinófilos Basófilos Macrófagos Blastos e células neoplásicas (carcinomatosas)

28 Contagem Diferencial LCR Normal: Predomínio de linfomonucleares Neutrófilos Meningite bacteriana Fase aguda Meningite Viral, Tuberculosa e Fúngica Hemorragia Cerebral Linfócitos Meningite Viral, Tuberculosa e Fúngica Esclerose Múltipla Monócitos Meningite Bacteriana Crônica Meningite Viral, Tuberculosa e Fúngica Esclerose Múltipla Macrófagos Meningite Viral e Tuberculosa Hemorragia intracraniana Plasmócitos Esclerose Múltipla Meningite Viral Cisticercose Eosinófilos Blastos Células Neoplásicas Leucemias Agudas, principalmente a LLA Todos os tumores sólidos, principalmente MAMA, PULMÂO e tumores do SNC

29 EXAME BIOQUÍMICO Proteínas Totais Valores de referência # RN = 15 a 60 mg/dl # Adultos = 10 a 45 mg/dl # Frações: Pré-albumina 2-7% Albumina 56-76% α-globulinas 6-19% β-globulinas 8-18% γ-globulinas 5-12%

30

31 EXAME BIOQUÍMICO Glicose (2/3 glicemia - > 60 mg/dl) Hiperglicorraquia # Hiperglicemia Hipoglicorraquia # Aumento da glicólise no SNC # Consumo por PMN e microorganismos # Hipoglicemia

32 EXAME BIOQUÍMICO Desidrogenase Láctica (LDH) Origem: tec. nervoso, leucócitos, hemácias, tumores Métodos de dosagem: enzimáticos Valores de referência # Relação LCR / soro até 0,1 # 5 a 33 U/l (Kit Labtest); soro U/l Pouco específica: útil para avaliar prognóstico Inútil quando ocorre acidente de punção

33 EXAME BIOQUÍMICO Lactato Os níveis de lactato no LCR, diferente dos níveis de glicose, não estão vinculados à concentração sangüínea, e sim à sua produção intratecal. O consumo da glicose como fonte de energia nas infecções bacterianas do SNC resulta em diminuição dos níveis de glicose e aumento do lactato, sugerindo elevação da glicólise anaeróbica. A determinação dos níveis de lactato é utilizada principalmente no diagnóstico diferencial entre as meningites bacterianas e virais.

34 Outras Dosagens EXAME BIOQUÍMICO Adenosina Deaminase (ADA) útil suspeita meningite tuberculosa Glutamina útil na encefalopatia hepática, qdo acima 35 mg/dl Cloro (normal meq/l): valores diminuídos em meningite tuberculosa

35 Perfis Liquóricos Aspecto Leucócitos por mm 3 Célula predominant e Proteínas mg/dl Glicose mg/dl LCR Normal Límpido 0-3 Linfomo Até 40 2/3 glicemia Meningite Bacteriana Turvo Purulento (média 800) Polimorfonucleares Elevada Baixa Meningite Tuberculose e por fungos Opalescen te ou Límpido (média 100) Mononuclear Elevada Normal ou baixa Meningite Viral Opalescen te ou Límpido (média 80) Mononuclear Normal ou pouco aumentad a Normal

36 EXAME MICROBIOLÓGICO Diagnóstico de meningites bacterianas e fúngicas Coleta em condições rigorosamente assépticas Transportar imediatamente ao laboratório Centrifugar em tubo estéril e usar o sedimento

37 EXAME MICROBIOLÓGICO Sedimento do LCR MICOBACTÉRIAS BACTÉRIAS FUNGOS - Ziehl-Neelsen - Gram - A fresco - Cultura (L-J) - TM - Gram AS - Tinta da China Ach - Cultura MC (Sabouraud) Tioglicolato

38 EXAME MICROBIOLÓGICO Achados mais freqüentes ao Gram: DCG - DCG + CBG - CG + BG Achados ao exame a fresco: leucócitos e hemácias Não é raro que a bacterioscopia leve a resultados errôneos, o que torna obrigatória realização da cultura Antibioticoterapia anterior a coleta do LCR A semeadura deve ser feita logo após a coleta

39 EXAME MICROBIOLÓGICO Bacterioscopia Coloração de Gram Diplococo Gram negativo (DGN) Diplococo Gram positivo (DGP) Bacilo Gram negativo (BGN)

40 EXAME DO LÍQUOR EXAME MICROBIOLÓGICO C. neoformans

41 EXAME IMUNOLÓGIO Proteína C Reativa Marcador de fase aguda Amplitude do processo inflamatório Pesquisa de Antígenos Bacterianos Aglutinação em látex Antisoros para - Neisseria meningitidis A, B e C - HIB - S. pneumoniae - Escherichia coli

42 EXAME IMUNOLÓGIO Sorologias Neurocisticercose = HA, ELISA, IFI Neurotoxoplasmose = HA, ELISA, IFI, QLC Neurossífilis = Ag não treponêmicos (VDRL) Ag treponêmicos (HA, FTA-ABS) Neurochagas = HA, ELISA, IFI Neurotuberculose = ELISA Herpesvírus I e II = ELISA, QLC CMV = ELISA, QLC Rubéola = ELISA, QLC

43 LÍQUIDOS CAVITÁRIOS Líquido pleural, pericárdico, peritoneal e sinovial DEFINIÇÃO: As cavidades fechadas do organismo (pleural, pericárdica e peritoneal) são revestidas por duas membranas conhecidas como serosas. Uma delas reveste as paredes da cavidade (parietal) e a outra cobre os orgãos do interior da cavidade (membrana visceral). O líquido situado entre essas duas membranas recebe o nome de líquido seroso. FUNÇÃO: "lubrificação" das superfícies das membranas e orgãos facilitando sua movimentação. VOLUME NORMAL Líquido pleural: 30 ml Líquido pericárdico: ml Líquido peritoneal: 100 ml

44 LÍQUIDOS CAVITÁRIOS COLETA: aspiração com agulha estéril -CITOLOGIA: frasco com anticoagulante (citrato de sódio ou EDTA) - BIOQUÍMICA: frasco sem anticoagulante - MICROBIOLOGIA: frasco estéril sem anticoagulante ou diretamente em frascos de hemocultura - ph: seringa heparinizada CLASSIFICAÇÃO - TRANSUDATOS: Acúmulo de líquido secundário a doenças sistêmicas (ex: Insuficiência Cardíaca Congestiva, Hipoproteinemia e Cirrose hepática) - EXSUDATOS: Acometimento direto do mesotélio por processos infecciosos ou neoplasias - IMPORTÂNCIA: orientar a investigação etiológica dos derrames de causa desconhecida

45 LÍQUIDOS CAVITÁRIOS ANÁLISE CITOLÓGICA - Composta por: Contagem global de Hemácias e Leucócitos Contagem diferencial de leucócitos Análise detalhada do Sedimento (fornece informações sobre a constituição e características das células) CITOLOGIA NÃO NEOPLÁSICA - elementos habituais

46 LÍQUIDOS CAVITÁRIOS - Pleural PROTEÍNAS X LDH DIFERENCIAÇÃO ENTRE TRANSUDATOS E EXSUDATOS baseada nos critérios de LIGHT et al. (1972) - Relação proteína líquido pleural/proteína sérica >0,5, indica exsudato - Proteína no líquido pleural > 3,0 g/dl, indica exsudato e abaixo de 2,5 g/dl, indica transudato - Relação LDH líquido pleural/ldh sérica maior que 0,6 e/ou LDH no líquido pleural acima de 200 U/L, indica exsudato - LDH líquido pleural > 2/3 do limite superior da normalidade da LDH sérica

47 LÍQUIDOS CAVITÁRIOS - Pleural - GLICOSE Valor normal acima de 60mg/dl ou 2/3 da glicemia Mecanismo de diminuição: associação entre diminuição no transporte de glicose e aumento da utilização (neutrófilos, células neoplásicas e bactérias) -BACTERIOLOGIA (direto e cultura) Gram, Ziehl-Neelsen e fungos -CITOLOGIA Diferencial (linfocitose, neutrofilia, eosinofilia) Presença de células mesoteliais (proeminente em transudatos) -CITOPATOLOGIA Resultados expressos em negativo ou positivo para células malignas

48 LÍQUIDOS CAVITÁRIOS - Pleural - ph - AMILASE - Valores maiores que os séricos: pancreatite -LIPÍDEOS Dosagens acima de 400mg/dL indicam quilotórax (acúmulo de linfa no espaço pleural rico em gorduras) -MARCADORES IMUNOLÓGICOS Derrame pleural por artrite reumatóide e Lúpus eritematoso sistêmico -ADENOSINA DEAMINASE (ADA) Valores acima de 50 UI/L: derrame pleural por tuberculose -HEMATÓCRITO -Útil em líquido pleural hemorrágico, valores acima 20% - hemotórax

49 LÍQUIDOS CAVITÁRIOS - Ascítico - FÍSICO (INSPEÇÃO VISUAL) Opalescente ou leitoso, turvo, hemorrágico e esverdeado -CONTAGEM TOTAL E DIFERENCIAL Normal: abaixo de 250/mm 3 PMN e MN Obs. Um PMN deve ser subtraído da contagem total para cada 250 hemáceas no líquido -PROTEÍNAS TOTAIS Valores limítrofes 2,5-3,0 g/dl Nova terminologia (gradiente sérico-ascítico de albumina) -GRADIENTE SÉRICO-ASCÍTICO DE ALBUMINA É a subtração da albumina do soro e do líquido de ascite valor limítrofe 1,1 g/dl -BACTERIOLOGIA (direto e cultura) Gram, Ziehl-Neelsen e fungos

50 LÍQUIDOS CAVITÁRIOS - Ascítico - GLICOSE Suspeita de infecção valores menores que 50 mg/dl -DESIDROGENASE LÁCTICA LDH Níveis menores 50% que os séricos NORMAL -AMILASE Níveis menores 50% que os séricos NORMAL -CITOPATOLOGIA suspeita de malignidade - COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ascite maligna -ANTÍGENO CARCINOEMBRIONÁRIO - BILIRRUBINAS Indicado em líquidos de coloração marrom-escura: valores acima de 6 mg/dl, indicam perfuração biliar ou intestinal alta

51 LÍQUIDOS CAVITÁRIOS - Sinovial - FÍSICO Cor e aspecto: amarelo citrino e transparente -PESQUISA A FRESCO Cristais de pirofosfato de cálcio, oxalato de cálcio, proteínas e colesterol -CONTAGEM TOTAL E DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS Normal: abaixo de 200 células / menos de 25% de neutrófilos Útil na diferenciação de processos inflamatórios e infecciosos -BACTERIOLOGIA (direto e cultura) Gram

52 LÍQUIDOS CAVITÁRIOS - Sinovial - DOSAGENS BIOQUÍMICAS Raramente úteis, quando solicitados os valores normais dos seguintes exames são: Glicose: próximo aos valores séricos Proteínas: abaixo de 2 g/dl Ácido úrico: abaixo de 8 mg/dl DHL: menor que a sérica

53 LAVADO BRONCOALVEOLAR (LBA) E LAVADO BRÔNQUICO (LB) LBA diagnóstico de doenças pulmonares intersticiais e pneumonias alveolares, principalmente de infecções oportunistas nos pacientes com SIDA LB diagnóstico de carcinoma brônquico Cabine de segurança biológica COLETA: instilação e aspiração de soro fisiológico procedimento médico AMOSTRA IDEAL: celularidade total inferior a 2 milhões, mais de 10 macrófagos alveolares por campo e número reduzido de células epiteliais e ausência de exsudato mucopurulento de células PMN

54 LAVADO BRONCOALVEOLAR (LBA) E LAVADO BRÔNQUICO (LB) - CITOLÓGICO DIFERENCIAL NORMAL - Mais de 93% das células aspiradas dos alveólos são macrófagos -Cerca de 7% das células são linfócitos - Dependendo da condição patológica haverá variações (fumante, sarcoidose, fibrose pulmonar intersticial, pneumonite, neoplasias, etc.) -BACTERIOLOGIA (direto e cultura) Gram, Ziehl-Neelsen e fungos Culturas quantitativas (diferenciação de germes realmente infectantes [ 10 3 UFC] dos contaminantes)

55 SESSÃO INTERATIVA CASOS CLÍNICOS

56 CASO 1 Indicação: criança 4 meses em UTI pediátrica com septicemia + coma EXAME FÍSICO: VOLUME = 6 ML ASPECTO = TURVO COR APÓS CENTRIFUGAÇÃO = INCOLOR EXAME CITOLÓGICO CONTAGEM TOTAL = LEUCÓCITOS/mm3 CONTAGEM DIFERENCIAL = NEUTRÓFILOS 99% LINFÓCITOS 01% EXAME BIOQUÍMICO PROTEÍNAS TOTAIS = 640 mg/dl GLICOSE = 3 mg/dl Qual o diagnóstico e qual(is) exame(s) deve(m) ser realizado(s) para confirmar o diagnóstico?

57 CASO 2 EXAME FÍSICO: VOLUME = 3 ML ASPECTO = LÍMPIDO COR APÓS CENTRIFUGAÇÃO = INCOLOR EXAME CITOLÓGICO CONTAGEM TOTAL = 52 LEUCÓCITOS/mm3 CONTAGEM DIFERENCIAL = NEUTRÓFILOS 29% LINFÓCITOS 47% EOSINÓFILOS 19% MONÓCITOS 05% EXAME BIOQUÍMICO PROTEÍNAS TOTAIS = 67 mg/dl GLICOSE = 33 mg/dl Qual a suspeita diagnóstica e qual exame deve ser realizado para confirmar o diagnóstico?

58 CASO 3 EXAME FÍSICO: VOLUME = 12 ML ASPECTO = HEMORRÁGICO COR APÓS CENTRIFUGAÇÃO = INCOLOR EXAME CITOLÓGICO CONTAGEM TOTAL = 12 LEUCÓCITOS/mm HEMÁCIAS/mm3 CONTAGEM DIFERENCIAL = NEUTRÓFILOS 42% EXAME BIOQUÍMICO PROTEÍNAS TOTAIS = 190 mg/dl GLICOSE = 60 mg/dl LINFÓCITOS 50% MONÓCITOS 08% OBS.: PRESENÇA DE COÁGULO Qual o provável diagnóstico?

59 CASO 4 EXAME FÍSICO : VOLUME = 10 ML ASPECTO = HEMORRÁGICO COR APÓS CENTRIFUGAÇÃO = XANTOCRÔMICO EXAME CITOLÓGICO CONTAGEM TOTAL = 98 LEUCÓCITOS/mm HEMÁCIAS/mm3 CONTAGEM DIFERENCIAL = NEUTRÓFILOS 62% EXAME BIOQUÍMICO PROTEÍNAS TOTAIS = 76 mg/dl LINFÓCITOS 21% MACRÓFAGOS 12% ERITRÓFAGOS 05% GLICOSE = 40 mg/dl Qual o provável diagnóstico?

60 CASO 5 EXAME FÍSICO: VOLUME = 03 ML ASPECTO = LIGEIRAMENTE TURVO COR APÓS CENTRIFUGAÇÃO = INCOLOR EXAME CITOLÓGICO CONTAGEM TOTAL = 450 LEUCÓCITOS/mm3 20 HEMÁCIAS/mm3 CONTAGEM DIFERENCIAL = NEUTRÓFILOS 06% EXAME BIOQUÍMICO PROTEÍNAS TOTAIS = 86 mg/dl GLICOSE = 38 mg/dl LINFÓCITOS 77% LINF. ATÍPICOS 05% MONÓCITOS 12% OBS.: CULTURA NEGATIVA Qual o provável diagnóstico?

61 CASO 6 EXAME FÍSICO VOLUME = 03 ML ASPECTO = LIGEIRAMENTE TURVO COR APÓS CENTRIFUGAÇÃO = INCOLOR EXAME CITOLÓGICO CONTAGEM TOTAL = 250 LEUCÓCITOS/mm3 10 HEMÁCIAS/mm3 CONTAGEM DIFERENCIAL = NEUTRÓFILOS 25% EXAME BIOQUÍMICO PROTEÍNAS TOTAIS = 76 mg/dl GLICOSE = 29 mg/dl LINFÓCITOS 57% MONÓCITOS 18% OBS.: EXAME C/ TINTA NANQUIM = POSITIVO - Qual o provável diagnóstico?

62 Obrigado pela atenção!

OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS

OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES- ESTUDO DO LCR TÓPICOS A SEREM ABORDADOS : FASE PRÉ ANALÍTICA PROCESSAMENTO

Leia mais

Líquido Cefalorraquidiano. Líquor. Cerebrospinal Fluid

Líquido Cefalorraquidiano. Líquor. Cerebrospinal Fluid Líquido Cefalorraquidiano Líquor Cerebrospinal Fluid André Maltos - 2013 LCR - Produção Células ependimais modificadas Paredes ventriculares Ao redor da parede dos vasos LCR - Produção Plexo coróide anidrase

Leia mais

Doenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos.

Doenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA II Curso de Pneumologia na Graduação 11 e 12 de junho de 2010 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Doenças Pleurais Evaldo Marchi Grupo de Pleura -

Leia mais

Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH)

Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH) Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH) Nathália Krishna O que é? NAD+ está presente em quantidades somente catalíticas na célula e é um cofator essencial para a glicólise,dessa

Leia mais

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS POP n.º: I 29 Página 1 de 5 1. Sinonímia Pesquisa de anticorpos frios. 2. Aplicabilidade Bioquímicos e auxiliares de laboratório do setor de Imunologia. 3. Aplicação clínica As Crioaglutininas são anticorpos

Leia mais

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida DEFINIÇÃO: Pathos: doença Logos: estudo Estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos visando explicar os mecanismos

Leia mais

DEFINIÇÃO. quantidade de plaquetas.

DEFINIÇÃO. quantidade de plaquetas. HEMOGRAMA DEFINIÇÃO É o exame mais requisitado pela medicina e nele analisa-se as células sanguíneas. É comum você pegar um laudo dividido em três partes:eritrograma, parte que analisa as células vermelhas

Leia mais

Derrame Pleural. Definição: Acumulo de liquido no espaço Pleural

Derrame Pleural. Definição: Acumulo de liquido no espaço Pleural Derrame Pleural Definição: Acumulo de liquido no espaço Pleural Mecanismos que podem levar ao acumulo de liquido Pleural: Aumento da pressão hidrostática nos capilares sanguineos ou linfáticos Diminuição

Leia mais

Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado

Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado HEMOGRAMA COMPLETO Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado ERITROGRAMA V.R: Homens Mulheres Hemacias em milhoes/mm3...: 5,08 4,5 a 5,9 4,0 a 5,4

Leia mais

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas TÉCNICAS Citologia Histologia Imunohistoquímica Citometria Biologia molecular

Leia mais

14/04/2012 PROF ISIS H. VERGNE BIOMÉDICA ESPECIALISTA EM HEMATOLOGIA CLÍNICA

14/04/2012 PROF ISIS H. VERGNE BIOMÉDICA ESPECIALISTA EM HEMATOLOGIA CLÍNICA É A CIÊNCIA QUE ESTUDA E INVESTIGA AS ALTERAÇÕES CLÍNICAS E LABORATORIAIS, INTERLIGANDO-AS E CRIANDO COM BASE NOS ACHADOS, UMA HIPÓTESE DIAGNÓSTICA. PROF ISIS H. VERGNE BIOMÉDICA ESPECIALISTA EM HEMATOLOGIA

Leia mais

MENINGITES. Manual de Instruções

MENINGITES. Manual de Instruções SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE SÃO PAULO COORDENAÇÃO DOS INSTITUTOS DE PESQUISA CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA MENINGITES Manual de Instruções Critérios

Leia mais

Abordagem do Paciente Renal F J Werneck

Abordagem do Paciente Renal F J Werneck Síndromes Nefrológicas Síndrome infecciosa: Infecciosa Nefrítica Nefrótica Urêmica Hipertensiva Calculosa - infecção do trato urinário alta: pielonefrite - Infecção do trato urinário baixa: cistite, uretrite

Leia mais

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS POP n.º: I 22 Página 1 de 5 1. Sinonímia Beta 2 Microglobulina, b2m 2. Aplicabilidade Aos técnicos e bioquímicos do setor de imunologia 3. Aplicação clínica A beta-2-microglobulina é uma proteína presente

Leia mais

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR:

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR: FISIOLOGIA DO SANGUE Sistema Circulatório PLASMA: semelhante ao líquido intersticial PROTEÍNAS PLASMÁTICAS Albumina pressão coloidosmótica Globulinas transporte e substrato imunidade, anticorpos Fibrinogênio

Leia mais

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza Patologia por imagem Abdome ProfºClaudio Souza Esplenomegalia Esplenomegalia ou megalosplenia é o aumento do volume do baço. O baço possui duas polpas que são constituídas por tecido mole, polpa branca

Leia mais

Página ORIGEM PULMONAR E EXTRAPULMONAR 01 de 05. Anexo 1. Figura 1: Características do frasco rígido com tampa rosca para a coleta de escarro

Página ORIGEM PULMONAR E EXTRAPULMONAR 01 de 05. Anexo 1. Figura 1: Características do frasco rígido com tampa rosca para a coleta de escarro 01 de 05 Anexo 1 Figura 1: Características do frasco rígido com tampa rosca para a coleta de escarro Figura 2: Exemplo de caixa com tampa de material não poroso, rígido, resistente à descontaminação, identificada

Leia mais

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS Bioquímica: Rita de Cássia Campos Bertoncini Seção de Bacteriologia do LACEN/SC PRINCIPAIS EXAMES 1 2 3 3.1 3.2 3.3 Exame físico do LCR Aspecto Cor Exame

Leia mais

Autor. Revisão Técnica. Durval Alex Gomes e Costa

Autor. Revisão Técnica. Durval Alex Gomes e Costa Apresentação A estrutura do Guia de Interpretação de Exames, em que cada capítulo aborda um exame diferente, foi concebida para ser uma alternativa à literatura especializada na melhor interpretação possível

Leia mais

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA.

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. CITOLOGIA CLÍNICA O exame citológico é uma das grandes ferramentas para auxiliar o médico veterinário no diagnóstico, prognóstico e na tomada de

Leia mais

Isaac de Melo Xavier Junior Fernando Jose Goncalves Cardoso

Isaac de Melo Xavier Junior Fernando Jose Goncalves Cardoso 535C5710 «$E9T"J0 03.362451.01.41:15 Setor Técnico Urinalise Emissão 03/10/2008 SUMARIO DE URINA Coleta: 03/10/2008 ASPECTOS FÍSICO-QUÍMICOS Valores de referência Cor Amarelo claro Amarelo claro - amarelo

Leia mais

GUIA DE COLETA DE AMOSTRAS

GUIA DE COLETA DE AMOSTRAS Diretrizes para coleta da amostra As análises laboratoriais e seus resultados dependem da coleta adequada da amostra, como também, do armazenamento e transporte apropriados até o laboratório. A equipe

Leia mais

Médico assistente do Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório HSPE/IAMSPE

Médico assistente do Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório HSPE/IAMSPE Derrame pleural: Qual o diagnóstico? Ricardo Milinavicius Médico assistente do Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório HSPE/IAMSPE Paula Silva Gomes Médica residente (R4) do Serviço de Doenças do Aparelho

Leia mais

Biologia - 3ª Série Histologia Data: 13 de junho de 2007

Biologia - 3ª Série Histologia Data: 13 de junho de 2007 HISTOLOGIA Conceito: Ciência que estuda os tecidos. Tecido: Conjunto de células semelhantes que juntas anatomicamante, desempenham a mesma função. TECIDO EPITELIAL Características: células muito coesas

Leia mais

Pleura in BH 2012 04/06/2012. Prof. Dr. Cyro T. da Silva Junior. Diagnóstico e Tratamento das Doenças Pleurais. Sugestões da Comissão de Pleura:

Pleura in BH 2012 04/06/2012. Prof. Dr. Cyro T. da Silva Junior. Diagnóstico e Tratamento das Doenças Pleurais. Sugestões da Comissão de Pleura: Prof. Dr. Cyro T. da Silva Junior - Coordenador da Comissão de Pleura da SBPT (2010-2012) - Prof. Associado III da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense Niterói Rio de Janeiro - TE em

Leia mais

EXAMES CLASSIFICAÇÃO prazo material COLETA VETERINARIO. cloretos Bioquimico até 24h tubo vermelho R$ 20,00 R$

EXAMES CLASSIFICAÇÃO prazo material COLETA VETERINARIO. cloretos Bioquimico até 24h tubo vermelho R$ 20,00 R$ . TABELA DE PREÇOS 2015 EXAMES CLASSIFICAÇÃO prazo material COLETA VETERINARIO ácido úrico Bioquimico até 24h tubo vermelho R$ 20,00 R$ 14,00 Aplicação ACTH = R$ 15,00/Kg Hormonal ----------- -----------------

Leia mais

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS. Dúvidas Técnicas: Telefone: PABX (011) 3053-6611 Ramal: 2028

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS. Dúvidas Técnicas: Telefone: PABX (011) 3053-6611 Ramal: 2028 Telefone PABX (011) 3053-6611 e-mail hcor@hcor.com.br Dúvidas Técnicas Telefone PABX (011) 3053-6611 Ramal 2028 EQUIPE CLINIC CHECK UP Num. Pedido 050802886 10/08/2005 060000 Emissão 11/08/2005 135055

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Introdução A meningite bacteriana aguda é um processo

Leia mais

TÉCNICA EM LABORATÓRIO/HEMOTERAPIA

TÉCNICA EM LABORATÓRIO/HEMOTERAPIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO TÉCNICA EM LABORATÓRIO/HEMOTERAPIA Parte I: Múltipla Escolha 01 Quanto à classificação do grupo

Leia mais

PCR em Tempo Real (RT-PCR) para o diagnóstico laboratorial das meningites bacterianas

PCR em Tempo Real (RT-PCR) para o diagnóstico laboratorial das meningites bacterianas PCR em Tempo Real (RT-PCR) para o diagnóstico laboratorial das meningites bacterianas Loeci Natalina Timm Daniele Menezes Julho de 2015 E-mail: bacteriologia@fepps.rs.gov.br fone: (51) 3288-4030 Princípios

Leia mais

T3 - TRIIODOTIRONINA Coleta: 18/11/2005 06:28. T3 LIVRE Coleta: 18/11/2005 06:28. T4 - TETRAIODOTIRONINA Coleta: 18/11/2005 06:28

T3 - TRIIODOTIRONINA Coleta: 18/11/2005 06:28. T3 LIVRE Coleta: 18/11/2005 06:28. T4 - TETRAIODOTIRONINA Coleta: 18/11/2005 06:28 AUTENTICIDADE: 755339 Set.Tecnico Imunoensaio T3 - TRIIODOTIRONINA Coleta: 18/11/2005 06:28 Resultado 108.6 ng/dl Referencial: Criancas ate 5 anos 105.0 a 269.0 ng/dl 5 a 10 anos 94.0 a 241.0 ng/dl Maiores

Leia mais

Preparo para Exames Laboratoriais

Preparo para Exames Laboratoriais Preparo para Exames Laboratoriais Seção: Bioquímica 1) Dosagem de Colesterol 1.1) Dosagem de colesterol (sangue) :Dosagem de Colesterol Total 2.1) Permanecer em jejum, à exceção de água, durante 12 a 14

Leia mais

Meningites- Etiologia

Meningites- Etiologia Meningites- Etiologia Meningites (meningo/encefalites) Virais Meningites bacterianas Meningites fúngicas e tuberculosas Meningites (meningo/encefalites) assépticas Outros (eosinofílicas) Meningites ndeterminadas

Leia mais

Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia e hematologia.

Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia e hematologia. POP n.º: I70 Página 1 de 5 1. Sinonímia Teste rápido Anti-, VIKIA Biomeriéux. 2. Aplicabilidade Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia e hematologia. 3. Aplicação

Leia mais

EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR)

EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR) EXAME LABORATORIAL DO LÍQÜIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR) Prof. Adjunto Paulo César Ciarlini Laboratório Clínico Veterinário FMV Araçatuba - UNESP E-Mail: Ciarlini@fmva.unesp.br FUNÇÃO DO LCR Proteção do cérebro

Leia mais

23/04/2013. Análise crítica da coleta, processamento e interpretação dos exames laboratoriais nos Derrames Pleurais INCIDÊNCIA

23/04/2013. Análise crítica da coleta, processamento e interpretação dos exames laboratoriais nos Derrames Pleurais INCIDÊNCIA XIV Curso Nacional de Atualização em Pneumologia - SBPT Análise crítica da coleta, processamento e interpretação dos exames laboratoriais nos Derrames Pleurais Lisete Teixeira Disciplina de Pneumologia

Leia mais

EXAMES MICROBIOLÓGICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun

EXAMES MICROBIOLÓGICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun EXAMES MICROBIOLÓGICOS Profa Dra Sandra Zeitoun Exames microbiológicos Os microorganismos que causam doenças infecciosas são definidos como patógenos, pois se multiplicam e causam lesão tecidual. Todos

Leia mais

Anhanguera - Uniderp

Anhanguera - Uniderp Anhanguera - Uniderp CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PARA A SELEÇÃO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICO- VETERINÁRIA - PRMV R1 / TURMA 2012 ÁREA DE CLÍNICA E CIRURGIA DE PEQUENOS ANIMAIS 1. Terapêutica Clínica Geral

Leia mais

Após a leitura deste texto não deixe de ler também nossas outras postagens sobre exames laboratoriais:

Após a leitura deste texto não deixe de ler também nossas outras postagens sobre exames laboratoriais: Aula Prática Profa. Dra. Fernanda Ayala O exame de urina é usado como método diagnóstico complementar desde o século II. Trata-se de um exame indolor e de simples coleta, o que o torna muito menos penoso

Leia mais

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração.

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. DOENÇAS PULMONARES Árvore Brônquica Circulação sanguínea Intrapulmonar V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. A. Pulmonar traz sangue venoso do coração para o pulmão. Trocas Histologia

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

7. SEÇÃO DE MICOLOGIA

7. SEÇÃO DE MICOLOGIA 7. SEÇÃO DE MICOLOGIA 7.1 Orientações gerais de coleta e transporte das amostras em relação ao exame solicitado EXAMES MATERIAL BIOLÓGICO ONDE COLHER Pele, couro cabeludo, unha, cabelo em placa de Petri

Leia mais

Leucocitoses: o que há além dos processos inflamatórios

Leucocitoses: o que há além dos processos inflamatórios Leucocitoses: o que há além dos processos inflamatórios Inflamação Leucocitose fisiológica (epinefrina) Dor, medo, exercício Leucograma de estresse (glicocorticoide) Hiperadrenocorticismo, corticoterapia,

Leia mais

Patologia Geral AIDS

Patologia Geral AIDS Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus

Leia mais

Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria

Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria 2012 Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria UNIPAC-Araguari Santa Casa de Araguari 2012 2 INTRODUÇÃO Pneumonia é uma inflamação ou infecção dos pulmões que afeta as unidades de troca

Leia mais

Gradação Histológica de tumores

Gradação Histológica de tumores Gradação Histológica de tumores A gradação histológica é uma avaliação morfológica da diferenciação celular de cada tumor. Baseada geralmente em 03-04 níveis de acordo com o tecido específico do tumor.

Leia mais

DRT: Professor(es): Eder de Carvalho Pincinato 1134997 Carga horária: 4 horas/aula (2 hs teóricas e 2 hs práticas

DRT: Professor(es): Eder de Carvalho Pincinato 1134997 Carga horária: 4 horas/aula (2 hs teóricas e 2 hs práticas Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: FARMÁCIA Disciplina: CITOLOGIA CLÍNICA DRT: Professor(es): Eder de Carvalho Pincinato 1134997 Carga horária: 4 horas/aula (2 hs teóricas

Leia mais

Diagnóstico da Causa da Síndrome do Derrame Pleural Prof. Dr. Cyro T. da Silva Junior

Diagnóstico da Causa da Síndrome do Derrame Pleural Prof. Dr. Cyro T. da Silva Junior Diagnóstico da Causa da Síndrome do Derrame Pleural Prof. Dr. Cyro T. da Silva Junior Niterói Rio de Janeiro Prof. Dr. Cyro T. da Silva Junior - Coordenador da Comissão de Pleura da SBPT (2010-2012) -

Leia mais

Coombs Indireto Soro Jejum desnecessário Fibrinogênio Plasma Jejum desnecessário Grupo Sangüíneo Sangue total com EDTA e K3 Jejum desnecessário

Coombs Indireto Soro Jejum desnecessário Fibrinogênio Plasma Jejum desnecessário Grupo Sangüíneo Sangue total com EDTA e K3 Jejum desnecessário HEMATOLOGIA: Células LE Sangue sem anticoagulante Jejum desnecessário Coombs Direto Sangue total com EDTA Jejum desnecessário Coombs Indireto Soro Jejum desnecessário Fibrinogênio Plasma Jejum desnecessário

Leia mais

MANUAL DE COLETA PARA ANÁLISES CLÍNICAS

MANUAL DE COLETA PARA ANÁLISES CLÍNICAS MANUAL DE COLETA PARA ANÁLISES CLÍNICAS O material coletado e conservado adequadamente torna-se de grande valor, proporcionando informações importantes para o clínico chegar a um diagnóstico. Uma coleta

Leia mais

LEUCEMIAS. Profª Ms. Priscila Ferreira Silva prifs@hotmail.com

LEUCEMIAS. Profª Ms. Priscila Ferreira Silva prifs@hotmail.com LEUCEMIAS Profª Ms. Priscila Ferreira Silva prifs@hotmail.com HEMATOPOESE LEUCEMIAS Alteração genética monoclonal Classificadas em: Agudas Crônicas Mielóides Linfóides LEUCEMIAS Leucemias agudas: Leucemia

Leia mais

O Laboratório Clínico do D.A.V. do Jockey Club de São Paulo conta com amplo e bem estruturado espaço, além de equipamentos modernos que conferem

O Laboratório Clínico do D.A.V. do Jockey Club de São Paulo conta com amplo e bem estruturado espaço, além de equipamentos modernos que conferem O Laboratório Clínico do D.A.V. do Jockey Club de São Paulo conta com amplo e bem estruturado espaço, além de equipamentos modernos que conferem fidedignidade aos resultados. Seu principal objetivo é assegurar

Leia mais

2 Conservação do sangue e hemocomponentes

2 Conservação do sangue e hemocomponentes 2 Conservação do sangue e hemocomponentes Alguns problemas de saúde hematológicos ou hemodinâmicos podem ser tratados utilizando produtos hemoterápicos, como por exemplo, problemas ligados à coagulação,

Leia mais

CAPÍTULO 7 : CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO COM INFECÇÃO

CAPÍTULO 7 : CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO COM INFECÇÃO CAPÍTULO 7 : CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO COM INFECÇÃO As infecções bacterianas nos RN podem agravar-se muito rápido. Os profissionais que prestam cuidados aos RN com risco de infecção neonatal têm por

Leia mais

Tecido sanguíneo. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto

Tecido sanguíneo. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Tecido sanguíneo Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Transporte Regulação Proteção Funções do Sangue Sangue É um tecido conjuntivo especializado pois apresenta sua matriz extracelular totalmente fluida. O sangue

Leia mais

4RUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO C.R. LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS SETOR DE BIOQUÍMICA LACTATO SANGUE TOTAL/LCR

4RUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO C.R. LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS SETOR DE BIOQUÍMICA LACTATO SANGUE TOTAL/LCR POP n.º: B31 Página 1 de 6 1. Sinonímia: ÁCIDO LÁCTICO, ÁCIDO LÁTICO. Mnemônico: LTQ (Lactato no LCR). O Lactato no sangue faz parte do menu da gasometria arterial ou venosa (não tem um mnemônico exclusivo).

Leia mais

DERRAME PLEURAL MARIANA VIANA- R1 DE CLÍNICA MÉDICA ORIENTADORES: FLÁVIO PACHECO MIRLA DE SÁ

DERRAME PLEURAL MARIANA VIANA- R1 DE CLÍNICA MÉDICA ORIENTADORES: FLÁVIO PACHECO MIRLA DE SÁ DERRAME PLEURAL MARIANA VIANA- R1 DE CLÍNICA MÉDICA ORIENTADORES: FLÁVIO PACHECO MIRLA DE SÁ Definição e Etiologia Espaço pleural Etiologia (EUA) 1ª- Insuficiência cardíaca 2ª- Pneumonia 3ª- Câncer 4ª-

Leia mais

Valores de Referencia (Adultos - Homens) HEMACIAS: 4.85 milhoes/mm3. Relativo (%) /mm3 VR (%) VR (mm3) LEUCOCITOS: 4.400

Valores de Referencia (Adultos - Homens) HEMACIAS: 4.85 milhoes/mm3. Relativo (%) /mm3 VR (%) VR (mm3) LEUCOCITOS: 4.400 Resultados Página: 1/13 HEMOGRAMA ERITROGRAMA Valores de Referencia (Adultos - Homens) HEMACIAS: 4.85 milhoes/mm3 04.50 a 06.10 HEMOGLOBINA: 13.5 g/dl 13.00 a 16.50 HEMATOCRITO: 41.1 % 36.00 a 54.00 VCM:

Leia mais

Produção, Armazenamento e Procedimentos de Hemocomponentes

Produção, Armazenamento e Procedimentos de Hemocomponentes Produção, Armazenamento e Procedimentos de Hemocomponentes Keicia Moreira Pinto Instituto Nacional do Câncer Hospital do Câncer I Serviço de Hemoterapia Setor de Fracionamento e Expedição de Hemocomponentes

Leia mais

Algoritmo de investigação Alterações do leucograma

Algoritmo de investigação Alterações do leucograma 2013 26 de Abril Sexta-feira Algoritmo de investigação Lígia Peixoto Manuel Ferreira Gomes Teste simples e barato. Consiste no estudo da série branca, efectuando-se uma contagem total Intervalos dos leucócitos

Leia mais

Raniê Ralph Semio 2. As encefalites causam alterações do nível de consciência, torpor. As meningites podem causar quando complicam.

Raniê Ralph Semio 2. As encefalites causam alterações do nível de consciência, torpor. As meningites podem causar quando complicam. 29 de Outubro de 2007. Professora Vera. Caderno da Sassá. Meningites bacterianas Etiologias H. influenzae. Neisseria meningitidis. Streptococcus pneumoniae. Gram-negative bacilli. Staphylococci. Listeria

Leia mais

8/10/2009. Líquidos Cavitários

8/10/2009. Líquidos Cavitários Líquidos Cavitários Física e Química cor / transparência proteínas bilirrubina, uréia, triglicerídeos, amilase Avaliação Citológica n o células nucleadas diferencial GRAM 1 Células Encontradas célula mesotelial

Leia mais

Derrame Pleural. Hemotórax. Quilotórax. Derrame pseudoquiloso (colesterol / BK e reumatóide)

Derrame Pleural. Hemotórax. Quilotórax. Derrame pseudoquiloso (colesterol / BK e reumatóide) Hemotórax Derrame Pleural Quilotórax Derrame pseudoquiloso (colesterol / BK e reumatóide) Causas Transudato Exudato Insuficiência cardíaca Hipoalbuminemia Ascite Mixedema Pós-parto Iatrogênico Micobactérias

Leia mais

Escolha o nível de contagem de plaquetas considerado seguro para a realização de uma cirurgia de grande porte:

Escolha o nível de contagem de plaquetas considerado seguro para a realização de uma cirurgia de grande porte: QUESTÃO 01 Escolha o nível de contagem de plaquetas considerado seguro para a realização de uma cirurgia de grande porte: a) 10.000/mm 3 b) 5.000/mm 3 c) 20.000/mm 3 d) 100.000/mm 3 e) 30.000/mm 3 QUESTÃO

Leia mais

Sistema Circulatório. Sistema Circulatório. Ciências Naturais 9º ano

Sistema Circulatório. Sistema Circulatório. Ciências Naturais 9º ano Sistema Circulatório Índice Sangue Coração Ciclo cardíaco Vasos sanguíneos Pequena e grande circulação Sistema linfático Sangue Promove a reparação de tecidos lesionados. Colabora na resposta imunológica

Leia mais

Derrames Pleurais DR. RAFAEL PANOSSO CADORE

Derrames Pleurais DR. RAFAEL PANOSSO CADORE Derrames Pleurais DR. RAFAEL PANOSSO CADORE Definição! É qualquer aumento patológico do volume de líquido no espaço pleural decorrente de doença pleuropulmonar.! Fisiologia do Líquido pleural! Cada espaço

Leia mais

Faculdades Einstein de Limeira Biomedicina. SÍFILIS Diagnóstico Laboratorial

Faculdades Einstein de Limeira Biomedicina. SÍFILIS Diagnóstico Laboratorial Faculdades Einstein de Limeira Biomedicina SÍFILIS Diagnóstico Laboratorial SÍFILIS 1. CONCEITO Doença infecciosa, sistêmica, de evolução crônica 2. AGENTE ETIOLÓGICO espiroqueta Treponema pallidum. 3.

Leia mais

. Hematos = sangue + poese = formação.

. Hematos = sangue + poese = formação. Marco Biaggi - 2015 . Hematos = sangue + poese = formação. transporte de nutrientes, gases respiratórios, hormônios e excretas Sangue participa da defesa do organismos, juntamente com a linfa e o sistema

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO COMPARADO. PROFESSOR: João Paulo

SISTEMA CIRCULATÓRIO COMPARADO. PROFESSOR: João Paulo SISTEMA CIRCULATÓRIO COMPARADO PROFESSOR: João Paulo PORÍFEROS Não apresentam organização tissular. A difusão aparece como forma de trocar alimentos, gases respiratórios e excretas entre si e com o meio.

Leia mais

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4 Avaliação por Imagem do Pâncreas Aula Prá8ca Abdome 4 Obje8vos 1. Entender papel dos métodos de imagem (RX, US, TC e RM) na avaliação de lesões focais e difusas do pâncreas. 2. Revisar principais aspectos

Leia mais

20/10/2014. TECIDO CONJUNTIVO ou CONECTIVO

20/10/2014. TECIDO CONJUNTIVO ou CONECTIVO TECIDO CONJUNTIVO ou CONECTIVO Poucas células, encontram-se separadas; Presença de grande quantidade de substância intercelular; Substância intercelular ou matriz extracelular Substância fundamental amorfa:

Leia mais

Acidentes com materiais perfurocortantes

Acidentes com materiais perfurocortantes Acidentes com materiais perfurocortantes Forma de transmissão: Oral-fecal Riscos biológicos Via respiratória (gotículas ou aérea) Contato Via sanguínea Alto risco Risco Intermediário Sem risco Sangue e

Leia mais

INFECÇÃO ASSOCIADA AO ZIKA VÍRUS ORIENTAÇÕES: COLETA AMOSTRAS LABORATORIAIS VERSÃO PARANÁ

INFECÇÃO ASSOCIADA AO ZIKA VÍRUS ORIENTAÇÕES: COLETA AMOSTRAS LABORATORIAIS VERSÃO PARANÁ INFECÇÃO ASSOCIADA AO ZIKA VÍRUS ORIENTAÇÕES: COLETA AMOSTRAS LABORATORIAIS VERSÃO PARANÁ 15 Fone: (41) 3330 4467. Página 1 Diagnóstico Laboratorial Lacen/PR Amostras de Recém-Natos (RN) com Microcefalia

Leia mais

Citologia Clínica. Exame qualitativo da urina. Exame de urina de rotina. Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos

Citologia Clínica. Exame qualitativo da urina. Exame de urina de rotina. Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos Citologia Clínica Aula 9 Exame qualitativo de Urina Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos Exame qualitativo da urina Diagnóstico de doença renal, no trato urinário, sistêmicas não relacionadas com o rim.

Leia mais

SÓDIO: 140 meq/l [DATA DA COLETA : 19/11/13 07:00] Método...: Fotometria de chama Vlor. Ref.: 135 a 145 meq/l Material..: sangue

SÓDIO: 140 meq/l [DATA DA COLETA : 19/11/13 07:00] Método...: Fotometria de chama Vlor. Ref.: 135 a 145 meq/l Material..: sangue GLICEMIA DE JEJUM: 115 mg/dl Método...: Enzimático Vlor. Ref.: 65 a 99 mg/dl Material..: Plasma fluoretado RESULTADOS ANTERIORES: 06/09/13 = 110 mg/dl 02/08/13 = 97 mg/dl URÉIA: 32 mg/dl Método...: Enzimático

Leia mais

Sistema Respiratório. Afecções das vias aéreas inferiores. Profa. Dra. Rosângela de Oliveira Alves Carvalho

Sistema Respiratório. Afecções das vias aéreas inferiores. Profa. Dra. Rosângela de Oliveira Alves Carvalho Sistema Respiratório Afecções das vias aéreas inferiores Profa. Dra. Rosângela de Oliveira Alves Carvalho Pneumonia Bronquite Broncopneumonia Pneumonia Intersticial Pneumonia Lobar EBologia Agentes Infecciosos

Leia mais

Punção Venosa Periférica CONCEITO

Punção Venosa Periférica CONCEITO Punção Venosa Periférica CONCEITO É a criação de um acesso venoso periférico a fim de administrar soluções ou drogas diretamente na corrente sanguínea, para se obter uma ação imediata do medicamento. Preparar

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença

Leia mais

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE MEDICINA - BACHARELADO

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE MEDICINA - BACHARELADO UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE MEDICINA - BACHARELADO EMENTAS DISCIPLINAS MATRIZ 3 1º AO 3º PERÍODO 1 º Período C.H. Teórica: 90 C.H. Prática: 90 C.H. Total: 180 Créditos: 10

Leia mais

A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS

A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS Prof.Dr. Paulo Cesar Naoum Diretor da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto, SP Sob este título o leitor poderá ter duas interpretações

Leia mais

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula

Leia mais

Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis. Filipe Martinho, DVM

Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis. Filipe Martinho, DVM Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis Filipe Martinho, DVM III Congresso OMV - Novembro 2012 Oncologia e Répteis Aparentemente casos oncológicos são raros; Em colecções zoológicas até 23%

Leia mais

NEURORRADIOLOGIA DAS INFECÇÕES

NEURORRADIOLOGIA DAS INFECÇÕES NEURORRADIOLOGIA DAS INFECÇÕES ARNOLFO DE CARVALHO NETO (arnolfo@ufpr.br) As infecções mais importantes (do adulto) em nosso meio são: neurocisticercose, abscessos, meningites e a AIDS. Nas crianças, as

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL

AVALIAÇÃO LABORATORIAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL Escolha das análises a serem realizadas Realização da coleta de forma adequada domínio da técnica reconhecimento de eventuais erros de procedimento escolha do recipiente, acondicionamento

Leia mais

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH 1. APRESENTAÇÃO A SEPSE TEM ALTA INCIDÊNCIA, ALTA LETALIDADE E CUSTO ELEVADO, SENDO A

Leia mais

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Instrumento de convênio que entre si fazem, de um lado a CNPJ nº, com sede social na CEP Nº -inscrita no CREMEB-BA sob o Nº, Telefone ( ), Endereço eletrônico, doravante

Leia mais

Tabela de Exames. Anatomia Patológica. Exame Amostra Valor Prazo Histopatológico. Citologia. Lâminas de punção aspirativa ou líquido refrigerado.

Tabela de Exames. Anatomia Patológica. Exame Amostra Valor Prazo Histopatológico. Citologia. Lâminas de punção aspirativa ou líquido refrigerado. Tabela de Exames - Novos valores válidos a partir de 01 de SETEMBRO de 2012 - Qualquer dúvida quanto ao acondicionamento e envio das amostras favor entrar em contato pelos nossos telefones (19) 3342-9312

Leia mais

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular.

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções

Leia mais

Colaboradores Acadêmicos Selene Círio Leite Diego Lunelli Marcelle Círio Leite

Colaboradores Acadêmicos Selene Círio Leite Diego Lunelli Marcelle Círio Leite 3267-4303 Orientações para Colheita e Remessa de Material para Exames Laboratoriais VOLUME 1 Histopatologia Citologia Necropsia www.petimagem.com PET IMAGEM - Diagnósticos Veterinários foi criado em abril

Leia mais

Derrame pleural na Sala de Urgência

Derrame pleural na Sala de Urgência Derrame pleural na Sala de Urgência Autores e Afiliação: Robson Takashi Hashizume. Ex-Médico Residente da Divisão de Molésticas Infecciosas do Departamento de Clínica Médica - FMRP USP. Abel de Barros

Leia mais

HIPÓTESES: PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA EM CIRRÓTICO DESCOMPENSADO ENTEROINFECÇÃO (GASTROENTEROCOLITE)

HIPÓTESES: PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA EM CIRRÓTICO DESCOMPENSADO ENTEROINFECÇÃO (GASTROENTEROCOLITE) Caso Clínico 1 (2,0 pontos) Um homem de 50 anos, funcionário público, casado, etanolista diário, deu entrada na emergência, referindo dor abdominal, febre 38 C e evacuações diarreicas aquosas há 24 horas.

Leia mais

A. Patologias vasculares B. Choque C. Hemostasia. 2 Letícia C. L. Moura

A. Patologias vasculares B. Choque C. Hemostasia. 2 Letícia C. L. Moura Alterações Circulatórias Edema, Hiperemiae e Congestão, Hemorragia, Choque e Hemostasia PhD Tópicos da Aula A. Patologias vasculares B. Choque C. Hemostasia 2 Patogenia Edema A. Patologias Vasculares Fisiopatogenia

Leia mais

ÇÃO O DE EXAMES LABORATORIAIS

ÇÃO O DE EXAMES LABORATORIAIS INTERPRETAÇÃ ÇÃO O DE EXAMES LABORATORIAIS TRANSAMINASES HEPÁTICAS (TGO/TGP) Everton José Moreira Rodrigues Transaminases: enzimas que catalisam a transferência de um grupo alfa-amino de um aminoácido

Leia mais

INFECÇÕES BACTERIANAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC)

INFECÇÕES BACTERIANAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) INFECÇÕES BACTERIANAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) Prof a Vera Lucia Dias Siqueira UEM/DAC/Bacteriologia Clínica-LEPAC SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) Meninges LÍQUIDO CÉFALORAQUIDIANO - LCR (Líquor)

Leia mais

Métodos sorológicos de Diagnóstico e Pesquisa. Reação Ag-Ac in vitro

Métodos sorológicos de Diagnóstico e Pesquisa. Reação Ag-Ac in vitro Métodos sorológicos de Diagnóstico e Pesquisa Reação Ag-Ac in vitro Testes sorológicos Uso de soro ou outros fluidos biológicos de paciente p/ diagnóstico laboratorial Demonstração de anticorpos específicos

Leia mais

TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia

TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia Disciplina A Disciplina B Código Disciplina C/H Curso Disciplina C/H Código Curso Ano do Currículo 64823 MICROBIOLOGIA GERAL 17/34 ODONTOLOGIA MICROBIOLOGIA

Leia mais

Padrões hematológicos de vacas leiteiras no período de transição

Padrões hematológicos de vacas leiteiras no período de transição 1 Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Padrões hematológicos de vacas leiteiras no período de transição João Paulo Meirelles Graduando em Medicina Veterinária Samanta

Leia mais

AULA PRÁTICA 11: SANGUE E HEMATOPOIESE

AULA PRÁTICA 11: SANGUE E HEMATOPOIESE AULA PRÁTICA 11: SANGUE E HEMATOPOIESE O sangue é um tecido conectivo especializado constituído por diferentes tipos celulares em suspensão em um meio líquido denominado de plasma. Funciona primordialmente

Leia mais