mediação em museus: curadorias, exposições e ação educativa

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1 de mediação em museus: curadorias, exposições e ação educativa

2 Cadernos de diretrizes museológicas 2 : mediação em museus: curadorias, exposições, ação educativa / Letícia Julião, coordenadora ; José Neves Bittencourt, organizador Belo Horizonte : Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, Superintendência de Museus, p. : il. Inclui bibliografia. Acompanhado pelo DVD : mediação em museus: curadorias, exposições, ação educativa. ISBN : Museus. 2. Museologia. 3. Museus - Exposições. 4. Museus - Acervo. 5. Museus - Pesquisa. 6. Exposições - Curadoria. I. Julião, Letícia. II. Bittencourt, José Neves. CDD 069

3 secretaria de estado de cultura de minas gerais superintendência de museus de mediação em museus: curadorias, exposições e ação educativa belo horizonte 2008

4 governador do estado de minas gerais Aécio Neves secretário de estado da cultura Paulo Eduardo Rocha Brant secretária adjunta de cultura Sylvana Pessoa superintendente de museus Letícia Julião diretoria de desenvolvimento de linguagens museológicas Ana Maria Azeredo Furquim Werneck diretoria de desenvolvimento de ações museológicas Silvana Cançado Trindade diretoria de gestão de acervos museológicos Maria Inez Cândido assessoria da superintendência de museus Marcos Rezende diretor do museu casa guimarães rosa Ronaldo Alves de Oliveira Caderno de Diretrizes Museológicas 2 Mediação em Museus: Curadoria, Exposições, Ação Educativa edição:secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais Superintendência de Museus organização:josé Neves Bittencourt revisão:meire Bernardes catalogação na fonte:maria Célia Pessoa Ayres projeto gráfico:frederico Sá Motta produção Executiva:Gabriela Gontijo gestão Financeira:Via Social Vídeo Mediação em Museus: Curadoria, Exposições, Ação Educativa concepção:letícia Julião Silvana Cançado Trindade Maria Inêz Cândido Ana Maria Werneck Marcos Rezende José Neves Bittencourt direção:marcos Rezende Léo Alvim edição:léoalvim Marcos Rezende produção executiva:gabriela Gontijo gestão financeira:via Social

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7 A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais apresenta o Caderno de Diretrizes Museológicas 2. Trata-se de projeto que se insere na linha de divulgação da Superintendência de Museus, cujo primeiro volume Caderno de Diretrizes Museológicas 1 teve e ainda tem ressonância entre a comunidade de estudiosos, profissionais e apreciadores de museus em todo Estado e, também, em âmbito nacional. O lançamento do número dois da série dá continuidade a ações que lograram êxito em anos anteriores e que, por isso, não devem, de forma alguma, ser interrompidas ou paralisadas. De outra parte, estão consubstanciadas as diretrizes de interiorização e descentralização ditadas pelo Governo do Estado, as quais imprimem um traço de modernidade e arrojo à Administração Pública. Neste volume, a Superintendência de Museus associou-se a profissionais experientes e renomados, que desenvolvem trabalhos específicos da área. Em parceira com a Associação dos Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa, o Caderno 2 foi patrocinado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com recursos da Companhia Energética de Minas Gerais CEMIG, empresa que apóia importantes projetos culturais, numa demonstração de cuidado e sensibilidade com o que é de propriedade pública. VIII O Caderno 2 vem, portanto, ratificar o compromisso da Secretaria de Estado de Cultura em desenvolver projetos e ações de impacto, que gerem bons frutos, e cuja repercussão se estenda por todos os municípios mineiros. Reafirma, por outro lado, o propósito de trabalhar em estreito e constante diálogo com a comunidade museológica de Minas Gerais, com vista a implementar a política de preservação e a promoção do patrimônio cultural do Estado. Paulo Brant Secretário de Estado de Cultura

8 Uma empresa que tem como princípio trabalhar em sintonia e se colocar a serviço da sociedade da qual faz parte, deve estar atenta às necessidades do mundo contemporâneo.é esse o caso da CEMIG Companhia Energética de Minas Gerais. É verdade que a expansão contínua, o bom atendimento aos cidadãos e a geração de riqueza e empregos fazem parte dos objetivos da instituição. Foi seguindo esse caminho que a empresa firmou sua imagem de uma das maiores concessionárias de energia elétrica do Brasil. Não se têm dúvidas de que esses objetivos continuam - e continuarão - a ser perseguidos, inspirados nos planos traçados há mais de meio século atrás pelo então governador Juscelino Kubitschek de Oliveira. VIIII Ao longo de sua história, a CEMIG tem acumulado outras funções e dá provas de estar em sintonia com a modernidade. Voltando-se para projetos que se somam à tradicional prestação dos serviços finalísticos da empresa, coloca-se como parceira nas ações de preservação e promoção do Patrimônio Cultural mineiro. No ano em que comemora 56 anos de criação, a CEMIG apresenta o Caderno de Diretrizes Museológicas 2 e reposiciona-se, ao lado da Secretaria de Estado de Cultura / Superintendência de Museus, com o propósito de contribuir para o estreitamento das relações e a profícua troca de conhecimentos com a comunidade museológica de Minas Gerais. CEMIG

9 Uma contribuição ao debate museológico Curadoria: desafios contemporâneos é o tema escolhido para ser tratado no Caderno de Diretrizes Museológicas 2. As razões dessa escolha são basicamente de duas ordens. Primeiro por ser assunto recorrente no mundo dos museus, que se soma aos do Caderno de Diretrizes 1 - experiência bem sucedida da Superintendência de Museus/SUM - na sua missão de difundir conhecimentos e práticas no campo dos museus. Em segundo lugar e não menos importante, por ser assunto relevante que ainda não mereceu uma publicação específica, o que confere aspecto inédito à iniciativa. Em que pesem o sentido de continuidade e de reafirmação dos propósitos institucionais da SUM, o Caderno de Diretrizes Museológicas 2 apresenta um formato que difere do da publicação predecessora. É dividido em duas partes, reservando-se a primeira para uma abordagem eminentemente teórica e conceitual sobre a curadoria em museus. Na segunda, o tema é explorado sobre diferentes possibilidades - curadoria de acervos museológicos; de acervos documentais; de processos educativos; de exposições científicas, históricas, de arte ou arqueológicas - que são alinhados pelo viés da prática de profissionais experientes. IX A reflexão incitada pelo tema e os amplos conteúdos de conhecimentos tratados no Caderno ganham uma nova linguagem e traduzem-se no CD que acompanha a publicação. Em imagem e som, nele são reunidas entrevistas com curadores competentes e depoimentos de profissionais que se dedicam ao trabalho de aprimorar os museus da SUM e de algumas equipamentos museológicas de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro. Espera-se que o Caderno de Diretrizes Museológicas 2 possa, efetivamente, cumprir o seu papel de atender às demandas da comunidade museológica em questões sobre curadorias em museus e contribuir para que, fortalecidos, os museus mineiros estejam qualificados para promover seus acervos e conquistar novos públicos. Letícia Julião Superintendente de Museus

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11 introdução mediação, curadoria, museu Uma introdução em torno de definições, intenções e atores José Neves Bittencourt 00 artigo de objetos a palavras Reflexões sobre curadoria de exposições em Museus de História Aline Montenegro Magalhães Francisco Régis Lopes Ramos artigo 1 2 por uma translucidez crítica Pensando a curadoria de exposições de arte Roberto Conduru artigo 3 artigo 6 monografias tridimensionais: a experiência curatorial nas Os caminhos do enquadramento, exposições de média e curta tratamento e extroversão da do museu histórico abílio barretoherança patrimonial. - pág.95 Thaïs Velloso Cougo Pimentel Thiago Carlos Costa artigo 4 Os caminhos do enquadramento, tratamento e extroversão da herança patrimonial. - pág.61 artigo 5 Os caminhos do enquadramento, tratamento e extroversão da herança patrimonial. - pág.79 artigo 7 Os caminhos do enquadramento, tratamento e extroversão da herança patrimonial. - pág.113 artigo 8 Os caminhos do enquadramento, tratamento e extroversão da herança patrimonial. - pág.135 artigo 9 Os caminhos do enquadramento, tratamento e extroversão da herança patrimonial. - pág.143 artigo 10 Os caminhos do enquadramento, tratamento e extroversão da herança patrimonial. - pág.09 artigo 11 Os caminhos do enquadramento, tratamento e extroversão da herança patrimonial. - pág.09

12 mediação, curadoria, museu Uma introdução em torno de definições, intenções e atores José Neves Bittencourt

13 conceitos, definições Este segundo Caderno de Diretrizes Museológicas tem uma temática complexa: Mediação em museus. Como o leitor irá perceber, logo ao abrir a primeira parte, os textos giram em torno de uma questão, a da curadoria. Esta, entretando, encontra-se, no título, colocada juntamente com exposição e educação. É justo que o leitor se pergunte o motivo pelo qual foi feito assim. Poderíamos até dizer que a reflexão que, esperamos, surja da leitura, começa com essa pergunta. Mediação, segundo o Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa, é o ato ou efeito de mediar 1 ; ou, de forma mais aprofundada, ato de servir de intermediário entre pessoas, grupos, partidos, facções, países etc., a fim de dirimir divergências ou disputas; arbitragem, conciliação, intervenção, intermédio. A mediação é, então, uma ação que se remete a sistemas de regulação instituídos para reduzir a dissonância, a incongruência, a distorção. Esses sistemas, quando atuam no nível da aquisição de conhecimentos, costumam a ser chamados pelos especialistas de modelos de ordem ou modelos mediadores 2. Ou seja, a mediação busca, formalmente, estabelecer uma ordem 3. O mediador se coloca entre duas posições, de modo a esclarecê-las uma em relação à outra. Por outro lado, uma definição mais específica de mediação a coloca como mediação cultural, e a define como processos de diferente natureza cuja meta é promover a aproximação entre indivíduos e coletividades e obras de cultura e arte 4. O autor dessa definição a remete à ação cultural e agente cultural. Podemos dizer que no cruzamento dessas duas definições de mediação, encontramos o curador. Esse agente cultural faz com a exposição museal exatamente foi esclarecido: primeiro, ele a coloca entre o museu e suas atividades, e os diversos públicos que podem procurar o museu; segundo, com esse ato, ele aproxima os públicos da cultura. O que é dado como a função primordial dos museus. O substantivo curador 5, de acordo com o dicionário a que nos remetemos, tem sua raiz no latim cur, que remete ao cuidado, ao zelo. O mesmo dicionário explica o significado do substantivo latino curátor o que cuida, o encarregado de zelar, comissário, tutor, rendeiro, caseiro. Em todos os significados atribuídos à essa palavra, está contido o sentido de cuidar, tomar conta. 3 Mediação, curadoria, museu. Uma introdução em torno de definições, intenções e atores 1 PORTUGAL, Academia das Ciências de Lisboa. Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea. Lisboa: Editorial Verbo, Verbete Mediação, vol. 2, p Cf. SILVA, Benedito (coord.). Dicionário de Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Ed. da Fundação Getúlio Vargas, 1982 (2v.). Verbete Mediação, vol. 1, p Ibid. 4 TEIXEIRA COELHO. Dicionário crítico de política cultural. São Paulo: FAPESP/Iluminuras, 2ª ed., Verbete Mediação cultural, p PORTUGAL, Academia das Ciências de Lisboa. Dicionário... Op. cit. Verbete Curador, vol. 1, p

14 4 Caderno de Diretrizes Museológicas 2. Mediação em museus: curadorias, exposições, ação educativa Estudar a etimologia das palavras ou seja, a origem de um termo, na forma mais antiga conhecida, ou em alguma etapa de sua evolução nos ensina que o significado dessas unidades da língua escrita pode ir sendo desdobrado, pode ganhar novos sentidos. Curador, a pessoa que exercita a atividade, por sua vez, resulta em curadoria, a atividade do curador. A raiz latina do termo é a mesma que vimos acima. Entretanto, o significado é mais estreito: cargo ou função de pessoa que legalmente administra ou fiscaliza bens ou zela pelos interesses de incapacitados ou de desaparecidos que não tenham representante legal 6. Todas as definições de curadoria contidas em dicionários de nossa língua apresentam o mesmo significado. Mas se examinarmos um pouco mais os verbetes de dicionários brasileiros e portugueses, aprenderemos que, em certas regiões do Brasil, curador é um indivíduo que trata das pessoas mordidas por cobras venenosas, e que, dada essa estranha arte, é respeitado por esses animais. A nós pareceu, dentre todos os significados encontrados, o mais interessante. Afinal, uma pessoa que se torna tão hábil em uma arte qualquer deveria ser sempre merecedora do respeito daqueles que com tal arte tomam contato. O que nos leva a um terceiro significado que, embora não diretamente associado à curadoria, nos interessa diretamente: no conjunto de acepções reunidas para a entrada curar, aparece, como brasileirismo, preparar a madeira, de modo a torná-la melhor para o uso 7. Algumas outras acepções trazem o sentido de preparar, e visto o radical latino comum a essas podemos dizer que esse sentido tem certa importância da composição dos desdobramentos de curador e curadoria : curador também poderia ser aquele que prepara alguma coisa para ser usada. Por outro lado, existe um sentido para os substantivos curador e curadoria que os léxicos portugueses e brasileiros não trazem. É aquele sentido que identifica curadoria com o processo de organização e montagem da exposição pública de um conjunto de obras de um artista ou conjunto de artistas 8. É interessante que o significado desse conceito, conforme desenvolve o autor, remete-se à arte, e a nenhum outro ramo de atividade. Temos que discordar: exposições públicas não são apenas aquelas que expõem arte ou cultura conceito este de definição complexa mas que, certamente, não se remete apenas à arte. A não ser que o autor estivesse considerando exposição em si, como uma arte. Não parece ser o caso. Um dicionário antigo nos dá uma definição de exposição que parece ser bem objetiva: Uma mostra de trabalhos de arte, ciência ou história em recinto apropriado. Pode ser permanente (coleções de museus), temporária (por tempo determinado), itinerante (em várias localidades), retrospectiva, comemorativa 9. Nota-se que é um texto antigo: hoje em dia as exposições são de longa duração, de média duração ou de curta duração, mas continua valendo entender-se um evento desse tipo como uma mostra de trabalhos instalada em um recinto 6 Id., verbete Curadoria, vol. 1, p Id., verbete Curar, vol. 1, p Cf. TEIXEIRA COELHO. Dicionário crítico... Op. cit. Verbete Curadoria, p REAL, Regina M. Dicionário de Belas-Artes: (Termos técnicos e matérias afins). Rio de Janeiro: Ed. Fundo de Cultura, Verbete Exposição, vol. 1, p. 227.

15 apropriado. A questão é que, do ponto de vista museal, a definição de recinto apropriado se ampliou, e pode estar delimitado pela musealização, ou seja, pela sistematização das propriedades comunicativas que têm as construções humanas, sejam elas materiais ou imateriais: ecomuseus e museus de região ou de território estendem sua abrangência até extensões bem maiores do que um mero espaço delimitado por paredes, muros ou cercas. Outra observação que parece ser interessante diz que [as] exposições tem se tornado meio através do qual a arte se torna conhecida. Não somente o número e alcance das exposições tem crescido de forma notável nos anos recentes, como museus e galerias de arte tais como a Tate, em Londres, e o Whitney [Museum of American Art] em Nova Iorque agora apresentam suas coleções numa série de exposições de curta e média duração. 10 Embora a temática do livro a que nos remetemos sejam as exposições de arte, vale frisar dois pontos no curto recorte acima: primeiro, que exposições são o meio (no sentido de mídia, ou seja, elemento de produção e suporte de dados e informações ) de fazer a arte se difundir. Diante dessa constatação bastante precisa, diga-se de passagem o passo seguinte é considerar que exposições são um dos meios de se difundir todo e qualquer fazer humano, seja ele da ordem da arte, das ciências, da tecnologia, da história. Um leitor atento poderia, aqui, levantar a questão de que não apenas exposições são mídia para a divulgação de fazeres humanos. Também poderia esse leitor apontar que outras mídias também se colocam como mediação entre posições. Seriam ambas observações corretas: livros, jornais, cinema, a Internet, apenas para citar alguns exemplos, também fazem as duas coisas, talvez com maior alcance que as exposições museais. Entretanto, a exposição tem uma característica que não pode ser encontrada nessas outras mídias: frisar a inter-relação que articula as produções humanas. É possível ver essas produções como entidades relacionadas umas às outras, produtos de fazer e movimento históricos. Nas outras mídias, essa percepção, quando está presente, nem sempre é imediata. Não é que uma exposição museal sempre faça isso, até porque ver nem sempre é conhecer. A capacidade de uma exposição em fazer o visitante entender seu conteúdo não é automática. O objeto musealizado ou em sua vida comum, não possui propriedades intrínsecas que não sejam seus aspectos físico-químicos. Adiante desses, tudo que dele se consegue extrair é sentido, é fazer significar alguma coisa. Deixemos bem claro: o objeto não fala. Quem fala, através dele, é o curador. Essa idéia, bem desenvolvida pelo teórico brasileiro Ulpiano Meneses 11, aponta, simultaneamente, a importância da exposição e da curadoria. E aponta para uma terceira questão (e esta nos parece de grande importância): a curadoria exerce, no museu, um papel de mediação. 5 Mediação, curadoria, museu. Uma introdução em torno de definições, intenções e atores 10 GREENBERG, Reesa; FERGUSON, Bruce W.; NAIRNE, Sandy (eds.). Introduction. In: Thinking about Exhibitions. Oxon (Ingl.): Nova Iorque: Routledge, p Para o aprofundamento da questão, cf. MENESES, Ulpiano T. B. de. Do teatro da memória ao laboratório da história: a exposição museológica e o conhecimento histórico. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material (Nova série, vol. 2 - Jan./Dez. 1994). São Paulo: Museu Paulista da USP, 1994;. O museu e o problema do conhecimento. In: IV Seminário sobre Museus-Casas: Pesquisa e Documentação. Anais... Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2002.

16 6 Caderno de Diretrizes Museológicas 2. Mediação em museus: curadorias, exposições, ação educativa A mediação exercida pela exposição aponta para a importância dessa mídia mas também aponta os problemas nela contidos.... trabalhar com as coisas, para por intermédio delas permitir entender muito mais do que elas mesmas, demandaria domínio da linguagem das coisas e da linguagem museal. O historiador, o antropólogo, o especialista em artes plásticas, etc., ao redigirem uma monografia, dispensam os documentos de que se serviram e empregam apenas palavras. No museu, é com as mesmas coisas que o essencial (não a totalidade, é claro) deve ser dito. A linguagem, para tanto, não dispensa os auxílios de outra natureza inclusive a utilização de recursos virtuais mas, para justificar a convocação do museu, é necessário que a linguagem visual e espacial sejam prioritárias (no mínimo, de algum peso significativo). 12 Esse trecho relaciona alguns dos aspectos mais problemáticos de se fazer exposições. Nas entrelinhas, pode-se pensar em outros. Fazer mediação em museus é um desafio. A curadoria de exposições é um desafio. No cruzamento desses dois desafios surge este novo volume da série Cadernos de Diretrizes Museológicas Mediação em museus: curadorias, exposições e ação educativa. as intenções de um projeto Nunca é demais lembrar qual a razão de ter sido o conceito diretrizes aposto ao título da série e, de certa forma, lhe determinando o sentido. O significado da palavra esclarece o motivo: linha básica que determina o traçado de uma estrada; esboço, em linhas gerais, de um plano; diretiva; norma de procedimento, conduta. As diretrizes museológicas são, pois, o conjunto de diretivas que se imagina que poderão ajudar a esboçar um projeto museológico, ou como no primeiro significado, o traçado de uma estrada, a linha ao longo da qual se chega a um lugar. Embora as diretrizes aqui apresentadas não o sejam para impor qualquer obrigatoriedade, a complexidade do fazer museal, na atualidade, coloca a formação e o aperfeiçoamento como parte das tarefas de todos os profissionais envolvidos nesse fazer talvez a única diretriz obrigatória. A formação aponta a necessidade de esclarecimento e reflexão em torno dos temas da área seja qual ela for. A questão das exposições museais e da curadoria como, por excelência, atividades de mediação museológica, presentes em qualquer museu, independente de temática, tamanho, localização, levou a uma pergunta: estariam os profissionais de museus atentos para essas questões? Provavelmente sim, visto que fazer e cuidar exposições (enfim, os sentidos mais corriqueiros de curadoria, como vimos antes) são problemas cotidianos, para aqueles profissionais. Mas contam eles com ferramentas adequadas de esclarecimento e reflexão? Esta preocupação se mostra mais objetiva. A apresentação da questão implica em um método que permita ao interessado aprofundar-se na temática segundo suas necessidades, que, certamente, ssão diversas, de lugar para lugar, de museu para museu. Neste sentido, pareceu adequado abordar a curadoria por dois ângulos: o 12 MENESES, Ulpiano T. B. de. O museu e o problema... Op. cit. p. 36.

17 primeiro apontando museus, exposições e curadoria como questões relacionadas; o segundo procura desconstruir a instituição museal pela via de suas ações: exposições, tratamento técnico de acervos, atividades educativas. Seria uma forma de mostrar o museu seguramente formado por um conjunto de atividades que se solidarizam umas com as outras, e, como diz Ulpiano Meneses,... as variadas possibilidades devem se fertilizar umas às outras. 13 Esses dois pontos de vista resultaram nas duas seções em que o volume está dividido: Curadoria como conceito e Curadoria como mediação. A curadoria é posta em relevo por ser um conceito diretamente ligado à mediação, como vimos acima. Dessa forma, na primeira parte encontra-se um estudo teórico, que gravita em torno da definição de curadoria; na segunda parte, a desconstrução de que falamos acima apresenta as diversas mediações que a curadoria pode estabelecer. No entanto, vale à pena advertir que tal divisão não traduz uma proposta que indique a inviabilidade do funcionamento dos inúmeros pequenos museus que povoam o território brasileiro. Pelo contrário. Nesse momento, convém lembrar a observação de um teórico norte-americano: A pessoa encarregada de um pequeno museu, cumprindo simples funções administrativas deveria ser chamada de curador, ao invés de diretor. Um museu de maiores proporções terá um curador em cada uma das maiores divisões, tal como um curador de história, um curador de arte, e assim por diante. Uma vez que os curadores são chefes de departamento, parece conveniente dar o mesmo título a outros chefes de departamento. Assim, temos o curador de exposições, o curador de atividades educativas, curadores de televisão, etc. 14 as estruturas e os atores de uma obra A primeira parte constrói o tema de modo a apresentá-lo como questão complexa, de múltiplas abordagens possíveis. Os três artigos são reflexões densas, que se complementam em deixar clara a curadoria como uma questão do campo dos museus. O objetivo comum é indicar os caminhos que têm sido percorridos e possibilidades que se apresentam, em direção à definição conceitual desse tema. O primeiro artigo, de autoria de Cristina Bruno, abre-se estabelecendo que o conceito de curadoria, nas palavras da própria autora, tem uma trajetória de difícil mapeamento. Navegando por três perspectivas, uma histórica, uma contemporânea e uma processual, Bruno procura ver como as três delineiam tanto o perfil profissional do curador quanto e as práticas curatoriais desenvolvidas pelos museus, sempre atendo-se ao contexto dos museus, de seus acervos e coleções, pois nesses contextos que se irão desenvolver as relações curatoriais e seus efeitos. As reflexões de Bruno interagem com a reflexão desenvolvida por Nelson Sanjad e Carlos Roberto Ferreira Brandão. Esses dois profissionais, de longa experiência em museus de ciência, introduzem alguns pontos para a reflexão sobre a comunicação museológica em relação com a política curatorial dos museus. Sanjad e Brandão consideram que uma política curatorial depende da compreensão, pelos profis- 7 Mediação, curadoria, museu. Uma introdução em torno de definições, intenções e atores 13 MENESES, Ulpiano T. B. de. O museu e o problema... Op. cit. p BURCAW, G. Ellis. Introduction to museum work. Nashville (EUA): American Association for State and Local History, 2a ed P. 39.

18 sionais do museu, do desenvolvimento do acervo, que contém as transformações pelas quais os museus passaram no tempo. Os dois autores usam esse atalho para chegar à exposição, que consideram como discursos dirigidos aos variados públicos por um grupo específico. 8 Caderno de Diretrizes Museológicas 2. Mediação em museus: curadorias, exposições, ação educativa O objetivo que, de forma transparente, atravessa o texto, é ressaltar a necessidade de estudos que tenham no horizonte todo o processo curatorial, ou seja, que investiguem e avaliem como ocorre a produção de sentido nas exposições. O criterioso levantamento que os autores fazem do estado da arte da produção nacional em torno da questão indica a importância da relação entre políticas curatoriais e as leituras feitas pelo público em torno das exposições. Essa seria a forma de aperfeiçoar o processo, e é uma sugestão que aparecerá em diversos pontos do livro. O terceiro artigo, de certa forma, sintetiza e estende as intenções dos dois anteriores. Analisa o museu como um fenômeno, a partir de sua origem mítica. A autora é Tereza Scheiner, teórica e professora conhecida nacionalmente. Estabelece o museu como processo, e indica, com clareza, que essas instituições tem alcance muito mais abrangente que os processos curatoriais. A idéia principal veiculada pelo texto é que não é possível tratar dos processos curatoriais sem definir que idéia de museu lhes serve de fundamento. Segundo a autora, a universalidade dos museus está muito além da presença de acervos, excelência técnica ou interesse dos públicos: está na sua essência como representação simbólica, e na capacidade, que é intrínseca à instituição de mover-se e se transformar. Um dos pontos fundamentais desse terceiro artigo que, inclusive, determinou sua posição no livro são as observações sobre as relações entre museu e Museologia, disciplina cujos fundamentos teóricos vinculam-se ao reconhecimento do caráter plural do Museu; à percepção de que ele se dá em processo; e à análise dos processos de musealização, sobre os quais se instituem os processos curatoriais. A segunda parte do livro reúne oito artigos, que, como foi dito mais acima, buscam a curadoria como parte constitutiva do fazer museal. As observações contidas nos três artigos da primeira parte que, note-se bem, não é considerada uma introdução ou apresentação do tema servem para orientar a leitura de cada um dos textos que se seguem, mas não são indispensáveis a essa leitura. Como foi esclarecido antes, toda a estrutura da obra está plantada na constatação de que diferentes museus, ligados a diferentes contextos, geram necessidades diferentes. Os museus brasileiros estão em movimento. Por isso interessa compreende-los em sua dinâmica social e interessa compreender o que se pode fazer com eles, apesar deles, contra eles e a partir deles, no âmbito de uma política pública de cultura. 15 A curadoria e os processos curatoriais se colocam nesse amplo contexto, no qual os museus podem ser grandes, pequenos, ricos, pobres, bem conhecidos, pouco conhecidos. E os profissionais de museus, igualmente sintonizados a esse movimento dos museus, terão necessidades igualmente diversas. Nesse momento, cabe advertir os leitores para a importância do vídeo que compõe esta obra. Esse produto faz parte do conjunto, sendo importante observar que, embora estruturado em outra mídia e em outra linguagem, 15 BRASIL, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Departamento de Museus e Centros Culturais. Veredas e construções de uma política nacional de museus. In.. Política Nacional de Museus: Relatório de Gestão Brasília: MINC/IPHAN/DEMU, p. 13.

19 não é um complemento do livro. Deverá ser visto em ambos os sentidos que esta expressão pode ter como uma terceira parte do Caderno, e não deverá dele ser separado. O fato do vídeo ter o mesmo nome deste volume dos Cadernos é uma tática editorial que visa chamar atenção para a integralidade do conjunto. E qual o conteúdo? Entrevistas com curadores, selecionados, num universo de nomes e práticas consolidadas pela experiência. O vídeo coloca em palavras o conteúdo da segunda parte do livro. Permite que o leitor vivencie e, de certo modo, interaja com profissionais que vivem situações cotidianas, têm preocupações e sofrem pressões e atritos que podem ser diferentes em volume e especificidade, daquelas situações, preocupações, pressões e atritos por que passam os leitores, em seus museus maiores ou menores, mas tem a mesma natureza. Porque a experiência do fazer museus, como nos ensina Tereza Scheiner, celebra a aventura da vida e valoriza o patrimônio material e imaterial, definidor de identidade dos diferentes grupos humanos. A partir do reconhecimento das referências patrimoniais que as identificam, as sociedades criam museus. E como se articulam de distintas maneiras, no tempo e no espaço, criam e desenvolvem diferentes formas de Museu. Os oito artigos da segunda parte falam, de certa forma, de diferentes formas de museu e de diferentes experiências curatoriais. Pode ser dividida, embora essa divisão não seja marcada, em dois blocos. O primeiro deles fala da curadoria de exposições; o segundo, de algumas atividades museais. As exposições são de história, de arte, de ciência e tecnologia, de arqueologia; as experiências são o fazer exposições de curta e média duração em um museu de porte médio, proceder o tratamento técnico de acervos, elaborar ações educativas, cuidar de acervos documentais. Tanto num bloco quanto no outro, as abordagens e os pontos de vista são diversos. Aline Montenegro Magalhães e Francisco Régis Lopes Ramos, profissionais com grande experiência em museus históricos, escolhem para ponto de partida a constatação de que museus de história relaciona-se uma preocupação: combater o esquecimento. Vestígios de épocas mortas, quando são coletados, preservados e expostos ao olhar dos vivos, podem abrir muitos espaços para o ato de lembrar... para a elaboração de problemáticas históricas sobre as relações entre passado, presente e futuro. Os artigos que se seguem, nesse bloco, de certa formam, seguem o tom desse diapasão. Roberto Conduru, professor universitário e crítico de arte no Rio de Janeiro analisa a exposição de arte como discurso no qual todos seus elementos são constituintes de seus sentidos e, portanto, precisam ser pensados pelos agentes e instituições envolvidos na realização do evento. O autor considera os objetos, os textos tanto da exposição quanto do material impresso, as imagens complementares, e até os equipamentos de segurança, mobiliário e arquitetura como fatores que não podem ser deixados de lado para a compreensão do processo curatorial. O artigo busca tornar translúcida a crítica de exposições, evidenciando a curadoria como subsídio dos jogos entre artistas, obras de arte e público. Tanto Aline e Régis quanto Conduru posicionam-se firmemente, quando vêem a exposição como uma construção integral, da qual nenhuma parte pode deixar de ser pensada. Cátia Rodrigues Barbosa optou por analisar as exposições de ciência e tecnologia a partir da multiplicidade caleidoscópica em que se transmutou, na atualidade, o curador. O artigo da professora Cátia examina as responsabilidades dessa figura multifacetada como condutor de um processo cujo 9 Mediação, curadoria, museu. Uma introdução em torno de definições, intenções e atores

20 sucesso é em parte determinado por sua capacidade de administrar essas diversas figuras. O quarto artigo é escrito por um historiador, Pablo Luís de Oliveira Lima, e dois arqueólogos, Gilmar Henriques e Márcio Castro. A experiência múltipla desses profissionais reuniu-se no momento em que se tornaram curadores de um projeto: a implantação do Museu Municipal de Pains, pequena cidade em Minas Gerais. O artigo procura apresentar a riqueza arqueológica da região, uma província arqueológica da região do Alto São Francisco como parte do contexto social e político que leva à decisão de criar o museu. 10 Caderno de Diretrizes Museológicas 2. Mediação em museus: curadorias, exposições, ação educativa O bloco apresenta quatro experiências de exposição, vividas a partir de posições que são diversas e complementares: o primeiro e o quanto artigos partem do interior da experiência museal; o segundo e o terceiro, de uma posição em que a crítica entendida como levantamento de problemas examina a curadoria como uma parte do processo. Mas pode-se observar uma convergência, resumida por Cristina Bruno, em seu artigo:... nas últimas décadas a definição de curadoria tem sido permeada pelas noções de domínio sobre o conhecimento de um tema referendado por coleções e acervos que, por sua vez, permite a lucidez do exercício do olhar... A observação de Bruno coloca a competência dos curadores como pré-condição para a competência do olhar do público, ponto comum que pode ser observado nos quatro artigos. O segundo bloco apresenta quatro artigos nos quais, de certa forma, as exposições foram deslocadas do centro do palco, dando lugar para as atividades dadas como cotidianas. São atividades que podemos encontrar em qualquer tipo de museu, independente de onde ele esteja, qual seja seu tamanho e variedade. O primeiro desse segundo bloco, escrito por profissionais de longa experiência em um museu de porte médio e grande importância, situado em Belo Horizonte, procura situar claramente a curadoria de exposições de curta e média duração jargão que substituiu, a não muito tempo, a definição de exposições permanentes e temporárias. Thaïs Velloso Cougo Pimentel e Thiago Carlos Costa constroem um texto de grande densidade teórica, cuja finalidade é embasar a experiência prática, aquilo que temos chamado, para fins desta abertura, de cotidiano. O texto de Pimentel e Costa aponta para diversas questões para as quais o profissional de museus, seja ele curador ou não, deverá estar atento. Uma delas se sobressaí, conforme ensinam os dois: A exposição, seja ela de curta, média ou longa duração, surge da pesquisa curatorial, ou seja, da investigação voltada para o adensamento do tema ou do conceito. Esse adensamento faz com que a exposição deixe de ser apenas idéia, e tome forma na realidade institucional do museu. Esta é uma questão fulcral neste artigo, e que vaza para todo o bloco, toda a segunda parte do livro e, finalmente, para todo o livro: a importância da pesquisa. Conforme aponta Ulpiano Meneses, a atuação do museu se compromete fora do universo do conhecimento. Além disso, o museu opera com material que pode também ser trabalhado como fonte de informação para produzir conhecimento. 16 Meneses refere-se, claro, aos acervos, a herança patrimonial que dá título ao artigo de Cristina Bruno. Pimentel e Costa manejam magistralmente essa questão, ao mostrar como o acervo preservado na instituição em que trabalham gera um tipo de conhecimento que eles denominam 'monográfico', ou seja, as exposições elaboradas pela instituição. 16 MENESES, Ulpiano T. B. de. O museu e o problema... Op. cit. p. 34.

21 Os artigos seguintes tratam da curadoria de atividades especificamente museais: o tratamento técnico de acervos museológicos, as ações educativas e o tratamento de acervos de documentos. Foram escolhidos esses tópicos poderiam ter sido muitos outros, visto que são múltiplas as atividades desenvolvidas no cotidiano de um museu. Entretanto, nem todas estão presentes. Talvez de uma forma um tanto arbitrária, foi decidido que seria muito difícil encontrar um museu sem acervos, de modo que a curadoria de acervos foi posta em evidência; também é muito difícil encontrar museus onde não seja consistente a idéia da importância das atividades educativas; um tipo de acervo que quase sempre se encontra em museus, mesmo de porte muito reduzido, são os acervos de documentos sobre suporte-papel, as coleções arquivísticas. Como podemos ver, é uma seleção arbitrária, como qualquer seleção... Marcus Granato e Cláudia Penha Santos, abordando objetos museológicos, examinam não somente as exposições, mas as ações que lhes dão origem, a partir dos objetos. Especialistas em um museu científico de grande complexidade, partem da divulgação e disseminação dos acervos, por meio de exposições ou de outros meios passando pelas ações de pesquisa, coleta, documentação e chegando até a conservação e exposição. Segundo os dois autores, foi um modo de problematizar cada uma dessas ações. O artigo apresenta considerações sobre o tema curadoria, procurando discutir algumas questões que dele decorrem, a começar pela conceituação dos termos curador e curadoria desde um ponto de vista amplo até a situação da questão em nosso país. Um dos pontos altos do texto é a reflexão que fazem sobre a relação entre curadoria e museologia. Trata-se de uma reflexão bastante necessária, num momento em que a formação básica do profissional de museus tem sido centro de diversos debates. A partir da perspectiva da criação, no Brasil, de uma série de novos cursos de graduação, tanto de Museologia como de Conservação, Granato e Santos tentam vislumbrar os desafios e perspectivas futuras. O artigo seguinte relaciona-se ao tema, acervos museológicos, e podemos dizer que é um desdobramento dele: os acervos documentais. Talvez esse tema não fosse relacionado, caso não tivesse sido feita a constatação de que todo museu tem coleções de documentos sobre suporte papel. É muito comum que pessoas próximas à instituições museais locais acabem doando para essas instituições, documentos pessoais, fotografias e até arquivos completos. Duas técnicas nessa especialidade foram convidadas a escrever sobre o assunto, a partir da perspectiva a atuação diária no tratamento de coleções documentais no ambiente museal: Célia Regina Araujo Alves e Nila Rodrigues Barbosa. As duas autoras esclarecem que a curadoria de acervos documentais é uma atividade que permite um diálogo interdisciplinar entre a História, a Arquivologia e Museologia. Discutem tecnicamente a metodologia para curadoria de documentos textuais e iconográficos, que envolve o processamento técnico das coleções, traduzido em pelo menos três aspectos básicos: compreender o processo de formação da coleção em si; retirar as informações das unidades documentais e, finalmente, gerar a documentação museológica. Alves e Santos esclarecem que a curadoria desses acervos consiste na análise do conjunto documental de cada uma de suas unidades e na elaboração de uma documentação que contem as informações levantadas pela atividade de pesquisa sobre a documentação. É preciso considerar nessa curadoria a influência de vertentes historiográficas às quais estejam ligados a instituição e o responsável técnico em sintonia com os procedimentos de organização documental. 11 Mediação, curadoria, museu. Uma introdução em torno de definições, intenções e atores

22 12 Caderno de Diretrizes Museológicas 2. Mediação em museus: curadorias, exposições, ação educativa O último artigo trata de um tema que está ligado à instituição museal como um todo, e por esse motivo foi posto na última posição a questão da função educativa dos museus. Essa função é tradicionalmente identificada como afeita a essas instituições, de modo que sua colocação como fecho da obra busca apresentá-la como relacionada a outro resultado da mediação (o primeiro, como vimos, são as exposições). Magaly Cabral e Aparecida Rangel, especialistas muito atuantes nesse setor, discutem o papel educacional do museu, qualquer que seja seu tamanho, localização ou tipologia, afirmando que tal papel não é somente importante, mas sim detentor de uma ampla responsabilidade social, pois devemos reconhecer que o museu é uma organização cultural situada numa estrutura contraditória e socialmente desigual. E é o Setor Educativo de um museu que faz a ponte entre ele e o público. Segundo as duas autoras, uma concepção de que a ação educativa em museus requer que seja pensada com rigor até que se chegue à proposta de pensar a ação educativa em museus em forma de curadoria. Partem do pressuposto que a área educativa deve estar presente em todas as atividades do museu, principalmente na concepção e montagem de exposições, como forma de fazer com que os processos educativos decorrentes da exposição museológica ocorram em alto nível. Trata-se de uma reivindicação observada em todos os museus, o que pode significar que, apesar da aparente unanimidade em torno das ações educativas, é possível que o lugar dessas atividades dentro dos museus ainda não tenha sido exatamente determinado. A apresentação dos temas, da estrutura da obra e dos artigos desse Caderno de Diretrizes Museológicas 2 busca frisar que, embora seja possível um passeio sem programa por suas páginas e suas imagens em movimento (as do vídeo), não e esse, de forma alguma, o conselho que o grupo que o produziu daria ao leitor. Certamente não é nosso objetivo esgotar o tema curadoria, nem sua relação como mediação e educação. Essa ambição, por sinal, seria de realização impossível. Mas toda a estrutura baseia-se no trabalho presente e passado de autores escorados em conhecimentos amplos, tanto do ponto de vista geral, dito teórico, quanto em uma prática museal que tem como característica fundamental a solidez. É essa característica a viga mestra dessa obra, e nela reside a possibilidade de que outras temáticas, não abarcadas nos limites deste Caderno, possam também ser fertilizadas. Mas é possível dizer ao leitor que faça como lhe seja mais útil ou lhe dê mais prazer: uma leitura sistemática ou um passeio pelas páginas seguintes; comece pelo começo ou pelo fim; veja o vídeo antes ou depois. Não importa. Independente de toda forma, é possível que um objetivo que articulou as intenções de organizador, autores e editores, se cumpra: apresentar a mediação e a curadoria como questão, problemas e potencialidade que merece a atenção dos profissionais de museus. Enfim, como um problema contemporâneo.

23

24 definição de curadoria Os caminhos do enquadramento, tratamento e extroversão da herança patrimonial Maria Cristina Oliveira Bruno parte1

25 A história de um conceito não é, de forma alguma, a de seu refinamento progressivo, de sua racionalidade continuamente crescente, de seu gradiente de abstração, mas a de seus diversos campos de constituição e de validade, a de suas regras sucessivas de uso, a dos meios teóricos múltiplos em que foi realizada e concluída a sua elaboração. Georges Canguilhem,1990 O artigo ora apresentado foi elaborado com o objetivo de indicar alguns caminhos que têm sido percorridos em direção à definição conceitual sobre curadoria e que aproximam diferentes tempos históricos, distintos campos de conhecimento e múltiplos atalhos para seus usos. Trata-se, em especial, de um ensaio que busca desvelar a teia de influências que ampara a utilização e os múltiplos impactos contemporâneos do referido conceito. Definir um conceito com larga e difusa aplicação, como é o caso de curadoria, pressupõe enunciar as qualidades essenciais de algo que o singularize, mas também, limitar, demarcar, procurar razões e raízes, buscar explicações e referendar constatações. É uma operação intelectual de mão dupla, pois, por um lado, há o impulso para buscar razões precisas e marcas históricas contundentes, mas, por outro, emergem as forças que valorizam a percepção em relação à multiplicidade de perspectivas, os usos como reflexo de expressiva massificação e os reiterados confrontos intelectuais em função das diversas aplicações conceituais. Definir é, portanto, conviver com tensões, articular antagonismos para possibilitar esclarecimentos, permitir avanços em campos de conhecimento, ter a liberdade para fazer opções e diminuir as distâncias entre aqueles que sabem e ensinam e aqueles que aprendem e consomem. Definir é, também, determinar a extensão de um conceito, indicar o seu verdadeiro sentido e mapear as suas aplicações, procurando decodificar os limites e reciprocidades em relação aos diferentes usos. Definir implica, ainda, em procurar se desvencilhar das armadilhas que as traduções dos distintos idiomas nos colocam quando tratamos com conceitos de aplicação universal. A partir dessas considerações iniciais e compreendendo que o conceito de curadoria tem uma trajetória de difícil mapeamento, este ensaio procura entrelaçar três perspectivas: alguns aspectos do percurso histórico do conceito de curadoria que geraram heranças relevantes para a atual proposta de definição; os matizes de sua aplicação contemporânea que permitem observar os reflexos difusos desta herança e as respectivas reciprocidades entre o delineamento do perfil profissional do curador e o essencial do processo curatorial desenvolvido pelos museus. Cabe registrar que as reflexões aqui apresentadas privilegiam o contexto dos museus e as relações curatoriais que se estabelecem com os seus acervos e coleções. 17 Os caminhos do enquadramento, tratamento e extroversão da herança patrimonial. Definir é, sobretudo, expressar um ponto de vista, registrar uma análise resultante de uma experiência e propor um caminho de percepção a partir de um olhar subjetivo e contaminado pelas artimanhas da própria formação profissional.

26 A elaboração deste ensaio levou em consideração que curadoria é um conceito em constante transformação com origem e longo caminho permeados por ações e reflexões relevantes para o cenário museológico, mas, pela forte capacidade de migração e de pouso em diferentes contextos, levou para outros cenários os atributos que caracterizam e valorizam as ações curatoriais inerentes aos acervos e coleções. 18 Caderno de Diretrizes Museológicas 2. Mediação em museus: curadorias, exposições, ação educativa Nesse sentido, este texto está ancorado em uma perspectiva museológica e privilegia um olhar em relação à aplicação do conceito de curadoria no contexto contemporâneo dos processos museológicos, a partir da valorização de idéias e práticas pretéritas e da constatação de que se trata de um conceito que tem sido apropriado, ressignificado e utilizado pelos mais diferentes campos profissionais. antecedentes: os percursos que contribuíram para o desenho contemporâneo do conceito de curadoria A história dos museus testemunha, pelo menos há quatro séculos, o surgimento das atividades de curadoria em torno das ações de seleção, estudo, salvaguarda e comunicação das coleções e dos acervos. Desde o início desse percurso, as ações curatoriais denotaram certa cumplicidade com o pensar e o fazer em torno de acervos de espécimes da natureza e artefatos, evidenciando o seu envolvimento simultâneo com as questões ambientais e culturais. Dessa forma, o conceito de curadoria tem em suas raízes as experiências dos gabinetes de curiosidades e dos antiquários do renascimento e dos primeiros grandes museus europeus surgidos a partir do século XVII. Essas raízes desvelam facetas do colecionismo, das expedições, dos saques e dos processos de espoliação de referências patrimoniais, como também estão na origem do surgimento de diversos campos de conhecimento que se estruturaram a partir dos estudos das evidências materiais da cultura e da natureza. Cabe sublinhar que a origem das ações curatoriais carrega em sua essência as atitudes de observar, coletar, tratar e guardar que, ao mesmo tempo, implicam em procedimentos de controlar, organizar e administrar. Essa teia de influências que chegou até nossos dias está impregnada, sobretudo, do exercício da capacidade de olhar, entendendo que: O olhar tem que ter os atributos principais: lucidez e a reflexidade. Para ser lúcido, o olhar tem que se libertar dos obstáculos que cerceiam a vista; para ser reflexo, ele tem que admitir a reversibilidade, de modo que o olhar que vê possa por sua vez ser visto. 1 1 ROUANET, Sérgio Paulo. O Olhar Iluminista. In: NOVAES, Adauto. O Olhar. São Paulo: Editora Schwarcz, p. 131.

27 A extensa bibliografia sobre a história dos museus 2 procura explicar as razões, as estruturas de longa duração e os momentos de ruptura que têm envolvido o colecionismo e as entranhas dos processos institucionais que são responsáveis pelo estudo, preservação e divulgação das coleções no âmbito dos museus. Essa mesma bibliografia informa que, em sua origem, as ações curatoriais bifurcaram-se em duas rotas que têm sido percorridas ao longo dos séculos, em alguns momentos cruzando-se, em outros distanciando-se e, ainda, potencializando a geração de novos caminhos. Por um lado, os acervos de espécimes da natureza necessitavam de ações inerentes a proceder à cura de suas coleções e, por outro, os acervos artísticos exigiam ações relativas a proceder à manutenção de suas obras, impondo ações diferenciadas, permitindo a diversidade de modelos institucionais, potencializando a especialização de museus e o surgimento de diferentes categorias profissionais: o curador e o conservador. Essa perspectiva consolidou, por exemplo, as diferenças iniciais entre os perfis dos Museus de História Natural em relação aos Museus de Arte, e até o século XIX essa diversidade tipológica caracterizou o universo dos museus. A grande diáspora museológica, ocorrida nesse período, que é responsável pelo surgimento de instituições congêneres em todos os continentes, exportou a forma de trabalho curatorial como essencial para a atuação dos museus. A partir desse momento, verifica-se que os elementos europeus referentes à origem do conceito de curadoria ampliam-se e mesclam-se com distintas trajetórias locais, permitindo a percepção de outros matizes para a elaboração da definição de curadoria. É dessa forma que a potencialidade patrimonial do Brasil surge para essa definição e o próprio conceito de curadoria envolve-se com a nossa realidade museológica. Entretanto, essa diversidade não minimizou a importância do estudo para a definição das ações curatoriais, permitindo cunhar no âmago do conceito de curadoria a perspectiva de produção de conhecimento novo a partir de coleções e acervos museológicos, reverberando os reflexos da importância dos museus nos meios das instituições científicas e culturais. Assim, é possível constatar que o conceito de curadoria surgiu influenciado pela importância da análise das evidências materiais da natureza e da cultura, mas também pela necessidade de tratá-las no que corresponde à manutenção de sua materialidade, à sua potencialidade enquanto suportes de informação e à exigência de estabelecer critérios de organização e salvaguarda. Em suas raízes mais profundas articulam-se as intenções e os procedimentos de coleta, estudo, organização e preservação, e têm origem as necessidades de especializações, de abordagens pormenorizadas e do tratamento curatorial direcionado a partir da perspectiva de um campo de conhecimento. 19 Os caminhos do enquadramento, tratamento e extroversão da herança patrimonial. A bifurcação acima referida influenciou, ainda, o surgimento de diferentes nichos profissionais no interior das instituições que têm sob sua responsabilidade coleções e acervos. Desta forma, os cuidados com a 2 Cf. Abreu, 1996; Barbuy, 1999; Benoist, 1971; Bittencourt, 1996; Bolaños, 2002, Bruno, 1999; Fernandez, 1999; Fontanel, 2007; Kavanagh, 1990, Lopes, 1997; Pearce, 1994; Schaer, Para a referência complete, ver Bibliografia, ao fim deste artigo.

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