Hodiernamente levando em conta os novos avanços no campo da Psicologia da Aprendizagem (Piaget e Wallon), bem como a revalorização das

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1 Introdução Em primeiro lugar, precisamos entender o que é uma tendência. Tudo parte de uma simples ideia, ideia esta tida por um indivíduo que resolve dividi-la com outro que a assimila. Por sua vez, este continua a compartilhar essa ideia com outros, criando, assim, uma corrente de pensamento que ao se consolidar vira uma moda, uma tendência. Esse fenômeno que vemos ocorrer no mundo das roupas que usamos, das palavras e bordões usados na língua, também ocorre em meio às práticas pedagógicas na escola. Sabe-se que a prática escolar está sujeita a uma pluralidade de ideias e concepções pedagógicas que são no fundo condicionantes de ordem sociopolítica e que implicam diferentes concepções de homem e de sociedade e, consequentemente, diferentes pressupostos sobre o papel da escola e da aprendizagem, entre outras coisas. A soma desses condicionantes e objetivos a serem alcançados (diferentes homens em diferentes épocas) gera os modismos pedagógicos, as tendências pedagógicas. Hoje a classificação mais cobrada em sede de concurso público é a do ilustre professor José Carlos Libâneo, que se coaduna com a de Cipriano Carlos Luckesi, que a tipifica em dois grupos: liberais e progressistas. As tendências liberais de natureza acrítica abarcam as pedagogias tradicionais, renovadas e tecnicistas. Destarte que as renovadas classificam-se em dois grupos distintos: progressivas e não diretivas. As tendências progressistas são aquelas de natureza crítica, sendo divididas em libertadora, libertária e crítica-social dos conteúdos (também conhecida como histórico-crítica). Hodiernamente levando em conta os novos avanços no campo da Psicologia da Aprendizagem (Piaget e Wallon), bem como a revalorização das 91

2 ideias de psicólogos interacionistas, como Vygotsky, Luria, Bakhtin e a autonomia da escola na construção de sua Proposta Pedagógica, a partir da LDB, a corrente mais presente nas práticas das boas escolas são as que permitem a participação dos educandos, da comunidade local e escolar na construção do conhecimento. Estas exigem uma atualização constante do professor, mas é através do conhecimento de todas essas tendências pedagógicas, dos seus pressupostos de aprendizagem e de suas características que o professor terá condições de avaliar os fundamentos teóricos empregados na sua prática em sala de aula. Tendências pedagógicas e a evolução histórica Século XVI e XVII Modernismo: ensino tradicional jesuítico. Século XVIII Iluminismo: ensino tradicional, porém, leigo, com ideias novas, ciência valorizada. Século XIX Positivismo: ensino eficiente, escola = empresas. Século XX Escolanovismo: aumenta o interesse pelo aluno, aprender fazendo. Século XXI Contemporaneidade: democratização do ensino, teorias críticas, contextualização da relação escola X sociedade. As principais tendências pedagógicas na prática escolar brasileira e seus pressupostos de aprendizagem Tendência liberal (acrítica) Liberal tradicional Liberal renovada progressivista ou progressiva Liberal renovada não diretiva Liberal tecnicista 92

3 Tendência progressista (crítica) Progressista libertadora Progressista libertária Progressista crítico-social dos conteúdos Tendências pedagógicas liberais Nas palavras do Professor Libâneo (1990), a tendência pedagógica liberal defende a tese que as escolas têm como função principal a de preparar os indivíduos para o desempenho de funções sociais de acordo com os talentos de cada um. Isso pressupõe um certo grau de adaptabilidade e de resignação por parte dos indivíduos. Ressalta ainda este autor que embora a escola passe a difundir a ideia de igualdade de oportunidades, ela não leva em conta a desigualdade de condições entre as pessoas. Síntese das características: justificação do sistema capitalista; ênfase na defesa da liberdade e dos interesses individuais; forma de organização social baseada na propriedade privada dos meios de produção; objetivo: desenvolver bons cumpridores de papéis sociais; teoria não crítica manutenção do status quo. Tendência liberal tradicional Manifestações no Brasil jesuítica até 1759 e leiga de 1759 a A tendência liberal tradicional tem como ponto de partida uma premissa que há muito já se sabe ser incorreta. A capacidade de assimilação e acomodação de conteúdos das crianças é idêntica a dos adultos, o que já foi provado não ser em face das teorias construtivistas. Seu propósito acentuava o ensino humanístico de cultura geral, algo que não era alcançável, entre outros motivos além dos já citados, pelo fato de esta pedagogia não levar em conta as diferenças entre classes sociais dos educandos, que eram incentivados a atingir a plena realização tendo como ferramenta apenas seus esforços individuais. 93

4 Características principais: exposição e análise do conteúdo feita pelo professor (não havia a participação do aluno, que era mero sujeito passivo do processo); pedagogia da essência; relação professor X aluno: magistrocêntrica (girava em torno do professor e de suas vontades); relação verticalizada (havia um forte senso de hierarquia e de disciplina, mais próximos até do sentido de autoritarismo e de repressão); caráter abstrato do saber (o que era ensinado tinha pouca relação com o dia a dia dos educandos); distanciamento da vida cotidiana; aprendizagem sem significado para o aluno; apresentação apenas dos pontos principais aulas expositivas; exercícios que levam à memorização, repetição (havia o simples propósito de fazer os alunos memorizarem os fatos sem necessariamente os transformarem em conhecimento); o educando como receptor passivo (educação extremamente bancária); característica empirista: conhecimento externalizado; utilização de prêmios/castigos; avaliação classificatória (modelos como avaliação diagnóstica ou formativa ainda não eram discutidos no ambiente escolar); não há possibilidade de questionamentos por parte dos alunos; método expositivo. Teóricos: Johann Frederich Herbart João Amós Comênio Soren Kierkegaard 94

5 Tendência liberal renovada progressivista ou progressiva Para entendermos melhor a tendência acrítica liberal renovada progressiva, devemos retomar o momento histórico em que ela acontece e as demandas da sociedade naquela época. O Manifesto dos Pioneiros da Educação, assinado e publicado em março de 1930 por diversos intelectuais, entre eles Fernando de Azevedo, Lourenço Filho e Anísio Teixeira, num total de 26 personalidades, é a chave que abre essa porta. O Manifesto significava uma ruptura com algumas práticas da escola anterior, pautada no modelo tradicional e visava, principalmente, à superação do caráter antidemocrático, autoritário e discriminatório da educação. Essa escola nova sustentava que sua práxis deveria ser ativa, onde os educandos aprenderiam fazendo, centrando o processo educacional não mais no professor. A escola se transformaria em uma sociedade em miniatura, servindo aos interesses do indivíduo. Apenas da evolução de algumas práticas nessa nova escola proposta é possível perceber de fato que ela é liberal, pois continua a preparar os educandos para assumir papéis específicos na sociedade, embora agora com maior autonomia. Essa tendência também é conhecida como Escola Nova Diretiva, que surge e se consolida em meio aos seguintes marcos: 1930 Manifesto dos pioneiros da educação; 1934 Constituição Federal; 1940 psicologismo pedagógico; 1950 sociologismo pedagógico; 1960 economicismo pedagógico; surge a figura do Orientador Educacional. Principais características: autoaprendizagem aprender a aprender; subjetividade; pedagogia da existência; desenvolvimento das aptidões individuais; 95

6 preocupação com a natureza psicológica; conteúdos de acordo com o interesse do aluno (professor facilitador); aluno ativo, curioso, motivado, pesquisador; educação vista como um processo interno; necessidades e interesses pessoais são levados em conta; valoriza a autoeducação e a experiência direta; é centrada no aluno e no grupo; aluno sujeito do processo; avaliação somativa e formativa; método de pesquisa. Teóricos: Maria Montessori Jean Piaget Édouard Clapàrede John Dewey Ovide Decroly Anísio Teixeira Lourenço Filho Fernando de Azevedo Tendência liberal renovada não diretiva Assim como a tendência liberal renovada anterior, esta tem um caráter pragmatista, formando indivíduos para ocupar seu papel na sociedade com maior autonomia, associada à formação de atitudes e convicções pessoais. Esta escola dá uma atenção maior aos aspectos psicológicos da educação, já introduzidos no modelo progressivista. Aqui há uma ênfase maior nas relações sociais desenvolvidas no cotidiano da instituição do que na assimilação do conteúdo em si. Não existe uma metodologia própria nesta escola, o 96

7 professor que exerce o papel de um facilitador deve buscar de alguma forma o diálogo com a turma para inspirá-la a buscar o conhecimento. Asseveram ainda alguns autores que neste modelo a avaliação chega até mesmo a ser desnecessária, ou, quando feita, não deve ter o caráter classificatório. Principais características: baseada nos princípios progressistas; aprendizagem precisa ser significativa; valoriza as experiências do aluno; busca o desenvolvimento pessoal e interpessoal; dá ênfase à linha psicológica; a importância maior está na autorrealização; preocupação com a formação do eu ; professor: facilitador; ênfase nos intercâmbios; formação de comunidades de aprendizagem; trabalho com dinâmicas de grupos; liberdade com limites, mas sem repressão; ato educativo relacional; necessidade de ambiente favorável para aprendizagem; método clínico de Rogers método não diretivo; educação centrada no estudante; prática pedagógica antiautoritária. Teóricos: Jean-Jacques Rousseau Carl Rogers 97

8 Tendência liberal tecnicista Surge no Brasil em meados da década de 1950, mas é introduzida efetivamente na década de Leis que influenciaram: Lei 5.540/68 (ensino universitário) e a Lei 5.692/71 (ensino profissionalizante). Nesse contexto surge a figura do supervisor educacional. Dê-me uma dúzia de crianças saudáveis, bem informadas, e meu próprio mundo específico para educá-las e eu garanto escolhê-los aleatoriamente e treiná-los para se tornarem qualquer tipo de especialista que eu desejar médico, advogado, comerciante; e sim, até mesmo um mendigo e um ladrão, não importando seus talentos, inclinações, tendências, habilidades, vocações e raça dos seus ancestrais. (MARX, H. M.; HILLIX, W. A., 1978, p ) O tecnicismo como tendência pedagógica, também chamado de concepção analítica construtivista, abordagem comportamentalista, pauta-se em uma corrente chamada Behaviorismo. Este segue na contramão do existencialismo, que parte do pressuposto de que podemos nos autodeterminar e de que temos uma livre escolha das circunstâncias e oportunidades à nossa volta, o livre-arbítrio. O Behaviorismo diz que o arbítrio é uma ilusão, uma mentira, e que as nossas aparentes ações nada mais são do que meras reações aos estímulos à nossa volta. O tecnicismo como tendência pedagógica é muito presente no sistema social em que vivemos. Ele consiste em modelar as respostas dos indivíduos a certos estímulos. Uma pessoa normal, ao se deparar com um incêndio em um ambiente fechado, tende a sair correndo para preservar a própria vida. O incêndio é o estímulo, a resposta-padrão é fugir. Já um bombeiro não; para o estímulo do incêndio a resposta condicionada deste é combatê-lo de alguma forma, se for possível. Então podemos nos perguntar o que foi que mudou a resposta-padrão do bombeiro em relação ao incêndio, comparada à resposta do cidadão comum? Foram as técnicas do behaviorismo associadas à educação. Tudo começa com os estudos e experiências do psicólogo Russo Ivan Pavlov ( ) e do psicólogo norte-americano John Watson ( ). 98

9 Não obstante, os experimentos de um professor de Harvard chamado B. F. Skinner ( ) foram responsáveis pela expansão do behaviorismo. Alguns de seus experimentos são muito conhecidos, como a sua caixa de ratos e outros pequenos mamíferos. Vale ressaltar que como uma tendência liberal ela não vai desenvolver o senso crítico de seus educandos. No Brasil ganha força com a segunda ditadura militar na década de Tem como principal foco produzir indivíduos competentes para assumir seu papel no mercado de trabalho. Principais características: preparação de mão de obra para atender ao mercado de trabalho e à sociedade; busca da eficiência; escola como empresa (taylorismo) (a ênfase nas tarefas, objetivando ao aumento da eficiência ao nível operacional); saber científico; planejamento racional; professor técnico; distanciamento afetivo do aluno; avaliação observável e mensurável (objetividade); fragmentação do saber; treinamento científico para o uso da tecnologia; considera como capaz de promover o desenvolvimento econômico; objetivos operacionais, dispositivos audiovisuais; baseado na psicologia comportamental (behaviorismo); relacionamento interpessoal passa a ser irrelevante; método: instrução programada. Teóricos: Burrhus Frederic Skinner 99

10 Robert Gagné Benjamin Bloom Cosete Ramos Tendência ou pedagogia progressista Devemos aceitar o fato que a escola é moldada e tem a forma dada pela sociedade em geral, pela comunidade local em seu entorno, profissionais que nela trabalham, pela política, pelo momento histórico que está vivenciando e outros fatores endógenos e exógenos. Não obstante, essa via é de mão dupla, pois a escola também tem o poder de ser o agente transformador de todos estes. Tudo se resume a uma questão de como queremos posicioná-la no nosso cotidiano. Educação leva em conta a temporalidade, a história, a realidade social. Explicita o papel do sujeito transformador. Sustenta a finalidade sociopolítica da educação. As tendências críticas progressistas exaltam exatamente esse papel da escola, de agente transformador da sociedade, atribuindo a finalidade sociopolítica dessa instituição. Tendência progressista libertadora Marco teórico Movimento de Cultura Popular no Recife (1964). Projeto de Educação de Adultos Mobral. É possível perceber em todas as tendências progressistas o seu caráter antiautoritário e desrepressor. Além disso, a escola libertária, também conhecida por alguns autores como escola ou pedagogia Paulo Freire, vincula a educação à luta e organização de classe do oprimido, principalmente. Vale destacar que o termo oprimido não está aqui no sentido amplo, referindo-se a todo indivíduo que é manipulado pelas circunstâncias sem mesmo ter consciência disso. Muitos autores entendem que Paulo Feire não considera o papel informativo, o ato de conhecimento na relação educativa. Uma análise mais profunda 100

11 de seu trabalho permite concluir o contrário e que ele dá valor sim à assimilação do fato, mas não limita o processo a isso. Assevera que o trabalho, o amadurecimento e as discussões sobre o fato levam ao conhecimento e o exercício desse conhecimento no dia a dia, associado a experiências emocionais, proporciona a formação de atitudes, criando, assim, uma ferramenta de transformação, abrindo as algemas que aprisionam o homem. Elaborando uma nova teoria do conhecimento, permite reelaborar e reordenar seus próprios conhecimentos, conceitos, habilidades, atitudes e apropriar-se de outros. Para Freire (2005) a descoberta mais importante que um oprimido poderia fazer está na tomada de consciência de sua própria condição de oprimido, dando assim o primeiro passo para mudar essa situação. Mais tarde essa tendência ultrapassaria as fronteiras da escola, atingindo os campos da economia, da política, das ciências sociais, além dos campos, das fábricas e outros meios sociais. Freire (2005) utilizava o método dialógico com seus educandos, indo aos textos, trazendo deles ou criando uma situação-problema e envolvendo todos na busca de uma solução. Isso implicava na tomada de consciência do universo à volta do educando e dotava-lhe das ferramentas necessárias para sua autodeterminação. Principais características: conscientização da relação homem/natureza; educação é sempre um ato político; educação problematizadora; fundamental o reconhecimento enquanto sujeito histórico-social; formação de autonomia para intervir na realidade; crítica à educação bancária; professor caminhando junto ao aluno; valorização das experiências vividas; aprendizagem global participativa; conteúdos: temas geradores; método dialógico. 101

12 Teóricos: Paulo Freire Moacir Gadotti Rubem Alves Tendência pedagógica progressista libertária A tendência progressista libertária parte de uma simples premissa: por natureza nós guardamos tudo aquilo que utilizamos. Isso se refere a conhecimentos ou a funções orgânicas. Se a título de experiência um indivíduo colocar um tapa-olho, obstruindo um de seus olhos por seis meses, ao retirar o tapa-olho depois desse período estará praticamente cego deste olho e terá adquirido um problema no outro, que ficou livre, por tê-lo forçado demais ao longo do período, tentando compensar a perda de visão do outro. Por que isso ocorre? Porque por natureza vamos perdendo o que não usamos e aprimoramos aquilo que usamos. O mesmo ocorre com o conhecimento. Se estamos em contato com o mesmo constantemente, ele cresce. Se estudamos algo que não utilizamos, esquecemos. Esta pedagogia informa que somente o que é vivido pelos educandos no dia a dia é incorporado de fato. Essa escola repudia toda e qualquer forma de autoritarismo, de repressão e de arbitrariedades, o que não quer dizer que ela seja libertina, muito pelo contrário, há limites sim neste modelo, mas eles são discutíveis e claros para todos os envolvidos no processo. Principais características: questiona a ordem existente; preocupação com o desenvolvimento de pessoas livres; ensino deve ser integral; autogestão; rejeita toda forma de governo; incentiva trabalhos em grupo; preocupação com a personalidade; 102

13 conhecimento vivido mais importante; avaliação: autoavaliação; relação horizontal entre aluno e professor; professor orientador/catalisador: aprende com aluno. Teóricos: Célestin Freinet Michel Lobrat Maurício Trautemberg Pedagogia crítico-social dos conteúdos Marco teórico A tendência progressista crítico-social dos conteúdos, também conhecida como histórico-crítica, dá um enfoque maior aos conteúdos ligados diretamente à realidade social dos educandos. A preparação dos indivíduos no que concerne ao desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e atitudes para lidar com as contradições que hão de encontrar no mundo adulto, fruto de uma aprendizagem significativa, superando uma visão fragmentada de mundo, é o seu objetivo. Principais características: prepara o aluno para o mundo adulto; considera a LDB inoperante; aponta para a descontinuidade dos programas; busca construir uma teoria pedagógica baseada na compreensão da realidade; aprendizagem intencional; escola mediadora entre aluno e sociedade; elaboração do saber produção do saber; conteúdos precisam servir para emancipação do aluno; 103

14 formação integral do aluno; adequação dos conteúdos à realidade social do aluno; desenvolver métodos que tenham relação direta com a experiência do aluno; Teóricos: Demerval Saviani George Snyders Tendências pedagógicas pós-ldb Levando em conta uma análise da Lei 9.394/96, das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, cominada com a análise do Referencial Curricular para a Educação Infantil e os parâmetros curriculares dos Ensinos Fundamental e Médio, é fácil perceber a cominação das correntes inatistas e empiristas em nossa estrutura educacional hodierna. Pautados nas teorias preconizadas por Piaget, Vygotsky e Wallon principalmente, entendemos que o conhecimento, as competências, as atitudes e valores decorrem da maturação do indivíduo de dentro para fora, assim como da quantidade e qualidade dos estímulos por ele vividos no meio externo. Atividades de aplicação 1. (FCC) Pode-se afirmar que as tendências pedagógicas progressistas compartilham o pressuposto de que os saberes e as práticas educativas devem a) partir de uma análise crítica das realidades sociais. b) desenvolver as aptidões dos indivíduos para o desempenho de papéis sociais. c) considerar a atividade do educando como base da relação educativa. d) respeitar os saberes do educando em oposição à interferência do adulto. e) priorizar a transmissão dos conteúdos. 104

15 2. (FCC) O professor que adota a tendência progressista libertadora deve ter o seguinte procedimento: a) de um animador que desce ao nível dos alunos, adaptando-se às suas características e ao desenvolvimento do próprio grupo. b) de um professor que transmite o conteúdo na forma de verdade a ser absorvida. c) de um técnico que auxilia o desenvolvimento livre e espontâneo da criança. d) de um especialista em relações humanas, garantindo o clima de relacionamento pessoal e autêntico. e) de um modelador de respostas apropriadas aos objetivos instrucionais e controladores do ensino. 3. (Consulplan) Segundo Luckesi, na tendência tradicional, a pedagogia liberal se caracteriza: a) por acentuar o ensino humanístico, de cultura geral. b) por adequar as necessidades individuais ao meio social. c) pela ideia de aprender fazendo. d) pelo ensino solidário, cooperativo. e) pela ideia de autoaprendizagem. 4. (Consulplan) O papel da escola na tendência liberal tecnicista é: a) modeladora do comportamento humano. b) organizadora do processo de aquisição de habilidades. c) organizadora do processo de conhecimentos específicos. d) organizadora dos conhecimentos úteis e necessários na integração dos indivíduos na máquina do sistema. e) todas as opções anteriores estão corretas. 105

16 Dicas de estudo Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos, de José Carlos Libâneo, ed. Loyola. Pedagogia histórico-crítica no quadro das tendências da educação brasileira, de Dermeval Saviani. ANDE Revista da Associação Nacional de Educação, ed. Cortez. Referências ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, COSTA, Marisa Vorraber et al. O Currículo nos Limiares do Contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 4. ed. Paz e Terra, GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro. São Paulo: Ática, LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública. São Paulo: Loyola, MARX, H. M.; HILLIX, W. A. Sistemas e Teorias em Psicologia. São Paulo: Cultrix, MATUI, Jiron. Construtivismo. São Paulo: Moderna, MESSEDER, Hamurabi. Entendendo a LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação. 2. ed. Campus-Elsevier. PIAGET, Jean; WALLON, Henri. In: MESSEDER, Hamurabi. Entendendo a LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação. 2. ed. Campus-Elsevier. RICHTER, Marcos Gustavo. Ensino do Português e Interatividade. Santa Maria: UFSM, SAVIANI, D. A. Pedagogia histórico-crítica no quadro das tendências da Educação Brasileira. ANDE Revista da Associação Nacional de Educação, n. 11, São Paulo: Cortez, TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação. São Paulo: Cortez,

17 Gabarito 1. A 2. A 3. A 4. E 107

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