Serviços de Telecomunicações
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- Leonardo Silva Gentil
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1 Serviços de Telecomunicações 13 de março de 2014
2 Governo Federal Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República Ministro interino: Marcelo Côrtes Neri Fundação pública vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o Ipea fornece suporte técnico e institucional às ações governamentais possibilitando a formulação de inúmeras políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiro e disponibiliza, para a sociedade, pesquisas e estudos realizados por seus técnicos. Presidente Marcelo Côrtes Neri O Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) O Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) é uma pesquisa domiciliar e presencial que visa captar a percepção das famílias acerca das políticas públicas implementadas pelo Estado, independentemente destas serem usuárias ou não dos seus programas e ações. A partir desta 2ª edição, a pesquisa passa a ser realizada em domicílios, em 212 municípios, abrangendo todas as unidades da federação. Passa também a ser utilizado o método de amostragem probabilística de modo a garantir uma margem de erro de 5% a um nível de significância de 95% para o Brasil e para as cinco Grandes Regiões. Diretor de Desenvolvimento Institucional Luiz Cezar Loureiro de Azeredo Diretora de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais Renato Coelho Baumann das Neves Diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia Daniel Ricardo de Castro Cerqueira Diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas, Substituto Cláudio Hamilton Matos dos Santos Diretor de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais Rogério Boueri Miranda Diretora de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura Fernanda De Negri Diretor de Estudos e Políticas Sociais Rafael Guerreiro Osório Chefe de Gabinete Sergei Suarez Dillon Soares Assessor-chefe de Imprensa e Comunicação João Cláudio Garcia Rodrigues Lima URL: Ouvidoria:
3 Sistema de Indicadores de Percepção Social: serviços de telecomunicações 1. Introdução João Maria de Oliveira 1 Inserida no contexto de avaliações da percepção social acerca das diversas dimensões de políticas públicas, o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS 2 ): Serviços de Telecomunicações aferiu a percepção da sociedade brasileira quanto aos serviços de telecomunicações. Diferente da versão anterior do SIPS 2012 (no prelo), que buscou avaliar a percepção social sobre a mídia e a qualidade e adequação de seus conteúdos, esta edição focou, basicamente, nos serviços de telecomunicações, no que tange à infraestrutura disponibilizada e à avaliação de qualidade desses serviços ofertados. A pesquisa buscou a avaliação da população sobre o Serviço de Telefone Fixo Comutado (STFC), o Serviço de Acesso Condicionado (SeAC 3 ), ou TV por assinatura, o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM 4 ), ou Internet, e o Serviço Móvel Pessoal SMP 5. Em cada um deles, além de capturar a percepção de qualidade dos serviços recebidos, são também pesquisadas questões características e específicas. Assim, a pesquisa apresenta um amplo panorama da percepção da sociedade brasileira sobre os serviços de telecomunicações no Brasil, seu alcance e a forma como são ofertados. 2. Considerações gerais sobre a pesquisa A seguir se expõe a metodologia utilizada na pesquisa, a técnica de amostragem e a consequente margem de erro. Também são apresentadas as variáveis caracterizadoras dos respondentes, e que possuem variabilidade explicativa Metodologia, amostra e margem de erro 1 Técnico de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura - DISET, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Ipea. 2 O SIPS está em sua terceira edição e foi criado pelo Ipea para capturar a percepção da sociedade brasileira com o objetivo de subsidiar a elaboração e avaliação de políticas públicas. O processo objetiva gerar informações e análises que possibilitem aos agentes públicos estruturarem melhor suas atuações, bem como permitir à sociedade civil conhecer sua percepção, grau de importância e avaliação de diversos serviços públicos. 3 Nova nomenclatura da TV por assinatura atribuída pela Lei / Serviço de provimento de acesso a Internet, incluindo banda larga. 5 Serviço de telefonia móvel. 3
4 Nesta pesquisa, foi utilizada a técnica denominada amostragem probabilística de domicílios, obtida em três estágios de seleção: municípios, setores censitários e domicílios. Os municípios foram categorizados em dois tipos: municípios do estrato certo e estratificados por região. Estes foram selecionados com reposição e proporção à população residente, conforme o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Os setores censitários foram sorteados, dentro de cada município da amostra, de forma aleatória; enquanto o domicílio foi obtido através de amostragem sistemática. A pesquisa foi aplicada selecionando o morador encontrado (maior de 18 anos). Com a amostra de domicílios e conforme a técnica de amostragem, garante-se a margem de erro geral em nível nacional de 1,34%, considerando o grau de confiança de 95%, com p=0,5 e 5% - em âmbito regional, com p=0,7. O erro amostral é proveniente das variáveis de maior variabilidade, visando garantir o mesmo nível de variabilidade da população. Assim, a análise apresentada considera que os resultados garantem representatividade apenas para o Brasil e Grandes Regiões. Vale ressaltar que esta é uma pesquisa domiciliar e que os resultados têm significância para esta unidade de pesquisa. A interpretação dos resultados apresentados é válida somente quando se analisa o domicílio e não os indivíduos Caracterização dos respondentes Os respondentes da pesquisa estão distribuídos pelas regiões brasileiras conforme o Gráfico 1, que apresenta também a distribuição por região encontrada no Censo 2010 do IBGE. A distribuição reflete a proporcionalidade populacional e garante o nível mínimo de confiança de 5%. Gráfico 1 - Distribuição dos respondentes por região 42,1% 42,1% 28,0% 27,8% 14,6% 14,4% 7,9% 8,3% 7,5% 7,4% SE NE S N CO SIPS Censo 2010 Fonte: dados da pesquisa e IBGE - Censo
5 Também a distribuição dos respondentes por gênero, como apresentado no Gráfico 2, reflete a proporcionalidade encontrada na população brasileira, principalmente se considerarmos que o SIPS é uma pesquisa domiciliar. Gráfico 2 - Distribuição dos respondentes por gênero 38,3% 61,7% Feminino Masculino No Gráfico 3, é apresentada a distribuição dos respondentes quanto à escolaridade. Nele está evidenciada a maior proporção de respondentes com ensino médio completo quase 1/3 do total e com ensino fundamental incompleto. Juntos representam quase 60% da amostra. A pesquisa também captou a escolaridade dos pais dos respondentes. 63,1% são mais escolarizados que os pais. Gráfico 3 - Distribuição dos respondentes por escolaridade 37,0% 28,1% 4,4% 9,1% 11,3% 4,0% 6,1% Nesta rodada da pesquisa, o número de moradores ganhou relevância, uma vez que o Serviço Móvel Pessoal, que é individual, tem sua penetração investigada pelo numero de indivíduos no domicílio, tanto na modalidade pré-paga quanto na pós-paga. 5
6 Também a proporção de jovens 6 no domicílio foi investigada, posto que estudos afirmam haver correlação entre esta variável e o fato de o domicílio possuir ou não acesso à Internet. Desta forma, o Gráfico 4 apresenta a distribuição dos domicílios por número de moradores para o Brasil e Grandes Regiões. Esses resultados são similares aos obtidos pelo IBGE, conforme a Sinopse do Censo Demográfico 2010, tanto para o Brasil quanto para as Grandes Regiões. Gráfico 4 Distribuição dos domicílios por número de moradores Brasil e Grandes Regiões 20,4% 24,5% 25,9% 13,0% 28,1% 25,6% 35,0% 25,3% 24,5% 22,3% 27,4% 17,3% 17,3% 24,7% 25,0% 23,2% 26,7% 21,0% 20,4% 22,1% 24,0% 21,8% 18,4% 11,3% 7,2% 8,8% 4,7% 5,3% 8,5% 8,3% Brasil CO N NE S SE Outra informação relevante nesta rodada da pesquisa é a proporção de jovens dos domicílios 7. A utilização deste indicador deve-se ao fato de que existem indícios de correlação entre ele e o acesso à Internet. 47,2% dos domicílios não possuem jovens na faixa de idade pesquisada, enquanto 28,6% têm pelo menos um. Os dados demonstram ainda que 22,31% dos moradores dos domicílios brasileiros estão nessa faixa de idade. Quando se toma o percentual por região, obtém-se que a região Norte tem a menor proporção de jovens por domicílio, 21,4%, e a região Sudeste, o maior, 22,53%. O Gráfico 5 apresenta a renda domiciliar total. Nele fica evidente que a maior parte dos domicílios, 74,1%, tem renda domiciliar total de até 5 salários mínimos. A maior proporção, 25,9%, encontra-se na faixa entre 1 e 2 salários mínimos. Cabe ressalvar o alto percentual dos domicílios (15%) em que o respondente não soube/não quis informar a renda domiciliar. 6 Aqui consideradas pessoas entre 14 e 25 anos de idade 7 A faixa pesquisada foi a de jovens entre 15 e 24 anos. 6
7 Gráfico 5 - Renda domiciliar - Brasil 25,9% 15,0% 16,6% 20,4% 11,2% 9,3% 0,0% 1,4% 0,2% O Gráfico 6 apresenta essa mesma renda domiciliar por Grandes Regiões. Ele demonstra que a renda dos domicílios é maior nas regiões Sul e Sudeste, enquanto o Norte e o Nordeste possuem os domicílios de mais baixa renda. Esse desnível de renda inter-regional já é conhecido por intermédio de diversos estudos acadêmicos e relatado em documentos oficiais. Essa disparidade, muitas vezes, reflete a densidade de utilização de diversos serviços, entre eles os de telecomunicações. Gráfico 6 - Renda domiciliar - Grandes Regiões 0,2% 1,4% 1,8% 0,0% 2,0% 0,0% 0,4% 0,0% 3,3% 0,5% 0,4% 2,1% 0,2% 9,3% 6,0% 5,2% 9,1% 6,7% 15,4% 11,2% 6,3% 7,3% 12,4% 16,9% 20,7% 11,7% 29,0% 15,5% 20,4% 33,3% 22,8% 25,9% 21,2% 29,5% 34,6% 31,2% 24,2% 5,3% 30,3% 16,6% 27,4% 11,4% 5,9% 15,0% 9,3% 15,3% 9,9% 15,5% Brasil CO N NE S SE Sem informação Até 1 SM Mais de 1 a 2 SM Mais de 2 a 3 SM Mais de 3 a 5 SM Mais de 5 a 10 SM Mais de 10 a 20 SM Mais de 20 SM 3. Análise dos dados Nesta seção, são apresentados os resultados da rodada dos Indicadores de Percepção Social Serviços de Telecomunicações, bem como as análises decorrentes deles, incluindo questões específicas em cada um dos serviços. Inicialmente serão 7
8 expostas questões gerais associadas aos serviços, tais como pagamentos e acesso a computador Questões gerais Uma das primeiras questões gerais que influencia e é influenciada pelos serviços de telecomunicações, especialmente o acesso à Internet em banda larga, é a posse de equipamentos de TIC. Nos últimos anos, conforme a pesquisa TIC Domicílios, do Comitê Gestor da Internet - CGI.br (2013), houve um crescimento constante na proporção de domicílios brasileiros com computador. A pesquisa SIPS obteve resultados semelhantes àqueles da pesquisa do CGI. O Gráfico 7 apresenta a posse de computador no domicílio, no Brasil e regiões. Enquanto esta rodada SIPS obteve 48,1% de domicílios com posse de computador, o CGI registrou 46% para o mesmo indicador. A pequena diferença pode ser explicada pelo fato de a pesquisa do CGI ter sido realizada no quarto trimestre de 2012 e a SIPS, em junho de Ainda no Gráfico 7, fica evidenciado a disparidade entre as regiões. Enquanto o Sul e Sudeste têm proporção de domicílios com posse de computador de 53,5% e 54,6%, respectivamente, o Nordeste e o Norte apresentam 39,6% e 35,3%, respectivamente. Gráfico 7 Posse de computador no domicílio - Brasil e regiões 48,1% 45,3% 35,3% 39,6% 53,5% 54,6% 51,8% 54,7% 64,7% 60,0% 46,5% 45,3% BRASIL CO N NE S SE Não Sim A posse de computador no domicílio é considerada um dos fatores limitadores do acesso à Internet em banda larga. Várias pesquisas, entre elas as do CGI, investigaram qual o principal motivo para não existência de computador no domicílio. Na pesquisa TIC Domicílios 2011, por exemplo, o principal motivo para os domicílios 8
9 Não pagaria nada Até R$ 300 De R$ 301 a R$ 500 De R$501 a R$ 700 De R$ 701 a R$ 800 De R$ 801 a R$ De R$ a R$ De R$ 1251 a R$ De R$ a R$ Mais de R$ NS/NR não possuírem computador era o custo elevado - 70% deles assim responderam. Assim, a pesquisa SIPS buscou investigar, nos domicílios que não possuíam computador, quanto pagariam pelo aparelho. No Gráfico 8, pouco mais de um terço desses domicílios, 34%, pagariam entre R$ 300,00 e R$ 800,00. Vale ressaltar que outro terço dos respondentes (em domicílios que não possuem computador), 29,3%, declarou que não está disposto a pagar pela posse do equipamento. Esse resultado, obtido pelo SIPS, enseja questões que merecem estudos mais aprofundados e devem ser alvo de futuras enquetes. 29,3% Gráfico 8 - Quanto pagaria pelo computador 9,4% 12,7% 10,1% 12,1% 9,6% 3,3% 3,6% 1,7% 0,3% 7,8% Outra questão geral relacionada aos serviços de telecomunicações diz respeito à forma como o mercado os oferta. A convergência tecnológica gerou a integração das redes físicas através das quais os serviços chegam aos domicílios e consequentemente, a integração dos serviços. Dessa forma, as operadoras e concessionárias ofertam seus serviços por meio de pacotes combinados, nos quais, mesmo quando não há integração tecnológica de todos eles, existe integração de serviços e a unificação do atendimento ao consumidor, gerando economia de escopo e cobranças unificadas. Em tese, a integração pode gerar preços mais baixos dos serviços quando comparados à alternativa de adquiri-los separadamente. 9
10 Gráfico 9 - Como paga os serviços de telecomunicações 70,6% Não tem nenhum dos serviços em casa Paga Serviços em separado 9,1% 0,6% 19,7% Paga Serviços através de pacotes Não sabe / Não responde O Gráfico 9 mostra como os domicílios pagam os serviços de telecomunicações. Fica evidenciado que ampla maioria, 70,6%, os contrata separadamente. Isto pode ser consequência, principalmente, do fato de o domicílio contratar os serviços de prestadores diferentes ou da ausência de oferta de pacotes em todas as áreas. Outra possível causa é a oferta de pacotes combinados não atenderem as possibilidades econômicas das famílias. Apenas 19,7% dos domicílios contratam os serviços de telecomunicações por meio de pacotes. Um dos resultados mais expressivos da pesquisa mostra que em 9,1% dos domicílios brasileiros não há utilização de nenhum dos serviços de telecomunicações contemplados. Provavelmente, nesse grupo estão domicílios situados na zona rural e/ou de mais baixa renda. A análise dos tipos de pacotes, conforme o Gráfico 10, evidencia o predomínio dos serviços de telefonia fixa, de banda larga e TV por assinatura nos tipos de pacotes. A telefonia fixa está presente em 80%, enquanto a banda larga está presente em 91,2% dos pacotes contratados. A presença de ambos os serviços parece ser determinante para a oferta/contratação de pacotes - aqueles em que ambos estão presentes representam 76,4%. Não por acaso, o tipo de pacote mais contratado, 30,1%, é o que contém somente os serviços de telefonia fixa e banda larga. 10
11 NR / NS Não paga Até R$ 30 De R$ 31 a R$ 70 De R$ 71 a R$ 100 De R$ 101 a R$ 150 De R$ 151 a R$ 250 De R$ 251 a R$ 500 Acima de R$ 500 Gráfico 10 - Tipo do pacote 30,1% 8,0% 14,8% 1,5% 2,1% 5,2% Pacote com todos os serviços Pacote contendo telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura Pacote contendo telefonia fixa e banda larga Pacote contendo telefonia fixa, celular e banda larga Pacote contendo TV por assinatura e banda larga Pacote contendo telefonia fixa e celular 24,5% 13,8% Pacote contendo TV por assinatura e telefonia fixa Outro tipo de pacote O valor pago por pacote, apresentado no Gráfico 11, se concentra entre R$ 71,00 e R$ 150,00. Estas duas faixas de preço representam 51,7% dos domicílios que contratam serviços de telecomunicações por meio de pacotes. Gráfico 11 - Valor pago por pacote 10,6% 0,4% 1,2% 12,8% 24,6% 27,2% 19,9% 3,2% 0,1% 3.2. Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC O Serviço Telefônico Fixo Comutado, também conhecido como telefonia fixa, está presente em 54,4% dos domicílios pesquisados nesta rodada do SIPS, conforme o Gráfico 12. Destes, 47,8% são atendidos pela empresa Oi, que tem a maior porção do mercado. Por meio da Telemar Norte Lesta S.A. e da Brasil Telecom S.A., o grupo Oi opera concessão de STFC em todo o Brasil. O grupo Telefônica detém a segunda maior 11
12 fatia do mercado, 21%. A empresa, que também opera concessão de STFC em todo o Brasil, concentra seu foco para os serviços de STFC no estado de São Paulo. Gráfico 12 Market share do STFC 45,6% 47,8% 21,0% 2,9% 11,2% 5,7% 1,7% 7,1% 2,7% 45,6% dos domicílios pesquisados não contam com o serviço de telefonia fixa. Relatórios da Anatel apontam que este número vem crescendo nos últimos anos. Questionados sobre o motivo para não contratar os serviços, conforme o Gráfico 13, 59,4% dos respondentes afirmaram que a comunicação via aparelho móvel (celular) substitui o telefone fixo. Gráfico 13 - Motivo para não ter telefone fixo 59,4% Não tenho necessidade ou interesse O Celular substitui o telefone fixo Em minha área não tem disponibilidade 18,5% Não tenho condições de pagar 0,2% 0,7% 20,2% 1,0% Outro NS/NR Para 18,5% dos respondentes, não há necessidade ou interesse pelo serviço. Essa resposta também pode indicar o efeito substituição do telefone móvel sobre o telefone fixo. Parcela expressiva dos respondentes, 20,2%, declarou não ter condições de pagar pelo serviço. Há que se ressaltar ainda o baixo contingente que respondeu não dispor do serviço na área do domicílio. Esse fato evidencia o grau de cobertura do STFC no país. 12
13 A enquete também buscou avaliar a percepção sobre a qualidade dos serviços de telefonia fixa 8. Pelo Gráfico 14, a percepção que os respondentes têm da qualidade dos serviços de telefonia fixa é positiva. Considerando respostas de 5 a 7 como positivas, 72,9% dos domicílios têm essa avaliação. 19,3% dos respondentes avaliam a qualidade dos serviços de telefonia fixa como ótima. Gráfico 14 - Qualidade da telefonia fixa 25,6% 28,0% 19,3% 12,1% 3,5% 2,6% 5,4% 3,5% 1 Péssima Ótima NS/NR 3.3. Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) A TV por assinatura no Brasil teve alterado seu marco regulatório pela Lei nº /2011. Ela instituiu o Serviço de Acesso Condicionado e congregou todas as tecnologias de TV por assinatura, além de ter destravado a distribuição para além dos municípios restritos pelo marco anterior. Assim, a pesquisa buscou capturar também a penetração da TV aberta no Brasil, como forma de antever o futuro mercado de TV por assinatura. O Gráfico 15 apresenta a densidade dos serviços de TV, aberta e por assinatura no Brasil e nas regiões. 90,5% dos respondentes afirmaram possuir TV aberta no domicílio, enquanto 26,6% possuem TV por assinatura. Analisando-se por região, obtém-se que o Sudeste possui a maior densidade de TV por assinatura. A região, cuja densidade é de 41,5%, situa-se em patamar muito superior às demais. Enquanto o Sul e o Centro-Oeste ficam na faixa de 22% de densidade da TV por assinatura, o Norte e o Nordeste apresentam, respectivamente, 14 % e 12,3%. Conforme já mencionado, esse cenário de utilização da TV por assinatura ainda reflete o marco regulatório anterior que era muito restritivo. O novo marco ainda não 8 Em todas as questões sobre avaliação de qualidade desta rodada SIPS foi apresentada a figura contida no anexo I. Ela contém a escala Lickert que vai de 1 até 7. Um corresponde à percepção de péssima qualidade dos serviços e sete significa que o respondente avalia a qualidade como ótima. 13
14 produziu todos os seus efeitos. Possivelmente, nos próximos anos a densidade da TV por assinatura apresentará valores superiores em todas as regiões. Gráfico 15 - Densidade dos serviços - % por domicílios 73,4% 77,5% 85,9% 87,7% 78,4% 58,5% 17,1% 19,5% 16,1% 9,5% 7,6% 0,8% 0,7% 3,1% 6,5% 5,7% 6,5% 0,0% 0,5% 1,8% 5,5% 0,8% 15,0% 26,5% Brasil CO N NE S SE Não tenho TV em casa Somente TV aberta Somente TV por assinatura TV aberta e TV por assinatura A participação das empresas, apresentada no Gráfico 16, demonstra que o grupo Net/Embratel detém 41,6% do mercado de TV por assinatura no Brasil. A segunda maior fatia pertence à Sky com 29,7%. A concentração de mercado aqui apontada é menor do que a apresentada por Oliveira e Ribeiro (2012). A diminuição da concentração pode ser reflexo da recente mudança já citada. Outro indício dos efeitos do novo marco regulatório, embora que ainda pequeno, é o aparecimento de concessionárias de STFC como ofertantes do SeAC, casos da Oi (6%) e da Telefônica (5,4%). Elas passaram a ofertar serviços de TV por assinatura somente após a Lei /2011. Gráfico 16 - Market share - SeAC 6,0% 29,7% 5,5% 5,4% 3,0% 6,7% 1,5% 41,6% CTBC EMBRATEL/NET/CLARO GVT OI SKY TELEFÔNICA VIACABO Outro 14
15 NR / NS Não paga Até R$ 30 De R$ 31 a R$ 50 De R$ 51 a R$ 70 De R$ 71 a R$ 100 De R$ 101 a R$ 150 De R$ 151 a R$ 200 De R$ 201 a R$ 300 Acima de R$ 300 A percepção dos respondentes quanto à qualidade dos serviços oferecidos, assim como na telefonia fixa, é positiva. 87,1% têm essa percepção, conforme o Gráfico 17. A proporção de respondentes que avaliam a qualidade dos serviços de TV por assinatura como ótima é de 28,7%. Na faixa da qualificação ótima, este serviço apresentou a maior proporção de respondentes. Gráfico 17 - Qualidade do SeAC 23,1% 35,4% 28,7% 7,3% 1,5% 1,0% 2,5% 0,5% Péssima Ótima NS / NR Os valores pagos pelos serviços de TV por assinatura concentraram-se, principalmente, entre R$ 71,00 e R$ 100,00. Conforme o Gráfico 18, que considera o valor pago somente para os serviços de TV por assinatura, 28,9% paga mensalidade nessa faixa de preços. Cabe salientar que 15,9% dos respondentes declararam não saber quanto pagam pela TV por assinatura, possivelmente devido ao fato de contratarem TV por assinatura em pacotes contendo todos os serviços. Gráfico 18 - Faixas de preços do SeAC 28,9% 15,9% 11,2% 18,2% 14,7% 1,3% 1,6% 4,4% 2,1% 1,1% 15
16 3.4. Serviço de Comunicação Multimídia - SCM O serviço de comunicação multimídia considerado abrange todas as tecnologias de acesso domiciliar à Internet. Mesmo no caso do sistema móvel, o foco foi direcionado para o acesso compartilhado no domicílio utilizando-se o sinal de equipamento celular. A Tabela 1 apresenta o resultado para o Brasil e regiões do acesso à Internet. O percentual de domicílios que possuem acesso, 40,8%, espelha o resultado desse indicador obtido em outras pesquisas. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011 (PNAD/IBGE), por exemplo, apresentou 36,5% dos domicílios. Já a pesquisa TIC Domicílios, conforme CGI (2013), apontou 40% de domicílios com acesso à Internet. Segundo essa mesma pesquisa, o Brasil é o quarto colocado da América do Sul em proporção de domicílios com acesso à Internet. O país está atrás do Uruguai, Argentina e Chile. Tabela 1 - Domicílios com acesso à Internet - Brasil e regiões Possui acesso à Internet Brasil Centro- Oeste Norte Nordeste Sul Sudeste Não 57,1% 55,8% 77,0% 69,1% 55,1% 46,4% Sim 40,8% 40,7% 20,7% 29,2% 42,9% 51,5% NS / NR 2,1% 3,5% 2,3% 1,7% 2,0% 2,1% Também na Tabela 1 ficam evidenciados os desníveis regionais. Existem três patamares: no primeiro na região Sudeste, com mais da metade dos domicílios com acesso à Internet, 51,5%; no segundo estão Centro-Oeste e Sul com 40,7% e 42,9%, respectivamente; e no terceiro estão o Norte e o Nordeste com 20,7% e 29,2%. Esses patamares de acesso, que em 2005 eram menores, melhoraram significativamente, conforme o CGI (2011). No entanto, conforme Oliveira e Figueiredo (2013), as disparidades entre as regiões não diminuíram. Estes autores, que utilizaram informações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) referente ao acesso à Internet em banda larga fixa nos anos de 2010 a 2012, concluíram que os desníveis inter-regiões têm relação direta com o baixo nível de competição na oferta do serviço. Dentre os principais motivos aos quais os respondentes atribuem a não contratação de serviços de acesso à Internet, estão: não possuir computador 59,6%; 16
17 não ter condições de pagar o acesso 14,1%; não ter necessidade/interesse 8,7%; e não saber utilizar 4,3%. O Gráfico 19 apresenta a proporção do tipo de acesso domiciliar no Brasil e regiões. Nele fica evidenciada a predominância de dois tipos: o acesso via infraestrutura de TV a cabo (32,8%), o que confirma o indício de que a convergência tecnológica propiciou o ganho de escopo para aqueles que ofertam esses serviços (TV a cabo e acesso); e via infraestrutura de telefonia fixa (23%), que também se beneficia do mesmo processo, embora em sentido inverso. Ainda pelo Gráfico 19 pode-se observar como as tecnologias têm densidade diferente entre as regiões. Enquanto a Internet via TV a cabo predomina no Sudeste e Nordeste, a Internet via linha telefônica (DSL) predomina no Sul. Alguns resultados merecem ser investigados com mais detalhe, como, por exemplo, a predominância do acesso domiciliar via telefonia móvel nas regiões Norte e Centro-Oeste, principalmente nesta última. Também era esperado que, na região Norte, o percentual de utilização de acesso via satélite (12,9%) fosse significativamente maior. Todavia, a baixa densidade domiciliar do acesso à Internet na região Norte (20,7%) pode explicar essas proporções diferentes entre os tipos dos serviços na região. Gráfico 19- Tipo de acesso à Internet - Brasil e regiões 9,7% 5,5% 32,8% 25,9% 19,4% 36,7% 37,0% 42,0% 19,8% 23,0% 17,0% 54,8% 13,0% 22,0% 18,3% 31,9% 17,7% 24,4% 15,4% 10,2% 11,3% 12,1% 6,7% 5,2% 10,6% 12,9% 15,4% 6,3% 10,8% 1,5% 9,5% 0,6% 7,1% 0,8% 3,6% 0,9% 3,2% 1,3% 3,9% Brasil CO N NE S SE Internet banda larga via TV a cabo Internet banda larga via linha telefônica (DSL) Internet via modem da telefonia móvel Internet banda larga via Rádio Internet banda larga via Satélite Internet via linha discada Outra forma de acesso à Internet A percepção dos respondentes quanto à qualidade dos serviços de acesso à Internet em banda larga é positiva, embora abaixo dos demais serviços avaliados. 69,1% têm essa percepção, conforme o Gráfico
18 Gráfico 20 - Qualidade do SCM ( acesso à Internet) 25,7% 27,3% 15,2% 16,8% 2,3% 2,6% 6,0% 4,1% Péssima Ótima NS/NR Na avaliação de qualidade por tipo de infraestrutura tecnológica, o serviço de acesso à Internet via TV a cabo teve a melhor avaliação positiva (78,4%), enquanto o acesso à Internet via modem da telefonia móvel teve a pior (60,9%). Também o acesso via satélite teve avaliação positiva das mais baixas dentre as infraestruturas (62,8%). O acesso discado e o acesso utilizando a mesma estrutura da telefonia fixa tiveram a mesma avaliação 70,8% e 70,1%, respectivamente. O Gráfico 21 apresenta a participação de mercado das principais ofertantes do serviço. A empresa com maior fatia do mercado SCM é a Oi (28%), seguida da Embratel/NET. Assim, as duas maiores participações de mercado representam duas tecnologias e serviços diferentes, a Oi com DSL (STFC), e a Embratel/NET com tecnologias utilizadas pela TV por assinatura (SeAC). Cabe ressaltar que a elevada proporção de mercado atribuída a outros ofertantes deve-se, basicamente, a um grande número de pequenos e médios provedores de acesso à Internet em banda larga. Estes se concentram nos pequenos municípios brasileiros e nas periferias das cidades grandes. Gráfico 21- Market Share SCM Outros 23% NS/NR 6% CTBC 1% EMBRATEL/NET 22% TIM 2% GVT 8% TELEFÔNICA 10% OI 28% 18
19 A pesquisa também indagou sobre a velocidade de acesso contratada. Todavia, 31,6% dos respondentes declararam não saber qual era esta velocidade. Nas regiões Norte e Nordeste, mais da metade dos entrevistados não sabem a velocidade contratada, 58,7% e 52,1% respectivamente. Outras pesquisas, tais como a TIC domicílios em suas diversas edições, apresentam valores similares para esta resposta. Tal resultado pode indicar, além da falta de conhecimento da população em relação ao tema, a ausência de transparência das ofertantes na prestação deste serviço. Em relação ao preço do serviço de acesso à Internet, conforme apresentado no Gráfico 22, mais da metade dos respondentes (55,2%) paga entre R$ 31,00 e R$ 70,00. Gráfico 22 - Faixas de preços do SCM 55,2% 15,9% 0,9% 12,8% 10,3% 3,9% 0,9% NR / NS Não paga Até R$ 30 De R$ 31 a R$ 70 De R$ 71 a R$ 100 De R$ 101 a R$ 150 Acima de R$ 150 À exceção da região Norte, em todas as demais também prevalece a mesma faixa de preço. Naquela região predomina a faixa de preços até R$ 30,00. Talvez este fato seja reflexo das baixas velocidades de acesso reportadas. Por fim, a pesquisa procurou saber a frequência de uso. 68% dos respondentes afirmaram utilizar o serviço diariamente, enquanto 1,7% afirmaram utilizar somente um dia na semana. Analisando-se as respostas por região, obtém-se que o Norte é a região com a menor frequência dos que utilizam diariamente (48,4%), enquanto o Nordeste tem a maior (71%) Serviço Móvel Pessoal Nesta seção são apresentados os resultados específicos da percepção dos respondentes em relação aos serviços do SMP (telefonia móvel), nas suas modalidades pré e pós-pagas e incluindo o acesso à Internet individual. 19
20 Em relação à cobertura do serviço, 15,5% responderam que no seu domicílio nenhum morador possuía telefone celular. 78,6% afirmaram que utilizam somente o serviço pré-pago e 2% informaram usar o serviço pós-pago, enquanto 3,9% afirmaram adotar ambas as modalidades. Ou seja, a modalidade pré-paga é utilizada em 82,5% dos domicílios e a pós-paga em 5,9%. O Gráfico 23 apresenta a utilização da telefonia móvel no domicilio, agrupado por proporção de moradores que utilizam o serviço. Em 29,2% dos domicílios, todos os moradores possuem o serviço, enquanto em 16,3% menos da metade possuem telefone móvel. Gráfico 23 - Utilização de telefonia móvel - por proporção de moradores que utilizam 29,2% 15,5% 16,3% Ninguem Até 49% dos moradores De 50% até 99% dos moradores Todos os moradores 39,0% A participação de mercado das empresas é apresentada no Gráfico 24. A empresa que detém a maior fatia de mercado é a Vivo (28,4%). As próximas três maiores fatias (TIM 25,4%, Oi 22,7% e Claro _ 20,6%) apresentam indícios de que o mercado, analisado nacionalmente, é competitivo. Utilizando-se o Índice de Herfindahl-Hirschman (HHI) 9 para medir a concentração da oferta nesse mercado, obtém-se o valor Este número indica que o mercado é moderadamente competitivo segundo diversos estudos e a divisão antitruste do Departamento de Justiça americano (USDOJ), conforme Oliveira e Figueiredo (2013). 9 O HHI foi desenvolvido pelos economistas A.O. Hirschman, em 1945 e O.C. Herfindahl, em 1950 e, desde então, é largamente utilizado para medir grau de concentração de mercado em diversas atividades, também conforme Rhoades (1993). 20
21 Gráfico 24 - Market share SMP OI 22,7% NEXTEL 0,7% TIM 25,4% CLARO 20,6% NS/NR 1,3% Outro 0,8% VIVO 28,4% Todavia, quando se analisa a participação de mercado regionalmente, obtêm-se resultados diversos. Conforme o Gráfico 25, em todas as regiões existe liderança mais acentuada do que o relativo equilíbrio do mercado nacional como um todo. Na região Sul, prevalece a TIM (36,1%). No Sudeste, no Norte e no Centro-Oeste prevalece a VIVO (35,3%, 60% e 36,3% respectivamente). Enquanto no Nordeste, prevalece a Oi. Gráfico 25- Market share do SCM por regiões 36,3% 60,0% 12,6% 24,9% 20,1% 35,3% NS/NR Outro 14,3% 15,9% 15,4% 39,6% 36,1% 20,3% 25,9% 15,1% VIVO TIM OI NEXTEL 31,1% 9,6% 14,6% 22,5% 21,1% 18,3% CLARO CO N NE S SE A percepção da qualidade dos serviços de telefonia móvel aparentemente não está alinhada com os relatos de reclamações nos institutos de defesa do consumidor. A avaliação dos serviços da telefonia móvel é positiva. Conforme o 21
22 Gráfico 26, 65,5% dos respondentes têm esta avaliação. Gráfico 26 - Qualidade do SMP (telefonia móvel) 27,3% 22,8% 14,7% 15,4% 6,5% 7,6% 3,0% 2,7% Péssima Ótima NS/NR A resposta sobre mudança de prestadora do serviço também contradiz a avaliação de qualidade apresentada no Gráfico 26. Indagados se houve mudança de operadora nos últimos dois anos, 5,5% responderam afirmativamente. Destes, 47,4% informaram que o principal motivo para a troca foi a baixa qualidade dos serviços prestados. Para 74,5% dos que trocaram, a mudança trouxe melhoria no nível de qualidade. A pesquisa ainda investigou o uso do celular para acesso à Internet individualmente. 38,1% dos respondentes declararam que pelo menos uma pessoa no domicílio acessa a Internet utilizando o telefone celular. Quando indagados se o plano de acesso à Internet contratado possuía limitação de volume de dados trafegados, 38,7% dos respondentes afirmaram não saber. 25,4% disseram que o plano não tinha limitação de volume de dados e 35,9% responderam saber que o plano tinha limitação. Destes últimos, mais da metade não sabe informar o que ocorre após alcançar o limite de volume de dados. O alto índice de respondentes que não conhecem a questão pode ser indicativo de falta de transparência por parte da empresa operadora dos serviços. Além disso, o desconhecimento da existência de limite no volume de dados pode afetar a avaliação que os respondentes têm da qualidade dos serviços. A limitação existente para a grande maioria dos contratos determina que, uma vez alcançado o limite, o consumidor passa ter a velocidade de acesso reduzida a 10% da contratada. 22
23 4. Considerações finais Esta rodada do Sistema de Indicadores de Percepção Social buscou a percepção da sociedade sobre os serviços de telecomunicações. Além de capturar a percepção de qualidade dos serviços, também foram pesquisadas questões características e específicas de cada um deles. Os resultados aqui apresentados têm significância para os domicílios brasileiros e das cinco regiões. Em relação aos serviços de telecomunicações, a grande maioria dos domicílios (70,6%) os contrata separadamente. O processo de convergência tecnológica, que gera convergência de serviços e economia de escopo, cujos impactos já são percebidos em diversos países do mundo, parece ainda não ser realidade em nosso mercado de telecomunicações. Há indícios de que o serviço alavancador da convergência no mercado brasileiro é a TV por assinatura. O principal indício é o fato de que a infraestrutura tecnológica utilizada pelo serviço de TV por assinatura já é predominante na oferta de serviços de acesso à Internet em banda larga. Apesar disso, a recente mudança no marco regulatório na oferta de TV por assinatura, aparentemente, ainda não interferiu de modo significativo neste mercado. A oferta ainda é muito concentrada e a proporção de domicílios que possuem o serviço é relativamente baixa. Ainda assim, o serviço é o melhor avaliado, dentre todos os que compõem a pesquisa. A crescente proporção de domicílios sem telefonia fixa (45,6%), o serviço mais tradicional de todos, indica efeito substituição gerado pela telefonia móvel. Dos que não possuem telefone fixo no domicilio, quase dois terços afirmaram que o celular substitui o telefone fixo. Daí prescindirem dele. Em relação ao serviço de acesso à Internet em banda larga, a pesquisa encontrou forte disparidade regional na utilização dos serviços, principalmente quando se compara Sudeste e Sul com Norte e Nordeste. A percepção da qualidade desse serviço é a segunda mais baixa dentre todos os serviços avaliados pela pesquisa. Além disso, é intensamente utilizado - dois terços dos respondentes afirmaram usá-lo diariamente. Em 15,5% dos domicílios, ninguém utilizava telefone celular. Aparentemente existe contradição com as informações divulgadas pelas operadoras. Para elas, o número de linhas móveis já comercializados permite inferir que todos os brasileiros usam o serviço. Essa aparente contradição enseja novos estudos para esclarecer os motivos pelos quais nesses domicílios não há utilização do serviço. 23
24 De todos os serviços avaliados, seguindo análise do HHI, o SMP é o que possui mercado mais competitivo, pelo menos nacionalmente. Entretanto, em termos regionais a situação não é a mesma. Por fim, a pesquisa trouxe uma aparente dissociação com o que é relatado pelas instituições de defesa do consumidor. O serviço móvel pessoal ou a telefonia celular, como é comumente conhecido, tem a pior avaliação entre os serviços de telecomunicações ofertados no Brasil. Todavia, quando se trata principalmente do acesso à Internet via celular, os respondentes não conhecem as principais regras dos serviços contratados. Possivelmente, a falta de transparência na relação dê origem à grande massa de reclamações registradas. 5. Referências CGI.BR, COMIT. G. D. I. N. B. TIC Domicílios e empresas 2012: Pesquisa sobre o uso das tecnologias da informação e comunicação no Brasil. São Paulo: [s.n.]. OLIVEIRA, J. M.; FIGUEIREDO, C. O. Análise dos determinantes da demanda por conexões de banda larga fixa no Brasil. Radar: tecnologia, produção e comércio exterior, 12/2013. n. 30, OLIVEIRA, J. M.; RIBEIRO, C. T. TV por Assinatura: reflexões sobre a apropriação de riqueza na cadeia de valor. In: Tecnologias da informação e comunicação - competição, políticas e tendências. Brasília: IPEA, RHOADES, S. A. Herfindahl-Hirschman Index, The. Fed. Res. Bull., v. 79, p. 188,
25 25
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