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1 INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU DIREITO DA CONCORRÊNCIA, PROPRIEDADE INTELECTUAL, MARCAS E PATENTES. DIREITO DE AUTOR (DE AUTORES) DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL RIO DE JANEIRO 2013

2 2 INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU DIREITO DA CONCORRÊNCIA, PROPRIEDADE INTELECTUAL, MARCAS E PATENTES. DIREITO DE AUTOR (DE AUTORES) Apresentação de Artigo Científico ao Instituto A Vez do Mestre, como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Direito da Concorrência, Propriedade Intelectual, Marcas e Patentes. Por: Leandro Baptista Teixeira ORIENTADOR: Prof. William Rocha. RIO DE JANEIRO 2013

3 3 AGRADECIMENTOS À família, esposa, aos amigos e colegas de profissão e estudos, que partilharam conhecimentos e experiências, e me fizeram capaz de colocar no papel, muitas idéias, mas principalmente, Àquele que é o maior de todos.

4 4 DEDICATÓRIA À família, esposa, filho e amigos sem esquecer um anjinho, que esteve junto a mim por nove meses.

5 5 RESUMO Este trabalho possui o condão de trazer ao leitor, fundamentos relevantes dos cuidados que os Autores de obras intelectuais devem ter, para respeitar os Direitos alheios, e não cometer furto intelectual ao escreverem suas obras.

6 6 METODOLOGIA Os métodos que levam ao problema proposto, como leitura de livros, questionários, principalmente, o aspecto empírico, colocado em prática na redação de um Livro de Direito Empresarial, ora em fase de rascunhos. Os posicionamentos acerca de determinados temas relacionados ao tema de violação de direitos alheios, dos Tribunais Estaduais e dos Tribunais Superiores. Principais fontes de pesquisa: Lei da Propriedade Intelectual 9.610/1998, e decisões do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro e do E. Superior Tribunal de Justiça.

7 7 SUMÁRIO RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 09 CAPÍTULO I CUIDADOS E CAUTELAS A SEREM OBSERVADOS POR ESCRITORES PARA NÃO VIOLAREM DIREITOS ALHEIOS Os tipos de plágio; 14 Plágio integral 16 Plagio parcial 17 Plágio conceitual 18 CAPÍTULO II PROTEÇÃO LEGAL Constituição Federal; 19 Lei dos Direitos Autorais; 20 Código Penal; 23 Código Civil. 26 CAPÍTULO III O QUE É E O QUE NÃO É CONSIDERADO CRIME, E SUAS SANÇÕES Práticas que não constituem crimes 28 Sanções cíveis 32 Sanções criminais 35 CONCLUSÃO 37 ANEXO ACÓRDÃO STJ (Alberto e Leopoldo X Raimundo Fagner) 39 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 43 ÍNDICE 44 FOLHA DE AVALIAÇÃO 45

8 8 INTRODUÇÃO Parece, até mesmo, um furto intelectual, mas poderíamos chamar de uma adaptação da Lei de Lavoisier, obviamente, adaptada ao que se ouve e se pratica no mundo jurídico, àquele a que mais deveria respeitar os Direitos dos Autores, mas a frase é antiga e não há referência de Autoria: No mundo jurídico, nada se perde e nada se cria, tudo se copia. Autor desconhecido Há, porém, outra frase não menos importante e acalenta os corações dos incautos e novatos hermeneutas: pesquisa Quem copia pouco, comete plágio, quem copia muito, faz Autor desconhecido Não há dúvidas da necessidade de atenção e respeito às obras publicadas, a fim de evitar graves problemas futuros.

9 9 CAPÍTULO I CUIDADOS E CAUTELAS A SEREM OBSERVADOS POR ESCRITORES PARA NÃO VIOLAREM DIREITOS ALHEIOS Um fato muito comum, porém, nem um pouco correto, é o que ocorre desde há algum tempo, mesmo nas tarefas mais simples, como a realização de um trabalho de pesquisa, da escola, e se torna mais grave quando tal prática é realizada nos bancos universitários. Com o avanço da tecnologia, a globalização e o acesso à informações através de sites de busca e ferramentas da internet, os direitos de autores, muitas vezes, sofrem abusos. Com uma análise perfunctória, já é possível afirmar que, aquele que copia textos e lhe atribuem autoria, como se seu fossem, já não aprendem aquilo que deveria ter sido aprendido através da pesquisa e das conclusões próprias. Em uma análise apenas um pouco mais acurada, poderíamos afirmar que cometem crime. Conforme disposto no dicionário do Wikipédia: O plágio é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No acto de plágio, o plagiador apropria-se

10 10 indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma. (grifos do site) Em muitos países, a prática do plágio é considerada imoral e antiética, mas no Brasil, além disso, é considerada como crime, devidamente tipificada no Código Penal Brasileiro. "Art Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. Conforme já apontado, desde as escolas, as crianças já são habituadas a realizar trabalhos de pesquisas através do simplificado método do copiou/colou, realizando apenas um trabalho de formatação dos textos selecionados, o que faz com que o hábito perdure em sua vida acadêmica, para a mesma prática em Universidades, Pós- Graduações, Mestrado e até mesmo em Doutorados. O que retrata o grave problema, não é se utilizar do pensamento alheio, mas como já definido no início do trabalho, é utilizar-se da cópia como se fosse de sua autoria. Esse é o problema. A ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas estabelece todas as formalidades a serem observadas, a fim de não haver o cometimento de crimes contra os Direitos de Autor. Assim como o Autor de uma obra se satisfaz ao ver que um trabalho intelectual faz citação a um artigo ou faz citação, ou referência a um texto de sua autoria, devem, os Autores de obras (principalmente de livros), adotem todo o cuidado no momento de suas pesquisas, para atribuir corretamente os créditos quem quer que seja.

11 11 Mesmo em pequenos trechos, que não sejam de autoria do executante do trabalho, deverá o autor do referido trecho ser devidamente identificado, tudo de acordo com as especificações normativas existentes. Tendo em vista que o plágio é uma cópia da propriedade intelectual de outrem (furto intelectual neologismo), prejudica o desenvolvimento do senso crítico do aluno, prejudicando e retardando o aprendizado. Atualmente, com a globalização, o acesso a informação é cada vez mais fácil, devido à internet. Porém, mesmo na internet, é possível a detecção de plágio através de programas de computador específicos, para essa detecção. Sobre essa espécie de crime, MIRABETE afirma: A conduta típica do crime de violação de direito autoral é ofender, infringir, transgredir o direito do autor. O artigo 184 é norma penal em branco, devendo verificar-se em que se constituem os direitos autorais que, para a lei, são bens móveis (art. 3º da Lei nº /98). E sobre COSTA NETTO endossa: Assim, certamente, o crime de plágio representa o tipo de usurpação intelectual mais repudiado por todos: por sua malícia, sua dissimulação, por sua consciente e

12 12 intencional má-fé em se apropriar como se de sua autoria fosse de obra intelectual (normalmente já consagrada) que sabe não ser sua (do plagiário).

13 13 OS TIPOS DE PLÁGIOS Embora existam aqueles que imaginem que, alterar a forma da redação, substituir palavras e inverter a ordem das frases do texto possam dele se utilizar sem o cometimento crime de plágio, estão todos esses, muito equivocados. O plágio não é somente uma cópia exata e fiel do trabalho intelectual de outra pessoa, independentemente de sua forma, que pode ser literária, científica, ou até mesmo, artística. O plágio se caracteriza pela cópia da essência do texto, que já foi denominado pelo neologismo de furto intelectual. Pode ser considerado como plágio, uma produção mascarada, ou um distinto modo de escrever, entre algumas outras possibilidades. Segundo o professor Laércio Ramos, existem, pelo menos, três tipos de plágio: Integral: Cópia de um trabalho inteiro, sem citar a fonte. Parcial: Colagem resultante da seleção de parágrafos ou frases de um ou de diversos autores, sem menção às obras. Conceitual: utilização da essência da obra do autor, expressa de forma distinta da original.

14 14 Irrelevante qual o tipo de plagio praticado, pois todos são muito graves, podendo ser um verso, uma frase, um parágrafo, ou mesmo um texto inteiro. O texto copiado tem autor, e deve ter seu crédito indicado, e pode o verdadeiro autor do texto original, e tem o direito de ingressar na Justiça com a competente ação com pedidos de indenização.

15 15 PLÁGIO INTEGRAL Plágio integral é aquele onde a pessoa copia integralmente o texto de outra pessoa, e sem citar a fonte ou nome do autor. Pode ser feito através de cópia de textos de vários autores, sem, sequer, a modificação da pontuação. Este tipo de plágio é algo que afronta o nosso ordenamento jurídico, e afronta, ainda, a inteligência do homem médio e a lógica mais comezinha. Esse tipo de plágio é comumente praticado por alunos que deixam seus trabalhos para o fim do prazo e fazem pesquisas pela internet, e, para sanarem suas ansiedades e angústias e copiam integralmente o texto, de forma irresponsável. Por outro lado, com a mesma internet que se copia textos alheios, é possível realizar pesquisas se algum texto fora copiado de algum site, e verificar sua autoria, e constatar se realmente, fora objeto de plágio.

16 16 PLÁGIO PARCIAL O plágio parcial é aquele que ocorre quando a pessoa copia várias partes de vários textos diferentes, de diversos autores, e sem citar a fonte ou o nome dos autores. Esse tipo de montagem de texto cria um verdadeiro mosaico de informações diversas, e muitas vezes, desencontradas ou repetidas. Também é conhecido como texto Frankstein. Nessa modalidade de plágio, geralmente, várias partes de textos de vários autores sofrem enxertos de textos de autoria do próprio plagiador, sendo composta uma colcha de retalhos.

17 17 PLÁGIO CONCEITUAL O plágio conceitual é aquele que já foi chamado de furto intelectual, ou seja, quando a pessoa se aproveita da idéia do texto originário e o reescreve, modificando palavras, invertendo a ordem das palavras ou das frases, e a idéia do texto continua a mesma, e não aponta a fonte, ou o verdadeiro autor. É caso de usurpação. É muito diferente quando o escritor, que durante sua pesquisa, leu textos de diferentes autores para um mesmo assunto, e culmina por materializar suas próprias conclusões.

18 18 A PROTEÇÃO LEGAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL CAPÍTULO II O Direito Autoral no Brasil é regulado pela Lei de 19 de fevereiro de 1998, e traz como principal escopo, a proteção da expressão das idéias, reservando aos seus titulares, o direito sobre sua reprodução. Esse direito é garantido em vários dispositivos legais, entre eles, a Constituição Federal, o Código Civil Brasileiro, o Código Penal, além da própria Lei dos Direitos Autorais. A Carta Política de 1988 estabelece, quando trata das Garantias Fundamentais e dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, assim dispõe: E assegura: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindose aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...). aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar.

19 19 LEI DOS DIREITOS AUTORAIS A Lei 9.610, no Capítulo I, Artigo 7º, definiu as obras intelectuais protegidas como sendo: São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro. E elenca os exemplos dessas criações, que seguem transcritos na íntegra, abaixo: I - os textos de obras literárias, artísticas ou científicas; II - as conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza; III - as obras dramáticas e dramáticomusicais; IV - as obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe por escrito ou por outra qualquer forma; V - as composições musicais, tenham ou não letra;

20 20 VI - as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas; VII - as obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia; VIII - as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética; IX - as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza; X - os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência; XI - as adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas como criação intelectual nova; XII - os programas de computador; XIII - as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de dados e outras obras, que, por sua seleção, organização ou disposição de

21 21 seu conteúdo, constituam uma criação intelectual. 1º Os programas de computador são objeto de legislação específica, observadas as disposições desta Lei que lhes sejam aplicáveis. 2º A proteção concedida no inciso XIII não abarca os dados ou materiais em si mesmos e se entende sem prejuízo de quaisquer direitos autorais que subsistam a respeito dos dados ou materiais contidos nas obras. 3º No domínio das ciências, a proteção recairá sobre a forma literária ou artística, não abrangendo o seu conteúdo científico ou técnico, sem prejuízo dos direitos que protegem os demais campos da propriedade imaterial.

22 22 DO CÓDIGO PENAL O legislador, em 1940, já se preocupava com o assunto, ao elaborar o Código Penal Brasileiro, que também, desde longa data, já se preocupava com o relevante tema, conforme vejamos abaixo: TÍTULO III DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL CAPÍTULO I DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE INTELECTUAL Violação de direito autoral Art Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: (Redação dada pela Lei nº , de 1º ) Pena detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. (Redação dada pela Lei nº , de 1º ) 1 o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os

23 23 represente: (Redação dada pela Lei nº , de 1º ) Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº , de 1º ) 2 o Na mesma pena do 1 o incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente. (Redação dada pela Lei nº , de 1º ) 3 o Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente: (Redação dada pela Lei nº , de 1º )

24 24 Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº , de 1º ) 4 o O disposto nos 1 o, 2 o e 3 o não se aplica quando se tratar de exceção ou limitação ao direito de autor ou os que lhe são conexos, em conformidade com o previsto na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, nem a cópia de obra intelectual ou fonograma, em um só exemplar, para uso privado do copista, sem intuito de lucro direto ou indireto. (Incluído pela Lei nº , de 1º )

25 25 CÓDIGO CIVIL O Código Civil Brasileiro, igualmente, já possui dispositivos que visam a garantia dos direitos dos titulares dos Direitos de Autor. CAPÍTULO II DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se destinarem a fins comerciais. Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes. TÍTULO II DAS PESSOAS JURÍDICAS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso. Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere este

26 26 artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude. TÍTULO III DOS ATOS ILÍCITOS Art Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Art Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. As ações que visem a reparação de danos, sejam eles de ordem moral ou material podem ser requeridos independentemente de ação penal. Os direitos morais do Autor da obra é o de requerer o reconhecimento e a identificação do Autor, pseudônimo ou outra marca características. A reivindicação pode ser feita a qualquer tempo. Os de ordem patrimonial, são as que constam do Código Civil, no que tange a propriedade, que são os direitos de usar, de fruir e de dispor da coisa, no caso, da obra.

27 27 CAPÍTULO III PRÁTICAS QUE NÃO CONSTITUEM CRIME A própria Lei estabelece aquilo que não é considerado como ofensa ao Direito de Autor, mas que deverá ser bem interpretado, para que não haja uma violação disfarçada. Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais: I - a reprodução: a) na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos; b) em diários ou periódicos, de discursos pronunciados em reuniões públicas de qualquer natureza; c) de retratos, ou de outra forma de representação da imagem, feitos sob encomenda, quando realizada pelo proprietário do objeto encomendado, não havendo a oposição da pessoa neles representada ou de seus herdeiros; d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita

28 28 mediante o sistema Braille ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários; II - a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro; III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra; IV - o apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se dirigem, vedada sua publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e expressa de quem as ministrou; V - a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas, fonogramas e transmissão de rádio e televisão em estabelecimentos comerciais, exclusivamente para demonstração à clientela, desde que esses estabelecimentos comercializem os suportes ou equipamentos que permitam a sua utilização; VI - a representação teatral e a execução musical, quando realizadas no recesso

29 29 familiar ou, para fins exclusivamente didáticos, nos estabelecimentos de ensino, não havendo em qualquer caso intuito de lucro; VII - a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas para produzir prova judiciária ou administrativa; VIII - a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses dos autores. Art. 47. São livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra originária nem lhe implicarem descrédito. Art. 48. As obras situadas permanentemente em logradouros públicos podem ser representadas livremente, por meio de pinturas, desenhos, fotografias e procedimentos audiovisuais. Muito cuidado se deve ter ao realizar pesquisas em obras científicas, pois toda a leitura realizada, acaba por formar opinião, e a redação de quem escreve um artigo, sempre concorda ou discorda de

30 30 alguém, mas tudo isso deve ser feito com muita cautela, para que não ocorra o plágio conceitual, até mesmo porque, quem está escrevendo, em pouco tempo passará ao lado oposto da situação, pois terá sua obra pesquisada, e não gostará de vê-la plagiada.

31 31 SANÇÕES CÍVEIS E CRIMINAIS SANÇÕES CÍVEIS Constatando-se a prática do plágio, resta ao verdadeiro autor, ou ao titular do direito pela obra, um vasto campo de reparações, no âmbito cível, conforme se verifica do teor da Lei de Direitos Autorais, adiante transcrita: Art. 24. São direitos morais do autor: I - o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra; II - o de ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na utilização de sua obra; III - o de conservar a obra inédita; IV - o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificações ou à prática de atos que, de qualquer forma, possam prejudicá-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputação ou honra; V - o de modificar a obra, antes ou depois de utilizada; VI - o de retirar de circulação a obra ou de suspender qualquer forma de utilização já autorizada, quando a circulação ou utilização implicarem afronta à sua reputação e imagem;

32 32 VII - o de ter acesso a exemplar único e raro da obra, quando se encontre legitimamente em poder de outrem, para o fim de, por meio de processo fotográfico ou assemelhado, ou audiovisual, preservar sua memória, de forma que cause o menor inconveniente possível a seu detentor, que, em todo caso, será indenizado de qualquer dano ou prejuízo que lhe seja causado. 1º Por morte do autor, transmitem-se a seus sucessores os direitos a que se referem os incisos I a IV. 2º Compete ao Estado a defesa da integridade e autoria da obra caída em domínio público. 3º Nos casos dos incisos V e VI, ressalvam-se as prévias indenizações a terceiros, quando couberem. Art. 25. Cabe exclusivamente ao diretor o exercício dos direitos morais sobre a obra audiovisual. Art. 26. O autor poderá repudiar a autoria de projeto arquitetônico alterado sem o seu consentimento durante a execução ou após a conclusão da construção. Parágrafo único. O proprietário da construção responde pelos danos que causar ao autor sempre que, após o

33 33 repúdio, der como sendo daquele a autoria do projeto repudiado. Art. 27. Os direitos morais do autor são inalienáveis e irrenunciáveis.

34 34 SANÇÕES CRIMINAIS A violação dos direitos de autores poderá acarretar penas severas, que vão desde a simples detenção de 3 (três) meses até 4 (quatro) anos, e multa, conforme a prática delituosa realizada. Violação de direito autoral Art Violar direitos de autor e os que lhe são conexos Pena detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. 1 o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 2 o Na mesma pena do 1 o incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de autor, do direito de

35 35 artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente. 3 o Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente: Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

36 36 CONCLUSÃO Com o presente trabalho, a pretensão era de esclarecer de forma simples, direta e objetiva, pontos muito controvertidos dos Direitos de Autores (Autores). Quais as condutas a serem adotadas para que sejam, efetivamente, respeitados os Direitos dos Autores. O respeito aos Direitos dos Autores deve começar muito cedo, desde a escola, onde há, flagrantemente, violações ao bem tutelado, e que apenas não há maiores repercussões, por se tratar de infantes. Mas, na vida profissional, as consequências de plagiar uma obra, poderão ser desastrosas pelo aspecto do descrédito que abalará o plagiador, bem como no aspecto pessoal, que responderá penal e civilmente. O site do Ministério da Cultura explica a importância do respeito aos Direitos dos Autores, conforme segue: Importância Os Direitos Autorais estão sempre presentes no cotidiano de cada um de nós, pois eles regem as relações de criação, produção, distribuição, consumo e fruição dos bens culturais. Entramos em contato com obras protegidas pelos Direitos Autorais quando lemos jornais, revistas ou um livro, quando assistimos a filmes, ou

37 37 simplesmente quando acessamos a internet. Os Direitos Autorais integram as políticas públicas voltadas para a economia da cultura dos países modernos, sendo fundamentais para assegurar sua soberania e desenvolvimento. Consulta site do Ministério da Cultura ( ).

38 ANEXO 38

39 39

40 40

41 41

42 42

43 43 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal parte geral. 17 ed. São Paulo: Atlas, COSTA NETTO, José Carlos. Direito autoral no Brasil. Coordenação: Hélio Bicudo. São Paulo: FTD, 1998 (Coleção Juristas da Atualidade). Lei 9.610/1998 Lei dos Direitos Autorais; Lei de 10 de janeiro de 2002 Código Civil; Decreto Lei de 07 de dezembro de 1940 Código Penal Site do Ministério da Cultura ( ).

44 44 ÍNDICE RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I CUIDADOS E CAUTELAS A SEREM OBSERVADAS POR ESCRITORES PARA NÃO VIOLAREM DIREITOS ALHEIOS Os tipos de plágio; 14 Plágio integral; 16 Plágio parcial; 17 Plágio conceitual. 18 CAPÍTULO II PROTEÇÃO LEGAL Constituição Federal; 19 Leo dos Direitos Autorais; 20 Código Penal; 23 Código Civil. 26 CAPÍTULO III O QUE É E O QUE NÃO É CONSIDERADO CRIME, E SUAS SANÇÕES Práticas que não constituem crimes; 28 Sanções Cíveis; 32 Sanções Criminais 35 CONCLUSÃO 37 ANEXO ACÓRDÃO STJ (Alberto e Leopoldo X Raimundo Fagner) 39 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 43 ÍNDICE 44 FOLHA DE AVALIAÇÃO 45

45 FOLHA DE AVALIAÇÃO 45

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