Proteção de cercas e currais contra raios

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1 Manual de produtos para pecuária Proteção de cercas e currais contra raios 1

2 Qualidade que faz a diferença. Conhecer a qualidade das coisas é saber diferenciá-las. E, assim, escolher o que há de melhor. Como os inúmeros produtos Belgo Bekaert Arames, que levam para os mais diversos segmentos as melhores e mais inteligentes soluções em arames. Neste manual você vai obter informações importantes para a correta aplicação do arame liso e os cuidados a serem tomados na hora montar sua cerca. Fique atento ao passo a passo e lembre-se que a qualidade do arame é essencial para uma cerca de qualidade. Belgo Bekaert Arames. Parceria entre ArcelorMittal e a Bekaert, líderes mundiais em seus segmentos.

3 1. Construções rurais em arame A agropecuária brasileira está inserida em uma grande diversidade de ecossistemas Cada ecossistema tem um tipo próprio de solo, índice pluviométrico, topografia e outros fatores ambientais. Além dos fatores ambientais, devem ser considerados o tamanho das propriedades, a capacidade de investimentos, aspectos culturais e outros. Essa complexa diversidade impõe ao produtor rural uma busca incessante por tecnologias, produtos e assistência técnica para se adaptar ao meio com maior produtividade e menor custo. A abordagem sobre tecnologias contida neste material tem o objetivo de orientar o produtor rural sobre a correta aplicação de arames em estruturas de contenção e de manejo animal. A aplicação de arames na agropecuária vai ao encontro das exigências do mundo moderno. Há uma procura incessante para aumentar a eficiência dos sistemas produtivos, reduzir os custos de produção e o impacto ecológico, mantendo a busca pelo aumento da lucratividade. Historicamente seria difícil precisar a data de início da aplicação de arames no meio rural. As cercas de tábuas podem ser consideradas um dos modelos de cerca mais antigos em que se fez uso de arame. Nas cercas de tábuas, o arame era usado como prego para afixar as réguas nos postes. Entretanto, o ponto de partida desse levantamento é a invenção do arame farpado por Joseph Gleader há aproximadamente 120 anos. Desde então, o arame tem sido citado na história em suas diversas aplicações, na área de instalações rurais, na demarcação de territórios, na proteção de propriedades. Hoje em dia não se pode falar de pecuária sem se falar de pastejos rotacionados com cercas convencionais e eletrificadas, manejo animal em currais, telas para caprinos, ovinos, emas, avestruzes, javalis, queixadas, pacas, piscicultura, e outros sistemas de criação comerciais e de preservação. E quando o assunto é agricultura encontramos aplicação de arames em áreas como parreirais, espaldeiras, secadores de grãos, silos de superfície, condução de frutas, hortaliças, flores e mudas, estruturas de transporte de frutas, estufas e outros. Caso tenha alguma sugestão de aplicação ou deseje mais informações, entre em contato com nossa assistência técnica: A Belgo Bekaert Arames deseja a todos um bom aprendizado. 3

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5 2. Aspectos ambientais e físicos a serem observados para o correto planejamento de estruturas rurais Antes de adquirir o material ou iniciar a construção das estruturas rurais, devem ser avaliados alguns aspectos que interferem diretamente na durabilidade, na eficiência e no custo das estruturas. A Agressividade do ambiente A agressividade do ambiente é a influência do tipo de solo, água e possíveis agentes naturais e químicos levados pelo ar que possam reduzir a vida útil do material usado na construção das instalações rurais. Alguns ambientes se destacam pelo alto nível de agressividade. Dentre eles estão as regiões com fontes de águas salinas, as áreas próximas a lavouras que fazem o uso constante de adubos e defensivos para controle de pragas, solos ácidos e outros. Assim, quanto maior for a agressividade do ambiente e dos agentes corrosivos, maior será a necessidade de proteção para o material usado. A proteção de material é o processo que usa elementos minerais que dão maior durabilidade ao material, quando são aplicados como revestimento ou mistura ao próprio material. Ação do ambiente sobre os arames e acessórios ferrosos Existe uma forma de aumentar a vida útil do material de aço oriundo de arames compostos por aços ferrosos (arames, balancins, pregos, grampos e acessórios). Basta impedir o contato com o meio, revestindo o material com zinco sobre sua superfície. Essa técnica é denominada Galvanização. Quanto mais espessa for a camada de zinco, maior será a vida útil do material. Também é possível adicionar alumínio ao zinco (Bezinal), tornando a proteção ainda mais eficiente. Em ambientes pouco agressivos, é possível usar arames com camada leve de zinco. Em áreas agressivas, contudo, o revestimento com zinco leva o arame a ser substituído em pouco tempo. A consequência é o aumento do custo da estrutura e a redução da sua eficiência. 5

6 Durabilidade x Revestimento Durabilidade Qualidade de revestimento 6

7 Material usado na sustentação e na ancoragem de estruturas e processos de conservação O material usado para a sustentação e ancoragem das estruturas (postes, estacas, mourões, travesseiros, escoras e outros) também sofre com a agressividade do ambiente e pode ser agressivo aos arames. Os arames podem ser classificados de acordo com suas composições estruturais, resistências, o custo e o impacto ecológico: Madeiras de lei Têm durabilidade alta, alto custo, são ecologicamente incorretas e podem liberar resinas corrosivas para os arames. Eucalipto A durabilidade do cerne com idade média de 15 anos é alta. Quando preservado e tratado de maneira correta, pode durar mais de 20 anos, independentemente da idade da planta. A relação custo-benefício é a melhor encontrada no mercado. O eucalipto é oriundo de reflorestamento, renovável e ecologicamente correto. Sua resistência depende do formato e da espessura do material. O custo do plástico varia de acordo com a matéria-prima usada (reciclada ou primeiro uso). O material reciclado é ecologicamente correto. B - Topografia A topografia ou a regularidade da superfície do terreno determina a distância entre os postes e mourões intermediários (ou de meio) usados para sustentar e direcionar os arames. A superfície regular é a distância entre os extremos de uma cerca (local de instalação das estruturas de esticamento dos arames). Há dois tipos de superfícies: - Sem variações de direção (curvas) - Sem alterações bruscas no relevo (depressões, valos, subidas e descidas entre os extremos.) Vale sempre lembrar que os fios de arame devem estar sempre paralelos ao solo. Dessa forma é possível evitar que as cercas fiquem com espaços (vãos) entre o solo e o primeiro fio de arame suficientes para a passagem de animais ou com a altura do fio superior insuficiente para evitar que os animais possam pular a cerca. Concreto Sua durabilidade e resistência dependem da tecnologia usada e da qualidade do material. O mais indicado é o concreto protendido. O custo do material também varia de acordo com a tecnologia usada e é ecologicamente correto. Aço A durabilidade depende da proteção que o aço tem. Sua resistência mecânica depende da forma e da espessura. O custo é alto e varia de acordo com a tecnologia usada. O aço é ecologicamente correto. Plástico A durabilidade depende da proteção contra raios UVs e da matéria-prima usada em sua composição. 7

8 C - Tipos de solos O tipo de solo deve ser avaliado antes da aquisição do material. A montagem da estrutura que vai suportar a tração dos arames será dimensionada de acordo com a técnica e a viabilidade para obter estruturas firmes e estáveis. Quanto maior for a quantidade e a carga de ruptura dos arames, maior deve ser a resistência da estrutura (cantos ou ancoragens) que vai suportar a força exercida pelos arames, após o esticamento. É esse procedimento que vai definir se a relação custo-benefício será positiva ou negativa. Para solos firmes, as estruturas devem ser dimensionadas visando o maior espaçamento entre os mourões/postes de sustentação intermediários. Como não é possível alterar a estabilidade do solo, a opção é escolher arames com carga de ruptura menor para cercas. Com isso, uma estrutura mais resistente e cara para suporte da força exercida pelos arames acaba sendo compensada pela maior distância entre os postes/mourões intermediários e pela redução no tempo de construção das estruturas, no custo da mão de obra e no transporte. máximo de 10 m Assim, para a construção de cercas em terrenos acidentados, solos arenosos e/ou com estruturas curtas, o arame a ser escolhido deve ter baixa carga de tração. Essa condição permite construir estruturas menos complexas e mais baratas. 8

9 D Carga de ruptura dos arames Os arames variam também em função da carga de ruptura ou da resistência à tração que podem suportar. Quanto maior for a carga de ruptura, a quantidade de arames e a força a que serão submetidos, maior deve ser a resistência das estruturas usadas para suportar a força de tração dos arames (estrutura de cantos ou ancoragens). O arame liso (carga de ruptura de 700 Kgf) não tem farpas. Então requer maior tensão nos fios da cerca. A carga de tensão média desejada para arame liso é de 350 Kgf. Os animais podem exercer maior força sobre os arames lisos, sem sofrer o incômodo das farpas. Exemplo: Os arames mais usados para cercas rurais são o arame liso e o arame farpado. Esses dois tipos de arame não variam em decorrência da carga de ruptura nem da presença ou não de farpas. O arame farpado (carga de ruptura de 250 Kgf a 350 Kgf) não exige uma tensão grande em sua instalação. A carga de tensão média desejada para arames farpados é de 150 Kgf. A carga necessária para tracionar o arame farpado é menor. A presença das farpas provoca incômodo nos animais e os induz a se afastar das cercas. 9

10 Arames Carga de Ruptura Arame farpado MOTTO 350 Kgf Arame farpado RODEIO 250 Kgf Arame farpado SUPER VARJÃO 350 Kgf Arame farpado VARJÃO 250 Kgf Arame liso Z Kgf Arame liso ZZ-700 Bezinal 700 Kgf Arame liso Z Kgf Cordoalha CORDAÇO Kgf Carga de ruptura dos arames Belgo Bekaert Arames. 10

11 3. Ferramentas e acessórios a serem utilizados na construção de cercas e estruturas para fruticultura A - Marcação de extremos e intermediários Para iniciar a construção de um lance de cerca, é necessário determinar os extremos do cercamento. São os extremos que vão determinar o local de instalação das estruturas de esticamento dos arames. Tendo como base a avaliação da topografia e das condições físicas e climáticas, é importante lembrar que, quanto mais distante estiverem os extremos, menor será o custo das instalações. B - Alinhamento ou balizamento das cercas O correto alinhamento dos postes/mourões reduz a exigência sobre o material, reduz a manutenção e aumenta a eficiência das estruturas. C - Perfuração do solo De acordo com a textura do solo e os recursos disponíveis na propriedade, várias ferramentas podem ser utilizadas. A nomenclatura das ferramentas pode variar de região para região. Ex: Cavadeira, Boca de lobo. 11

12 D - Aprumar os postes O prumo dos postes/mourões deve ser verificado antes e durante a compactação do solo. Para esse procedimento, deve ser utilizado o prumo de corda e/ou o de ângulo. E - Compactação do solo Deve-se ter uma atenção redobrada na compactação do solo em torno dos postes/mourões. Essa tarefa deve ser realizada com ferramenta adequada e que alcance o fundo do buraco (junto do poste) e permita uma compactação eficiente de toda a terra usada para preencher o espaço entre a parede do buraco e o poste. É sempre bom lembrar que, ao compactar essa área, o solo existente na periferia do buraco também será compactado. Deve-se ter uma atenção redobrada nas estruturas de canto para fruticultura, quando esses cantos forem angulados. É comum ocorrer dúvida sobre o uso de concreto no espaço entre o poste e a parede do buraco. Para solos extremamente compactos, o uso de concreto pode ser uma alternativa eficiente, mas onerosa. Na maioria das vezes, o uso de concreto serve apenas para aumentar a espessura do poste/mourão. Assim, a força aplicada sobre o poste/mourão será transmitida ao solo adjacente, que não está compactado. Com isso, a estrutura vai ceder. 12

13 F - Preparação de apoios, travesseiros, mão-francesa e furos. Para desempenhar essas atividades, é mais comum o uso de enxó, serrote, formão, martelo e trado. Essas ferramentas são facilmente encontradas no mercado e nas propriedades, mas proporcionam baixo desempenho, devido ao manuseio lento. Furadeira Serra-copo Motosserra Martelo Formão Serrote Plaina elétrica Enxó No entanto, para quem vai construir somente cercas e estruturas de fruticultura, essas ferramentas são as mais indicadas, porque têm baixo custo. Quando se tem acesso ou o volume de estruturas a serem construídas for grande, o uso de ferramentas mais específicas torna-se viável e mais rentável, devido à redução do custo de mão de obra. É preciso estar atento a encaixes, furos e apoios a serem feitos nos postes/mourões. O procedimento deve proporcionar encaixe perfeito e passagem dos arames sem muita resistência. O acúmulo de água e a possibilidade de quebrar ou desencaixar são aspectos que devem ser observados para evitar manutenções precoces. G - Desenrolamento e passagem do arame Para o desenrolamento do arame liso, deve-se colocar o rolo no chão e fixar estacas no interior ou no exterior do rolo (perímetro interno e externo do rolo) de acordo com a preferência do cerqueiro. O arame pode ser desenrolado de fora para dentro ou de dentro para fora. Todos os rolos de arame possuem apenas duas pontas. Pode-se usar uma máquina de desenrolar própria para arame liso adquirida no mercado. 13

14 H - Ferramentas de apoio Existem ferramentas que auxiliam no manuseio do material usado na construção e na manutenção de cercas e estruturas para fruticultura. O uso dessas ferramentas pode reduzir o tempo de execução e melhorar o acabamento das cercas. Para os arames farpados, deve-se usar uma barra de ferro, um pedaço de madeira roliça ou uma máquina de desenrolar arame farpado. Alicate de corte Chave de charrua É extremamente importante o uso de EPIs nesse processo. Lesões nas mãos, infelizmente, são comuns, devido à falta de uso de luvas. 14

15 Quadro de referência para esticamento/tensionamento dos fios Ferramenta Indicação de aplicação Características Observações Arames farpados com torção contínua (arames cujas farpas passam entre os fios do arame). Ex.: Varjão Baixo custo, fácil manuseio e aquisição. Manuseio pode acarretar danos ao arame. Possibilita esticamento de lances curtos. Arame farpado com torção contínua. Fácil manuseio e aquisição. Danifica o arame e reduz a capacidade de tração. Todos os modelos de arame farpado. Corte e arremate. Fácil manuseio e aquisição. Danifica o arame e reduz a capacidade de tração. Todos os arames / lance de cerca acima de 50 m. Proporciona o melhor esticamento dos fios e pode ser reutilizada para o esticamento e a emenda dos fios. Algumas ferramentas têm peças (mordentes/cachorros) para fixação da farpa nos arames que danificam a superfície e/ou a estrutura. Arame liso / lance de cerca abaixo de 50 m. Proporciona bom esticamento dos fios e facilita a manutenção, quando associada com a esticadeira de corrente. A qualidade e a origem devem ser observadas em função da durabilidade. A catraca e o dente da ferramenta devem proporcionar segurança na operação e resistência. Alguns modelos destravam, ocasionando afrouxamento das cercas. Arame Eletrix cerca elétrica. Proporciona bom esticamento dos fios e facilita a manutenção, quando associada com a esticadeira de corrente. Esse modelo já vem com uma castanha isoladora. A qualidade e a origem devem ser observadas em função da durabilidade. A catraca e o dente da ferramenta devem proporcionar segurança na operação e resistência. Alguns modelos destravam, ocasionando afrouxamento das cercas. 15

16 Tipo de criação Arame indicado Sistemas de sustentação Tipo de solo Estável Instável Topografia Espaçamento (cm) de baixo para cima Bovinos e Bubalinos Bovinos e Bubalinos Bovinos, Bubalinos e Equinos Bovinos, Bubalinos e Equinos* Ovinos, Caprinos e Suínos 5 fios de arame ovalado Z-700 ou ZZ-700 Bezinal 5 fios de arame farpado Motto ou Super Varjão 5 fios de arame farpado Varjão ou Rodeio 3 fios de arame Eletrix Tela Campestre esticadores estacas intermediárias esticadores estacas intermediárias esticadores estacas intermediárias esticadores estacas intermediárias esticadores estacas intermediárias esticadores estacas intermediárias esticadores estacas intermediárias esticadores estacas intermediárias esticadores estacas intermediárias esticadores estacas intermediárias < 300 m < 200 m 3 a 8 m 3 a 5 m 500 m < 300 m máx. 10 m 10 m < 100 < 50 m 2 a 6 m 2 a 6 m máx. 8 m 8 m < 80 < 50 m 2 a 4 m 2 a 4 m máx. 4 m 4 m < 300 m < a 20 m 5 a 20 m 500 m < 300 m máx. 30 m 30 m < 50 m < 50 m 3 a 6 m 3 a 6 m < 100 m < 100 m máx. 8 m 8 m Acidentada Plana Acidentada Plana Acidentada Plana Acidentada Plana Acidentada * Para gado de leite de origem europeia pode-se usar de um a três fios, dependendo do solo e topografia. Em espaçamentos entre estacas maior que 4 m, utilizar distanciador Açofix a cada 2 m. Para maior eficiência, utilize esticador de telas da marca Caçula. Plana 5 fios, sendo 30 / 27/22/22/35. A altura total da cerca será de 1,45 m na ponta do mourão e de 1,35 m no último fio. 5 fios, sendo 30 / 27/22/22/35. A altura total da cerca será de 1,45 m na ponta do mourão e de 1,35 m no último fio. 5 fios, sendo 30 / 27/22/22/35. A altura total da cerca será de 1,45 m na ponta do mourão e de 1,35 m no último fio. 3 fios, sendo 40 / 40 / 45. A altura total da cerca será de 1,30 m na ponta do mourão e de 1,25 m no último fio. A altura final da cerca será de 1,30 m. A tela deve iniciar rente ao chão, com altura de 1,20 m no último fio. 16

17 Manual de produtos para pecuária Monte sua cerca Telas - Passo a passo Raios Popularmente conhecida como raio, faísca ou corisco, a descarga atmosférica é um fenômeno natural que ocorre em todas as regiões da terra. O raio pode ser identificado por duas características principais: o trovão, que é o som provocado pela expansão do ar aquecido pelo raio; o relâmpago, que é a intensa luminosidade que aparece no caminho por onde o raio passou. Os raios ocorrem porque as nuvens se carregam eletricamente. É como se tivéssemos uma grande bateria com um polo ligado à nuvem e outro ligado à terra. Se for ligado um fio entre a nuvem e a terra, ocorrerá um curto-circuito e passará uma grande corrente elétrica por ele. Em condições normais, o ar é um bom isolante de eletricidade. Mas, quando se tem uma nuvem carregada, o ar entre a nuvem e a terra começa a conduzir eletricidade, porque a tensão existente entre a nuvem e a terra é muito alta (vários milhões de volts). No caminho formado pelo raio, passa uma corrente elétrica de milhares de ampères, que podem chegar a mais de A. Os raios podem sair da nuvem para a terra e da terra para a nuvem ou então sair da nuvem e da terra e se encontrarem no meio do caminho. 17

18 Perigos causados pelos raios Os raios trazem riscos para pessoas, animais, equipamentos e instalações. Mesmo antes de cair, um raio oferece perigo, porque as nuvens estão carregadas de eletricidade. Se por baixo dela existir uma cerca muito comprida, seus fios também ficarão carregados com eletricidade. Os raios caem nos pontos mais altos, como árvores, torres, antenas de televisão, torres de igrejas e edifícios, porque as descargas sempre procuram achar o menor caminho entre a nuvem e a terra. Mesmo no caso de um raio cair sobre uma estrutura que não tenha metais, como uma árvore, pode causar um choque em quem estiver perto. Proteção contra raios para cercas Os raios podem eletrificar uma cerca de três maneiras distintas; 1. Antes de o raio cair, as nuvens carregadas provocam a eletrificação das cercas. Se uma pessoa ou um animal tocar nessa cerca, vai tomar um choque elétrico. Dependendo da intensidade da corrente e do tempo em que ela circula pelo corpo, podem ocorrer consequências diversas, como formigamento, dor, contrações violentas, queimaduras e até a morte. Quando um raio cai perto ou sobre as redes telefônicas, redes elétricas e antenas, ele provoca o aparecimento de tensões elevadas nos equipamentos, muito acima do valor para o qual eles foram projetados. Nessa situação, os equipamentos podem ser danificados. 2. Um raio que cai perto de uma cerca provoca o aparecimento de tensões perigosas. 18

19 3. Um raio que cai diretamente sobre a cerca provoca nela o aparecimento de tensões muito perigosas. No entanto, trata-se de um fenômeno raro. O elemento ideal para fazer a ligação entre os dois esticadores deve ser de madeira um bom isolante. Existem duas maneiras de proteger a cerca: seccionando-a; aterrando seus fios. Seccionamento da cerca A distância entre os esticadores deve ser a maior possível, no mínimo 0,50 m. Utilize duas ou mais estacas ou lascas sem nenhum fio de arame. O seccionamento deve ser feito, em média, de 200 m em 200 m (máximo de 300 m em 300 m). Seccionar uma cerca é o mesmo que interrompê-la. Quando um raio cai sobre uma cerca, a corrente do raio vai circular pelos seus fios. Quanto mais comprida ela for, maior será a área perigosa. A corrente do raio viaja pelos fios da cerca até encontrar um bom caminho para a terra. As porteiras facilitam o acesso a piquetes ou estradas, e desde que sejam feitas de madeira e sem ferragens ao longo de seu comprimento, constituem-se em bons isoladores, fazendo o papel de seccionamento. Como seccionar eletricamente uma cerca? Todos os fios da cerca devem ser interrompidos e isolados eletricamente. Nenhum elemento metálico deve conectar os dois mourões. 19

20 Cercas de arme liso, com palanques ancorados com morto, não permitem o seccionamento, porque os rabichos funcionam como aterramentos próximos. Deve-se salientar que isolamentos feitos nas cercas próximas das redes elétricas não são suficientes para protegê-las nem seccioná-las contra raio e/ou altas tensões. O aterramento feito com hastes é bastante prático, porque não é preciso abrir valas nem buracos. As hastes são cravadas no solo com o uso de marretas. Uma haste de aterramento pode ser adquirida em lojas de material elétrico. As hastes têm a forma de uma cantoneira ou de uma barra redonda. Podem ser galvanizadas ou cobreadas com, no mínimo, 2,40 m de comprimento. Canos de água galvanizados ou radiadores velhos são resistentes a corrosões. Por isso, são indicados para aterramento. Como aterrar uma cerca? Se no caminho de um raio aparece uma cerca, ele viaja pelos fios, procurando um contato para atingir o solo. Quando são colocados na cerca vários caminhos para o solo, criam- -se atalhos que minimizam o efeito da permanência de altas tensões na cerca. O ideal seria que todos os pontos de uma cerca fossem ligados à terra. Assim, é preciso escolher alguns pontos para serem aterrados. Nesses pontos, todos os fios da cerca devem ser ligados ao aterramento. O objetivo do aterramento é ligar os fios da cerca ao solo. Isso pode ser obtido, caso algum objeto metálico seja enterrado e a ele sejam ligados os fios da cerca. Para fazer essa ligação, pode ser usado um fio de arame metálico. O tamanho do objeto enterrado é importante. Se ele for muito pequeno ou ficar muito na superfície, o aterramento não será eficaz. Em áreas com frequência alta de circulação de animais e de pessoas, deve-se utilizar um isolador tubular (Cano de PVC, mangueira de borracha, etc.) para cobrir o primeiro metro de contato entre a superfície do solo e a ponta do aterramento. Esse procedimento evita que a corrente do solo circule na superfície do terreno. 20

21 A escolha do material para fazer o aterramento depende de três fatores: Resistência elétrica - os fios, as cordoalhas e as hastes devem suportar as correntes dos raios sem sofrer danos. Fios finos suportam bem as correntes, porque, apesar de ser muito elevada, a sua duração é muito pequena; Resistência mecânica - é importante que os fios não sejam muito finos, para suportar pancadas de enxadas ou de outros instrumentos; Resistência química - é importante que suportem corrosão. É necessário que sejam materiais protegidos por uma camada de cobre/cobreados ou protegidos por uma camada de zinco/zincados ou galvanizados ou latonados (liga metálica, zinco e cobre). O material cobreado tem maior resistência à corrosão, mas, devido ao custo mais elevado e ao fato de que os fios das cercas são de arame ou cordoalha de aço galvanizado, é interessante utilizar material galvanizado no aterramento. Uma solução prática é o uso do arame da cerca para montar o aterramento. 1. De acordo com o número de fios da cerca, corte pedaços de arame (farpado ou liso) com um comprimento mínimo de 4 m. (Ex.: Cercas com cinco fios de arames precisam de cinco pedaços de arame). Pode-se usar a cordoalha para curral Cordaço, deixando apenas o número de fios necessários para fixar aos arames da cerca na parte externa do aterramento. 3. Antes de colocar o mourão escolhido para aterramento, fixe com grampos de cerca a rédea ao mourão, formando espiras ao redor do mourão na parte que será enterrada. Os mourões de canto são mais indicados, pois são mais profundos e permitem maior área de contato da rédea com o solo. 4. Fixe o mourão no solo, deixando a ponta da rédea livre. 5. Fixe cada ponta da rédea em um fio de arame. 2. Junte os fios, formando uma rédea. 21

22 Aterramento de cercas de currais Curral sem viga baldrame Para currais sem viga Baldrame (mureta de concreto entre os mourões do curral), recomenda-se escavar uma vala de aproximadamente 50 cm de profundidade, formando um perímetro que esteja afastado no mínimo 1 m das cercas periféricas do curral. Deve-se enterrar uma cordoalha de curral Cordaço, unindo suas pontas. A cordoalha Cordaço que está enterrara deve ser ligada a todos os fios da cerca do curral. Repetir o procedimento a cada 10 m do perímetro ou em cada trecho de cerca que esteja isolado por porteiras ou trecho de cerca de madeira (réguas). Quanto maior for o risco de incidência de raios, maior for o valor dos animais e/ou maior o volume de animais (confinamento), maior será a necessidade de melhorar a eficiência do aterramento. Isso se consegue com um maior volume de cordoalhas ou fios enterrados no piso do curral. Havendo disponibilidade de recursos, a malha de aterramento do curral pode ser feita com a tela soldada galvanizada. Para instalar, basta escavar 0,5 m de profundidade no piso do curralete, estender sobre todo o piso peças de telas soldadas, conectadas umas às outras pelo trespasse de 20 cm com alguns pontos de contato, conectar esse tapete de tela a todos os fios da cerca a cada 20 m e, por fim, aterrar, compactando bem. A tela deve chegar até as cercas do curral e, se possível, deve-se estender 1 m para fora do curral. Currais com Viga Baldrame Para currais com viga Baldrame (mureta de concreto entre os mourões do curral), recomenda-se embutir na viga baldrame com uma cordoalha de curral Cordaço, unindo suas pontas. A cordoalha Cordaço que está enterrara deve ser ligada a todos os fios da cerca do curral. Repetir o procedimento a cada 10 m do perímetro ou em cada trecho de cerca que esteja isolado por porteiras ou trecho de cerca de madeira (réguas). O uso do para-raio é indicado para todas as situações. A instalação do dispositivo deve ser acompanhada de um técnico treinado, visando a correta indicação de material, locação e metodologia de instalação. 22

23 Para agropecuária, escolha qualidade. Mais duráveis, resistentes e inteligentes. Nossos produtos entendem de agropecuária tão bem quanto você

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