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2 Transtornos Alimentares Elaborado para você por Alessandra Coelho Equipe de Nutrição: Alessandra Coelho Natália Bisconti Dyandra Santos Ana Paula Lopes Marianna Mendes Mantenha-se informado! Inscreva-se aqui Você receberá os artigos mais recentes do Aprenda Mais e informações atualizadas sobre Nutrição e talvez no futuro, ofertas especiais! Page 2

3 ÍNDICE Imagem Corporal...4 O que são Transtornos Alimentares...7 Tratamento Nutricional...13 Comportamento Alimentar...18 Tratamento Medicamentoso...20 Qualidade de vida nos Transtornos Alimentares...23 Transtornos Alimentares na Adolescência...25 Este livro e o conteúdo são todos fornecidos para uso privado. Nenhuma parte deste ebook pode ser reproduzida ou transmitida de qualquer forma, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer sistema de armazenamento de informação ou sistema de recuperação sem expressa por escrito, datado e assinado a permissão expressa do editor. AVISO LEGAL: Embora todas as tentativas foram feitas para verificar as informações prestadas nesta publicação, "LotCon"e / ou o autor não será responsável por quaisquer perdas, diretas ou indiretas, que são decorrentes do uso das informações contidas neste documento, incluindo mas não se limitando a erros, omissões ou imprecisões. Este livro não se destina a uso como Orientação Nutricional. Todos os leitores são aconselhados a procurar serviço especializado para acompanhamento individualizado e os leitores são advertidos a confiar em seu próprio julgamento sobre as suas condições individuais para agir em conformidade. Page 3

4 IMAGEM CORPORAL O início da história da imagem corporal foi no século XVI, a partir de um cirurgião que percebeu a existência do membro fantasma, onde o indivíduo que perde alguma parte do corpo acha que este ainda está presente¹. Esta ocorrência comprovou que a visão que criamos de nós mesmos permanece mesmo em situações de dificuldade de sensibilidade¹. Mais tarde, Weir Mitchell demonstrou que a imagem que formamos de nós pode ser mudada sob tratamento ou em condições especiais¹. A partir de então, diversos estudos foram realizados sobre a imagem corporal nos aspectos neurológicos, fisiológicos e psicológicos¹. A imagem corporal é o modelo que construímos em nossa mente sobre o nosso corpo englobando o tamanho, a imagem, a forma e os sentimentos relacionados a estas características 1,2. Esta é influenciada por diversos fatores como estado emocional, crenças sociais, sociedade e principalmente nos dias de hoje, a mídia 1,2. Além disso, pesquisas indicam que a exposição à televisão está relacionada com a insatisfação do corpo, desenvolvimento de distúrbios da imagem corporal e alimentar, devido a padrões de beleza apresentados, exigindo corpos perfeitos e estimulando práticas alimentares não saudáveis ¹, ³. Distorção da Imagem Corporal nos Transtornos Alimentares Page 4

5 Os transtornos alimentares como a Anorexia Nervosa (AN) e a Bulimia Nervosa (BN) são caracterizados pelo medo de engordar ou tornar-se obeso e distúrbios da percepção do formato corporal ¹. Este último é considerado o primeiro sintoma dos transtornos alimentares, onde o indivíduo faz uma autoavaliação, influenciada pelo peso e forma corporal ¹, 4. É muito comum pacientes com este tipo de distúrbio terem as seguintes avaliações dos seus corpos: 4 Pensamento Dicotômico muito crítico em relação a sua aparência; Comparação Injusta comparação da aparência com padrões extremos; Atenção Seletiva acredita que as pessoas pensam como ele em relação a sua aparência. Os indivíduos que apresentam este tipo de distorção, mesmo extremamente magros avaliam os seus corpos como gordos ou podem se sentir magros, porém estar extremamente preocupados em engordar 5 Body Shape Questionnaire Nos transtornos enfatiza-se a mensuração das medidas corporais e é esquecido os comportamentos sociais, que por sua vez também influenciam as distorções. Por isso, foi desenvolvido o Body Shape Questionnaire (BSQ), um instrumento para detectar a insatisfação corporal, o qual considera a influência do meio social 2. O BSQ é composto de 34 questões, onde o avaliado aponta com que freqüência ele vivenciou os eventos propostos pelas alternativas 4. Cada resposta tem uma pontuação que varia de 1 (nunca) a 6 (sempre) que quando somados formam o resultado, o qual é dividido em níveis de satisfação 4: < 80: Ausência de Insatisfação : Insatisfação Leve : Insatisfação Moderada > 140: Grave Insatisfação Corporal O BSQ fornece uma avaliação dos distúrbios alimentares tanto em população clínica quanto em não clínica e auxilia na análise deste distúrbio no tratamento da AN e BN 6. Page 5

6 Para o tratamento da insatisfação corporal é necessário acompanhamento de uma equipe multidisciplinar especializada (médico, psicólogo, nutricionista, entre outros), para que estes possam auxiliar o paciente na mudança da forma de visualizar a imagem de seu corpo. Referências: 1. BARROS, Daniela Dias. Imagem corporal: a descoberta de si mesmo. História, Ciências, Saúde, Manguinhos, p , BOSI, Maria Lúcia Magalhães et al. Autopercepção da imagem corporal entre estudantes de nutrição: um estudo no município do Rio de Janeiro. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, Rio de Janeiro, p jun SAIKAL, Carolina Jabur et al. Imagem Corporal nos Transtornos Alimentares. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, n., p , NEVES, Clara Mockdece et al. Satisfação Corporal em Bailarinas Adolescentes da Cidade de Juiz de Fora MG..: Acesso em: 13 fev GIORDANI, Rubia Carla Formighieri. A Auto-Imagem Corporal na Anorexia Nervosa: Uma abordagem Sociológica. Psicologia e Sociedade, Paraná, n., p.81-88, ago FREITAS, Silvia; GORENSTEIN, Clarice; APPOLINARIO, Jose C. Instrumentos para a avaliação dos transtornos alimentares. Revista Brasileira de Psiquiatria, Rio de Janeiro, n., p.34-38, Page 6

7 O que são Transtornos Alimentares? Os Transtornos Alimentares são alterações no comportamento alimentar que podem levar ao emagrecimento extremo ou à obesidade e desenvolvem-se geralmente nos períodos da infância e da adolescência¹, ². Na infância, a maior preocupação não é a perda de peso e sim o desenvolvimento do transtorno, uma vez que estes em crianças são caracterizados por alterações da relação com a alimentação. Entre elas, podemos citar¹: Transtorno da alimentação da primeira infância Dificuldade em se alimentar adequadamente levando a perda ponderal Pica Ingestão de substâncias não nutritivas e não aceitas socialmente como barro, terra, cabelo e fezes de animais Transtorno de ruminação Episódios de remastigação repetidos Por outro lado, é na adolescência que são verificados os transtornos propriamente ditos como a AN, BN e o Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP).¹ Segundo o Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (Ambulim), cerca de 0,5 a 4% das mulheres terá Anorexia Nervosa, 1 a 4,2% Bulimia Nervosa e 2,5% Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica². Os fatores psicossociais são as maiores causas de transtornos alimentares. Isto se deve ao estereótipo de beleza como a magreza adotada pela sociedade. Outros fatores importantes são profissões relacionadas com a comercialização da aparência e esportes que exigem leveza como ginastas, patinadores e bailarinas¹. Anorexia Nervosa A AN caracteriza-se por uma procura insaciável pela magreza, um inexplicável medo de ganhar peso ou tornar-se obeso, mesmo estando abaixo do peso e distorções da imagem corporal, onde o portador utiliza de métodos extremos para emagrecer como longos períodos em jejum, exercícios físicos intensos, vômitos, laxantes e/ou diuréticos ², ³. Esta ocorre principalmente em mulheres jovens, com incidência maior aos 14 e 17 anos ¹. Page 7

8 O paciente que desenvolve AN vive em função da imagem corporal, do medo de engordar, do peso e da alimentação, por apresentarem insatisfação com o seu corpo. Com o tempo, acabam se isolando por falta de interesse em outros assuntos e o padrão alimentar vai se tornando secreto e muitas vezes caracterizado por rituais¹. Segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM IV) e a Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID 10), os critérios para diagnóstico da Anorexia Nervosa, são: DSM IV 4 : 1 Recusa de manter o peso dentro ou acima do mínimo normal adequado à idade e à altura. 2 Medo intenso do ganho de peso ou de se tornar gordo, mesmo com o peso inferior. 3 Perturbações no modo de vivenciar o peso, tamanho ou formas corporais; excessiva influência do peso ou forma corporal na maneira de se auto-avaliar; negação da gravidade do baixo peso. 4 No que diz respeito especificamente às mulheres, a ausência de pelo menos três ciclos menstruais consecutivos, quando é esperado ocorrer ao contrário (amenorréia primária ou secundária). Considera-se que uma mulher tem amenorréia se os seus períodos menstruais ocorrem somente após o uso de hormônios; por exemplo, administração de estrógeno. Ainda, o classifica em 4 : a) Restritivo: não há episódio de comer compulsivamente ou prática purgativa (vômito auto-induzido, uso de laxantes, diuréticos e enemas). b) Purgativo: existe episódio de comer compulsivamente e/ou purgação. Page 8

9 CID 10 5: 1 Há perda de peso ou, em crianças, falta de ganho de peso, e o peso corporal é mantido em pelo menos 15% abaixo do esperado. 2 A perda de peso é auto-induzida pela restrição de alimentos que engordam. 3 Há uma distorção na imagem corporal na forma de uma psicopatologia específica de um pavor de engordar. 4 Um transtorno endócrino generalizado é manifestado em mulheres como amenorréia e em homens como uma perda de interesse e impotência sexual (uma exceção aparente é uma persistência de sangramentos vaginais em mulheres anoréxicas que estão recebendo terapia de reposição hormonal, mais comumente tomada como uma pílula contraceptiva). Bulimia Nervosa O termo Bulimia é a junção de termos gregos: boul (boi) ou bou (grande) e lemos (fome). É descrita como a necessidade de comer grandes volumes de comida com sensação de perda de controle, chamados episódios bulímicos. A preocupação excessiva com o peso e o corpo fazem com que estes episódios sejam seguidos de comportamentos compensatórios como vômitos, uso de laxantes, diuréticos e exercícios físicos abusivos ³,6. Segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM IV) e a Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID 10), os critérios para diagnóstico da Bulimia Nervosa, são: Page 9

10 DSM IV 7 : 1 Episódios recorrentes de consumo alimentar compulsivo episódios bulímicos tendo as seguintes características: a) Ingestão em pequeno intervalo de tempo, uma quantidade de comida claramente maior do que a maioria das pessoas comeria no mesmo tempo e nas mesmas circunstâncias; b) Sensação de perda de controle sobre o comportamento alimentar durante os episódios (sensação de não conseguir parar de comer e controlar o quê e quanto come). 2 Comportamento compensatório inapropriados para prevenir ganho de peso, como vômito auto-induzido, abuso de laxantes, diuréticos ou outras drogas, dieta restrita ou jejum ou, ainda, exercícios rigorosos. 3 Os episódios bulímicos e os comportamentos compensatórios ocorrem, em média, duas vezes por semana, por pelo menos três meses. 4 A auto-avaliação é indevidamente influenciada pela forma e peso corporais. O distúrbio não ocorre exclusivamente durante episódios de anorexia nervosa. Ainda, o classifica em: a) Purgativo: auto-indução de vômitos, uso indevido de laxantes e diuréticos, enemas. b) Sem purgação: sem práticas purgativas, prática de exercícios excessivos ou jejuns. Page 10

11 CID 10 6 : 1 O paciente sucumbe a episódios de hiperfagia, nos quais grandes quantidades de alimento são consumidas em curtos períodos de tempo (pelo menos 2 vezes por semana durante um período de três meses). 2 Preocupação persistente com o comer e um forte desejo ou um sentimento de compulsão ao comer. 3 O paciente tenta neutralizar os efeitos de engordar dos alimentos por meio de um ou mais do que segue: vômitos auto-induzidos, purgação autoinduzida, períodos de alternação de inanição, uso de drogas tais como anorexígenos, preparados tireoidanos ou diuréticos. Quando a bulimia ocorre em paciente diabéticos, eles podem negligenciar seu tratamento insulínico. 4 Há uma auto-percepção de estar muito gorda, com pavor intenso de engordar, associado a exercícios excessivos ou jejuns. Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) O TCAP é caracterizado pela ingestão de grandes volumes de comida em curto espaço tempo (até 2 horas), onde o indivíduo não tem controle sobre o quê ou o quanto come. Este pode ocorrer em indivíduos normais ou obesos e só é diagnosticado quando os episódios ocorrem pelo menos dois dias na semana nos últimos 6 meses 8. Mas, qual é a diferença entre o TCAP e a BN? O TCAP não é acompanhado de comportamentos compensatórios para perder peso e os pacientes apresentam IMC superior, diferente da BN que os pacientes alteram compulsões e restrições alimentares 8. Page 11

12 Pacientes com este tipo de transtorno sentem-se angustiados e envergonhados depois dos episódios, além de sentirem nojo de si mesmos e culpados. A maioria se desespera por causa da dificuldade de controlar a ingestão de alimentos e desistem de fazer dietas por causa de fracassos repetidos 8. Referências: 1. APPOLINÁRIO, José Carlos; CLAUDINO, Angélica M. Transtornos Alimentares. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, p.28-31, dez AMBULIM. Transtornos Alimentares. Acesso em: 18 jan SAIKAL, Carolina Jabur et al. Imagem Corporal nos Transtornos Alimentares. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, n., p , DIAGNOSTIC AND STATISTICAL MANUAL OF MENTAL DISORDERS. Anorexia Nervosa. Disponível aqui. Acesso em: 23 jan CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS. Anorexia Nervosa. Disponível aqui. Acesso em: 23 jan CORDÁS, Táki Athanássios. Transtornos Alimentares: Classificação e Diagóstico. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, n., p , DIAGNOSTIC AND STATISTICAL MANUAL OF MENTAL DISORDERS. Bulimia Nervosa. Disponível aqui. Acesso em: 24 jan AZEVEDO, Alexandre Pinto De; SANTOS, Cimâni Cristina Dos; FONSECA, Dulcineia Cardoso Da. DULCINEIA CARDOSO DA FONSECA2. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, n., p , set Page 12

13 Tratamento Nutricional Por ser uma doença que compromete o estado nutricional, os TA ganharam grande destaque na Nutrição. Entretanto, vale ressaltar que o tratamento de portadores de TA deve ser feito com uma equipe multiprofissional, a fim de modificar os comportamentos relacionados ao peso e à alimentação. Além disso, o apoio da família é fundamental, pois geralmente estes pacientes não reconhecem que estão doentes ¹ ³. Os quadros clínicos da AN e da BN estão relacionados a problemas de nutrição como perda ou ganho de peso, distorção corporal e preocupação excessiva com a alimentação ². O nível de assistência para este tipo de patologia é o terciário, uma vez que necessitam de cuidados especiais dietoterápicos e apresentam risco nutricional ². O estado nutricional varia de acordo com o tipo de transtorno. Nos casos de AN, o IMC é inferior a 15 kg/m² (desnutrição grau III) e na BN geralmente são eutróficos do ponto de vista antropométrico. Os sinais clínicos que eles podem apresentar são: Anorexia Nervosa Pele seca, cabelos finos e quebradiços, leve alopecia, aparência envelhecida, lanugo (pele pálida, seca, sem brilho e coberta por uma fina camada de pêlos), interrupção do ciclo Menstrual Bulimia Nervosa Rosto Semilua (pelo aumento das paratireóides) e amenorréia Ambos os sintomas citados podem ocorrer ou não Page 13

14 Avaliação Nutricional Para avaliar o estado nutricional utiliza-se a anamnese, a qual é composta por perguntas sobre a atividade física, relação com os alimentos, comportamento gastrintestinal e medicamentos ². É importante avaliar os seguintes aspectos: Atividade Física tipo, horas e freqüência ². Relação com Alimentos tabus, mitos, crenças sobre alimentos, hábitos alimentares e distorção corporal. Para este também pode-se utilizar o recordatório de 24 horas ou registro alimentar ¹: Recordatório de 24 horas: feito no primeiro atendimento, o profissional tentará extrair informações da alimentação do paciente das ultimas 24 horas. Também pode ser usado para confirmar os dados anotados no registro alimentar ¹. Registro Alimentar: o paciente será orientado a escrever tudo o que ingerir em casa, relatando quantidades ingeridas, horário, local, percepção da fome e saciedade, mecanismos de purgação e sentimentos ¹. Medicamentos: uso de medicamentos, laxantes, diuréticos e suplementos alimentares ². Avaliação Antropométrica A Avaliação Antropométrica é realizada no primeiro atendimento e nos retornos. Nesta afere-se ¹: Peso Altura Circunferência do braço Page 14

15 Dobra Cutânea Triciptal Dobra Cutânea Subscapular Dobra Cutânea Suprailíaca Entretanto, não podemos nos esquecer que estes pacientes apresentam uma preocupação muito grande com o corpo e compete ao profissional decidir o momento certo para fazer a avaliação nutricional das medidas mais invasivas¹. Alguns detalhes fazem diferença no processo de medição corporal, como analisar o indivíduo no mesmo horário e optar por roupas mais leves. Muitas vezes estes pacientes vestem roupas pesadas e maiores para que seu peso seja superestimado ¹. Uma forma menos invasiva de analisar a composição corporal destes pacientes é a partir do exame de Bioimpedância. Este avalia com alta precisão e rapidez a massa magra, massa gorda e água corporal total através de uma corrente elétrica de baixa intensidade. Pode ser utilizado para direcionar o acompanhamento e como medida comparativa do paciente entre os dados coletados. Conduta Nutricional Síndrome da realimentação Antes de estabelecer a terapia nutricional é necessário estar atento à síndrome da realimentação. Quando um indivíduo passa por longos períodos de depleção alimentar, seguida de reposição nutricional o organismo entra em estado anabólico (síntese) com conseqüente consumo intracelular de eletrólitos. A queda muito brusca destes pode resultar em complicações cardíacas e morte. Por isso a realimentação deve ser feita gradualmente e pode levar meses ³,4. Page 15

16 Tratamento Nutricional Os objetivos do tratamento nutricional variam de acordo com o tipo de transtorno, veja abaixo ³: Anorexia Nervosa Restabelecer o peso Bulimia Nervosa Diminuir compulsões Normalizar o padrão alimentar, da percepção da fome e saciedade Corrigir seqüelas psicológicas e biológicas da desnutrição Minimizar as restrições alimentares Regular as refeições Variar os alimentos consumidos Corrigir deficiências nutricionais Estabelecer práticas de alimentação saudável De acordo com a APA (2000) as necessidades energéticas na AN variam de 30 a 40 kcal/kg/dia e recomenda-se ganho de peso de 900g a 1,3 kg/semana para pacientes de enfermaria e 250g a 450 g/semana para pacientes de ambulatório². Na BN é muito importante explicar para o paciente as conseqüências do transtorno e conscientizá-lo que restrições alimentares levam a compulsões e por isso não devem ficar longos períodos sem se alimentar ². O tratamento nutricional deve visar não somente as mudanças dos hábitos alimentares como também trabalhar o lado psicológico do paciente Page 16

17 para que este aceite seu corpo e reduza comportamentos compensatórios. Uma equipe multi e interdisciplinar é fundamental e o nutricionista que trata de pacientes com transtornos alimentares deve ter conhecimentos de psicologia e psiquiatria 5. Vale ressaltar que o aumento de peso para estes pacientes deve ser programado e feito de forma gradativa e com monitoramento de eletrólitos, para evitar a síndrome de realimentação, principalmente nos casos de AN². Referências: 1. SICCHIERI, Juliana et al. Manejo Nutricional nos Transtornos Alimentares. Disponível em: < Acesso em: 07 fev LATTERZA, Andréa Romero et al. Tratamento Nutricional nos Transtornos Alimentares. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, p fev BUSSE, Salvador de Rosis. Anorexia, Bulimia e Obesidade. São Paulo: Manole, p. 4. CARVALHO, Ana Paula Oliveira et al. Anorexia nervosa e síndrome de realimentação em adolescente: relato de caso. Rev Med Minas Gerais, Minas Gerais, n., p , maio 2009.? 5. FREITAS, Silvia; GORENSTEIN, Clarice; APPOLINARIO, Jose C. Instrumentos para a avaliação dos transtornos alimentares. Revista Brasileira de Psiquiatria, Rio de Janeiro, n., p.34-38, Page 17

18 COMPORTAMENTO ALIMENTAR Entende-se como comportamento alimentar todas as formas de convívio com o alimento. Este está relacionado com as decisões sobre o que comer, disponibilidade de alimentos, modo de preparação, utensílios utilizados, horários, número de refeições por dia, preferências e aversões, crenças, tabus e conhecimentos sobre nutrição ¹. O aumento da obesidade na população tem contribuído para as mudanças no comportamento alimentar, uma vez que temos muito mais acesso à comida e o padrão qualitativo piorou. O cuidado da obesidade muitas vezes caracteriza obrigações e restrições alimentares para manter ou perder peso ². Outro caso em que ocorre este tipo de relação com a alimentação é nos transtornos alimentares, onde geralmente é restringido o grupo dos carboidratos e as gorduras, preferindo as proteínas ³. As características dos comportamentos variam muito, devido aos diversos tipos de dietas divulgadas pela mídia. Os comportamentos mais comuns são ¹: Realizar poucas refeições no dia. Permanecer grandes períodos sem comer. Picar em vários pedaços a comida antes de comer. Deixar restos de comida no prato. Estes comportamentos podem ser divididos entre a AN e BN ³. Page 18

19 Anorexia Nervosa Esconder alimentos Bulimia Nervosa Evitam alimentos engordativos Dividir alimentos em pequenas porções Apresentam episódios de compulsões alimentares de alto valor calórico Preparar pratos para outras pessoas e não provar Comer grande quantidade de comida e pouco período de tempo Observar os outros comerem Comer escondido Evitar comer na presença dos outros Interesse por culinária e dieta Muitas vezes os comportamentos apresentam-se de forma controversa, pois indivíduos que estão em restrição alimentar em situações normais, quando expostos a certas circunstâncias tendem a ingerir alimentos em excesso. Este fenômeno chama-se desinibição, onde uma situação experimentada desinibe o autocontrole imposto pelo indivíduo quanto ao comportamento alimentar ². Referências: 1. DUNKER, Karin Louise Lenz; PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Hábitos e comportamentos alimentares de adolescentes com sintomas de anorexia nervosa. Revista de Nutrição, Campinas, p.51-60, mar NATACCI, Lara Cristiane; FERREIRA JúNIOR, Mario. The three factor eating questionnaire - R21: tradução para o português e aplicação em mulheres brasileiras1. Revista de Nutrição, Campinas, p , jun BUSSE, Salvador de Rosis. Anorexia, Bulimia e Obesidade. São Paulo: Manole, p. Page 19

20 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO O tratamento medicamentoso auxilia na abordagem psicológica e nutricional e seu objetivo irá depender do tipo de Transtorno Alimentar. Veja a tabela abaixo 1 : Transtorno Anorexia Nervosa Bulimia Nervosa Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica Objetivo Ganho de peso acima do Índice de Massa Corporal (IMC) de 19kg/m² Regular o padrão alimentar e suspender a práticas compensatórias Reduzir os episódios bulímicos, diminuir o peso corporal e melhorar sintomas como depressão e ansiedade Anorexia Nervosa O tratamento medicamentoso na AN é utilizado quando houver alguma comorbidade psiquiátrica e tem foco principal na perda de peso 1,2. Os medicamentos baseiam-se em três pontos principais 2: Transtornos da Imagem Corporal Sintomas Depressivos Alterações do apetite Os medicamentos estudados são os antipsicóticos e os antidepressivos 2. O primeiro usado no tratamento da AN foi a Clorpromazina, droga antipsicótica que bloqueia os receptores de dopamina. A resposta ao tratamento a partir desta droga foi positiva obtendo uma remissão total dos sintomas 3. Além desta outros tipos de psicóticos são prescritos como a Pimozida e a Sulpirida 2. Page 20

21 Dentro dos antidepressivos incluem-se 3 : Amiptilina Clorimipramina Maprotilina Trazodona Fluoxetina Ciproheptadina Bulimia Nervosa Na BN inicia-se com um tratamento não-farmacológico, mas se o tratamento psicoterápico não for positivo é prescrito o fármaco 1. O uso de antidepressivos tem auxiliado na redução dos episódios bulímicos e vômitos, além de reduzir sintomas de ansiedade e depressão 1. O tratamento é baseado em dois pontos principais 3 : Compulsões Alimentares Sintomas Comportamentais Além dos antidepressivos também podem ser utilizados 2 : Lítio - efeito placebo Fluvoxamine reduz episódios de compulsões, fome e depressões Naltrexone reduz episódios de compulsões Fenfluramina reduz a ingestão alimentar e o consumo de carboidratos Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica Por ter sido descrita recentemente, os medicamentos da TCAP são derivados de estudos com pacientes bulímicos 3. Neste tipo de transtorno o tratamento farmacológico baseia-se em três pontos principais 3 : Remissão ou redução das compulsões alimentares Alterações psicopatológicas associadas Controle da obesidade e comorbidades Page 21

22 No tratamento incluem-se: Antidepressivos Naltroxona Agente antiobesidade Topiramato Vale ressaltar que ainda estão sendo realizados diversos estudos para avaliar a utilidade dos medicamentos nos transtornos alimentares. Referências: 1. SALZANO, Fábio Tapia; CORDÁS, Táki Athanássios. Tratamento farmacológico de transtornos. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, p , abr BUSSE, Salvador de Rosis. Anorexia, Bulimia e Obesidade. São Paulo: Manole, p. 3. APPOLINARIO, Jose C; BACALTCHUK, Josue. Tratamento farmacológico dos. Revista Brasileira de Psiquiatria, Rio de Janeiro, p.54-59, Page 22

23 Qualidade de vida nos Transtornos Alimentares A expressão Qualidade de Vida foi empregada pela primeira vez no ano de 1964 pelo presidente dos Estados Unidos, Lyndon Johnson e é utilizada atualmente por diversas áreas ¹ ². Nas especialidades da saúde, a qualidade de vida está associada à valorização de parâmetros mais amplos do que o controle de sintomas, diminuição da mortalidade ou aumento da expectativa de vida¹. É adotada principalmente na área da oncologia, uma vez que inicialmente ocorreu um confronto entre as condições de vida do paciente e os tratamentos para aumentar sua sobrevida 1,2. Para este é importante que o paciente se sinta bem psicologicamente, tenha condições físicas, esteja socialmente integrado e funcionalmente competente ¹. Qualidade de vida e Transtornos alimentares Pesquisas recentes demonstraram que a qualidade de vida em pacientes com transtornos alimentares está mais prejudicada do que em outras doenças psiquiátricas e em indivíduos sadios. Estes pacientes apresentam insatisfação quanto ao requisito social, relatando dificuldades de relacionamento com a família, amigos e trabalho. Os componentes que agravam sua qualidade de vida são 3 : Comorbidades psiquiátricas Depressão Ansiedade Gravidade do quadro alimentar Estudos realizados pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, USP indicaram que os componentes mentais (vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental) dos pacientes com AN e BN são mais prejudicados que os físicos (capacidade funcional, aspectos físicos, dor e estado geral de saúde) 4. Page 23

24 Portanto, sabemos que diversos fatores dos transtornos alimentares podem influenciar nas condições de vida dos pacientes, principalmente no aspecto social e emocional. Para minimizar os sentimentos de depressão, ansiedade, culpa e insegurança é necessário uma equipe multidisciplinar incluindo médicos, psicólogos, psiquiatras, nutricionistas e o apoio da família. Referências: 1. FLECK, Marcelo Pio de Almeida et al. Desenvolvimento da versão em português do instrumento de. Rev Bras Psiquiatr, Porto Alegre, p.19-28, SEIDL, Eliane Maria Fl e U Ry; ZANNON, Célia Maria Lana da Costa. Qualidade de vida e saúde:. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, p , mar TIRICO, Patrícia Passarelli; STEFANO, Sérgio Carlos; BLAY, Sergio Luís. Qualidade de vida e transtornos alimentares: uma revisão sistemática. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, p , mar COIMBRA, Anne Caroline; SANTOS, Manoel Antônio Dos; OLIVEIRA-CARDOSO, Érika Arantes de. Qualidade de vida de pacientes com transtornos alimentares. Disponível em: < Edicao=18>. Acesso em: 20 fev Page 24

25 Transtornos Alimentares na Adolescência Segundo a Organização Mundial da Saúde, a adolescência compreende o período de dez aos dezenove anos de idade 1. É definida como um período de transformação biológica e psicossocial, onde as mudanças ocorrem paralelamente com a constituição da personalidade. Nesta etapa o adolescente sofre alterações no corpo e no peso, as quais podem não ser aceitas, resultando em uma imagem corporal negativa de si mesmo 2. No contexto atual, a supervalorização da beleza e da magreza faz com que as pessoas usem dietas abusivas, produtos dietéticos sem orientações e prática excessiva de exercícios físicos 3. Essa ocorrência quando associada à baixa autoestima contribui para a insatisfação corporal e pode desenvolver comportamentos de risco para os transtornos alimentares 2,3. Em geral, os adolescentes apresentam grande preocupação com a aparência e o peso, os quais possivelmente estão relacionados com os transtornos alimentares e obesidade na adolescência 2. Esse fato explica porque geralmente o início da AN ocorre neste período, principalmente no sexo feminino 4. Comportamentos Alimentares Os adolescentes insatisfeitos com sua imagem corporal adotam práticas alimentares anormais e inadequadas para controle do peso como 4 : Uso de diuréticos Uso de laxantes Indução de vômitos Atividade Física Extenuante Alguns comportamentos são comumente notados em adolescentes com AN e BN como sempre achar que estão gordos e contar calorias. O hábito alimentar é baseado em restrições e preferências, onde alimentos como Page 25

26 carnes, gorduras de adição, doces e sobremesas são excluídos, dando preferência para as frutas e hortaliças 5. Estes comportamentos indicam maior probabilidade de desenvolver transtornos alimentares quando comparado à adolescentes satisfeitos com a imagem corporal 4. O conhecimento do perfil da alimentação dos adolescentes é de extrema importância para auxiliar a identificar os principais sintomas dos transtornos como a restrição alimentar, comportamentos compensatórios e compulsões. Algumas medidas preventivas devem ser feitas em escolas através da educação nutricional para promover práticas alimentares saudáveis e modificar associações errôneas entre os alimentos e o peso 5. Referências: 1- CONTI, Maria Aparecida; FRUTUOSO, Maria Fernanda Petroli; GAMBARDELLA, Ana Maria Dianezi. Excesso de peso e insatisfação corporal. Revista de Nutrição, Campinas, n., p , ago DUNKER, Karin Louise Lenz; FERNANDES, Cássia Peres Bonar; CARREIRA FILHO, Daniel. Influência do nível socioeconômico sobre. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, São Paulo, p set FONSECA, Sara Lopes; RENA, Luiz Carlos Castelo Branco. Transtornos alimentares na adolescência:. Mosaicos: Estudos em Psicologia, Belo Horizonte, p.9-15, ALVES, Emilaura et al. Prevalência de sintomas de anorexia nervosa. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, p ago DUNKER, Karin Louise Lenz; PHILIPPII, Sonia Tucunduva. Hábitos e comportamentos alimentares de adolescentes com sintomas de anorexia nervosa. Revista de Nutrição, Campinas, p.51-60, mar Page 26

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