TEORIA CONTINGENCIAL: UMA ABORDAGEM TEÓRICA SOBRE SUA EVOLUÇÃO.

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1 TEORIA CONTINGENCIAL: UMA ABORDAGEM TEÓRICA SOBRE SUA EVOLUÇÃO. RESUMO Dany dos Santos Pereira 1 Marcos Rogério Rodrigues 2 Nedisson Luis Gessi 3 A Teoria da Contingência, uma das principais teorias administrativas, é apresentada e comentada na ótica de diversos autores e aborda, em seu contexto geral, os pontos de divergência de ideias dos autores num sentido de evolução do conhecimento e de ação e interferência dos fatores contingenciais, principalmente o ambiente, na interpretação e entendimento do assunto. Durante o desenvolvimento desta idéia, faz-se uma abordagem e revisão bibliográfica pela origem e crescimento da administração e comenta-se acerca dos primeiros pensadores e filósofos, passando-se pela revolução industrial e a grande explosão da atividade administrativa. Chega-se, por fim, aos princípios básicos e às teorias construídas durante o crescimento desta atividade cujo principal foco é a evolução da Teoria Contingencial. Dessa forma, conclui-se que a teoria da contingência enfatiza o fato de que não há um único modelo de gestão, pois os diversos fatores contingenciais, tais como, estrutura, tempo de vida da empresa, tecnologia, ambiente, dentre outros, interferem de forma decisiva na tomada de decisões e, como estes fatores também estão em constante mudança, as decisões tomadas hoje não necessariamente serão as mesmas a serem admitidas em processos futuros. A evolução social e empresarial mostra que os acontecimentos atuais são vistos de forma diferente de como eram no passado e, muito provavelmente, de como serão no futuro. Palavras Chave: teoria contingencial evolução das escolas da Administração gestão. INTRODUÇÃO A teoria da Contingência é, dentre as teorias de administração, provavelmente a mais divulgada e comentada atualmente e, surgiu quando a maioria das organizações utilizava os princípios da teoria clássica em sua gestão. O enfoque principal desta teoria vem da condição de que tudo é relativo, tudo depende e, neste contexto, diversos fatores contingenciais surgem e são levados em conta para a tomada de decisões e definição dos rumos das organizações, dentre os quais, pode-se citar como exemplo o ambiente, a tecnologia, o tamanho da organização, a estratégia e o ciclo de vida. A teoria da Contingência conseguiu aliar pressupostos, tanto da teoria clássica quanto da teoria dos sistemas, mas é claro que também recebeu influências das outras teorias antecedentes. Sua visão sistêmica, com enfoque principal no ambiente externo, mas sem esquecer-se dos funcionários e suas necessidades. A elaboração deste artigo se deu pelo fato desta teoria ser uma das principais teorias administrativa, com conceitos simples na forma de visualização do trabalho a ser desenvolvido, porém que se tornam bastantes complexos em virtude de aplicar conceitos e atividades diferentes em cada ambiente, além de estar em constante evolução devido a alta velocidade da comunicação e a rápida melhora dos processos tecnológicos, fato este que influencia na atividade do Administrador tornando necessário um constante aperfeiçoamento nos processos de gestão. 1 Acadêmico do Curso de Administração das Faculdades Integradas Machado de Assis. danyspvet@yahoo.com.br. 2 Administrador. Professor dos Cursos de Administração e Recursos Humanos das Faculdades Integradas Machado de Assis. marcosrodrigues@fema.com.br 3 Administrador. Coordenador do Curso Superior de Gestão da Tecnologia da Informação e Professor do Curso de Administração das Faculdades Integradas Machado de Assis. nedissom@fema.com.br

2 2 O artigo apresenta diferentes visões e entendimentos dos autores sobre esta teoria, buscando fazer um resgate histórico de sua evolução simultâneo a um comparativo das ideias apresentadas pelos autores buscando não só compreender melhor esta abordagem administrativa, porém também verificar a influência do ambiente na forma de entender e utilizar os pressupostos propostos pela Teoria da Contingência. Observou-se que o entendimento geral da teoria é o mesmo para todos os autores, mas cada um, em função de condições ambientais diferentes em que se encontravam, acaba tendo algum ponto de divergência ou uma forma um pouco diferente de abranger a Teoria da Contingência. Além desta introdução, o presente artigo está estruturado da seguinte maneira: no primeiro tópico apresentam-se alguns conceitos relacionados à Administração de empresas, na sequência o enfoque recai sobre as principais escolas da Administração, por fim apresenta-se a discussão sobre a teoria da contingência mostrando sua evolução no contexto da Administração. 1 METODOLOGIA De acordo com Marconi e Lakatos (2009) o método é o conjunto de atividades sistemáticas e racionais que permite atender o objetivo de forma mais confiável. No entanto, para a realização deste estudo, adotou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, pois o presente trabalho trata-se de um ensaio teórico. Portanto, utilizou-se o método bibliográfico o qual permitiu descobrir informações acerca das temáticas descritas neste artigo, além disso, fez-se o uso de outras publicações da área de foco deste estudo. 2 ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS De acordo com Chiavenato (2004), a História da administração começa com os filósofos gregos em 470 a.c., momento em que se destacam Sócrates, Platão e Aristóteles; passa por influências da Igreja e das organizações militares em que os aspectos de organização, valorização do ser humano, liderança, hierarquia e unidade de comando são muito referenciadas e desenvolve- se passando por Francis Bacon (1561 a 1626) fundador da lógica moderna, Descartes (1596 a 1650), fundador da filosofia moderna, Jean-Jacques Rousseau (1712 a 1778) com visão otimista do homem, dentre outros, até a revolução industrial. A revolução industrial foi marco para o desenvolvimento das teorias administrativas, haja vista a tecnificação das atividades agrárias e, principalmente, o surgimento da indústria, produção em escala e crescimento das cidades. Com a evolução do pensamento administrativo e o desenvolvimento da Administração, desenvolveram-se os princípios básicos que segundo Chiavenato (2004) são: a) planejamento: visa a estabelecer objetivos e a missão da empresa, ou seja, por que ela existe e quais seus serviços e atividades; examinar e identificar as alternativas para se atingir os objetivos e determinar os recursos necessários para que isso seja possível. Criam-se, portanto, estratégias para a efetivação das atividades propostas; b) organização: é onde se cria a estrutura da organização, cargos e funções, bem como forma de trabalho; definem-se posições de apoio para os possíveis e prováveis momentos de dificuldade. Ainda durante a fase de organização, coordenam-se as atividades de trabalho e define-se a alocação dos recursos; c) direção: neste princípio ocorre o comando e a motivação dos funcionários na realização das atividades preestabelecidas, gerencia mudanças, apresenta soluções aos conflitos e dificuldades que apareçam e institui a comunicação com os colaboradores; d) controle: tem por finalidade verificar se os objetivos foram atingidos, medindo-se desempenho, estabelecendo comparação deste com os padrões e adotando as ações pertinentes para melhoria do desempenho. As funções Administrativas têm por objetivo levar a empresa a atingir sua potencialidade, porém é relevante a compreensão de que suas atividades, que são maximizadoras de desempenho e não milagres assistenciais que transformam uma empresa mal estruturada em organização lucrativa. Segundo Chiavenato (2004, p.19), A tarefa básica da administração é fazer as coisas por meio de pessoas, com os melhores resultados. Em qualquer tipo de organização humana, busca-se o alcance de

3 3 determinados objetivos com eficiência e eficácia. O autor enfatiza também que a Administração visa relacionar atividades entre si e com as pessoas que as exercem, o que demonstra a constante interrelação empresa pessoas ambiente. Todas as atividades relacionadas à produção de bens (produtos) ou prestação de serviços (atividades especializadas) são planejadas, coordenadas, dirigidas, executadas e controladas pelas organizações. Todas as organizações são constituídas por pessoas e por recursos não-humanos (como recursos físicos e materiais, financeiros, tecnológicos, mercadológicos etc.). A vida das pessoas depende intimamente das organizações e essas dependem da atividade e do trabalho daquelas. (CHIAVENATO, 2004, p.2). De uma forma geral, a evolução da sociedade com seus anseios e desejos aliados ao crescimento tecnológico influenciam sobremaneira os processos administrativos, assim, verifica-se mais uma vez o ambiente, a estrutura e a tecnologia, gerando mudanças e transformações contínuas na questão gerencial como um todo, principalmente nas funções e ações do Administrador, refletindo então no surgimento das escolas ou teorias administrativas, tema que será aprofundado no tópico a seguir. 3 ESCOLAS DA ADMINISTRAÇÃO Após a revolução industrial, as organizações ascendem, tornam-se maiores e mais complexas e passam a necessitar de atividades administrativas, pois a concorrência está maior e os lucros menores. Assim, nascem as teorias administrativas, que visam a proporcionar solução aos problemas crescentes advindos desta situação (CHIAVENATO, 2004). A Teoria Científica, criada Frederick Winslow Taylor, tem como princípios a Organização e a Administração que devem ser estudadas e tratadas cientificamente e a distribuição de cada tarefa deve ser realizada levando-se em conta a aptidão do funcionário. Nessa teoria busca-se substituir a improvisação pela ciência, selecionar cientificamente o funcionário preparando-o para execução das atividades planejadas, mas a supervisão deve ser rígida sobre o trabalho, devendo haver distribuição das responsabilidades a fim de orientar a execução do mesmo. Segundo Maximiano (2009, p.52), Taylor e seus seguidores transformaram a administração da eficiência do trabalho em um corpo de conhecimentos com vida, segundo ele a gestão de qualquer grande empresa industrial moderna é uma combinação dos princípios de eficiência de Taylor, das técnicas de produção de Ford e da estrutura de Sloan. A Teoria Clássica, criada por Henry Fayol, é também chamada escola de chefes e segue até hoje como uma das principais teorias da Administração, servindo de base para o que se desenvolveu posteriormente à sua criação. Tem como princípios gerais delinear a capacidade administrativa, estabelecer regras para conduzir a organização, flexibilidade na administração pela experiência e conhecimentos adquiridos, estrutura piramidal baseada na disciplina, autoridade e organização. Considerando Chiavenato (2004, p.85), a divisão do trabalho conduz à especialização e à diferenciação das tarefas, ou seja, à heterogeneidade. A ideia era a de que as organizações com maior divisão do trabalho seriam mais eficientes do que aquelas com pouca divisão do trabalho. A Teoria das Relações Humanas, criada a partir dos trabalhos de Elton Mayo, surge em oposição às ideias de Taylor e busca humanizar o trabalho. De acordo com Motta (1995) as principais conclusões dessa teoria destacam que o trabalho é uma atividade grupal; o mundo social adulto é padronizado pelo trabalho que o individuo realiza; as necessidades sociais (reconhecimento, segurança, pertencer a algo etc.) são mais importantes que as condições físicas em que o colaborador trabalha. O autor destaca ainda que normalmente reclamações estão ligadas a problemas ligados ao status; as atitudes e resultados do trabalhador estão condicionados às questões sociais dentro e fora da empresa, os grupos informais exercem controle sobre o comportamento dos indivíduos e, a colaboração não ocorre por acaso, mas sim deve ser planejada e desenvolvida. A Teoria da Burocracia, criada por Max Weber, visa melhorar os processos por meio de normas e processos bem definidos e com atribuições específicas a cada trabalhador. Seus pontos fortes

4 4 são a organização e clareza das atividades a serem desenvolvidas e os pontos fracos são a inflexibilidade e a dificuldade em visualizar a atividade como um todo, pelos funcionários. Para Maximiano (2009, p. 99), as organizações modernas baseiam-se em leis, que as pessoas acreditam serem racionais, isto é, definidas em função do interesse das próprias pessoas e não para satisfazer caprichos de um dirigente. A Teoria Estruturalista surgiu de um aperfeiçoamento da teoria burocrática e concilia a teoria Clássica, a das Relações Humanas e a Burocrática, e sua principal característica é uma abordagem múltipla, que envolve organização formal e informal em todos os níveis hierárquicos, com recompensas materiais e simbólicas e uma análise intraorganizacional (MAXIMIANO, 2009). Segundo Motta (1995, p. 54), é de especial importância o relacionamento das partes na constituição do todo, ou seja, que o estruturalismo implica totalidade e interdependência. De acordo com Maximiano (2009) a Teoria dos Sistemas surge a partir dos trabalhos de Ludwig Von Bertalanffy e tem como principal diferencial o fato de ser a primeira teoria a analisar o ambiente externo e possui três fundamentos básicos em que os sistemas existem dentro de sistemas, os sistemas são abertos e as funções de um sistema dependem da sua estrutura ; assim, dentro do pensamento sistêmico entende-se que o sistema é um conjunto de elementos que interagem e, ao mesmo tempo, necessitam uns dos outros, cada qual dentro de sua atividade específica e que, quando atuam de forma harmônica e organizada, atingem os objetivos em sua totalidade. Para Maximiano (2009, p. 315), A teoria geral dos sistemas tem como outro objetivo classificar os sistemas segundo a maneira como seus componentes organizam-se e identificar as leis ou padrões característicos de comportamento de cada categoria de sistemas. Conforme Chiavenato (2004) a abordagem Neoclássica que tem como proponente Peter F. Drucker e apresenta como característica o fato de não ser propriamente uma teoria, mas sim abordar e defender o pragmatismo e a aplicabilidade dos princípios administrativos. Seus autores concentram-se na prática e em conceitos utilizáveis e visam sempre à ação propriamente administrativa. A abordagem neoclássica nada mais é do que a redenção da Teoria Clássica devidamente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje. Em outros termos, a Teoria Neoclássica representa a Teoria Clássica colocada em um novo figurino e dentro de um ecletismo que aproveita a contribuição de todas as demais teorias administrativas (CHIAVENATO, 2004, p. 148). A Teoria Comportamentalista tem como um dos principais precursores Chester Barnard. Esta escola rejeita o enfoque ingênuo da teoria das relações humanas e tem sua abordagem baseada nas ciências do comportamento, ela visualiza o homem e suas necessidades. Esta teoria vê o homem como ser e não como máquina, tendo desejos e necessidades que variam com sua condição socioeconômica e, respeitando estas necessidades, viabiliza-se seu crescimento e desenvolvimento dentro da organização com ganhos para o próprio homem e para a empresa e /ou atividade. Segundo Chiavenato (2004, p. 329), esta teoria traz uma redefinição aos conceitos administrativos, pois, enquanto critica as teorias anteriores, o behaviorismo na Administração não somente redimensiona as abordagens anteriores como amplia seu conteúdo e diversifica sua natureza. A Teoria do Desenvolvimento Organizacional segue o caminho e os princípios da teoria comportamental e tem como principal objetivo desenvolver os colaboradores através de uma gestão baseada na integração, informação, cooperação e autonomia nas decisões, visando o crescimento conjunto de funcionários e organização. Define-se desenvolvimento organizacional, segundo Motta (1995, p.110), como mudança organizacional planejada e mudança organizacional como um conjunto de alterações no ambiente de trabalho de uma organização, resta citar os principais tipos de alterações que caracterizam o desenvolvimento. A Teoria da Contingência surge dos trabalhos de Woodward e Burns e Stalker e tem como principal ideia que não há um jeito único de Administrar e tudo depende das condições do ambiente, de tecnologia e do planejamento ou função da empresa no ambiente em que se insere. É a teoria mais

5 5 divulgada e utilizada, mesmo tendo fortes bases em princípios da teoria clássica e, por sua fundamental importância nos processos de gestão, segue como nosso objeto de estudo. A Teoria da Contingência enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização (CHIAVENATO, 2004, p. 504). Observando-se a sequência das teorias, verifica-se que, apesar de serem estudadas separadamente, todas são de fundamental importância visto que o processo evolutivo leva ao surgimento de novas teorias. A cada novo contexto que surge, vem em busca de melhorias aos pontos fracos da ideia anterior e assim cada vez aprimora-se mais e surgem novas teorias. 4 TEORIA DA CONTINGÊNCIA Segundo Chiavenato (2004), a Teoria da Contingência enfatiza que nas organizações tudo é relativo, tudo depende. Ela foi desenvolvida principalmente a partir dos trabalhos desenvolvidos por Burns e Stalker e Joan Woodward. Esta teoria afirma que não existe um melhor jeito ou único jeito de Administrar, pois considerando o ambiente interno e, principalmente o ambiente externo, os fatores que afetam e determinam os caminhos a serem seguidos pelas organizações são inúmeros e, dependendo do intuito e planejamento de cada empresa, influenciados por estas variáveis, é que será decidido o melhor rumo a ser seguido dentro de cada organização. Com trabalhos efetuados a fim de verificar se as empresas que eram bem sucedidas utilizavam a mesma forma de gestão, e na época buscava-se confirmar os pressupostos da teoria clássica, foi o que motivou a abordagem contingencial, pois foram encontrados resultados que colocavam fatores como o ambiente, a tecnologia e a estrutura em destaque e, assim, estes se tornavam definidores de estratégias e processos administrativos confirmando, então, que a interface ambiente interno ambiente externo é quem define quais métodos e caminhos devem ser empregados no processo gerencial. Chega-se, então, à máxima tudo depende, tudo é relativo. Considerando Chiavenato (2004), a Teoria da Contingência surgiu da tentativa de verificar se empresas com sucesso seguiam os pressupostos da Teoria Clássica; no entanto, constatou-se que seu desempenho dependia das suas relações com o ambiente externo. Assim surgem as necessidades e provocam mudanças. Notou-se que durante o desenvolvimento das empresas, passaram por etapas que necessitaram de formas diferentes de Administração. Num primeiro momento, houve acumulação de recursos com ampliação da estrutura e aquisição de empresas fornecedoras de matérias-primas. Este crescimento levou à necessidade de uma racionalização do uso dos recursos e um melhor gerenciamento, pois a grande estrutura leva a alto custo e dificuldade nos controles. Chiavenato (2004) destaca que após esta primeira adaptação, ou seja, mudança de forma gerencial, houve novo crescimento, pois melhoraram as redes de distribuição, as vendas, dentre outras, porém diferenças entre as empresas diminuíram também, tornando o mercado mais competitivo e os lucros menores e, assim, surge novo momento com necessidade de racionalização dos recursos em expansão, a fim de melhorar as técnicas mercadológicas tanto na produção, buscando novas linhas de produtos, quanto na distribuição e comercialização, objetivando novos mercados. Morgan (1996) ressalta que organizações são sistemas abertos, não existe melhor forma de organizar; tudo depende do tipo da tarefa e do ambiente em que se encontra, devendo ser utilizados enfoques distintos para desempenhar diferentes tarefas. A organização bem sucedida precisa encontrar equilíbrio entre estratégia, estrutura, tecnologia, envolvimento e necessidades das pessoas, todos ajustados ao ambiente externo. Já para Caravantes (1999), a Teoria da Contingência talvez nem devesse ser chamada de teoria, pois ela incorporou os pressupostos da teoria dos sistemas sobre a interdependência e a natureza orgânica da organização, além do caráter aberto e adaptativo, a fim de preservar a flexibilidade, devido às frequentes mudanças do ambiente, isto detectado por Scott e Michell.

6 Caravantes (1999) segue com a ideia de que preocupar se mais com as contingências do que com as regras já vem de Burns e Stalker, ao desenvolverem sistemas organizacionais orgânicos e mecânicos onde sua diferenciação se da por sua relação com o ambiente e as variáveis existentes neste contexto. Segundo Chiavenato (2004), Burns e Stalker identificaram dois procedimentos administrativos que são influenciados pelo ambiente e que foram classificados em Organizações Mecanísticas e Organizações Orgânicas; a primeira caracteriza-se por estrutura burocrática, atribuições claramente definidas, decisões centralizadas, hierarquia rígida e comando único, sistema rígido de controle, interação vertical, amplitude de controle estreita, ênfase em regras e procedimentos formais, princípios de teoria clássica, apropriada para condições ambientais estáveis. Já a segunda no entendimento Chiavenato (2004) é uma estrutura flexível com pouca divisão do trabalho, interação entre os cargos, decisões descentralizadas e delegadas a cargos de nível inferior, visão sistêmica da empresa, hierarquia flexível com predomínio da interação lateral, ampla amplitude de controle e maior confiabilidade nas informações informais, ênfase na Teoria das Relações Humanas, apropriada para condições ambientais instáveis. Morgan (1996) segue esta linha de pensamento e comenta sobre os trabalhos de Burns e Stalker nos anos 50, que demonstraram o valor deste enfoque em seus estudos, estabelecendo por fim dois tipos de organizações: mecanicista e orgânica. A primeira é favorecida em ambientes estáveis e a segunda é beneficiada em ambientes turbulentos e instáveis. O autor cita também os trabalhos desenvolvidos por Paul Lawrence e Jay Lorsch, condutores de estudos que levaram a confirmar duas principais ideias: diferentes tipos de organização são necessários para atuarem em diferentes tipos de mercado com diferentes tecnologias; quanto mais incertos e turbulentos forem os mercados maiores as necessidades de diferenciação interna nas organizações. Henry Mintzberg, também citado por Morgan (1996), identificou em seu trabalho cinco configurações de organizações, iniciando pela máquina burocrática e a forma departamentalizada, mais apropriadas a sistemas simples e estáveis; a burocracia profissional, que permite autonomia profissional, mas ainda com muitas normas, e finalizou com a estrutura simples e a adhocracia, que são apropriadas a ambientes instáveis e a última aproxima-se do sistema orgânico de Burns e Stalker. Chiavenato (2004) comenta o trabalho que Lawrence e Lorsch realizaram e, em sua pesquisa, constataram que existem dois fatores influenciados pelo ambiente que apesar de antagônicos influenciam diretamente no resultado da empresa: diferenciação e integração. A diferenciação referese aos setores ou departamentos criados pela empresa para um melhor controle e gerenciamento de suas atividades, já a integração refere-se à necessidade de que as decisões dos departamentos sejam integradas e complementares aos outros departamentos visto que todos trabalham com objetivo de crescimento da empresa como um todo. Desta pesquisa, surge o nome Teoria da Contingência. Outra pesquisadora importante, segundo Chiavenato (2004), foi Joan Woodward, socióloga industrial, que realizou uma pesquisa a fim de verificar se as práticas dos princípios administrativos estavam correlacionadas ao êxito nas empresas. Ela estudou 100 empresas inglesas que tinham atividades variadas e quadro de funcionários entre 100 e As empresas foram divididas em três grupos: produção unitária ou oficina, produção em massa ou mecanizada e produção por processo ou automatizada. Surgiram então as seguintes conclusões: 1) a tecnologia afeta o desenho industrial, empresas de produção em massa bem sucedidas se enquadram na utilização de um modelo burocrático de administração, já os outros modelos não se enquadram nos princípios clássicos de administração; 2) estrutura organizacional e previsibilidade de técnicas de produção estão fortemente associadas, assim quanto menor a previsibilidade de resultados menor a necessidade de níveis hierárquicos e vice-versa; 3) o gênero de atividade demanda um tipo de estrutura, ou seja, operações estáveis demandam sistema mecanístico e operações instáveis demandam sistema orgânico. 4) alguma função na empresa seja vendas, produção, engenharia etc., sempre será predominante e ao redor dela serão desenvolvidas as outras atividades. Segundo Morgan (1996), Joan Woodward, com seu trabalho no início dos anos 60, apoiou as ideias de Burns e Stalker, pois em seu estudo verificou que as mudanças na organização e a forma de organização dependem da tecnologia utilizada e da estrutura das organizações. 6

7 7 Caravantes (1999) encontra como grande mérito a Teoria da Contingência sua capacidade de fazer a gerência passar a preocupar-se com o ambiente e, assim, visualizar também seu mercado competidor, posições de apoio, os clientes e resultados pretendidos e descreve que, para James D. Thompson, existem duas formas de abordar as organizações: De acordo com Caravantes (1999) os sistemas fechados, em que se verificam as certezas e as formas racionais e lógicas. Aqui se enquadram perfeitamente os pressupostos da teoria clássica e teoria da burocracia, com sua estruturação e previsibilidade. Já nos sistemas abertos encontram diversas variáveis que impossibilitam controlar ou predizer os fatos e ações. Neste caso, a interação organização-ambiente é ampla, ilimitada e compreende fatores culturais, políticos e legais, levando assim ao tudo depende, pois cada condição encontrada implicará uma forma diferente de gestão. No quadro a seguir apresenta-se a sua evolução. AUTORES Woodward (1958) Burns e Stalker (1960) Lawrence e Lorsch (1967) Perrow (1976) Pesquisadores da Universidade de Aston PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES Evidenciou que, à medida que a tecnologia avança, as empresas utilizam inicialmente uma estrutura mais mecanicista e depois uma estrutura mais orgânica. O desempenho organizacional é afetado pela tecnologia utilizada. Todo ciclo de funcionamento na empresa será condicionado pela tecnologia. Evidenciaram que quando uma organização enfrenta um ambiente estável, com poucas mudanças, a estrutura mecanicista é mais eficaz. Ao contrário disso, quando uma organização enfrenta um ambiente mais dinâmico, com elevado grau de mudanças faz-se necessário ter uma estrutura orgânica. Analisaram as estruturas internas em termos de diferenciação e integração. Deu seguimento aos primeiros estudos de Woodward sobre a variável tecnologia, identificou duas importantes dimensões da tecnologia: a) a possibilidade de analisar a tecnologia; b) a previsibilidade ou variabilidade do trabalho. Também deram seguimento às pesquisas de Woodward de (1958 e 1965). Os estudiosos da Universidade de Aston, concluíram que, para empresas pequenas, existe pouca necessidade de estrutura formal, porém à medida que a empresa vai evoluindo, deveria aumentar também sua formalização. Quadro 1: Evolução da teoria da contingência Fonte: Fagundes et al (2010) A máxima da teoria contingencial, tudo depende, fica evidente com a sua evolução. Vários foram os trabalhos e estudos para seu desenvolvimento e aprimoramento e mesmo sendo trabalhos diferentes, com abordagens ou tipos de empresas diversos, os resultados levaram a um caminho semelhante, em que não existe uma forma única de gerenciar as organizações, pois fatores contingenciais, principalmente a estrutura, a tecnologia e o ambiente estarão sendo definidores da melhor estratégia a ser utilizada. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Teoria Contingencial tem sido amplamente estudada por vários autores e está em constante evolução e melhoramento. Durante o estudo, percebe-se que de uma forma geral, a percepção dos princípios básicos da teoria é muito semelhante pela grande maioria dos autores. A máxima da Teoria da Contingência é que na Administração não há um modelo ideal de gerenciamento, não existe um jeito único de gerência, pois fatores contingenciais sempre estarão interferindo e transformando o ambiente em que a organização está inserida e, dentre os fatores contingenciais mais importantes, estão a estrutura, a tecnologia e fundamentalmente o ambiente, dentre outros. Neste contexto, torna-se fácil entender que cada região, estado ou país sempre terá condições de ambiente diferentes visto que são influenciadas diretamente pela cultura, religião, política, o que

8 8 produz necessidades diferentes de todos os envolvidos com o sistema, sejam consumidores, colaboradores, sociedade e a organização propriamente dita. Mesmo sabendo-se da inexistência de modelos prontos de gestão, cabe ressaltar que os processos mecânico e orgânico de Administração se enquadram perfeitamente nos tipos de empresas existentes e são de relevância para os processos gerenciais. O Sistema Orgânico se adapta bem a ambientes turbulentos, com mudanças constantes e concorrência acirrada, baseado em estruturas flexíveis e com pouca divisão do trabalho, contínua modificação dos cargos e intensa interação entre os colaboradores, descentralização das decisões e autonomia aos níveis inferiores, flexibilidade hierárquica com predomínio da interação lateral e ênfase nos princípios da teoria das relações humanas. Já o Sistema Mecânico é bem adaptado a condições estáveis de ambiente, com estrutura burocrática baseada na divisão meticulosa do trabalho, cargos com especialistas e atribuições bem definidas, decisões centralizadas na alta cúpula da empresa e hierarquia rígida de autoridade com sistema rígido de controle dos funcionários, predomínio de interação vertical, regras e procedimentos formais e ênfase nos princípios clássicos da administração. Pode-se perceber que a teoria da contingência sofreu grande interferência das teorias clássica, das relações humanas, dos sistemas, dentre outras, fato este que mostra a constante evolução das teorias administrativas atingindo seu ápice com a Teoria Contingencial, que se manteve em constante melhoramento e adaptação, visto que, é influenciada pelas condições ambientais, o que hoje ocorre com extrema velocidade e rapidez devido às ações tecnológicas. A questão ambiental é entendida aqui como fator primordial, pois o ambiente molda as localidades, municípios, países, ou seja, todos os lugares e sistemas, e estes são os influenciadores da estrutura, tecnologia e função das organizações as quais influenciam e são influenciadas pelos componentes destas sociedades. O próprio entendimento da teoria, que evoluiu com o passar do tempo, e com as pesquisas e diversos trabalhos dentro de sua ótica de atuação e ambiente em que se encontravam, afetou a interpretação e entendimento dos autores, haja vista que, apesar de num contexto geral, todos entendem da mesma forma a essência da teoria. Várias divergências apareceram e foram defendidas de acordo com interpretação de cada autor. Por fim, reafirma-se a fundamental importância da teoria contingencial como ferramenta e aprimoramento ao processo gerencial, que a cada dia é mais importante para a sustentabilidade dos negócios, contudo também se torna mais complexo em face da globalização, da velocidade de comunicação e das constantes evoluções tecnológicas, confirmando que não existe um jeito único de fazer ou uma melhor forma de Administrar; deve-se assumir a condição de que é essencial estar preparado e pronto para uma constante evolução do mercado. REFERÊNCIAS [1] MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria.Fundamentos da Metodologia Científica. São Paulo: Atlas [2] CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração Editora Elsevier. São Paulo. [3] MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital. 6ª edição, Editora Atlas, São Paulo, [4] MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria Geral da Administração: Uma Introdução. Livraria Pioneira Editora. 12ª edição. São Paulo 1995, [5] MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas 1ª edição Paginas 53 a 79. [6] CARAVANTES, Geraldo Ronchetti. Teoria Geral da Administração Pensando e Fazendo. 4ª edição AGE editora Porto Alegre 1999, páginas 123 a 126. [7] FAGUNDES, J. A. ; LAVARDA, C. E. F. ; LAVARDA, R. ; SOLLER, C. C. ; PETRY, M. ; [1] RODRIGUES, M. R.. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E GESTÃO SOB A ÓTICADA TEORIA DA CONTINGÊNCIA. Gestão & Regionalidade, v. 26, p , 2010.

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