UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO
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- Rafaela Frade Avelar
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1 GF UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA I. IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO Curso: Psicologia Semestre: Turma: Disciplina: Psicologia Escolar II - PSI 5321 Horas/aula semanais: 4 Horário: Professor: Leandro Castro Oltramari Leandrooltramari@gmail.com Pré-requisitos: Psicologia Escolar I II. EMENTA Problemáticas educacionais e cotidiano da/na escola. As relações interpessoais em contextos de ensinar e aprender. Algumas temáticas características do universo educacional e atuação do(a) psicólogo(a): diferentes focos e possibilidades III. TEMAS DE ESTUDO Cotidiano escolar. Relações interpessoais no ambiente escolar: professor-aluno, aluno-aluno e escola-família. Perspectiva institucional de atuação do psicólogo escolar. Atuação do psicólogo na formação do professor. Inclusão escolar. Violências na escola. Gênero, etnia e Educação. Outras problemáticas do universo escolar e atuação do psicólogo.. IV. OBJETIVOS Espera-se que a disciplina proporcione ao aluno as seguintes competências:. 1. Compreender a situação social e política do psicólogo escolar na contemporaneidade; 2. Identificar queixas e problemáticas comuns do cotidiano escolar; 3. Conhecer possibilidades e modelos de intervenção em psicologia escolar descritos na literatura da área; 4. Realizar um levantamento de necessidades através de observação e entrevista nas escolas da rede municipal de Florianópolis. 5. Realizar intervenção em psicologia escolar e avaliar no coletivo seu potencial de eficácia. V. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E CRONOGRAMA AULA DATA ATIVIDADES 1 06/03 Apresentação do plano de ensino. 2 13/03 Semana pedagógica. 3 20/03 1 texto - Texto : MARTINEZ, Albertina: O que pode fazer o psicólogo na escola. Em aberto: Brasília, v.23, n.83, p.39-56, texto Texto: SOUZA, B. Funcionamentos escolares, produção de fracasso escolar e sofrimentos. 4 27/03 Discussão sobre as propostas de intervenção dos alunos. E discussão do texto Relação professor-aluno(s) o problema da indisciplina. 1
2 Texto: Aquino, J. A desordem na relação professor-aluno: indisciplina, moralidade e conhecimento 5 03/04 Relação professor-aluno(s) o professor em foco. Texto: Mantovanini, M. C. O desamparo docente e discente: redimensionando possibilidades. 2ª parte da aula supervisão dos grupos 1 a /04 Relação família e escola: Texto: Thin Daniel. Para uma análise das relações entre famílias populares e escola: confrontação entre lógicas socializadoras. 2ª parte da aula Supervisão dos grupos 9 a /04 Supervisão dos grupos 1 a 4 no primeiro horário Supervisão dos grupos 5 a 8 no segundo horário. 8 24/04 Supervisão dos grupos 9 a 12 no primeiro horário. Entrega por dos diários de campo das intervenções com fundamentação teórica. 9 01/05 Feriado 10 08/05 Perspectiva institucional de intervenção: Texto: Machado, A. Plantão institucional: um dispositivo criador. Discussão sobre a avaliação da disciplina /05 Perspectivas atuais no atendimento/orientação à queixa escolar. Texto: Souza, B. Apresentando a Orientação à Queixa Escolar. 2ª etapa: avaliação coletiva em sala com o professor /05 Supervisão dos grupos 1 a 4 no primeiro horário. Supervisão dos grupos 5 a 8 no segundo horário 13 29/05 Supervisão dos grupos 9 a 12 no primeiro horário /06 Supervisão dos grupos 1 a 4 no primeiro horário. Supervisão dos grupos 5 a 8 no segundo horário 15 12/06 Supervisão dos grupos 9 a 12 no primeiro horário /06 Comunicação oral 17 03/07 Comunicação oral e entrega dos relatórios 18 10/07 Nova avaliação Obs: modificações nesse cronograma poderão ser realizadas no decorrer da disciplina em função de diversas variáveis que comumente interferem no andamento do semestre letivo. Os trabalhos serão apresentados em seminário de socialização para a secretaria municipal de educação em data a ser confirmada VI. MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO a) Aulas expositivas dialogadas b) Leituras de textos como preparação conceitual às aulas c) Leituras e discussão de textos e relatos de situação-problema em pequeno e grande grupo durante as aulas d) Uso de recursos audiovisuais, como base para a promoção de debates em sala de aula. e) Atividades de avaliação coletiva com levantamento de dados e construção de préprojeto de intervenção f) Supervisão dos grupos para intervenção. 2
3 VII. AVALIAÇÃO A avaliação será feira através de: a) Diário de campo fundamentado teoricamente (NOTA 1): Os diários de campo serão formas sintéticas da intervenção dos alunos. Todas intervenções e análises deverão vir fundamentadas teoricamente com autores pertinentes ao campo de estudo. Os diários deverão ter entre 6 e 10 páginas. b) Relatório do Trabalho de campo (NOTA 2): Os alunos após a realização do trabalho de campo irão relatar suas intervenções fazendo uma análise teórica dos recursos que utilizaram. O relatório deve contar com uma introdução: onde será descrita a problemática inicial e os procedimentos metodológicos adotados. Resultados: descrição do que foi realizado relacionado com a leitura teórica. Considerações finais: Pontos de facilidade e dificuldade no trabalho e sugestões de trabalhos futuros. Os Critérios de avaliação dos trabalhos: Qualidade da redação; pertinência da intervenção com os objetivos traçados anteriormente; capacidade crítica sobre sua própria intervenção. c) Comunicação oral (NOTA 3): O grupo irá fazer uma comunicação oral de até 10 minutos apresentando resultados de sua intervenção. A nota é individual, ou seja a não participação acarretará a ausência de nota para o aluno. Os critérios de avaliação serão: Participação do grupo na apresentação, Relação teoria e prática, Qualidade das análises apresentadas, Coerência do da intervenção a partir das analises apresentadas. Aprofundamento nas conclusões do trabalho. A nota final consistirá na média aritmética simples das TRÊS notas. De acordo com a Resolução 17/CUN, de 30 de setembro de 1997, art. 70, parágrafo 4º, o aluno que não comparecer às avaliações será atribuída nota 0 (zero). FREQÜÊNCIA: o acadêmico deverá freqüentar 75% das aulas para obter aprovação. A freqüência na supervisão do seu grupo é obrigatória. VIII. NOVA AVALIAÇÃO Conforme previsto no artigo 70, parágrafo 2 da Resolução 017/Cun/97, a qual dispõe sobre o Regulamento dos Cursos de Graduação da UFSC, terá direito a uma nova avaliação, no final do semestre, o aluno com freqüência suficiente (FS) e média das notas de avaliações do semestre entre 3,0 (três) e 5,5 (cinco vírgula cinco), exceto nas disciplinas que envolvam Estágio Curricular, Prática de Ensino e Trabalho de Conclusão do Curso ou equivalente, ou disciplinas de caráter prático que envolvam atividades de laboratório ou clínica definidas pelo Departamento e homologados pelo Colegiado de Curso, para as quais a possibilidade de nova avaliação ficará a critério do respectivo Colegiado do Curso. A nota final do aluno considerando a nova avaliação, de acordo com Artigo 71, parágrafo 3 o, será calculada através da média aritmética entre a média das notas das avaliações parciais e a nota obtida na Nova Avaliação. IX. REFERÊNCIAS BÁSICAS ALMEIDA, S.F.C. de (Org.) Psicologia escolar: Ética e competências na formação e atuação profissional. Campinas: Alínea, ANACHE, A. Psicologia Escolar e educação especial: versões, inserções e mediações Em Aberto, Brasília, v. 23, n. 83, mar P ANDALÓ, C. S. de A. et al. Trabalhando sexualidade na sala de aula. In: Perspectiva. Florianópolis, v. 16, n.30, jul/dez, 1998, p AQUINO, J. Indisciplina na escola. São Paulo: Summus, 1996, p AQUINO, Júlio Groppa. A violência escolar e a crise da autoridade docente. Cad. CEDES, vol. 19, no. 47, 1998, p A BECKER, Maria Luiza. Psicologia escolar e psicopedagogia na escola: o que está mudando? In: MARASCHIN, Cleci; FREITAS, Lia Beatriz de Lucca; CARVALHO, Diana Carvalho de (org.). 3
4 Psicologia & Educação: multiversos sentidos, olhares e experiências. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003, p CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, Práticas profissionais dos(as) psicólogos em educação inclusiva/conselho Federal de Psicologia. - Brasília: CFP, CARVALHO, Diana de Carvalho. As contribuições da psicologia para a formação de professores: algumas questões para debate. In: p.7995 CARVALHO, M.P. de. Uma busca teórica. In: No coração da sala de aula: gênero e trabalho docente nas séries iniciais. São Paulo: Xamã, 1999, p CARVALHO, M.P.de. Mau aluno, boa aluna? Como as professoras avaliam meninos e meninas. Rev. Estud. Fem. [online]. 2001, vol. 9, no. 2, p CARVALHO, R. G. G. A dimensão relacional da intervenção dos serviços de psicologia nas escolas. Psicol. Reflex. Crit., 2008, vol.21, no.1, p CARVALHOSA, Suzana Fonseca; LIMA, Luísa e MATOS, Margarida Gaspar de. Bullying A provocação/vitimação entre pares no contexto escolar português. Análise Psicológica (2001), 4 (XIX): CHRISPINO, A. Gestão do conflito escolar: da classificação dos conflitos aos modelos de mediação. Ensaio: aval.pol.públ.educ. [online]. 2007, vol. 15, no. 54, pp FERNANDES, Angela Maria Dias. Perspectivas em psicologia institucional: investigação/intervenção em escolas públicas da Maré. Psicologia Ciência e Profissão, ano 23, n.4, GOULART, Cecília M. A Apropriação da Linguagem Escrita e o Trabalho Alfabetizador na Escola. Cadernos de Pesquisa, nº110, julho/2000, p HASSEN, M. de N.A. Grupos focais de intervenção no projeto sexualidade e reprodução. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 8, n. 17, p , junho de LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1997, p MACHADO & M. P. R. SOUZA (Orgs.), Psicologia escolar: Em busca de novos rumos (3ª ed.). São Paulo: Casa do Psicólogo, MACHADO, A. M. Educação Inclusiva: de quem e de quais práticas estamos falando? In: BAPTISTA, C., Inclusão e Escolarização: múltiplas perspectivas..porto Alegre: Editora Mediação, 2006, v.1, p MACHADO, A. M. Os psicólogos trabalhando com a escola: intervenção a serviço do quê? In: MEIRA,M.E. E ANTUNES, M.(orgs), Psicologia Escolar: práticas críticas..são Paulo : Casa do Psicólogo, 2003, v.1, p MACHADO, A. M. Plantão Institucional: um dispositivo criador In: MACHADO A. M., FERNANDES A., ROCHA, M. Novos Possíveis no encontro da Psicologia com a Educação..São Paulo : Casa do Psicólogo, 2006, v.1, p MACHADO, A. M., FERNANDES, A., ROCHA, M. Novos Possíveis no encontro da Psicologia com a Educação. São Paulo : Casa do Psicólogo, MANTOVANINI, Maria Cristina. Professores e Alunos Problema: um Círculo Vicioso. Editora: Casa do Psicólogo, MARTINEZ, A.(org). M. Psicologia Escolar e compromisso social. Campinas, Alínea, MARTINEZ, A. O que pode fazer o psicólogo na escola. Em Aberto, Brasília, v. 23, n. 83, P. 5-6 MARTINS, J.B. A atuação do psicólogo escolar: multirreferencialidade, implicação e escuta clínica. Psicologia em Estudo, Maringá, 2003, v.8, p MOYSÉS, Sarita M.M. Por entre a invisibilidade dos muros das dificuldades de leitura e escrita. Cadernos CEDES, n.28, p NOGUEIRA, R.M.C.P.A. A prática de violência entre pares: o bullying nas escolas. Revista Iberoamericana de Educación, nº37 (2005), p NUERNBERG, A. H & MATTOS, L. K. A intervenção do psicólogo em contextos de educação especial na Grande Florianópolis. Revista Brasileira de Educação Especial. Vol. 16, n. 2, 2010 (no prelo). PATTO, M.H.S. Introdução e Cap. 1. Política Educacional: (des)caminhos. In: Exercício de 4
5 Indignação: escritos de educação e psicologia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005, p RIBEIRO, Daniela de Figueiredo e ANDRADE, Antonio dos Santos. A assimetria na relação entre família e escola pública. Paidéia (Ribeirão Preto) [online]. 2006, vol.16, n.35, pp ROCHA, Marisa Lopes da. A formação da interface psicologia/educação: novos desafios. In: JACÓ- TANAMACHI, Elenita e PROENÇA, Marilene (org.). Psicologia e educação: desafios teórico-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000, p SAWAIA, S. M. Leitura, práticas escolares e a reforma da alfabetização no Brasil. Revista Iberoamericana de Educación, nº 46, 2008, p SOUZA, B. P. (Org.).. Orientação à queixa escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, VIANNA, Cláudia & RIDENTI, Sandra. Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. In: Relações de gênero e escola: das diferenças ao preconceito. São Paulo: Summus, 1998, 2ª edição, p VIÉGAS, L. S. & ANGELUCCI, C. B. Políticas Públicas em Educação: uma análise crítica a partir da psicologia escolar. 1. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, ZANELLA, A.V.; & MOLON, Susana Inês. Psicologia e(em) contextos de escolarização formal: das práticas de dominação à (re)invenção da vida. Contrapontos (UNIVALI), 2007, v. 7, p , ZIBETTI, M.L.T. & SOUZA, M.P.R. de. Apropriação e mobilização de saberes na prática pedagógica: contribuição para a formação de professores. Educ. Pesqui. [online]., vol. 33, no. 2, 2007,pp
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