OTÁVIO ABRANTES DE SÁ NEY SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ACADÊMICA PARA O CONTROLE DA EVASÃO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO OTÁVIO ABRANTES DE SÁ NEY SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ACADÊMICA PARA O CONTROLE DA EVASÃO João Pessoa PB 2010

2 OTÁVIO ABRANTES DE SÁ NEY SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ACADÊMICA PARA O CONTROLE DA EVASÃO Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção do Centro de Tecnologia da Universidade Federal da Paraíba, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Engenharia de Produção. Orientador: Prof. Dr. Paulo José Adissi. Área de concentração: Gestão da Produção Subárea: Gerência da Produção de Bens e Serviços Professor Orientador: Paulo José Adissi João Pessoa PB 2010

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4 OTÁVIO ABRANTES DE SÁ NEY SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ACADÊMICA PARA O CONTROLE DA EVASÃO Dissertação julgada e APROVADA em 11 de Novembro de 2010 para fins de obtenção do título de Mestre em Engenharia de Produção no Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal da Paraíba. Área de concentração: Gestão da Produção Subárea: Gerência da Produção de Bens e Serviços. BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Paulo José Adissi - Orientador Universidade Federal da Paraíba - (PPGEP) Prof. Dr. Ricardo Moreira da Silva- Examinador Interno Universidade Federal da Paraíba - (PPGEP) Profª. Drª. Jaqueline Brito Vidal Batista Examinadora Externa Universidade Federal da Paraíba

5 A minha esposa Juliane Lins

6 AGRADECIMENTOS A Deus, pelo dom do amor, por cuidar de mim e conduzir-me nos caminhos que preciso percorrer. Aos meus pais, expressão do amor de Deus, por toda a dedicação, motivação e fé confiada a mim. A minha esposa Juliane Lins, pelo exemplo de correção, responsabilidade, pelo incentivo e acompanhamento no decorrer deste trabalho. Ao professor Paulo José Adissi, pelo exemplo de jovialidade, desprendimento, profissionalismo e amizade me concedido desde toda a trajetória acadêmica. Ao amigo Wildson Luís, pela importante contribuição no desenvolvimento do sistema de informação fruto deste trabalho.

7 RESUMO Esta dissertação foi motivada pelo programa REUNI, do Governo Federal, e trata de um problema que tem afetado diretamente as instituições universitárias de ensino superior: o fenômeno da evasão de cursos de graduação. Por isso, este trabalho aliou Engenharia de Produção, através da área de Sistemas de Informação, ao estudo deste fenômeno. Neste contexto, buscou-se identificar os possíveis motivos da evasão e como os sistemas de informação poderiam ser utilizados para monitorar os índices de evasão dos cursos de graduação. Para tanto, após revisar a literatura referente a sistemas de informação e evasão, pesquisou-se junto a um grupo de evadidos do curso de graduação em Engenharia de Produção Mecânica (CGEPM) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) os motivos que os levaram a evadir. Desenvolveu-se o Sistema Interno de Monitoramento da Evasão, denominado de SIME Brasil. Este sistema, que funciona pela internet, foi aplicado ao CGEPM, de maneira que, são apresentadas as telas do sistema, as metodologias de cálculo da evasão e de outros índices como retenção, diplomação, reprovação, trancamentos, dentre uma série de relatórios oriundos do cruzamento de dados realizado através do novo sistema. Os resultados da pesquisa apontam que a evasão ocorre por motivos variados, precisa ser monitorada e, os sistemas de informação podem ser utilizados para processos produtivos de qualquer natureza e contribuem para o monitoramento da evasão a partir do momento em que integram todos os sistemas internos das universidades, processam os dados de cada um deles e distribuem a informação aos gestores universitários que por sua vez terão base de informação para fundamentar as decisões com a finalidade de controlar a evasão. Palavras-chave: Sistemas de Informação, Evasão, Monitoramento, Engenharia de Produção.

8 ABSTRACT This dissertation was motivated by the Federal Government s REUNI program, andis about a problem that has been directly affecting university institutions of higher education: the evasion from undergraduate courses phenomenon. For that reason, this work joined Production Engineering, through Information Systems, to the study of this phenomenon. In this context, we sought to identify the possible reasons of evasion and how information systems could be used to monitor evasion indexes of undergraduate courses. For so, after reviewing the literature regarding information systems and evasion, research was done with a group of evaded students from the undergraduate course of Mechanical Production Engineering (Curso de Graduação em Engenharia de Produção Mecânica - CGEPM) from the Federal University of Paraíba (Universidade Federal da Paraíba - UFPB) about the reasons that led them to evade. The Evasion Monitoring Internal System was developed, called SIME Brasil. This system, which works through the internet, was applied to the CGEPM, in such manner that the system s screens, the calculation methodologies of evasion and of other indexes such as retention, graduation, flunking, locking, among a series of reports from cross-checking done by the new system are presented. The research results show that evasion occurs for various reasons, it needs to be monitored and, information systems can be used for production processes of any nature, and contribute to evasion monitoring from the moment they integrate all internal systems of universities, process data from each one of them and distribute information to the university managers that in their turn will have an information base to substantiate decisions aiming evasion restraint. Key-words: Information Systems, Evasion, Monitoring, Production Engineering.

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Componentes de um sistema Figura 2: Comparativo: Sistema de Produção x Sistema de Informação Figura 3: Linha do tempo evolução dos Sistemas de Informação e sua utilização Figura 4: Forças competitivas de Porter Figura 5: Sistema de Produção Acadêmica Figura 6: Sistema de produção acadêmica com vistas a evasão Figura 7: Tipos de evasão Figura 8: Modelo do sistema de monitoramento da evasão Figura 9: Gráfico do percentual de evadidos por natureza da escola de 2º grau Figura 10: Gráfico do percentual de evadidos que trabalhavam durante o curso Figura 11: Gráfico do percentual de evadidos que moravam próximo a universidade Figura 12: Gráfico do percentual de evadidos que faziam outro curso em paralelo Figura 13: Gráfico do percentual de evadidos com outra ocupação (trabalho ou outro curso) durante o curso de engenharia de produção mecânica Figura 14: Gráfico da renda familiar dos evadidos Figura 15: Gráfico dos motivos sugeridos da evasão dos estudantes Figura 16: Gráfico dos motivos da evasão dos estudantes - reclassificação Figura 17: Gráfico do resumo dos motivos que teriam evitado a saída do curso Figura 18: Tela inicial do SIME-Brasil Figura 19: Dinâmica de funcionamento do SIIME Brasil Figura 20: Tela genérica de seleção dos parâmetros de pesquisa do SIME - Brasil Figura 21: Tela de seleção dos parâmetros de pesquisa do SIME Brasil para o CGEPM Figura 22: Tela da categoria de informações diretas Figura 23: Relatório do número e percentual de alunos por sexo Figura 24: Relatório do número e percentual de alunos por estado civil Figura 25: Relatório do número e percentual de alunos por faixa etária Figura 26: Número de ingressantes por período Figura 27: Gráfico do número de concluintes por período Figura 28: Número de concluintes por período Figura 29: Tela das informações de evasão calculadas

10 Figura 30: Índice de evasão do curso média das 3 últimas gerações completas Figura 31: Índice de evasão por turma ingressante Figura 32: Índice de evasão por período de ingresso Figura 33: Índice de evasão por geração completa Figura 34: Índice de evasão por tipo Figura 35: Numero e percentual de evadidos por sexo Figura 36: Número e percentual de evadidos por faixa etária Figura 37: Tempo de permanência dos evadidos no curso Figura 38: Número de evasões por período Figura 39: Informações de diplomação Figura 40: Índice de diplomação do curso média das 3 últimas gerações completas Figura 41: Índice de diplomação por turma ingressante Figura 42: Índice de diplomação por período Figura 43: Índice de diplomação por geração completa Figura 44: Número e percentual de diplomados por sexo Figura 45: Tempo de permanência dos diplomados no curso Figura 46: Tela de informações de retenção Figura 47: Número de trancamentos por período Figura 48: Número e índice de trancamentos por disciplina Figura 49: Número de reprovações por período Figura 50: Número e índice de reprovações por disciplina Figura 51: Índice de retenção do curso Figura 52: Registro de motivos da evasão

11 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Evolução dos sistemas de informação Quadro 2: Evolução de conceitos relacionados a sistema de informação Quadro 3: Questionamentos às estratégias de reação Quadro 4: Definição de evasão e amplitude do conceito Quadro 5: Variáveis da pesquisa: etapa 1 Quadro 6: Variáveis da pesquisa: etapa 2 Quadro 7: Variáveis da pesquisa: etapa 3 Quadro 8: Dados de entrada do SIME Brasil Quadro 9: Dados e informações fornecidas através do SIME - Brasil

12 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Comparação entre as Evasões Anuais Médias nas IES do Brasil, por Categoria Administrativa Tabela 2: Número e percentual de evadidos por natureza da escola de 2º grau Tabela 3: Número e percentual de evadidos que trabalhavam durante o curso Tabela 4: Número e percentual de evadidos que moravam próximo a universidade Tabela 5: Número e percentual de evadidos que faziam outro curso em paralelo Tabela 6: Cruzamento de dados número e percentual de evadidos com outra ocupação (trabalho ou outro curso) durante o curso Tabela 7: Renda familiar dos evadidos Tabela 8: Motivos sugeridos da evasão de estudantes Tabela 9: Número e percentual de evadidos que deixaram o curso porque não era o que esperava e que ingressaram em outro curso Tabela 10: Número e percentual de evadidos ingressaram em engenharia de produção plena e outros cursos Tabela 11: Reclassificação dos motivos da evasão dos estudantes Tabela 12: Resumo dos motivos que teriam evitado a saída do curso Tabela 13: Número e percentual de evadidos que voltariam e não voltariam ao curso

13 LISTA DE SIGLAS ABEPRO Associação Brasileira de Engenharia de Produção CGEPM Curso de Graduação em Engenharia de Produção Mecânica IES - Instituições de Ensino Superior IFES - Instituições Federais de Ensino Superior INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais MEC Ministério da Educação e Cultura NTI/UFPB Núcleo de Tecnologia da Informação da UFPB PPGEP Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção Mecânica REUNI - Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais SAD Sistemas de Apoio a Decisão SESu/MEC - Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação e do Desporto SIE Sistemas de Informação Executiva SIG Sistemas de Informação Gerencial SIT Sistemas de Informação Transacional SIW Sistemas de Informação Web UFPB Universidade Federal da Paraíba

14 SUMÁRIO Capítulo 1. Aspectos introdutórios Formulação do problema Justificativa Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos Capítulo 2. Fundamentação teórica Sistemas de informação: conceitos e definições Dados e informações Sistema Sistemas de informação Evolução dos sistemas de informação Tipos de sistemas de informação Classificação dos tipos de decisão Classificação dos tipos de sistemas de informação Monitoramento estratégico uso estratégico dos sistemas de informação Sistemas de informação web Internet Web Sistemas de informação WEB Aplicações de SIW Evasão O sistema de produção acadêmica e a evasão Evasão: definições e consolidação conceitual Definições de indicadores relacionados a evasão Metodologias de cálculo da evasão e seus indicadores Índice de evasão Índice de retenção Índice de diplomação Fatores motivadores da evasão... 61

15 Capítulo 3. Procedimentos metodológicos Etapas do trabalho de Pesquisa Etapa 1: Levantamento das características técnicas do atual sistema de informações acadêmicas da UFPB Variáveis da pesquisa: etapa Etapa 2: Pesquisa dos motivos da evasão junto aos evadidos do CGEPM Seleção dos sujeitos Variáveis da pesquisa: etapa Coleta de dados e ferramenta da pesquisa: etapa Etapa 3: Definição do modelo e desenvolvimento de um sistema de informação on line para monitoramento da evasão Modelo do sistema Variáveis da pesquisa: etapa Coleta de dados e ferramentas de desenvolvimento: etapa Etapa 4: Aplicação do sistema junto ao curso de Engenharia de Produção Mecânica/UFPB Resumo das etapas da pesquisa Tipo da pesquisa Resultados esperados Capítulo 4. Resultados e discussão O Sistema de informações da UFPB Motivos da evasão do CGEPM Questão 1 Nome do evadido Questão 2 Natureza da escola onde cursou o 2º grau Questão 3 O evadido trabalhava enquanto estava no curso? Questão 4 Moradia próxima a universidade Questão 5 O evadido fazia outro curso em paralelo? Questão 6 Renda familiar Questão 7 Motivos da evasão Questão 8 O que poderia ter evitado a saída do curso Questão 9 O evadido voltaria ao curso? Sistema interno de monitoramento da evasão... 89

16 Especificações de acesso e segurança do sistema Abrangência do SIME Brasil Dados recebidos e informações recebidas Aplicação do SIME Brasil ao CGEPM Configuração da consulta Informações diretas Quadro geral resumo dos índices de evasão, retenção e diplomação Número e percentual de alunos matriculados por sexo Número e percentual de alunos matriculados por estado civil Número de alunos matriculados por período Número de alunos matriculados por faixa etária Número de ingressantes por período Número de concluintes por período Informações de evasão calculadas Índice de evasão do curso Índice de evasão por turma ingressante Índice de evasão por período de ingresso Índice de evasão por geração completa Índice de evasão por tipo Número e percentual de evadidos por sexo Número e percentual de evadidos por faixa etária Tempo de permanência dos evadidos no curso Número de evasões por período Informações de diplomação Índice de diplomação do curso Índice de diplomação por turma ingressante Índice de diplomação por período Índice de diplomação por geração completa Número e percentual de diplomados por sexo Tempo de permanência de diplomados no curso Informações de retenção Número de trancamentos por período Número de trancamentos por disciplina

17 Número de trancamentos por disciplina e por professor Número de reprovações por período Número de reprovações por disciplina Índice de retenção do curso Registro de motivos da evasão Capítulo 5. Conclusões Considerações finais Recomendações para trabalhos futuros Referências Apêndice A

18 CAPÍTULO 1: Aspectos Introdutórios Visando proporcionar uma melhor compreensão a respeito do tema abordado, este capítulo apresenta uma breve definição de evasão, incluindo dados de pesquisas relacionadas no Brasil e no exterior e, apresenta ainda a importância das ligações deste tema com a área da engenharia, mais especificamente com os sistemas de informação, a fim de fundamentar a formulação do problema a ser tratado. O capítulo apresenta a formulação do problema, bem como os motivos, respaldos e necessidades que justificam sua realização, finalizando com a apresentação dos objetivos a serem atingidos ao longo da pesquisa Formulação do Problema Evasão: este termo aplicado aos cursos de graduação das Instituições de Ensino Superior (IES) constitui um fenômeno conhecido de forma geral como sendo o processo de desistência ou abandono, por vontade própria do discente ou por jubilamento do curso ao qual estava matriculado. Algumas discussões sobre o tema tem se tornado um pouco complexas, pois, alguns autores defendem que nem sempre o que parece ser evasão o é de fato. Um estudante, por exemplo, que abandona um curso para se transferir a outro já não poderia ser considerado um evadido. Este caso caracteriza o conceito de mobilidade e não evasão. A literatura apresenta divergências a respeito deste entendimento. Em alguns casos a mobilidade é considerada uma perda para a IES e para o estudante, em outras situações, considera-se como sendo um sucesso ao conceber que o discente encontrou o real caminho que deseja seguir. Assim, considerando o sistema universitário apoiado no tripé ensino - pesquisa - extensão, outras discussões são iniciadas a fim de responder a seguinte questão: de onde o discente evadiu? Do curso, da Instituição ou do Sistema Universitário? Cada caso necessita ser tratado de maneira específica para não ocorrer redundâncias. Mas o que ocasiona a evasão? A verdade é que fatores dos mais diversificados influenciam de acordo com as diferentes realidades culturais, sociais e econômicas. As discussões sobre a incidência da evasão apontam para que esta possa estar relacionada a aspectos regionais, dificuldades financeiras (que em muitos casos obrigam o discente a

19 trabalhar e estudar ao mesmo tempo), problemas pessoais, imaturidade ou inexperiência no ato da escolha do curso e da instituição e, por outro lado, na esfera educacional pode-se citar a má fundamentação de base no ensino médio, falta de conhecimento e afinidade com o curso, disciplinas-problema e/ou professores-problema que ocasionam reprovações em massa. Quando o discente abandona o curso porque a IES não ofereceu condições de infraestrutura, qualidade do ensino/pesquisa/extensão, segurança, entre outras, considera-se que o discente não evadiu, mas de alguma forma foi excluído de um sistema de produção acadêmica falho. Surge assim, outras discussões sobre a contabilização destes casos como sendo evasão ou exclusão. O fato é que, de acordo com Lobo (2007), em trabalho intitulado A Evasão no Ensino Superior Brasileiro onde o autor realiza reflexões e análises qualitativas sobre dados quantitativos de evasão de cursos de graduação do Brasil, levantados através de pesquisa feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), órgão do Ministério da Educação, a evasão estudantil no ensino superior é um problema de grande amplitude, inclusive a nível internacional que afeta a avaliação e o resultado dos sistemas educacionais. As perdas de estudantes que iniciaram, mas não terminaram seus cursos são desperdícios sociais, acadêmicos e econômicos. No setor público, são recursos públicos investidos sem o devido retorno. No setor privado, é uma significativa perda de receitas. Em ambos os casos, a evasão é uma fonte de ociosidade de professores, funcionários, equipamentos e espaço físico. A evasão de estudantes é fenômeno complexo, comum às Instituições Universitárias no mundo contemporâneo. Nos últimos anos, esse tema tem sido objeto de alguns estudos e análises, especialmente nos países do primeiro mundo e têm demonstrado não só a universalidade do fenômeno como a relativa homogeneidade de seu comportamento em determinadas áreas do saber, apesar das diferenças entre as instituições de ensino e das peculiaridades sócio econômico-culturais de cada país. (VELOSO, 2008) Segundo Veloso (2008) as pesquisas sobre esse fenômeno se tornaram mais freqüentes no Brasil a partir de 1995, ano em que foi constituída pelo Ministério da Educação e Cultura do Brasil, a Comissão Especial de Estudos sobre Evasão, através de Portaria SESu/MEC. O objetivo da comissão era de desenvolver um estudo sobre o desempenho das Instituições Federais de Ensino Superior que foi concluído em outubro de O estudo reuniu um conjunto de dados sobre desempenho das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES),

20 relativos aos índices de diplomação, retenção e evasão de seus cursos de graduação identificados com objetividade e, mesmo que essencialmente quantitativo, o estudo tornou-se referência nacional. De acordo com os estudos indicados em Brasil (1997), observa-se que apesar da criação da Comissão, no Brasil o assunto começou a despertar a preocupação das Universidades Públicas e o interesse do Ministério da Educação a partir de Em conseqüência, uma série de informações estatísticas foram consolidadas. Segundo dados relatados, alguns cursos superiores, nas melhores Universidades do país, registraram índices de evasão acima de 70%. Verifica-se, portanto, pesquisas realizadas em todo o mundo, buscando construir formas de aferição e controle da evasão. Em abril de 2007, a Presidência da República do Brasil por intermédio da Casa Civil, sentindo os efeitos ocasionados pelos alarmantes números da evasão e variáveis relacionadas, instituiu através do Decreto nº de 24 de Abril de 2007, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), com o objetivo de criar condições para a ampliação do acesso e permanência na educação superior, no nível de graduação, pelo melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos existentes nas universidades federais. O REUNI estabelece como meta global a elevação gradual da taxa de conclusão média dos cursos de graduação presenciais para 90% e da relação de alunos de graduação em cursos presenciais por professor para 18, ao final de cinco anos, a contar do início de cada plano. Dentre as principais diretrizes, além da integração da graduação com a pós-graduação, o programa propõe a redução das taxas de evasão, ocupação de vagas ociosas e aumento de vagas de ingresso, especialmente no período noturno. O programa REUNI apresentou-se como um motivador para a criação de um grupo de pesquisa e estudos relacionados à evasão no Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção Mecânica da Universidade Federal da Paraíba, proporcionando bolsas de mestrado para alunos integrantes do grupo e abrindo uma gama de possibilidades de pesquisa na área, inclusive incentivando a idéia central do presente trabalho de dissertação, que proporcionou o ingresso do autor no mestrado considerando a sua experiência no setor empresarial, especificamente na área de sistemas de informação, que vem a ser o ponto chave de contribuição da engenharia neste processo.

21 Oliveira (2004) apresenta o conceito de engenharia como sendo a arte, a ciência e a técnica de bem conjugar os conhecimentos especializados (científicos) de uma dada área do saber com a sua viabilidade técnico-econômica, para produzir novas utilidades e/ou transformar a natureza, em conformidade com idéias bem planejadas e em observância aos imperativos de preservação e conservação ambiental, na escala que se fizer necessária. Em consonância com Oliveira, a ABET (2009) (Accreditation Board for Engineering and Technology), aponta que engenharia é a aplicação criteriosa dos conhecimentos obtidos nos campos das ciências exatas, naturais, humanas e sociais, através da teoria, da experimentação e da prática, no desenvolvimento de meios para a utilização econômica de recursos em benefício da humanidade. Batalha (2008) afirma que os sistemas de informação, enquanto área da engenharia, foi reconhecida como sendo uma importante área da engenharia de produção, tendo inclusive um capítulo de livro lançado pela ABEPRO em 2001 sobre seu posicionamento. A informação e seu uso tem uma relação direta com o funcionamento de uma organização, qualquer que seja o tipo de produto ou tipo de sistema de produção, e precisa ir além das nuances ligadas aos processos de manufatura. Os sistemas de informação, definidos de forma geral como sendo o processo de transformação de dados em informações para serem utilizadas na estrutura decisória das organizações, tem ganhado consistência e amplitude nos últimos anos, inclusive por proporcionarem o fornecimento da matéria-prima do sistema de produção do conhecimento: a própria informação. Isto é importante no caso do estudo da evasão, pois trata-se de um tema que necessita de aprofundamento, criação e disseminação de conhecimento. Neste caso, os sistemas de informação tornam-se ainda mais necessários frente aos sistemas de controle acadêmico utilizados na IES. Os sistemas de controle acadêmico, nesta era da economia digital, têm modificado a forma de realizar transações no meio universitário, principalmente fazendo uso da internet. É assim com as matrículas on line, com os sistemas de biblioteca on line, entre outros. No entanto, no nível de geração da informação, objetivando fundamentar decisões e ações estratégicas, além de relatórios simplórios, tais sistemas parecem deixar a desejar. Surge então a necessidade de incluir o monitoramento da evasão no interior dos sistemas de controle acadêmico, para que a informação seja gerada a qualquer tempo, com precisão e, que

22 represente subsídios estratégicos para a identificação das causas, explicação e tomada de decisões fundamentais a retenção deste fenômeno. Portanto, na perspectiva de que a engenharia possibilita a utilização das áreas do saber a fim de proporcionar novas utilidades para as mesmas em benefício da humanidade e, frente ao problema representado pelo fenômeno da evasão unido à motivação proporcionada pelo programa REUNI, percebeu-se que a realização de uma releitura dos sistemas de informação voltada ao monitoramento de processos genéricos, ou sistemas de produção diversificados, poderia gerar inicialmente uma maior amplitude a respeito da utilização dos sistemas de informação, quanto contribuir para a fundamentação de decisões estratégicas sobre a evasão e suas variáveis através de um estudo de caso específico, realizado no próprio Curso de Graduação em Engenharia de Produção Mecânica da UFPB. Nesta situação, a busca pelo monitoramento da evasão representa os processos genéricos cujos sistemas de informação podem ser aplicados a fim de contribuir na solução de problemas, neste caso na área do saber educacional proporcionando novas utilidades para os sistemas de informação na área do saber da engenharia. Desse modo, elabora-se a seguinte questão-problema: Qual o modelo de um Sistema de Informação para realizar o monitoramento da evasão em cursos de graduação? 1.2. JUSTIFICATIVA Diante da melhoria da competitividade organizacional e da criação de vantagens estratégicas proporcionadas pelos sistemas de informação, as formas de negociação e, pode-se dizer ainda, que as formas de desenvolver processos sistêmicos tornaram-se significativamente modificadas e dinamizadas num contexto global. Isto se deve a um fenômeno chamado de economia digital. De acordo com Turban (2005) todas as organizações com ou sem fins lucrativos, do setor público ou privado operam na economia digital no século XXI. A economia digital, também chamada de nova economia, é baseada em tecnologias digitais, incluindo as redes de comunicação digitais (como a internet), computadores, programas de computador e outras tecnologias.

23 Processos como os de comprar e vender tornaram-se inteiramente distintos na velha e na nova economia. Na velha, para se comprar livros, por exemplo, era preciso visitar algumas livrarias buscando encontrar o produto desejado e pagar segundo a forma convencional. Na nova economia é possível acessar um site especializado, fazer a cotação on line do livro e solicitar o produto com pagamento on line. Processos como os de efetuar inscrições em disciplinas numa universidade também mudaram: na velha economia era preciso percorrer os departamentos do campus universitário buscando vagas para se matricular, enquanto que, na nova economia basta acessar o sistema da universidade e escolher as disciplinas disponíveis de forma on line. Nessa nova economia, as redes digitais e as infra-estruturas de comunicações oferecem uma plataforma global sobre a qual as pessoas e organizações interagem, se comunicam, colaboram e buscam informações (CHOI E WHINSTON, 2000). Na nova economia, os sistemas de informação e a tecnologia da informação ganharam força, de maneira que discorrer sobre a nova economia perpassa obrigatoriamente esses dois temas e vice-versa. Laudon (2004) aponta que uma das razões pelas quais os sistemas de informação tem papel tão importante nas organizações e afetam tantas pessoas é o imenso poder e o custo cada vez mais baixo da tecnologia e informática. O imenso poder da tecnologia dos computadores tem gerado poderosas redes de comunicação que as organizações podem utilizar para acessar vastos arquivos de informações no mundo inteiro e coordenar atividades independentemente do espaço e do tempo. O Brien (2004) ratifica este poder citado por Laudon, expressando um tripé vital para as organizações nas quais os sistemas de informação desempenham um papel fundamental: suporte de seus processos e operações; suporte na tomada de decisões de seus funcionários e gerentes; e suporte em suas estratégias em busca de vantagem competitiva. Dessa forma, destaca-se a importância dos sistemas de informação nos mais diferentes níveis organizacionais, originando inclusive ligações de interdependência entre os componentes do tripé apresentado por O Brien. Não haverá suporte dos sistemas de informação às estratégias organizacionais se a tomada de decisões não estiver apoiada pelos

24 sistemas de informação que, por sua vez, tais decisões não serão eficazes se os processos e operações organizacionais por conseguinte também não estiverem suportados nas bases da informação. Numa visão genérica e ampla, Batalha (2008) afirma que a gestão da informação tem um impacto concreto na competitividade de um sistema de produção. Talvez porque a otimização dos sistemas de produção, fundamentados nas bases da tecnologia da informação, atualmente tenham ganhado relevância e funcionado como diferencial competitivo dentro das diretrizes estratégicas organizacionais. Em suma, percebe-se que nunca as atividades de base, ou seja, operações e processos tiveram tanta importância no diferencial competitivo da organização como um todo. Stair (2006) atesta a posição de Batalha afirmando que os sistemas de informação são usados em todas as áreas funcionais e divisões de operações de negócios, apresentando ainda exemplos de aplicações em finanças e contabilidade, vendas e marketing, manufatura, gerenciamento de recursos humanos entre outros. Stair (2006) ainda apresenta a necessidade global das corporações na melhoria de sua eficiência, frente a complexidade das decisões e negócios que exigem maior rapidez. Para tanto, Stair afirma ainda que um entendimento dos sistemas de informação auxiliará a adaptar-se e prosperar nesse ambiente desafiador. Slack (2002) discorrendo para os gerentes de produção previa os sinais da economia digital ao reconhecer que a tecnologia seria um dos grandes desafios para a administração de operações, afirmando que o motivo pelo qual as coisas são diferentes na atualidade do que há 20 anos é o ritmo acelerado da mudança tecnológica e a forma com que as tecnologias se combinam. No setor público, principalmente na administração de estados e municípios, os sistemas de informação tem sido amplamente utilizados no monitoramento de recursos humanos, no controle de gastos, monitoramento e controle de folha de pessoal, identificação de demandas da sociedade e, frente as exigências do órgãos fiscalizadores, os sistemas de informação tem contribuído para a transparência das ações e da utilização de recursos públicos. Verifica-se, portanto, a universalidade do tema sistemas e informação aliado à tecnologia da informação. Por outro lado, na esfera acadêmica ou educacional, principalmente no que tange ao fenômeno da evasão de cursos de graduação, percebe-se na literatura a

25 escassez de estudos correlacionando essas áreas. Por este motivo, este trabalho encontra justificativa ainda no segmento que trata da evasão de cursos de graduação. De acordo com Latiesa (1992), através de uma pesquisa que envolveu universidades européias e norte-americanas investigando seus desempenhos numa série histórica de 1960 a 1986, os melhores rendimentos do sistema universitário são apresentados pela Finlândia, Alemanha, Holanda e Suíça, enquanto que os piores resultados se verificam nos Estados Unidos, Áustria, França e Espanha. Nos EUA, por exemplo, Latiesa apontava que as taxas de evasão permeavam cerca de 50% e esta percentagem era constante nos últimos trinta anos. A mesma constância verifica-se na França onde as taxas, em 1980, eram de 60 a 70% em algumas universidades. Já na Áustria, o estudo aponta para um índice de 43%, sendo que apenas 13% dos estudantes concluem seus cursos nos prazos previstos. No Brasil, de acordo com cálculos realizados por Lobo (2007) com base em dados levantados pelo INEP no período de 2001 a 2005 e publicados em 2006, a evasão média nas IES do Brasil seguiram os dados conforme Tabela 1 a seguir: Categoria Administrativa Média Públicas 13% 14% 9% 10% 15% 12% 12% Federais 9% 14% 11% 9% 14% 10% 11% Estaduais 11% 12% 9% 10% 15% 11% 11% Municipais 40% 18% -2% 6% 19% 20% 17% Privadas 22% 26% 27% 28% 28% 25% 26% Particulares 9% 24% 27% 27% 29% 27% 24% Comum. E Confessionais 31% 28% 27% 28% 26% 24% 27% Brasil 19% 22% 21% 22% 24% 22% 22% Tabela 1 Comparação entre as Evasões Anuais Médias nas IES do Brasil, por Categoria Administrativa Fonte: Lobo (2007). Cálculo baseado nos dados do INEP Sinopse do Ensino Superior (Brasil, 2006) Um estudo realizado por (Brasil,1997), apontou que no ano de 1997, a evasão global média no Brasil seria de 50% e, verifica-se ainda diferenças percentuais de evasão para as áreas do conhecimento, como por exemplo, a área de ciências da saúde que apresentava as menores taxas de evasão, cerca de 22,56%, enquanto que, as ciências exatas e da terra os maiores índices, em torno de 59%. Não é possível afirmar que a evasão caiu de 50% para 22% em 10 anos, comparando o estudo de Brasil (1997) e Lobo (2007). O fato é que as formas e metodologias de cálculo da evasão e outros fatores relacionados não são uniformes entre as pesquisas encontradas. Percebe-se que são utilizadas formas de unificar e simplificar o cálculo devido à amplitude do universo a ser pesquisado.

26 Constata-se, portanto, que de uma forma ou de outra, os números relativos à evasão denotam a necessidade de monitoramento destes fatores ou índices no sentido de explicá-los para então tomar decisões objetivando reduzi-los, considerando o desperdício que isto representa para as IFES, além dos transtornos sociais tidos por consequência. Para tanto, ainda é necessário descobrir os motivos que levam o estudante a evadir, a fim de entender as causas e tomar ações de combate direcionadas. A evasão deve ser contabilizada no item despesas do ensino superior público e não como uma simples indecisão do estudante ou falta de vocação para determinada profissão. Por isso, devem ser feitos todos os esforços cabíveis para reter os estudantes em seus cursos. Uma vaga não usada é uma despesa muito grande para um país como o Brasil, com muitas prioridades que, por falta de recursos, não são atendidas (MACHADO, 2005). Mensurar a evasão e os índices relacionados implica também em, de alguma forma, verificar o desempenho das IES. Uma das primeiras iniciativas da Comissão Especial de Estudos Sobre Evasão nas Universidades Públicas Brasileiras foi a realização de um seminário sobre evasão. Sendo assim, sobre este ponto de vista de verificação de desempenho, Brasil (1997), quando da realização do seminário relata: De certo modo, a proposta do seminário colocava-se como decorrência natural de um amplo processo de divulgação, pelos canais oficiais do MEC e através dos meios de comunicação, de dados estatísticos sobre o desempenho das Instituições Federais, acoplados a declarações sobre o descompasso entre os vultuosos recursos públicos por aquelas consumidos e os resultados pouco satisfatórios apresentados. A argumentação utilizada pela SESu e pelo próprio Ministro para criticar o rendimento do sistema federal de ensino superior baseava-se no percentual de evasão dos estudantes dos cursos de graduação. A SESu divulgava indicadores globais que apontavam para uma evasão média nacional de 50% nas Instituições Federais de Ensino Superior - IFES, considerando o conjunto dos cursos de graduação de cada instituição. Ao mesmo tempo, apontava para os baixos índices de diplomação registrados. Dessa forma, o presente trabalho de dissertação encontra justificativa em dois segmentos: sistemas de informação e no estudo da evasão dos cursos de graduação das IES. Isto porque o sistema educacional de forma geral e as IES precisam estar inseridas no contexto gerencial e estratégico da economia digital e não apenas na utilização de sistemas transacionais.

27 Acredita-se que a questão-chave do momento é a realização de um permanente monitoramento estratégico das organizações a fim de fundamentar ações estratégicas e não apenas decisões. É preciso consolidar a idéia de que os sistemas de informações podem ser considerados para todo e qualquer sistema de produção e que adquirem cada vez mais importância nos processos de base a fim de fundamentar as ações estratégicas que perpetuam as organizações e, o mais importante, a capacidade de reação às forças contrárias do ambiente. Este aspecto aumenta ainda mais o campo de ação, fornece mais amplitude de atuação aos sistemas de informação. Nas disciplinas que tratam de sistemas de informação, esta pesquisa poderá demonstrar a universalidade do tema e o seu poder de aplicação em sistemas genéricos, induzindo a noção de que estudar sistemas de informação é tão importante quanto estudar as funções básicas de administração, finanças, contabilidade, produção etc. As pesquisas relativas a mensuração da evasão nas IFES obrigatoriamente permeiam o universo nacional. Como consequência de um amplo universo, as pesquisas geralmente demoram e envolvem muitos recursos humanos e financeiros. Dessa maneira, a necessidade de reduzir esses tempos e recursos, aliados a necessidade de reduzir o tempo de resposta das pesquisas a fim de tomar ações estratégicas, não tardiamente, no sentido de combater ou reduzir a evasão justifica a releitura dos sistemas de informação com vistas ao estudo deste fenômeno. Isto definitivamente vem dinamizar a obtenção e transformação dos dados. Visualizando o tema evasão, as justificativas ganham bastante força a partir do respaldo do governo representado pelo programa REUNI, que motiva, incentiva e na verdade, necessita de estudos na área a fim de tornar as IFES mais eficientes. O lançamento de um programa como o REUNI denota a preocupação e interesse pelo assunto na esfera governamental, inclusive por representar uma forma de obter e medir índices de desempenho das instituições, pois, de fato, os índices de evasão, retenção, diplomação e outros relacionados expressam o desempenho das IFES. Num âmbito mais técnico, verifica-se que é relevante a realização de pesquisas nesta área, visto que, há a necessidade de clareamento do conceito de evasão, suas variáveis e fatores motivadores, principalmente da forma de cálculo da evasão e na identificação dos possíveis motivos causadores, objetivando proporcionar consistência das informações que, amparadas pelos sistemas de informação devem proporcionar às IFES, particularmente às

28 coordenações e pró-reitorias de graduação e aos órgãos gestores como o MEC, entre outros, a explicação da evasão que deve fundamentar ações estratégicas que norteiem os rumos a seguir em relação ao problema. Com isso, a pesquisa deverá contribuir com a bibliografia sobre o assunto e pode servir como subsídio para estudos futuros, bem como pesquisas pelas próprias IES além de ajudar a entender os fatores que motivam a evasão objetivando o direcionamento de ações estratégicas de combate OBJETIVOS Objetivo Geral Desenvolver um sistema de informação para realizar o monitoramento da evasão de cursos de graduação Objetivos Específicos Identificar as principais características dos sistemas de informação acadêmica da UFPB; Definir conceitualmente e matematicamente os fatores que explicam a evasão; Investigar os principais motivos causadores da evasão do CGEPM; Desenvolver um sistema de informação visando monitorar a evasão de cursos de graduação e aplicá-lo ao CGEPM, como caso teste.

29 CAPÍTULO 2: Fundamentação Teórica Este capítulo apresenta um aprofundamento teórico nas áreas de sistemas de informação e evasão separadamente. No que tange a sistemas de informação, além de revisar a literatura existente a respeito do tema, tal apresentação culmina com a demonstração de uma nova teoria denominada de monitoramento estratégico e aponta a importância dos sistemas WEB no monitoramento do ambiente e, por outro lado, no tocante a evasão, este capítulo aponta para a extrema importância da fundamentação teórica para este trabalho como um todo, visto que aprofunda e contribui com a escassa bibliografia a respeito de evasão, a partir dos principais estudos publicados, bem como consolida conceitos teóricos e matemáticos e apresenta metodologias de cálculo da evasão e seus indicadores Sistemas de informação: conceitos e definições Dados e Informações Para se entender um sistema de informação, deve-se inicialmente entender alguns conceitos preliminares e importantes: dados e informações. Ambos auxiliam no processo decisório das empresas, no entanto, a diferença de dados para informação reside no conhecimento que esta propicia ao tomador de decisões. Apresenta-se, portanto, algumas definições de dados: Itens de dados referem-se a uma descrição elementar de coisas, eventos, atividades e transações que são registradas, classificadas e armazenadas, mas não são organizadas para carregar qualquer significado específico (TURBAN, 2005) Dado é qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por si só não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação (OLIVEIRA, 1998) Dado são os fatos em sua forma primária (STAIR, 1998) Batalha (2008) afirma que geralmente os conceitos sobre informação são dispostos em contraposição aos de dados, no entanto, pode-se verificar que em vários casos, alguns sistemas de informação geram dados mesmo que transformados.

30 Assim, Batalha (2008) ressalta que a palavra informação tem origem no latim informare, que significa dar forma. Em complementação, existem várias visões de diversos autores a respeito do conceito: Conjunto de dados aos quais os seres humanos deram forma para torná-los significativos e úteis (LAUDON, 1998); Informação é o dado trabalhado que permite ao executivo tomar decisões (OLIVEIRA, 1998) Conjunto de fatos organizados de tal forma que adquirem valor adicional além do valor do fato em si (STAIR, 1998); Corresponde ao dado que tenha sido processado de uma forma que tem significado para o receptor (usuário) e tem valor, real ou percebido, em ações ou decisões atuais ou futuras (DAVIS, 1985). Dessa forma, o tomador de decisões obterá o conhecimento necessário a partir do dado transformado, o que lhe propicia um processo dinâmico ou um elemento de ação. Esta situação dinâmica permite ao tomador de decisões posicionar-se diante de um problema ou situação qualquer. Como exemplos de dados em uma empresa, pode-se citar o volume de produção, o custo de matéria prima, número de empregados etc. Ao sujeitar esses dados a uma análise direcionada, seriam geradas assim as informações, como por exemplo, a capacidade de produção, custo de venda do produto, produtividade do funcionário etc Sistema De acordo com Oliveira (2007) a teoria de sistemas avançou ao longo do tempo, de modo que, podem ser consideradas como um enfoque moderno do tema as seguintes premissas: Os sistemas procuram desenvolver uma técnica para lidar com a amplitude e complexidade das empresas; Os sistemas buscam uma visão interativa do todo, sem análise em separado das partes fora do todo;

31 Os sistemas possibilitam o estudo das relações entre os elementos componentes no lugar do estudo dos elementos em si, destacando-se o processo e as possibilidades de transição. A partir deste contexto, Oliveira (2007) apresenta a seguinte definição de sistema: sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetua, determinada função. Em consonância com Oliveira, Stair (2006) define objetivamente: Um sistema é um conjunto de elementos ou componentes que interagem para atingir objetivos. Stair (2006) ainda afirma que os próprios elementos constituintes do sistema e as relações entre si, definem como o sistema funciona. Isso quer dizer que o todo depende das partes. Além disso, os sistemas de maneira geral possuem entradas, mecanismos de processamento ou transformação, saídas e feedback, como apresentado na figura a seguir: CONTROLE E AVALIAÇÃO Figura 1. Componentes de um sistema Sistemas de informação No contexto da evolução tecnológica que desencadeou a economia digital e, de acordo com Lee e Kin apud Avison e Curthbertson; Powell (1999), a função dos sistemas de informação foi modificada vertiginosamente nas últimas 3 décadas. Isto porque os sistemas de informação passaram neste período de meras ferramentas passivas, de automatização ou argumentação, para elementos estratégicos, ganhando assim importância tanto nas organizações quanto no meio acadêmico.

32 Frente as mudanças drásticas sofridas num curto espaço de tempo pelos sistemas de informação, encontram-se diversas e variadas definições na literatura. Waema e Walsham (1994) definiram sistemas de informação como sendo sistemas técnicos utilizados para atingir objetivos racionais, aumento da eficiência, redução de custos, economia de tempo, dentre outros objetivos. Lauer e Graesser apud Thomas (1999) definem sistema de informação como qualquer sistema responsável pela criação, transformação e disseminação de informações. Conhecendo-se a evolução dos sistema de informação, percebe-se que ambas as definições apresentadas até aqui realmente expressam o período de pouca significância dos sistema de informação. A primeira definição limita a sistemas técnicos para fins racionais, enquanto que a segunda definição amplia um pouco o conceito, mas no entanto, limita os sistema de informação a qualquer sistema que gera e dissemina informação, ignorando o feedback e a geração de conhecimento. Numa outra perspectiva, opondo-se aos conceitos anteriores, Laudon e Laudon (2004) descrevem sistema de informação como o conjunto de componentes relacionados que coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui informação para dar suporte ao processo de decisão e controle da organização. O Brien (2004) em consonância com Laudon e Laudon (2004), define sistema de informação da mesma maneira, no entanto, especificando alguns dos componentes relacionados citados de forma geral por Laudon: Conjunto organizado de pessoas, hardware, software, redes de comunicação e recursos de dados que coleta, transforma e dissemina informações em uma organização. Segundo Araújo (1995), sistemas de informação são aqueles que, de maneira genérica, objetivam a realização de processos de comunicação. Um sistema de informação pode ser então definido como todo sistema usado para prover informação (incluindo o seu processamento), qualquer que seja o uso feito dessa informação. Turban (2005) resume: um sistema de informação coleta, processa, armazena, analisa e dissemina informações para uma finalidade específica. Certamente, ao citar o termo analisa nesta definição, Turban está inserindo o componente humano na definição. Isto serve para lembrar que os sistema de informação não são todos computadorizados, embora a maioria seja.

33 Afirmando que um sistema de informação é um tipo especializado de sistema, Stair (2006) define sistemas de informação como uma série de elementos ou componentes interrelacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback. Sistemas de informação são mecanismos de apoio à gestão, desenvolvidos com base na tecnologia de informação e com o suporte da informática, para atuar como condutores das informações que visam facilitar, agilizar e otimizar o processo decisório nas organizações." (PEREIRA ; FONSECA,1997) Na engenharia de produção, o sistema mais estudado é o sistema de produção. Slack (2002) mostra que este sistema é caracterizado como sendo o conjunto de recursos de input usados para transformar algo, ou ser transformado em outputs de bens e serviços. Os sistemas de informação possuem uma lógica de funcionamento semelhante aos sistemas de produção. Essa correlação contribui significativamente para o melhor entendimento e definição de sistema de informação: Sistema de Informação Sistema de Produção Figura 2. Comparativo: sistema de produção x sistema de informação Fonte: Adaptado de Sá Ney:2004.

34 Dessa forma, Batalha (2008) afirma que a informação é o produto obtido de um sistema de produção que utiliza o dado como matéria prima. Em seguida, faz uma analogia com os sistemas de produção, mostrando que os dados estão para a informação assim como a matéria-prima está para o produto acabado, ou seja, define sistema de informação como o processo de transformar dados em informação associada a escolhas ou tomadas de decisão. A definição de Batalha é de fato mais simples, ou menos elaborada, do que as mostradas anteriormente, no entanto, não é simplória. Batalha deixa livre para os leitores nesta definição quais são os componentes, as inter-relações e inclusive especificações sobre os processos de transformação. Tentar englobar na definição de sistema de informação quais são os componentes que o constituem, quais as inter-relações entre eles, quais os processos de transformação e ferramentas utilizadas parece ser perigoso, pois, assim, corre-se o risco de deixar fora uma série de outros fatores importantes e limitar o conceito. Por isso, este trabalho seguirá esta definição Evolução dos sistemas de informação A tecnologia da informação (TI) e seus emergentes recursos evoluíram muito nesses últimos 50 anos, favorecendo a formação das pessoas e repercutindo na gestão dos negócios. A evolução integrada de TI, pessoas e gestão, contribuiu para o desenvolvimento de organizações inteligentes, que se caracterizam pela disponibilidade de sistemas de informação de apoio aos processos decisórios operacionais, gerenciais e estratégicos, com reflexos diretos nos resultados das empresas. (REZENDE, 2002) Ainda segundo Rezende (2002), na década de 60, o termo tecnológico que rondava as organizações era o processamento de dados. Naquele tempo direcionavam-se os recursos para o processamento centralizado de dados em grandes computadores e para sistemas de controle usuais como os de faturamento, estoque, folha de pagamento, finanças e contabilidade. O processamento de dados era utilizado nas empresas para substituir a mão-deobra e por conseqüência reduzir custos. As funções de informática praticamente não existiam e os poucos recursos eram totalmente centralizados na área de pesquisa e desenvolvimento. Turban (2005) ratifica este fato, afirmando que as primeiras aplicações empresariais dos computadores (em meados da década de 1950) realizavam tarefas repetitivas, de alto volume e de computação de transações. Os computadores resumiam e organizavam transações e dados

35 nas áreas de contabilidade, finanças e recursos humanos. Eram os chamados sistemas de processamento de transação. Com o passar do tempo, as empresas foram sentindo a importância da informação na gestão de negócios e com isso passaram a ver na informática, que viria a substituir o tradicional processamento de dados, a criação de uma nova ferramenta empresarial para integração de seus sistemas. Posteriormente, a informática se transforma em tecnologia da informação (TI), integrando os seus emergentes e modernos recursos. A TI pode ser conceituada como o conjunto dos recursos tecnológicos e computacionais para guarda de dados, geração e uso da informação e de conhecimentos. Está fundamentada nos seguintes componentes: hardware e seus dispositivos e periféricos; software e seus recursos; sistemas de telecomunicações; e gestão de dados e informações. A gestão de dados e informações compreende as atividades de guarda e recuperação de dados e níveis de controle de acesso às informações. Essa gestão requer um completo plano de contingência e um plano de segurança de dados e informações. (REZENDE, 2002) Com a tecnologia da informação os sistemas são mais completos e integrados. A TI abrange os sistemas de informação e de conhecimento para apoio às decisões. Dessa forma, utilizando a TI, a informação e o conhecimento adicionam para as organizações diversas facilidades de gestão com vantagens competitivas e com inteligência empresarial. A grande ferramenta utilizada para construir um sistema de informação eficaz é a tecnologia da informação. Geralmente a TI pode se apresentar como porta de entrada para a captação de informações importantes para a organização, como também servir de suporte para alterações estratégicas e oferecer inteligência competitiva, no momento em que analisa informações e colhe vantagens para a empresa antes de seus concorrentes. A seguir, apresenta-se um quadro que reúne alguns dos principais fatores que levaram a criação e evolução dos sistemas de informação, bem como as respectivas aplicações:

36 FATOR MOTIVACIONAL EVOLUÇÃO DOS SI s UTILIZAÇÃO Redução do custo da computação e aumento das capacidades dos computadores Revolução do Microcomputador a partir de 1980 (Era da computação do usuário final) Focalização da economia no trabalho do conhecimento Internet sistema de Informações Gerenciais sistema de Automação de Escritório CAD/CAM Sistema de Apoio a Decisão (Sistema de apoio a executivo e sistema de apoio a grupo) Sistemas de Apoio Inteligentes e sistema Especialisas Sistema de Gerenciamento de Conhecimento Data Warehousing (Banco de dados criado para dar suporte a sistema de Apoio a Decisão e Executivo) Sistemas Baseados na WEB (década de 1990) Computação Móvel Acessavam, organizavam, resumiam e exibiam informações para dar suporte à tomada de decisões de rotina nas áreas funcionais. sistema de processamento de textos, desenvolvidos para dar suporte aos trabalhadores de escritórios Aplicações variando desde robótica até projeto e manufatura auxiliados por computador Desenvolvidos para oferecer suporte baseado em computador para decisões complexas e não rotineiras Utilizados na solução inteligente de problemas em aplicações comerciais, oferecendo o conhecimento armazenado de especialistas para não especialistas Aplicados na criação, coleta, organização, integração e disseminação do conhecimento das organizações, incluindo softwares de processamento de textos, gerenciamento de documentos e editoração eletrônica Utilizados na coleta e uso de grandes quantidades de dados para consulta e análise Aplicações de negócios por meio da internet Utilizados na coleta, armazenamento e transferência de dados a partir de dispositivos eletrônicos móveis como Palms e celulares com acesso a internet. Também utilizados em consultas e análises de dados. Quadro 1. Evolução dos sistemas de informação Fonte: Turban, 2005.

37 Frente a evolução dos sistemas de informação e considerando a realidade imposta pela economia digital, é importante observar o contexto evolutivo de alguns conceitos na velha e na nova economia afim de perceber as transformações no ambiente a partir da tecnologia da informação: Descrição Do usuário ao cliente Do técnico ao solucionador Do Gerente ao CIO Do dado ao conhecimento Do Software aos sistema de Informações Velha Economia (O que era...) Usuário - No tempo do processamento de dados, os usuários eram tímidos, hesitantes, indecisos e superficialmente envolvidos com tecnologias. Na fase da informática os usuários já se posicionavam como responsáveis pelos sistemas e estavam mais engajados nos processos que utilizavam tecnologias. Técnico possui habilidades técnicas adquiridas ao longo da formação técnica do profissional, em cursos acadêmicos e em outros complementares. Gerente de CPD Os chamados gerentes de CPD atuaram na década de 1960 e 1970 com seus sistemas fechados e seus ranços tecnológicos. O velho CPD deve ser transformado numa Unidade de TI. A Unidade de TI é a área responsável pelos serviços de informática e pelos recursos de TI de uma unidade ou de uma organização. Dado - Antigamente os recursos da TI processavam dados, que era algo armazenado ou depositado para ser tratado. O dado é entendido como um elemento da informação, um conjunto de letras, números ou dígitos, que, tomado isoladamente, não transmite nenhum conhecimento, ou seja, não contém um significado claro. Há 45 anos, os recursos da TI estavam direcionados para softwares ou sistemas de informações operacionais que garantiam principalmente o Nova Economia (Passou a ser...) Cliente - Os usuários na tecnologia da informação são chamados de clientes, atuando com postura participativa e integrativa, focando seus esforços na gestão dos processos e conseqüentemente nos dados, informações e conhecimentos que utilizam. Solucionador Possui: - Habilidades técnicas; - Habilidades de negócios - são as adquiridas ao longo do exercício profissional, no desenvolvimento de soluções para as empresas. - Habilidades comportamentais - ou humanas são as adquiridas ao longo da vida, ou seja, na educação e nos relacionamentos humanos e corporativos. CIO - Atualmente o gestor da TI é chamado de CIO (Chief Information Officer). Os CIOs são os gestores responsáveis pelos recursos tecnológicos e pela utilização estratégica das informações das organizações, normalmente ligados à alta administração da organização. Daí, então, chamar informação como um dado trabalhado, útil, tratado, com valor significativo atribuído ou a ele agregado e com um sentido natural e lógico para quem o usa. Quando a informação é trabalhada por pessoas e pelos recursos computacionais, possibilitando a geração de cenários, simulações e oportunidades, pode ser chamada de conhecimento. O conceito de conhecimento complementa o de informação com valor relevante e de propósito definido. Sistemas de Informação: Operacionais Gerenciais Estratégicos

38 processamento trivial dos dados das empresas. Quadro 2. Evolução de conceitos relacionados a sistema de informação Fonte: Rezende (2002) Percebe-se que não apenas os conceitos de sistema de informação mudaram, pois, devido a identificação em potencial de vantagem competitiva frente à evolução tecnológica, em conjunto com sua evolução, a sua utilização também evoluiu e cresceu, saindo das bases operacionais em meados da década 1950 até 1960 com os sistemas de processamento de transações, quando atingiu o nível gerencial até 1980 através dos sistemas de apoio a decisão. Desde então, esta evolução permite ainda que os sistemas de informação sejam utilizados no nível estratégico das organizações. É preciso lembrar que, no caso de sistema de informação, uma evolução não exclui a anterior, ou seja, os sistemas ainda hoje são utilizados tanto no nível operacional quanto no gerencial quanto no estratégico, o que mudou foi a amplitude de utilização, conforme figura 3 a seguir: Figura 3. Linha do tempo evolução dos sistema de informação e sua utilização 1.6. Tipos de sistema de informação A literatura apresenta três tipos básicos de sistema de informação: sistema de informação Transacional (SIT), sistema de informação Gerencial (SIG) e sistema de Apoio a Decisão (SAD). Com o passar do tempo outros tipos foram criados, no entanto, considera-se que são ramificações oriundas dos três tipos básicos criadas para serem utilizadas por grupos específicos, como é o caso dos sistemas de informação executiva (SIE) que podem ser considerados como um SIG ou SAD, dependendo do tipo de decisão a ser tomada, voltado para o grupo de executivos.

39 Na literatura define-se os três tipos básicos de sistema de informação em função do tipo de decisão a ser tomada, pois, como confirma Batalha (2008), ambos os sistemas são utilizados para dar suporte a decisão, principalmente no caso dos SIG e SAD. Isto tem gerado certa dificuldade em distinguir e elucidar as diferenças entre os três tipos básicos de sistema de informação. Há uma necessidade de que as definições dos tipos de decisão e de cada tipo de sistema de informação venham acompanhadas de exemplos mais ricos ou metodologias de classificação. Essa dificuldade de elucidação, tanto dos tipos de decisão quanto de sistemas, prejudica o entendimento dos leitores a respeito dos três tipos básicos que geralmente se confundem, e isso tem gerado algumas dificuldades de interpretação no momento de definir o que é SIT o que é SIG e o que é SAD. Frente a este problema é preciso dispor de uma visão clara e bem definida dos tipos de decisão e, em seguida, utilizar tais definições na finalização dos conceitos de SIT, SIG e SAD Classificação dos Tipos de Decisão Segundo a definição adotada neste trabalho, os sistemas de informação geram um output (informação) que está ligado a uma decisão ou ação, portanto, as diferentes abordagens sobre sistema de informação estão diretamente relacionadas aos tipos de decisões inerentes ao ambiente e, segundo Batalha (2008) ocorrem em função do nível de estruturação das decisões. Dessa forma, define-se os tipos de decisões a partir da mescla de definições de Batalha (2008) e Stair (1998). Batalha (2008) define os seguintes tipos de decisões: Decisões estruturadas: tarefas programadas, bem definidas; não precisa de um decisor para implementação; existem procedimentos bem definidos; Decisões semi-estruturadas: não totalmente definidas por procedimentos padrões; incluem aspectos estruturados; Decisões não-estruturadas: são decisões únicas pela sua natureza; a intuição do decisor tem presença forte; há um menor uso de tecnologia de computação e maior uso de modelos de decisão. Já Stair (1998) fala em Decisões programadas e não programadas: Decisões programadas: são aquelas tomadas mediante uma regra, procedimento ou métodos quantitativos;

40 Decisões não-programadas: lidam com situações incomuns ou excepcionais. Em muitos casos essas decisões são difíceis de quantificar. Percebe-se que a divisão dos tipos de decisão de Batalha segundo o nível de estruturação é mais pertinente, no entanto, os conceitos em si não são claros, por isso, frente a tais exposições, mantém-se a idéia de dividir as decisões conforme o nível de estruturação, no entanto, utilizando os conceitos de Stair sobre decisões programadas e não programadas. Portanto, utilizar-se-á neste trabalho as seguintes definições: Decisões estruturadas: são decisões comuns ou rotineiras, que podem ser programadas no sistema de informação para acontecerem de imediato mediante regras, procedimentos ou métodos quantitativos, sem a necessidade de interpretação de um decisor. Exemplo: decidir que se deve fazer um novo pedido de um produto quando o nível de estoque atinge 200 unidades; Decisões semi-estruturadas: são decisões pouco comuns, que podem ser fundamentadas pelo sistema de informação para ocorrerem após uma análise natural de um decisor sobre as informações. Exemplo: decidir sobre a compra de material para produção com base numa previsão de demanda, ou seja, o sistema de informação indica a previsão, no entanto, cabe ao decisor definir se acompanha ou não tal indicação; Decisões não-estruturadas: são decisões raras, cujos sistemas de informação interferem menos e cuja intuição do decisor tem presença forte. Exemplo: decidir que se deve abrir uma nova linha de produção, ou mudar a localização da empresa. Os tipos de decisões foram devidamente definidos, agora é possível classificar os tipos de sistema de informação com base nessas definições Classificação dos Tipos de sistema de informação Objetivando discriminar os tipos de sistema de informação possibilitando uma clara classificação a partir de características pré-definidas, dentro da abordagem básica de sistema de informação, desenvolvidas com base nos tipos de decisão, define-se esses tipos de sistemas a seguir apresentando sua definição, suas características e por fim, alguns exemplos:

41 Sistema de Informações Transacionais SIT Definição: são sistemas que dão suporte às atividades de rotina das organizações e seus processos, tratando da automação de tarefas a fim de tomar e executar decisões muito bem estruturadas. Características: Os SIT s são os mais simples e os mais comuns nas organizações, porém, aliados a tecnologia da informação podem automatizar tarefas de alto nível de complexidade. Os SIT s apóiam as funções operacionais da organização, aquelas realizadas no dia-a-dia. Por isto, são facilmente identificados no nível operacional da organização. Além disso, têm por objetivo processar dados, isto é, fazer cálculos, armazenar e recuperar dados, ordenar e apresentar de forma simples dados para os usuários. Seu benefício principal é a celeridade nas rotinas e tarefas, incluindo documentação rápida e eficiente, busca acelerada de informações, cálculos rápidos e precisos, starts em operações automatizadas. Segundo Costa & Caulliraux (1995) esses sistemas fornecem suporte a transações em todos os processos de suporte da organização ou mesmo nos processos centrais da função básica de produção. Podem envolver características especiais de tecnologia de automação, com sofisticados e caros mecanismos automáticos de coleta de dados. Principais características: Estão ligados a decisões muito bem estruturadas; Permitem alto nível de programação de tarefas; Necessidade mínima da capacidade intuitiva do usuário na tomada de decisão; Exemplos: sistemas de cadastro em geral (inclusão, exclusão, alteração e consulta), como de clientes, produtos e fornecedores; os sistemas de contabilidade (contas a pagar e a receber, balanços, fluxo de caixa, etc); sistemas de vendas e distribuição (pedidos, entregas), folha de pagamento, controle de estoque. Sistema de Informações Gerenciais - SIG Definição: de acordo com O Brien (2004), são sistemas que fornecem informações na forma de relatórios e demonstrativos pré-estipulados para os gerentes.

42 Características: o objetivo de um SIG é fornecer informações para a tomada de decisões, ou seja, são sistemas que fornecem relatórios. O usuário deve solicitar de alguma forma (escolha por menus, uso de comandos, etc) a informação que necessita, e o SIG procura em seus registros tal informação e a apresenta da melhor maneira possível. As informações podem ser textuais (relatórios descritivos), por planilhas ou de modo gráfico inclusive na tela do computador de forma on line. O modo gráfico é geralmente o preferido pelos gestores, pois oferece mais informações num menor espaço. É importante que o relatório tenha o nível de detalhe adequado ao usuário: não pode ser muito detalhado ou extenso, pois o gestor terá que procurar a informação desejada, bem como não pode ser resumido demais, pois o relatório poderá omitir detalhes importantes para a tomada de decisão. Os SIG s aparecem nos 3 níveis da pirâmide administrativa (estratégico, tático e operacional), sempre que houver alguma decisão sendo tomada. Principais características: Estão ligados a decisões estruturadas; Não permite a programação automática de tarefas; Necessidade regular da capacidade intuitiva do usuário na tomada de decisão; Exemplos: sistemas que proporcionem relatórios em geral: seja para análise de vendas, relatórios de tendências de custos, relatórios de produção por unidade produtiva mês a mês etc. Um caso especial de SIG são os EIS (Executive Information Systems), que possibilitam diferentes visões dos dados de uma organização, através de operações tipo zoom. Por exemplo, numa empresa que fabrica produtos de beleza, pode-se ver a produção por filial ou por região ou então analisar em detalhe o desempenho de cada gerente de produção (zoom in). Por outro lado, pode-se verificar a produção por produto específico ou por categorias de produto. Sistema de Apoio a Decisão - SAD Definição: De acordo com Davis (1985) um SAD é um sistema de informação utilizado para dar suporte a um tomador de decisão de qualquer nível, diante de problemas

43 semi-estruturados e não estruturados. Características: o objetivo dos SAD é o suporte às decisões através de simulações com a utilização de modelos. Eles surgiram da necessidade de um sistema que, além de apoiar a tomada de decisão específica (sem substituir a intuição humana) aumentasse a sua qualidade. Segundo Coppini (2001) SAD são os sistemas que tratam de assuntos específicos, estatísticas, projeções, comparações de dados referentes ao desempenho da empresa, estabelecendo parâmetros para novas ações dentro do negócio da empresa. Um SAD, segundo Sprague & Watson (1989), caracteriza-se por: Direcionar-se, principalmente, para problemas não estruturados, que ocorrem com mais freqüência nos altos níveis gerenciais; Combinar a utilização de técnicas de modelagens e analíticas, com funções tradicionais de acesso e recuperação de informações; Ter sua interface construída com os usuários visando, principalmente, a facilidade de uso; Enfatizar a flexibilidade e adaptabilidade para acompanhamento das mudanças, tanto do ambiente, quanto nas diferentes necessidades de utilização por parte dos usuários. Exemplos: sistemas de simulação em geral: simulação de fluxo de produção, simulação de aumento em folha de pagamento, sistemas de análise de risco etc Monitoramento Estratégico - uso estratégico dos sistemas de informação Em se tratando da nova economia ou economia digital, observa-se que as mudanças nos mais diversos ambientes onde atuam os sistemas produtivos caracterizam-se por ocorrerem com muita velocidade, ou seja, as formas de realizar negócios, desenvolver e implementar novos processos, implementar respostas rápidas às ameaças se modificam constantemente, também em função da rápida evolução tecnológica. Dessa forma, como os fatores de mudança ocorrem com muita freqüência, conclui-se que, desenvolver um planejamento estratégico para ser implementado a prazos longos aumenta as incertezas e exige maior capacidade de resposta às mudanças ocorridas durante a implementação, elevando ainda a necessidade de re-planejamento.

44 Dentro desse contexto de mudanças frequentes no ambiente, forte necessidade de adaptação e ainda, da necessidade de monitorar processos a fim de descobrir novas e melhores formas de realizá-los, simplesmente pela busca de alguma vantagem ou da solução de problemas, propõe-se a inserção de uma nova teoria que atrelada ao processo de planejamento estratégico venha a possibilitar aos gestores de organizações, programas, gestores do setor de serviços entre outros, a se prepararem para a adaptação, para a solução de problemas e até mesmo para um avanço em relação ao ponto em que está. É a teoria do: Monitoramento Estratégico. A teoria do Monitoramento Estratégico prevê que todo Planejamento Estratégico deve incluir no seu processo de construção, o desenvolvimento e implementação de um sistema de informação, preferencialmente on line, para monitorar permanentemente informações importantes e relevantes a fim de possibilitar a reação dos gestores a problemas ou ameaças existentes ou previstas. A empresa que melhor perceber as aplicações das tecnologias emergentes às suas operações, e que puder usar mais eficazmente a Informática aos processos decisórios, terá maior vantagem competitiva em seu setor de atuação. Assim, a tecnologia da informação passa a ser um recurso estratégico para a organização, e sua aplicação eficiente e eficaz se torna fator crítico de sucesso. (TEIXEIRA FILHO, 2002) Por exemplo: Cinco forças competitivas de Porter Figura 4. Cinco forças competitivas de Porter Segundo Turban (2005), dentro do planejamento estratégico, uma das estruturas mais

45 conhecidas para analisar a competitividade é o modelo de forças competitivas de Porter. Os gestores têm utilizado bastante este modelo para desenvolver estratégias que elevem a sua vantagem competitiva. Trata-se do reconhecimento de cinco forças principais que podem ameaçar a posição de uma organização em determinado setor. Porter (1989) propõe algumas estratégias de reação com as quais a organização pode lutar contra essas cinco forças: 1) Estratégia de diferenciação: a informação é utilizada para desenvolver produtos/serviços novos no mercado e com características difíceis de serem reproduzidas pelos seus concorrentes. Quanto mais difícil for a reprodução destes, maior é a vantagem competitiva da organização. 2) Estratégia de Diferenciação do mercado (foco): a informação é usada na abertura de novas possibilidades dentro do mercado, ou seja, os produtos passam a competir dentro de novos segmentos com um nível de igual ou superior competitividade. 3) Estratégia de custo da mudança: oferecer produtos e serviços com o melhor preço do setor. De acordo com Turban (2005), com o passar do tempo Porter e outros autores aumentaram a lista de estratégias de reação. As principais são: 4) Estratégia do crescimento: ganhar mais clientes ou vender mais produtos etc. 5) Estratégia das alianças: trabalhar com parceiros de negócios. 6) Estratégia da inovação: desenvolver novos produtos e serviços, novos recursos para os produtos e serviços já existentes e novos métodos para produzir e vendê-los. 7) Estratégia da eficiência interna: melhorar o modo de execução dos processos empresariais (tecnologias CAD/CAM). 8) Estratégia voltada para o cliente: concentrar-se em tornar o cliente feliz. Mas, cada uma dessas oito estratégias de reação, não seguem um procedimento padrão para serem implementadas, de modo que para que elas se demonstrem eficientes, uma série de dúvidas devem ser esclarecidas no intuito de se obter

46 bases concretas para a decisão e implementação da estratégia escolhida. No Quadro 1 a seguir, estão dispostas estas oito estratégias de reação, acompanhadas de alguns dos questionamentos necessários para se obter eficiência na implementação da estratégia. Questionamentos às estratégias de reação Nº ESTRATÉGIA DE QUESTIONAMENTOS REAÇÃO 01 Diferenciação 02 Foco 03 Custo 04 Crescimento 05 Alianças 06 Inovação 07 Eficiência interna Que tipo de produto/serviço oferece maior demanda? O que é um preço competitivo em relação ao cliente e ao concorrente? Etc. Que segmento menos abrangente do mercado apresenta potencial significativo de demanda? Qual o melhor preço em relação ao concorrente? O concorrente pode dar a volta por cima e oferecer menor preço? Quanto o cliente está disposto a pagar pelo produto? Que tecnologia utilizar para reduzir custos? Que fornecedor possui menor preço de matéria prima?etc. Como ganhar o mercado? O que os clientes precisam? Que tecnologia é mais avançada para acompanhar o aumento da produção? O concorrente tem espaço para crescer? Como escolher os parceiros? Qual o real estado financeiro do concorrente a se aliar? Qual o real tamanho da parcela de mercado que o concorrente abrange? Que produtos lançar? Que novidades deve ter um produto existente? O que o cliente necessita? Existem indícios de lançamento de um novo produto por parte dos concorrentes? O que fazer para melhorar a produtividade dos funcionários? Que falhas existem na execução dos processos? 08 Cliente Quadro 3. Questionamentos às estratégias de reação O atendimento está agradável ao cliente? Como é o atendimento dos concorrentes? Como se dá relação dos clientes e seus concorrentes? O que o cliente espera da empresa? Como é no processo de planejamento que as estratégias são definidas e, a essência do planejamento e do controle é a tomada de decisão, pode-se então dizer que a tomada de decisão também depende de informações oportunas com conteúdo adequado e confiável, que

47 somente podem ser obtidas através de um bom sistema de informação. A informação é o centro responsável pela integração da estratégia com a ação. Uma vez que a informação a cada dia que passa vem tornando-se a base da competitividade, as alternativas tecnológicas passam a ser acionadas pelas necessidades do gerenciamento da informação. Conseqüentemente o bom desempenho organizacional depende da clara identificação feita pelos gerentes, do papel que a informação irá desempenhar na estratégia competitiva de sua empresa. (ARAÚJO, 2003). Frente ao exposto, a teoria do monitoramento estratégico induz a obrigatoriedade de desenvolvimento de um sistema de informação como parte do processo d plano estratégico, a fim de coletar dados, organizar, simular e gerar informações para fundamentar as decisões em resposta aos questionamentos do Quadro 1. Na ótica do monitoramento estratégico, a análise do ambiente ganha força, as estratégias de reação ganham mais importância do que o desenvolvimento do próprio plano estratégico em si, pois, estas é que garantirão a rápida adaptação e a indicação da solução de problemas nos mais diversos ramos operacionais e estratégicos. Princípios do monitoramento estratégico: Todo planejamento estratégico deve incluir o desenvolvimento e implementação de um sistema de informação para monitoramento constante de fatores importantes; O planejamento estratégico deve focar mais na definição dos princípios e valores e menos nas realizações a longo prazo aumentando a capacidade de adaptação a novas realidades; O monitoramento constante das informações através do sistema de informação deve identificar e induzir às respostas e ações rápidas a novos problemas e novas oportunidades; As informações resultantes do monitoramento do ambiente devem nortear as decisões sobre a escolha e execução das estratégias de reação.

48 1.8. Sistema de informação WEB Acredita-se que um dos fatores de maior influência para a transição entre a velha economia e a economia digital seja a internet. Segundo Laudon & Laudon (2004) esta rede de comunicação eficiente e de baixo custo tem trazido grandes benefícios e abrindo novas possibilidades de atuação e negócios. É por causa da internet que milhares de pessoas e organizações em geral conseguem dinamizar sua comunicação, ter acesso a informações de forma rápida, realizar trabalhos virtuais em equipe mesmo que os membros estejam distantes, ampliar os limites de suas operações bem como praticar o comércio eletrônico. Os sistema de informação Web (SIW) são um novo conceito de sistema de informação, que surgiu com o começo da popularização da internet com a Web em (PANT; SIM; HSU, 2001) Internet A Internet é um dos poucos legados positivos da paranóia da Guerra Fria, fornecendo um meio de comunicação eficiente e de baixo custo entre pessoas de todo o mundo (RUTHFIELD, 1995). Ela começou como uma iniciativa do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América, criada para interligar cientistas e professores Universitários em todo o mundo (LAUDON: LAUDON, 2004). Em 1972, foi realizada a primeira demonstração pública da ARPANet, uma rede de computadores que foi a precursora da Internet. Muitas pessoas consideram a data de 1 de Janeiro de 1983, quando toda ARPANet teve os protocolos de comunicação atualizados, como a data oficial do inicio da Internet (WIGGINS apud RUTHFIELD.1995). A Internet não possui qualquer organização administrativa formal, sendo essa falta de centralização proposital, para que ficasse menos vulnerável a ataques em tempos de guerra. (LAUDON: LAUDON, 2004). Da mesma forma, ela foi projetada para que sua infra-estrutura fosse universal, ou seja, de modo que qualquer novo aplicativo concebido pudesse ser adicionado à rede (LEINER, 1997). Atualmente, para utilizar a Internet, cada integrante (computador servidor) arca basicamente com os custos de suas operações, tomando-os relativamente baixos (ZANETI JUNIOR, 2003).

49 Dentre os diversos serviços disponíveis na Internet, podem ser citados: , grupos de discussão Usenet, Listservs, bate-papo, Telnet, FTP e a Word Wide ou simplesmente Web. (LAUDON; LAUDON, 2004) WEB Segundo Laudon e Laudon (2004), a Web foi desenvolvida para ser o instrumento de dinamização do conhecimento humano, permitindo a usuários, colaboradores, gestores, em locais distantes compartilharem idéias e se comunicarem em todos os aspectos de um projeto comum, combinando texto, hipermídia, elementos gráficos, vídeo e som com a utilização de um sistema com padrões de formatação, recuperação e comunicação aceitos universalmente. Neste trabalho serão utilizadas as definições de Zaneti Júnior (2003) para Web e tecnologia Web. De acordo com este autor, tecnologia Web é o conjunto de padrões para formatação, recuperação e comunicação. Da mesma forma, Web é definida como o conjunto de todas as informações e serviços (recursos computacionais) que podem ser recuperados ou utilizados através da tecnologia Web. Para acessar uma página na Web, o usuário utiliza um software chamado de navegador no qual é digitado o endereço URL e, em seguida, é encaminhada a solicitação para o servidor Web. O servidor Web consiste na máquina que armazena informações do site Web acessado. (ZANETI JUNIOR. 2003). A tecnologia Web ainda pode ser integrada aos sistema de informação agregando as vantagens da utilização de sistema de informação com a Web Sistemas de informação WEB A utilização de aplicativos baseados na tecnologia Web para gerenciamento de informações apresenta significante melhoria em relação aos sistemas de informação tradicionais, pois, a tecnologia Web encontra-se acessível em diversos lugares do mundo (PANT: SIM: HSU. 2001). Neste trabalho, a definição de SIW a ser utilizada será a de Holk (2003): SIW é um sistema de informação apoiado por computadores, utilizando a tecnologia Web e acessível pela maioria dos usuários via navegadores de internet.

50 A literatura apresenta, diversas classificações para SIW. Acredita-se que a classificação apresentada por Holck (2003) seja mais pertinente para este trabalho: SlW visto como provedor de informações: consiste em SIW cuja função a principal é produzir e distribuir informações para seus usuários. Nestes casos, a informação é distribuída num único sentido: do sistema para o usuário. Exemplos: sistema de listas de produtos e preços, tabelas de horários e guias on-line; SlW visto como sistema de informação: trata-se de um tipo especial de sistema de informação cujo objetivo é facilitar e dar suporte ao trabalho dos usuários, como qualquer outro sistema de informação. Exemplos: sistemas para reserva de vôos e sistemas de auxilio de empresas em suas intranets; SlW visto como canal de propaganda: utiliza-se o SIW como um distribuidor de propagandas e promoções para usuários externos e tem como principal objetivo atrair visitantes. Exemplos: sites promocionais de empresas (ou pessoais), como também sites de notícias e propaganda; SIW visto como comunidade: tem a função de dar suporte à criação e desenvolvimento de comunidades virtuais. Possibilita a comunicação síncrone e troca de mensagens entre os usuários. Exemplos: Wikpedia, Orkut, Fóruns virtuais etc Aplicações de SIW como: É vasta as possibilidades de uso de SIW, podendo atuar nas mais diversas áreas tais No serviço público: a empresa Fácil tecnologia (João Pessoa PB, Brasil) desenvolveu um SIW denominado de Ouvidoria On Line, utilizado por prefeituras, que objetiva captar através de um site as demandas da população seja de forma on line, presencial no ambiente da prefeitura, por telefone ou carta. O sistema classifica as demandas de acordo com o assunto ou tema de cada uma e encaminha de forma on line para os setores competentes solucionarem as causa e responderem. Aos demandantes. Em paralelo, o sistema monta uma forte base de dados que possibilita aos gestores terem acesso a informações do tipo: qual o tema mais reclamado segundo

51 os bairros da cidade: Saneamento? Iluminação pública? Segurança? Infra-estrutura? Etc.; No Ensino a Distância: Cortimiglia (2004) apresenta uma aplicação de SIW para o ensino-aprendizagem à distância via Internet. O sistema consiste em um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA.) chamado de Qualificando. O projeto apresenta várias funcionalidades as quais são divididas em 5 subsistemas funcionais, sendo eles: de aprendizado, de comunicação, de acompanhamento pedagógico, de autoria e administrativo. Com a utilização do sistema é possível a transmissão de material instrucional, gestão administrativa, comunicação com os alunos, entre outras funcionalidades. Dessa forma, observa-se que a internet e a tecnologia Web são elementos que potencializam as funções e os benefícios dos sistemas de informação. Esses elementos dinamizam a produção e a distribuição das informações do sistema de informação e, os SIW possibilitam o desenvolvimento contínuo, ou seja, o sistema nunca está fechado, diferentemente dos sistemas de informação convencionais cuja evolução ocorre através de pacotes. Outra característica importante dos SIW é que estes possibilitam executar um rápido suporte, visto que pode ser feito de maneira remota. Entende-se, portanto, que pensar em sistema de informação é desenvolver um sistema de informação em plataforma Web, mesmo que o sistema seja utilizado num mesmo ambiente, este deve ser desenvolvido com as linguagens que permitam adaptá-lo a utilização pela Web, pois esta é a tendência do próprio uso cotidiano EVASÃO Não é possível discorrer sobre evasão sem tratar do contexto ao qual ela está inserida, portanto, aqui será definido o sistema de produção onde a evasão atua, suas entradas, o processo de transformação e suas saídas, ressaltando os desperdícios desse sistema relacionados à evasão. Encerra-se este item dando uma definição teórica a respeito de evasão O Sistema de Produção Acadêmica e a Evasão As universidades são consideradas organizações complexas, não apenas por sua condição de instituição especializada, mas, sobretudo pelo fato de executarem atividades

52 múltiplas. Cada uma dessas atividades, relacionada com ensino, pesquisa e extensão, têm uma metodologia de trabalho singular, implicando em uma das estruturas organizacionais mais complexas (LEITÃO, 1985). De acordo com a definição de sistemas apresentada no item deste capítulo, pode ser feita uma adaptação específica para enquadrar o sistema de produção acadêmica da seguinte forma: Sistema de Produção Figura 05. Sistema de produção acadêmica Como observa-se na figura 05, dentre tantos in puts, pode-se destacar que a matériaprima do sistema de produção acadêmica são os alunos, professores, toda a infra-estrutura (instalações, equipamentos, laboratórios) materiais, etc., ou seja, todos os elementos que juntos permitem uma interação entre si no processo de transformação através do tripé ensinopesquisa-extensão a fim de gerar os out puts que são os estudantes graduados ou pósgraduados, os resultados das pesquisas, publicações, benefícios à sociedade etc. De fato, assim como qualquer sistema produtivo e principalmente na complexidade deste sistema, pode-se destacar diversos tipos de desperdícios oriundos dos diversos subsistemas constituintes. Podem ocorrer desperdícios de materiais, recursos financeiros, equipamentos, ociosidade de professores e alunos, subutilização de infra-estrutura, enfim, de forma geral, desperdícios econômicos, financeiros e também sociais. Considerando que a redução dos índices de evasão é um dos principais objetivos do programa REUNI e ratificando ainda que estes índices refletem uma mensuração do desempenho das IFES e dos seus cursos de graduação, conclui-se que é extremamente importante focar o sistema de produção acadêmica com vistas a evasão. Dessa forma, lançando sobre o sistema de produção acadêmica um olhar focado na evasão de cursos,

53 percebe-se que nas entradas do sistema o foco principal é sobre o aluno, pois, é ele quem evade. Na etapa de transformação, o foco recai sobre o item ensino, através dos cursos que os estudantes ingressam e depois evadem ou concluem. Uma vez afetado pela evasão, o ensino proporciona conseqüências sobre a pesquisa e extensão. Por fim, nas saídas, o foco incide sobre os graduados, pois, a relação destes com os ingressantes é que determinará os índices de evasão. Feitas estas considerações e, isolando os alunos ingressantes representando-os como matéria-prima para um processo de transformação que na verdade é o próprio sistema de produção acadêmica com toda sua estrutura, é possível especificar o sistema de produção acadêmica com vistas a evasão: Figura 06. Sistema de Produção Acadêmica com Vistas a Evasão De acordo com a figura 06, verifica-se que os alunos ingressam no sistema de produção acadêmica nos cursos de graduação e, com o passar do tempo, parte dos ingressantes ficam pelo caminho, ou seja, ficam retidos devido ao atraso no andamento do curso por meio dos trancamentos, reprovações, interrupções diversas ou simplesmente abandonam o curso, ou, resumidamente: evadem. Ao final do tempo máximo para integralização do curso, restarão apenas poucos alunos que receberão o título de graduado, objetivo final deste sistema.

54 Neste caso, o estudante que evadiu representa um desperdício direto, pois utilizou-se dos recursos da instituição e não concretizou o objetivo graduação. No caso dos estudantes que foram reprovados, trancaram o curso, desistiram e prestaram novo vestibular, estes se enquadram numa situação de retrabalho causando mais prejuízos para as IES. Surge então uma discussão levantada por Brasil (1997): de onde o estudante evade? Para isso, define três tipos de evasão: Evasão de curso: quando o estudante desliga-se do curso superior em situações diversas tais como: abandono (deixa de matricular-se), desistência (oficial), transferência ou re-opção (mudança de curso), exclusão por norma institucional; Evasão da instituição: quando o estudante desliga-se da instituição na qual está matriculado; Evasão do sistema: quanto o estudante abandona de forma definitiva ou temporária o ensino superior. Figura 07. Tipos de Evasão Fonte: Brasil (1997) A figura 07 explicita os três tipos de evasão sugeridos por Brasil (1997) de acordo com as três situações indicadas na figura e detalhadas a seguir: SITUAÇÃO 1. Evadido do curso: trata-se do estudante que evadiu de um determinado curso para ingressar em outro dentro da mesma universidade. Alguns autores, a exemplo de Ristoff (1995) afirmam que esta situação 1 não é um

55 caso de evasão, e sim de mobilidade, pois, para Ristoff, evasão corresponde ao abandono dos estudos, enquanto que, mobilidade seria a migração do aluno para outro curso e, portanto, não implicaria em fracasso, mas tentativa de busca pelo sucesso, felicidade, aproveitando o processo natural de crescimento e amadurecimento do indivíduo; SITUAÇÃO 2. SITUAÇÃO 3. Evadido da instituição: trata-se do estudante que evadiu do curso em uma determinada universidade e ingressou num curso da mesma natureza ou de natureza diferente, no entanto, em outra instituição universitária. Talvez esta situação possa ser considerada uma espécie de mobilidade, não mais entre cursos, mas entre universidades, no entanto, este conceito decai porque a saída do curso pode representar um fracasso de uma instituição de ensino em relação a outra, principalmente quando o estudante permanece no mesmo tipo de curso. Neste caso, o que justificaria a evasão de um estudante de um curso para o mesmo em outra instituição? A qualidade da IES? Neste momento, percebe-se um conceito defendido por Bueno (1993) quando diferencia evasão de Exclusão. Para Bueno, evasão é a postura ativa do aluno que decide desligar-se por sua própria responsabilidade, enquanto que, exclusão implica a admissão de uma responsabilidade da escola e de tudo que a cerca por não ter mecanismos de aproveitamento e direcionamento do jovem que se apresenta para uma formação profissionalizante. É como se a instituição excluísse de fato o estudante por não oferecer condições de mantê-lo; Evadido do sistema educacional: trata-se do estudante que evadiu do curso temporariamente ou definitivamente e não ingressou nem em outro curso, nem em outra instituição de ensino, ou seja, ficou fora do sistema educacional. Ainda pode-se adicionar mais um tipo de evasão, não identificada por Brasil (1997): SITUAÇÃO 4. Evadido do curso para o próprio curso: trata-se do estudante que se utiliza de uma possibilidade aberta nas IES onde durante o curso realiza um novo vestibular e reingressa no mesmo curso aproveitando as disciplinas em que foi aprovado e descartando as disciplinas em que foi

56 reprovado ou que sofreu trancamento. É o chamado vestibular limpa currículo. Analisando o sistema de Produção Acadêmica com vistas a evasão e do ponto de vista da Engenharia de Produção, que busca minimizar os desperdícios e otimizar o processo produtivo, pode-se concluir que os conceitos de mobilidade e de exclusão não devem ser considerados externos à evasão, pois, ambos ocasionam desperdícios. No caso da mobilidade, observa-se que até o momento em que o estudante decidiu mudar de curso ou de universidade por ter descoberto a sua real vocação, já foram investidos recursos que não foram devidamente aproveitados. O conceito de exclusão mais parece uma evasão definidamente motivada pela instituição, por não oferecer recursos e condições ideais para manutenção do aluno. Dessa forma, considerando ainda um ponto comum entre os três tipos de evasão, ou seja: nos três tipos a evasão origina-se com a saída do estudante do curso e, o destino do evadido (outro curso, outra IES ou fora do sistema) é que define o tipo de evasão, portanto, a evasão deve ser medida a partir da saída do curso e deve contabilizar os casos que poderiam ter uma denominação de mobilidade e de exclusão. Em suma, a evasão será a soma de todos os casos de transferência, mobilidade, abandonos, cancelamentos entre outros Evasão: definições e consolidação conceitual Suponha que 100 alunos ingressaram num determinado curso de graduação cujo tempo máximo para conclusão é de 10 anos. Pois bem, suponha ainda que desses 100 alunos, 40 obtiveram o diploma de graduação neste período, 50 desistiram e 10 não conseguiram concluir dentro do tempo máximo permitido. Aos 50 alunos desistentes dá-se o nome de evadidos. Mas o que aconteceu com estes 50 alunos? Quais foram os motivos da desistência ou de que forma essa desistência procedeu? Diversas formas de evasão podem ter ocorrido com esses 50 alunos. As discussões sobre evasão circundam esses questionamentos, por isso, no capítulo 01 foi apresentada uma definição geral dobre evasão, no entanto, sem muitos detalhes, apenas a fim de introduzir o leitor no contexto e na dimensão deste problema. Aqui, pretende-se aprofundar o conceito a partir de diferentes definições de autores diversos, no intuito de consolidar o conceito e fundamentar a metodologia de cálculo da evasão.

57 Tinto (1975), um dos poucos clássicos autores sobre evasão citado por Whittington (1995), ressalta que existe uma confusão conceitual relacionada à evasão e pondera que, diferentes tipos de evasão, por exemplo: temporária, voluntária, ocorrida pelas normas da instituição, ocorrida por baixo desempenho acadêmico, transferências, não podem ser tratadas da mesma forma, pois isso pode resultar em dados contraditórios e procedimentos equivocados. Tresman (2002) reforça esta questão, ao afirmar que não se pode tratar sob o mesmo título de evadidos, estudantes que não completam os cursos, estudantes que se matriculam mas não começam o curso, estudantes que formalmente abandonam o curso após o início do mesmo, estudantes que evadem por não alcançarem os critérios mínimos ou estudantes que se mudam para outra instituição ou curso. Kember (2000) acompanha as afirmações acima, apontando que existem diversas definições de evasão, como se pode verificar a seguir. Quadro 04. Definição de evasão e amplitude do conceito Fonte: Vargas (2007) Evasão é toda e qualquer forma de saída do Curso, à exceção da graduação. Desse modo, foram incluídas como forma de evasão: mudança de Curso, abandono, transferência, desistência, falecimento, decurso de tempo máximo, reprovações, vagas canceladas por irregularidades de documentação e em concurso vestibular. (Teles, 1995) Já segundo Walter (2006), evasão é o índice de abandono ao curso, definido como o número de estudantes que se matricularam, mas não cumpriram todos os requisitos para a conclusão do mesmo. Observa-se que esta definição engloba os estudantes jubilados, ou seja, os que não desistiram do curso mas não conseguiram concluí-lo dentro do tempo máximo

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