Missão Institucional: Formar cidadãos, através da educação para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social

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1 Missão Institucional: Formar cidadãos, através da educação para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social I SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DAS FACULDADES INTEGRADAS ICE ANAIS ISSN /1

2 FACULDADES INTEGRADAS ICE DIREÇÃO ACADÊMICA COORDENAÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 1º SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DAS FACULDADES INTEGRADAS ICE CUIABÁ 2011

3 À comunidade acadêmica, Convido todos os atores envolvidos no processo de ensino-aprendizagem para iniciar uma nova fase no processo da busca do conhecimento científico; A partir deste ano faremos o Seminário Científico Integrado envolvendo todos os cursos. Seminário: do latim Seminarium, significa exposição seguida de debates por um grupo de estudo sobre temas específicos científicos ou culturais. O seminário é uma técnica de aprendizagem que inclui pesquisa, discussão e debates, é um processo metodológico que supõe o uso de técnicas de estudo de um assunto determinado, evitando que se torne uma exposição sem objetivos. Promove nos alunos as competências necessárias para desenvolver a capacidade de investigação, de síntese, análise e crítica. Um seminário tem por objetivo fazer com que o convidado reflita sobre o tema proposto e interaja com discussões e debates, transmitindo informações, discutindo- as e chegando a uma conclusão sobre o assunto proposto Tenho certeza de que o início é sempre um grande desafio, mas, JUNTOS, faremos o MELHOR possível para este momento, esforçando-nos para melhorar nossas produções a cada evento. Lembre-se: A leitura é FUNDAMENTAL para a boa prática do processo de investigação científica. Busque junto ao seu professor, a indicação de livros, revistas e outras formas de obter informações para gerar novos conhecimentos e assim encaminhar ações efetivas para uma sociedade melhor. O ICE dispõe de revistas científicas eletrônicas - publicadas anualmente, informe-se na sua coordenação. A publicação de artigos científicos é aberta para alunos e professores. Um forte abraço! Bom proveito a todos! Prof. MSc. Ideraldo Bonafé Direção Acadêmica

4 Sumário 1 Realização Apresentação Objetivos Categorias dos trabalhos Cronograma e previsão dos trabalhos do comitê científico Áreas temáticas Estratégias para a realização do evento Normas para envio dos artigos Comissão organizadora Comitê científico Mesas redondas realizadas por área Mini-cursos realizados por área Programação do encontro Artigos produzidos Resumo Humanas Saúde e segurança no trabalho, um processo inovador A Sustentabilidade Econômica nos Assentamentos de Reforma Agrária Instrumentos Econômicos de Política Ambiental Valoração Econômica do Meio Ambiente Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável A pluriatividade na agricultura familiar como desenvolvimento local Exatas Análise e Implementação de um Sistema de Detecção e Prevenção de Intrusão Utilizando a Ferramenta IPS Realidade Virtual e Aumentada Conceitos, Tecnologias e Aplicações Educação Perfil do Professor para Atuar no Século XXI As Práticas de Saúde e Educação no Cotidiano de Uma Creche Municipal de Cuiabá - Mato Grosso: Um Estudo de Caso

5 Concepções Avaliativas dos Professores do Ensino Fundamental de Uma Escola do Município de Cuiabá MT O Construtivismo e sua Presença na Educação Infantil e Ensino Fundamental Educação literária: o que é e como alcançar Livro Didático de Língua Portuguesa: Um Gênero do Discurso

6 1 Realização

7 2 Apresentação As Faculdades ICE inseridas em seu compromisso de responsabilidade social vem ampliando seus esforços no desenvolvimento das atividades científicas e na formação de pessoal qualificado para atuação nas diferentes áreas do conhecimento. Suas estratégias envolvem distintos níveis pedagógicos e acadêmicos destacando-se a iniciação científica. A coordenação da Iniciação Científica, em parceria com os coordenadores dos cursos de graduação das Faculdades ICE, promoveram o I SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, realizado nos dias 5 a 6 de maio de O programa do evento contemplou atividades científicas, tecnológicas e oficinas, como: apresentação de trabalhos orais, painéis, mini-cursos e oficinas de discussão que buscaram a interatividade entre os diretórios de grupos de pesquisas nas diferentes áreas do conhecimento. 3 Objetivos Divulgar a produção científica desenvolvida pelos alunos das Faculdades ICE, nas categorias de iniciação científica; Ampliar as atividades em nível de extensão desenvolvidas nas Faculdades ICE; Estimular o desenvolvimento e a produção de materiais pedagógicos, aplicativos educacionais e tecnológicos desenvolvidos pelos alunos e professores pesquisadores; Promover o intercâmbio entre as diversas áreas atuando como campo de pesquisa, socialização dos projetos, por meio de trabalhos multidisciplinares.

8 4 Categorias dos trabalhos Foram recomendados para obtenção da carta de aceite os trabalhos desenvolvidos pelos cursos de graduação e iniciação científica, nas diversas áreas de conhecimento. 5 Cronograma e previsão dos trabalhos do comitê científico Data limite para envio dos resumos: 20/04/2011 Notificação de Aceite dos Resumos: 30/04/ Áreas temáticas Exatas; Humanas; Educação. 7 Estratégias para a realização do evento Comunicações Orais e/ou Painéis 8 Normas para envio dos artigos As normas foram disponíveis pelo site: seguindo-se os seguintes campos: Título do Trabalho: Pesquisador (es) nome (s) completo (s) e titulação do orientador (obrigatório) Apresentador Nome completo Áreas (Exatas, Humanas e Educação) Curso: Artigo Resumido: no máximo 4000 caracteres Modalidade de apresentação: (oral ou painel) Painel: 1,20 x 0,90 m Apresentação oral: 15 minutos no máximo.

9 9 Comissão organizadora Prof. MSc. Ideraldo Bonafé Diretor Acadêmico Prof. Esp. Orlando Júnior Coordenador da Iniciação Científica Prof. MSc. Ernesto Borba Coordenador de Administração e Seqüenciais Prof. MSc. Gláucia Negreiros Coordenadora de Pedagogia Prof. MSc. Andria Oliveira Coordenadora de Letras Prof. Esp. Andersown Becher Coordenador de Ciência da Computação Prof. Esp. Eliberto Cruz Coordenador de Ciências Contábeis e Gestão Contábil-Tributária 10 Comitê científico Prof. DSc. Ideraldo Bonafé Diretor Acadêmico Prof. Esp. Orlando Júnior Coordenador da Iniciação Científica Prof. MSc. Ernesto Borba Coordenador de Administração e Seqüenciais Prof. MSc. Gláucia Negreiros Coordenadora de Pedagogia Prof. MSc. Andria Oliveira Coordenadora de Letras Prof. Esp. Andersown Becher Coordenador de Ciência da Computação Prof. Esp. Eliberto Cruz Coordenador de Ciências Contábeis e Gestão Contábil-Tributária

10 11 Mesas redondas realizadas por área Curso Educação Humanas Exatas Tema Ensino de Língua e Literatura na Educação Básica Educação Inclusiva Desenvolvimento de Negócios A Pluriatividade na Agricultura Familiar como Desenvolvimento Local Plano de Negócios Qualidade de Vida no Trabalho Vendedor do Conhecimento vendendo a si para si mesmo Relações Interpessoais - Um Desafio para a Geração Contemporânea A Matemática Financeira e Cidadania Políticas de cotas Ação Afirmativa: Perspectiva da Academia A Pluriatividade na Agricultura Familiar como Desenvolvimento Local A Matemática Financeira e Cidadania A Turma dos 5 S Segurança da Informação em Ambientes em Nuvens TOTAL 14

11 12 Mini-cursos realizados por área Curso Educação Humanas Exatas Tema Leitura Cidadã: Caminhos e Procedimentos O Uso das Tecnologias na Escola Desenvolvimentos Tecnológicos - Inovação Marketing Pessoal Gerenciamento de Conflitos com ênfase em práticas trabalhistas Planejamento Estratégico Modelo de Gestão Classe Mundial Trabalhador do Conhecimento A Nova Ortografia da Língua Portuguesa Logística de MT para o Mundo Políticas de cotas Ação Afirmativa: Perspectiva da Academia Cálculo Básico Trabalhista Excelência no atendimento Instalando Firewall Aker Linha de Produto de Software TOTAL 15

12 13 Programação do encontro Data: 05/05/2011 Alunos Formandos em 2011 Tipo de Trabalho Descrição do Evento Palestrante Palestra: Palestra sobre aos alunos Nome da Palestrante formandos no ano de 2011 Área: Humanas Tipo de Trabalho Descrição do Evento Coordenadores e Mediadores Mesa Redonda Desenvolvimento de Negócios Prof. Luiz Afonso; Prof. Marcus Silva; Aluno Luiz R. Filho (3º Sem). Mesa Redonda A Pluriatividade na Agricultura Familiar como Desenvolvimento Local Profª. Ana Flávia Derze; Prof. Manoel Ribeiro. Mesa Redonda Plano de Negócios Prof. Renato Figueiredo; Profª. Clarice Zunta. Mesa Redonda Qualidade de Vida no Trabalho Profª. Roberta Duarte; Profª. Lázara Fares; Mesa Redonda Mesa Redonda Mesa Redonda Mesa Redonda Mesa Redonda Vendedor do Conhecimento vendendo a si para si mesmo. Relações Interpessoais - Um Desafio para a Geração Contemporânea A Matemática Financeira e Cidadania Políticas de cotas Ação Afirmativa: Perspectiva da Academia A Pluriatividade na Agricultura Familiar como Desenvolvimento Local Aluno Leuzimar Silva (3º Sem). Prof. Ricardo Laub; Prof. Maury Silva. Prof. Itamar Melo; Profª. Daniela Piloni. Prof. Bem-Hur Cardoso; Prof. Eduardo Silva. Profª. Silviane Silva; Profª. Rosana Machado. Profª. Regina Silva; Prof. Elizeu Silva. Mesa Redonda A Matemática Financeira e Cidadania Profª. Sebastiana Fonseca; Prof. Alessandro Ferraz. Mesa Redonda A Turma dos 5 S Profª. Maria José Proni; Prof. Paulo Henrique Moraes.

13 Área: Educação Tipo de Trabalho Descrição do Evento Coordenadores e Mediadores Mesa Redonda Ensino de Língua e Literatura na Profª. Adalgisa Gonçalves; Educação Básica Profª. Renata Romero; Mesa Redonda Educação Inclusiva: Deficiência Visual e Intelectual Profª. Eliana Moraes. Prof. Nelson Campos; Profª. Nancy Martins; Profª. Deglene Brito. Área: Exatas Tipo de Trabalho Descrição do Evento Coordenadores e Mediadores Mesa Redonda Segurança da Informação em Ambientes em Nuvem Prof. Andersown Becher; Cláudio Elautério; Ricardo Becker.

14 Data: 06/05/2011 Área: Humanas Tipo de Trabalho Descrição do Evento Coordenadores e Mediadores Mini-Curso Desenvolvimentos Tecnológicos Prof. Luiz Afonso. - Inovação Mini-Curso Marketing Pessoal Profª. Ana Flávia; Profª. Regina. Mini-Curso Gerenciamento de Conflitos com ênfase em práticas trabalhistas Profª. Roberta; Profª. Lázara; Profª. Mara. Mini-Curso Planejamento Estratégico Prof. Renato; Profª. Clarice. Mini-Curso Modelo de Gestão Classe Prof. Wilquerson. Mundial Mini-Curso Trabalhador do Conhecimento Prof. Ricardo Laub. Mini-Curso A Nova Ortografia da Língua Portuguesa Profª. Renata; Profª. Andrea, Mini-Curso Logística de MT para o Mundo Profº. Rosana; Prof. Vanderson. Mini-Curso Políticas de cotas Ação Profª. Silviane. Afirmativa: Perspectiva da Academia Mini-Curso Cálculo Básico Trabalhista Profª. Narada; Prof. Paulo Henrique. Mini-Curso Exelência no atendimento Profª. Maria José. Área: Educação Tipo de Trabalho Descrição do Evento Palestrantes Mini-Curso Leitura Cidadã: Caminhos e Procedimentos Profª. Adalgisa Gonçalves; Profª. Juscelina Ferreira. Mini-Curso O uso das tecnologias na escola Profª. Maria Auxiliadora; Profª. Wilce Calazans; Profª. Sandra Regina.

15 Área: Exatas Tipo de Trabalho Descrição do Evento Palestrantes Mini-Curso Instalando o Firewall Aker Cláudio Elastério; Sérgio Kojima. Mini-Curso Linha de Produto de Software Prof. Edie Correia.

16 14 Artigos produzidos 14.1 Resumo Curso Educação Exatas Humanas Título Educação literária: o que é e como alcançar Livro Didático de Língua Portuguesa: Um Gênero do Discurso Perfil do Professor para Atuar no Século XXI As Práticas de Saúde e Educação no Cotidiano de Uma Creche Municipal de Cuiabá - Mato Grosso: Um Estudo de Caso Concepções Avaliativas dos Professores do Ensino Fundamental de Uma Escola do Município de Cuiabá MT Educação literária: o que é e como alcançar O Construtivismo e sua Presença na Educação Infantil e Ensino Fundamental Análise e Implementação de um Sistema de Detecção e Prevenção de Intrusão Utilizando a Ferramenta IPS-1 Realidade Virtual e Aumentada Conceitos, Tecnologias e Aplicações Saúde e segurança no trabalho, um processo inovador A Sustentabilidade Econômica nos Assentamentos de Reforma Agrária Instrumentos Econômicos de Política Ambiental Valoração Econômica do Meio Ambiente Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável A pluriatividade na agricultura familiar como desenvolvimento local TOTAL 14

17 14.2 Humanas Saúde e segurança no trabalho, um processo inovador Regina Nogueira da Silva - Professora Universitária Lucimara de Souza Miranda Gabriel - Acadêmica do Curso de Gestão Estratégica do Setor Público INTRODUÇÃO Os estudos sobre saúde e segurança no trabalho tiveram seu início no século XVI em função da percepção das muitas perdas humanas e também da Revolução Industrial. Tal evento por sua vez resultou no surgimento de associações as quais defendiam seus associados lutando por direitos, organizando e estruturando suas atividades. A partir destes conhecimentos, começaram a surgir as primeiras leis trabalhistas. Um dos primeiros relatos ocorreu na Itália em l700 com a publicação da obra De morbis artificum diatriba, de Ramazzini. Alguns conceitos de proteção são estabelecidos apenas ao longo do século XIX, três séculos após o primeiro registro conhecido, quando em diversas localidades foram estabelecidos progressivamente alguns preceitos de proteção que asseguravam a saúde e a segurança das pessoas nas organizações.

18 Precisa-se estarmos atentos à compreensão do que vem a ser um acidente de trabalho e doença profissional ocasionados no ambiente de trabalho, a fim de se obter um melhor entendimento acerca do assunto em questão. Com o intuito de ajudar nesta tarefa, destacamos as definições respectivas contidas na legislação. Palavras Chave: Segurança, Saúde, Responsabilidade Social.

19 SAUDE, E SEGURANÇA NO AMBIENTE DE TRABALHO As definições respectivas contidas na legislação, retiradas do site do Senado Federal, estabelece-se sobre a Lei nº 8.213, arrgios l9 e 20, de 24 de julho de l991, que os definem da seguinte maneira: Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. Ll desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social. A saúde apresenta como formação e complementação de seus objetivos três conceitos que explicam de forma direta e transparente alguns critérios básicos sobre sua aplicação: Promoção adequada das condições ambientais: ao mencionarmos as condições ambientais estamos nos referindo a variáveis exigidas e incluídas no ambiente de trabalho, ou seja, as pessoas da organização estão diariamente sob essas variáveis, tais como iluminação, ruídos e temperatura. Controle dos fatores causadores das doenças: muitas vezes, durante a jornada de trabalho, as pessoas, ao manusearem ou estarem em contato direto com materiais e elementos prejudiciais à saúde, desenvolvem deficiências sérias, ocasionando riscos à saúde. Prevenção, redução e eliminação das causas prejudiciais: as organizações necessitam constantemente e progressivamente de desenvolvimento de planejamentos, educação correta na execução das atividades cotidianas e utilização dos materiais necessários para a realização destas.

20 A segurança do trabalho apresenta, como formação e complementação de seus objetivos, três condições as quais explicam de forma direta e transparente alguns critérios básicos da sua aplicabilidade. São elas: Identificação das principais causas: estar atento ás ocorrências de acidentes de trabalho é uma característica importante dos gestores da organização, principalmente do gestor de pessoas. Contudo, ainda hoje, existem gestores que parecem não querer enxergar o que precisa ser feito e, muitas vezes, mesmo quando as pessoas da organização apontam tais necessidades, pouco ou nada é feito. Correção e manutenção das estruturas físicas: após a identificação das principais causas de acidentes de trabalho, os gestores responsáveis devem prosseguir na correção dessas causas e, em seguida, providenciar para que sejam realizadas as manutenções necessárias. Note que esta manutenção é bastante importante, porque garante a segurança das estruturas físicas nas quais as pessoas se encontram diariamente para executarem suas atividades. É clara para todos a importância de um ambiente seguro e saudável Prevenção, redução e eliminação de acidentes: a CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes- tem a atribuição de promover a prevenção dos acidentes, com isso tende a reduzir ou eliminar acidentes em muitas situações. Insistimos que os gestores em geral e o de pessoas, em particular, devem estar sempre preparados para prevenir, porque se reduz e/ou elimina acidentes dos mais diferentes graus de gravidade. IMPLANTAÇÃO DO SISTEM ADE SAÚDE E SEGURNAÇA DO TRABALHO As organizações iniciam o processo de desenvolvimento de uma unidade responsável pela saúde e segurança do trabalho adotando as

21 condições impostas pela legislação trabalhista, garantindo à força de trabalho as condições adequadas para a execução de suas atividades. Conforme apresentado por Pacheco Junior (1995), um roteiro sucinto constituído de dez etapas que pode servir como um guia das normas da Série SHT 9000 para a implantação de um Sistema de Higiene e Segurança do Trabalho, difundido no mundo e adotado por muitas empresas a ISO Série No passado, o titulo bastante utilizado era segurança e higiene do trabalho, mas ao conhecer as etapas pode-se notar que modificaram o termo anterior pelo atual saúde e segurança do trabalho: 1a Etapa: compromisso da alta direção e definição da política: para que qualquer prática seja aceita e aplicada de forma correta é preciso que haja ética e transparência no que diz respeito aos ideais geradores desta ação, da mesma forma que o comprometimento das pessoas envolvidas influencia consideravelmente estas ações. 2ª etapa: definição da coordenação responsável pela implantação do sistema: a organização, ou melhor, a alta direção, seleciona a pessoa responsável ou as pessoas responsáveis pela coordenação do sistema de saúde e segurança do trabalho de acordo com a observância de alguns critérios, tais como: liderança, organização, capacidade e sistemática de operações, comportamento e relacionamento interpessoal e conhecimentos técnicos. 3ª etapa: diagnostico da situação presente da saúde e segurança do trabalho na empresa: torna-se necessária a verificação da atual situação da organização no que diz respeito a critérios como perfil das pessoas envolvidas, estruturas da organização, necessidades de desenvolvimento e comprometimento do quadro funcional. 4ª etapa: diagnóstico da situação presente da saúde e segurança do trabalho na empresa: torna-se necessária a verificação da atual situação da organização o que diz respeito a

22 critérios como perfil das pessoas envolvidas, estruturas da organização, necessidades de desenvolvimento e comprometimento do quadro funcional. 4ª etapa: preparação de cronograma: o cronograma é importante porque dá visibilidade e lógica temporal ao processo de implantação do sistema. 5ª etapa: difusão da política e seus objetivos em todos os níveis hierárquicos da empresa: é importante que os gestores tenham excelente percepção do corpo funcional, pois sabemos que uma organização é uma amostra representativa do ambiente social que integra. 6ª etapa: formação de equipes de trabalho: outro fator importante par ao sucesso da implantação do sistema de saúde e segurança do trabalho é o real comprometimento não apenas das pessoas envolvidas na gestão, como também de toda a organização. Uma das pessoas envolvidas na gestão, como também de toda a organização. Uma das possibilidades de promover este comprometimento é adotar a forma participativa, isto porque existirá maior envolvimento das pessoas para atingir os objetivos traçados para a saúde e segurança do trabalho. (PACHECO JUNIOR, 1995), inclusive porque formar equipes interdepartamentais é uma forma moderna de dar continuidade a programas, projetos e atividades em toda a organização. 7ª etapa: organização, higiene e limpeza em todas as áreas da empresa: os grupos de trabalho podem ter a incumbência de prevenir doenças em função de descuidos gerados pela falta de organização, higiene ou limpeza. Temos que dedicar maior atenção aos locais mais propícios à proliferação de doenças, de permanência de riscos e aos aspectos de higiene fundamentais para a saúde de toda a estrutura funcional, com o intuito de impedir que eles afetem a organização. 8ª etapa: elaboração do manual de saúde e segurança do trabalho: sabe mos que a temática saúde e segurança do trabalho têm especificidades que fogem ao conhecimento comum. Assim,

23 uma única falha em um dado processo pode acarretar prejuízo (não necessariamente de ordem financeira); por outro lado, uma falha no campo da saúde e segurança do trabalho pode gerar problemas extremamente graves, pois, como é dito no popular, com saúde ao se brinca. 9ª etapa: elaboração e implementação de procedimentos e instruções: é o ordenamento das etapas anteriores, acrescendo informações de forma clara e simples sobre meios e modos de conseguir a cooperação das demais áreas de organização 10ª etapa: realização: ao observarmos uma nova sistemática, é de fundamental importância o acompanhamento e o controle contínuo, visando constatar os níveis de eficiência e eficácia, com o intuito de avaliar positiva ou negativamente os resultados ou a técnica. SAUDE NO TRABALHO São as três áreas de atuação da saúde do trabalho, que são: a medicina preventiva, a prevenção sanitária e a medicina preventiva, a prevenção sanitária e a medicina ocupacional, AS QUAIS SÃO TRABLAHADAS POR Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001), são implementadas a partir dos itens abaixo informados, que auxiliam no entendimento do tema abordado: Medicina preventiva: tem por objetivo a prevenção e o controle de doenças que muitas vezes impossibilitam os trabalhadores de exercerem suas atividades. Para a serem tomadas pela organização, as quais deverão apresentar planejamentos quanto à saúde e à segurança das pessoas na organização, promovendo programas de educação sanitária e instruindo-as corretamente quanto ao uso de materiais e de condutas diárias. É importante ressaltar que o acompanhamento por intermédio de exames regulares auxilia eficazmente na prevenção de doenças, assim como algumas medidas profiláticas e outros procedimentos, a saber, abaixo

24 procuramos elencar algumas medidas da medicina preventiva, de acordo com a Portaria Ministerial nº 3.237, de 27 de julho de l972. Programar e executar planos de proteção à saúde dos empregados Analisar a fadiga dos empregados indicando as medidas preventivas Proceder ao levantamento das doenças profissionais e lesões traumáticas e estudos epidemiológicos, analisando os resultados com vista às atividades preventivas. Participar da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA); Participar do treinamento dos empregados que se relaciona com assuntos ligados à prevenção e proteção da saúde. Prevenção sanitária: a prevenção sanitária tem por alvo a vigilância sanitária sobre o ambiente a fim de não representar riscos à vida, assegurando condições ambientais adequadas aos integrantes da organização, possibilitando a tomada de medidas coercitivas em tempo hábil, impedindo sua proliferação. Para um maior entendimento, a seguir seguem algumas medidas da prevenção, sanitária, de acordo com a Portaria Ministerial nº 3.237, de 27 de julho de l972: Realizar inquéritos sanitários nos locais de trabalho; Colaborar com os órgãos competentes no estabelecimento de normas de higiene e medicina do trabalho Colaborar com os demais órgãos da empresa no estabelecimento de medidas de controle sanitário dos ambientes e locais acessórios de trabalho; Realizar a divulgação de assuntos de higiene e medicina do trabalho; Articular-se e manter intercâmbio com entidades ligadas aos problemas de higiene e medicina do trabalho.

25 Medicina Medicina Preventiva ocupacional Prevenção sanitária Desenvolvimento, acompanhamento e manutenção da saúde do trabalho Nas organizações Figura Ciclo de atividades da saúde do trabalho Medicina ocupacional: objetiva adaptar as pessoas da organização a sua função, prevenindo-as contra os riscos de agentes prejudiciais à saúde. São algumas medidas da medicina ocupacional de acordo com a Portaria Ministerial nº 3.237, de 27 de julho de l972. Realizar exames pré-admissionais, periódicos e especiais, inclusive provas biológicas, radiológicas e outros exequíveis para os fins previstos; Estudar a importância do fator humano no acidente e estabelecer medidas para o atendimento médico dos acidentados; Estudar as causas do absenteísmo;

26 Sugerir medidas visando ao aproveitamento de recursos médicos comunitários; Colaborar com os órgãos competentes na reabilitação profissional, nos casos de redução de capacidade laborativa do empregado. A saúde do trabalho atua em três áreas, são elas: a medicina preventiva, a prevenção sanitária e a medicina ocupacional, completando um ciclo de atividades que denominamos Ciclo de atividades da saúde do trabalho. De acordo com a figura acima 1.1, podemos observar que este processo ocorre em sentido horizontal e que se afunila e complementa com a etapa que segue: Desenvolvimento, acompanhamento e manutenção da saúde do trabalho nas organizações: as unidades que cuidam da saúde do trabalho não devem apenas se preocupar em executar as atividades típicas; na verdade elas devem ir mais além e desenvolve3r, acompanhar e manter a qualidade de vida no ambiente de trabalho, não somente visando ao conforto das pessoas, mas principalmente pensando em maior eficiência e eficácia do trabalho e desenvolvido, gerando melhor resultado para a empresa. ELEMENTOS PERTENCENTES AO AMBIENTE DE TRABALHO Os elementos abaixo mencionados são aqueles que estão presentes no cotidiano das pessoas e nas organizações. Mas existe um bom motivo, que é o destaque pelo fato de causarem impactos consideráveis na vida das organizações, afetando de uma forma positiva ou negativa os negócios, com materialização nos resultados de ordem financeira. Iluminação: é crescente a importância da preocupação com a iluminação no ambiente de trabalho, já que é possível conciliar a redução de acidentes e erros de produção com o bem-estar das pessoas da organização, desde que a iluminação obedeça a critérios técnicos. Ruídos: normalmente consideramos ruídos como sendo um certo barulho desagradável que nos traz algum desconforto e, até mesmo,

27 causa irritabilidade. É mais o menos isso. Precisamos compreender com este barulho é formado e quais as suas implicações nada positivas. Temperatura: determinadas atividades exigem das pessoas adaptação às diferentes temperaturas às quais estão expostas diariamente por determinados períodos de tempo. Diz-se isto uma vez que, em alguns casos, as pessoas executam suas atividades submetidas a temperaturas elevadas ou a temperaturas baixas causando fadigas e outros problemas de saúde e, consequentemente, redução na qualidade do trabalho. RISCOS PERTENCENTES AO AMBIENTE DE TRABALHO Além dos três elementos: iluminação, Ruído e Temperatura, as pessoas na organização encontram-se em meio a riscos oriundos do próprio ambiente de trabalho, os quais por sua vez, causam sérias deficiências à saúde das pessoas e ocasionam danos que poderão afetar mais adiante dos resultados financeiros das organizações. Riscos Químicos Riscos Físicos Riscos Biológicos Os eventos negativos podem ser originados por falta de conhecimento, negligencia e até mesmo por falta de ética dos gestores de pessoas, pois muitas vezes estes estão conscientes dos muitos fatores de riscos, mas, por uma questão de custos, resolvem não desenvolver nenhuma iniciativa que reduza ou elimine os eventos prejudiciais. E é por acreditarmos na importância destes fatores é que apresentaremos seus conteúdos com definições e considerações atuais e em conformidade com o site do Ministério do Trabalho e Emprego, onde constam na NR-9, algumas observações a respeito do Programa de prevenção de riscos ambientais, a saber: Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em

28 função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. A definição dos riscos ambientais é bastante clara e objetiva no que se refere à intensidade e tempo de exposição, uma vez que sabemos das causas destes impactos na saúde do trabalhador e não queremos que isto aconteça, até porque os negócios da organização também sofrerão impactos. Riscos físicos: As pessoas da organização estão executando suas atividades diárias utilizando-se de uma boa iluminação, com temperatura agradável ou plenamente suportável e com baixo nível de ruídos. o Destacamos aqui a NR-9, que menciona o seguinte: Consideram-se os riscos físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infeassom e o ultrassom. Riscos químicos: numa organização, o corpo funcional está diariamente exposto às condições ambientais, ou seja, as pessoas respiram o mesmo ar, ingerem alimentos e entram em contato com papeis e pessoas e até com agentes químicos, a relação de riscos químicos com as pessoas da organização, destacamos uma definição de riscos químicos na NR-9, onde: Consideram-se agentes químicos as substancias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas forma de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou serem absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão Riscos biológicos: durante a jornada de trabalho pessoas podem sofrer algum acidente, correto? Imagine que este

29 pequeno acidente fosse um pequeno corte. Pensando desta forma, em princípio, um pequeno corte é apenas um pequeno corte. Mas quando paramos e analisarmos o caso, surge uma questão: mas e se esse corte der origem a uma infecção? Perceba que, ao acontecer um fato como este, a pessoa acidentada pode ter estado em contato com agentes biológicos, tais como bactérias ou alguns vírus, uma definição da NR-9, na qual consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.. SEGURANÇA DO TRABALHO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES A prevenção de acidentes visa á busca constante de redução e eliminação dos acidentes de trabalho e, por isso, onde abaixo elencaremos os itens que claramente enfatiza sobre os cinco etapas, que pode ser absorvido pelas organizações com facilidade. 1ª etapa Conscientização vale enfatizar a definição (Lei nº 8.213, arts. 19 e 20, de 24 de julho de l991) já apresentada, que diz que acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados, provocando lesão corporal ou perturbação funcional. 2ª etapa Classificação dos acidentes: os acidentes são classificados de acordo com a sua complexidade e lesões que resultam em alguma deficiência de maior ou menor gravidade. Conforme é classificado por Chiavenato (2000), que apresentamos no comentário abaixo: Acidente sem afastamento: neste caso a pessoa acidentada tem condições plenas de continuar o seu trabalho no mesmo dia ou um ou dois dias depois sem grandes restrições. O acidente sem afastamento não aparece nos mapas estatísticos ou se aparece vem como uma informação específica no sentido de demonstrar que

30 os acidentes não causaram danos às pessoas acidentadas, nem mesmo à imagem da organização. Acidente com afastamento: neste tipo de acidente pode resultar em algumas incapacidades que ocasionam o afastamento da pessoa acidentada. CONSIDERAÇOES FINAIS Apesar de todos sabem que em tempos de crises ou dificuldades, os níveis de desemprego e insegurança com relação ao emprego aumentam consideravelmente, a questão é: até que ponto este fato afeta a saúde e a segurança no trabalho., no entanto é essencial estarmos conscientes de que por mais óbvios que sejam os cuidados que se deve ter, não são poucas às vezes que aparece figura daquele colega que adora criticar o outro por fazer tudo conforme o figurino, por assim dizer. Contudo, em tempos difíceis, é ai que mora o grande perigo, pois é preciso que cada um tenha acima de tudo vontade e esteja principalmente motivado a cumprir as normas sem dar ouvidos aos desmotivados e não comprometidos dentro do sistema organização em estarem atentos e principalmente se fazerem presentes na contribuição, preservação e continuo trabalho de conscientização para que as leis estabelecidas e que devem ser observadas e cumpridas por toda a organização através dos grupos nomeados pela CIPA e desenvolvidas dentro das empresas através do SIPAT realmente venham a surtir efeitos e se fazerem presentes com os consideráveis resultados esperados pelas equipes que atuam dentro das organizações e pelas organizações que é de fazer um ambiente de trabalho SEGURO e SEM ACIDENTES. Portanto, é oportuno enfatizar que o processo de desenvolvimento e manutenção das unidades que constituem o sistema de saúde e segurança do trabalho acontece lentamente, por meio de muitas lutas e conquistas. Entretanto, podemos observar um grande avanço na permanência da saúde e segurança do trabalho como uma função nobre das organizações. Este interesse por sua vez vem crescendo por iniciativa das organizações e é controlado com base no aperfeiçoamento dos documentos legais os quais

31 visam garantir os direitos e as condições de trabalho dos integrantes de cada organização. Observamos atualmente que um número expressivo de organizações traz para si campanhas e programas permanentes de saúde e segurança do trabalho. É bem verdade que todas essas atividades têm como origem o crescente sentimento de responsabilidade social pelas organizações no Brasil, seguindo experiências bem-sucedidas em outras sociedades. Em suma, cuidar da saúde, e dar segurança às pessoas da organização se transformou em ação social, o que atinge a sociedade como um todo e os clientes e consumidores de forma particular. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ANJOS, Luiz C pesar G. de. Gestão de pessoas: ed. Compacta. São Paulo: Atlas, CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos. 6. ed. Comp. São Paulo: Atlas, MINISTÉRIO DA PREVIENCIA SOCIAL. Portaria nr 8, de 23 de fevereiro de l999. Altera a Norma Regulamentadora - NR 5, que dispõe sobre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA e dá outras providencias. Disponível em //port8.asp. Acesso em: PACHECO JUNIOR, Waldemar. Qualidade na segurnaça e higiene do trabalho: série SHT 9000, ormas para gestão e garantia da segurança e higiene do trabalho. São Paulo: Atlas l995. TCHIZAWA, Takeshy; FERREIRA, Victor Cláudio Paradela; FORTUNA, Antonio Alfredo Mello. Gestão com pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias de negócios. Rio de Janeiro: FGV, 2001.

32 A Sustentabilidade Econômica nos Assentamentos de Reforma Agrária Prof. Sebastião Caetano de Freitas e Prof. Luiz Affonso Deliberador Mickosz Estudos realizados em áreas de assentamentos de reforma agrária, na região noroeste do Estado de Mato Grosso, têm evidenciado um conjunto de fatores que respondem pelo insatisfatório resultado alcançado nos projetos de reforma agrária nos municípios de Juruena, Cotriguaçu, Castanheira, Juina, Aripuanã, Rondolândia e Colniza, que servem como parâmetro para analisar a questão no que tange principalmente a renda das famílias assentadas e a sua permanência na terra. É notório que o acesso a terra por si só não conduz a uma mudança nas condições de vida do assentado. Durante muitos anos temos assistido em Mato Grosso discursos perfeitos quando vistos sob a ótica da sustentação ideológica dos grupos políticos partidários, ligados a Reforma Agrária, mas que infelizmente não tem contribuído para resolver a questão fundamental que é a consolidação econômica e social dos assentamentos. E a sustentabilidade dos agronegócios nas áreas de reforma agrária devem passar pela inserção competitiva dos agricultores familiares no mercado consumidor que é o ponto de partida e chegada. Não há como fugir de ciclos biológicos e negociais. O agronegócio em pauta, não se limita ou se encerra na produção agropecuária em termos de possibilidades do desenvolvimento da sustentabilidade, alcança outras atividades não agrícolas como o eco-turismo, o artesanato, a geração e distribuição de energia elétrica através de biomassas, entre outras oportunidades de geração de renda, riqueza e trabalho para os assentados. A possibilidade de êxito dos agricultores familiares da reforma agrária só será real com o fortalecimento do espírito empreendedor, pois no agro-negócio não se separa pequeno, médio e grandes produtores, e sim produtores

33 eficientes ou não. Desta maneira o conhecimento do agro-negócio no âmbito local, regional e nacional representa um instrumento fundamental para a inserção competitiva dos agricultores no mercado. O funcionamento de todas as cadeias produtivas e seus atores será de importância crucial para a organização dos agricultores em cooperativas, associações e/ou sindicatos. A constituição de uma organização produtiva e comercial que viabilize a gestão do empreendimento pelos assentados é primordial para a sustentabilidade dos assentamentos. O modelo de gestão a ser implantado através de cooperativismo ou de associativismo deverá levar em conta o grau de uniformidade de pensamento do grupo e a capacidade de tomada de decisão e manutenção da mesma por períodos de longa duração. A integração das unidades produtoras em torno de um projeto comum de comercialização e de uma marca é fundamental para consolidar a produção e o gerenciamento do processamento, distribuição e comercialização. A atuação no mercado exige capacitação em comercialização, mercado, estratégias de processos produtivos e marketing rural que deve envolver todo o corpo institucional da organização. A formação desta equipe de multiplicadores capacitada com o objetivo de replicar as experiências exitosas pode dar-se através das Instituições de Educação, com ações de extensão diretamente nas áreas de assentamentos, utilizando-se professores e alunos-monitores das seguintes áreas de conhecimento: ciências agrárias, engenharia florestal, administração de empresas, economia, contabilidade, marketing, entre outras. Considerando-se um planejamento de ensino aprendizado que priorize o homem rural, os ecossistemas em questão e o desenvolvimento econômico social de forma sustentável. Esta assistência técnica visa oferecer mecanismos eficazes de produção, baseando-se na adoção de métodos adequados à realidade dos produtores da reforma agrária e da agricultura familiar, adequando-os as exigências de qualidade, quantidade e periodicidade de produção exigida pelo mercado consumidor globalizado.

34 Assim, a tendência mercadológica para os produtos e serviços dos assentamentos da reforma agrária da região amazônica se apresenta como novos nichos de atuação empresarial, onde: O mercado de produtos orgânicos, a ação da assistência técnica deverá identificar, organizar e qualificar a produção existente fomentando a conversão de propriedades para o método orgânico; identificar mercados nacionais e internacionais e promover a solidificação das cadeias produtivas; Os mercados institucionais, são formados pelas demandas de produtos e serviços utilizados nas instituições públicas, promovendo a inserção dos produtos nas planilhas de compra dos órgãos públicos como escolas, hospitais, creches, presídios, etc.; Os mercados solidários, étnicos e produtos da biodiversidade, esses mercados tem características peculiares. O valor de compra está relativo ao saber-fazer da região e estar relacionado tanto a cultura popular, como também as características ambientais que fazem do produto um objeto raro ou exótico. Todos estes mercados são oportunidades de negócios que podem ser alcançados através de alianças mercadológicas com Organizações Não Governamentais - ONGs, com ações a nível nacional e internacional, com Instituições Públicas e Privadas que possuem instrumentos e mecanismos e infra-estrutura de apoio imediato de inserção em cadeias produtivas. Para se atingir os mercados com as melhores e maiores taxas de retorno para os produtores familiares que é o mercado equo-solidário que tem a particularidade de uma nova relação de troca, na qual o preço estabelecido está baseado nas condições de vida dos produtores, ao invés das regras de mercado. A entrada nesse mercado requer uma base tecnológica que preserve o meio ambiente, elimine a presença de produtos químicos e que levem em consideração os aspectos sociais, como o não uso de mão de obra infantil ou escrava.

35 Hoje este mercado é constituído pelos seguintes países: Canadá, França, Itália, Reino Unido, Alemanha, Japão, Bélgica, Suécia e Estados Unidos. O mais importante é que estes países estão investindo milhões de dólares na região das florestas da fronteira noroeste do Estado de Mato Grosso, com o objetivo de demonstrar que é possível o desenvolvimento harmônico entre a economia e meio ambiente na região, com a promoção da conservação do uso sustentável da biodiversidade das florestas tropicais do Brasil. Concluindo esta proposta de consolidação das áreas de assentamento da reforma agrária da região noroeste de Mato Grosso, com foco na comercialização e mercados, tem se a considerar que as organizações dos assentados devem estar voltadas ao planejamento estratégico da comercialização não do que se produz, mas a de produzir o que se vende Instrumentos Econômicos de Política Ambiental Valoração Econômica do Meio Ambiente Prof. Luiz Affonso Deliberador Mickosz Apresentação Valoração Econômica do Meio Ambiente Talvez a mais ampla atividade analítica que se possa realizar a cerca de um objeto do conhecimento. Para Macedo, em Tauk (1995), significa compreende-lo e mesura-lo segundo as relações mantidas entre seus elementos e aspectos físicos, bióticos, econômicos, sociais e culturais. A avaliação ambiental permite que se identifiquem suas potencialidades de uso, de ocupação, suas vulnerabilidades e seu desempenho futuro estimado. Assim, possibilita que se otimizem decisões inerentes a preservação ambiental. Através de técnica comparativa, a valoração econômica busca estabelecer parâmetros com situações alternativas, avaliando e mensurando

36 cenários ambientais, servindo de balizamento para os processos de gerenciamento e monitoramento a serem realizados no meio ambiente. Como já assinalava David Pearce (1976, pg1) em Azqueta e Ferrero (1994), há muitos anos os recursos naturais e o meio ambiente em geral, cumprem ao menos quatro funções que são valoradas positivamente na sociedade. Podemos dizer que: 1. Formam parte da função de produção de grande quantidade de bens econômicos; 2. Proporcionam bens naturais cujos serviços são demandados pela sociedade, vindo assim a formar parte da função de produção de utilidade da economia doméstica; 3. Atuam igualmente como um receptor de resíduos e dejetos de todas as classes; 4. O meio ambiente constitui um sistema integrado, proporciona os meios para sustentar toda classe de vida. Deste modo valorar economicamente os recursos naturais significa poder contar com indicadores de suma importância para o bem estar da sociedade, permitindo compara-los com outras possibilidades de uso ou processos alternativos. Busca-se aí a utilização de um denominador comum, capaz de permitir a atribuição de pesos e medidas para todas as coisas, e em geral esse peso é somente um, o dinheiro. Essa afirmativa pode ser fortemente contra argumentada por um grande número de estudiosos do assunto, que se justificam tão somente na posição de cavaleiros do apocalipse, sem, contudo, dar uma contribuição mais efetiva na busca de alternativas contundentes para a valoração ambiental, que seja capaz de determinar ou estimar prejuízos e lucros dissociados da valoração monetária ou da valoração de mercado. Vê-se, então em um extremo, posturas derivadas da Ética da Terra, para a qual, a natureza humana tem um valor intrínseco, inerente, e possuindo direitos morais e naturais.

37 Esta filosofia naturalista acaba num reconhecimento de direitos dos animais e de todos os seres vivos, chegando a criar problemas filosóficos bastante sérios. No outro extremo encontra-se a Ética Antropocêntrica, que confere valor as coisas e suas relações com o ser humano, para quais as coisas têm valor na medida de sua utilidade e necessidade junto ao desenvolvimento da humanidade. Os estudos atuais indicam que uma boa opção está em assumir uma Ética Antropocêntrica Estendida em que se assuma uma série de instrumentos de valores para o ser humano, incluindo-se as futuras gerações, tais como: valores de uso, de opção e de existência. Esse tipo de planejamento busca garantir certa eqüidade inter-gerações. Já há dez anos, Colby (1991), caracteriza cinco paradigmas diferentes no estudo das relações entre o homem e a natureza: 1º a economia de fronteira; 2º a proteção ambiental; 3º a administração dos recursos; 4º o ecodesenvolvimento e 5º a ecologia profunda. Desses cinco paradigmas capazes de cobrir todo o espectro existente entre a Economia Neoclássica e as posições dos ecologistas de extremo, somente os três primeiros são antropocêntricos, o quarto assume uma posição duvidosa e somente o quinto resulta em uma posição certamente biocêntrica. Vê-se que a base econômica para tratamento das questões ambientais é bastante recente. Através dos conceitos de economias externas ou externalidades, desenvolvidos na economia neoclássica, para tratar com as questões dos custos sociais, apresenta-se uma linha básica para as análises sobre o assunto. Deste modo, com base na Teoria Neoclássica da Economia Ambiental, a valoração ambiental irá focalizar a economia inserida no meio ambiente, buscando retratar os fluxos relevantes nas transformações do sistema econômico, incentivos e desincentivos de mercado com análise de impactos ambientais de curto e médio prazo, ajudando a contornar as dificuldades de avaliação devido a sua extensa metodologia analítica, e principalmente

38 promovendo uma ajuda eficiente às estratégias e políticas apoiadas unicamente em instrumentos de comando e controle. O autor de Valoración Económica de La Calidad Ambiental edifica sua obra em três partes subseqüentes na ordem 1 Fundamentos Teóricos (bem estar individual e bem estar coletivo), 2 Métodos de Valoração (custos evitados e indusidos, custo de viagem, preços hedônicos, valoração contingente) e 3 Algumas aplicações ( qualidade ambiental e saúde, o ruído, contaminação atmosférica). Considerações Vale a pena ampliar, de algum modo, a capacidade de reflexão sobre os argumentos aqui propostos nesta pequena abordagem introdutória, a respeito dos limites das análises e seus campos de aplicabilidade, bem como os métodos de valoração, a fim de se compreender que, o que se pretende focar são argumentos de valoração do que se supõe serem condições de bem estar social para indivíduos, associados a um meio ambiente mais atrativo e limpo. Apresentar a necessidade de se elaborar as contas ambientais, contabilizando as perdas geradas pelas atividades de produção e consumo, mostrando a necessidade de se atualizar os atuais indicadores macroeconômicos, a fim de se internalizar as questões ambientais em forma de contabilidade ambiental, e para tanto oferecer mecanismos facilitadores desta problemática. Referências Bibliográficas Livro Texto OYARZUN, Diego Azqueta Valoración Económica de La Calidad Ambiental. McGRAW HILL INTERAMERICANA DE ESPAÑA, S.A. 1994, ISBN Livros Complementares

39 AZQUETA, Diego e FERRERO, Antonio Análisis económico y gestion de recursos naturales. Alianza Editorial, 1994, ISBN COLBY, M.E. La administración ambiental en el desarrollo: evolución de los paradigmas. El trimestre Económico. 1991, pg. 231 TAUK, Sâmia Maria Análise Ambiental: Uma visão Multidisciplinar. Editora UNESP, 1995, ISBN Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável Prof. Luiz Affonso Deliberador Mickosz Resumo Buscar-se-á ter o município como objeto de estudo, num sentido de resgate do lugar obscuro que a história o havia colocado, para uma posição mais arrojada de protagonista das ações administrativas e políticas, despertando a atenção de organismos internacionais - Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento - que destinam fundos para investigações genéricas de auto conhecimento sócio econômico ambiental, dando lugar a uma série de trabalhos de colaboração na área. Segundo Yunéen (1997),...O município é, antes de tudo, uma comunidade de cidadãos e, no fundo, a comunidade originária no sistema político nacional, vale dizer, a unidade básica e elementar no contrato social... Este texto será norteado pelo estudo Gestión Urbana em Cidades Intermédias de América Latina publicado em 1993 pelas Nações Unidas, destinado aos Assentamentos Humanos (Hábitat), onde distingue um conjunto de três atribuições municipais para a gestão urbana: a primeira referindo-se a autonomia com maior nível de decisão política e independência financeira, a segunda aplicada mais diretamente a forma de gestão participativa admitindo um processo mais democrático e responsável de prática de cidadania, e a terceira que efetive um governo local eficiente dinamizador do desenvolvimento da cidade. Assim apresentará os municípios como entidades político administrativas verdadeiramente representativas e que se articuladas à

40 estrutura dos estados poderão alcançar uma real democratização dos territórios de cada uma das nossas nações, é o que argumenta Yunéen (1997). Objetivos Obter um plano de desenvolvimento de um território que responda as exigências da população, que promova a racionalidade de todos os atuantes no processo e faça mais eficiente as atividades de toda a sociedade, criando condições que contribuam para que a gestão pública municipal seja mais científica e democrática, diagnosticando o município e analisando suas atividades e potencialidades econômicas para uma gestão racional de seus recursos naturais. Formular e implementar políticas públicas de ordenamento e ocupação do espaço geográfico baseadas nos princípios de desenvolvimento proposto pela Agenda 21 Brasileira, 2000, buscando sempre ressaltar a dimensão ambiental nas políticas urbanas que venham a ser adotadas em todos os níveis de governo. Introdução Evolução do Conceito de Desenvolvimento Sustentável O antigo conceito de preservação, baseado na intocabilidade dos recursos naturais, há algum tempo foi superado e substituído por outro que condiciona a preservação a um novo modelo de desenvolvimento da civilização, fundamentado no uso racional dos recursos naturais, para que estes possam continuar disponíveis às gerações que ainda virão. A este desenvolvimento, que não esgota, mas conserva e realimenta sua fonte de recursos naturais, que não inviabiliza a sociedade, mas promove a repartição justa dos benefícios alcançados, que não é movido apenas por interesses imediatistas, mas sim baseado no planejamento de sua trajetória e que, por estas razões, é capaz de manter-se no espaço e no tempo, é que se dá o nome de desenvolvimento sustentável. Segundo o Relatório Brundtland das Nações Unidas, apresentado em 1987, entende-se que: Desenvolvimento Sustentável é aquele que atende às

41 necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades. Esse novo conceito foi consolidado como diretriz para a mudança de rumos no desenvolvimento global sendo definido pelos 170 países presentes à Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992, e considerada o maior e mais representativo evento diplomático dos últimos tempos. Para tornar realidade as novas aspirações, a Conferência aprovou a Agenda 21, documento contendo uma série de compromissos acordados pelos países signatários, que assumiram o desafio de incorporar, em suas políticas públicas, princípios que desde já os colocavam a caminho do desenvolvimento sustentável. Paralelamente, o Programa para o Desenvolvimento das Nações Unidas, realizado entre 1993 e 1995, como projeto experimental denominado Manejo Ambiental Urbano -zoneamento- teve a finalidade de criar uma metodologia de trabalho capaz de promover a capacitação, a nível municipal, de políticos, funcionários públicos, educadores, empresários e líderes comunitários e tomadores de decisão no campo da gestão ambiental urbana (municipal). A sistematização de experiências diversas tornou possível a formulação de um guia metodológico, podendo ser aplicado de modo eficaz a todos que busquem estratégias de capacitação para gestão ambiental, considerando-se as tendências mais importantes de desenvolvimento e urbanização regional. Destacam-se, ainda, os impulsos à descentralização e desconcentração estatais, à maior valorização dos recursos humanos e às demandas pelo exercício direto da cidadania e a gestão participativa como política democrática urbana. Estas perspectivas refletiram-se em três seções que compreendem o Guia: a primeira dedicada às considerações básicas que definem os conceitos e as fundamentações teóricas que orientam o trabalho; a segunda apresenta os passos da metodologia que orienta o trabalho de capacitação em gestão ambiental urbana; a terceira sintetiza experiências que exemplificam o

42 processo prévio e a redação desse material. Espera-se que a sua utilização traga benefícios aos setores que necessitem a aplicação de capacitação para o manejo ambiental, buscando promover formas de desenvolvimento sustentáveis baseadas na justiça social e ambiental, com a finalidade de se alcançar melhores condições de qualidade de vida. A implantação da Agenda 21 pressupõe a tomada de consciência por todos os indivíduos sobre o papel ambiental, econômico, social e político que desempenham em sua comunidade e exige, portanto, a integração de toda a sociedade no processo de construção do futuro. Entende-se que essa forma de ação, em que a sociedade compartilha com o governo as responsabilidades pelas decisões, permite uma maior agregação em torno do projeto de desenvolvimento, aumentando suas chances de efetivação. Yunéen, Rodriguez e Sanches, citam Richard Morse (1989, p.76) em Las ciudades como personas, utilizando-se de suas palavras para fundamentar o fechamento do Capitulo I do Guia Metodológica de Capacitacion en Gestion Ambiental Urbana para Universidades de América Latina y el Caribe (1997). Morse (1989, p.76)...as cidades são agora pontos nodais da nação, e não suas cidadelas de controle... Argumentação Asqueta e Ferrero (1994, Madri, pg20), comentam que os recursos naturais constituíram uma das preocupações fundamentais dos economistas clássicos como Malthus, Ricardo ou Mill, especialmente ao zoneamento da terra agricultável. Citam ainda que, Adam Smith, fundador da moderna ciência econômica considerava que o crescimento econômico e o crescimento da população eram fenômenos passageiros,...afortunada é a nação que cresce rapidamente..., todavia à cita com um triste destino: o equilíbrio em um mínimo de sustentabilidade, e continua,...triste é a nação que tenha alcançado o equilíbrio estacionário ao nível de subsistência.... O conceito de desenvolvimento sustentável começou a ser divulgado pelo relatório Nosso futuro comum, a partir de O termo busca transferir a mensagem de que é possível desenvolver-se utilizando racionalmente o meio

43 ambiente, e propõe que todos os países se unam na busca de se evitar o aumento da degradação ambiental de florestas, atmosfera, solo e oceano. Os problemas dos recursos ecológicos e sociais da Terra são intimamente independentes. Pobreza, crescimento acelerado da população, destruição dos recursos e degradação do meio ambiente estão profundamente relacionados. O crescimento da raça humana e as grandes disparidades entre poder econômico e político contribuem para a destruição dos recursos naturais, danificando o meio ambiente, e recursos e meio ambiente degradado afeta a vida das pessoas. A degradação ambiental pode contribuir para a instabilidade política e econômica. Eficácia Desse modo, e nesse caso, a via política apresenta-se como ferramenta de fundamental eficácia na mudança do atual modelo econômico de desenvolvimento para um novo modelo, socialmente mais justo e ecologicamente responsável. Reorganizar o sistema de gestão passou a ser a primeira e principal tarefa dos gestores do ambiente urbano, adotando rumos organizacionais sob a forma de novos marcos de gestão urbana, devendo passar obrigatoriamente por: mudanças de escala relativas a opções por projetos de viabilidade econômica menos impactantes; incorporação da dimensão ambiental nas políticas setoriais urbanas, buscando preservar os recursos naturais estratégicos pela observância de questões habitacionais, abastecimento, saneamento, e ordenação do espaço pelo zoneamento agro ecológico econômico e social; integração das ações de gestão na busca de redução de custos, aumento e criação de sinergias que ampliem os impactos positivos; necessidade do planejamento estratégico de desenvolvimento otimizado da economia; descentralização das ações administrativas e dos recursos contemplando as ações micro regionais e locais; incentivo à inovação com apoio a pesquisa e inserção de inovações tecnológicas; inclusão dos custos ambientais e sociais no orçamento e na contabilidade de projetos infraestruturais; indução de novos hábitos de moradia, transporte e consumo nas

44 cidades; e fortalecimento da sociedade civil e dos canais de participação e ação comunitária. Eficiência Na elaboração do plano diretor de desenvolvimento sustentável deverão ser utilizadas as orientações da Agenda 21 Brasileira, sempre que possível, a qual estabelece os seguintes componentes de sustentabilidade: ambiental, econômica, ecológica, social, política, institucional, demográfica, cultural e espacial. A lógica metodológica de abordagem das diretrizes de reordenamento do sistema, nesse caso, atinge a eficiência nas fases de elaboração e execução do plano diretor de desenvolvimento, garantindo custos reduzidos de implantação, dada a elaboração participativa da sociedade, com a garantia de objetivos atingidos. Acredita-se que o desafio maior da gestão urbana está em buscar modelos de políticas que permitam a interação de novas acomodações da economia globalizada com a regulamentação das políticas públicas para com os modos de produção da comunidade, e seu enfrentamento frente ao quadro dos excluídos sociais e de deterioração ambiental. A inserção do País Brasil -, dos Estados e dos Municípios nesses novos patamares de contemporaneidade aumenta as adaptações de planos políticos institucionais, numa tentativa, nem sempre válida, de garantir o processo de transição. Custos Administrativos O plano diretor de desenvolvimento sustentável, instrumento transparente de gestão pública, garante-se como ferramenta de estratégias capazes de não somente aprimorar critérios de alocação e redistribuição de recursos do Estado, como também aumenta a participação da sociedade nos processos decisórios de planejamento da gestão municipal. Isto, por si só, já seria argumento suficiente para sustentar e contrapor posições contrárias ou afirmativas de que os custos administrativos seriam elevados. A dinâmica da co-responsabilidade na gestão pública e a prática do planejamento exercida em

45 conjunto são a garantia de busca de equilíbrio nas regulamentações referentes às políticas públicas, onde então a manobra de grupos de interesses ficam mais restritas. Incentivo ao Esforço Máximo O Brasil adotou uma estratégia de inserção econômica de mercado altamente competitivo, impondo-se a ajustes de alavancagem tecnológica em todos os setores da atividade produtiva. Associado a esta ação, externamente as alterações de regulamentações comerciais impuseram medidas de controle passando a exigir produtos ecologicamente corretos. Os organismos internacionais e as agências de fomento de políticas de crescimento e incentivo ao desenvolvimento, adotaram medidas restritivas de créditos para mega projetos, exigindo do gestor público a adoção de medidas que retratem a atividade sócio, econômica, política e ambiental do município. Assim, as pesquisas voltaram a espelhar a realidade local e micro regional, o planejamento da cidade passou a ser compartilhado pelos munícipes e as despesas devem ser apresentadas através de um planejamento plurianual, sob pena de crime fiscal por parte do gestor público. Vale ressaltar que nesse caso o planejamento continuado de atividades a fins, na gestão pública, não são sinônimos de burocracia, são ações que convalidam a viabilidade desse instrumento de administração ímpar no processo de cidadania e na modernidade que se busca imprimir na gestão pública municipal. De acordo com Herrera (1990, p.194), Diretor do Departamento de Geociência da Universidade Estadual de Campinas UNICAMP: uma condição essencial de uma sociedade viável é a participação, traduzida no direito de todos os membros participarem nas decisões sociais em todos os níveis. Equidade Especificamente no caso de planos diretores de desenvolvimento, a participação da comunidade é um pré-requisito essencial para a obtenção de uma sociedade realmente compatível com o meio ambiente, pois mudanças de

46 hábitos de consumo e produção não podem ser impostas, atingem a eficácia na equidade se forem assumidas conscientemente por toda a comunidade conduzindo ao esforço máximo. Isso não significa dizer que os conceitos estabelecidos no plano gestor venham a ser equânimes, as sociedades não são essencialmente igualitárias no acesso aos bens e aos serviços, alterações ali propostas certamente afetarão negativamente e positivamente vários setores de atividade econômica, política, social, ambiental e cultural, e esse custo será muitas vezes incomensurável. Aceitação Política O hábito do planejamento e especificamente o plano de gestão municipal não são documentos de reflexão de estudos considerados prontos e acabados, representam sim um diagnóstico social seguido de metas e ações corretivas e ou indicativas de novos posicionamentos estratégicos. Por Jaguaribe (1979, p.80),... tendo por objetivo conduzir a sociedade de uma micro região a patamares superiores de desenvolvimento, e a isso damos o nome de melhores condições de welfare state. Assim, sua permanência estará totalmente relacionada ao grau de envolvimento da sociedade para com a elaboração do planejamento e com os objetivos ali traçados, o plano diretor deverá refletir os anseios dos munícipes, caso contrário não se justificará. Interferência em decisões privadas Na elaboração do plano gestor de zoneamento municipal, a metodologia garante o acompanhamento pela comunidade via audiências públicas, onde as fases do planejamento são apresentadas aos vereadores, representantes comunitários, líderes de bairros, interessados de organismos governamentais e não governamentais, até sua conclusão. A partir daí, o documento é então entregue a sociedade em ato público. Sua implantação dar-se-á na medida em que os esforços do gestor público forem se evidenciando, e suas metas começarem, então, a serem atingidas. Se a sua consecução buscou diagnosticar corretamente as aspirações da cidade - meio urbano e rural -

47 retratando seus problemas, e adotando medidas de cura possíveis de serem atingidas, certamente haverá um incentivo positivo ao esforço máximo de apoio por parte da sociedade. Permanência A visão de sustentabilidade não corresponde a uma simples extrapolação de tendências. Ela tem o caráter primordial de uma indicação do tipo de futuro que atenda àquilo que valoramos, respeitando-se a base natural que nos proporciona os insubstituíveis serviços de apoio à vida e nos apresenta limites. Isto significa conferir à noção do desenvolvimento sustentável um sentido moral e ético, antes que essencialmente econômico. Significa também um rompimento com a receita fácil e habitual de apoiar o progresso material em estratégias que dizem respeito apenas a acumulação de capital e mudança técnica. Significa, ainda, uma alteração radical em práticas voltadas para o crescimento econômico pelo crescimento econômico, característica essa que impõe mudanças radicais na conduta do governo, das instituições privadas e dos indivíduos. Considerações Finais A sustentabilidade visada é um processo sem fim, que significa mudanças nos sistemas econômicos que estamos acostumados a usar. Não se pode omitir que, na sustentabilidade estão subentendidas categorias como atenção e tratamento privilegiados para os setores: educação, saúde, equidade e cidadania, parâmetros indispensáveis de qualquer consideração de realidades sustentáveis do futuro. A promoção destes setores significa garantir o aumento da riqueza social, oferecendo às pessoas condições para que sejam mais eficientes e se posicionem melhor na sociedade, em face de seus direitos, obrigações e possibilidades produtivas.

48 A execução de planos e metas capazes de conduzir os esforços neste sentido recebe o nome de Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável é o zoneamento municipal agindo. A dialética de futuro, da abertura política, da cidadania e da garantia de direitos democráticos, por um Brasil mais edificante e participativo nas questões sociais, econômicas e ambientais. Referências Bibliográficas ASQUETA, Diego e FERREIRO, Antônio - Analisis Econômico y Gestión de recursos Naturales. 1994, ed Alianza Editorial, Madri, p.20 Documentos Básicos - Seminários Universidade e Meio Ambiente. Editora IBAMA, 1990, Brasília. EKINS, Paul. The Concept of Environmental Sustainbility. Cap. 4. In: Economic Growthan Environmental Sustainbility Londres e Nova York: Routlede, JAGUARIBE, Hélio. Introdução ao Desenvolvimento Social, Ed. Paz e Terra, 1979, p.80 CDD MAY, Peter Herman e MOTTA, Serôa Ronaldo, et all - Valorando a Natureza: análise econômica para o desenvolvimento sustentável. Editora Campus Ltda, 1994, RJ. ISBN Ministério do Meio Ambiente - Subsídios a Elaboração da Agenda 21 Brasileira Gestão dos Recursos Naturais. Editora IBAMA, 2000, Brasília. ISBN MUELLER, Charles, As Contas Nacionais e os Custos Ambientais da atividade econômica Análise Econômica,1995. NOGUEIRA, Jorge Madeira e FARIA, Ricardo Coelho de. Métodos de Valoração Contingente. Aspectos Teóricos e Testes Empíricos. NOGUEIRA, Jorge Madeira e MEDEIROS, Marcelino A A de. Quanto vale aquilo que não tem valor? Valor da existência, economia e meio ambiente. Recife: Anais do XX Encontro Nacional de Economia (AMPEC), Volume 2, TAUK, Sâmia Maria Análise Ambiental, uma visão multidisciplinar. Editora UNESP, 1995, SP. ISBN YUNEÉN, Rafel Emilio; RODRIGUEZ, Roberto Eliseo e SANCHES, José Ramón Guia Metodológica de Capacitacion en Gestion Ambiental Urbana

49 para Universidades de América Latina y el Caribe. Editora Copyright 1997, New York, USA A pluriatividade na agricultura familiar como desenvolvimento local Profª. Regina Nogueira da Silva O Trabalho apresentado em por objetivo expor sobre o novo olhar para a pluriatividade na agricultura familiar, permitindo portando conceituar a propriedade como uma unidade de produção e reprodução, permitindo portando perceber que o meio rural por sua vez não é baseada exclusivamente em atividades agrícolas, onde, a família do pequeno produtor rural procura vender sua força de trabalho e com isto, permitir que tenham qualidade de vida e que ele juntamente com sua família permaneça no meio rural, evitando portando o seu deslocamento para a cidade, ou seja, evitando portanto o êxodo rural. A Pluriatividade, portanto, refere-se a uma unidade produtiva, multidimensional, onde, por sua vez se pratica a agricultura como também desenvolve-se outras atividades, tanto dentro como fora da propriedade, pelas quais são recebidos diferentes tipos de remuneração e receitas que contribuem para o sustento do pequeno produtor rural e sua família. Desta forma, a pluriatividade permite separar a alocação do trabalho dos membros pertencentes a família rural e de suas atividades principais, como também o trabalho efetivo das rendas, permitindo assim que a força de trabalho do pequeno produtor rural juntamente com os de sua família sejam utilizadas na execução de serviços na própria região, permitindo com isso, que o agricultor permaneça no campo e com a disponibilização de seus serviços os mesmos recebam um valor representativo que irá ajudar no sustento de sua família e permitir que as mesmas continuem no meio rural. Palavras-chave: Agricultura Familiar, Pluriatividade, Produçao e Desenvolvimento Local.

50 AGRICULTURA FAMILIAR E TECNOLOGIA Todas as agriculturas praticadas no Brasil são igualmente importantes para a pesquisa agropecuária. Se a diversidade de contextos históricos, ecológicos, socioculturais, econômicos e político-institucionais é constitutiva da realidade do País, não existe uma, senão muitas agriculturas. Todas dão contribuições relevantes à sociedade, a partir do contexto singular que lhes coloca vários desafios, exige muitas funções, concede algumas potencialidade e impõe certos limites. Isso revela complementariedade e interdependência dessas agriculturas. Entre elas, a agricultura familiar ocupa um lugar de destaque, cuja institucinalidade ocorreu com a Lei nr ll.322, de 24 de julho de 2006, Lei da Agricultura Familiar. (SOUZA, 206, p.25). De acordo com SOUZA ( 2006, p. 25), Para conceituar Agricultor familiar rural ou empreendedor rural, utilizamos a definição legal que define o mesmo como sendo aquele que pratica atividades no meio rural, atendendo, simultaneamente, a quatro requisitos, quais sejam: Não tenha, a qualquer título, área maior do que quatro módulos fiscais. Utilize predominantemente mão-de-obra da própria família nas atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento. Tenha renda familiar predominantemente originada de atividades econômicas vinculadas ao próprio estabelecimento ou empreendimento. Dirija seu estabelecimento ou empreendimento com sua família. Para Souza (2006, p.26), não é inusitada a existência da polemica em torno do conceito de agricultura familiar no Brasil. O fundamento é entender-se que, seja qual for o terreno de disputa em torno da precisão e validade do conceito, a agricultura familiar exerce papel importante na agricultura brasileira.

51 De acordo com Souza (2006, p. 12), Na sua importância incontestável, a agricultura familiar está incluída na definição das políticas públicas de vários países, embora não haja consenso internacional quanto ao significado do conceito de agricultura familiar. No caso brasileiro, com a política de inclusão social do governo, a agricultura familiar é considerada tanto como instrumento de desenvolvimento sócio-economico (como fonte de emprego e veículo de segurança alimentar, de qualidade do produto e de proteção ao meio ambiente), quanto como instrumento político de fortalecimento da democracia. É oportuno ressaltar que mesmo não estado caracterizado em lei, traços adicionais importantes da agricultura familiar precisam ser considerados, como sua diversidade e pluriatividade. No que concerne a este último, deve-se ter bem presente que a grande maioria dos estabelecimentos familiares lida com sistemas agrários complexos. Já sua diversidade relaciona-se a fatores tais como situação dos produtores, nível educacional, acesso as instituições de saúde, meio ambiente, aptidão das terras (SILVA ET alli, 2004) a disponibilidade de infra-estrutura, e a um conjunto formado por elementos culturais, ambientais e econômicos. A importância econômica e social da agricultura familiar é maior do que normalmente se admite. Segundo o Novo Retrato da Agricultura Familiar O Brasil Redescoberto, que trabalhou os dados do Censo agropecuário l995-96, são 4,1 milhões de estabelecimentos familiares existentes no Pais, representando 85,2% dos estabelecimentos agropecuários. Esses estabelecimentos familiares ocupam mais de 70% da Mao-de-obra, compreendem 30,5% da área total dos estabelecimentos agropecuários (cerca de l7,8 milhões de hectares) e respondem por 37,9% do valor bruto da produção agropecuária brasileira. Não por outras razoes, há numerosos estudos salientando o perfil desse grupo social e econômico como pródigo mantenedor de postos de trabalho. (SOUZA, 2006, p. 13). A PLURIATIVIDADE

52 A presença e generalização das atividades não-agricolas são fenômenos em cursos em vários países do mundo. Conforme descreve Teixeria (1998), cerca de 40 a 60% das explorações dos paises mais industrializados, obtém mais da metade de suas rendas fora da agricultura em l978. Nos Estados Unidos, atualmente, apenas 10% do pessoal ocupado no meio rural vive da agricultura. Já na América Latina o rural não-agricola ocupa entre 20% a 30% da população.(souza, 2006). Esse fenômeno da diminuição do peso das atividades agrícolas no emprego e na composição da renda das pessoas e famílias residentes do meio rural, dando lugar aos empregos múltiplos e fontes de rendas diversificadas, tem sido identificado na literatura como pluriatividade e agricultura de tempo parcial. As famílias pluriativas, como analisa Teixeria (1998) são aquelas em que um ou mais membros do grupo doméstico exercem alguma atividade extraagricola e -ou possui uma fonte de renda fora da agricultura. A agricultura familiar possui meios de crescer e é um aspecto de inúmeros estudos a respeito, sobretudo aos olhos sociais, onde sociólogos apresentam a maior parte de pesquisas a respeito. Fato este que ocorre porque o desenvolvimento dos agricultores familiares está intimamente ligado a questão da reprodução destas famílias e falta de trabalho social por parte dos órgãos competentes, em especial os órgãos públicos. (PIRES,2009). Nos estudos apresentados por Baumel e Basso (2004, p. 139), os autores defendem a tese da pluriatividade, na busco do desenvolvimento da agricultura familiar A pluriatividade se estabelece como uma prática social, decorrente da busca de formas alternativas para garantir a reprodução das famílias de agricultores, um dos mecanismos de reprodução, ou mesmo de ampliação de fontes alternativas de renda: com o alcance econômico, social e cultural da pluriatividade das famílias que residem no espaço rural, integram-se em outras atividades ocupacionais, além da agricultura.

53 Segundo Schneider (2003, p.144), as agroindústrias, ou atividades para-agricolas consistem suas tarefas no beneficiamento ou processamento de produtos agrícolas in natura {...} ser dentro da propriedade {...} é a chamada agregação de valor a um determinado produto {...}, diz o o autor. Sem duvidas esta agregação de valor ao produto é importante sob o aspecto econômico da família, porém deve-se estar atento para inúmeros outros fatores que envolvem esta questão, como logística de distribuição, mercado consumidor, comercialização, tributação, preço e e concorrência de outros produtos. AS FORMAS PIONEIRAS DA PLURIATIVIDADE NA AGRICULTURA: O TRABALHO RURAL ACESSÓRIO E AS ATIVIDADES NÃO-AGRICOLAS COMPLEMENTARES Conforme menciona Scheineder (2003), uma vez que se concorda que o fenômeno atualmente denominado pluriatividade não representa uma situação inteiramente nova no modo de funcionamento das formações sociais e econômicas agrárias e que lhe falta conteúdo teórico e conceitual é relevante examinar como os autores de alguns estudos clássicos interpretaram essa realidade. É nos trabalhos de Kautsky e Chayanov que se encontram algumas das primeiras referencias ao trabalho acessório e a outras atividades nãoagricolas, entendidos como formas complementares de obtenção de renda e de inserção econômica de pequenos proprietários ou camponeses. Segundo Kautsky (1980), o desenvolvimento do capitalismo na agricultura tende a uma lenta e gradual subordinação à industria. Para ele, o processo é comandado pela dinâmica do progresso tecnológico na agricultura (especialmente devido aos efeitos da agroquímica), que acaba por transformála em um ramo da industria, completando-se, assim, uma longa evolução que resulta na afirmação da superioridade técnica da grande propriedade sobre as pequenas ( ou unidades camponesas, como também são chamadas). No entanto, Kautsky afirma que o processo de transformação estrutural da agricultura sob o capitalismo não elimina necessariamente, as pequenas propriedades desde que elas desenvolvam formas de trabalho acessório

54 (que podem ou não estar ligadas à agricultura) que lhes permitam manter sua reprodução social. (SCHNEIDER, 2000) A permanência de pequenos proprietários estaria relacionada à própria natureza do processo de desenvolvimento capitalista na agricultura, pois não obstante a superioridade técnica e empresarial da grande exploração, o que favorece a obtenção de maior taxa de lucro pelos capitalistas, os pequenos proprietários continuariam a desempenhar o papel fundamental de fornecimento da força de trabalho para as unidades maiores. Segundo Kautsky (1980, p. 178): {...} não devemos pensar que apequena propriedade territorial esteja em vias de desaparecer na sociedade moderna, ou que possa ser inteiramente substituída pela grande propriedade. A grande propriedade, por mais que rechace os camponeses livres, sempre manterá uma parte deles à sua ilharga, uma parte que ressuscita como pequenos arrendatários. No entanto, o autor por sua vez ressalta, a possibilidade de persistência das pequenas propriedades camponesas somente é admitida sob a condição que elas venham a assumir uma função acessória e complementar à grande empresa que, por sua vez, exercerá seu pleno domínio no terreno da produção agrícola. Tal função estaria relacionada à pouca disponibilidade de terra e às dificuldades de modernização tecnológica, o que restringe sua capacidade de concorrência e reduz sua renda a níveis que obrigam essas pequenas unidades a buscar uma atividade complementar ou, então, a abandonar definitivamente o campo. (Schneider, 2004). De acordo com Kautsky (l980. P.194), existem três tipos de ocupação acessória que podem exercer esse papel: Trabalho agrícola assalariado, mais conhecido como trabalho temporário, exercido nas grandes propriedades em épocas de maior demanda por Mao-de-obra, como nas colheitas

55 Ocupação dos camponeses em industrias a domicilio, o que, em geral, ocorre em regiões de pouca aptidão agrícola para consolidar uma agricultura competitiva, caso de várias áreas na Alemanha e no restante da Europa por ocasião de seus estudos. Apesar de ser meios eficiente do que a grande industria urbana, para Kautsky a industria a domicilio rural desfrutaria da vantagem de se apoiar na agricultura, o que lhe permite rebaixar os custos d e produção, especialmente com a remuneração da força de trabalho. Fundação de industrias no campo, que progride em função do avanço das comunicações (canais, estradas de ferro, telégrafos), o que também ocasiona a necessidade de trabalhos complementares para as famílias de pequenos proprietários. Desta forma, afirma Kaustsky (1980, p.206), {...} estas três espécies de trabalho acessório ao alcance dos pequenos camponeses não se excluem de modo algum.podem existir simultaneamente, e, freqüentemente, coexistem. Sendo assim, pode-se enfatizar que a questão das atividades rurais nãoagricolas (ainda que não explicitamente nesses mesmos termos) aparece na obra de Kautsky não apenas com uma forma de reafirmação de seu argumento central, em favor da superioridade técnica da grande propriedade e do inequívoco processo de industrialização da agricultura, tornando-a um apêndice da indústria, mas também como uma divergência a Lenin, Engels e ao próprio Marx, já que autor tem uma visão radicalmente distinta a respeito dos desígnios da estratificação social e econômica decorrente do processo de penetração do capitalismo no campo. A FAMILIA PLURIATIVA: UMA UNIDADE DE ANALISE Com base nos elementos teóricos delineados, torna-se necessário fixar uma unidade de observação pertinente ao estudo da pluriatividade e da agricultura familiar. Nesse sentido, a abordagem aqui empreendida considera as famílias rurais como unidades onde a presença da pluriatividade deve ser entendida como um ponto de partida para reflexão sobre o próprio funcionamento e as características da agricultura familiar. A unidade de análise

56 que servirá de referência a este trabalho, e que deverá se constituir em locus privilegiado da observação sociológica, será a família rural, entendida como um grupo social que compartilha um mesmo espaço (não necessariamente uma mesma habitação) e possui em comum a propriedade de um pedaço de terra. Esse coletivo está ligado por laços de parentesco e consangüinidade (filiação) entre si, podendo a ele pertencer, eventualmente, outros membros não consangüíneos (adoção). É no âmbito da família que se discute e se organiza a inserção produtiva, laboral e moral dos seus diferentes membros integrantes e é em função deste referencial que se estabelecem as estratégias individuais e coletivas que visam garantir a reprodução social do grupo. Embora seu objetivo seja a reprodução material, cultural e moral do grupo, não há caminho predeterminado ou estratégias definidas ex ante, mesmo que nos casos empíricos estudados a inserção no mercado de trabalho de atividades não agrícolas seja uma alternativa freqüentemente trilhada pelos membros da família, o que poderá não se repetir se esta mesma definição for utilizada para investigar outros contextos sociais e econômicos. (SCHNEIDER, 1998). Para operacionalizar a utilização da família como unidade analítica, sugere-se, também, a separação heurística das unidades familiares em unidades de produção e grupos domésticos (Neves, 1995; 1997; Carneiro, 1998). Esta separação é particularmente operacional ao estudo de situações nas quais as famílias ou os indivíduos recorrem às atividades não agrícolas e à pluriatividade como estratégias ou mecanismos para viabilizar seus interesses pessoais ou coletivos, em geral traduzidos na busca de rendas mais altas ou trabalhos menos penosos que a atividade agrícola (Schneider, 1999, p. 125). Conforme também haviam sugerido Fuller (1984) e Barthez (1982; 1987), a separação da unidade familiar em unidade de produção e grupo doméstico funciona como recurso metodológico que permite ir além das necessárias, mas insuficientes, medidas da quantidade de tempo de trabalho e do valor das rendas obtidas fora da propriedade como critérios definidores de uma unidade pluriativa. Assim, será possível, ainda, evidenciar as diferentes formas de alocação do trabalho no interior da propriedade que, provavelmente,

57 variam entre unidades exclusivamente agrícolas e aquelas que combinam a agricultura com outros tipos de atividades. Isto permitirá compreender as variações da pluriatividade em situações onde as propriedades, seus sistemas produtivos e o contexto social e econômico são muito semelhantes, como acontece nos dois casos estudados. Além disso, essa separação entre unidade de produção e grupo doméstico também permitirá ativar a variável da composição demográfica da família como elemento importante à compreensão das distintas formas que assume a pluriatividade, bem como os efeitos diferenciados que decorrem da inserção do homem ou da mulher em atividades não agrícolas. (SCHNIDER, 1999). Além dessa manobra heurística, que pretende dar um enfoque multidimensional à unidade de análise sugerida a família rural, considera-se necessário tecer um último comentário sobre a utilização do conceito de estratégia (que muitas vezes aparece adjetivado como estratégia de reprodução), que não é apenas o elo entre as unidades familiares investigadas e o ambiente ex-terno, mas também a ligação que parece superar a dicotomia sociológica em torno do problema da relação estrutura-agente ou processos micro versus macro. Nesse sentido, a utilização do conceito de estratégia levará em consideração os marcos teóricos e conceituais sobre as unidades familiares e sua relação com o contexto socioeconômico específico. Do ponto de vista substantivo, as estratégias são interpretadas como o resultado das escolhas, opções e decisões dos indivíduos em relação à família e da família em relação aos indivíduos (Marini e Pieroni, 1987). É preciso ponderar, contudo, que essas estratégias ocorrem nos limites de determinados condicionantes sociais, culturais, econômicos e até mesmo espaciais, que exercem pressões sobre as unidades familiares. Portanto, a tomada de decisões e as opções, sejam quais forem, de indivíduos e famílias, possuem um referencial que na prática se materializa segundo as relações sociais, econômicas e culturais em que vivem. Assim, embora se tratem de estratégias conscientes e racionais, essa consciência é mediatizada por uma racionalidade informada pela realidade, que tanto é a expressão das relações materiais presentes, como daquelas

58 herdadas de seu passado e transmitidas culturalmente. Desse modo, as estratégias não são causais ou teleológicas, mas resultado da ação humana frente às contingências e situações objetivas. CONSIDERAÇÕES FINAIS Quando nos referimos portanto a Pluriatividade na Agricultura Familiar podemos afirmar que o meio rural passa por um momento de transformação, onde o meio rural não pode ser visto apenas como espaço rural em que as familias não tinham perspectiva de um novo horizonte, onde, buscasse dias melhores para sua família e principalmente para os seus filhos. Percebe-se portanto, que o meio rural não pode mais ser considerado apenas um espaço onde o agricultor rural juntamente com a sua família apenas desenvolvia atividades agropecuárias. Diante de diversos trabalhos de pesquisa apresentados envolvendo a evolução e a nova roupagem no que refere as atividades pluriativas desenvolvidas por membros das famílias de agricultores rurais. Schneider, afirma em sua pesquisa que : O modelo de vida colonial deixou de existir em sua plenitude, mas, no entanto, algumas s características de sua sociabilidade foram foram revitalizadas em um novo ambiente social e econômico do qual participam as industrias de calçados e os agricultores familiares (SCHNEIDER, l999, p.191). No entanto, estudos do mencionados projeto Rurbano e as conclusões que chegam o autor Schneider demonstram no entanto que nas condições modernas da produção agrícola, a pluriatividade das famílias agrícolas tornouse uma prova da sua capacidade de adaptação aos novos contextos sociais e da sua permanência ao meio rural.

59 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO SILVA, Luciana Souza da. O turismo rural: instrumento para desenvolvimento sustentável. Edicion electronica. ISBN BAUMEL, Adriana; Luiz Carlos. Agricultura familiar e a sustentabilidade da pequena propriedade rural. In: CAMARGO, Gisele; CAMARGO FILHO, Mauricio. FAVARO, Jorge Luiz (Org.) Experiencias em desenvolvimento sustentável e agricultura familiar. Guarapuava Pr: Unicentro, CARNEIRO, M. J. Camponeses, agricultores e pluriatividade. Rio de Janeiro: editora Contracapa, Fuller, A. M. Part-Time Farming: the enigmas and the realities. In: Schwarzweller, H. Research in Rural Sociology and Development. Connecticut: Jai Press, NEVES, D. Agricultura familiar e mercado de trabalho. Estudos Sociedade e Agricultura, Rio de Janeiro, n.8, p.7-25, abr Agricultura familiar: questões metodológicas. Revista Reforma Agrária, Campinas, v.25, p.21-37, maio/dez Marini, M.; Pieroni, O. Relación entre la Familia y el Entorno Social. Tipología de las Familias Agrícolas en una Zona Marginal (Calabria). In: Arkleton Research. Cambio Rural en Europa. Colóquio de Montpellier. Madrid, Ministerio de Agricultura, Pesca y Alimentacion, 1987, p PIRES, José Antonio Simoes. O conceito da pluriatividade na agricultura familiar. São Leopoldo: Unisinos SCHENEIDER, Sergio. A Pluriatividade na Alegre: UFRGS, Agricultura Familiar. Porto. O desenvolvimento agricola e as transformações da estrutura agrária nos países do capitalismo avançado: a pluriatividade. Revista Reforma Agrária 23 (3): , set-dez, Campinas SP Agricultura familiar e industrialização : Pluriatividade e descentralizçaão industrial no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, l999.. Camponeses, agricultores e pluriatividade (resenha) (n. 11, out. l998). Peasant, Farmers and Pluriactivity.. A pluriatividade como etratégia de reprodução social da agricultura familiar no Sul do Brasil. (n. 16, abril 2001) SOUZA, Ivan Sergio Freire de. A agricultura famliar na dinâmica da pesquisa agropecuária. Brasilia: DF: Embrapa informação Tecnológica, SILVA, H.D. da. (Coord.), A Embrapa e a agricultura familiar. Brasilia, DF: Embrapa-ACS, 2002.

60 VEIGA. José Eli da. O desenvolvimento agrícola: uma visão histórica. São Paulo: Universidade de São Paulo, Hucitec, l991, p. 219.

61 14.3 Exatas Análise e Implementação de um Sistema de Detecção e Prevenção de Intrusão Utilizando a Ferramenta IPS-1 Sarah Milani 1, Andersown Becher 2 1 Centro de Processamento de Dados de Mato Grosso - Cepromat. 2 Prof. Andersown Becher Paes de Barros - ICE. sarah.milani@gmail.com, andersown@gmail.com Resumo Como componente meramente essencial em uma rede de computadores, o firewall atua na grande maioria das vezes como filtro de pacotes, limitando-se a bloquear apenas conexões em portas e endereços IP definidos. Diante da necessidade de reforçar a segurança da informação, este artigo apresenta a implementação e análise da ferramenta IPS-1. Trata-se de uma solução inovadora software blade para detecção e prevenção de intrusos, que compõe a arquitetura de segurança dos produtos Check Point Software Technologies Ltd, empresa líder mundial em segurança corporativa. Para validar a performance do IPS-1 quanto a funcionalidade de detecção e prevenção de ataques, será realizado um estudo de caso onde é apresentada toda a configuração do ambiente de teste, a seleção das ferramentas necessárias, seleção das categorias de ataques, geração do tráfego de ataque, bem como os resultados obtidos para cada classe de ataque gerado. Palavras-chave: IPS-1, IPS, ataque, segurança da informação. Abstract As a mere essential component in a computer network, the firewall works mainly as a package filter. It has to block just definite connections in ports and IP addresses. Due to the necessity of strengthening the information security,

62 this paper presents the implementation and analysis of tool titled IPS-1. It is an innovative solution software blade for detention and prevention of intruders that composes the security architecture of the products Check Point Software Technologies Ltd, a world-wide leader company in corporative security. In order to validate the performance of the IPS-1 related to the functionality of detention and prevention of attacks, it was carried out a case study where the whole test configuration environment, the election of the necessary tools, the election of the attack categories, the generation of the traffic attack, as well as the results obtained for each category of generated attack are presented. Keywords: IPS-1, IPS, attack, information security. 1. Introdução Em virtude do crescimento exponencial da Internet nos últimos anos, a utilização desta incrível ferramenta em ambientes corporativos tornou-se uma necessidade e não mais um mero diferencial no mercado. Entretanto, casos de empresas que já foram vítimas de algum tipo de ataque à segurança da informação, bem como os prejuízos imensuráveis associado a esses incidentes, se tornam cada vez mais freqüentes. Visando manter um ambiente computacional seguro, tendo como base os princípios da segurança da informação, o administrador de rede deve estar não apenas ciente dos riscos que a sua empresa pode estar exposta, mas também estar preparado para desenvolver e implementar estratégias de segurança que visem minimizar e controlar os riscos e impactos proporcionados. Atualmente, o administrador de rede carrega uma cruz. Não basta apenas aplicar patches de correções, manter o software atualizado, ou implementar regras de firewall. Há a necessidade de algo que alerte em tempo real as tentativas de invasão. (ORTALE, 2001, p.01)

63 Ferramentas como sistemas de antivírus e firewall atualmente são imprescindíveis, porém deixam lacunas que quando bem exploradas expõe as corporações a grandes riscos como invasão de sistemas, roubo, alteração e destruição de informações. Muitas vezes tais incidentes só são identificados quando o mesmo encontra-se indisponível para acesso, o que pode ser tarde demais e já ter gerado grandes prejuízos. Neste contexto, a monitoração contra ataques e intrusões, tornou-se um dos pontos chave na estrutura de segurança de uma rede de computadores, auxiliando o administrador de rede a prevenir ataques e a agir quando o mesmo é iniciado ou detectado. Este estudo tem como objetivo apresentar uma solução alternativa para reforçar a segurança de rede através da implementação do IPS-1, sistema de detecção e prevenção de intrusão da Check Point. 2. IDS, IPS e IDPS Diante da necessidade de complementar e reforçar a segurança da informação surgem os sistemas de detecção de intrusão (IDS 1 ) e os sistemas de prevenção de intrusão (IPS 2 ). Silva (2007, p. 57) define detecção de intrusão como o processo de monitoração de eventos em sistemas computacionais em rede ou no tráfego de rede, onde a verificação destes objetiva-se em encontrar traços de intrusões, ataques, mau uso, ou ações que violem a política de segurança da organização. Existem diversos tipos de ferramentas IDS para diferentes plataformas, porém as ferramentas IDS trabalham basicamente de modo parecido, ou seja, analisando os pacotes que trafegam na rede e comparando-os com assinaturas já prontas de ataques, identificando-os de forma fácil e precisa qualquer tipo de anomalia ou ataque que possa vir a ocorrer em sua rede/computador. As 1 IDS - Intrusion Detection System. 2 IPS - Intrusion Prevention System.

64 correspondências de ataques são descobertas através da comparação dos dados do pacote com assinaturas de ataques armazenadas em banco de dados. Atualmente, o termo IPS tem sido utilizado para representar um conjunto de ferramentas que além de detectar o ataque também é capaz de bloquear o tráfego deste, impedindo sua continuidade e prevenindo danos subseqüentes. Como complemento do IDS, o IPS tem a capacidade de identificar uma intrusão, fazer a análise da relevância do evento e bloquear determinados eventos, fortalecendo assim a tradicional técnica de detecção de intrusos. Desta forma, um IPS poderia agir localmente sobre uma tentativa de intrusão impedindo que ela atinja seus objetivos e minimizando os possíveis danos. Existem algumas controvérsias quanto ao uso do conceito de IPS para representar uma nova classe de ferramentas. Alguns autores salientam que agregar apenas a função de reação aos sistemas de detecção de intrusão não justifica a criação de uma nova terminologia. Outros, entretanto, entendem que a execução de medidas pró-ativas de bloqueio no próprio sistema já é suficiente para classificá-lo de outra forma. Para resolver estas controvérsias, este trabalho usará as terminologias adotadas por Scarfone e Mell (2007, p. 2-1) e abordará a categoria IDPS 3. Algumas soluções IDS e IPS oferecem muitas vezes as mesmas capacidades, permitindo que os administradores desabilitem as funções gerais dos sistemas de prevenção de intrusos, fazendo com que estes funcionem e atuem apenas como IDS. O software escolhido para implementação e análise neste artigo, oferece funcionalidades tanto de sistemas de detecção de intrusos quanto de sistemas de prevenção de intrusos. Assim, podemos classificá-lo como uma solução IDPS. 3. IPS-1 3 IDPS - Intrusion Detection and Prevention Systems.

65 A arquitetura Software Blade trata-se de um conceito revolucionário introduzido pela Check Point em 2009, que permite consolidar funções de segurança em um único sistema. Oferece através desta, gerenciamento centralizado a uma plataforma integrada e flexível composta por vários módulos de segurança independentes, denominados softwares blades. A solução IPS-1 faz parte do conjunto de softwares blades oferecidos pela Check Point (CHECK POINT, 2009). A vantagem desta arquitetura se dá a partir da simplicidade de configuração, permitindo adicionar soluções através da simples ativação de funcionalidades no gateway. Outro ponto favorável é a flexibilidade dos recursos e configurações, sendo possível migrar softwares de um sistema para outro, consolidar diversos softwares em uma única plataforma, e ainda definir níveis de acesso aos recursos de hardware por software blade. O IPS-1 está disponível em dois métodos de implantação: IPS-1 Software Blade integra-se a solução Check Point Security Gateway para fornecer uma camada de segurança para além da tecnologia de firewall Check Point. IPS-1 Sensor - instalado sem o Check Point Firewall e dedicado a proteger o segmento de rede contra tentativas de intrusão. Neste trabalho será apresentada as fases de implementação e análise para o módulo IPS-1 Software Blade. O nível de proteção da solução IPS-1 inclui as seguintes funcionalidades (CHECK POINT, 2010): Detecção e prevenção de vulnerabilidades conhecidas. Detecção e prevenção de falhas, como por exemplo, proteção contra CVE s 4 específicos. Detecção e prevenção do uso indevido de protocolo, que em muitos casos indica que atividade maliciosa ou ameaça em 4 Common Vulnerabilities and Exposures: Define-se como um padrão no tratamento e divulgação de informações sobre vulnerabilidades reportadas. O CVE (Common Vulnerabilities and Exposures) é um banco de dados público em que todos interessados possam obter acesso a informações sobre vulnerabilidades.

66 potencial. Exemplos de protocolos geralmente manipulados em ataques: HTTP, SMTP, POP e IMAP. Detecção e prevenção de comunicação de saída de malware. Detecção e prevenção de tentativas de tunelamento. Estas tentativas podem indicar o vazamento de dados ou de tentativas para contornar as medidas de segurança, tais como filtragem web. Detecção, prevenção ou restrição de certas aplicações que, em muitos casos, consomem a largura de banda podendo provocar ameaças à segurança da rede, tais como aplicações Peer to Peer e Instant Messaging. Detecção e prevenção de tipos de ataque genérico, sem qualquer assinatura pré-definida. 4. Estudo de Caso Para validar as funcionalidades de prevenção e detecção apresentadas anteriormente, foi necessário definir e configurar os cenários para gerar o tráfego de ataques. Nesta seção serão abordadas todas as configurações e especificações realizadas para montar o ambiente de testes, bem como as ferramentas utilizadas, a rotina de ataques programada e os demais procedimentos envolvidos na fase de validação das funcionalidades do software IPS-1. A metodologia proposta neste estudo de caso é composta pelas seguintes etapas: 1. Definição do ambiente de simulação; 2. Seleção das ferramentas utilizadas; 3. Classificação dos ataques; 4. Ataques propostos;

67 5. Geração do tráfego de ataques. A seguir serão apresentas todas as fases listadas bem como, todas as operações nelas executadas. 4.1 Definição do ambiente de teste O escopo desta etapa do trabalho foi modelar um ambiente de testes que se identificasse o máximo possível a um ambiente de rede sob ataque real, através do qual serão feitas análises do tráfego durante a realização das simulações de ataques. Dessa forma, o ambiente proposto para o desenvolvimento dos testes buscou simular uma pequena rede corporativa, segmentada em três cenários: Rede externa de ataque ( /8) - composta pela maquina Attacker ; Rede interna ( /8) - representada pelo host Target, como alvo de destino dos ataques; Rede de Gerência ( /24) configurada para gerenciamento do software IPS-1. O ambiente de teste configurado para implementar e validar o software IPS-1, foi baseado em máquinas virtuais, conforme apresentado na topologia a seguir.

68 Figura 1 Topologia do Ambiente de teste configurado para validar a solução IPS-1 Na Figura 1, observa-se entre a rede Alvo e a rede Ataque, encontrase configurado o host KillBill, maquina virtual rodando o IPS-1 integrado à solução de firewall FW-1, atuando também como gateway da rede. Ambas soluções (FW-1/IPS-1) fazem parte da arquitetura de software Blade da Checkpoint, versão R71. O host Console R71 é a máquina física onde estão instaladas as VMs. A partir dela serão acessados todos os consoles de gerenciamento e monitoramento do software IPS-1, por isso encontra-se na rede Gerência Para que a solução de firewall não interfira no processo de avaliação dos ataques analisados pelo IPS-1, foi adicionada e aplicada apenas uma regra no firewall, permitindo o acesso de qualquer origem para qualquer destino em qualquer porta. 4.2 Seleção de Ferramentas Essa etapa foi dedicada à obtenção de ferramentas que permitissem reproduzir o cenário de avaliação proposta na topologia do ambiente de teste, apresentada anteriormente na Figura 1.

69 4.2.1 IPS Demo Toolkit Nos hosts Attacker e Target foram instalados a distribuição IPS Demo Toolkit, trata-se de uma distribuição de um sistema operacional proprietário desenvolvido pela Check Point. Através do IPS Demo Toolkit é possível simular vários tipos de ataques, bem como configurar um ambiente honeypot, este segundo processo será descrito mais adiante. Reúne diversas técnicas para realização de testes de intrusão, estes foram subdivididos em categorias distintas de acordo com as características e alvo de ataque. Entre os scripts disponíveis do IPS Demo Toolkit, podemos encontrar os mais diversos tipos de ataques, entre eles: ataque Syn, Ping of death, ataques da camada de aplicação como o FTP bounce, dentre outros. Quando determinado tipo de ataque é selecionado, é executado um script pré-configurado para atacar a maquina alvo (Target). Na máquina Target, nosso alvo de intrusões nessa arquitetura, foi configurado um Honeypot. Segundo Spitzner (2002, p.6) Honeypots são sistemas criados para atraírem e serem comprometidos por um atacante, gerando um registro histórico de todas as ações feitas neste ataque. Após o comprometimento dos sistemas é possível extrair informações que auxiliam na implementação de um mecanismo de defesa ou até mesmo para gerar alertas de invasão. Shirey (2007, p. 142) define Honeypot como um sistema (servidor web, por exemplo) ou recurso de sistema (um arquivo em um servidor) que é projetado para atrair crackers e intrusos em potencial, como uma armadilha. As máquinas Honeypot executam serviços falsos, que respondem como seus originais, mas na verdade estão fazendo outras operações totalmente diferentes BackTrack BackTrack é atualmente uma das melhores distribuições Linux com foco em ferramentas de segurança e testes de penetração (PenTest). Pode ser usado diretamente do CDROM (Live CD), possui interface gráfica (KDE, Flux

70 Box, etc), e em minutos, pode disponibilizar um conjunto de aplicações específicas para: obtenção de informações e reconhecimento (Footprinting); enumeração e scanning; testes em Web Servers; testes em redes wireless; exploit e obtenção de acesso; elevação de privilégios, manutenção de acessos e dentre outras operações. A versão utilizada neste trabalho, BackTrack 4, surgiu a partir da fusão de duas distribuições bem difundidas - Whax e Auditor Security Collectione. A versão 4 - codename pwnsauce, adota um sistema baseado nas distribuições Debian e Ubuntu (8.10 i bits) com o seu próprio repositório, oferecendo uma vasta gama de software gerenciável através do gestor de pacotes APT (BACKTRACK, 2010). 4.3 Classificação dos Ataques A classificação dos ataques no processo de avaliação de sistemas de detecção e prevenção de intrusão permite descrever aspectos relevantes quanto ao contexto dos mais diferentes ataques, isto é, entender a seqüência de passos e ações executadas para a realização de atividades não autorizadas e que de alguma forma coloquem em risco a estabilidade da rede e de seus serviços. O conhecimento do contexto de um ataque permite a realização de uma série de medidas para minimizar a probabilidade de que tais eventos sejam bem sucedidos. Nessa etapa o objetivo é selecionar um conjunto de ataques que explore características técnicas únicas entre si. Ao invés de simplesmente reunir um conjunto de ataques, esta etapa do estudo de caso limitou-se em selecionar ataques cuja detecção seja possível a partir diferentes mecanismos de detecção existentes no IPS-1. Dessa forma, os ataques selecionados nessa etapa, representam um conjunto de características ímpares que permitem avaliar as diferentes capacidades de detecção e não simplesmente a base de assinaturas dessas ferramentas.

71 A seleção da rotina de ataques foi dividida em duas categorias: Network Security e Application Intelligence Network Security Os ataques desta seleção são direcionados ao nível de segurança do protocolo TCP/IP visando comprometer a integridade das conexões da camada de rede. Engloba todo e qualquer ataque que altere de alguma forma a legitimidade e a estrutura do pacote IP. Como por exemplo, ataques de IP Fragments, Max Ping Size, Null Payload ICMP Application Intelligence Muitas das mais sérias ameaças da Internet vêm de ataques que tentam explorar as vulnerabilidades de aplicativos. Como os ataques orientados à aplicações tendem a ser mais sofisticados, os mecanismos de defesa devem ser igualmente sofisticados e eficaz para detectar os mesmos. Nesta seção, serão encontrados ataques que exploram as vulnerabilidades da camada de Aplicação. Nessas categorias serão encontrados desde ataques a banco de dados MS-SQL até ataques de aplicativos peer to peer, como por exemplo, Kaaza, emule e BitTorrent. 4.4 Ataques Propostos Depois de definir as categorias das rotinas de ataques conforme o objeto alvo e demais características técnicas, será elaborada a seleção de ataques utilizados na fase de avaliação do software IPS-1. Dando continuidade a sequência das etapas definidas anteriormente, esta seção apresenta os ataques que irão compor o cenário de validação do sistema de detecção e prevenção IPS-1. Assim, foram escolhidos aleatoriamente ataques que explorem vulnerabilidades distintas, tendo como

72 objetivo validar os diferentes mecanismos de detecção e prevenção do software IPS-1. A Tabela 1 apresenta a classificação dos ataques escolhidos de acordo com suas respectivas categorias e as ferramentas utilizadas para simular determinado tráfego de ataque. Categorias Ataques Ferramentas Network Security Ping of Death IPS Demo Toolkit TCP Syn Flood BackTrack 4 Teardrop IPS Demo Toolkit LAND IPS Demo Toolkit Application Control IMAP Buffer Overflow IPS Demo Toolkit FTP Bounce IPS Demo Toolkit FTP Brute Force BackTrack 4 Bit Torrent IPS Demo Toolkit Squid DoS IPS Demo Toolkit Wins Replication IPS Demo Toolkit MS SQL Scanner BackTrack 4 Tabela 1 Classificação e Seleção da rotina de ataques propostos. A fim de proporcionar uma melhor compreensão diante dos resultados obtidos, a seguir será realizada uma breve descrição técnica do funcionamento dos ataques selecionados Network Security Ping of Death A RFC 791 específica que o tamanho máximo de um pacote IP é bytes. Um ataque Ping of Death consiste em enviar um pacote IP com um tamanho maior de bytes para o host que se deseja atacar. Um datagrama IP de 65,536 bytes, por exemplo, corresponderia a um pacote IP inválido, e isso é possível devido à forma como o pacote é fragmentado (dividido em blocos para transmissão) (JUNIPER, 2010, p.55). TCP SYN Flood

73 Um ataque SYN Flood ocorre quando um host torna-se sobrecarregado devido à várias solicitações de conexões incompletas realizadas por pacotes SYN, passando a não mais responder à solicitações de conexões legítimas. Assim, ao inundar um computador com conexões TCP incompletas, o atacante finalmente preenche o buffer de memória da vítima. Uma vez que este buffer está cheio, o servidor atacado não pode mais processar novas conexões TCP. Este ataque pode danificar o sistema operacional do host atacado, e de qualquer maneira, desativa suas operações normais (JUNIPER, 2010, p. 40). Teardrop Ataque Teardrop explora as falhas de fragmentação e remontagem de pacotes IP. O cabeçalho IP contém campos de controle necessários para lidar como problemas de fragmentação. Cada fragmento se parece com o pacote IP original, entretanto o campo offset especifica a posição correta dos fragmentos no pacote desfragmentado original. Um ataque Teardrop cria uma série de fragmentos IP que sobrepõem os campos offset (JUNIPER, 2010, p.56). Land Este ataque explora a função spoofing e ataque SYN. Basicamente, consiste em enviar para a máquina alvo um pacote com SYN (pedido de conexão) usando o endereço desta máquina como endereços de origem e destino e um mesmo número de porta nas portas de origem e destino. O sistema receptor responde enviando um pacote SYN-ACK para si, criando uma conexão vazia que permance ativo enquanto o tempo limite não é atingido, gerando um loop. Este ataque pode sobrecarregar o sistema, provocando uma negação de serviço (JUNIPER, 2010, p. 54) Application Intelligence IMAP Buffer Overflow

74 O IMAP 5 trata-se de um protocolo padrão para acessar s, fornecendo funções de gerenciamento de mensagens recebidas a partir de um servidor remoto. Ataques do tipo Buffer Overflow podem ser gerados através da alteração dos argumentos repassados por comandos, por exemplo, EXAMINE e SELECT quanto durante o processo de login. Esta vulnerabilidade pode ser explorada remotamente pelo atacante, podendo comprometer a disponibilidade do serviço. FTP Bounce Hosts executando serviços desatualizados de FTP podem retransmitir numerosos ataques TCP, incluindo o port scanning. Há uma falha no modo como muitos servidores FTP lidam com conexões através do comando PORT, que permite que dados possam ser enviados para hosts e portas especificados pelo usuário (MCNAB, 2008, p. 56). Assim, este ataque permite que um servidor seja utilizado como um "proxy" entre o atacante e o host alvo, atuando como ponto de acesso a outras conexões. Dessa forma, o atacante pode mascarar a sua origem, pois para a máquina alvo o ataque origina-se do servidor FTP. FTP Brute Force Em ataques do tipo força bruta, o atacante busca se autenticar através de métodos exaustivos de tentativa e erro, testando várias combinações de usuários e senhas. Utiliza como base de pesquisa listas com diversas palavras e combinações alfa-numérico, disponíveis para download na Internet. Quanto maior a wordlist, maior a probabilidade de conseguir quebrar a autenticação de determinado serviço. Nesse caso o objeto alvo de ataque será o serviço de FTP. 5 IMAP - Internet Message Access Protocol.

75 Bit Torrent Attack BitTorrent é uma arquitetura para redes Peer-to-Peer (P2P) cujo foco principal é a distribuição eficiente de conteúdos. Para entender como age um ataque BitTorrent, primeiramente será descrito como funciona sua arquitetura. Segundo Erman et al., (2005) a obtenção de dados em uma rede BitTorrent pode ser dividida em fases, conforme ilustra a Figura 2. A primeira fase corresponde à obtenção do arquivo de metadados que representa um determinado conteúdo. Na segunda fase, uma entidade centralizada, denominada tracker, é utilizada como ponto de encontro. A última etapa compreende a troca de peças visando a obtenção de todas as partes do conteúdo (KONRATH, 2007). Ataques de BitTorrent exploram a facilidade em obter identidades e "envenenam" o tracker (fase 2) para, em seguida, disseminar ações maliciosas (fase 3). Um atacante, portanto, pode valer-se desta vulnerabilidade e criar várias identidades (KONRATH 2007). Figura 2 Fases de um download através do BitTorrent. Fonte: (KONRATH, 2007) Squid DoS Attack Recentemente foi lançada uma notificação de atualização de segurança para o Proxy Squid, devido ao processo de validação de dados incorretos. Assim, o Squid foi dado como uma aplicação vulnerável a ataques de negação de serviço durante o processamento de determinados pacotes de solicitação DNS e diante do método TRACE (SQUID CACHE, 2010).

76 Diante desta vulnerabilidade, serão realizados ataques de negação de serviço, tendo como principal objetivo tornar indisponível o servidor de Proxy. Wins Replication Attack O serviço WINS 6 é responsável por desempenhar as funções de registro de nome e resolução de nome Netbios associado ao endereço IP em redes internas. O boletim de segurança lançado pela Microsoft em alerta para a descoberta de uma vulnerabilidade de execução remota de códigos no WINS devido à forma como ele lida com a validação de nome no computador. Um invasor pode explorar a vulnerabilidade construindo um pacote de rede malintencionado capaz de permitir a execução remota de códigos em um sistema afetado. O invasor que explorar com êxito essa vulnerabilidade poderá assumir o controle total de um sistema afetado, comprometendo a integridade e disponibilidade deste serviço (MICROSOFT 2009). SQL Scan A busca por vulnerabilidades é um dos passos iniciais na anatomia de um ataque, e o mesmo acontece com o uso de scanner, que através da emissão de pacotes e a suas respectivas respostas compõem um quadro de vulnerabilidade do alvo em questão. Para simular este ataque será realizado um scanner que busca vulnerabilidades relacionadas ao sistema gerenciador de banco de dados, MS SQL. 4.5 Geração do tráfego de ataques Depois de selecionado e classificado os ataques em suas respectivas categorias, será necessário reproduzir o tráfego destes ataques no ambiente de simulação. Para que isso fosse possível, algumas operações foram realizadas: 6 WINS - WindowsInternet Name Services.

77 Ativação do Ambiente HoneyPot Como já foi descrito anteriormente, a máquina Target representa nosso alvo de intrusão. Para que o ambiente esteja habilitado para receber a rotina de ataques é necessário ativar a configuração de HoneyPot neste host, selecionando a opção 1 Start HoneyPot. Ao selecionar esta função, vários serviços falsos serão iniciados na máquina Target com o objetivo de simular serviços reais sendo executados em portas de conexão padrão. Configuração das proteções do IPS-1 Para habilitar as ações de inspeção do IPS-1 diante de determinado tráfego de ataque é necessário setar as configurações de suas proteções. Estas proteções podem ser configuradas manualmente de acordo com as necessidades de cada ambiente. A solução IPS-1, classificada como um IDPS, permite configurar, por proteção, o modo de atuação como Prevent (atuando como IPS) ou Detect (atuando como IDS). Como estaremos avaliando as funcionalidades de prevenção do IPS-1, as seguintes proteções foram habilitadas como Prevent : Ping of Death; Teardrop; LAND; IMAP Servers Overly Long Commands Buffer overflow; FTP Bounce; Bit Torrent; Squid Proxy TRACE Request Remote Denial of Service;

78 Microsoft WINS Replication Attack; Network Quota; MS SQL Monitor Protocol; Coleta do Log de tráfego de Ataque A ferramenta SmartView Tracker, aplicativo que compõe o box de soluções de segurança dos produtos Check Point, permite coletar e visualizar informações detalhadas de todas as conexões da sua rede em tempo real. Através deste é possível realizar uma auditoria do tráfego de rede, customizar filtros de log de conexão e exportá-los em arquivos de texto ou para um banco de dados externo. Neste caso, esta ferramenta será utilizada para visualização dos logs de conexões e ações do IPS-1. Assim, deverá ser iniciado antes de ser gerado o tráfego de ataque, para que seja possível acompanhar em tempo real as conexões logadas. 4.6 Reprodução do tráfego de ataque Para facilitar o entendimento da metodologia abordada neste trabalho, as rotinas de ataques foram divididas em dois cenários Cenário 1: Ataques gerados pelo IPS Demo Toolkit Este cenário é composto pelo host Attacker (IP: ) atuando como host atacante através da opção número 2 do menu do IPS Demo Toolkit Start Attack Tool. Conforme foi descrito anteriormente, a ferramenta IPS Demo Toolkit é composta por vários scripts de ataques pré-configurados. Para que o tráfego

79 seja gerado é necessário apenas selecionar determinado tipo de ataque e este já será direcionado para a maquina Target (IP: ). Para simular os ataques da categoria Network Security foi utilizado o script Targa2. Este script é composto por diversas funções e métodos de ataque, foi utilizado para gerar o tráfego dos seguintes ataques da classe Network Security : ping of death, teardrop e land. Para executar o ataque ping of death foi utilizada função de ataque jolt attack que compõe o script targa2. Trata-se de um simples script escrito em C capaz de gerar pacotes IP com tamanho superior à 65,535 bytes. O script completo encontra-se disponível em: Já os ataques da categoria Application Intelligence, foram reproduzidos a partir da função Replay. Trata-se de uma forma particular de ataque em que parte de uma transmissão de rede é gravada e reproduzida posteriormente. O fluxo armazenado é composto por uma coleção de pacotes onde cada pacote representa um segmento do fluxo, que pode ser repetido por qualquer cliente ou servidor (WHELLER, 2008). Todos os pacotes contendo informações coletadas de tráfego malicioso estão disponíveis em /morphix/ips/cap nos hosts rodando o IPS Demo Toolkit. A sintaxe da função replay utilizada para gerar o tráfego malicioso segue o mesmo padrão para todos os ataques, diferenciando apenas na referencias dos arquivos *.replay e portas de conexão utilizadas. Veja a seguir os comandos e os parâmetros processados para os ataques IMAP Buffer Overflow, FTP Bounce, Bit Torrent, Squid DoS e Wins Replication, respectivamente. - replay-client.pl t 15 m c p 143 f cap/imap- Block_SELECT_CMD_BO.replay s replay-client.pl t 15 m c p 21 f cap/ftp_bouce.replay s replay-client.pl t 15 m c p 2240 f cap/bittorrent.replay s replay-client.pl t 15 m c p 3128 f cap/squid_proxy_trace_request_vulnerability.replay s 65000

80 - replay-client.pl t 15 m c p 42 f cap/wins.replay s Cenário 2: Ataques gerados pelo Back Track Para executar o ataque SYN Flood, da categoria Network Security foi utilizado o módulo TCP SYN Flooder, um dos módulos disponíveis na ferramenta Metasploit Framework 3. Este aplicativo encontra-se disponível na coleção de exploits e ferramentas auxiliares da distribuição Back Track. A Figura 3 apresenta a configuração realizada para gerar 1000 conexões SYN com destino ao host Target (IP: ) na porta 80 (HTTP). Figura 3 Configuração do Módulo TCP SYN Flooder no Back Track, para gerar o tráfego do ataque SYN Flood O ataque consiste em enviar várias solicitações de conexão do endereço de origem forjado. Como resultado, os usuários legítimos ficam impedidos de fazer uso dos serviços prestados pelo host alvo. Para simular os ataques FTP Brute Force e MS SQL Scanner, ambos da categoria Application Intelligence, foi utilizado o softwares Hydra e a função mssqlscan, respectivamente. Através do software Hydra é possível efetuar ataques de brute force nos protocolos TELNET, FTP, HTTP, HTTPS, HTTP-PROXY, SMB, SMBNT, MS- SQL, MYSQL, REXEC, RSH, RLOGIN, CVS, SNMP, SMTP-AUTH, SOCKS5, VNC, POP3, IMAP, NNTP, PCNFS, ICQ, SAP/R3, LDAP2, LDAP3, Postgres,

81 Teamspeak, Cisco auth, Cisco enable, LDAP2, Cisco AAA. Neste caso, foi escolhido o protocolo FTP do host Target Para isso, foi necessário realizar o download de uma wordlist, as palavras desta lista foram utilizadas nas combinações de senhas durante as tentativas de ataques brute force. O ataque realizado validou combinações de senhas para o usuário root. O seguinte comando foi utilizado para realizar este ataque: # hydra l root P wordlist.lst f V ftp Para executar o trafego MS SQL Scanner foi utilizado o script mssqlscan.sh, disponível em /pentest/database/mssqlscan. Esta pequena ferramenta faz uma varredura de servidores MS SQL em determinado local de destino. O comando foi submetido a partir da seguinte sintaxe: # mssqlscan -t o <output to file> 5. Coleta e Análise dos Resultados A metodologia de validação abordada neste trabalho tem como objetivo avaliar a capacidade de detecção e prevenção da ferramenta IPS-1, bem como analisar a exatidão em relação à identificação do tráfego de ataque diante da sua base de proteções. 5.1 Identificação do Tráfego de Ataque Para facilitar a compreensão dos resultados obtidos, as análises serão apresentadas conforme foi definido no item Reprodução do Tráfego de Ataque, descrito anteriormente. Portanto, o processo de identificação do tráfego de ataque segue a mesma classificação de cenários Cenário 1: Resultados obtidos para ataques gerados pelo IPS Demo Toolkit

82 Categoria: Network Security Depois de executado o ataque Ping of Death com destino ao host Target ( ), o tráfego detectado pelo console de log do Tracker Checkpoint mostra o bloqueio de vários pacotes ICMP enviados a maquina alvo, como pode ser visto na Figura 4. Pode-se observar, nesta mesma figura, que para apenas um tráfego gerado, foram detectadas duas formas de ataques, IP Fragments e Ping of Death, ambas utilizando o mesmo tipo de proteção, por assinatura. Ao analisar a descrição da ameaça nas propriedades das respectivas assinaturas, identificou-se que ambas as proteções referem-se à manipulação de fragmentação IP. Figura 4 - Bloqueio do tráfego de ataque "Ping of Death" É importante ressaltar que primeiramente o ataque foi identificado pelo mecanismo da proteção IP Fragments e foi posteriormente registrado como Ping of Death, como foi apresentado no log do Tracker. Assim, podemos concluir que o mecanismo de detecção e prevenção do IPS-1, registrou o ataque em duas fases. A primeira fase acionou a proteção IP Fragments, pois neste momento o ataque gerado executou o processo de fragmentação dos pacotes. A segunda fase reconheceu o ataque como Ping of Death, pois após os pacotes serem remontados, verificou-se que o tamanho excedia o padrão normal de um pacote IP.

83 Diante deste evento, é importante reconhecer a necessidade de entender como determinados tipos de ataques ocorrem e a relação entre eles, contribuindo assim para uma melhor compreensão e análise do evento de intrusão. O tráfego de ataque Teardrop segue o mesmo evento descrito anteriormente, entretanto dessa vez, o tráfego foi primeiramente identificado e bloqueado pela proteção Teardrop e logo a seguir foi acionada também a proteção IP Fragments. Um ataque Teardrop explora as falhas de fragmentação e remontagem de pacotes IP. Dessa forma, o IPS-1 ao inspecionar as informações do pacote IP detectou falhas no processo de remontagem dos pacotes, devido à sobreposição da ordem de montagem definida pelo campo offset, acionando a proteção Teardrop. Por se tratar de um tráfego de ataque onde existe o processo de fragmentação de IP, também foi ativada a proteção IP Fragments. O tráfego de ataque Land foi bloqueado pela proteção do tipo Signature, denominada Land. Em ataques Land, é enviado para a máquina alvo um pacote SYN ligado com o endereço IP de origem e destino idênticos, gerando um loop, como pode ser visto na Figura 5. Figura 5 Tráfego de ataque Land com origem e destino idênticos, bloqueado pelo IPS-1 Outro fator relevante que deve ser observado em ataques Land é que não apenas os endereços IPs (origem/destino) são idênticos, mas também as portas de conexão, esse evento pode ser identificado ao visualizar as propriedades do tráfego capturado, como mostra a Figura 6.

84 Figura 6 - Portas de conexão de origem e destino idênticas. Categoria: Application Intelligence O tráfego de ataque de buffer overflow para o protocolo IMAP foi bloqueado e reconhecido como ataque IMAP Protocol Violation. O campo Attack Information, apresentado na Figura 6, confirma a ação do tráfego de ataque gerado: SELECT command buffer overflow, sendo preciso quanto ao processo de identificação do ataque. Figura 7 Tráfego de ataque Buffer overflow bloqueado e identificado com ataque de violação ao protocolo IMAP.

85 O tráfego de reprodução do ataque FTP Bounce, foi detectado e bloqueado pela proteção FTP Bouce do tipo Protocol Anomaly. Ao acessar as propriedades do registro, verificou-se que o campo Attack Information confirma a ocorrência de uma incompatibilidade no campo PORT do tráfego gerado, alegando que a porta de conexão do cabeçalho IP é diferente, caracterizando um legítimo ataque FTP Bounce. A Figura 8 mostra a descrição desse evento no campo Attack Information. Figura 8 - Tráfego de Ataque FTP Bounce bloqueado por armazenar informações distintas na estrutura do pacote Ao ser reproduzido, o ataque da categoria de aplicações peer-to-peer - Bit Torrent, foi detectado e bloqueado, pela proteção Bit Torrent. Quando o IPS inspeciona o tráfego de conexões HTTP para aplicações peer-to-peer, não só as portas são validadas, mas também toda conexão de solicitação e resposta HTTP. O ataque Squid Dos foi detectado como Proxy Server Enforcement e bloqueado pelo mecanismo de prevenção da proteção Squid Proxy TRACE Request Remote Denial of Service. Ao visualizar as propriedades adicionais do tráfego capturado, foi observado que o campo Attack Information confirma a execução de uma solicitação TRACE manipulada para explorar falhas do serviço de Proxy (Squid). Depois de executado o ataque de Wins Replication, a proteção Microsoft WINS Replication Attack foi acionada, bloqueando o tráfego de ataque. A propriedade do tráfego de ataque também confirma a operação maliciosa executada, informando: Ataque de Replicação do Protocolo Microsoft WINS por conexões TCP.

86 5.1.2 Cenário 2: Resultados obtidos para ataques gerados pelo Back Track Categoria: Network Security O ataque TCP SYN Flood, configurado para gerar 1000 conexões SYN na porta 80 (HTTP), foi capturado pelo log do Smart View Tracker e bloqueado pela proteção Network Quota. Através desta proteção é possível definir um número total de conexões, excedendo este limite o tráfego é reconhecido como tráfego de ataque. Neste caso, o número de conexões foi definido para 100, como mostra a Figura 9. Figura 9 - Limitando número de conexões por segundo a partir da mesma origem através da proteção Network Quota Categoria: Application Intelligence Ao reproduzir o tráfego de ataque FTP Brute Force através do software Hydra, todas as tentativas de conexões foram bloqueadas pela proteção Network Quota e detectadas pela proteção Syn Attack. Como já havíamos configurado anteriormente a proteção Network Quota para bloquear conexões que excedessem 100 conexões por segundo, este tráfego foi também foi barrado. Já a proteção Syn Attack foi configurada apenas para detectar, monitorando apenas as conexões. A Figura 10 mostra o log capturado desses eventos.

87 Figura 10 - O tráfego do ataque FTP Brute Force foi bloqueado e detectado por proteções distintas. Deve-se ressaltar que essas configurações devem ser alteradas diante da estrutura e necessidade de cada ambiente de rede. Para uma rede de pequeno porte, 50 conexões por segundo pode configurar uma tentativa de ataque. Entretanto, ao analisarmos o tráfego interno de uma rede de grande porte, para um mesmo intervalo de tempo, esta estatística pode representar um tráfego provavelmente legítimo. Portanto, é necessário que essas estatísticas sejam analisadas antes de configurar e habilitar determinadas proteções do IPS-1. Ao gerar uma rotina de scan para Bancos de Dados MSSQL no host de destino (Target), o registro capturado é identificado como MS-SQL Monitor Protocol Enforcement Violation pela proteção MS-SQL Monitor Protocol. Ao verificar os registros adicionais do tráfego capturado, pode-se identificar no campo Attack Information que foi detectado vazamento de informações de versão na conexão, evento condizente às propriedades de uma rotina de atividades scan. Assim, todo o tráfego gerado pelo MS SQL Scanner foi bloqueado. 6. Considerações Finais No decorrer deste artigo foi apresentado todo o processo de implementação e análise da ferramenta IPS-1, que permitiu adicionar uma camada adicional à segurança da informação através de funcionalidades de detecção e prevenção de intrusão, atuando juntamente com a solução de firewall.

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