Casos, Investigação & Desenvolvimento Processos Ágeis em Projectos Informáticos: abordagens iterativas e incrementais (pág.17)

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1 ISSN Publicação do Curso de Pós-Graduação em Sistemas de Informação Consórcio POSI Entrevista A YDreams é uma empresa global especialista em tecnologias de interacção, com foco na área de Realidade Aumentada. Professor António Câmara (CEO) e Engenheiro Ivan Franco (Director R&D) em entrevista... (pág.7) Casos, Investigação & Desenvolvimento Processos Ágeis em Projectos Informáticos: abordagens iterativas e incrementais (pág.17) Livros UML, Metodologias e Ferramentas CASE: Nova Edição (pág.45)

2 ÍNDICE FICHA TÉCNICA.1 POSI Mag Publicação do Curso de Pós-Graduação em Sistemas de Informação - POSI ISSN Nº 3, Mês: Janeiro, Ano: 2010, Periodicidade: quadrimestral (Janeiro/Maio/Setembro) URL: Editor: Consórcio POSI Coordenação: José Manuel Tribolet, Alexandre Barão posi-coordenacao@posi.ist.utl.pt Secretariado: Alice Serrenho e Luísa Rocha posi-secretariado@posi.ist.utl.pt Colaboradores neste número: Alberto Rodrigues da Silva alberto.silva@acm.org Carlos Serrão carlos.serrao@iscte.pt João Tedim joao.tedim@sensocomum.pt (Editor POSI Mag para conteúdos media) José Ruivo jlruivo@gmail.com Miguel Arga e Lima miguel_lima@netcabo.pt Sandro Batista sandro.batista@gmail.com Endereço POSI Mag: Rua Alves Redol, nº 9-9º Andar, Lisboa Telefone: / Fax: Design: Netvidade Secções: Editorial pág. 2 POSI Notícias pág. 3 Entrevista pág. 7 Na primeira pessoa pág. 15 Casos, Investigação & Desenvolvimento pág. 17 Livros pág. 45 Online pág. 46 Agenda pág. 47

3 EDITORIAL.2 Coordenação Fronteira... Entre a realidade e o sonho, a vertigem do poeta O' Neill. Numa só palavra: YDreams, sinónimo para Inovação. Em entrevista o Professor António Câmara (CEO) e Engenheiro Ivan Franco (Director de R&D): na fronteira para a realidade aumentada, o exemplo e a capacidade para projectar Portugal. Em total fusão meio académico/tecido empresarial, além da participação dos nossos docentes, contámos neste número com a valorosa contribuição de membros da nossa/vossa Comunidade IT. Este é o espírito que lidera a linha editorial deste projecto. Confira nesta edição: Processos Ágeis em Projectos Informáticos; Gestão de Serviços em TI; A Segurança das Aplicações e Sistemas de Informação Baseados na WWW; e Os Próximos Sistemas de Informação Geográfica. Mas há mais Com as ferramentas actuais que permitem gerar interacção entre comunidades, será que as empresas conseguem reagir em tempo-real? Reflexão Em Abril, começamos uma vez mais um novo ciclo POSI: a 12ª Edição do Curso de Pós-Graduação em Sistemas de Informação. Em Maio, a POSI Mag comemora o seu primeiro aniversário. A todos: obrigado. Alexandre Barão

4 POSI NOTÍCIAS.3 12ª Edição POSI o Curso de Pós-Graduação em Sistemas de Informação Curso POSI DEI DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA O Curso de Pós-Graduação em Sistemas de Informação (POSI) apresenta as mais modernas tendências da concepção, arquitectura, engenharia e governação empresariais e a sua utilização efectiva na gestão e controlo dos negócios: Infra-Estruturas e Sistemas informáticos empresariais; Alinhamento Estratégico e Operacional entre processos e a informação do negócio, e os sistemas e tecnologias de informação; Integração e Interoperabilidade de Sistemas empresariais e inter-empresariais; Gestão da Informação e do Suporte à Decisão; e Gestão do Conhecimento e Organizações Aprendentes. As mais recentes tecnologias e sistemas de informação e comunicação ao serviço dos processos de negócio e da gestão empresarial. Destinatários: Quadros Profissionais com valências diversas, com alguns anos de experiência em áreas onde a informática é factor crítico de sucesso. Contacto: - posi-secretariado@posi.ist.utl.pt Rua Alves Redol, 9-9º Lisboa Tel: / Fax: Coordenação: Prof. José Tribolet / Eng.º Alexandre Barão Data limite das inscrições: 15/03/2010 Data de início do curso: 17/04/2010

5 POSI NOTÍCIAS.4 Resultado de uma estável e sustentável parceria, o Consórcio POSI já abriu a fase de candidaturas para a 12ª Edição do Curso de Pós-Graduação em Sistemas de Informação (Curso POSI). Este Consórcio envolve o esforço conjunto e concertado das capacidades complementares dos seus membros: o IST, através do seu Departamento de Engenharia Informática (DEI), o INESC, o INESC-ID e o INOV. O POSI existe há mais de uma década na concretização da sua missão de prossecução do interesse público e de contributo para a evolução da sociedade. O POSI apresenta as mais modernas tendências da engenharia, do desenho e da arquitectura empresariais, e a sua utilização efectiva na gestão e no controlo dos negócios. Assim, temos por objectivo fornecer uma preparação sólida nos domínios fundamentais da informática nas organizações actuais. Os alunos do POSI adquirirão novas capacidades, perspectivas e fluência intelectual em áreas inovadoras. O nosso contributo e atitude pedagógica tem sido determinante para o sucesso dos já cerca de 400 alunos formados, cujas avaliações confirmam a qualidade do corpo docente envolvido e o conhecimento da realidade prática do tecido empresarial actual. Principais linhas de força da nossa acção pedagógica em total sinergia com o tecido empresarial: - Transformação Organizacional; - Gestão da Mudança; - Arquitectura Empresarial; - Engenharia Organizacional; - Empresa em Tempo Real. Para contactar a Coordenação, Secretariado e/ou obter mais informações (e.g. estrutura curricular, pré-candidaturas, relação com empresas): Inovação e Desenvolvimento do Capital Humano Empresarial Diploma de Formação Avançada O POSI é um curso do 3º Ciclo ao abrigo do Processo de Bolonha Duração de 1 ano, Sextas e Sábados

6 POSI NOTÍCIAS.5 A POSI Mag no LinkedIn Criado recentemente, o grupo de discussão Sistemas de Informação Comunidade IT Revista Digital assume-se no LinkedIn como um importante veículo em rede para debate técnico especializado e divulgação de notícias relacionadas com SIs. Em português, através de uma rede de profissionais, a generosa partilha de experiências sobre Sistemas de Informação que se pode observar nos tópicos de discussão deste grupo reforça complementarmente o I-O entre meio académico e tecido empresarial que temos vindo a desenvolver nos últimos anos. LinkedIn é uma marca registada LinkedIn Corporation URL desta rede profissional:

7 POSI NOTÍCIAS.6 Relação com Empresas A Coordenação do POSI tem vindo a efectuar sessões de esclarecimento em empresas onde são apresentados os seguintes temas em dois momentos diferenciados: Primeiro momento: O POSI - Pós-Graduação em Sistemas de Informação do DEI/IST (Atenção: o POSI XII já está em fase de candidaturas e tem início em Abril de 2010); Os nossos cursos de curta duração: CEPEIS - Cursos de Especialização em Engenharia Informática : Gestão de Projectos, ITIL, OGFI, EO&AE e EE e outros; A nossa Metodologia de transformação organizacional, KYE e respectivo ciclo de cursos fechados sobre Arquitectura Empresarial e Engenharia Organizacional (AE&EO). Segundo momento: Breve aula sobre um tópico relevante para o universo empresarial específico, dada por um Professor do IST. Exemplo: Aula de AE & EO, dada pelo Prof. Tribolet, com discussão sobre aplicabilidade de técnicas inerentes na empresa em questão. Se a sua empresa estiver interessada, submeta-nos p.f. um pedido em Relação Com Empresas, online em: de modo a obter informações adicionais e ser agendada uma visita. Duração média de cada sessão: 2 horas.

8 ENTREVISTA.7 António Câmara, Eduardo Dias, Edmundo Nobre, Miguel Remédio e Nuno Correia, que tinham trabalhado juntos no GASA, um laboratório de investigação da Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciência e Tecnologia, fundam a Ideias Interactivas S.A. (futura YDreams) em Junho de Hoje a YDreams é uma empresa global especialista em tecnologias de interacção, com foco na área de Realidade Aumentada. Combinando tecnologia e design, durante os últimos anos tem vindo a desenvolver ambientes interactivos, produtos inovadores e propriedade intelectual. No seu portfolio conta com mais de 500 projectos no mundo inteiro através de clientes e parceiros de diversas áreas de mercado. Recorrendo a investigação e parcerias estratégicas, a YDreams desenvolve tecnologia proprietária e patenteada em áreas como processamento de imagem, realidade aumentada, interfaces activadas por gestos e computação invisível. Fomos cordialmente recebidos pelo Professor António Câmara, CEO da YDreams, e pelo Engenheiro Ivan Franco, Director de I&D. Agradecemos a ambos o facto de nos terem concedido gentilmente esta entrevista que capta a essência, o espírito e a missão de uma empresa que é já um símbolo internacional de inovação. De igual modo um agradecimento à Drª Maria Palma, Communications Manager da YDreams, por todas as facilidades concedidas. URL: Social Media: Youtube (Canal YDreams): Blog:

9 ENTREVISTA.8 António Câmara CEO da YDreams António Câmara é Professor na Universidade Nova de Lisboa e já foi Professor Convidado na Universidade de Cornell ( ) e no MIT ( ). Esteve ligado ao estudo de impacto ambiental do Alqueva, à reconversão ambiental da Expo 98 e ao Sistema Nacional de Informação Geográfica. É o Presidente do Conselho de Administração da YDreams desde 2000 Alexandre Barão (AB): A YDreams surge há cerca de uma década, fruto de uma missiva inicial de investigação. Na altura a actividade centrava-se em tecnologias móveis? António Câmara (AC): Sim. De facto a empresa resulta em primeiro lugar de um grupo de investigação da Universidade, esse grupo era muito heterogéneo. Ao passarmos para o mercado, ainda antes de criarmos a empresa, começamos por filtrar as nossas actividades de investigação, que foram validadas perante o mercado. Daí emergiu a nossa aposta na área móvel. Estávamos em meados de 2000 e tratava-se da área mais promissora. O que aconteceu ao longo destes 10 anos foi a demonstração clara que é muito difícil prever qual o mercado que vai ser verdadeiramente crucial para uma empresa. AB: Nesse sentido, a YDreams adaptou-se gradualmente ao longo dos anos através de um reposicionamento tecnológico que explora as mais modernas tendências. A aposta actual centra-se essencialmente no desenvolvimento de sistemas tecnológicos para realidade aumentada?...aliámos a criatividade, o design e a tecnologia. AC: Efectivamente fomos mudando a pouco e pouco e somos hoje uma empresa que pode ser caracterizada por três grandes linhas de acção e desenvolvimento: (1) A realidade aumentada, onde a nossa aposta é forte, e.g. estivémos presentes em Las Vegas (CES 2010); (2) Exploração das superfícies interactivas, como, por exemplo o papel, plástico, etc., que consideramos ser uma área de futuro; e (3) Contínua participação em projectos experimentais que nos possibilitam desenvolver tecnologias para o futuro. Nesta linha, em termos de interactividade posso adiantar que no próximo dia 8 de Fevereiro vamos inaugurar um dos projectos mais importantes da nossa história a nível mundial que é a sede do Banco Santander na cidade financeira em Madrid. O que vamos apresentar é verdadeiramente estado-da-arte em relação à interactividade e esse é um exemplo de um projecto em que nós aliámos a criatividade, o design e a tecnologia. Essas três alianças são talvez uma marca definitiva da YDreams. AB: Como tencionam enfrentar o futuro neste processo de antecipação da mudança?

10 ENTREVISTA.9...estamos muito bem preparados para o futuro. AC: Em relação ao futuro, achamos que nas duas áreas tecnológicas que citei, realidade aumentada e superfícies interactivas, estamos no primeiro plano mundial onde essencialmente temos que converter o nosso nível tecnológico em resultados no mercado. É uma transição muito diferente da nossa actividade até aqui, uma vez que tem sido muito baseada em projectos. No fundo, vamos desenvolver produtos e licenciar tecnologias, mas é uma área em que nos estamos a preparar Estamos a mudar a nossa gestão nesse sentido, mas também vamos mudar o nosso posicionamento nos mercados, reforçando a nossa presença internacional. AB: Mercados que já incluem EUA, Espanha a Brasil? AC: Exacto. Começámos este ano com uma aposta forte no Brasil. Já estamos em Espanha e EUA também. Neste momento estudamos a localização ainda num nível exploratório noutros mercados. Para tal, vamos optar por um modelo distinto daquele que seguimos até agora. I.e. até agora seguimos muito aquele modelo de instalarmo-nos por nós próprios. Todavia, cada vez mais, vamos seguir o modelo de ter parcerias locais fortes na área comercial, sendo que o nosso papel é garantirmos o apoio tecnológico. É impossível criar uma rede de vendas e marketing global. É verdadeiramente impossível, portanto estamos a optar por essa linha no processo de internacionalização. AB: Mas o portfolio da YDreams já tem uma dimensão verdadeiramente internacional AC: Sim, de facto. Em 10 anos tivemos pontos muito altos com projectos de enorme impacto global. São exemplos: a campanha da Adidas e trabalhos com outras grandes marcas (Nokia, Coca-Cola, etc). Estivemos nos principais media mundiais como a BussinessWeek, Economist, New York Times, CNN, etc. Criámos referências sólidas a partir de uma tecnologia de base sólida. Por outro lado, somos uma equipa que hoje em dia começa a ter uma verdadeira experiência internacional. Esperamos despontar nos próximos dois, três anos que para nós vão ser decisivos. Estamos optimistas. Temos o apoio dos nossos investidores, bem como o interesse de vários outros investidores e estamos muito confiantes apesar de sabermos que o mundo é difícil, e que todos os dias pode surgir no youtube um concorrente perigosíssimo. No entanto, estamos muito bem preparados para o futuro. AB: Ao nível da investigação, a sinergia com o meio académico português é um factor determinante para uma posição sólida no mercado? AC: Em Portugal trabalhamos muito com a Universidade Nova mas temos várias ligações com outros grupos. Temos integrado esses grupos em projectos de investigação. Por outro lado, estamos também em projectos europeus. Em termos internacionais temos outras ligações fortes. Uma dessas ligações é o MIT onde articulamos com alguns dos cientistas dominantes a nível mundial. Portanto, temos uma ligação académica fortíssima, ao mais alto nível. Isso é crucial para podermo-nos preparar para o futuro. A nossa investigação é reconhecida. Estamos presentes nas grandes conferências internacionais nas áreas em que trabalhamos. Neste momento temos

11 ENTREVISTA.10...temos tecnologia para competir ao mais alto nível, com as maiores empresas do mundo Temos apenas que ser bons no que fazemos. tecnologia para competir ao mais alto nível, com as maiores empresas do mundo, mas para chegar lá, temos que estar preparados. Isto significa propriedade intelectual, significa comunicar com os novos media internacionais, significa ter uma agressividade completamente diferente no mercado externo. AB: A Microsoft é um forte concorrente? AC: Eu acho que é bom termos esse concorrente. Estimula e cria-nos o mercado na área onde trabalhamos. AB: YDreams. O nome da empresa é muito feliz. Internacionalmente, sente que existe identificação por parte de terceiros com o país de origem? AC: Houve um inquérito recente aos CEOs internacionais feitos por uma firma fundada por portugueses que tem sede em Madrid (Global Consulting). Observou-se que 70% dos CEOs internacionais referiram que a principal indústria de Portugal era a pesca. Isto advém provavelmente de terem visto dois filmes! Os mais velhos viram o filme Capitão Coragem com o Spencer Tracy que interpretava um papel de pescador. Os mais novos provavelmente viram o Mystic Pizza com a Julia Roberts que decorre numa aldeia povoada por muitos pescadores portugueses em Connecticut! Eu não tenho nada contra a pesca, pelo contrário, mas a pesca representa apenas 5% do nosso PIB e portanto o país é diferente. Nós consideramos que a YDreams pelo que faz - tem a capacidade de ter o impacto da criação de uma imagem diferente para Portugal. Essa imagem é muito importante, não só para nós, mas também para todas as empresas portuguesas. Quando chegamos aos EUA e dizemos que somos portugueses é como se disséssemos que somos do Tibete Mas curiosamente, o local do mundo onde nós somos melhor recebidos é na Ásia porque ainda se lembram dos navegadores portugueses A memória de Portugal há 500 anos persiste. Foi um bom período. No resto do mundo, não há uma imagem forte de Portugal mas também não é o obstáculo. Temos apenas que ser bons no que fazemos. AB: Sente que a YDreams está a marcar de algum modo a juventude portuguesa? AC: De facto nós temos um impacto importante nessa faixa etária. A juventude em Portugal percebe que esta empresa está a produzir algo verdadeiramente diferente. Temos que continuar a concretizar. Considero que vamos fazê-lo, em larga escala. AB: Uma afirmação de uma jovem webdesigner referindo-se à YDreams: O meu sonho era trabalhar naquela empresa. O sonho... Por quê?...nós somos a empresa da fronteira... AC: Nós estamos na fronteira, as pessoas com qualidade gostam da fronteira. Portanto nós somos a empresa da fronteira... Como todas as fronteiras, verifica-se uma atracção imensa sobretudo nas pessoas que gostam de aventura e do risco. É óbvio que tem o efeito contrário daqueles que gostam da vida sem aventura e sem risco mas nós estamos na fronteira. Atraímos exactamente esse tipo de pessoas.

12 ENTREVISTA.11 Ivan Franco Director de I&D Ivan Franco lidera o Centro de Investigação e Desenvolvimento d a Y D r e a m s, o Y l a b s, responsável pela concepção de novas ideias e tecnologias. A paixão pela experimentação levou-o a enveredar por um caminho multi-disciplinar, com passagens pela arte, ciência e tecnologia. É licenciado em engenharia e mestrado em Arte Digital. É convidado frequente para falar em universidades, e m p r e s a s, w o r k s h o p s e projectos artísticos....utilizamos intensivamente as nossas próprias ferramentas para desenvolver os nossos produtos. AB: Sendo líder do Centro de Investigação e Desenvolvimento da YDreams, pode partilhar com a nossa rede de leitores o seu percurso profissional e respectiva relação com a missão da empresa? Ivan Franco (IF): Eu estou na empresa desde Na altura fui convidado para ser um investigador associado da empresa. Já tinha trabalhado com o Prof. António Câmara e com a equipa anterior no Gabinete de Análise de Sistemas Ambientais que era o grupo de investigação que nós tínhamos dentro do departamento de Engenharia do Ambiente (Faculdade de Ciências de Tecnologia). Nesse grupo, o que nós fazíamos essencialmente era utilizar ferramentas avançadas de computação para servirem a área da Engenharia do Ambiente. Nesse âmbito, constituímos em meados dos anos 90 o primeiro laboratório de realidade virtual de Portugal. Ao longo dos anos fomos sentindo cada vez mais interesse nesta tecnologia, não limitando as aplicações apenas à área da Engenharia do Ambiente. Na altura fui para Barcelona estudar artes digitais uma vez que me interessava o cruzamento entre a arte e a tecnologia. Fiquei em Barcelona três anos. Entretanto, o Professor António Câmara decidiu fazer-me um convite. Quando cheguei à empresa, estava essencialmente dedicado à área da tecnologia móvel e grande parte do meu trabalho estava directamente relacionado com computação física e construção de interfaces para manipulação de objectos digitais. Foi portanto esse know-how que eu trouxe para a empresa e que veio a permitir uma evolução para a tecnologia que desenvolvemos actualmente. Tem muito a ver com a ideia da computação física, i.e. como é que as pessoas através de interfaces inovadores interagem com informação. Nesse sentido, passados alguns anos, fiquei à frente do grupo oficial de R&D. A nossa missão inicialmente era e continua a ser fundamentalmente científica com descobertas de novos paradigmas de computação que utilizamos nos nossos produtos e serviços. Ao longo dos anos começámos a necessitar de determinadas ferramentas tecnológicas e optámos por construir as nossas próprias plataformas de computação. Este processo levou algum tempo a amadurecer. Nos últimos dois anos utilizamos intensivamente as nossas próprias ferramentas para desenvolver os nossos produtos.

13 ENTREVISTA.12 AB: Ferramentas exclusivas? Proprietárias? IF: Sim, tecnologia interna. Isso de certa forma dá-nos alguma vantagem tecnológica e capacidade de inovação que não teríamos se estivéssemos a utilizar tecnologia de terceiros. Também tínhamos uma cultura que nos permitia perceber a necessidade de competir internacionalmente a nível tecnológico. Deste modo, algo que sempre fizemos foi defender a propriedade intelectual de forma bastante activa. Temos várias patentes internacionais nomeadamente realidade aumentada e materiais inteligentes. Passamos a ser uma empresa que também é capaz de licenciar tecnologia e estar no forefront desse mercado puramente tecnológico. AB: O que levou a YDreams a apostar na realidade aumentada? IF: Começámos a trabalhar a realidade aumentada a partir de dois conceitos: (1) A percepção através da realidade virtual. Nos anos 90 considerava-se que a realidade virtual seria capaz de simular a nossa imersão total no mundo digital e virtual. De certa forma foi uma tecnologia que não teve tempo de amadurecimento suficiente e estava à frente no seu tempo. Na altura acreditava-se que seria possível simular o mundo com tanta perfeição que se subestimou a complexidade desse próprio mundo. A realidade aumentada nasce do conceito: Não temos a necessidade de recriar o mundo que está à nossa volta porque existe, vamos só introduzir os elementos que faltam. Desta forma, a realidade aumentada surge como uma tecnologia que permite a fusão entre o mundo real e o mundo virtual através da utilização da imagem. Se eu estiver a filmar um determinado cenário com uma câmara, um cenário real, consigo super-impor elementos digitais que permitem manipular a realidade; e (2) Um sonho de que um dia poderíamos estar dentro de um filme. Rosa Púrpura do Cairo foi a inspiração. Sermos capazes de criar narrativas em que a pessoa seja transportada para dentro dessas narrativas interactivas. No fundo, todo o sonho está associado a estes conceitos. Existe muito potencial para negócio de produtos neste âmbito. AB: Posso então concluir que os vossos produtos actuais são fruto de um processo iterativo e incremental em paralelo com uma sólida base de investigação científica? IF: Sim, ao longo dos anos, fomos timidamente experimentando um laboratório com esta tecnologia. Entretanto tivemos alguns produtos que saíram para o mercado como o Eye Toy que era uma versão muito simplificada da área da realidade aumentada. Fomos experimentando, utilizando essas tecnologias para fazer projectos onde podemos arriscar mais, ou seja, situações que são desenhadas à medida e mas que nos permitem testar e arriscar um pouco mais antes de passarmos para um mercado de massas. Estas tecnologias tiveram muita aceitação e fazem parte do portfolio de projectos da YDreams. Continuámos a desenvolver essa tecnologia e passámos a ter uma

14 ENTREVISTA.13 realidade aumentada que é mais complexa do que se vê actualmente, i.e. há uma extensão da tri-dimensionalidade para algo que pode ser um espaço do corpo inteiro. AB: A vossa massa crítica é proveniente da vossa presença nas principais conferências internacionais? Fomos registando patentes... estamos associados às maiores iniciativas de realidade aumentada do mundo... IF: Sem dúvida, mas temos um exemplo muito interessante de marketing viral da empresa. Ocorreu no blog Engadget. Enviámos um mail para o Engadget com um vídeo sem qualquer tipo de explicação ou tentativa de marketing mais agressivo. Simplesmente dissemos: vejam isto e digam-nos o que é que acham. No dia seguinte, foi publicado no Engadget um artigo sobre a YDreams, e sobre essa demonstração que estávamos a disponibilizar. A mesma foi replicada em milhares de blogs mais tarde Tratava-se de um anúncio à nossa capacidade de virmos a entrar dentro dos filmes. Foi interessante porque marcámos uma posição de forma muito simples na área da realidade aumentada e tivemos um retorno muito bom com uma significativa participação espontânea da comunidade virtual especializada. Hoje em dia, esta tecnologia está nos ciclos de desenvolvimento típicos e generalistas. É já considerada como: The next big thing. Fomos registando patentes nessa área e estamos associados às maiores iniciativas de realidade aumentada do mundo nomeadamente o AR Consortium ( Trata-se de um consórcio que promove a ideia de standards, e deste modo contribui decisivamente para fazer crescer a indústria. AB: Resultaram alianças internacionais da vossa missiva de divulgação global? IF: Sim, conseguimos atrair alguns parceiros dos EUA para começarem a adoptar a YDreams como um parceiro preferencial de desenvolvimento de software e para em conjunto podermos levar esta realidade ao mercado de massas. AB: Em relação aos materiais inteligentes, qual é a vossa estratégia? IF: Quanto aos materiais inteligentes, toda a revolução tecnológica nos últimos tempos está ligada à comunicação essencialmente de redes de telecomunicações e ao desenvolvimento do silicone e do chip. A nossa noção foi sempre desde o primeiro momento que nós não seríamos apenas uma software-house mas o nosso valor resultava da conjunção do design, da arte, de aspectos físicos, etc. A interactividade não tem que estar só nos computadores. Pode estar nos objectos propriamente ditos e o computador pode ser apenas mais um sistema dentro de vários outros que podem coexistir. Temos assistido a vários desenvolvimentos interessantes. Por exemplo: computadores biológicos, i.e. computadores que utilizam reacções puramente fisico-químicas. Pensar a interactividade nesse sentido também é interessante. Toda a revolução actual depende da

15 ENTREVISTA.14 Os resultados são muito promissores e quando entrarmos no mercado será com preços muito competitivos. tecnologia do silicone e isso está rapidamente a mudar. Nesta lógica, nós começámos por fazer o desenvolvimento de uma espécie de ecrã que é capaz de ser aplicado praticamente a qualquer superfície através de uma série de químicos que nos permitem activar uma imagem. Esta imagem pode estar embebida em qualquer substrato. Temos neste momento alguma propriedade intelectual na área. Naturalmente, contamos com a colaboração de grupos relacionados com materiais, química e nano tecnologia. São grupos portugueses que nos têm ajudado em investigação. Nesta linha, temos agora uma associação maior que se chama Invisible Networks. Convidámos todos os grandes produtores desses substratos para se juntarem a esta iniciativa de modo a tentarmos compreender como é que tecnicamente e em termos de negócio conseguimos desenvolver essa conjugação. Refiro-me a ligações à indústria mais tradicional portuguesa e à capacidade de embutir esse tipo de tecnologias em diversos substratos nomeadamente na pele, na cortiça, nos couros, etc. Estamos ainda em investigação, i.e. estamos mais longe do mercado comparativamente à área da realidade aumentada uma vez que continuamos em desenvolvimento laboratorial. Os resultados são muito promissores e quando entrarmos no mercado será com preços muito competitivos. AB: Sei que a YDreams recebe frequentemente jovens estudantes provenientes de todo o país em visita de estudo IF: Sim, consideramos que faz parte da nossa missão social. Mas também assumimos outras linhas de acção. Por exemplo, lançámos recentemente uma iniciativa: a FAB Labs Portugal que está ligada também a uma rede internacional criada inicialmente pelo MIT ( Esta iniciativa pretende ser um projecto de empreendedorismo ao cidadão. Estamos a montar uma rede de laboratórios de fabricação digital, onde também os jovens têm um laboratório à disposição com máquinas de prototipagem rápida que permitem desenvolver ideias fisicamente. É uma rede de conhecimento Open Source com elevada taxa de sucesso no mundo. O retorno é o conhecimento, i.e. as pessoas devem documentar aquilo que fizeram. É uma espécie de revolução de conhecimento ligado à cultura do do it yourself. No fundo o que estamos a oferecer são as ferramentas para se poderem fazer estas coisas AB: A YDreams é um símbolo de inovação para o país. Um comentário final dirigido à nossa rede de leitores e investigadores? IF: A nossa empresa continua a sentir-se muito próxima da Educação, bem como da necessidade de ser um exemplo também. Tentem desenvolver boas ideias e protejam a propriedade intelectual.

16 NA 1ª PESSOA.15 Por Miguel Arga e Lima miguel_lima@netcabo.pt A formação é fundamental para responder aos desafios do mercado. Nestes dias, em que a tradição e história parecem fora de moda comparadas com a miríade acontecimentos e inovações da sociedade da informação em que vivemos, tenho a grande convicção que estes valores são e serão sempre fundamentais. Como disse César: Quem não conhece a história inevitavelmente repete os seus erros. membro comunidadeit Sigo uma linhagem de engenheiros. O meu avô, fundador do LNEC, que dedicou toda a vida à engenharia e investigação, cujos manuais ainda hoje ensinam alunos nas universidades, deixou-me grandes ensinamentos de vida. O meu pai, engenheiro do IST, é hoje gestor de um dos grandes grupos de media com enorme sucesso, nunca esqueceu os ensinamentos da engenharia e é a grande referência que me faz trilhar o meu caminho. Nunca será fácil estar à altura, mas com empenho, rigor e honestidade, talvez um dia seja digno de tamanha herança. Licenciado em Engenharia Informática e de Computadores no IST, frequentei o curso, quando este ainda procurava as suas raízes. Foi um período interessante onde todos, professores, alunos e funcionários contribuímos muito para que a cada ano o curso desse um salto qualitativo enorme. Foi muito gratificante. Ainda assim, entrei no mercado de trabalho sem grandes conhecimentos dos seus processos e métodos. Por escolha consciente, decidi dedicar os primeiros tempos à área técnica e ao conhecimento das infra-estruturas tecnológicas das empresas. Aprender a fazer e a conhecer como funcionam as empresas. Sei hoje que sem este conhecimento, ser-me-ia muito mais difícil executar eficazmente as minhas funções de gestão. Comecei numa pequena empresa que prestava serviços técnicos às grandes empresas. Uns anos depois resolvi abraçar o desafio de entrar numa grande empresa e começar uma aventura do crescimento profissional. Já em funções de coordenação e gestão, senti a necessidade de ganhar mais e melhores ferramentas. Foi assim que escolhi o POSI.

17 NA 1ª PESSOA.16 O POSI, mantém o rigor e o nível de ensino do IST......recebi muito do POSI e a saudade é enorme. Procuro conhecer e aplicar boas práticas de consultoria e gestão, mantendo-me sempre actualizado. Apesar de nunca ter deixado de fazer formação e certificação técnica, foi de inicio uma sensação estranha estar numa sala de aula muitos anos depois de licenciado e voltar a ter de estudar e fazer os trabalhos de casa... Rapidamente passou de estranho a aliciante e muito proveitoso. O POSI, mantém o rigor e o nível de ensino do IST, mas claramente é para gente crescida, e quanto maior for a maturidade, maior é o proveito que se retira desta pós-graduação. Senti uma grande diferença em mim desde os tempos da licenciatura, não tenho dúvidas que recebi muito do POSI e a saudade é enorme. Atravessamos actualmente os dias da dita crise. Ainda assim, a estabilidade é um bem raro, e a dita crise é uma situação perfeitamente normal no nosso paradigma de vida... e ainda bem! Tal como as estrelas explodem em super-novas, gerando matéria que se aglutina em renovados sistemas, tal como a própria vida têm o seu ciclo de vida e morte... seria muito perverso vivermos em contínua estabilidade. As minhas funções evoluíram para a consultoria e essencialmente para a gestão. Tenho já bastantes anos de experiência a gerir processos e pessoas, essencialmente em projectos estruturantes de TIs. Entre projectos tenho gerido equipas de suporte e a própria relação com os clientes de serviços. Um misto de experiência técnica com o conhecimento e uso de competências de gestão permitem-me ter até hoje um percurso profissional de relativo sucesso. Sou hoje um consultor independente que procura responder aos desafios do mercado. Procuro conhecer e aplicar boas práticas de consultoria e gestão, mantendo-me sempre actualizado. Miguel Arga e Lima Sobre gestão de projectos em tempo de crise, publiquei um artigo em A vida económica que vos convido a ler em: Convido-os também a participar na animada discussão sobre este tópico no grupo POSI Mag (Sistemas de Informação - Comunidade IT - Revista Digital) do LinkedIn. URL:

18 .17 Processos Ágeis em Projectos Informáticos por Alberto Rodrigues da Silva Sobre o Autor Alberto Manuel Rodrigues da Silva possui um doutoramento (1999) e mestrado (1992) em Engenharia Informática e Computadores pelo Instituto Superior Técnico, e uma licenciatura (1989) em Engenharia Informática pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. É Professor Associado do Departamento de Engenharia Informática do Instituto Superior Técnico, Sócio e Director da empresa SIQuant Engenharia do Território e Sistemas de Informação, e Investigador Sénior do INESC-ID onde é membro fundador e actual coordenador do Grupo do Sistemas de Informação. Lecciona disciplinas da área científica de Sistema de Informação de nível licenciatura e pós-graduação. Supervisiona a realização de vários trabalhos finais de curso, teses de mestrado e de doutoramento. Tem interesses em computação social, modelação e meta-modelação, engenharia conduzida por modelos, engenharia de requisitos, sistemas de conhecimento organizacional. Tem ainda interesse em gestão de projectos informáticos e modelos de negócio com suporte electrónico. membro comunidadeit É autor e co-autor de 3 livros técnicos nacionais, mais de 130 publicações em revistas, conferências e workshops nacionais e internacionais, é ainda editor de 2 livros internacionais. É membro da OE (Ordem dos Engenheiros), da ACM (Association of Computer Machinery) e do PMI (Project Management Institute). Recebeu as seguintes distinções ou certificações profissionais: JEEP 1994, Scrum Master e PMP. 1 Introdução Agilidade é a propriedade que sugere ligeireza, desembaraço e vivacidade. Corresponde à capacidade de uma entidade (pessoa, empresa ou outra) responder de forma rápida, eficaz e sem burocracia às solicitações que lhe são efectuadas, e adaptar-se rapidamente a novos paradigmas de funcionamento e com isso permanecer capaz, e mais competitiva. O contraponto da agilidade consiste numa entidade que pode ser maior e mais forte, mas também mais pesada, lenta, formal, e com maior resistência à mudança. No contexto do desenvolvimento de software emergiu, principalmente a partir de meados da década de 90, um movimento de processos leves, em reacção aos processos pesados. Os processos pesados são caracterizados por um forte formalismo de gestão de projecto e produção de extensa documentação associada aos sistemas de informação desenvolvidos. Muitos desses processos seguiam uma abordagem burocrática, lenta, e inadequada para lidar com alterações.

19 .18 Por outro lado, os processos ágeis procuram minimizar os riscos do desenvolvimento de software ao seguirem uma abordagem iterativa e incremental, de forma que a generalidade dos riscos técnicos ou de negócio de um sistema sejam identificados e mitigados o mais precocemente possível. Cada iteração pode ser encarada como um mini-projecto ao incluir todas as tarefas necessárias para tal incremento, como sejam a elaboração do plano detalhado, a especificação de requisitos, análise e desenho, implementação, testes e instalação. Os processos ágeis vão mais longe que a preocupação tradicional com os aspectos formais e de natureza processual, valorizando de forma significativa o indivíduo e a qualidade das suas relações inter-pessoais e interacções. Este artigo baseia-se em trabalho desenvolvido no livro UML, Metodologias e Ferramentas CASE Volume 2, 2ª Edição, editado em 2008 pelo Centro Atlântico, e introduz sucintamente o contexto histórico dos processos ágeis e dos valores e princípios estabelecidos pelo Manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Software. Introduz também alguns processos ágeis tais como o XP, Scrum, ASD, Crystal, PSP e TSP, concluindo com uma discussão geral sobre o assunto. 2 Manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Software Em 2001 um grupo restrito de pessoas de renome ligadas à área dos Sistemas de Informação e da Engenharia de Software reuniu-se em Snowbird, em Utah nos EUA, com o objectivo gozar umas férias na neve e de discutir e partilhar visões sobre temas relacionados com os «processos de desenvolvimento de software». Alguns dos participantes tinham já proposto previamente as suas próprias metodologias, como é o caso do Extreme Programming, Scrum, DSDM, Adaptive Software Development, Crystal, Feature-Driven Development, Pragmatic Programming, pelo que não era esperado um outro processo unificado representativo das metodologias leves. Todavia, desse encontro resultou a constituição relativamente informal de um grupo, designado por The Agile Alliance, com a correspondente definição de pontos comuns através do Manifesto for Agile Software Development (consultar Este manifesto é uma referência da área ao sintetizar o conjunto de valores e princípios aceites genericamente pelos seus subscritores, os quais funcionam depois como guia orientador para os processos concretos que já existiam e sobretudo para os que foram propostos ou refinados posteriormente. Note-se que os valores e princípios estabelecidos neste manifesto são naturalmente sujeitos a várias críticas por parte de indivíduos que participam ou participaram em projectos baseados em metodologias mais prescritivas, em projectos talvez mais formais, complexos ou de maior dimensão. Apresentamos de seguida a lista dos valores e dos princípios do Manifesto, com alguns comentários a propósito de cada um.

20 .19 Principais Valores: Indivíduos e interacções em vez de processos e ferramentas: É mais importante a pessoa e os aspectos relacionados com a sua motivação, ambiente de trabalho, ritmo de trabalho, qualidade de vida, assim como a forma como as pessoas comunicam e interagem em equipa. Software que trabalha em vez de documentação perceptível: É mais importante a construção de um sistema que funciona do que produzir documentação bem escrita e extensiva sobre um sistema cujo desenvolvimento nunca chega ao fim ou que falha na concretização dos seus objectivos. Colaboração com cliente em vez de negociação do contrato: É mais importante estabelecer uma relação de colaboração e confiança com o cliente do que despender tempo em discussões sobre as cláusulas do contrato correspondente, o que provoca o desgaste da relação. Responder à mudança em vez de seguir um plano: É mais importante responder às alterações expectáveis dos requisitos do que seguir um plano de projecto previamente definido, que é frequentemente necessário alterar. Principais Princípios: A prioridade máxima é satisfazer o cliente através de uma entrega antecipada e contínua de software com valor. As mudanças nos requisitos são bem-vindas, mesmo na parte final do desenvolvimento. Os processos ágeis aproveitam a mudança para dar vantagens competitivas ao cliente. As pessoas do negócio e os intervenientes técnicos têm que trabalhar juntos diariamente ao longo do projecto. Construir projectos em torno de indivíduos motivados, dar-lhes o ambiente e suporte que eles precisam, e confiar na sua capacidade de cumprir o trabalho planeado. O método mais eficiente e efectivo de comunicação numa equipa é através de conversação directa e cara-acara. Software que funciona é a principal medida de progresso. Promover desenvolvimento sustentável em que os seus participantes mantenham um ritmo constante de trabalho, de modo saudável. Atenção contínua à excelência técnica e ao bom desenho promovem agilidade. Simplicidade - a capacidade de maximizar a quantidade de trabalho a realizar é essencial. As melhores arquitecturas, requisitos e desenhos aparecem em equipas auto-organizadas, que trabalham em conjunto em todos os aspectos do projecto. Em intervalos regulares, a equipa reflecte como é que se pode tornar mais eficaz, de forma a afinar e ajustar o seu comportamento.

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