Projeto. Relatório de Pesquisa 02. Goiás. UFSC Departamento de Economia

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1 Projeto Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil Relatório de Pesquisa 02 Análise do Balanço de Pagamentos do Estado de Goiás e a Importância dos APLs no Fluxo de Comércio Goiás UFSC Departamento de Economia r

2 Projeto Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil Relatório de Pesquisa 02 ANÁLISE DO BALANÇO DE PAGAMENTOS DO ESTADO DE GOIÁS E A IMPORTÂNCIA DOS APLS NO FLUXO DE COMÉRCIO Goiás Equipe Estadual Coordenação: Prof. Sérgio Duarte de Castro Pesquisador Sênior: Prof. Luis Antonio Estevam Auxiliares de Pesquisa: Marcos Fernando Arriel Leila Rezende Brito Wagno Pereira da Costa Leandro Costa Estagiárias: Juliahorana Cavalcante Siqueira Fraga Nathalia R. Borges Laryssa Alves de Souza Lima Equipe de Coordenação do Projeto / RedeSist Coordenador: Renato Ramos Campos Marco Vargas Fabio Stallivieri Pablo Bittencourt

3 Sumário Introdução Características da Estrutura Produtiva do Estado e seus APLs O Balanço de Pagamentos: Os Principais Fluxos de Compra e Venda Balança Comercial Transações Externas Balança Comercial Transações Interestaduais Os APLs e a Balança Comercial Interestadual Cadeia Produtiva da Indústria de Processamento de Grãos Oleaginosos e seus APLs Cadeia Produtiva da Indústria de Processamento de Carne e seus APLs Cadeia Produtiva de Lácteos e seus APLs Cadeia Produtiva de Couro e Calçados e seus APLs Cadeia Produtiva de Têxteis e Confecções e seus APLs Cadeia Produtiva de Fabricação de Móveis e seus APLs Cadeia Produtiva Farmacêutica e seu APL...45 Referências... 48

4 APL'S E O BALANÇO DE PAGAMENTOS DE GOIÁS Sérgio Duarte de Castro Luis Antonio Estevam Marcos Fernando Arriel Leila Rezende Brito Wagno Pereira da Costa Leandro Costa Juliahorana Cavalcante Siqueira Fraga Nathalia R. Borges Laryssa Alves de Souza Lima Introdução O presente trabalho é o segundo relatório, para o caso de Goiás, do projeto Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, encomendado pelo BNDES à Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio Econômicos-FEPESE, do Centro Sócio Econômico-CSE da Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC. O objetivo do projeto é ampliar o conhecimento sobre as experiências de identificação dos Arranjos Produtivos Locais (APLs), em diferentes estados da Federação, e avaliar as políticas de apoio existentes, com a finalidade de fornecer subsídios para a formulação e aperfeiçoamento das políticas operacionais do BNDES (BNDES, 2008). A metodologia do projeto prevê seu desenvolvimento em quatro blocos: o primeiro dedicado à identificação e mapeamento dos APLs selecionados para apoio por instituições públicas e privadas no Estado; o segundo de elaboração e análise da balança comercial do Estado; o terceiro, de caracterização e avaliação das políticas de apoio implementadas; e o quarto bloco, de apresentação da síntese dos resultados, conclusões e recomendações. Este relatório refere-se ao segundo bloco. Seu objetivo, portanto, é identificar os fluxos comerciais de Goiás (vias externas e vias internas), quantificando suas relações com os demais estados da federação e com o exterior, e promover uma análise da inserção dos APLs do Estado nesses fluxos, verificando as oportunidades de investimentos/adensamento de suas atividades produtivas. O trabalho será desenvolvido em três capítulos. No primeiro se fará uma apresentação da estrutura produtiva estadual, relacionando-a aos APLs que são objeto de políticas de apoio em seu território. No segundo, serão apresentados e caracterizados os principais fluxos comerciais do Estado (vias externas e internas). Finalmente, no terceiro capitulo, são apresentados de analisados os fluxos comerciais de cadeias produtivas e APLs selecionados, procurando indicar oportunidades de investimento/adensamento de suas atividades produtivas. Para elaborar a balança comercial do Estado de Goiás, promovendo a identificação das transações comerciais no âmbito interno, interestadual e externo, bem como as relações comerciais dos arranjos apoiados, foram utilizados a base de dados da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz) e os dados de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Para a base de dados da Sefaz foi utilizada a fonte Anexo II da Declaração Periódica de Informações (DPI), cuja declaração é feita pelo contribuinte anualmente e de forma espontânea. Devido a não obrigatoriedade de prestar informação por parte do contribuinte esta fonte representou 85% da circulação de mercadoria efetivamente realizada no ano de O 1

5 uso desta base de dados tornou-se necessário devido ao fato de ser a única capaz de registrar o nome da Unidade da Federação de origem e destino da mercadoria. Foi utilizado o ano de 2006, em decorrente do fato que a partir de 2007 foi implementada a lei do Super Simples Nacional 1 a partir do qual as empresas que foram enquadradas naquele regime passaram a estar desobrigadas a responder o formulário fiscal para a Sefaz. Para os dados de comércio exterior é possível obter por duas fontes, a base do MDIC e da Sefaz. Os dados do MDIC representaram, em 2006, 77% dos dados disponíveis da Sefaz, para exportação, quanto e 57% para importação (dólar médio de 2006, US$ 2,17). Embora os dados do MDIC sejam menos representativos, optou-se por esta fonte devido sua ampla utilização. Foram utilizados ainda, para efeito de construção de indicadores, a base de dados do Registro Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego, para o levantamento do número de empregos formais para o Estado e os agrupamentos das atividades produtivas que compõem os APLs. Os dados fiscais e de emprego formal foram trabalhados em três níveis (CNAE 2 dígitos, CNAE 3 dígitos e CNAE 5 dígitos) do Cadastro Nacional de Atividades Econômicas, no caso, a CNAE 2.0. Os dados fiscais da Sefaz foram trabalhados por atividade econômica, segundo Saídas e Entradas, considerando-se: Valor de Saída (faturamento): a) Valor total; b) Valor de saída para dentro do estado; c) Valor de saída para outros estados; d) Valor de saída para outros países. Valor de Entrada (compras): a) Valor total; b) Valor das compras dentro do estado; c) Valor das comprar em outros estados; d) Valor das compras em outros países. Valor Adicionado (VA) Para calcular o Valor Adicionado utilizando os dados da base fiscal foram necessários mais dois dados disponibilizados pela Sefaz, que são: a) Estoque inicial; b) Estoque final de produtos acabados no ano de O cálculo do Valor Adicionado é dado por: Onde: VA Valor Adicionado VS Valor de Saída - Estoque Final 1 Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de

6 VE Valor de Entrada - Estoque Inicial Para o tratamento geral da balança comercial interestadual, visando sintetizar a análise por atividades econômicas, evitando a construção de extensas planilhas, foram desenvolvidas 4 dimensões de análise: i. Balança comercial interestadual por origem e destino Entradas (compras) e Saídas (vendas) interestaduais e com o exterior por origem e destino dos estados e grandes regiões. i.i Balança comercial interestadual segundo a intensidade dos fatores: Quadro 1- Classificação das Atividades Segundo a Intensidade de Fatores de Produção Códigos CNAE 2.0 Classificação Intensivas em recursos naturais 01,02,03,05,06,07,08,09,10,11,12,19,462,463 Intensivos em trabalho 13,14,15,16,31,41,42,43,55,56,52,84,85,96,97 Intensivos em economias de 17,18,20,22,23,24,25,27,35 e 51 escala Intensivos em especialização 28,29,45,64,65,466 Intensivas em Conhecimento 21,26,58,59,60,61,62,63,69,70,71,72 Demais 32, 33, 38, 39, 36, 37, 49, 50, 53, 66, 68, 73, 74, 75, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 86, 87, 88, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 99, 461, 464, 465, 467, 468, 469, 47 Fonte: Adaptado de Vasconcelos e Oliveira, 2006, p.8 i.i.i Balança comercial interestadual segundo a natureza da atividade econômica: Quadro 2 - Classificação das Atividades Segundo a Natureza da Atividade Econômica Códigos CNAE 2.0 Classificação Agrícolas e agroindustriais 01,02,03,10,11,12,16,17,19,461,462,463 Industriais 05, 06, 07, 08, 09,13, 14, 15, 18, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,28, 29, 30, 31, 32, 33, 38, 39, 464, 465,466, 467 Serviços 35,36,37, 41, 42,43, 45 47, 49,50,51,52,53,55,56,58,59,60,61,62,63,64,65, 66,68, 69, 70,71,72,73,74,75,77,78,79,80,81,82, 84,85,86,87,88,90,91,92,93, 94,95,96,97 Demais 99, 468, 469 Fonte: Adaptado de Vasconcelos e Oliveira, 2006, p.8 i.v Balança comercial interestadual segundo a categoria de utilização do produto: 3

7 Quadro 3 - Classificação das Atividades Segundo a Categoria de Utilização do Produto Classificação Códigos CNAE 2.0 Bens de consumo final 03, 10, 11, 12, 14, 15, 18, 19, 20, 21,22, 29, 31,32, 36, 37, 45, 463, 464, 465 Serviços 47, 49, 50, 51, 52, 53, 55, 56, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 80, 81, 82, 84, 85, 86, 87, 88, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 99 Bens de consumo intermediário 01, 02, 05, 06, 07, 08, 09, 13, 16, 17, 23, 24, 25, 38, 39, 35, 461, 462 Máquinas e equipamentos 26, 27, 28, 30, 33, 466 Demais 41, 42, 43, 467, 468, 469 Fonte: Adaptado de Vasconcelos e Oliveira, 2006, p.8 Para a análise da relação entre os APLs e a Balança Comercial Interestadual foram selecionados apenas os arranjos para os quais se dispunha de dados consistentes. Como se sabe, os dados fiscais das secretarias de fazenda não são consistentes para os seguimentos de serviços e não abrangem as atividades informais. Além disso, optou-se por discutir os APLs no âmbito de suas cadeias produtivas no Estado, a fim de poder apreciar melhor as oportunidades de investimento e/ou adensamento de suas atividades produtivas. Foram selecionados os APLs inseridos nas seguintes cadeias: de processamento de grãos oleaginosos; de processamento de carnes; de produtos lácteos; couro e calçados; têxtil e confecções; madeira e movei; e farmacêutica;. Essas cadeias cobrem 21 dos 56 APLs identificados no estudo, ou 14 dos 36 arranjos classificados como articulados no Relatório 1 (Castro et al, 2009). Os dados das cadeias produtivas foram organizados a partir do agrupamento dos códigos CNAE-2.0 das atividades pertinentes, tal como dispostos nos quadros abaixo: Quadro 4 - Atividades da Cadeia de Processamento de Grãos Oleaginosos Cód. CNAE 2.0 Descrição 1156 Cultivo de soja 1164 Cultivo de oleaginosas de lavoura temporária, exceto soja Fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho Fabricação de óleos vegetais refinados, exceto óleo de milho Fabricação de farinha de milho e derivados, exceto óleos de milho Fabricação de amidos e féculas de vegetais e de óleos de milho Fabricação de alimentos para animais Comércio atacadista de soja 4

8 Quadro 5 - Atividades da Cadeia de Processamento de Carnes Cód. CNAE 2.0 Descrição 1512 Criação de bovinos 1547 Criação de suínos 1555 Criação de aves 1628 Atividades de apoio à pecuária Abate de reses, exceto suínos Abate de suínos, aves e outros pequenos animais Fabricação de produtos de carne Comércio atacadista de animais vivos, alimentos para animais e matériasprimas agrícolas, exceto café e soja Comércio atacadista de carnes, produtos da carne e pescado Comércio varejista de carnes e pescados - açougues e peixarias Fabricação de alimentos para animais Quadro 6 - Atividades da Cadeia de Produtos Lácteos Cód. CNAE 2.0 Descrição Fabricação de laticínios Fabricação de sorvetes e outros gelados comestíveis Comércio atacadista de leite e laticínios Quadro 7 - Atividades da Cadeia de Couro e Calçados Cód. CNAE 2.0 Descrição Curtimento e outras preparações de couro Fabricação de artigos para viagem, bolsas e semelhantes de qualquer material Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente Fabricação de calçados de couro Fabricação de tênis de qualquer material Fabricação de calçados de material sintético Fabricação de calçados de materiais não especificados anteriormente Fabricação de partes para calçados, de qualquer material Comércio atacadista de calçados e artigos de viagem Comércio varejista de calçados e artigos de viagem Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias do vestuário, do couro e de calçados Representantes comerciais e agentes do comércio de têxteis, vestuário, calçados e artigos de viagem 5

9 Quadro 8 - Atividades da Cadeia de Têxtil e Confecções Cód. CNAE 2.0 Descrição Preparação e fiação de fibras de algodão Preparação e fiação de fibras têxteis naturais, exceto algodão Fiação de fibras artificiais e sintéticas Fabricação de linhas para costurar e bordar Tecelagem de fios de algodão Tecelagem de fios de fibras têxteis naturais, exceto algodão Tecelagem de fios de fibras artificiais e sintéticas Fabricação de tecidos de malha Acabamentos em fios, tecidos e artefatos têxteis Fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico Fabricação de artefatos de tapeçaria Fabricação de artefatos de cordoaria Fabricação de tecidos especiais, inclusive artefatos Fabricação de outros produtos têxteis não especificados anteriormente Confecção de roupas íntimas Confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas Confecção de roupas profissionais Fabricação de acessórios do vestuário, exceto para segurança e proteção Fabricação de meias Fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tricotagens, exceto meias Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias do vestuário, do couro e de calçados Representantes comerciais e agentes do comércio de têxteis, vestuário, calçados e artigos de viagem Comércio atacadista de tecidos, artefatos de tecidos e de armarinho Comércio atacadista de artigos do vestuário e acessórios Comércio varejista especializado de tecidos e artigos de cama, mesa e banho Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios 6

10 Quadro 9 - Atividades da Cadeia de Madeira e Móveis Cód. CNAE 2.0 Descrição 2101 Produção florestal - florestas plantadas 2209 Produção florestal - florestas nativas 2306 Atividades de apoio à produção florestal Desdobramento de madeira Fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada e aglomerada Fabricação de estruturas de madeira e de artigos de carpintaria para construção Fabricação de artefatos de tanoaria e de embalagens de madeira Fabricação de artefatos de madeira, palha, cortiça, vime e material trançado não especificados anteriormente, exceto móveis Fabricação de móveis com predominância de madeira Fabricação de móveis com predominância de metal Fabricação de móveis de outros materiais, exceto madeira e metal Fabricação de colchões Fabricação de escovas, pincéis e vassouras Representantes comerciais e agentes do comércio de eletrodomésticos, móveis e artigos de uso doméstico Comércio atacadista de madeira e produtos derivados Comércio varejista especializado de móveis, colchoaria e artigos de iluminação Quadro 10- Atividades da Cadeia Farmacêutica Cód. CNAE 2.0 Descrição Fabricação de produtos farmoquímicos Fabricação de medicamentos para uso humano Fabricação de medicamentos para uso veterinário Fabricação de preparações farmacêuticas Comércio atacadista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário 7

11 1. Características da Estrutura Produtiva do Estado e seus APLs Com 246 municípios, 340,1 mil km 2 de extensão, 5,65 milhões de habitantes, um PIB de R$ 64,9 bilhões e R$ 4,09 bilhões de exportações, Goiás representa 4% da área do país, 3,1% da população, 2,2% do PIB e 2,1% das exportações brasileiras 2. A agropecuária representa 10,3% do PIB, a indústria 26,5% e os serviços 63,2% (Seplan, 2007). O Estado possui 56 APLs apoiados por instituições governamentais e/ou não governamentais, abrangendo 130 municípios e envolvendo 28 atividades produtivas, enquanto atividade principal. Do total, 30 são arranjos no setor de agropecuária e agroindústria (54% do total), 17 de outros segmentos industriais (30%), e 9 são do setor de serviços (16%). Ilustração 1 - APLs Apoiados por Setor 9; 16% 17; 30% 30; 54% Agropecuária/Agroindústria Indústria Serviços A economia estadual tem um forte peso no setor do agronegócio. Goiás é o quarto maior produtor de grãos do país, respondendo por 8,9% da produção nacional, com 11,3 milhões de toneladas em Entre os grãos destaca-se a soja que representa 51% de suas lavouras, com uma produção de 5,9 milhões de toneladas. Em seguida vem o milho com uma produção de 4,1 milhões de toneladas. Na produção de sorgo, Goiás ocupa o lugar de maior produtor nacional, com 503 mil toneladas colhidas em Destaca-se ainda na produção tomate, sendo o principal produtor brasileiro, respondendo por 23% da produção nacional. Ele é, também, o terceiro maior produtor de alho e algodão e o quarto, de feijão, sobressaindo-se ainda na produção de trigo. Entretanto, a cultura que tem apresentado o maior dinamismo e crescimento nos últimos anos é a de cana de açúcar, cuja produção estadual saltou de 7,2 milhões de toneladas na safra de 2000, para 22,4 milhões na de 2007 (SIFAEG-Go). 2 População de 2007, PIB estimativa 2008 e Exportações de

12 Tabela 1 - Principais Produtos Agropecuários de Goiás (2007) Produto Produção (t) Participação Na prod. nacional (%) Ranking Grãos ,40 4º Soja ,23 4º Milho ,02 5º Sorgo ,44 1º Algodão ,24 3º Feijão ,82 5º Trigo ,25 5º Cana ,09 5º Rebanho Bovino * 10,25 4º Rebanho Avícola * 3,91 6º Rebanho Suíno * 4,28 7º Leite ** 10,10 4º Fonte: Elaborado a partir de Seplan, 2008 b *Cabeças, **mil litros. Na pecuária, o Estado ocupa o 4º lugar no ranking brasileiro de rebanho bovino, com 20,6 milhões de cabeças de gado, o que representa em torno de 10% do rebanho nacional. Nos últimos cinco anos, verificou-se também uma forte expansão da criação de aves e suínos, estreitamente articulada à expansão e barateamento da produção de grãos e ao desenvolvimento da agroindústria e processamento nesses segmentos. Parte significativa da produção agropecuária de Goiás se destina à transformação industrial, inserindo-se em grandes e dinâmicos complexos agroindustriais, entre os quais se destacam os de grãos e carnes, de produtos lácteos, de atomatados e o sucroalcooleiro. Parte importante dos grãos produzidos localmente destina-se à industrialização, principalmente à produção de óleos vegetais e ração animal. Segundo a ABIOVE 3, a capacidade instalada de processamento de grãos para produção de óleos vegetais, em Goiás, saltou de toneladas dia, em 2001, para ton/dia, em 2008, um crescimento acumulado de 122,3% no período. A capacidade instalada atual, de 7 milhões de toneladas/ano, corresponde a quase 70% do total da produção de soja e milho do Estado (10,1 milhões/ton em 2007). A presença de grãos baratos e em abundância estimulou a indústria de carnes. A implantação de grandes e modernos frigoríficos, na última década, como Friboi, Margem, Bertin, Frigoestrela, Frigoalta, entre outros, ampliaram e modernizaram o segmento de carne bovina. Mas o principal crescimento se deu na avicultura e suinocultura, sobretudo na primeira. O abate de aves no Estado saltou de 50,3 milhões em 2000 para 257,2 milhões em 2008, um aumento de 411% em 8 anos. O abate de suínos também apresentou um crescimento muito importante, passando de 95 mil suínos/ano para 1,5 milhão de suínos/ano (Tabela 2). 3 Dados do complexo soja, disponíveis em 9

13 Tabela 2 Goiás Animais Abatidos* por Tipo de Rebanho(2000 e 2008) (mil/ano) (mil/ano) Var % Bovinos ,4 Aves ,9 Suínos 95, , ,9 Fonte: IBGE/Pesquisa Trimestral de Abate de Animais, 2009 *Animais abatidos em estabelecimentos sob inspeção sanitária A produção de tomate de Goiás destina-se quase integralmente à produção industrial. Os principais players que atuam neste segmento industrial no Brasil produzem localmente marcas como Arisco, Círio-Peixe, Quero, Olé, Tomatino e outras. A indústria sucroalcooleira goiana apresenta uma das maiores taxas de crescimento no Brasil. A produção de álcool saiu de m 3, na safra 2000/01, para m 3, na safra 2006/07. O número de usinas operando no Estado, que era de 13 usinas em 2003/04, chegou a 31 em 2008 e, pelo menos outras 15 usinas deverão estar operando até 2011 (SIFAEG, 2009; SIC, 2009) Além dos já mencionados, segmentos como lácteos, massas, conservas, biscoitos e bebidas fazem da indústria de alimentos a mais importante da economia goiana. Ela representa 61,4% do Valor Bruto da Produção Industrial (VBPI) do Estado e 38,7% dos empregos na indústria (Tabela 4). Dos 30 APLs de atividades agroindustriais, apenas 8 são de atividades relacionadas aos 5 principais complexos agroindústrias do Estado, já mencionados, sendo 1 no segmento de carnes, 2 no de grãos e 5 de lácteos. Existe também um arranjo no segmento de algodão, uma cultura que vem perdendo importância na região, mas que ainda tem expressão. Entretanto, como a prioridade da política para arranjos, tanto na esfera federal como estadual, está focada em MPEs com forte conotação social, os arranjos apoiados situam-se, principalmente, em atividades de pequena produção familiar. È o caso de 21 (70%) dos APLs de agroindústria apoiados, que embora não tenham peso significativo na economia estadual, apresentam potencial de geração de emprego e renda local, como o de açafrão (1 APL), apicultura (4), aqüicultura (5), bananicultura (1), cachaça (2), mandioca (2), fruticultura (2), produtos orgânicos (2), ovinocaprinocultura (1), e vitivinicultura (1). Goiás é, também, um dos maiores produtores de bens minerais no país, ocupando o terceiro lugar no ranking nacional. Ele possui as maiores jazidas e produções brasileiras de níquel, cobalto, amianto-crisotila, vermiculita, a segunda produção de fosfato, nióbio e de ouro (SEPLAN, 2007). 10

14 Tabela 3 - Produção Mineral - Principais Empreendimentos, Goiás, 2006 Participação Posição Produto Empresas Municípios Nacional Nacional Amianto 100,00% 1º SAMA Minaçu Níquel 38,45% 1º Anglo American, Cia. Níquel Tocantins S.A, Niquelândia / Barro Alto e Americano do Brasil Prometálica S.A. Nióbio 7,00% 2º Mineração Catalão Catalão e Ouvidor Fosfato 39,87% 2º Ultrafértil/Copebrás Catalão e Ouvidor Ouro 19,51% 2º Serra Grande Yamana/Maracá Vermiculita 60,00% 1º Brasil Minérios Fonte: DNPM Apud Seplan, Crixás / Faina e Fazenda Nova Alto Horizonte São Luis de Montes Belos e Sanclerlândia Além da atividade de exploração dessas jazidas, realizadas em geral por grandes empresas multinacionais, o Estado tem potencial explorado por pequenas e médias empresas minerais nos segmentos de agregados minerais, rochas calcárias e dolomíticas, rochas ornamentais, quartzitos, cerâmicas, ferro titânio, gemas e diamantes, água mineral e termal e artesanato mineral. As atividades de base mineral representam aproximadamente 9,1% do valor bruto da produção industrial (VBPI) e 10,4% do total de empregos formais da indústria 4 (PIA-IBGE, 2006 e Rais-MTE, 2007). Elas jogam, ainda, importante papel nas vendas externas de Goiás, tendo representado 9,3% do valor total das exportações do Estado em 2006, com concentração em 4 produtos: ferroligas (4,8% do total), amianto (2,2%), ouro (1,8%) e adubos e fertilizantes (0,5%) (SEPLAN, 2007) A exploração dessas jazidas, realizadas por grandes empresas, está concentrada principalmente na região norte do Estado, com as aglomerações de exploração/processamento de níquel (Niquelândia/Barro Alto e Americano do Brasil), de amianto-crisoltila (Minaçu), e de ouro (Crixás, Faina, Fazenda Nova e Alto Horizonte). Fora dessa região estão situadas a aglomeração minero-química de nióbio e fosfato (Catalão/Ouvidor) e a de vermiculita (São Luis de Montes Belos e Sanclerlândia). Não existem ações de apoio a APL em nenhuma dessas aglomerações. As ações se concentram nos segmentos de pequenas e médias empresas, especificamente, no de quartizito, em Pirenópolis, no de cerâmica vermelha, no norte do Estado e no de artesanato mineral de Cristalina. Além das atividades dos segmentos intensivos em recursos naturais, Goiás conta com uma significativa indústria em segmentos tradicionais e intensivos em mão de obra como confecções, calçados e móveis. Esses segmentos, apesar de corresponderem a apenas 4,2% do VBPI estadual, respondem por 20,1% de todo emprego industrial. Dos 17 APLs na área da Indústria, 12 são de atividades nesses segmentos, sendo 1 de calçados, 8 de confecções e 3 de móveis. (Tabela 4 e Quadro 11). Desde o final dos anos 90, a indústria goiana vem passando por um importante processo de diferenciação, com a emergência de novos segmentos. Um desses segmentos é o químico e farmacêutico. A indústria farmacêutica de Goiás, que praticamente não existia no início dos 4 Os números do emprego estão certamente subestimados em razão do elevado grau de informalidade na pequena e média mineração. Apenas do segmento de pedras britadas, por exemplo, um diagnóstico realizado por Zenha (2000) concluiu que das 52 atividades minerais levantadas, apenas 28 (53,8%) do total estavam legalizadas junto ao DNPM, 17 (32,7%) estavam em fase de legalização e 7(ou 13,5%) estavam totalmente ilegais. 11

15 anos 90, ocupa hoje o terceiro lugar no cenário brasileiro, atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Os empreendimentos da química também apresentam importância crescente. É expressiva a participação da indústria de aditivos para a indústria de alimentos, de cosméticos e de produtos de limpeza. O setor químico-farmacêutico já responde por 10,2% do VBPI e 11,5% do emprego industrial em Goiás. Uma das primeiras iniciativas de apoio a APLs no Estado foi no arranjo farmacêutico de Anápolis (Tabela 4 e Quadro 11). Outro segmento emergente é o da indústria de embalagens -, principalmente, de papel/papelão e plásticas, mas também as metálicas -, que se desenvolve em resposta às demandas geradas pela expansão da agroindústria. Não existem dados desagregados do valor da produção industrial neste segmento em Goiás, mas a participação do VBPI e do emprego acumulado da indústria de produtos de papel e de artigos de borracha e plástico, que é de, respectivamente, 3,1% e 4,6%, pode ser tomado como um indicador 5. Trata-se de uma atividade concentrada fundamentalmente em Goiânia. Entretanto, não existe nenhuma iniciativa de apoio a APLs nesse segmento (Tabela 4 e Quadro 11). Um segmento que também começa a despontar é o automobilístico e outros equipamentos de transporte. Apesar de bastante recente no Estado, o setor representa expressivos 5,2% do VBPI e 3,2% do emprego industrial total. Os investimentos recentes de expansão da Mitsubishi e da Hyundai/Caoa, além do anuncio da intenção de implantação de uma planta da Suzuki em Goiás, apontam para um significativo aumento do peso relativo do setor. Essa atividade está distribuída em 2 aglomerações no Estado, uma em Catalão e outra em Anápolis. Da mesma forma, não existem iniciativas de apoio a arranjos nesse segmento (Tabela 4 e Quadro 1). Tabela 4 - Goiás, Valor Bruto da Produção Industrial (VBPI) e Emprego Industrial. Participação (%) de segmentos selecionados no total da ind. extrativa e ind. de transformação (2007) Atividades VBPI (%) Emprego Industrial (%) Produtos Alimentícios e Bebidas 61,4 38,7 Indústria de Base Mineral 8,2 10,5 Extração Mineral 2,2 5,7 Metalurgia básica 3,9 0,8 Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 2,1 5,4 Indústria Tradicional 4,2 20,1 Têxteis e Confecções 2,0 13,1 Couros e Calçados 0,9 3,0 Madeira e Móveis 1,3 4,0 Embalagens 3,1 4,6 Papel e produtos de papel 1,2 1,5 Artigos de borracha e plástico 1,9 3,1 Produtos Químicos e Farmacêuticos 10,2 11,5 Metal Mecânica 9,2 9,5 Produtos de metal exceto máquinas e equipamentos 3,2 4,2 Bens de Capital (máquinas e equipamentos) 0,8 2,1 Fabricação e montagem de veículos automotores e outros equip. de transporte 5,2 3,2 Fonte: PIA-IBGE, 2006 para dados de VBPI e RAIS-MTE, 2007 para dados de emprego 5 Uma vez que a quase totalidade das empresas dessas indústrias no Estado é fundamentalmente produtora de embalagens. 12

16 O setor de serviços responde por 60,7% do PIB goiano. Ele é representado, principalmente, pelas atividades de serviços prestados às empresas, de informação, intermediação financeira, seguros e previdência complementar e comércio. Nos últimos anos seu crescimento tem sido liderado por uma forte expansão dos serviços ligados à construção civil, vigilância e segurança privada, atividades jurídicas, contabilidade e auditorias, além de serviços de informação e comunicação (SEPLAN, 2007). Goiás possui algumas importantes aglomerações na área de serviços que não têm sido contempladas por políticas públicas de apoio, na forma de APLs. Destacam-se as aglomerações nos segmentos de educação, saúde e logística. As 2 primeiras são representados por uma forte concentração de IES e de hospitais e clinicas no eixo Goiânia-Anápolis, que atendem todo o Estado e parte da região norte do país. A terceira situa-se em Anápolis, com intensa atividade de armazenamento e transporte de cargas para todo o país, e onde o governo estadual está implantando um projeto de uma grande Plataforma Logística Multimodal. Os arranjos nas atividades de serviços que têm sido apoiados situam-se nos segmentos de turismo, tecnologia da informação, audiovisual e musica. O turismo é uma atividade dinâmica e que vem ampliando sua participação na economia local. Com nove regiões turísticas, e um grande potencial para o ecoturismo e o turismo de negócios, o Estado tem atraído significativos investimentos para o setor. Existem 6 APLs de Turismo que são objeto de políticas de apoio, sendo 4 articulados e 2 em processo de articulação. Os articulados são os arranjos da Cidade de Goiás, de Caldas Novas e Rio Quente, de Pirinópolis e da Chapada dos Veadeiros. Os em articulação são os APLs de Turismo de Piranhas e o de Caiapônia. Segundo estimativas do Sebrae (2004) existem cerca de 800 empresas de softwares em Goiás, empregando aproximadamente 5 mil trabalhadores e movimentando mais de R$ 1 bilhão ano. Existem ações de apoio ao APL de Goiânia e Aparecida de Goiânia, onde se concentra a atividade no Estado. De acordo com os critérios do Sistema de Informações e Indicadores Culturais (IBGE, 2006), existem 106 empresas formais no segmento de audiovisual em Goiás, que empregam pessoas. Destas, 22 são produtoras, 40 atuam na distribuição, 24 na área de projeção e 20 são empresas de TV. No campo do audiovisual, vive-se uma efervescência nas áreas de cinema e vídeo a partir da criação, em 1999, do Festival Internacional de Cinema Ambiental (FICA), na cidade de Goiás. Desde então, vem surgindo um grande número de iniciativas, profissionais e empresas na área e vai atores econômicos, universidades, associações, e órgãos governamentais vão se configurando um arranjo produtivo de audiovisual com grande potencial de expansão na região de Goiânia (Castro, 2008). 13

17 Quadro 11 APLs de Goiás que são Objeto de Política (2009) APL Município Pólo Setor Organização Açafrão de Mara Rosa Mara Rosa Agroindústria Articulado Algodão da Região de Santa Helena Santa Helena de Goiás Agroindústria Em articulação Apicultura da Estrada de Ferro Bela Vista de Goiás Agroindústria Articulado Apicultura de Serra Dourada Goiás Agroindústria Em articulação Apicultura do Entorno Norte do DF Formosa Agroindústria Em articulação Aquicultura da Grande Goiânia Goiânia Agroindústria Articulado Aquicultura da Região do Ouro Goiás Agroindústria Articulado Aquicultura de São Simão São Simão Agroindústria Em articulação Aquicultura de Serra da Mesa Minaçu Agroindústria Em articulação Aquicultura do Rio Paranaíba Itumbiara Agroindústria Em articulação Bananicultura Buriti Alegre Buriti Alegre Agroindústria Em articulação Cachaça da Estrada de Ferro Orizona Agroindústria Em articulação Cachaça do Vale do Paraná Posse Agroindústria Em articulação Carne da Microregião de Jussara Jussara Agroindústria Articulado Fécula de Mandioca de Bela Vista Bela Vista de Goiás Agroindústria Em articulação Frutas Nativas do Vale do Paraná Mambaí Agroindústria Em articulação Fruticultura Luziânia Luziânia Agroindústria Articulado Grãos na Estrada de Ferro Silvânia Agroindústria Em articulação Grãos, Aves e Suínos da Região de Rio Verde Rio Verde Agroindústria Em articulação Lácteo da Microregião de Formosa Formosa Agroindústria Em articulação Lácteo da Região da Estrada de Ferro Bela Vista de Goiás Agroindústria Articulado Lácteo da Região de Goiás Goiás Agroindústria Em articulação Lácteo da Região de São Luís de Montes Belos São Luís de Montes Belos Agroindústria Articulado Lácteo do Norte Goiano Alto Horizonte Agroindústria Em articulação Mandioca da Microregião de Iporá Iporá Agroindústria Articulado Mel da Microregião de Porangatu Alto Horizonte Agroindústria Articulado Orgânicos da Grande Goiânia Goiânia Agroindústria Articulado Orgânicos de Silvânia Silvânia Agroindústria Articulado Ovinocaprinocultura no Nordeste Sítio d'abadia Agroindústria Articulado Vitivinicultura de Santa Helena Santa Helena de Goiás Agroindústria Articulado Artesanato da Cidade Ocidental Cidade Ocidental Indústria Articulado Artesanato Mineral de Cristalina Cristalina Indústria Articulado Calçados de Goiânia e Goianira Goiânia Indústria Articulado Cerâmica Vermelha Norte Porangatu Indústria Articulado Confecções Catalão Catalão Indústria Articulado Confecções da Região de Jaraguá Jaraguá Indústria Articulado Confecções de Águas Lindas Água Limpa Indústria Articulado Confecções de Novo Gama Novo Gama Indústria Articulado Confecções de Planaltina Planaltina Indústria Articulado Confecções de Sanclerlândia Sanclerlândia Indústria Em articulação Confecções de Santo Antonio do Descoberto Santo Antônio do Descoberto Indústria Articulado Confecções Moda Feminina de Goiânia e Trindade Goiânia Indústria Articulado Farmacêutico de Goiânia e Anápolis Anápolis Indústria Articulado Mineral/Quartzito de Pirenópolis Pirenópolis Indústria Articulado Móveis da Região Metropolitana de Goiânia Goiânia Indústria Articulado Móveis de Valparaíso Valparaíso de Goiás Indústria Articulado Móveis e Madeira do Vale do São Patrício Rubiataba Indústria Em articulação Audiovisual de Goiânia Goiânia Serviços Articulado Economia Criativa da Música de Goiânia Goiânia Serviços Articulado TI de Goiânia e Aparecida Aparecida de Goiânia Serviços Articulado Turismo da Chapada dos Veadeiros Alto Paraíso de Goiás Serviços Articulado Turismo da Cidade de Goiás Goiás Serviços Articulado Turismo de Caiapônia Caiapônia Serviços Em articulação Turismo de Caldas Novas e Rio Quente Caldas Novas Serviços Articulado Turismo de Piranhas Piranhas Serviços Em articulação Turismo de Pirenópolis Pirenópolis Serviços Articulado 14

18 2. O Balanço de Pagamentos: Os Principais Fluxos de Compra e Venda 2.1 Balança Comercial Transações Externas O total das transações de Goiás com o exterior, em 2006, somou US$ 3.085,7 milhões, sendo U$ 2.093,1 de exportações e U$ 992,6 milhões de importações, com um saldo positivo de U$ 1.100,5 milhões. Ilustração 2 - Goiás, Balança Comercial 2006 (U$ milhões) 2.093,1 992, ,5 Exportações Importações Saldo As exportações brasileiras são bastante concentradas em termos regionais. Os cinco principais estados exportadores do país concentraram 69,0% do valor exportado em Goiás ocupa a 11ª posição no ranking de exportações dos estados brasileiros, com uma participação pequena, de 1,5% do total naquele ano (Tabela 5). Tabela 5 - Brasil, Principais Estados Exportadores 2006 Estados Valor Participação (%) 1. São Paulo ,4 2. Minas Gerais ,4 3. Rio Grande do Sul ,6 4. Rio de Janeiro ,3 5. Paraná ,3 11. Goiás ,5 Brasil ,0 Fonte: SECEX/MDIC A pauta de exportações do Estado é pouco diversificada e concentrada em segmentos intensivos em recursos naturais, provenientes, em primeiro lugar, do agronegócio (85,6%) e, em segundo, por atividades da economia mineral (9,3%). No agronegócio, seus dois principais complexos, soja (40,5%) e carne (35,5%), responderam por 76,1% do total das vendas externas. Entre as atividades de base mineral, ferroligas ocupa o primeiro lugar, seguido por amianto, ouro e adubos e fertilizantes (Tabela 6). 15

19 Tabela 6 - Goiás, Exportações por Segmento (2006) 2006 Produtos Kg Líquido US$ FOB (%) Total ,0 Agronegócio ,9 Complexo soja ,6 Complexo carne ,5 Couros e derivados ,1 Açúcares ,0 Algodão ,1 Leite e derivados ,3 Café e especiarias ,3 Atividades de Base Mineral ,3 Ferroligas ,8 Amianto ,2 Ouro ,8 Adubos e fertilizantes ,5 Demais produtos ,8 Fonte: Elaboração própria a partir de dados da Seplan-Go/Sepin. As exportações são, igualmente, pouco diversificadas quanto aos seus municípios de origem. Dos 236 municípios do Estado, apenas 64 operaram transações no comércio exterior, entre exportações e importações, em Desses, somente 50 exportaram naquele ano (MDIC). As vendas externas dos doze principais municípios exportadores responderam por 60,41% do total. Os primeiros colocados no ranking são os municípios de Itumbiara (8,65%), Palmeiras de Goiás (8,51%), Goiatuba (8,49%), Goiânia (7,84%) e Luziânia (5,53%) (Tabela 7). Tabela 7 - Principais Municípios Exportadores do Estado de Goiás 2006 (US$ FOB) Municípios Exportação Participação (%) Itumbiara ,65 Palmeiras de Goiás ,51 Goiatuba ,49 Goiânia ,84 Luziânia ,53 Rio Verde ,78 Senador Canedo ,47 Ouvidor ,22 Mozarlândia ,01 Goianésia ,45 Anápolis ,28 Minaçu ,18 GOIÁS ,0 Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do MDIC 16

20 As importações são mais pulverizadas em termos de produtos, entretanto, 3 segmentos (medicamentos e insumos farmacêuticos; veículos automotores e suas partes e peças; e adubos e insumos para adubos) respondem por 49,2% do total. Tabela 8 Importações Goiás, Principais Segmentos (2006) Valor Segmentos U$ milhões % Medicamentos e Insumos Farmacêuticos ,5 Veículos Automotores e suas partes e peças ,3 Adubos e Insumos para Adubos ,1 Tratores e Colheitadeiras ,6 Outros ,5 Total ,0 Fonte: Elaboração própria a partir de dados da Seplan-Go/Sepin. Já em termos de municípios de destino das importações a concentração é ainda maior do que as exportações. As compras externas dos 10 principais municípios importadores correspondem a 96,72% do total efetuado em Goiás. Lideram o ranking os municípios de Anápolis (39,32%), Catalão (28,92%) e Goiânia (13,58%) (Tabela 9). Tabela 9 Principais Municípios Importadores do Estado de Goiás 2006 US$ FOB Municípios Importação Participação (%) Anápolis ,32 Catalão ,92 Goiânia ,58 Rio Verde ,77 Jataí ,01 Luziânia ,64 Alto Horizonte ,22 Aparecida de Goiânia ,68 Itumbiara ,93 Nerópolis ,63 GOIÁS ,0 Fonte: Elaboração a partir dos dados do MDIC No levantamento geral sobre as exportações goianas constata-se um total de 64 municípios que efetivamente estabeleceram transações comerciais em Deste universo, apenas 39 municípios referem-se a áreas de abrangência de atividades econômicas organizadas no sistema de APLs atualmente objeto de políticas no Estado. Desses municípios, entretanto, apenas 10 efetivamente exportaram produtos provenientes de arranjos (Quadro 12). O valor exportado pelos APL's totalizou U$ ,00, cifra correspondente a 2,4% do total exportado pelo Estado em Contudo, retirando-se da conta os U$ 50,46 milhões exportados pelo APL de Grãos, Aves e Suinos de Rio Verde, essa participação cai para apenas 0,4%. Além desse, o único arranjo que possui exportações expressivas, de US$ 5,99 milhões, 17

21 é o Farmacêutico de Anápolis. Todos os demais têm exportações menores que R$ 1 milhão ano, sendo que em 3 deles (Aqüicultura Grande Goiânia, Confecções Moda Feminina de Goiânia e Trindade e Orgânicos da Grande Goiânia) o valor não chega a US$ 100 mil. Outro aspecto observado quanto às exportações nos arranjos, refere-se à concentração da operação comercial em um ou dois itens da atividade econômica dos pequenos municípios. Em geral, as exportações dos APLs nos municípios de menor porte significam a parte predominante ou o total das exportações realizadas. Já nos maiores, que possuem uma pauta mais diversificada, elas têm baixo peso relativo (Quadro 12). Quadro 12 - Exportações APLs de Goiás, por Município, 2006 APL Município com Exportação Exportações de Produtos do APL (US$ FOB) Item Exportado % no Total Exp. Munic, 1 Grãos de Rio Verde Rio Verde ,00 Bagaços e outs.resíduos sólidos,da extr.do óleo de soja outros grãos de soja,mesmo triturados outras carnes de suíno,congeladas pedaços e miudezas,comest.de galos/galinhas,congelados 22,7 Jataí ,00 Outros grãos de soja,mesmo triturados carnes de galos/galinhas,n/cortadas em pedaços,congel. 95,7 2 Farmacêutico de Goiânia e Anápolis Total ,00 3 Fruticultura Luziânia Luziânia ,00 4 Móveis da Região Metropolitana de Goiânia Anápolis ,00 Medicamentos 12,5 Sucos de outras frutas,prods.horticolas,não fermentados Goiânia ,00 Moveis de madeira 0,44 0,7 5 Carne da Microrregião de Jussara Santa Fé de Goiás ,00 Carnes desossadas de bovino,congeladas bexigas e estômagos,de animais. 94,8 6 Calçados de Goiânia e Goianira Goiânia ,00 Calcados de couro natural 0,04 Goianira ,00 Total ,00 Calcados de couro natural, bolsas de couro natural, outros calcados Mineral/Quartzito de Pirenópolis Pirenópolis ,00 Pedra p/calcetar meio-fio e placa p/pavim.de pedra nat. 71, Aqüicultura Grande Goiânia Confecções Moda Feminina de Goiânia e Trindade Orgânicos da Grande Goiânia Hidrolândia ,00 Outros peixes vivos 0,16 Santo Antônio de Goiás ,00 Total ,00 Goiânia ,00 Trindade ,00 Peixes ornamentais vivos outros peixes vivos Calcas,jardineiras,etc.de algodão,de uso feminino Sucos de outras frutas,prods.horticolas,não fermentados Total ,00 2,4* Fonte: Elaboração própria a partir de dados do MDIC * Participação no total das exportações do Estado 100 0,05 0,19 18

22 2.2 Balança Comercial Transações Interestaduais Do total das compras de Goiás, 51,4% são realizadas no próprio Estado, 43,1% de outros estados da federação e 5,4% do exterior. A proporção das vendas é muito parecida, com 53,1% sendo realizadas internamente, 41,2% com os demais estados e 6,7% para fora do país. Seu comércio interestadual apresenta um superávit de R$ 7,2 bilhões. Os dados revelam uma economia com baixa abertura externa mas bastante integrada na economia nacional. Tabela 10 - Goiás, Total de Entradas e Saídas Internas e Interestaduais (2006) Internas Interestaduais Externas Total Natureza R$(milhões) % R$(milhões) % R$(milhões) % R$(milhões) Compras ,60 51, ,30 43, ,40 5, ,30 Vendas ,60 52, ,40 41, ,10 6, ,10 Saldo , , , ,80 Fonte: Elaboração própria a partir de dados da Sefaz-Go Importações (vias internas) Do ponto de vista macroregional, as importações (vias internas) se concentram, principalmente, na Região Sudeste, que responde por 68,1% das compras interestaduais de Goiás. Em segundo lugar aparece a Região Sul com 13,4%. Essas duas regiões representam, em conjunto, 81,4% de todas as importações internas. As regiões Norte e Nordeste, juntas, representam apenas 8,3%, e os estados da Região Centro Oeste, excetuando Goiás, 10,2%. Ilustração 3 - Regiões de Origem das Importações de Goiás (vias internas) 2006 (%) 3,8 4,5 10,2 13,4 68,1 Sul Sudeste Norte Nordeste Centro-Oeste A origem das importações também é bastante concentrada em alguns estados da federação. Os cinco principais estados de origem das compras interestaduais de Goiás respondem por 78,9% do total. São Paulo, individualmente, representa 47,0% do total, seguido por Minas Gerais, com 12,2%, Distrito Federal com 7,1%, Paraná com 6,4% e Rio de Janeiro com 6,3%. 19

23 Tabela 11 - Principais Estados de Origem das Importações de Goiás (vias internas), 2006 Nível Geográfico Compras R$(milhões) % SP ,60 46,96 MG 3.560,60 12,23 DF 2.059,80 7,07 PR 1.848,50 6,35 RJ 1.832,70 6,29 Total Parcial ,20 78,90 Total GO ,20 100,00 As compras são ainda concentradas do ponto de vista dos municípios importadores. Os dez primeiros respondem por 80,3% das entradas interestaduais, sendo que os 5 principais (Goiânia, Itumbiara, Anápolis, Rio Verde e Aparecida de Goiânia) somam 64,2%. Tabela 12 - Principais Municípios Importadores de Goiás (vias internas), 2006 Município Entradas Interestaduais R$(milhões) % 1. Goiânia ,2 36,0 2. Itumbiara 2.451,2 8,4 3. Anápolis 2.088,0 7,2 4. Rio Verde 1.877,3 6,4 5. Aparecida de Goiânia 1.800,8 6,2 6. Catalão 1.481,6 5,1 7. Luziânia 1.413,2 4,9 8. Jataí 791,0 2,7 9. Goiatuba 632,5 2,2 10. Alexânia 363,1 1,2 Sub Total ,9 80,3 Total GO ,2 100,0 As importações são constituídas principalmente por bens de consumo final, 55,6% do total, seguido por serviços, 26,1%. Bens de consumo intermediários e máquinas e equipamentos representam apenas, respectivamente, 9,6% e 2,4%. 20

24 Tabela 13 - Importações de Goiás (vias internas) Por Categoria de Utilização do Produto, 2006 Categorias Entradas Interestaduais Valor (milhões) % Total Bens de consumo final ,4 55,6 Serviços 7.602,4 26,1 Bens de consumo intermediário 2.792,1 9,6 Máquinas e equipamentos 697,7 2,4 Demais* 1.852,6 6,4 Total ,2 100,0 *Provenientes de códigos CNAE cujo grau de agregação não permitiu classificação. No que se refere ao tipo de atividade econômica, 34,1% das importações (vias internas) é constituída de produtos agrícolas ou agroindustrials, 33,7% de produtos industriais, e 26,1% de serviços. Tabela 14 - Importações de Goiás (vias internas) Por Tipo de Atividade Econômica, 2006 Entradas Interestaduais Tipo de Atividade R$ (milhões) % Total Agrícolas e agroindustriais 9.936,6 34,1 Industriais 9.807,1 33,7 Serviços 7.602,4 26,1 Demais* 1.777,2 6,1 Total ,3 100,0 *Provenientes de códigos CNAE cujo grau de agregação não permitiu classificação. Do ponto de vista da intensidade de fatores, 35,4% nas compras interestaduais são de produtos intensivos em recursos naturais, especialmente alimentos. Em segundo lugar, com 13,9% vem os produtos intensivos em especialização, sendo principalmente veículos automotores e máquinas e equipamentos. Em terceiro lugar, com 9,5%, os produtos intensivos em economias de escala, com destaque para produtos químicos e produtos de metal. Por fim, empatados em quarto lugar, com 2,7% cada, os intensivos em trabalho, - sobretudo confecções, calçados e moveis - e os intensivos em conhecimento com destaque para telecomunicações e farmacêutica. 21

25 Tabela 15 - Importações de Goiás (vias internas) Por Intensidade de Fatores, 2006 Tipos de Produtos Entradas Interestaduais Valor (R$ milhões) % Total Intensivas em recursos naturais ,2 35,4 Intensivos em trabalho 784,6 2,7 Intensivos em economias de escala 2.770,8 9,5 Intensivos em especialização 4.036,7 13,9 Intensivas em Conhecimento 778,2 2,7 Demais ,7 35,9 Total ,2 100,0 *Provenientes de códigos CNAE cujo grau de agregação não permitiu classificação. Exportações As exportações (vias internas) do Estado, apesar de um pouco mais diversificadas em termos de abrangência regional do que as importações, também se concentram fortemente na Região Sudeste, que responde por 58,0% do total das vendas interestaduais de Goiás. Em segundo lugar, aparecem os demais estados da Região Centro-Oeste, com 13,2% do total. As regiões Sul e Nordeste tem participações próximas, com 10,6% a primeira e 10,2% a segunda. Por último vem o Norte, com 8,1% (Gráfico 2). Ilustração 4 - Regiões de Destino das Exportações (vias internas) 2006 (%) 13,2 10,6 10,2 8,1 58 Sul Sudeste Norte Nordeste Centro-Oeste Os cinco estados para os quais Goiás mais exporta são os mesmos dos quais ele mais compra, com apenas uma pequena alteração na ordem. O Rio de Janeiro, que ocupa o quinto lugar entre os que vendem para Goiás, está em terceiro lugar entre os que compram. A participação de São Paulo é bastante expressiva, 33,3% do total, mas menor do que o seu peso no total das compras de Goiás, reforçando a indicação de uma maior diversidade nas vendas externas do Estado do que em suas compras. 22

26 Esses números refletem o padrão de integração de Goiás na economia brasileira. O Estado, de ocupação recente, tem sua dinâmica fortemente vinculada à economia paulista e mineira e o principal de sua infra-estrutura de conexão rodoviária e ferroviária voltada para o sudeste. Esses dois estados representam 59,2% do total das compras e 45,3% das vendas interestaduais da economia goiana. Tabela 16 - Cinco Principais Estados de Destino das Exportações de Goiás (vias internas), 2006 Nível Geográfico Compras R$(milhões) % SP ,7 33,3 MG 4.382,5 12,1 RJ 3.599,8 9,9 DF 2.917,6 8,0 PR 1.622,1 4,5 Total Parcial ,7 67,7 Total GO ,4 100,0 A integração no âmbito do Centro-Oeste, no qual o Goiás está inserido, ainda é frágil. A região responde por 10,1% das compras e 13,2% das vendas, mas o DF é responsável por 70,3% dessas compras e 79,2% dessas vendas. A integração para cima, com o Norte e Nordeste, é também incipiente. Apesar de se localizar numa posição central no país e ser caminho de passagem para a Região Norte 6, essa região representa apenas 3,8% de das compras e 8,1% das vendas de Goiás. O Nordeste, com um peso um pouco maior, responde por não mais do que 4,5% das importações e 10,2% das exportações interestaduais Assim como as compras, as vendas interestaduais também são concentradas em poucos municípios do Estado. Os 10 principais respondem por 75,7% das importações (vias internas). Os 5 primeiros - Goiânia (23,2%), Anápolis (9,9%), Rio Verde (9,4%), Catalão (8,7%) e Itumbiara (7,1%) - representam 58,3% do total. 6 A Belém-Brasilia e a principal via de acesso rodoviário da região norte para o resto do país. 23

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