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1 Universidade Estadual de Londrina CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO MONITORAMENTO DO TREINAMENTO DE ATLETAS DE TAEKWONDO POR MEIO DO QUESTIONÁRIO DAILY ANALYSIS OF LIFE DEMANDS IN ATHLETES Anderson N. Guimarães LONDRINA PARANÁ 2010

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3 3 À Deus, pela minha vida e todas as pessoas que fazem parte dela... À minha esposa, por todo o apoio que me destes até agora... Aos meus pais, pelo incentivo aos estudos ao longo de toda minha vida... Ao meu amigo Thiago, pela colaboração durante todo esse tempo...

4 4 AGRADECIMENTOS Agradeço ao Prof. Ms. Ademar Avelar pela orientação atenciosa, profissional e por sempre estar à disposição para debates. À minha esposa, por estar sempre ao meu lado e me apoiar nos momentos difíceis de minha vida. Você é a razão de eu querer sempre melhorar, crescer e seguir realizando sonhos. Aos meus pais, Luiz Gonzaga Guimarães e Iraci Nascimento, por todo o seu amor, carinho e dedicação. Tudo o que sou, mesmo que não seja muito, devo imensamente a vocês. Aos meus amigos da Academia Madureira e em especial ao treinador Fernando Madureira pela sua dedicação ao esporte e colaboração para o aumento dos estudos sobre o Taekwondo. Ao amigo Thiago Pereira pela paciência, comprometimento, lealdade e dedicação durante todo esse processo. Com certeza lembrarei desses momentos de trabalho árduo com muito carinho e gratidão. Saibas que tens o dom de despertar o interesse pelo conhecimento. Obrigado.

5 5 GUIMARÃES, Anderson N. Monitoramento do treinamento de atletas de taekwondo por meio do questionário Daily Analysis of Life Demands in Athletes. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Bacharelado em Educação Física. Centro de Educação Física e Esporte. Universidade Estadual de Londrina, RESUMO Monitorar o impacto das cargas de treinamento sobre o organismo do atleta é um fator fundamental para o processo de periodização como forma de evitar a diminuição do desempenho atlético. O objetivo deste estudo foi verificar as possíveis alterações e associações entre os scores de estresse do Daily Analysis of Life Demands in Athletes (DALDA), com os impulsos de treinamento (TRIMPs) obtidos pela percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE) e com o desempenho aeróbio máximo (VO 2max ), durante o treinamento de atletas de Taekwondo.10 atletas de Taekwondo foram acompanhados durante 5 semanas de seu treinamento, divididas em 3 períodos: linha de base (semana1), intensificação (semanas 2, 3 e 4) e polimento (semana 5). A carga de treinamento de cada semana foi quantificada por meio do método do TRIMP pela PSE da sessão. 48 horas após o final de cada semana de treinamento foi aplicado o DALDA para verificação dos sinais e sintomas de estresse sobre o organismo dos atletas e um teste indicador de desempenho aeróbio máximo (30-15 ITF) foi aplicado ao final de cada período de treinamento. Apesar do incremento nas cargas de treinamento, não foram encontradas diferenças significativas entre os escores do DALDA da semana de linha de base (S1: 208,209), em relação às semanas do período de intensificação (S2: 199,800; S3: 199,409; S4: 184,300). No entanto, durante a semana do período de polimento foi observado um aumento significante dos escores de DALDA (S5: 236,655). Os scores do DALDA apresentaram uma correlação fraca e negativa com a PSE da sessão (r= -0,25) e uma correlação moderada e significativa com o VO 2max obtido por meio do teste 30-15IFT (r= 0,66). Embora o DALDA pareça ser pouco sensível às alterações nas cargas de treinamento durante o treinamento dos atletas de TKD, os valores de correlação entre o estresse reportado durante o período de polimento no DALDA e o VO 2max indicam que o DALDA poderia ser uma ferramenta útil para o monitoramento do desempenho aeróbio em atletas de Taekwondo. Palavras-chave: TRIMPs, DALDA, desempenho, PSE da sessão, Taekwondo.

6 6 GUIMARÃES, Anderson N. Monitoring the training of taekwondo s athletes through the Daily Analysis of Life Demands in Athletes questionnaire. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Bacharelado em Educação Física e Esporte. Universidade Estadual de Londrina, ABSTRACT Monitoring the impact of the training loads on the athletes body is a key factor in the process of periodization as a way to avoid the reduction of the athletic performance. The aim of this study was to verify the possible changes and the associations between the stress scores of the Daily Analysis of Life Demands in Athletes (DALDA), the training impulse (TRIMPs) gained by the Rating of Perceived Effort (RPE) and the maximum aerobic performance (VO 2max ) during the training of the athletes of Taekwondo. Ten athletes of Taekwondo were followed during five weeks of their training, divided in 3 periods: base line (week 1), intensification (week 2, 3 and 4) and polishing (week 5). The training load of each week was quantified by the TRIMP method by the RPE session. 48 hours after the end of each week of training the DALDA was applied to verify the sources and symptoms of stress on the athletes body and a test indicating the aerobic performance (30-15 ITF) was applied at the end of each training period. Despite the increase in training load, there were no significant differences in the DALDA scores on the week of base line period (W1: 208,209) relating to the week of intensification period (W2: 199,800; W3: 199,409; W4: 184,300). However during the week of polishing period, a significant increase of the DALDA s scores was noticed (W: 236,655). The DALDA scores presented a weak and negative correlation with the RPE session (r= -0,25) and a moderate and significant correlation with the VO 2max through the IFT (r= 0,66). Although the DALDA seems to be less sensitive to the training load changes during the TKD s athletes training, the correlation s value between the stress reported in DALDA and the VO 2max, indicates that the DALDA could be an useful tool for monitoring the aerobic performance in Taekwondo s athletes. Keywords: TRIMPs, DALDA, performance, RPE session, Taekwondo

7 7 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Esquema do delineamento do estudo...21 Figura 2 - Escala de Borg CR Figura 3 - Valores médios das cargas de treinamento obtidos por meio da PSE da sessão Figura 4 - Score geral do questionário DALDA Figura 5 - Valores médios de VO2MAX do teste 30-15ITF... 26

8 8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Correlação entre os scores de DALDA e os valores de PES e VO 2MAX... 27

9 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO Objetivo Geral Objetivo Específico REVISÃO DA LITERATURA Taekwondo Percepção Subjetiva de Esforço da sessão DALDA METODOS Sujeitos Delineamento experimental Calculo das cargas de treinamento por meio da PSE da sessão Questionário de fontes e sintomas de estresse Parâmetro de desempenho Análise estatística RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS

10 10 1. INTRODUÇÃO O treinamento desportivo é um processo que envolve a repetição de exercícios físicos, com variabilidade de volumes e intensidades (carga externa de treinamento), que provocam estresses fisiológicos no organismo dos atletas (carga interna de treinamento), induzindo à adaptação ao treinamento (VIRU; VIRU, 2000). Uma adaptação desejável ao treinamento se dá pelo aumento gradativo das quantidades de cargas externas e internas de treinamento, e por meio do equilíbrio entre os períodos de estresse provocados pelo treinamento e os períodos de recuperação, de forma a estimular o fenômeno da supercompensação, contribuindo para um melhor desempenho (BUDGETT, 1998). Enquanto cargas de treinamento insuficientes não induzem à adaptação, cargas de treinamento excessivas podem resultar em adaptações negativas em atletas de elite, causando sintomas de fadiga crônica e queda de desempenho (LAMBERT; BORRESEN, 2006). Somando-se a isso, um desequilíbrio entre períodos de estresse decorrentes do treinamento e períodos insuficientes de recuperação, pode culminar em processos conhecidos como overreaching e overtraining (MEEUSEN et al., 2006). Segundo Meeusen et al. (2006), o overtraining é a perda prolongada, durante meses, do desempenho esportivo e a alteração de indicadores funcionais e psicológicos em atletas. Já o overreaching pode ser dividido em overreaching funcional, que é entendido como queda normal de desempenho em função da intensificação do treinamento e do curto período de recuperação, e o overreaching não funcional, que se assemelha ao overtraining, porém com uma queda de desempenho reduzida durante semanas (HALSON et al., 2002). Dessa forma, evitar um quadro de fadiga prolongada, que pudessem desenvolver o overreaching não funcional e, principalmente, o overtraining, poderia aumentar as chances dos atletas atingirem seu máximo desempenho próximo a competições importantes. Uma das alternativas utilizadas na tentativa de não permitir a formação do quadro de fadiga prolongada, bem como uma forma de potencializar a adaptação ao treinamento, seria conhecer o impacto das cargas de treinamento sobre o organismo dos atletas, ou seja, obter um controle preciso sobre os níveis de carga interna de treinamento (FOSTER et al., 2001). Sendo assim, vários estudos vêm se utilizando da percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE) para a

11 11 quantificação das cargas de treinamento (ALEXIOU; COUTTS, 2008; DAY et al., 2004; FOSTER et al., 2001; SUZUKI et al., 2006; WALLACE et al., 2008). A PSE, uma ferramenta de simples uso e de baixo custo financeiro desenvolvida por Foster et al., (1998), é uma escala de pontos correspondente às intensidades da sessão de treinamento, onde o atleta é capaz de apontar o esforço percebido por ele durante todo o período de um treino. Diante dos resultados da PSE da sessão, técnicos e atletas poderiam visualizar se as cargas externas de treinamento, definidas no planejamento de treino, estão tendo impactos apropriados na carga interna de treinamento, capazes de promover o aumento do desempenho atlético ou estão sendo estímulos acima do necessário, o que possivelmente resultaria em queda anormal de desempenho. Recentemente, Perandine et al. (2008) verificaram que a PSE da sessão poderia ser um método confiável para o monitoramento das cargas de treinamento e para quantificação dos impulsos de treinamento (TRIMPs) em atletas de elite do Taekwono. No entanto, nesse estudo, a relação entre as alterações nas cargas de treinamento e o desempenho também não foi estudada, nem foi verificada a associação entre o estresse (de origem física ou psicológica) com as cargas de treinamento e com o desempenho dos atletas. Neste sentido, estudos dedicados ao monitoramento das alterações fisiológicas provocadas pelo estresse proveniente do treinamento, vêm utilizando-se de um questionário que visa identificar possíveis fontes e sintomas de estresse ao organismo dos atletas, o Daily Analysis of Life Demands in Athletes (DALDA), na tentativa de diagnosticar precocemente o aparecimento do overreaching e do overtraining (HALSON et al., 2002; ACHTEN et al., 2004; COUTTS et al., 2007; MOREIRA et al., 2009; ANSLEY et al., 2009; NICHOLLS et al., 2009). Assim, utilizar o DALDA, desenvolvido por Rushall (1990), para monitorar o estresse decorrente das alterações nas cargas de treinamento em atletas de elite do Taekwodo, poderia resultar em informações para uma periodização do treinamento mais adequada por parte de técnicos e atletas dessa modalidade e dessa forma, prevenir o desenvolvimento do overreaching e overtraining. Além disso, o DALDA poderia ser uma ferramenta útil para o acompanhamento da recuperação de períodos longos de fadiga e da performance de atletas dessa modalidade e ajudar a aumentar o conhecimento sobre as

12 12 alterações fisiológicas em atletas de Taekwondo, uma vez que são poucos os estudos com esse aspecto nesse esporte. 2. OBJETIVO 2.1 Objetivo geral O objetivo desse estudo foi o de verificar as possíveis associações entre os scores de estresse do Daily Analysis of Life Demands in Athletes (DALDA) com os impulsos de treinamento (TRIMPs) obtidos pelas percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE) (carga interna de treinamento), e com o desempenho aeróbio máximo (VO 2max ) obtido por meio de um teste aeróbio máximo de natureza intermitente (30-15IFT), durante o treinamento de atletas de Taekwondo. 2.2 Objetivos específicos Verificar as alterações nas cargas de treinamento obtidas por meio da PSE da sessão ao longo das semanas de treinamento; Verificar as alterações no desempenho aeróbio máximo (VO2max) dos atletas ao final de cada período de treinamento. 3. REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Taekwondo Arte marcial Coreana, o Taekwondo é caracterizado por seus golpes em forma de socos e, principalmente, chutes altos e giratórios. As lutas são realizadas em forma de três rounds com dois minutos de duração cada, por um minuto de descanso. Durante o combate, o lutador deve golpear seu adversário no tronco (socos e chutes) e na cabeça (somente chutes) para efetuar pontos. Ao final dos três rounds, a maior pontuação alcançada indicará o vencedor do combate, que pode, também, ser finalizado por meio do knockout.

13 13 Em 1988 e 1992, o Taekwondo participou como esporte de demonstração dos jogos olímpicos de Seoul e Barcelona, vindo a se tornar esporte olímpico oficial oito anos mais tarde em Sydney, 2000 (LIN et al., 2006). Utilizando dados de atletas participantes dos jogos olímpicos de Sydney, Kazemi et al., (2006) verificaram que 98% dos golpes efetuados pelos atletas são realizados com a utilização dos pés (chutes) em formas de ataque e contra ataques. No entanto, o período de um ataque e contara ataque, na maioria das vezes, não dura mais do que 5 s. (BOUHEL et al., 2006). Desse modo, o Taekwondo pode ser entendido como sendo uma modalidade de característica intermitente, com períodos de predominância anaeróbia, intercalados por períodos de predominância aeróbia (THOMPSON; VINUEZA, 1991). Na tentativa de avaliar as respostas fisiológicas de atletas de elite do Taekwondo, Bouhel et al. (2006) simularam uma competição com 8 atletas e verificaram que a freqüência cardíaca (FC) alcançou 197 ± 2 bpm (aproximadamente 99% FCmax) e as concentrações de lactato sangüíneo [La] chegaram a 10,2 ± 1,2 mmol/l. Dados parecidos foram encontrados por Bridge et al., (2009) em uma competição de nível internacional, onde os autores analisaram as respostas fisiológicas de 8 atletas, com 9 anos de experiência na modalidade, e encontraram valores de 187 ± 8 bpm para FC (aproximadamente 96% FCmax) e 11,9 ± 2,1 mmol/l para o [La], demonstrando que o Taekwondo requer altos níveis de aptidão aeróbica e anaeróbica. Apesar da colaboração de estudos sobre as alterações fisiológicas nos atletas de Taekwondo durante as competições, pouco se conhece sobre o impacto das cargas de treinamento sobre o organismo dos mesmos durante um período de treino de Taekwondo. O desequilíbrio das cargas de treinamento poderia ser insuficiente para induzir o organismo do atleta às adaptações ao treinamento, como também, poderia proporcionar fadiga crônica e redução do rendimento (LAMBERT; BORRENSEN, 2006). Sendo assim, Perandini et al., (2008) submeteram 11 atletas de elite do Taekwondo a duas sessões de treinamento e verificaram uma moderada correlação entre os métodos mais utilizados para quantificação de cargas internas de treinamento, FC e [La], com o método da percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE). No entanto, os autores não avaliaram a influência do estresse crônico do treinamento sobre o organismo e o desempenho dos atletas, o que seria valioso

14 14 para previnir estágios prolongados de fadiga e, assim, manter níveis desejáveis de desempenho. Pensando nisso, Silva et al. (2009) mensuraram a influência das cargas de treinamento sobre a variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e a correlação da mesma com o desempenho de 6 atletas de elite do Taekwondo. Os resultados demonstraram que, assim como no estudo de Atlaoui et al. (2007), a VCF pode ser uma ferramenta útil para o monitoramento do estresse provocado pelo exercício sobre o organismo dos atletas, e que existe uma relação deste método com o desempenho dos mesmos. No entanto, a utilização da VFC apresenta algumas dificuldades no cotidiano de treinamento, como a necessidade de vários aparelhos cardiofreqüêncímetros para facilitar a coleta de dados em um grande grupo de atletas, além do elevado custo financeiro para aquisição de tais aparelhos. Outro problema desse método é o tempo que demanda para a análise dos dados, o que dificulta sua viabilidade do cotidiano de treinamento. Sendo assim, a utilização de ferramentas fidedignas, de simples utilização, e de baixo custo financeiro, que auxiliassem na quantificação de cargas internas de treinamento e, principalmente, no monitoramento do estresse gerado durante certo período de treino, poderia ser adequado para minimizar quedas indesejáveis no desempenho dos atletas de Taekwondo, principalmente em períodos próximos às competições importantes. 3.2 Percepção Subjetiva de Esforço da sessão Na tentativa de obter um maior controle da quantificação da carga de treinamento e dos estímulos proporcionados aos atletas durante as sessões de treino, diversos métodos como o consumo de oxigênio (VO2), freqüência cardíaca (FC), lactato sanguíneo [La] e a percepção subjetiva de esforço (PSE) vêm sendo utilizados (BANISTER, 1991; EDWARDS, 1993; LUCIA et al., 2003; SEILER; JERLAND, 2006; FOSTER, 1998). Embora sejam métodos eficazes, a maioria é invasiva e de alto custo financeiro, o que acaba dificultando as suas utilizações no cotidiano de treinamento.

15 15 Além disso, com exceção da PSE, a maior parte desses métodos utiliza informações provenientes da FC como medida da intensidade dos exercícios. Como esses métodos foram desenvolvidos para o monitoramento de exercícios de endurance, onde não ocorrem grandes flutuações da FC durante a sessão de treinamento, a resposta da FC pode não ser a melhor alternativa para a verificação da intensidade dos exercícios com cargas variáveis, como em treinamentos intermitentes, intervalados e de altas intensidades (FOSTER et al., 2001). Diante disso, Foster, (1998) desenvolveu a PSE da sessão, um método simples, de baixo custo financeiro e não invasivo, que quantifica as cargas de treino em vários tipos de exercícios. Esse método é entendido como uma integração de sinais periféricos e centrais, interpretados pelo córtex sensorial, produzindo uma percepção do empenho para realizar uma tarefa motora (BORG, 1982). É, também, para Nakamura et al., (2010) uma resposta psicofísica produzida e armazenada no sistema nervoso central, gerada por impulsos neurais emitidos pelo córtex motor, o que não é limitado pelo tipo de exercício. A PSE da sessão é mensurada mediante a utilização de uma escala de 0 a 10 pontos que refletem a percepção da dificuldade sentida pelo atleta durante a sua sessão de treino. Essa pontuação indicada pelo atleta, é multiplicada pelo tempo total (min) da sessão de treinamento e deve ser coletada após 30 min. do termino da mesma. O propósito para a utilização desse intervalo de tempo é o de evitar uma possível influência que a intensidade do ultimo exercício realizado pode ter sobre a intensidade da sessão de treino total (FOSTER, 1998). Na tentativa de validação do método para quantificar as cargas de treino em exercícios de caráter intermitente, intervalado e de altas intensidades, onde as intensidades de treino não são constantes, alguns estudos têm feito comparações entre o método de PSE da sessão com os métodos baseados nas respostas de FC e [La]. Neste sentido, Foster et al., (2001) reportaram que, apesar das diferenças significativas encontradas entre os métodos, havia alta relação entre as medidas obtidas dos impulsos de treinamento (TRIMPs) de jogadores de basquetebol, na utilização dos métodos da FC e da PSE. De modo similar, Wallace et al., (2009) procuraram demonstrar a validade do método da PSE para quantificar a carga de treinamento de atletas de natação. Neste estudo foram relacionados os TRIMPs obtidos pela utilização de três diferentes métodos de FC, propostos por Banister, (1991); Edwards, (1993) e

16 16 Impellizzeri et al., (2004), com o método da PSE proposto por Foster et al., (2001). Os resultados deste estudo apontaram a existência de uma alta correlação entre os métodos. A relação entre a quantificação das cargas de treino obtidas por meio da PSE da sessão com as estimadas por métodos da FC e [La] em atletas de elite de Taekwondo, foi verificada por Perandini et al., (2008). Os autores demonstraram, através de seus resultados, que os métodos citados são significantemente correlacionados em se tratando de estimativa de cargas de treinamento nesse esporte. Além disso, recentemente Silva et al., (2009), num outro estudo com atletas de elite de Taekwondo, encontraram correlações moderadas e fortes entre a atividade autonômica, mensurada por meio da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), e as alterações nas cargas de treinamento dos atletas, mensuradas pelo método do TRIMP da PSE da sessão. Isso sugere que as alterações nos TRIMPs mensurados pela PSE podem ter influência sobre indicadores fisiológicos, como por exemplo a VFC, que são utilizados no monitoramento do estresse proporcionado pelo treinamento nos atletas (Ataloui et al., 2007). Estudos como os citados anteriormente, demonstram que a PSE da sessão poderia servir como uma ferramenta simples, não invasiva e de baixo custo financeiro, facilitando o controle da quantificação de cargas de treinos no dia a dia de técnicos e atletas. Além disso, a PSE da sessão parece ser um bom método para monitorar as variações no estresse proporcionado por alterações nas cargas, de modo que poderia ser interessante a sua aplicação para minimizar períodos de fadiga e conseguir uma maior manipulação sobre o estresse e a recuperação dos atletas. 3.3 DALDA O treinamento esportivo é um processo realizado em longo prazo, com o objetivo de proporcionar alterações fisiológicas e psicológicas que possibilitem um aumento no desempenho dos atletas (BARBANTI, 2005). Os exercícios realizados durante as sessões de treinamento (cargas de treinamento) são fontes de estresse que provocaram tais alterações no organismo dos atletas. No

17 17 entanto, o estresse fisiológico provocado pode ser positivo ou negativo ao desempenho dos atletas (MUJICA et a., 1996). Segundo Budgett (1998), o estresse positivo pode ser provocado pela aplicação de cargas de treinamento mais elevadas que o normal, a fim de ocasionar estímulos para adaptação ao treinamento, e períodos suficientes de repouso que favoreceram ao aumento do desempenho. Já o efeito negativo ao desempenho pode ocorrer devido a um desequilíbrio entre as cargas de treinamento e os períodos de recuperação. Níveis de estresses elevados, provocados por altas cargas de treinamento, e curtos períodos de recuperação podem provocar períodos prolongados de queda no desempenho (overtraining) e alterações de indicadores funcionais e psicológicos (MEEUSEN et al., 2006). Sendo assim, Rushall (1990) desenvolveu o Daily Analysis of Life Demands of Life in Athletes (DALDA), um questionário dividido em duas partes, A e B, que representam as fontes e os sintomas de estresse (psicológico ou físico) respectivamente. Este questionário requer que o atleta assinale cada variável das partes A e B, como sendo pior que o normal, normal ou melhor que o normal, em função da sua percepção sobre as fontes e os sintomas de estresse. Desde então, vários estudos vêm utilizando-se do DALDA para verificar sua aplicabilidade no monitoramento do estresse proporcionado pelas cargas de treinamento no organismo dos atletas (HALSON et al., 2002; ACHTEN et al., 2004; COUTTS et al., 2007; MOREIRA et al., 2009; ANSLEY et al., 2009; NICHOLLS et al., 2009). No estudo de Halson et al., (2002), oito atletas de ciclismo foram submetidos a seis semanas de treinamento (2 semanas de treinamento normal, 2 semanas de treinamento intenso e 2 semanas de treinamento de recuperação) para verificar o efeito acumulativo do estresse dos exercícios e períodos de recuperação na mudança de performance e indicadores de fadiga. Durante o período de treinamento intenso ocorreu uma queda significante no desempenho, associada com uma redução de 5% no consumo máximo de oxigênio (VO 2max ), e com um aumento de 8,6% na percepção subjetiva de esforço (PSE). Essas alterações durante o período de treinamento intenso foram acompanhadas por um aumento significativo dos scores de estresse de ambas as partes do DALDA, o que demonstra a sensibilidade do questionário no monitoramento do estresse proporcionado pelo treinamento.

18 18 Um estudo comparando dois grupos de atletas com intensidades de treino diferentes (treino normal e treino intenso) foi realizado por Coutts et al., (2007). Os autores analisaram as alterações ocorridas no desempenho, fadiga e recuperação em tri atletas durante quatro semanas de treinamento e duas semanas de recuperação. Os resultados demonstraram que durante as quatro primeiras semanas, houve um aumento significante nos sintomas de estresse, apontados pelo DALDA, no grupo de treino intenso (GTI) em relação ao grupo de treino normal (GTN). Houve, também, uma redução significante no desempenho do GTI e um pequeno aumento do desempenho no GTN. Após as semanas recuperativas, os sintomas de estresse diminuíram e o desempenho aumentou significantemente, no GTI. Já no GTN não houve alterações nestas variáveis. Estudos, como os citados acima, vêm demonstrando a possível utilização do DALDA pra o monitoramento das fontes e de sintomas de estresse, bem como a recuperação de atletas durante um período de treinamento. Recentemente Moreira et al., (2009) confirmaram, mais uma vez, essa possível utilização do DALDA, num estudo com atletas de elite da canoagem de velocidade realizado durante sete semanas, com alternâncias entre semanas fortes e semanas regenerativas. Os resultados demonstraram a sensibilidade do questionário em relação às alterações nas cargas de treinamento. Foi verificado, também, um aumento significante nos sintomas de estresse durante as semanas fortes e uma redução significativa dos mesmos durante as semanas regenerativas. Sendo assim, o DALDA parece ser um método utill para o monitoramento das fontes de estresse, dos sintomas de estresse, do acúmulo de fadiga e distinção das síndromes provocadas pelo mesmo, além do monitoramento da recuperação do atleta. Além disso, o DALDA é uma ferramenta de fácil utilização e baixo custo financeiro, o que o torna acessível a todos os treinadores e atletas de várias modalidades.

19 19 4. MÉTODOS 4.1Sujeitos Iniciaram esse estudo 12 atletas de Taekwondo, de ambos os gêneros, pertencentes à categoria adulta da modalidade (18 a 30 anos), com no mínimo 3 anos de experiência em competições estaduais ou nacionais e que treinam em média 6 dias por semana. Por motivo de lesões, 2 atletas tiveram que se afastar dos treinos e foram excluídos do estudo. 4.2 Delineamento experimental O treinamento envolveu tanto atividades técnicas e táticas, quanto atividades de preparação física utilizando-se de atividades específicas da modalidade ou do treinamento com pesos. De segunda a sexta feira, os atletas realizavam duas sessões de treino, uma na parte da manhã e outra na parte da tarde. No período da manhã dos dias, segunda, quarta e sexta feira, os atletas realizavam treinos técnicos e táticos. No período da tarde desses mesmos dias, eram realizados treinos físicos específicos ou com pesos. A ordem dos períodos de treinamento, bem como a característica dos treinos era alterada nos dias de terça e quinta feira. Aos sábados os atletas realizavam apenas um treinamento técnico tático no período da manhã. O experimento consistiu de uma semana de base de linha, 3 semanas de intensificação do treinamento e 1 semana de polimento. Após a semana de linha de base foi realizado um teste aeróbio máximo, de natureza intermitente (30-15 IFT), que serviu como indicativo do desempenho dos atletas no consumo máximo de oxigênio (VO2max). Esse mesmo teste foi realizado ao final do período de intensificação e após o período de polimento, para posterior análise. As coletas do estudo para a quantificação das cargas de treinamento foram realizadas durante todo o decorrer do estudo (5 semanas) em todas as sessões de treinamento dos respectivos atletas. A quantificação da carga interna de treinamento foi feita pelo método de impulsos de treinamento (TRIMP) pela percepção subjetiva de esforço da sessão

20 20 (PSE) ao final de todas as sessões de treinamento dos atletas e a média dos TRIMPs de cada semana foi utilizada para as análises. teste teste teste S1 D S2 D S3 D S4 D S5 D Figura 1. Esquema do delineamento do estudo, contendo as semanas de linha de base (S1), intensificação (S2, S3 e S4) e polimento (S5) e os momentos de aplicação dos testes de desempenho e do DALDA (D). As fontes e sinais de estresse foram analisados por meio do questionário Daily Analysis of Life Demands in Athletes (DALDA), traduzido para a língua portuguesa (MOREIRA e CAVAZZONI, 2009). Essas medidas foram realizadas 48 horas após a última sessão de cada semana de treinamento dos atletas. 4.3 Cálculo das cargas de treino por meio da PSE da sessão Apesar de estarem acostumados com a utilização do método da percepção subjetiva de esforço durante os seus treinos, os atletas foram submetidos a um período de quatro semanas de familiarização ao método. A familiarização foi realizada seguindo os moldes com o qual o experimento seria realizado. O cálculo das cargas de treinamento foi feito pelo método de impulsos de treinamento (TRIMPs) pela percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE), que consiste na multiplicação da duração do treinamento em minutos, pelo valor apontado na escala de PSE referente a todo o treinamento, como descrito por Foster et al. (1998).

21 21 O valor de PSE de cada atleta foi coletado 30 min após a sessão de treinamento para assegurar que a percepção de esforço referisse à sessão de treino como um todo, e não apenas ao exercício mais recente. Para este estudo foi utilizada a escala de Borg CR-10, modificada por Foster et al. (1998), e traduzida para língua portuguesa (figura 2), a qual tem sido utilizada em alguns estudos com atletas dessa modalidade (PERANDINI et al., 2008; SILVA et al., 2009). Para fins de análise foram utilizados os valores médios de cada semana de treinamento dos atletas. 0 Repouso 1 Muito, muito fácil 2 Fácil 3 Moderado 4 Um pouco difícil 5 Difícil 6 7 Muito difícil Máximo Figura 2. Escala de Borg CR-10 modificada por Foster et al. (1998). 4.4 Questionário de fontes e sintomas de estresse Todos os atletas passaram por 4 semanas de familiarização ao instrumento, sendo seguido a rotina ao qual o experimento seria conduzido. O questionário, Daily Analysis of Life Demans in Athletes (DALDA), foi preenchido ao final de cada semana de treinamento (ROBSON et al., 2007). Na tentativa de uma análise mais sensível, foi aplicada uma escala visual análoga de 0 a 10, na qual o valor zero correspondia ao estado pior que o normal, o cinco como normal e o

22 22 dez como melhor que o normal (NICHOLLS et al., 2009). Os atletas foram orientados a reportar qualquer valor entre 0 e 10 em função da percepção de seu estado para cada questão. Para fins de análise foi utilizado o score geral do DALDA de cada semana. Para uma melhor compreensão do instrumento, o mesmo poderá ser encontrado nos anexos do estudo. 4.5 Parâmetro de desempenho (30-15IFT) O desempenho dos atletas foi medido por meio de um teste que consiste em um protocolo incremental aeróbio máximo de natureza intermitente (30-15IFT), no qual os atletas realizaram 30 s de corrida bidirecional em uma distância de 40 m em ritmo determinado por sinais sonoros, com intervalos apropriados para controlar a velocidade de corrida, intercalados por 15 s de recuperação passiva. A velocidade adotada para início do teste foi de 8 km.h-1 com incrementos de 0,5 km.h-1 a cada estágio de 45 s. Em cada sinal sonoro emitido os sujeitos deveriam estar dentro de zonas de 3 m, as quais foram colocadas nas extremidades e no meio do trajeto. Durante o período de recuperação (15 s) os sujeitos deveriam caminhar até a próxima linha de marcação, onde iniciariam o próximo estágio. Os sujeitos foram instruídos a completarem o maior número possível de estágios. O teste foi encerrado quando o sujeito não foi capaz de manter a velocidade imposta ou quando não se encontrou, por três vezes consecutivas no mesmo estágio, dentro da zona de tolerância de 3 m no momento do sinal sonoro. O último estágio completo foi considerado como a velocidade máxima atingida pelo sujeito (VIFT). Durante todo o teste, a FC foi monitorada por um cardiofreqüêncímetro (POLAR, modelo RS800). A FC máxima (FCmax) alcançada foi calculada a partir dos 10 s finais do teste. Para obtenção do VO 2max foi aplicada à equação proposta por Buchheit et al., (2008): 1,03 * VIFT. VO 2max = 28,3 2,15 * G 0,741 * I 0,0357 * P + 0,0586 * I * VIFT + Onde, G = gênero (masculino = 1; feminino =2); I = idade em anos; P = peso corporal em kg; VIFT = a máxima velocidade completa alcançada no teste 30-15IFT.

23 Análise estatística Os resultados estão expressos em média ± desvio padrão (DP). A normalidade dos dados foi verificada por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov com correção de Lilliefors. Para comparação entre as estimativas da carga de treinamento e dos valores de DALDA obtidos a cada semana de treinamento, foi utilizada a ANOVA para medidas repetidas. A esfericidade dos dados foi verificada por meio do teste de Mauchly. Quando os valores do teste de Mauchly foram significativos, a correção de Greenhouse-Geisser foi utilizada. Quando o valor de F foi significante, a análise foi complementada com o teste de post hoc de Bonferroni para identificação das diferenças pontuais. A relação entre as estimativas das cargas de treinamento, com os escores do DALDA e com o desempenho no teste 30-15IFT foi quantificada por meio da correlação de Pearson, ou por meio da correlação de Spearman para os dados que não apresentaram distribuição normal. A significância das análises foi assumida quando P < 0,05. Os dados foram tratados por meio do programa SPSS for Windows, versão RESULTADOS A distribuição das cargas de treinamento analisadas por meio do metodo de impulsos de treinamento (TRIMPs) da percepção subjetiva de esforço (PSE) da sessão está apresentada na figura 3. Após o período de linha de base (S1) foi observado um aumento significativo das cargas de treinamento, seguido de uma redução das cargas de treinamento durante o período de polimento (S5). Embora as cargas de treinamento tenham apresentado um leve padrão de aumento durante o período de intensificação das cargas de treinamento (S2, S3 e S4), esse aumento não foi significante. As cargas de treinamento durante o período de polimento foram semelhantes às do período de linha de base.

24 24 PSE DA SESSÃO TRIMPS(ua) 5,000,000 4,000,000 3,000,000 2,000,000 1,000,000 * # * # * # SEMANAS Figura 3. Valores médios das cargas de treinamento obtidos por meio da técnica de PSE da sessão durante as semanas 1, 2, 3, 4 e 5 do período de treinamento dos atletas. (* = Diferença significativa em relação à semana 1; # = Diferença significativa em relação à semana 5. P 0,05). O score geral do questionário DALDA durante todo o período do experimento está apresentado na figura 4. Não foram encontradas diferenças significativas para os escores do DALDA do período de linha de base (S1), quando comparado com os escores de DALDA das semanas do período de intensificação das cargas de treinamento. No entanto, durante o período de polimento foi observado um aumento significante dos escores de DALDA em relação às demais semanas de treinamento. Figura 4. Score geral do questionário DALDA ao final do período de 300, , , , ,000 50,000 SCORE GERAL DALDA treinamento. (* = Diferença significativa em relação às semanas 1, 2, 3 e 4. P 0,05). * SEMANAS

25 25 A figura 5 apresenta os valores médios de volume Maximo de oxigênio (VO2MAX) dos atletas, obtidos no teste de desempenho 30-15IFT, aplicado em 3 diferentes momentos do experimento (1- após o período de linha de base/s1 ; 2- após o período de intensificação das cargas de treinamento/s2, S3 e S4; 3- após o período de polimento/s5). Foi encontrada diferença significativa no teste 3 em relação aos demais testes aplicados durante o período do experimento. VO 2MAX VO2MAX (ml/kg/min) 50,000 49,000 48,000 47,000 46,000 45,000 44,000 43, TESTES * Figura 5. Valores médios de VO2MAX do teste 30-15IFT aplicados em três diferentes momentos do experimento. (* = Diferença significativa em relação aos testes 1 e 2. P 0,05). A tabela 1 contém os dados de correlação de Spearman entre os escores do Daily Analysis of Life Demands in Athletes (DALDA) e os valores de percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE) e volume máximo de oxigênio (VO 2max ), coletados ao final de cada período de treinamento. Foi encontrada apenas uma fraca correlação entre os scores do DALDA e os valores da PSE. No entanto, os escores do DALDA reportados ao final período de polimento, apresentaram uma correlação moderada e significativa com as alterações dos valores de VO2max do mesmo período. Tabela 1. Correlação entre os escores de DALDA com os valores de PSE e VO 2MAX no ultimo período de treinamento (polimento) PSE (ua) DALDA(ua) r = -0,25 r = 0,66** ** = P < 0,01 VO 2MAX (ml/kg/min)

26 26 6. DISCUSSÃO Apesar de não terem sido evidenciadas diferenças significativas entre as semanas de intensificação das cargas de treinamento (S2, S3 e S4), as cargas do período de intensificação foram, de acordo com o esperado, significantemente mais altas em relação às cargas dos períodos de linha de base e polimento. O método da PSE da sessão refletiu a periodização planejada antes do período do experimento, demonstrando que, assim como reportado por Foster et al. (2001), a PSE da sessão pode ser utilizada para a construção de curvas de periodização das cargas de treinamento. Os achados desse presente estudo corroboram com os resultados encontrados por Perandini et al., (2008) e Silva et al., (2009) quando fizeram o uso da PSE da sessão como modelo para quantificação das caras de treinamento em atletas de elite de Taekwondo. Com relação aos valores do DALDA, os resultados não demonstraram alterações significativas quando houve aumento da carga de treinamento do período de linha de base para o período de intensificação. Esses resultados contrastam com os resultados encontrados nos estudos de Halson et al., (2002); Coutts et al., (2007) e Moreira et al., (2009; 2010), que verificaram modificações nos scores de DALDA em relação à intensificação da carga de treinamento de ciclistas, tri atletas, atletas de futsal e jovens atletas de voleibol e basquetebol. Segundo o evidenciado por esses autores, o DALDA poderia refletir o nível de tolerância ao estresse suportado pelo atleta, em relação à intensificação das cargas de treinamento ou demais fontes de estresse presente no seu cotidiano. Talvez parte das diferenças encontradas em nosso estudo se deva às características da modalidade e às diferenças metodológicas no modo de aplicação e análise do DALDA. Segundo o nosso conhecimento, esse estudo parece ser o primeiro a monitorar o treinamento de atletas de Taekwondo por meio do questionário DALDA. A fraca correlação entre a PSE da sessão e o DALDA, observada em nosso estudo, sugeri que outros fatores além das cargas de treinamento podem ter contribuído para as alterações no estresse reportado pelos atletas dessa modalidade. Além disso, em nosso estudo foi utilizado o score geral do DALDA, medido através de uma escala análoga de 0 a 10 (Nichols et al., 2009),

27 27 diferentemente dos estudos supracitados que utilizaram a média das respostas melhor que o normal, normal e pior que o normal para a análise dos dados. O objetivo dessa alteração no método de aplicação do DALDA era permitir uma observação mais sensível das alterações nos scores do DALDA ao longo do treinamento dos atletas. No entanto, apesar de termos observado uma leve redução dos scores do DALDA a partir da semana de linha de base até o final do período de intensificação das cargas de treino (-10,08± 16,69 %), os resultados foram muito variáveis entre os indivíduos. Como sugerimos anteriormente, uma possibilidade para essa grande variação nos scores do DALDA e de sua baixa correlação com a PSE da sessão seja o fato que determinadas questões do questionário sofrerem pouca influência das cargas de treinamento, ou serem sensíveis a outros fatores que não esse. Nichols et al. (2009) verificaram diferenças para os scores do DALDA de atletas de rúgbi em dias de treino, descanso e competição apenas para algumas das questões. Questões como trabalho e recreação, entre outras, não foram diferentes entre esses dias. Desse modo, é possível que em um estudo posterior, uma análise mais detalhada de nossos resultados gere novas conclusões e talvez a identificação de quais variáveis do DALDA responderiam melhor às alterações das cargas de treinamento em atletas de Taekwondo. No que diz respeito aos resultados do DALDA durante o período de polimento, foi encontrado um aumento significativo em seus scores após a redução nas cargas de treinamento, o que poderia ser entendido como uma maior tolerância aos sintomas e fontes de estresse por parte dos atletas durante esse período de menor carga de treinamento. Nós hipotetisamos que nessa fase, é possível que as questões mais sensíveis às alterações nas cargas de treino tenham tido maior influência sobre os scores do DALDA. Esses resultados vão ao encontro de vários outros estudos. Uma maior tolerância ao estresse também foi evidenciada no estudo de Halson et al., (2002) com 8 ciclistas durante 6 semanas de experimento (linha de base, intensificação e polimento) e no estudo de Coutts et al., (2007), que analisaram tri atletas por 6 semanas (4 semas de intensificação e 2 de polimento). Recentemente Moreira et a., (2010) encontrou resultados semelhantes durante um experimento de 6 semanas com jovens atletas de voleibol e basquetebol. Durante esse estudo as duas primeiras semanas foram significantemente maiores que as demais semanas e

28 28 o DALDA apresentou uma redução das fontes e sintomas de estresse após o período de maior carga de treinamento, sugerindo que o DALDA pode ser utilizado como meio de acompanhamento da recuperação dos atletas. Outro achado do presente estudo foi uma correlação moderada e significante entre o DALDA e o VO2max obtido no teste 30-15ITF. Os resultados demonstram um aumento nos scores geral do DALDA no momento em que os valores mais altos de VO2max (semana de polimento) foram registrados. Isso sugeriu que o questionário DALDA poderia ser utilizado para o monitoramento das alterações no desempenho aeróbio de atletas de elite da modalidade Taekwondo. Resultados semelhantes foram encontrados por Halson et al., (2002) que verificaram um aumento nos valores médios de respostas pior que o normal do DALDA quando houve uma redução de força máxima (Wmax) em teste de ciclo ergômetro realizado em atletas de ciclismo logo após o período de intensificação das cargas de treinamento. De modo similar, Coutts et al., (2007) encontraram uma fraca, mas significante correlação entre o DALDA e o teste de desempenho aplicado em tri atletas. Os valores médios de pior que o normal foi menor quando o tempo de uma corrida de 3 km foi reduzido em 7% por parte dos atletas. Dados como esses demonstram que o DALDA pode ser uma ferramenta útil no monitoramento da performance de atletas de elite como os que participaram desse estudo. 7. CONCLUSÃO De acordo com resultados encontrados nesse estudo, a PSE da sessão refletiu as alterações nas cargas de treinamento durante um período de preparação de atletas de Taekwondo. Dessa forma, o uso do método parece ser aplicável ao processo de periodização de treinos dessa modalidade. Diferentemente do esperado, o DALDA não demonstrou correlação significativa com a PSE da sessão, não refletindo as alterações ocorridas nas cargas de treinamento de atletas de Taekwondo. Vale ressaltar que os estudos que encontraram correlação do DALDA com as cargas de treinamento, não avaliaram atletas de Taekwondo e que talvez outros fatores além da carga de treinamento, tais

29 29 como dieta, ansiedade e traumas possam ter influenciado na variabilidade dos valores reportados. No entanto, os scores do questionário DALDA durante o período de polimento, demonstraram correlações significativas com os valores de VO2max obtidos no teste de performance, aplicado no mesmo período. Foram evidenciadas, também, alterações significativas dos scores de DALDA em relação à diminuição da intensidade das cargas de treinamento no período de polimento, o que sugere que o DALDA poderia ser uma ferramenta aplicável no monitoramento da recuperação e performance dos atletas de Taekwondo..

30 30 9. REFERÊNCIAS ACHTEN, J; HALSON, S; MOSELEY, L; RAYSON, M; CASEY, A; JEUKENDRUP, A. Higher dietary carbohydrate content during intensified running training results in better maintenance of performance and mood state. Journal of Applied Physiology, v.96, n.4, p , ALEXIOU, H; COUTTS A. A comparacion of methods used for quantifying internal load in women soccer players. International journal of sports physiology and performance, v.3, n.3, p , ANSLEY, R; PAULA J; GLEESON, M; ANSLEY, L. Fatigue management in the preparation of Olympic athletes. Journal of Sports Sciences, v.27, n.13, p , ATLAOUI, D; PICHOT, V; LACOSTE, L. BARALE, F; LACOUR, J; CHATARD J. Heart rate variability, training variation and performance in elite swimmers. Journal Sports Medicine, v.28, n.5, p , BANISTER, E. Modeling elite athletic performance. In: GREEN, H; MCDOUGAL, J; WENGER, H. Physiological Testing of Elite Athletes. 2.ed. Champaign: Human Kinetics, 1991, p BARBANTI, V. Formação de esportistas. São Paulo: Manole, BORG, G. Psychophysical bases of perceived exertion. Medicine and Science in Sports and Exercise, v.14, n.5, p , BOUHEL, E; JOUINI, A; GMADA, N; NEFZI, A; ABDALLAH, K; TABKA, Z. Heart rate and blood lactate responses during Taekwondo training and competition. Science & Sports, v.21, n.5, p , BRIDGE, C; JONES, M; DRUST, B. Physiological responses and perceived exertion during international taekwondo competition. International journal of sports physiology and performance., v.4, n.4, p , BUCHHEIT, M.; MILLET, G.P.; PARISY, A.; POURCHEZ, S.; LAURSEN, P.B.; AHMAIDI, S. Supramaximal training and postexercise reactivation in adolescents. Med Sci Sports Exerc, v.40, n.2, p , 2008.

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