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1 Destaque das Novas Diretrizes Internacionais para o Suporte Básico de Vida em Pediatria - Parte 2 Francisco Barata Ribeiro: Professor de Anestesia & Sedação; Capacitado em Sedação Oral e Parental University of Southern California; Member ADSA American Dental Society of Anesthesiology; Master Level College os Sedation ADSA; Member European Resuscitation Council. Contato: barata@ aprendasedacao.com.br Recebido: 01/05/2011 Aprovado: 10/06/2011 parada cardíaca é um evento incomum em crianças,e em crianças saudáveis A geralmente ocorrem por causas não cardíacas e sim em função de causas respiratórias,as Novas Guidelines da American Heart Association muda a seqüência do suporte básico de vida para C-A-B no sentido de facilitar os procedimentos de Ressuscitação Cardiopulmonar e que mais vítimas que sofram parada cardíaca extrahospitalar recebam a Ressuscitação Cardiopulmonar. Descritores: Ressuscitação Cardiopulmonar, Suporte Básico de Vida e Desfibrilação em Pediatria, novas Guidelines de 2010 da American Heart Association para Ressuscitação Cardiopulmonar e Atendimento Cardiovascular de Emergência. Cardíaca arrests among children continue to occur rarely. Children usually show signs of deterioration which means that prompt action can be taken to avoid this happening in many cases. It is thought that many children receive no resuscitation at all because rescuers fear causing harm as they have not been taught.with the introduction of the new guidelines from American Heart Association, it is to be emphasized that any intervention and delivery of basic life support is better than none. Descriptors: Cardiopulmonar Resuscitation,Pediatric Basic Life Support and Defibrillation, new Guidelines of the American Heart Association 2010 for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Recentemente, em novembro de 2010, a American Heart Association publicou as novas Guidelines ou Diretrizes para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Cuidados de Emergência Cardiovascular1 ou Atendimento Cardiovascular de Emergências (ACE), alterando a sequência do Suporte Básico de Vida (SBV) para adultos, crianças e bebês, no sentido de estimular o público em geral a prestar socorro, isto é, administrar RCP nas vítimas de parada cardíaca extra-hospitalar. No artigo anterior Parte 1 foi abordado o Suporte Básico de Vida em adultos. Nessa publicação será abordada a RCP em crianças. Parada cardíaca em crianças: A parada cardíaca é um evento incomum em crianças. Diferentemente dos adultos, onde a parada cardíaca súbita geralmente apresenta origem cardíaca1, em crianças saudáveis não ocorre como resultado dessas causas. A parada cardiorrespiratória em pacientes pediátricos é raramente um evento súbito e muitas vezes não resulta de uma causa cardíaca primária 1-3, geralmente são secundarias. A parada cardiorespiratória (asfixia) resulta principalmente da falta de substratos celulares e não de um evento súbito cardíaco 2. Geralmente as paradas cardíacas em crianças estão sempre associadas à morte ou a um resultado negativo, no que diz respeito a comprometimento neurológico 3. Concluímos, então, que a vasta maioria das paradas cardíacas em pediatria são causadas por asfixia e somente de 5%-15% apresentam fibrilação ventricular. Os resultados da ressuscitação cardiopulmonar nestes pacientes, a partir de estudos em animais, apresentam uma maior efetividade a partir de uma combinação de ventilações e compressões torácicas 1,4,5. Abaixo, a Figura 1 evidencia as porcentagens de causas de paradas cardíacas em crianças 6. Novas Guidelines da American Heart Association (AHA) para Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados de Emergências Cardiovasculares em Pediatria 1,4,5 : ABC ou CAB? Apesar da importância de se proporcionar a combinação de ventilações e compressões torácicas em crianças vítimas de parada cardíaca 4,5 (asfixia), as novas guidelines da AHA recomenda a alteração da sequência do SBV para o atendimento em bebês e crianças, modificando a sequência para C-A-B (compressões torácicas, airway - vias aéreas e breathing - ventilações ou respirações). Teoricamente essa sequência deve adiar a primeira ventilação em aproximadamente 18 segundos 1 (menos tempo quando presente 2 socorristas). Como relata o executivo sumário de 2010 do Consenso Internacional de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados de Emergências Cardiovasculares 4, as novas diretrizes ou guidelines de 2010 para ressuscitação cardiopulmonar não definem a única maneira que a ressuscitação deve ser obtida ou alcançada, e sim representam meramente uma extensa aceitação da direção de como a ressuscitação deve ser realizada efetivamente e de forma segura e não implica que as guidelines de 2005 sejam inefetivas ou não seguras. 122 emergência clínica 2011;06 (31):

2 artigo original Cadeia da Sobrevivência em pediatria 7 : Para melhor sobrevivência e qualidade de vida, o Suporte Básico de Vida para crianças (SBV pediátrico) deve fazer parte de um esforço por parte da comunidade em relação à prevenção, administração da ressuscitação cardiopulmonar precoce (RCP), acesso rápido ao serviço de emergências médicas (SEM), suporte avançado de vida pediátrico (PALS), seguidos de cuidados integrados pós-parada cardíaca. Esses 5 links configuram a nova Cadeia da Sobrevivência em Pediatria da American Heart Association. Abaixo, Figura 2 - somente os 3 primeiros links ou anéis constituem o Suporte Básico de Vida pediátrico 7. Prevenção da parada cardiorrespiratória em crianças: 5 As maiores causas das mortes em crianças são falência respiratória, síndrome da morte súbita infantil, septicemia, doenças neurológicas e injúrias 8. Em bebês (aproximadamente até 1 ano de idade), as malformações congênitas, complicações de nascimento prematuro e síndrome da morte súbita infantil estão entre as principais causas7. As injúrias ou traumas são líderes de causa de mortes em crianças > de 1 ano de idade e adultos jovens 7,8, causando mais mortes do que todas as outras causas combinadas. No entanto, muitas destas mortes podem ser prevenidas: as causas mais comuns dessas injúrias em crianças são os traumas causados no veículo (acidente de trânsito) onde as crianças são passageiras, as injúrias de pedestres causadas por acidentes de bicicleta, afogamento, queimaduras e armas de fogo 7,8. Suporte Básico de Vida em pediatria: A alteração da sequência do Suporte Básico de Vida de A B C para C A B recentemente recomendada pela A.H.A.1,7 para bebês, crianças e adultos (excluindo-se os recém-nascidos) é no sentido de simplificar o treinamento de socorristas e no sentido de aumentar o número de vítimas de parada cardíaca que recebam ressuscitação cardipulmonar 1,4,9. Sequência no SBV para o socorrista leigo 7 : Quando há mais de uma pessoa presenciando a parada cardíaca, deve-se imediatamente iniciar a RCP e ativar o serviço de emergências médicas, simultaneamente. Quando presente um único figura 1 - Modificado da referência 6, mostra que 80% das causas de parada cardiorrespiratória em pediatria são devido a problemas respiratórios. 80% 10% socorrista, deve-se iniciar a RCP ao ciclo de 30 compressões e 2 respirações por aproximadamente 2 minutos (5 ciclos) antes de deixar a criança (vítima) e ativar o serviço de emergências médicas. Reconhecimento da parada cardíaca em crianças: 1. Verificar a necessidade de RCP 3 : Para verificar e acessar a vítima com necessidade de administração de RCP, o socorrista leigo deve assumir que está diante de uma situação de parada cardíaca se a vítima estiver irresponsiva e não estiver respirando ou apresentando suspiros (gasping). 10% Parada cardiorespiratória em pediatria (causas) Choque Cardíaca Respiratória Figura 2 - Os 5 links que constituem a Cadeia da Sobrevivência em pediatria. No entanto, somente os 3 primeiros links representam o Suporte Básico de Vida em pediatria. AHA (RCP e ACE) - Cadeia da Sobrevivência em Pediatria 7 Os 5 links da nova Cadeia da Sobrevivência em Pediatria 1. Prevenção 2. A administração precoce da RCP com ênfase nas compressões torácicas, incluindo-se a desfibrilação 3. Serviço de Emergências Médicas - antecipado 4. Suporte avançado de vida efetivo (eficaz) 5. Cuidados pós-parada cardíaca integrados. emergência clínica, 2011;06 (31):

3 2. Verificar a resposta da vítima 7 : Se for verificada uma respiração regular, a vítima não necessita de RCP. Se não apresentar evidência de traumas, é indicado virar a vítima de lado (posição de recuperação), que ajuda a manter as vias aéreas desobstruídas e diminui o risco de aspiração 7,9. Se a vítima estiver irresponsiva e não apresentando respiração ou somente apresentando suspiros (gasping), deve-se iniciar a RCP. Muitas vezes as vítimas de parada cardíaca que necessitam de RCP apresentam esses suspiros ou gasping, que podem ser confundidos com uma respiração normal. No entanto, a vítima deve ser tratada como se ela não estivesse respirando e a RCP deve ser iniciada imediatamente 1,4,5,7. 3. Verificação do pulso 1,4,7,9,10 : Procedimento não mais enfatizado pelas novas diretrizes da A.H.A. 1,4,7,10, uma vez que os profissionais de saúde geralmente não conseguem obter fielmente a presença ou ausência de pulso em bebês ou crianças em 10 segundos9,10. No entanto, a palpação do pulso pode não ser o único determinante para o reconhecimento da parada cardíaca e a indicação das compressões torácicas1. Se a vítima não responde (irresponsiva), não respira normalmente e não apresenta sinais de vida, os socorristas devem imediatamente iniciar as compressões torácicas 1,4,7,9. Os profissionais de saúde não devem demorar mais de 10 segundos para concluir a presença de pulso ou não e iniciar as compressões torácicas em caso negativo 1,4,7,9. De acordo com idade da criança o pulso deve ser selecionado para verificação: para bebês pulso braquial ou femoral (entre a espinha ilíaca ântero-superior e a sínfise púbica) e para crianças pulso carotídeo. Abaixo, as Figuras 3, 4 e 5 mostram a verificação do pulso em bebês e crianças. Em função de muitas evidências da dificuldade de verificação do pulso em 10 segundos pelos profissionais Se a vítima estiver irresponsiva e não apresentando respiração ou somente apresentando suspiros (gasping), deve-se iniciar a RCP. de saúde, não removeram esse procedimento das novas diretrizes de ,4,7,9,10, somente desenfatizaram o procedimento 1,4,7,9,10, mesmo porque os profissionais de saúde que trabalham em situações especializadas possuem habilidades na verificação do pulso de uma forma efetiva. Compressões torácicas de alta qualidade : 1,4,5,7,9 Compressões torácicas com frequência e profundidade apropriadas: Rápido: Numa frequência de no mínimo 100 compressões por minuto. Forte: com uma força suficiente com profundidade para deprimir o tórax no mínimo a 1/3 do diâmetro antero posterior ou aproximadamente 4 cm para bebês e 5 cm para crianças. Uma compressão torácica inadequada é comum mesmo em se tratando de profissionais de saúde. Permitir o completo retorno do tórax antes de administrar a compressão torácica subsequente. Minimizar as interrupções das compresssões torácicas. Evitar ventilação excessiva. Para melhores resultados, administrar as compressões torácicas em uma superfície rígida. Para bebês, situações com 1 socorrista (profissionais de saúde ou socorrista leigo), as compressões torácicas devem ser administradas sobre o esterno com 2 dedos (Figura 6), não devendo comprimir o processo xifóide ou as costelas. As compressões torácicas devem ser em uma profundidade torácica de no mínimo 1/3 do diâmetro antero posterior do tórax, ou 4 cm. Para a RCP em crianças, socorristas leigos e profissionais de saúde devem comprimir na metade inferior do esterno, com uma profundidade de no mínino 1/3 do diâmetro antero posterior do tórax ou 5cm com uma mão (cutelo da mão) ou ainda com as 2 mãos. Para o propósito das diretrizes da American Heart Association em ressuscitação cardiopulmonar e cuidados de emergências cardiovasculares de 2010, seguem as considerações quanto a classificação das idades7: Para o propósito das diretrizes da American Heart Association em Suporte Básico de Vida, segue a classificação etária de bebês, crianças e adultos7. Bebês (lactantes) -SBV Crianças - SBV Adultos - SBV < aproximadamente de 1 ano de idade Aproximadamente de 1 ano até a puberdade Após a puberdade 124 emergência clínica 2011;06 (31):

4 artigo original Figura 3 - Verificação do pulso braquial em bebês (lactantes) Figura 4 - Verificação do pulso femoral (entre a espinha ilíaca ântero-superior e a sínfise púbica) em bebês (lactantes). Figura 5 - Verificação do pulso carotídeo. As compressões não devem ser executadas sobre o processo xifóide ou costelas. Dependendo do tamanho do socorrista e da criança 1 mão (Figura 7) ou 2 mãos podem ser utilizadas nas compressões torácicas em crianças, mas independentemente de utilizar 1 ou 2 mãos nas compressões, os socorristas devem atingir a profundidade das compressões requeridas para uma efetividade da RCP. Após cada compressão torácica deve-se permitir o completo retorno do tórax para administração da compressão subsequente. A fadiga dos socorristas leva a compressões torácicas inapropriadas, no que diz respeito a profundidade das compressões, frequência e retorno do tórax. A partir desse fato quando presentes 2 socorristas, estes devem alternar as manobras de compressões torácicas a cada 2 minutos no sentido de se evitar a fadiga dos socorristas. Essa troca dos socorristas deve ser realizada o mais rápido possível (idealmente em menos de 5 segundos) no sentido de minimizar as interrupções das compressões torácicas sem comprometer a efetividade da RCP. A ressucitação com compressões torácicas combinadas com ventilações, conforme mencionado, apresenta um resultado melhor na ressuscitação em crianças. No entanto, se o socorrista não for treinado em proporcionar as ventilações ou estiver impedido de realizar as manobras conjuntas, deve continuar com as compressões torácicas ( hands only ou somente compressões torácicas) até que a ajuda especializada chegue (serviço de emergências médicas). Abertura das vias aéreas 1,4,7 : Em situações onde está presente somente 1 socorrista, a proporção recomendada de compressões ventilações é de 30:2. Depois de administrar 30 compressões torácicas e abertura das vias aéreas administrar 2 respirações. Na criança irresponsiva ou inconsciente, a língua pode obstruir as vias aéreas e interferir nas ventilações. A abertura das vias aéreas pode ser realizada pela manobra de inclinação posterior da cabeça (head tilt chin lift) para crianças sem traumatismos ou traumatizadas 3 (Figura 8). A manobra de avanço ou deslocamento anterior da mandíbula não é recomendada para socorrista leigo sem treinamento 8. Para administrar as respirações em bebês, utilizar a técnica boca-a-boca e nariz (Figura 9); para administrar respiração em crianças utilizar a técnica boca-aboca (Figura 10). O socorrista deve demorar 1 segundo para cada ventilação. Se o peito não se movimentar, reposicione a cabeça da criança, faça um selamento mais efetivo e tente novamente. Em bebês, se houver dificuldades de um efetivo selamento na técnica boca-a-boca e nariz, tentar a respiração boca-nariz ou boca-a-boca. Na técnica boca-a-boca o nariz pode ser pinçado com 2 dedos para melhorar a ventilação. Se a técnica de respiração for boca-nariz a boca deve ser fechada. Nos dois casos o socorrista deve se certificar dos movimentos do tórax (peito) durante as ventilações. Na situação de 1 socorrista, está recomendada a administração de 2 respirações, com pausa menor possível nas compressões torácicas, após 30 compressões torácicas. Coordenação das compressões torácicas e respirações 4,7 : Imediatamente após a administração das 2 ventilações, o socorrista administra 30 compressões torácicas. No caso de 1 único socorrista presente, deve-se continuar o ciclo de 30 compressões e 2 respirações por aproximadamente 2 minutos (5 ciclos) antes de deixar a criança (vítima) e ativar o serviço de emergências médicas e obter o desfibrilador automático externo (DEA/DAE), se disponível. Ativação do serviço de emergências médicas 1,4,7 : Em situações onde 2 socorristas estão presentes, 1 socorrista inicia a RCP e o outro deve ativar o serviço de emergências médicas local (ex.: SAMU) e emergência clínica, 2011;06 (31):

5 Figura 6 - Compressão torácicas em bebês realizadas com dois dedos: comprimir o peoto do bebê (terço inferior do osso externo enquanto a outra mão apoia o bebê). Figura 7 - Compressão torácica com uma mão, indicada para crianças. Figura 8 - Manobra de abertura das vias aéreas, inclinação posterior da cabeça e levantamento do queixo (head tilt-chin lift). obter um DEA se disponível no local (ex.: aeroportos). A maioria dos bebês e crianças com parada cardíaca apresenta principalmente como causa a asfixia 2, então a administração de 2 minutos de RCP antes de ativar o serviço de emergências médicas e providenciar um DEA/DAE se justifica para situações onde 1 socorrista está presente. Após ativar o serviço de emergências médicas e providenciar o DEA (se possível), o socorrista deve assim que possível retornar à vítima e utilizar o DEA, se disponibilizado, ou iniciar novamente a RCP, com início de 30 compressões torácicas e 2 respirações, até que o serviço de emergências médicas chegue ao local, ou a vítima começar a respiração espontânea. Sequência do SBV para profissionais de saúde e outros treinados com 2 socorristas 7 : Os profissionais de saúde geralmente trabalham em equipe. É razoável que os profissionais de saúde determinem a sequência do atendimento a partir das prováveis causas da parada. Por exemplo, em uma situação testemunhada onde ocorre um colapso súbito (ex.: um atleta adolescente), em que a vítima está irresponsiva e não está respirando, o profissional de saúde vai concluir que a vítima sofreu uma parada cardíaca súbita e o ritmo provável é FV. Então deve imediatamente acionar o serviço de emergências médicas, providenciar um DEA/DAE e instituir a RCP e desfibrilação antecipada. Verificar a necessidade de RCP: Se a vítima inconsciente não responde a estímulos e não está respirando ou apresenta apenas suspiros (gasping), mande alguém ativar o SEM e inicie a RCP. Verificação do pulso 1,4,7,8,9 : Se o bebê ou a criança está irresponsivo e sem respiração (suspiros não devem ser considerados como respiração normal), o profissional de saúde não deve levar mais de 10 segundos para verificar o pulso pulso braquial em bebês e carotídeo ou femoral em crianças7,9. Se em 10 segundos de verificação não sentir o pulso ou se não apresentar certeza de ter sentido o pulso, iniciar as compressões torácicas. Pode ser difícil a verificação do pulso, principalmente em uma situação de emergência, e estudos mostram que mesmo profissionais de saúde apresentam dificuldades da verificação efetiva do mesmo 1,4,7,8. Respiração inadequada com presença de pulso 7 : Na presença de pulso palpável 60 batimentos por minuto, porém com presença de respiração inadequada, administrar respirações (ventilações) na frequência de 12 a 20 por minuto (1 respiração a cada 3-5 segundos), até que a vítima apresente uma respiração espontânea. O pulso deve ser verificado a cada 2 minutos, por 10 segundos. Bradicardia com pobre perfusão sistêmica 7 : Se o pulso se apresentar < 60 batimentos por minuto (bradicardia) com sinais de pobre perfusão sistêmica (ex.: palor, cianose), apesar de apresentar a necessidade de apoio na oxigenação e ventilação, iniciar as compressões torácicas. O débito cardíaco em bebês e crianças dependem da frequência cardíaca. A bradicardia pronunciada com uma pobre perfusão sistêmica é um indicativo de parada cardíaca iminente e, iniciando-se as compressões torácicas antes da parada cardíaca resulta-se em uma melhor sobrevida 7. Compressões torácicas - profissionais de saúde: 1,4,7 Nos bebês e crianças irresponsivos, sem respiração e sem pulso (ou se o profissional não tem certeza da presença ou não do pulso), iniciar as compressões torácicas da mesma maneira que foi descrita para o socorrista leigo (Figura 6). A única mudança nas compressões torácicas para os profissionais de saúde é para os bebês. Quando um único socorrista profissional de saúde estiver realizando a RCP este deve utilizar 2 dedos para as compressões torácicas (comprimir 126 emergência clínica 2011;06 (31):

6 artigo original a metade inferior do esterno pelo menos até 1/3 da profundidade do tórax do lactente cerca de 4 cm). Quando 2 socorristas (profissionais de saúde) estão administrando a RCP é recomendada a técnica com 2 polegares e movimento circulares (circundando o tórax do bebê com as mãos Figura 11). Descrição da técnica de compressão torácica em bebês com 2 polegares para 2 profissionais de saúde realizando RCP: 7,11,12 Colocar os dois polegares lado a lado na metade inferior do esterno com as pontas apontando para a cabeça do bebê. Abrir ambas as mãos com os dedos juntos, envolvendo a porção inferior do tórax do bebê (lactente), com as extremidades dos dedos apoiando o dorso, e com os 2 polegares realizando a compressão do esterno, comprimindo a metade inferior do esterno pelo menos até 1/3 da profundidade do tórax do bebê (lactente), cerca de 4 cm (Figura 11). Esta técnica com os 2 polegares e fazendo movimento circulares com as mãos (2 thumb-encircling hands) apresenta melhora na qualidade da RCP em bebês, a partir da obtenção de maior pico de pressão de perfusão sistólica e coronária 11,12 (uma maior pressão da perfusão coronária), acompanhado de uma boa profundidade e força de compressão 7,11,12. Se os profissionais de saúde não conseguirem realizar as compressões torácicas com esta técnica, lançar mão das compressões torácicas com 2 dedos (Figura 6). Ventilações 7 : Após as 30 compressões (15 compressões, se 2 socorristas), manobra de abertura das vias aéreas: inclinação posterior da cabeça e levantamento do queixo (head tilt - chin lift) e administrar 2 respirações. Na evidência de traumas a manobra de avanço ou deslocamento anterior da mandíbula (jaw thrust) está indicada. Em função da necessidade da manutenção das vias aéreas desobstruídas para proporcionar uma ventilação (respiração) adequada na RCP pediátrica, se a manobra de avanço ou deslocamento anterior da mandíbula (jaw thrust) não se mostrar eficiente para a abertura dessas vias, utilizar a manobra de inclinação posterior da cabeça e levantamento do queixo (head tilt - chin lift). Compressões torácicas e ventilações coordenadas: 4,7 Para 1 único socorrista está indicado que a proporção entre compressões torácicas e ventilações seja de 30:2. Para 2 socorristas na RCP em bebês e crianças um socorrista deve administrar as compressões torácicas enquanto o outro socorrista administra as ventilações em uma proporção de 15:2. A administração das ventilações deve ser realizada com um mínimo de interrupções das compressões torácicas. Desfibrilação 7,8,13 : A fibrilação ventricular (FV) pode ser a causa do colapso súbito, ou pode se desenvolver durante as tentativas de ressuscitação 7,8. As crianças vítimas de um colapso súbito (ex.: uma criança que sofre um colapso durante um evento atlético) são suscetíveis a apresentar uma fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (TV) sem pulso, e vão necessitar a administração da RCP e desfibrilação imediatos 3,5. A FV e TV são designados ritmos chocáveis porque eles respondem ao choque eletrico 1,4,6-11 (desfibrilador) O desfibrilador automático externo (DEA/DAE), Figura 12, reconhece esses ritmos chocáveis e alguns são equipados com dispositivos para reduzir a energia para crianças de 1 a 8 anos de idade(pás pediatricas Figura 13) Em instituições que cuidam de crianças e possuem um programa de ressuscitação integrado, com um programa para o DEA, é recomendado que o DEA/ DAE tenha uma alta especificidade em reconhecer os ritmos chocáveis em pediatria e contenham um sistema de atenuação da dose administrada pelo dispositivo (DEA/DAE). Nas situações de emergências onde este sistema atenuador de dose para crianças Figura 9 - Respiração bocaa-boca e nariz, indicada para bebês (lactantes) Figura 10 - Respiração bocaa-boca Figura 11 - As compressões torácicas realizada com os dois polegares (no terço inferior do osso esterno) com 2 profissionais de saúde. emergência clínica, 2011;06 (31):

7 Figura 12 - Desfibrilador Automático Externo Life 400 FUTURA,cortesia da CMOS DRAKE,website: Figura 13 - Pás Pediátricas: indicação das posições. Figura 14 - pás do DEA inseridas na região anterolateral da criança. não esteja disponível, administrar a dose do DEA/ DAE standard, isto é, a dose ou energia (choque) para adultos 7,8,13. Sequência no uso do DEA/DAE Ligar o desfibrilador automático externo Seguir as instruções Termine o ciclo de RCP (para que o DEA analise o ritmo) com compressões se possível. Inicie as compressões torácicas imediatamente após o choque (minimize as interrupções das compressões torácicas). Inserção das pás 13 : O DEA se apresenta com 2 pás que devem ser posicionadas no paciente. Coloque uma pá do DEA/ DAE à direita do esterno (osso do peito), abaixo da clavícula (clavícula) e a outra pá do DEA/DAE na linha axilar média esquerda (Figura 14). Conforme mencionado os profissionais de saúde e socorristas treinados apresentam mais eficiência na inserção das pás no paciente, bem como o manuseio do DEA/ DAE. No entanto, as expressões gráficas dos DEAs mostram como e onde inserir as pás nos pacientes (sítio anatômico) e a sequência do atendimento da RCP e administração do choque. Considerações adicionais: RCP somente com compressões para bebês e crianças 7,8 Vários estudos demonstram a superioridade na ressucitação em pediatria quando a RCP é composta por compressões mais ventilações, uma vez que a principal causa da parada nas crianças é a asfixia e não a FV e TV. Uma RCP otimizada em bebês e crianças incluem os dois procedimentos de ressuscitação as compressões torácicas e ventilações, no entanto somente administração de compressões torácicas é preferível do que a não administração da RCP. referências bibliográficas 1. Field JM. Part 1: Executive Summary: 2010 American Heart Association Guidelines for cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care. Circulation. 2010(2). 2. Tress EE. Symposium on Critical Cardiac Care in Childern. J Emerg Trauma Shock. 2010;3(3): Moler FW.Multicenter cohort study of out-of-hospital pediatric cardiac arrest. Crit Care Med. 2011;39(1). 4. Hazinski MA. Part 1: Executive Summary: 2010 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science With Treatment Recommendations. Circulation. 2010;122;S250-S Travers AH. Part 4: CPR Overview: 2010 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2010;122;S676-S Schindler M. Outcome of out-of-hospital cardiac or respiratory arrest in children. N Engl J Med. 1996;335: Berg MD. Part 13: Pediatric Basic Life Support: 2010 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2010;2(2010). 8. Part 11: Pediatric Basic Life Support. Circulation. 2005; Biarent D. European Resuscitation Council Guidelines for Resuscitation 2010 Section 6. Paediatric life support. Resuscitation. 2010(81); De Caen AR. Part 10: paediatric basic and advanced life support 2010 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science with Treatment Recommendations. Resuscitation. 2010(81): Richmond S WJ. European Resuscitation Council Guidelines for Resuscitation 2010 Section 7. Resuscitation of babies at birth. Resuscitation. 2010;(81) Kattwinkel J. Part 15: Neonatal Resuscitation 2010 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2010(2). 13. Link MS. Part 6: Electrical therapies: automated external defibrillators, defibrillation, cardioversion, and pacing. American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2010(2). 128 emergência clínica 2011;06 (31):

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