UM PROBLEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE COM IMPERFEITA INFORMAÇÃO E RESTRIÇÕES DE CHANCES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UM PROBLEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE COM IMPERFEITA INFORMAÇÃO E RESTRIÇÕES DE CHANCES"

Transcrição

1 7 a 3/9/5, Gramado, RS UM PROBLEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE COM MPERFETA NFORMAÇÃO E RESTRÇÕES DE CHANCES O. S. Silva Filho and Wagner Cezarino Centro de Pesquisas Renato Archer Rod. D. Pedro, Km 43, Campinas - São Paulo Brazil Resumo: Este artigo lida com um problema de planejamento de recursos materiais onde os níveis de estoque não são perfeitamente observáveis. Assumindo que o sistema de balanço de estoque tenha sua natureza estocástica regida por um processo linear-gaussiano, as incertezas sobre o nível de estoque observado podem ser compensadas considerando seus dois primeiros momentos estatísticos (i.e., média e variância condicionados as informações disponíveis no tempo, estimados via um estimador conhecido na literatura como Filtro de Kalman. Como conseqüência, uma abordagem, originalmente desenvolvida para problemas sob perfeita informação de estado (vide [] é adaptada para produzir soluções subótimas para este tipo de problema. Um simples exemplo ilustra as idéias básicas apresentadas neste trabalho. Palavras-chaves: planejamento da produção, controle de estoque, otimização estocástica, estimação de sistemas. Abstract: This paper deals with an inventory control problem where the inventory levels are not perfectly observed. Assuming the inventory balance equation as an Linear Gaussian process, all uncertainties about the inventory level are related to the first and second condionated statistics moments of this variable that can obtained by a Kalman filter. As a consequence, an approach, originally developed for problems with perfect information (see [] e adapted to provide sub-optimal solutions for this problem. A simple example illustrates the main basic ideas discussed in the paper. Key-words: production planning. nventory control, stochastic optimization, estimation. ntrodução Neste artigo considera-se o problema de planejar a quantidade de recursos materiais para estoque que será utilizada por uma empresa na produção de um dado produto, em períodos futuros de um horizonte de planejamento. Este não é um problema trivial, como pode parecer a princípio, a razão é que existe uma variedade de fatores incertos endógenos e exógenos à empresa que afetam a precisa identificação da quantidade deste material a ser utilizado. Fatores exógenos ocorrem em situações onde o material adquirido de um determinado fornecedor não irá passar inteiramente no teste de qualidade ou no exame da quantidade realizado durante o recebimento. Pode-se também considerar como fator exógeno, possíveis atrasos que causem redução excessiva nos níveis de estoques, podendo chegar inclusive a rompê-lo, levando ao que denominamos de ruptura de estoques, que causa a parada na linha de produção por falta de materiais [5] Fatores endógenos, via de regra, estão relacionados com a perda de propriedade física do material devido ao seu tempo de armazenamento no almoxarifado ou a falta de acondicionamento requerido conforme recomendação do fornecedor. Outros fatores, não incomuns seriam eventuais furtos do material, ou perdas e avarias feitas no transporte do material do almoxarifado até o ponto de utilização do mesmo [6].

2 7 a 3/9/5, Gramado, RS A combinação dos fatores acima pode tornar o processo de controlar os níveis de estoques em um ambiente produtivo, uma tarefa complexa. A principal razão é que hoje as empresas convivem no que se denomina redes organizacionais onde todas tentam cortar custos com materiais de estoque e ao mesmo tempo tornar o fluxo de materiais ao longo da rede o mais suave possível, ou seja, sem turbulências ocasionadas pelo excesso ou pela falta de materiais em cada elo da rede. Neste caminho está o fato de que cada vez mais as empresas buscam reduzir estoque de segurança para maximizar o lucro da Cadeia. Assim, as incertezas endógenas e exógenas discutidas acima podem ocasionar grandes dificuldades à gerência de compras para garantir que o material não irá faltar na linha de produção nem que este irá onerar a empresa tornando-se o que finanças chama de capital parado. Uma conclusão imediata é que os fatores apontados acima são responsáveis pela falta de precisão nos níveis de estoques de um dado material, podendo assim comprometer um processo de compras que esteja orientado a reduzir custos com excesso e que trabalhe com um estoque de segurança próximo de zero [5] Com base no exposto acima, assume-se que é possível lidar com a falta de precisão de estoques de materiais, adotando-se uma formulação para o problema de compra de materiais que combina programação matemática com controle ótimo estocástico e utiliza recursos de filtragem como um meio de recuperar informações imperfeitas sobre os níveis de estoques. A idéia básica consiste em considerar um sistema de balanço de materiais de estoque cuja a demanda depende de que múltiplo inteiro da quantidade de produto a ser fabricado pela empresa. A quantidade deste produto é uma variável aleatória com distribuição de probabilidade conhecida, obtida a partir de históricos de vendas ao longo de seu ciclo de vida. Além disso, é imaginado que os níveis de estoque de material em almoxarifado sejam mensalmente medidos e essas medidas são tidas como imperfeitas. Um dispositivo linear de saída é usado para modelar esse processo de medida e um erro de medição que representa os fatores incertos endógenos e exógenos causadores da imprecisão é modelado como uma variável aleatória com distribuição aleatória conhecida, e assumida por simplicidade, como sendo Gaussiana. Outra característica adicional de complexidade deste sistema de compras é assumir que existem níveis mínimos e máximos de armazenagem e de compra do material em questão. Sendo o problema não determinístico, desrespeitar tais restrições significa tornar o problema sujeito a uma situação de infactibilidade para qualquer período do horizonte de planejamento de compra. O problema que será tratado aqui consiste de um problema seqüencial estocástico com imperfeita informação nas variáveis de estoque e lote de compra e com restrições de chances (i.e. probabilísticas associadas a tais variáveis. Estas últimas restrições visam reduzir o risco de infactibilidade do problema como mencionado anteriormente. As seções seguintes estão posicionadas como seguem: a seção apresenta formulação do problema e sua respectiva notação; a seção 3 discute uma estrutura de estimar as informações imprecisas sobre os níveis de estoque do material a partir de um mecanismo de filtragem conhecido com filtro de Kalman. Esta estrutura de filtragem permite extrair das informações disponíveis qual o primeiro e segundo momento estatístico associado à variável observada. A seção 4 usa as informações estatísticas obtidas pelo procedimento de filtragem para reduzir o problema estocástico em um determinístico equivalente que permite gerar uma política ótima de compra factível.. Modelo Estocástico de um Problema de Planejamento de Recursos Materiais Seja a seguinte notação para cada período, a ser usada daqui a diante: = quantidade corrente do recurso material disponível em estoque no almoxarifado. 4

3 7 a 3/9/5, Gramado, RS P = quantidade de material a ser adquirido pelo setor de compras da empresa. Y = quantidade do recurso material contado a partir de um dispositivo de medição usado pela empresa D =. quantidade do material solicitado para uso pelo setor de operações da empresa. v = erro existente no dispositivo de medição de contagem do recurso material h ( c ( P = custo para comprar o material de fornecedores = custo para manter este recurso em estoque no almoxarifado Considere o sistema de balanço de estoque de um recurso material, dado pela seguinte equação linear: + = + P D ( onde a demanda D é uma variável aleatória gaussiana com média Dˆ e variância invariante no tempo σ D. No instante =, o estoque inicial é estimado. Associado com (, existe um dispositivo de saída que contabiliza o nível de estoque existente no almoxarifado, sendo ele descrito como segue: Y = + v ( onde a variável Y denota o nível observado de estoque e v denota o erro atribuído ao dispositivo de contagem. Este erro é uma variável normal com média vˆ = e variância finita σ v >. Desde que não está diretamente acessível para propósito de geração de um plano ótimo de recursos do material, é importante introduzir o vetor Γ, que contém as informações correntes e passadas relacionadas aos níveis de estoque dos materiais medidos (Y e quantidade do recurso material adquirida (P : Γ = {P o, P,..., P -, Y, Y,..., Y } Γ - (3 Baseado na informação disponível em (3, uma política ótima de produção não-negativa { P, P,..., P T }, para algum horizonte finito T, pode ser determinado por meio de uma abordagem de otimização estocástica que minimize os custos esperados com estoque e compra do material: (4 J T = ( u = h E{ Γ } + {( + T E h c P Γ } T sujeito a ( e ( e às restrições probabilísticas dadas por: Pr ob.( Prob. (P P + + α - P β (5 onde α, β [, ] denotam índices probabilísticos fixados a priori pelo gerente. Alguns importantes comentários acerca dessa formulação são as seguintes: a O modelo de critério quadrático em (, como justificado por [4], representa uma estrutura realística para o processo de planejamento da produção. Por exemplo, custos para manter estoques podem ser penalizados tanto para níveis negativos (ruptura de estoque, decorrente dos níveis do material zerarem no almoxarifado como devido a níveis positivos (relacionados a níveis altos de 5

4 7 a 3/9/5, Gramado, RS estoque do material, muitas vezes acumulado para garantir a satisfação máxima do usuário do mesmo. Outro aspecto positivo é que ele permite que incertezas relacionadas as variáveis de estoque e de compra possam ser diretamente calculadas no valor esperado da função custo. b Em horizontes de planejamento de longo prazo, as decisões são influenciadas de forma rigorosa por flutuações de demanda do uso do recurso. Assim, não faz sentido adotar um modelo determinístico para o problema (4 sujeito a ( ( e (5, com objetivo de aplicar o farto arsenal de ferramentas de programação matemática determinística. A razão disso é que um plano de compra determinístico, sob as condições definidas anteriormente, pode ser um desastre para a empresa, podendo levar a companhia a excesso ou escassez do material. (i.e. gerar soluções infactíveis. c As restrições probabilísticas (5 estão incluídas no modelo com objetivo de assegurar que tantos os níveis de estoque quanto as quantidades a serem adquiridas pela empresa não violarão respectivamente: os limites físicos de armazenagem de material ( e no almoxarifado e as quantidades mínima e máxima de aquisição ( P e P permitida pelo setor de compra. Note que o limite mínimo de estoque > representa o estoque de segurança do material que garante uma proteção contra as incertezas relacionada a flutuação de consumo do material. É interessante notar também que os limites estabelecidos para aquisição do material P > P visam atingir os seguintes objetivos gerenciais: primeiro, com relação a seu valor mínimo P, o objetivo é garantir que o usuário final do recurso será sempre levado em consideração; por exemplo, em uma política de compras programadas, este poderia ser o lote mínimo desejado. Segundo, adotar um limite máximo para compras pode ser uma estratégia do setor financeiro com o intuito de impor um limite aceitável de aquisição do recurso, sem risco de comprometer a contabilidade da empresa com capital parado. Na prática, os limites de aquisição podem ser manipulados para mais e para menos, permitindo a criação de cenários que ajudam o setor de compras a criar estratégias de como melhor agir na aquisição do recurso, satisfazendo compromissos conflitantes entre o setor de finanças e o setor de operações. 3. Filtro de Kalman Desde que a estrutura do sistema de balanço de estoque dada em ( ( é linear e as incertezas, devido flutuações no uso do recurso material, são assumidos provenientes de processos Gauss-Marov então é esperado que a função densidade de probabilidade condicional dos níveis de estoque seja também Gaussiana. Em outras palavras, toda a incerteza relacionada com a evolução de estoque em ( (, pode ser parametrizada pela média e variância condicional que são geradas no tempo a partir do mecanismo de filtragem proposto por Kalman [], como segue: + + = + P + Dˆ + ( + σ [Y ] (6 + + v = = + + σ D + ( + + σ + (7 onde = E{ Γ } e = E{( } representam respectivamente as estimativas da média e da variância da variável de estoque. Note que o operador E{.}denota o valor esperado da variável aleatória com a função distribuição F(.. As condições iniciais para (6 e (7 são dadas por 6

5 7 a 3/9/5, Gramado, RS = Î + ( σv (Y Î = ( σv (8 Î = e = E ( Î onde E{ } denotam a média e a covariância do estado inicial. Desde que as equações (6 e (7 concentram toda a informação sobre estimativas do estado corrente dos níveis de estoque na equação de balanço (, é possível usar tais informações para simplificar complexidades inerentes ao problema estocástico, como a natureza essencialmente aleatória das variáveis que compõem o critério (4 e as restrições de chances (5, permitindo formular um modelo de otimização equivalente porém determinístico que facilite a obtenção de um plano de compras factível para o problema original. A seguir discutem-se os aspectos acima mostrando que o plano de compra é dado por uma regra linear de realimentação [4]. 4. A Regra Linear de Realimentação Uma vez que as informações sobre os níveis de estoque existentes no almoxarifado podem ser estimados pelo filtro de Kalman, através das equações (6 e (7 que compõem respectivamente, a evolução no tempo da média e variância condicional da variável de estoque. A partir daí, uma regra decisão linear pode ser formulada com objetivo de ser uma possível solução para o problema estocástico. Neste estudo, a regra de decisão envolverá um esquema de realimentação, baseado em um ganho linear, sendo por esse motivo é denominada de regra linear de Realimentação, e é dada matematicamente como segue: P ( Î = Pˆ + G λ (9 onde G λ é o ganho linear com λ sendo um parâmetro de compromisso a ser discutido à frente e Î = E E = E denota o estoque médio obtido para cada período. { ( } { } Note que a regra linear gera uma política de compras { P, P,..., P }, onde para cada período de tempo, o lote ótimo de compra é resultado de seu valor médio ( Pˆ acrescido de um ajuste para mais ou para menos do valor amplificado do erro de estimação, que em outras palavras significa multiplicar pelo filtro de Kalman e o estoque médio o ganho linear pela diferença entre o estoque estimado ( ( Î. Para se aplicar a regra linear de Realimentação é necessário determinar inicialmente quem é o ganho linear G λ e quem são as políticas médias de estoque para o almoxarifado e de quantidades a serem adquiridas pela empresa, representados respectivamente por { Î,Î,..., ÎT } e { Pˆ,Pˆ..., Pˆ T }. Para isto os seguintes dois passos são desenvolvidos em seguida: Passo : Determinação do Ganho Linear Para determinar o Ganho G λ, o seguinte problema de variância mínima deve ser resolvido []: 7

6 7 a 3/9/5, Gramado, RS Min E{ δy s.t. δ δy = δ = δ + v + λ δp Γ } + δp δd Min s.t. + + { +λ P } (7 ( onde δ = Î denota o erro de estimação. Resolvendo o problema ( obtêm-se como resultado que o ganho linear é dado por G λ = ( +λ onde o parâmetro λ R + denota o termo de compromisso entre a evolução da variância do nível de estoque do material estimado no almoxarifado ( Y com a variância da quantidade a ser adquirida. pela empresa ( P Para se determinar o valor de λ, um caminho é observar o comportamento evolutivo das variâncias de estoque e compra sob o efeito do ganho linear G. Para tal considere as seguintes equações: λ + P G = = λ + G λ + σ D, = ( É interessante observar que à medida que a variância de compra cresce no tempo, a variância de nos níveis de estoque também cresce proporcionalmente sobre os mesmos períodos. Sabe-se ainda que os máximos valores para as variâncias de estoque e compras são atingidas respectivamente nos períodos T e T-. Sobre os mesmos períodos o ganho linear depende do parâmetro de compromisso λ que pode ser calculado usando a desigualdade de Chebyshev [], como segue: Δ λ = (3 Δ P onde Δ = e Δ P = P P que denotam respectivamente os espaços entre os limites máximos e mínimos das restrições das variáveis de estoque e de compra. Passo : Cálculo das Médias Î e Pˆ * Conhecendo G λ e determinando as estimativas ótimas dadas por (6, (9 e (, é possível calcular as funções de distribuição de probabilidade F,+ (. e F P, (. respectivamente. Como conseqüência, o problema estocástico descrito pela minimização de (4 sujeito a (, ( e (5, pode ser reduzido a um determinístico equivalente cuja solução gera os valores médios { Î+ e Pˆ =,,,...,T }. A solução deste problema pode ser obtida via algum método aplicável de programação matemática. A seguir segue a formulação do mesmo que obedeceu a transformações análogas as discutidas em []. 8

7 7 a 3/9/5, Gramado, RS Min h Î Pˆ s.t. Î Î + Pˆ T = = + = Î T = ( h Î + c Pˆ + Pˆ Dˆ { + F, ( α Î F, ( α } P + F ( β Pˆ P F ( β { } P, P, (4 onde F - (. denota a função distribuição de probabilidade inversa e também α e β são índices de probabilidade fornecidos pelo gerente. 5. Exemplo Numérico Dados do Problema Uma companhia cuja demanda por recursos materiais está sujeita a flutuações de fornecimento, busca desenvolver um plano de compras que minimize os custos com estoques e com aquisição de tais recursos ao longo de um horizonte de planejamento finito T= meses. A estratégia sub-ótima discutida nas seções anteriores é empregada para fornecer uma política de decisão para a gerente de compras. A tabela mostra os dados numéricos do problema. Capacidade de Produção: P = P = Limites de Estoque: = 5 = 5 Custos de armazenagem e produção: h = c = Estoque inicial e final: = T = Medidas de probabilidade : α =. 85 β=.5 Desvio da demanda: σ D =. 4 Month ( Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Ago Sep Oct Nov Dec Dˆ Esquema de Solução A solução ótima para o problema da variância (passo é dado respectivamente por λ*=,69 e G (λ*=,59. A dado deste resultado, o problema da Média (4 pode ser formulado e sua solução ótima malha-fechada considerando que os níveis de estoque são perfeitamente conhecidos, é obtido aplicando o algoritmo de programação dinâmica (PD, sendo denominada a partir de então como solução PD. Com objetivo comparativo, uma solução sub-ótima, baseada na regra linear de realimentação (RLR, descrita na seção anterior é considerada neste exemplo, tal solução é chamada aqui de solução RLR. Aspectos da Solução RLR A solução RLR leva em conta que as medidas nos níveis de estoque são permitidas durante a solução do problema (4, para tal, o problema em questão é resolvido num total de vezes, uma para cada período de tempo, considerando os seguintes intervalos: = implica em resolver o problema no intervalo [,]; para = [,];...; = [,]. Para cada intervalo, apenas a quantidade inicial de compras é considerada, sendo ignoradas as demais. Por exemplo, para o instante, a solução do problema (4 é { Pˆ, Pˆ,..., P }, no então somente Pˆ é usado para calcular a política para o 9

8 7 a 3/9/5, Gramado, RS instante = dada, a partir da regra linear (4, por P = Pˆ G ( Î segue o mesmo procedimento, como ilustra a figura. λ, para os demais períodos Pˆ + - P D Balanço de Estoque + v Y Sistema de Saída Filtro G λ + - Î Problema (4 Î = Fig. Esquema de Solução RLR Note da figura que o problema (4 é inicializado a partir da observação dos níveis de estoque, pós filtragem, ou seja, ˆ = com. Análise da Solução: A figura mostra os níveis de estoque e de quantidade adquirida (lote de compra obtidos como resultado dos procedimentos PDE e RLR descritos acima. A análise das duas trajetórias mostra que embora sub-ótima a trajetória RLR tenta seguir a solução ótima PDE, com uma pequena margem de erro. Esta interessante característica pode ser explicada através do fato que durante a solução do problema determinístico (4 as evoluções da variância dos níveis de estoque e da quantidade a comprar do material são controlados pelo ganho linear e, como conseqüência, não é permitido que tais variâncias cresçam livremente ao longo dos períodos de tempo, como está formalizado pelas equações de variância dadas em (. Com isto o erro é menor, o proporciona trajetórias mais suavizadas, como as da figuras Estoque Sol. PD Sol. RLR Lotes de Compra Sol. PD Sol Fig. Trajetórias ótimas de Estoque e Compras

9 7 a 3/9/5, Gramado, RS 6. Conclusão Neste artigo, uma solução sub-ótima para um problema estocástico de planejamento de compra com restrições em chance e sob a hipótese de imperfeita informação nos níveis contáveis de estoque é apresentada. Considerando a natureza linear Gaussiana do sistema de balanço de compras, toda informação necessária para produção de um plano de compras otimizado é dependente de uma estatística eficiente definida pelos primeiro e segundo momentos estatísticos associados a variável de estoque e de compras (aleatórias do problema e que podem ser estimadas via o método do filtro de Kalman. Como resultado, o teorema da Separação pode ser aplicado para obter uma regra linear de realimentação (RLR que é baseada no controle da evolução das variâncias de estoque e de compras (segundos momentos. A partir desta regra de decisão linear é possível reduzir o efeito das incertezas devido as flutuações de demanda pelo recurso material sobre os níveis de estoque corrente no almoxarifado e da quantidade (volume de compras a serem realizadas. A partir de um exemplo simples de um único produto a solução ótima malha fechada para o problema estocástico, considerando os níveis de estoque exatamente medidos, é obtida via algoritmo de programa dinâmico estocástico (PDE. Esta solução foi usada como uma espécie de meta para compararmos o procedimento sub-ótimo (RLR. Os resultados observados permitiram concluir que a solução LRL, discutida na seção 4, pode ser uma boa estratégia de decisão para a função de comprar, quando esta lidar com materiais sujeitos a incertezas endógenas e exógenas, simultaneamente. 7. Referências. K. J. Astrom. ntroduction to Stochastic Control Theory, Academic Press, N. Y., 97. J. C. Geromel and O. S. Silva Filho. Partial Closed-Loop Control Structure for Linear Stochastic Systems, EEE Trans. on Auto. Control, ol. 34, No., ( A. C. Hax. Aggregate Production Planning, Handboo of OR: Models and Applications, Ed. J. Morder and S. E. Elmaghraby, pp. 7-69, O. S. Silva Filho. An Aggregate Production Planning Model with Demand under Uncertainty, Production Planning & Control, ol., No. 8, ( Y. Kang and S. B. Gershwin. nformation naccuracy in nventory System Stoc loss and Stocout, Worpaper, MT, Laboratory of Manufacturing and Productivity, L. Aggoun, L. Benherouf, L. Tadj. Optimal Adaptive Estimators for Partially Observed Numbers of Defective tens in nventory Models, Pergamon, Math. and Computers Modelling, 9, 83-93, 999.

4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes

4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes 4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes Neste capítulo é apresentado o desenvolvimento de um dispositivo analisador de redes e de elementos de redes, utilizando tecnologia FPGA. Conforme

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Notas de aula número 1: Otimização *

Notas de aula número 1: Otimização * UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA: TEORIA MICROECONÔMICA II Primeiro Semestre/2001 Professor: Sabino da Silva Porto Júnior

Leia mais

3 Abordagem Sistêmica

3 Abordagem Sistêmica 3 Abordagem Sistêmica 3.1 A visão sistêmica Como uma das correntes do pensamento administrativo, a abordagem sistêmica foi introduzida em meados da década de 60. Os teóricos de sistemas definiram-na como,

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás

Leia mais

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND Aspectos Sociais de Informática Simulação Industrial - SIND Jogos de Empresas Utilizada com sucesso para o treinamento e desenvolvimento gerencial Capacita estudantes e profissionais de competência intelectual

Leia mais

Exemplos: Análise de Valor Agregado (Ex_vagregado.SPRJ)

Exemplos: Análise de Valor Agregado (Ex_vagregado.SPRJ) Exemplos: Análise de Valor Agregado (Ex_vagregado.SPRJ) Este exemplo tem como base atividades descritas em um email distribuído na lista da E-Plan (planejamento@yahoogrupos.com.br) com o título Curva Física

Leia mais

SAD orientado a MODELO

SAD orientado a MODELO Universidade do Contestado Campus Concórdia Curso de Sistemas de Informação Prof.: Maico Petry SAD orientado a MODELO DISCIPLINA: Sistemas de Apoio a Decisão SAD Orientado a Modelo De acordo com ALTER

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

CAPÍTULO 9 RISCO E INCERTEZA

CAPÍTULO 9 RISCO E INCERTEZA CAPÍTULO 9 9 RISCO E INCERTEZA 9.1 Conceito de Risco Um fator que pode complicar bastante a solução de um problema de pesquisa operacional é a incerteza. Grande parte das decisões são tomadas baseando-se

Leia mais

INTRODUÇÃO 12 1 INTRODUÇÃO. 1.1 O despacho hidrotérmico centralizado

INTRODUÇÃO 12 1 INTRODUÇÃO. 1.1 O despacho hidrotérmico centralizado INTRODUÇÃO 12 1 INTRODUÇÃO 1.1 O despacho hidrotérmico centralizado No sistema elétrico brasileiro, assim como em outros países, como Chile, Argentina e Bolívia, a produção de energia de cada usina (termelétrica,

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR. Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 *

PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR. Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 * PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR 1 Graduando Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 * 2 Pesquisador - Orientador 3 Curso de Matemática, Unidade Universitária

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica Apostila de Automação Industrial Elaborada pelo Professor M.Eng. Rodrigo Cardozo Fuentes Prof. Rodrigo

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

Coletividade; Diferenciais; Informação; Dado; Informação; Conhecimento. Coletar informação; e Identificar as direções.

Coletividade; Diferenciais; Informação; Dado; Informação; Conhecimento. Coletar informação; e Identificar as direções. Revisão 1 Coletividade; Diferenciais; Informação; Dado; Informação; Conhecimento Coletar informação; e Identificar as direções. Precisa; Clara; Econômica; Flexível; Confiável; Dirigida; Simples; Rápida;

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

Introdução ao Método de Galerkin Estocástico

Introdução ao Método de Galerkin Estocástico Introdução ao Método de Galerkin Estocástico Americo Barbosa da Cunha Junior Departamento de Engenharia Mecânica Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro 1 Introdução A dinâmica de um sistema

Leia mais

2. Representação Numérica

2. Representação Numérica 2. Representação Numérica 2.1 Introdução A fim se realizarmos de maneira prática qualquer operação com números, nós precisamos representa-los em uma determinada base numérica. O que isso significa? Vamos

Leia mais

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa A Projeção de Investimento em Capital de Giro! Dimensionamento dos Estoques! Outras Contas do Capital de Giro Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante Associados,

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

O Problema do Troco Principio da Casa dos Pombos. > Princípios de Contagem e Enumeração Computacional 0/48

O Problema do Troco Principio da Casa dos Pombos. > Princípios de Contagem e Enumeração Computacional 0/48 Conteúdo 1 Princípios de Contagem e Enumeração Computacional Permutações com Repetições Combinações com Repetições O Problema do Troco Principio da Casa dos Pombos > Princípios de Contagem e Enumeração

Leia mais

APLICAÇÕES DA DERIVADA

APLICAÇÕES DA DERIVADA Notas de Aula: Aplicações das Derivadas APLICAÇÕES DA DERIVADA Vimos, na seção anterior, que a derivada de uma função pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente ao seu gráfico. Nesta,

Leia mais

Prof.: Roberto Franciscatto. Capítulo 1.2 Aspectos Gerais

Prof.: Roberto Franciscatto. Capítulo 1.2 Aspectos Gerais Sistemas Operacionais Prof.: Roberto Franciscatto Capítulo 1.2 Aspectos Gerais Estrutura do Sistema Operacional Principais Funções do Sistema Operacional Tratamento de interrupções e exceções Criação e

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 3.2 O Espaço Nulo de A: Resolvendo Ax = 0 11 O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 Esta seção trata do espaço de soluções para Ax = 0. A matriz A pode ser quadrada ou retangular. Uma solução imediata

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ASSUNTO PESQUISA OPERACIONAL. O que é Pesquisa Operacional?

INTRODUÇÃO AO ASSUNTO PESQUISA OPERACIONAL. O que é Pesquisa Operacional? INTRODUÇÃO AO ASSUNTO PESQUISA OPERACIONAL O que é Pesquisa Operacional? Denomina-se Management Sciences (Ciência de Negócios) a área de estudos que utiliza computadores, estatística e matemática para

Leia mais

Capítulo 1 Conceitos e Gestão de Estoques

Capítulo 1 Conceitos e Gestão de Estoques Capítulo 1 Conceitos e Gestão de Estoques Celso Ferreira Alves Júnior eng.alvesjr@gmail.com 1. GESTÃO DE ESTOQUE 1.1 Conceito de Gestão de estoques Refere-se a decisões sobre quando e quanto ressuprir

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel. Matemática Essencial Equações do Segundo grau Conteúdo Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.br/matessencial/ 1 Introdução

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

O USO DA FERRAMENTA SOLVER DO EXCEL NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR

O USO DA FERRAMENTA SOLVER DO EXCEL NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR O USO DA FERRAMENTA SOLVER DO EXCEL NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR João Batista de Jesus FATEC-JAHU Célio Favoni 2 FATEC-JAHU Resumo Este trabalho expõe de maneira sintetizada as funcionalidades

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

OTIMIZAÇÃO VETORIAL. Formulação do Problema

OTIMIZAÇÃO VETORIAL. Formulação do Problema OTIMIZAÇÃO VETORIAL Formulação do Problema Otimização Multiobjetivo (também chamada otimização multicritério ou otimização vetorial) pode ser definida como o problema de encontrar: um vetor de variáveis

Leia mais

2 Modelo para o Sistema de Controle de Estoque (Q, R)

2 Modelo para o Sistema de Controle de Estoque (Q, R) Modelo para o Sistema de Controle de Estoque (, ) Neste capítulo é apresentado um modelo para o sistema de controle de estoque (,). Considera-se que a revisão dos estoques é continua e uma encomenda de

Leia mais

A Otimização Colônia de Formigas

A Otimização Colônia de Formigas A Otimização Colônia de Formigas Estéfane G. M. de Lacerda Departamento de Engenharia da Computação e Automação UFRN 22/04/2008 Índice A Inspiração Biológica O Ant System Aplicado ao PCV O Ant System Aplicado

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Qual é o risco real do Private Equity?

Qual é o risco real do Private Equity? Opinião Qual é o risco real do Private Equity? POR IVAN HERGER, PH.D.* O debate nos mercados financeiros vem sendo dominado pela crise de crédito e alta volatilidade nos mercados acionários. Embora as

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

Concentração Mínima de Açúcar (g/l) N (normal) 2000 60 2 E (europeu fino) 1000. 80 1. Teor Máximo de Acidez (%)

Concentração Mínima de Açúcar (g/l) N (normal) 2000 60 2 E (europeu fino) 1000. 80 1. Teor Máximo de Acidez (%) FACULDADE LOURENÇO FILHO Revisão ENADE 2011 Disciplina: Pesquisa Operacional Profa. Danielle Abreu 17/096/2011 Questão 1 ENADE 2008 O gerente de planejamento e controle da produção de uma empresa de suco

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0. Introdução Por método numérico entende-se um método para calcular a solução de um problema realizando apenas uma sequência finita de operações aritméticas. A obtenção

Leia mais

INDICADORES ABRAINC/FIPE DO MERCADO IMOBILIÁRIO

INDICADORES ABRAINC/FIPE DO MERCADO IMOBILIÁRIO INDICADORES ABRAINC/FIPE DO MERCADO IMOBILIÁRIO NOTAS METODOLÓGICAS SÃO PAULO AGOSTO/2015 ÍNDICE INTRODUÇÃO 1 1. DADOS 3 2. METODOLOGIA 5 2.1 INDICADORES 5 2.1.1 Unidade Lançadas 5 2.1.2 VGV Lançado 5

Leia mais

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3.

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. 1 1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. Modelo de Resultados Potenciais e Aleatorização (Cap. 2 e 3

Leia mais

Introdução a computação móvel. Middlewares para Rede de Sensores sem Fio. Uma avaliação na ótica de Adaptação ao Contexto

Introdução a computação móvel. Middlewares para Rede de Sensores sem Fio. Uma avaliação na ótica de Adaptação ao Contexto Introdução a computação móvel Monografia: Middlewares para Rede de Sensores sem Fio Uma avaliação na ótica de Adaptação ao Contexto Adriano Branco Agenda Objetivo do trabalho O que é uma WSN Middlewares

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação Capítulo 2 E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação 2.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Identificar e descrever as principais características das empresas que são importantes

Leia mais

Prática e Gerenciamento de Projetos

Prática e Gerenciamento de Projetos Universidade de São Paulo Escola de Artes, Ciências e Humanidades Prática e Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Custos do Projeto Equipe: Jhonas P. dos Reis Marcelo Marciano Mário Januário Filho

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Projetos Motivação Por que estudar Gerenciamento de Projetos? As habilidades mais valorizadas pelas organizações são Liderança (89%) Comunicação (78%) Conhecimento em Gerenciamento de

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Não Linear Aula 25: Programação Não-Linear - Funções de Uma única variável Mínimo; Mínimo Global; Mínimo Local; Optimização Irrestrita; Condições Óptimas; Método da Bissecção; Método de Newton.

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

Planejamento e Controle de Projetos

Planejamento e Controle de Projetos Planejamento e Controle de Projetos Transformação de uma idéia em um conceito Forma A forma global do produto Idéia Propósito A necessidade que o produto deve satisfazer Função A maneira como o produto

Leia mais

4. Revisão Bibliográfica - Trabalhos sobre Opções Reais no Mercado Imobiliário

4. Revisão Bibliográfica - Trabalhos sobre Opções Reais no Mercado Imobiliário 44 4. Revisão Bibliográfica - Trabalhos sobre Opções Reais no Mercado Imobiliário 4.1. Urban Land Prices under Uncertainty (Titman 1985) No artigo publicado em Junho de 1985, Sheridan Titman, ao observar

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler GESTÃO DE ESTOQUES Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler Sumário Gestão de estoque Conceito de estoque Funções do estoque Estoque de segurança

Leia mais

F.1 Gerenciamento da integração do projeto

F.1 Gerenciamento da integração do projeto Transcrição do Anexo F do PMBOK 4ª Edição Resumo das Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos F.1 Gerenciamento da integração do projeto O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos

Leia mais

Lista 2 - Modelos determinísticos

Lista 2 - Modelos determinísticos EA044 - Planejamento e Análise de Sistemas de Produção Lista 2 - Modelos determinísticos Exercício 1 A Companhia Ferroviária do Brasil (CFB) está planejando a alocação de vagões a 5 regiões do país para

Leia mais

As fases na resolução de um problema real podem, de modo geral, ser colocadas na seguinte ordem:

As fases na resolução de um problema real podem, de modo geral, ser colocadas na seguinte ordem: 1 As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia e não têm a intenção de substituir o livro-texto, nem qualquer outra bibliografia. Introdução O Cálculo Numérico

Leia mais

O que é a estatística?

O que é a estatística? Elementos de Estatística Prof. Dr. Clécio da Silva Ferreira Departamento de Estatística - UFJF O que é a estatística? Para muitos, a estatística não passa de conjuntos de tabelas de dados numéricos. Os

Leia mais

Grande parte dos planejadores

Grande parte dos planejadores ARTIGO Fotos: Divulgação Decidindo com o apoio integrado de simulação e otimização Oscar Porto e Marcelo Moretti Fioroni O processo de tomada de decisão Grande parte dos planejadores das empresas ainda

Leia mais

3 Método de Monte Carlo

3 Método de Monte Carlo 25 3 Método de Monte Carlo 3.1 Definição Em 1946 o matemático Stanislaw Ulam durante um jogo de paciência tentou calcular as probabilidades de sucesso de uma determinada jogada utilizando a tradicional

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

25/02/2009. Tipos de Estoques. Estoque de Materiais. Estoque de Produtos Acabados. Estoque em transito. Estoque em consignação

25/02/2009. Tipos de Estoques. Estoque de Materiais. Estoque de Produtos Acabados. Estoque em transito. Estoque em consignação MSc. Paulo Cesar C. Rodrigues paulo.rodrigues@usc.br Mestre em Engenharia de Produção Posicionamento em relação à Produção e Interação com outras áreas CQ FO ORNECEDORES Matéria Prima Material de Consumo

Leia mais

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS! O que é alavacagem?! Qual a diferença entre a alavancagem financeira e operacional?! É possível

Leia mais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais Controle II Estudo e sintonia de controladores industriais Introdução A introdução de controladores visa modificar o comportamento de um dado sistema, o objetivo é, normalmente, fazer com que a resposta

Leia mais

Investigação Operacional- 2009/10 - Programas Lineares 3 PROGRAMAS LINEARES

Investigação Operacional- 2009/10 - Programas Lineares 3 PROGRAMAS LINEARES Investigação Operacional- 2009/10 - Programas Lineares 3 PROGRAMAS LINEARES Formulação A programação linear lida com problemas nos quais uma função objectivo linear deve ser optimizada (maximizada ou minimizada)

Leia mais

Gestão de Pessoas e Projetos. Introdução. Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@fae.br

Gestão de Pessoas e Projetos. Introdução. Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@fae.br Gestão de Pessoas e Projetos Introdução Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@fae.br GRUPOS DE TRABALHO No primeiro dia de aula serão formados os grupos de trabalho, com máximo de 5 integrantes. Estes

Leia mais

PRIMAVERA RISK ANALYSIS

PRIMAVERA RISK ANALYSIS PRIMAVERA RISK ANALYSIS PRINCIPAIS RECURSOS Guia de análise de risco Verificação de programação Risco rápido em modelo Assistente de registro de riscos Registro de riscos Análise de riscos PRINCIPAIS BENEFÍCIOS

Leia mais

SISTEMA. Tecnologia. Software. Hardware. Prazos. Pessoas. Qualidade. Custo GERENCIAMENTO DE RISCO: COMO GARANTIR O SUCESSO DOS PROJETOS DE TI?

SISTEMA. Tecnologia. Software. Hardware. Prazos. Pessoas. Qualidade. Custo GERENCIAMENTO DE RISCO: COMO GARANTIR O SUCESSO DOS PROJETOS DE TI? GERENCIAMENTO DE RISCO: COMO GARANTIR O SUCESSO DOS PROJETOS DE TI? Os projetos de Tecnologia de Informação possuem características marcantes, que os diferencia dos demais são projetos onde o controle

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

2 Avaliação de desempenho de uma rede de telecomunicações

2 Avaliação de desempenho de uma rede de telecomunicações 2 Avaliação de desempenho de uma rede de telecomunicações Ao longo do presente capítulo são introduzidos os principais elementos qualitativos e quantitativos capazes de permitir a avaliação do desempenho

Leia mais

Comparativo entre métodos de controle de demanda: qual o mais eficiente para o usuário nacional?

Comparativo entre métodos de controle de demanda: qual o mais eficiente para o usuário nacional? Comparativo entre métodos de controle de demanda: qual o mais eficiente para o usuário nacional? Mauricio R.Suppa (GESTAL Ltda) Marcos Iuquinori Terada (GESTAL Ltda) Afim de se obter o máximo aproveitamento

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho 20 Capítulo 3 Avaliação de Desempenho Este capítulo aborda como medir, informar e documentar aspectos relativos ao desempenho de um computador. Além disso, descreve os principais fatores que influenciam

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA 3 OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA O Sr. Silva é proprietário de uma pequena indústria que atua no setor de confecções de roupas femininas. Já há algum tempo, o Sr. Silva vem observando a tendência de

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

Sistemas de Informações Gerenciais

Sistemas de Informações Gerenciais Sistemas de Informações Gerenciais Pesquisa Operacional na tomada de decisão Referencia LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa Operacional na Tomada de Decisões: modelagem em Excel. 2ªed. Elsevier. 2004 Problemas

Leia mais

jul-09 1 FURB Pedro Paulo H. Wilhelm & Maurício C. Lopes

jul-09 1 FURB Pedro Paulo H. Wilhelm & Maurício C. Lopes 1 Referências Bibliográficas apoio jul-09 2 Referências Bibliográficas apoio jul-09 3 Virtual Empreendimentos Competências Chaves I) COMPETENCIA EMPRESARIAL = espírito empreendedor: ousadia, disposição

Leia mais

Service Level Management SLM. Gerenciamento de Níveis de Serviço

Service Level Management SLM. Gerenciamento de Níveis de Serviço Service Level Management SLM Gerenciamento de Níveis de Serviço 1 É o balanço o entre... Qualidade dos serviços entregues Expectativa do cliente 2 Processo: Definições Service Level Management (SLM) Têm

Leia mais

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBBILIDDE Quando estudamos algum fenômeno através do método estatístico, na maior parte das vezes é preciso estabelecer uma distinção entre o modelo matemático que construímos para

Leia mais

Complemento IV Introdução aos Algoritmos Genéticos

Complemento IV Introdução aos Algoritmos Genéticos Complemento IV Introdução aos Algoritmos Genéticos Esse documento é parte integrante do material fornecido pela WEB para a 2ª edição do livro Data Mining: Conceitos, técnicas, algoritmos, orientações e

Leia mais

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto.

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto. Discussão sobre Nivelamento Baseado em Fluxo de Caixa. Item aberto na lista E-Plan Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em

Leia mais

SE Incident Gestão de Incidentes e Não Conformidades Visão Geral Incidentes de TI Não conformidade da Qualidade

SE Incident Gestão de Incidentes e Não Conformidades Visão Geral Incidentes de TI Não conformidade da Qualidade SE Incident Gestão de Incidentes e Não Conformidades Visão Geral Para aumentar a fidelidade do cliente, aprofundar o relacionamento com o cliente, aumentar a força da marca e diferenciação sólida, as empresas

Leia mais