TENDÊNCIAS DA CADEIA DE LATICÍNIOS: UMA ANÁLISE DO RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO BRASIL

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1 TENDÊNCIAS DA CADEIA DE LATICÍNIOS: UMA ANÁLISE DO RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO BRASIL Adauto Liberato de Moura Neto (UFBA) Jose Luiz Moreira de Carvalho (UNIVASF) CRISTIANO HORA DE OLIVEIRA FONTES (UFBA) A cadeia produtiva do leite bovino vem sofrendo diversas alterações nas últimas décadas que vem modificando a sua realidade e características. Durante esse processo existiu a entrada de diversas empresas, inclusive de capital internacional na atividade. As quais vêm buscando diversas estratégias de ação para obter maior competitividade no setor. Desta forma, alguns autores mencionam que é observado o aumento da concentração na capitação do leite e a diminuição do número de fornecedores. Percebendo estes questionamentos, o artigo se propõe a analisar o Ranking dos Maiores Laticínios do Brasil para analisar quais são as tendências e modificações que podem ser percebidas na cadeia do leite. Palavras-chave: Cadeia do leite, estratégia, maiores laticínios, ranking

2 1. Introdução No Brasil, a atividade leiteira está espalhada por todo o território, justificando-se pelas condições climáticas que são favoráveis, o que proporciona a fácil adaptação da atividade nos diferentes territórios, coexistindo assim, diversos sistemas de produção, com diferentes condições de especialização. Nas referidas condições, a atividade leiteira, apresenta grande importância econômica e social, devido a geração de emprego e renda, ainda existindo a importância nutricional do produto como alimento (CRUZ, 2013). A sua grande importância reflete no destaque do Brasil com uma produção de 35 bilhões de litros de leite no ano de 2013, ocupando a 3ª posição como maior produtor de leite do mundo, atrás apenas de Índia e Estados Unidos (FIEMG, 2014). É devido a essas características que no país existem cerca de 1,3 milhões de produtores gerando uma média de 27,5 bilhões de litros/ano e renda de R$ 64 milhões/ano e empregando 4 milhões de pessoas, o que destacada o leite como sexto maior produto mais importante e coloca o país também como sexto no mercado mundial de derivados lácteos (CRUZ, 2013). Outra evidencia do setor, mencionada por Bankuti (2007), é que entre os anos de 2001 e 2005, observou-se uma redução do número de fornecedores das maiores empresas de laticínios. No entanto o volume médio captado junto ao produtor foi elevado, já que as empresas têm buscado pecuaristas com maior volume produzido, passando a captar uma maior quantidade de leite em um número menor de produtores. O processo de concentração do setor industrial do leite, que ate final da década de 80 era dominado pelas empresas nacionais, passou a ter uma maior presença de empresas multinacionais. Organizações estas que nos anos 90 passaram a ampliar sua participação através de fusão e aquisição de empresas nacionais e principalmente cooperativas, segundo Souza, citado por Bairros (2009). Em seu trabalho, Corrêa et al (2010) afirmam que diversas alterações ocorreram na cadeia do leite nas ultimas décadas, coexistindo com uma estratégia agressiva pela busca de matéria prima e ampliação de mercado, o que vem gerando a concentração na indústria de laticínios e 2

3 deixando as pequenas empresas com dificuldades devido a não adequação as exigências legais. No ultimo Ranking dos Maiores Laticínios do Brasil, o de 2014, as 13 maiores empresas do setor, que ali estão presentes tiveram um crescimento de 8,9% na captação de leite, totalizando 9,4 bilhões de litros, entorno de 25% de toda a produção nacional. Entretanto, se comparado à captação formal de leite, que totalizou 24,7 bilhões de litros, as 13 empresas do ranking representam 38,87% da produção formal de leite do Brasil (MILKPOINT, 2015). Percebendo as modificações ocorridas nos últimos tempos na cadeia do leite, com a maior presença de multinacionais, concentração e diminuição dos produtores de leite, frente às características e importância economica e social da atividade a nível nacional, o objetivo deste artigo é a partir do Ranking das Maiores Empresas de Laticínios do Brasil, entre os de 2007 a 2014, os quais são disponibilidados pela Leite Brasil, analisar a evolução das variáveis disponibilizadas nas publicações. Desta forma, observar as tendências que podem ser percebidas e as perspectivas para a cadeia do leite nacional. 2. A indústria de Laticínios no Brasil No ano de 2012, foram produzidos no mundo 754 bilhões de litros, advindos da Ásia (37,1%), Europa (28,75) e Américas (24,2%). Já no ano de 2013, o Brasil foi o responsável por 35 bilhões de litros de leite, destacando-se como 3 maior produtor de leite do mundo, atrás apenas de Índia e Estados Unidos, produção a qual tem sido crescente devido ao aumento de produtividade do rebanho (FIEMG, 2014). No que diz respeito ao setor de indústrias de alimentos, o segmento de laticínios apresenta grande importância, com aproximadamente 10% do faturamento do setor. Aparecendo em quarto colocado, perdendo apenas para as indústrias de derivados de carne (1 ), beneficiamento de café, chá e cereais (2 ) e para o setor de açúcares (3 ) (CARVALHO, 2010). O segmento de laticínios é caracterizado por uma grande distinção entre as empresas participantes, coexistindo indústrias multinacionais (grandes grupos controlados por capital 3

4 externo), nacionais (de diferentes portes e expressivas numericamente), cooperativas de produtores de leite, comerciantes importadores ( negociantes sem fábrica ) e agentes que comercializam leite no mercado spot, que somadas chegaram a unidades de processamento de leite em Naquele ano o segmento apresentou uma renda de R$ 9,5 bilhões, o que correspondeu a 26,37% do PIB da cadeia. Entretanto, entre os anos de 2001 e 2009 o setor apresentou um recuo de 55,0% na renda gerada, conseguindo alcançar um máximo de R$ 18,9 bilhões em 2005, mas chegando a 2009 com apenas R$ 7,6 bilhões (CEPEA, 2011). Entretanto, a cadeia produtiva do leite vem passando por diversas modificações iniciadas ainda na década de 90 e que seguem ate os dias atuais. Segundo Carvalho (2010), a indústria de lácteos, além de ser o segmento mais dinâmico da cadeia, é o indutor de alterações e transformações de postura dos demais setores, sendo a responsável pela maioria das mudanças ocorridas. Neste mesmo período o setor apresentou modificações na estrutura da indústria, seguido de fusões e aquisições de pequenos e médios laticínios, principalmente pelas grandes empresas multinacionais. O processo de concentração do setor industrial do leite, que ate final da década de 80 era dominado pelas empresas nacionais, passou a ter uma maior presença de empresas multinacionais. Organizações estas que nos anos 90 passaram a ampliar sua participação através de fusão e aquisição de empresas nacionais e principalmente cooperativas, segundo Souza, citado por Bairros (2009). Ate final dos anos 80, de acordo com Villela et al., citados por Bairros (2009), as cooperativas de laticínios eram responsáveis pela captação e beneficiamento de 60% da produção formal de leite. Essa participação passou a apenas 40% em 2002, e parte do leite recebido de algumas cooperativas passou a ser comercializado no mercado spot. Segundo Carvalho (2010), as 10 maiores empresas de laticínios do Brasil passaram de 34% da produção de leite sob inspeção em 2000, para 42% em Isto demonstra o grande potencial que as mesmas possuem e a tendência de concentração do mercado. Observando o último Ranking publicado em 2014, as 13 maiores empresas de laticínios do Brasil, que tem a capacidade produtiva estimada em mil litros, chegaram a uma 4

5 captação de 9,4 bilhões de litros, 38,87% dos 24,7 bilhões de litros capitados de maneira formal. Enquanto a capitação nacional formal obteve um crescimento de 5% no período, a recepção das 12 maiores teve um crescimento de 5,6% (MILKPOINT, 2015). Segundo Carvalho, et al. (2009), o Brasil apresentava capacidade insuficiente no processamento de leite em pó e leite condensado açucarado para suprir a demanda interna e externa, o que fez com que fossem elevados os investimentos na ampliação e em novas fabricas, o que proporcionou que algumas instalações trabalhassem com capacidade ociosa por exceder a demanda para o processamento destes produtos. Outra evidencia do setor, mencionada por Bankuti (2007), é que entre os anos de 2001 e 2005, observou-se uma redução do número de fornecedores das maiores empresas de laticínios. No entanto o volume médio captado junto ao produtor foi elevado, já que as empresas têm buscado pecuaristas com maior volume produzido, passando a captar uma maior quantidade de leite em um número menor de produtores. Este processo de seleção de fornecedores, segundo Farina et al., citados por Lopes et al. (2006), conferiu as industrias uma duplicidade de ações, estando entre estimular ou eliminar os produtores não-especializados. As empresas procuraram a compra de matéria-prima a baixo custo, enquanto desejavam a fidelização do produtor e o fornecimento de matéria-prima com especificações de qualidade. Isso ocorreu, pois, nas cadeias produtivas, a logística pode atuar como fator de integração. E no que diz respeito à cadeia produtiva do leite, esta atividade influencia diretamente na qualidade, eficiência e rapidez, garantindo melhores padrões qualitativos. Se bem articulada, a logística de coleta e distribuição pode proporcionar a pequenas empresas processadoras de leite competitividade aos grandes laticínios que dominam o mercado (SOUZA et al. 2006). Tal importância da logística no setor se deve à grande disseminação da atividade no território nacional, o que implica em uma dispersão geográfica muito grande dos produtores. Nestas condições, as indústrias são obrigadas a percorrer extensas malhas rodoviárias para a captação do leite nas propriedades (CORRÊA et al., 2010). Essa característica nacional proporciona danos à atividade, como elevados custos de coleta de leite, de assistência técnica, de investimentos e prejuízos na qualidade da matéria-prima. 5

6 Frente a elas, como mencionado, as empresas de laticínios tem desenvolvido uma estratégia de reduzir o número de produtores, dando privilégio aqueles que possam proporcionar maior escala de produção e maior qualidade. O que reduz custos com transporte, coletando os mesmos volumes ou até maiores, em menos propriedades (CORRÊA et al., 2010). 3. Metodologia Esse estudo consiste em uma pesquisa descritiva de natureza exploratória. Para Cervo e Bervian (2002), a pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos sem manipulá-los. Procura-se descobrir, com precisão possível, a frequência com que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com os outros, sua natureza e características. Já o estudo exploratório é o passo inicial no processo de pesquisa pela experiência e um auxílio que traz a formulação de hipóteses significativas para posteriores pesquisas. Esse tipo de estudo restringe-se a definis objetivos e buscar mais informações sobre determinado assunto, além de proporcionar descrições precisas da situação e descobrir as relações existentes entre os elementos componentes da mesma (CERVO; BERVIAN, 2002). Partindo de uma revisão bibliográfica para embasar e demonstrar a importância do trabalho proposto. Pretendendo analisar as possíveis tendências e modificações que são mencionadas por diversos autores referentes a cadeia produtiva do leite, foram coletados os Rankings das Maiores Empresas de Laticínios do Brasil, as quais estão disponíveis na página da Leite Brasil, instituição da Associação Brasileira dos Produtores de Leite. Vale ressaltar que o Ranking das Maiores Empresas de Laticínios do Brasil, é uma publicação de referência no setor, a qual tem a participação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), Viva Lácteos e Embrapa Gado de Leite. Para a realização das análises, foram observados os Rankings das Maiores Empresas de Laticínio do Brasil, dos anos de 2007 a 2014, os quais estão disponibilizados na página da Leite Brasil (LEITEBRASIL, 2015). Desta forma, utilizou-se os valores estabelecidos no ano de 2006 do Ranking de 2007 para ter como valor de ano base e gerar as avaliações. 6

7 A partir da identificação e coleta dos valores, utilizou-se o Excel para a realização dos cálculos, juntamente com o MiniTab, que foi uma ferramenta de auxílio para a confecção dos gráficos. Entretanto, como as publicações do Ranking não apresentam sempre as empresas na mesma ordem e as quantidades não são iguais, como por exemplo, no Ranking de 2007 existem 16 empresas, em 2009 foram 12 e em 2010 foram 13, foram realizadas duas análises diferente para verificar a evolução das variáveis durante os anos disponíveis, considerando assim um número fixo de empresas para gerar cada conclusão. 1 Avaliação: nesta análise foram selecionadas as dez maiores empresas de laticínios presentes nos Rankings, a qual foi chamada de Top 10; 2 Avaliação: após a análise dos dados anteriores foi feita essa segunda avaliação para tentar observar se existiria muita alteração entre as 5 maiores empresas e as dez maiores, essa análise foi nomeada de Top 5; 4. Análise dos Resultados Como mencionado anteriormente, foram feitas 2 análises, a Top 10 e a Top 5 do Ranking das Maiores Empresas de Laticínios do Brasil. Desta forma, as principais variáveis discutidas na avaliação forma, Leite Adquirido do Produtor; Leite Adquirido de Terceiros; Número de Produtores Fornecedores e Produtividade por Produtor por Dia, as quais seguem abaixo as discussões Leite adquirido diretamente dos produtores rurais Tendo como base o ano de 2006, as Top 10 do Ranking das maiores empresas de laticínios do Brasil, captaram um total de mil litros diretamente de pecuaristas, chegando ao ano de 2014 com mil litros de leite, ano este que com 15,70% de crescimento em 7

8 relação a 2013 quebrou uma sequência de três anos de redução do leite adquirido dos produtores. Essa elevação no volume captado proporcionou um crescimento de 31,12% entre os anos analisados, entretanto, a participação do volume coletado diretamente do produtor que antes representava 83,04% de todo o leite adquirido pelas 10 mais do ranking em 2006, que já chegou a 70,77% em 2012, passa a representar 73,50% do total em 2014, justamente devido a essa quebra de decrescimento neste último ano. Em relação as Top 5, entre os anos analisados, a captação de leite junto aos produtores das 5 maiores empresas de laticínios do Brasil teve um crescimento de 27,38%, coletando em mil litros de leite e chegando a 2014 com mil litros. Essa quantidade adquirida, passou de uma representação de 80,83% de todo leite dessas empresas, chegando a 69,43% em 2012 e finalizando 2014 com 71,62%. Vale salientar que dos mil litros de leite adquiridos do produtor rural pelas Top 10, 71,74% deste estão concentrados nas cinco maiores. Desta forma, o gráfico de barras abaixo, na Figura 1, demonstra o comparativo entre o leite adquirido diretamente dos produtores pelas Top 10 e pelas Top 5. Figura 1- Leite adquirido diretamente dos produtores rurais palas Top 10 e Top 5 do Ranking dos Maiores Laticínios do Brasil entre os anos de 2007 e

9 Fonte: Desenvolvida pelos Autores Leite Adquirido de Terceiros No que diz respeito ao volume adquirido de terceiros pelas Top 10 do ranking, em 2006 o total de leite adquirido de terceiros era de apenas mil litros, 16,96% do total recepcionado pelas empresas, chegando a 2014 com mil litros, crescimento que representou um aumento de 131,46% das quantidades captadas. Essa captação chega a 2014 representando 26,50% de todo o leite adquirido pelas 10 empresas. Quando observado esse quesito nas Top 5, percebe-se um crescimento expressivo entre os anos, 112,90%, um pouco inferior do que as Top 10, mas ainda sim expressivo. Essa forma de aquisição que em 2006 representava mil litros, 19,17% do total, chegando a um máximo de 30,57% em 2012, chega a 2014 com um total de mil litros, 28,38% de toda a recepção de leite. Comparativamente, essa forma de captação que aparentava ser mais efetiva pelas Top 5 em 2006 com 85,73% de terceiros destinados a elas, chega a 2014 mais disseminada, pois apesar do crescimento desta forma de aquisição, as Top 5 representam hoje 78,86% dela. Essa relação pode ser verificada na Figura 2 abaixo, o qual compara a recepção do leite de terceiros 9

10 entre as Top 10 e as Top 5. Figura 2- Recepção do Leite de Terceiros pelas Top 10 e Top 5 do Ranking das Maiores Empresas de Laticínios do Brasil, Fonte: Desenvolvida pelos Autores Quantidade Total A quantidade total de leite das Top 10 representou mil litros em 2006 passando a mil litros em 2014, o que representou um crescimento de 48,14%, o qual está dividido entre o leite adquirido diretamente do produtor rural e o advindo de terceiros. Desta forma, a Figura 3 abaixo demonstra a configuração da quantidade total de leite recepcionado pelas Top 10 do Ranking entre os anos analisados. Figura 3- Composição do total de Leite adquirido pelas Top 10 do Ranking dos maiores laticínios do Brasil de 2006 a

11 Fonte: Desenvolvida pelos Autores. A partir das observações das análises anteriores que demonstram uma tendência de crescimento maior do leite advindo de terceiros, o que não é diferente das Top 5, já que a produção total chegou a 2014 com mil litros, crescimento de 43,78% em relação ao ano de 2006 que obteve um total de mil litros. Desta forma, as representações que antes eram de 80,83% e 19,17% para o leite adquirido dos produtores e o leite de terceiros respectivamente, chegam a 71,62% de leite dos produtores e 28,38 de leite de terceiros em A Figura 4 abaixo apresenta a divisão do leite total das 5 maiores empresas de laticínios analisadas em relação ao leite adquirido de terceiros e dos pecuaristas. Figura 4- Composição do total de Leite adquirido pelas Top 5 do Ranking dos maiores laticínios do Brasil de 2006 a

12 Fonte: Desenvolvida pelos Autores. Para finalizar a análise da quantidade total, resta apenas fazer um comparativo entre a representatividade das Top 5 em relação as Top 10 e ao cenário nacional de produção de leite. Sendo assim, a cinco maiores empresas de laticínios do Brasil que recepcionaram um total de mil litros, representaram 73,63% do total de leite adquirido pelas 10 maiores empresas, o que também representou 26,09% de todo o leite formal adquirido no Brasil. Enquanto isso, as Top 10 capitaram em ,44% de todo o leite formal nacional. Essa relação entre as Top 10 e as Top 5 pode ser percebida no Figura 5 apresentado na sequencia. Figura 5- Quantidade Total de leite adquirido pelas Top 10 e Top 5 do Ranking das maiores empresas de laticínios do Brasil,

13 Fonte: Desenvolvida pelos Autores Características dos Produtores No que diz respeito aos produtores fornecedores de leite das Top 10 do Ranking, o total dos mil litros de leite foram adquiridos de pecuaristas em 2006 o que representou 201 litros/produtor/dia, produtividade média a qual chegou aos 337 litros/produtor/dia em 2014 com os mil litros adquiridos de pecuaristas. Entre estes anos mencionados, enquanto a produtividade média por fornecedor cresceu 68,05%, a quantidade de fornecedores decresceu 21,98%. O que demonstra que a elevação das quantidades de leite adquiridos dos produtores, 31,12%, foi, principalmente, decorrente da elevação da produtividade por fornecedor (68,05%) e não da quantidade de produtores (- 21,98%). Quando passamos a analisar as Top 5, observou-se uma redução dos produtores em 2006 para em 2014, o que representou uma diminuição de -28,05% da quantidade de produtores fornecedores das 5 maiores empresas de laticínios do Brasil. Em contrapartida, a produtividade por produtor por dia passou de 220 litro para 390 neste último ano, crescimento de 77,05% neste período analisado. Nos dois Gráficos que seguem abaixo, nas Figuras 6 e 7 respectivamente, pode ser observada 13

14 a relação entre as Top 10 e Top 5 do Ranking das Maiores Empresas de Laticínios do Brasil, no que diz respeito a variação do número de produtores fornecedores e da produtividade destes. Figura 6- Quantidade de produtores rurais fornecedores de leite das Top 10 e Top 5 Fonte: Desenvolvida pelos Autores. Figura 7- Produtividade dos produtores rurais das Top 10 e Top 5 14

15 Fonte: Desenvolvida pelos Autores. 5. Conclusão Com base nas observações feitas acima pode-se perceber algumas tendências na cadeia produtiva do leite nos últimos anos, as quais, inclusive, formam mencionadas por alguns autores estudados para a realização do embasamento teórico sobre o assunto. No que se refere ao leite adquirido diretamente dos produtores, pode-se perceber que apesar do crescimento em ambas as análises, Top 10 e Top 5, 31,12% e 27,38% respectivamente, nos últimos anos existiu sempre diminuições se considerados os anos anteriores, com um crescimento neste último ano de Entretanto, esse crescimento é mais discreto se comparado ao leite adquirido de terceiros, que foi de 131,46% e 112,90%, para Top 10 e Top 5 respectivamente, o que demonstra que além de estar buscando adquirir mais leite em um número maior de produtores, as indústrias também tem buscado outras fontes de matéria prima, nessa compra de leite de outras empresas. Essa opção pode ser devido a busca por minimizar seus custos logísticos do processo de coleta a granel. No ranking, realmente pode ser percebido a estratégia das indústrias de coletar uma 15

16 quantidade de leite maior em um número menor de produtores, o que nos confirma isso é a diminuição da quantidade de fornecedores tanto das Top 10 (-21,98%0 quanto das Top 5 (- 28,05%). Enquanto isso, as produtividades tem de fato se elevado, passando de 220 para 390 nas Top 5 e de 201 para 337 nas Top 10. Além do mais, como apontado no ranking, a captação formal das maiores empresas também cresceu, 5,6%, maior que o crescimento nacional de 5%, chegando, todas as presentes no ranking a 9,4 bilhões de litros dos 24,7 bilhões de todo o país. O que demonstra a grande capacidade de captação e concentração que as grandes empresas de laticínios do país possuem. Entretanto, apesar das conclusões feitas sobre o setor, tendo como base o Ranking das Maiores Empresas de Laticínios do Brasil, mais análises devem ser analisadas para averiguar o nível de concentração a que a cadeia está inserida, o nível de internacionalização e quais são os impactos que as conclusões tidas no presente trabalho estão influenciando de forma positiva ou negativa a toda a cadeia do leite. Referências BAIRROS, Adriano de. As transformações na cadeia produtiva do leite: o caso do distrito São Bento, Carazinho, RS. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre- RS, set BANKUTI, Sandra Mara Schiavi. Análise das transações e estruturas de governança na cadeia produtiva do leite no Brasil: a França como referência. Universidade Federal de São Carlos. São Carlos- São Paulo, CARVALHO, A. F.; BRANDÃO, I. F.; OLIVEIRA, P. H. B.; BRANDÃO, S. C. C. Atualidades e perspectivas em ciências e tecnologia do leite. Ed. Templo Gráfica e Editora, Juiz de Fora- MG, CARVALHO, Glauco Rodrigues. A indústria de laticínios no Brasil: passado, presente e futuro. Embrapa Gado de Leite. Juiz de Fora- MG, dez CEPEA- Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. Desenvolvimento Metodológico e Cálculo do PIB das Cadeias Produtivas do Algodão, Cana-de-açúcar, Soja, Pecuária de Corte e Leite no Brasil. Piracicaba, São Paulo, fev CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, CORRÊA, Cynthia Cândida; VELOSO, Aline Freitas; BARCZSZ, Silvio Silvestre. A logística de coleta e distribuição do leite como diferencial competitivo para os pequenos processadores de leite. 48 Congresso da Sociedade Brasileira de Economia Administração e Sociologia Rural- SOBER, 25 a 28 jul

17 CRUZ, Alice Aloísia da. Indicadores de sustentabilidade: estudo de caso em propriedades produtoras de leite nas regiões sul e sudeste do Brasil utilizando a metodologia RISE. Piracicaba: Universidade de São Paulo. Dissertação (Mestrado)- Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, FIEMG- Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais. Guia Técnico Ambiental da Indústria de Laticínios. Minas Gerais, LEITE BRASIL. Ranking Maiores Laticínios do Brasil. Leite Brasil, Associação Brasileira dos Produtores de Leite. Disponível em: < Acesso em: 30 abr LOPES, Maíra Bacha; CONSOLI, Matheus Alberto; NEVES, Marcos Fava. A questão da qualidade no desenvolvimento do sistema agroindustrial do leite. XLIV Congresso da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural- SOBER; Fortaleza; 23 a 27 jul MILKPOINT. Ranking Leite Brasil: captação das maiores empresas cresce 5,9% em MilkPoint, 30 de abr. de Disponível em: < Acesso em: 30 abr SOUZA, José Paulo de; CORRÊA, Cynthia Cândida; SAMPAIO, Raquel de Almeida. Coordenação logística no segmento processador da cadeia do leite na região noroeste do Paraná. 30 Encontro da ANPAD, 23 a 27 set

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