SECRETARIA DO PLENO. data de armação em( ssinatura/matricula. Questão de Ordem n 01/ RELT 3.
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- Herman Rodrigues Fialho
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1 SECRETARIA DO PLENO «- data de armação em( TRIBUNAL DE CONTAS RESOLUÇÃO N ssinatura/matricula / TCE - PLENO 1. Processo n 2. Classe de Assunto: 6. Representante do MP: 7. Advogado: 8. Competência da 5a RELT. 4713/2008 (1 volume) e apenso 9140/ 2007(1 volume) 2. RECURSO /l. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO - Referente ao Processo n 9140/ Herbert Brito Barros e Herbert Barbosa Filho Secretaria da Segurança Pública - SSP Conselheira DORIS DE MIRANDAJ^OUTTNfíO Procurador de Contas Marcos Antônio da Silva~Modes Não atuou Questão de Ordem n 01/ RELT 3. resultante do Requerimento EMENTA: Pedido de Reconsideração. Conhecimento. Não Provimento. 9. DECISÃO: VISTO, relatados e discutidos os autos n 4713/2008, versando sobre Pedido de Reconsideração, interposto pela Secretaria da Segurança Pública, representada pelos senhores: Herbert Brito Barros, Secretário de Segurança Pública, e Herbert Barbosa Filho Presidente da Comissão Permanente de Licitação, contra decisão proferida por meio dá Resolução n 248/2008- TCE/TO - Pleno, de 23 de abril de 2008, resultante do julgamento dos autos n 9140/ 2007, que considerou ilegal o Edital de Pregão Presencial n 06/2007 em decorrência da infringência ao artigo 37, inciso XXI da Constituição Federal e art 3o' Io, I da Lei n 8.666/93. ' ' Considerando os Pareceres dos representantes do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público junto a esta Corte de Contas; Considerando ainda, o mais que dos autos consta; RESOLVEM os Conselheiros deste Tribunal de Contas, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pela Relatora, com fundamento no art. Io, XVII da Lei n 1.284/2001 c/c o art. 294, V do Regimento Interno desta Casa, em: 9.1. Conhecer o presente Pedido de Reconsideração, uma vez que preenche os requisitos de admissibilidade, para no mérito, negar-lhe provimento, mantendo inalterados os termos da Resolução n 248/2008- TCE/TO - Pleno, publicada no Diário Oficial n 2.666, de 11/06/ Determinar a publicação desta decisão no Boletim Oficial do Tribunal de Contas nos termos do art. 27 da Lei Estadual n 1.284/2001 c/c o art. 341, 3o do Regimento Interno desta Corte de Contas, para que surtam os efeitos legais e necessários.
2 TRIBUNAL DE CONTAS 9.3 Determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e Resolução que tundamentam esta decisão aos Recorrentes, nos termos da legislação vigente Determinar a intimação pessoal do representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas que atuou nos presentes autos Após à Coordenadoria do Cartório de Contas para as providências de mister., Sala das Sessões Plenárias em Palmas, Capital do Estado, aos J l dias do mês de UXC^U) de Conselheiro SeverianoJoSÍ Presidi Conselheira Dons de Miranda Coutinbo Relatora «/Alberto Barrj tocurador- Ge
3 r /Assinatura tóar*s Antôrfro da Siíva Módes Procurtfaor de Contas
4 TRIBUNAL DE COPfTAS 5*ReIatoria 1. Processo n 2. Classe de Assunto: 3. Responsável(eis): 4. Origem: 5. Relatora: 6. Representante do MP: 7. Advogado: 8. Competência da 5a RELT. 4/13/2008 (1 volume) e apenso 9140/ 2007(1 volume) 2. RECURSO 11. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO - Referente ao Processo n 9140/ 2007 Herbert Brito Barros e Herbert Barbosa Filho Secretaria da Segurança Pública - SSP Conselheira DORIS DE MIRANDA COUTINHO Procurador de Contas Marcos Antônio da Silva Modes Não atuou Questão de Ordem resultante do Requerimento n 01/ RELT 3 9. RELATÓRIO N 80/ Versam os presentes autos sobre Pedido de Reconsideração, interposto pela Secretaria da Segurança Publica, representada pelos senhores: Herbert Brito Barros, Secretário de Segurança Pública, e Herbert Barbosa Filho, Presidente da Comissão Permanente de Licitação, contra decisão proferida por meio da Resolução n 248/2008- TCE/TO - Pleno de 23 de abril de 2008, resultante do julgamento dos autos n 9140/ 2007, que considerou ilegal o Edital de Pregão Presencial n 06/2007, em decorrência da infringência ao artigo 37, inciso XXI da Constituição Federal e art. 3o, Io, I da Lei n 8.666/ A Coordenadoria do Cartório de Contas informa às fls. 11 que o Pedido de Reconsideração em tela é tempestivo, uma vez que a Resolução n 248/2008- TCE/TO - Pleno foi publicada no Diário Oficial n 2.666, de 11/06/2008, tendo o protocolo ocorrido em data anterior, ou seja, 30/05/2008 (fls. 02) A Coordenadoria Técnico-Jurídica deste Tribunal de Contas, por meio do Parecer Técnico Jurídico n 307/2008 manifesta-se pela mantença da decisão inserta na Resolução n 248/2008- TCEATO - Pleno (fls. 13/16). 9'o\?JS!eSentante d0 CorP EsPecial de Auditores emitiu o Parecer de Auditoria n 3425/2008 opinando no sentido de que o presente Pedido de Reconsideração seia conhecido por preencher os requisitos legais, negando-lhe provimento para manter incólume a Resolução n 248/2008- TCE/TO - Pleno (fls. 17/18) O representante do Ministério Público junto a esta Corte de Contas exarou o Parecer n 2769/2008 opinando para "que seja conhecido o recurso e no mérito IMPROVIDO para reafirmar a ilegalidade do edital sob análise " (fls. 19/22) A competência desta 5a Relatoria foi firmada pela Questão de Ordem (fls 32/34) resultante do Requerimento n 01/ RELT 3 (fls. 25/28). E o relatório.
5 TRIBUNAL DE CONTAS 5" Relatoria 10. VOTO O artigo 481 da lei n 1.284/2001 estabelece que cabe Pedido de Reconsideração em decisão de competência originária do Tribunal Pleno. A decisão atacada é decorrente de matéria apreciada pelo Tribunal Pleno, portanto, cabível o recurso interposto Do exame dos autos verifico que os demais pressupostos de admissibilidade estão presentes, vez que o recurso é tempestivo e os recorrentes são partes legítimas, viabilizando destarte, o enfrentamento de seu mérito Os argumentos trazidos à baila pelos recorrentes em sede meritória são em síntese- o Edital de Pregão Presencial n 06/2007 obedeceu às formalidades legais, não procedendo o entendimento desta Corte de que a exigência de julgamento realizado por "menor preço global por lote " restringe o caráter competitivo do certame licitatório Data máxima vênia, não comungo com os argumentos dos recorrentes porque as razões Ç do presente recurso não oferecem elementos capazes de modificar o decisum vergastado, haja vista que não foi apresentado nenhum elemento novo que tivesse o condão de elidir ou justificar as ocorrências irregulares ensejadoras da deliberação atacada, limitando tão-somente a repetir as alegações trazidas no feito originário, as quais foram consideradas insuficientes, assentado a ilegalidade do Edital de Pregão Presencial n 06/ De acordo com o que consta no item 2 do Edital em comento percebe-se que estão agrupados em um único lote vários itens distintos, acarretando prejuízo no caráter competitivo do certame, ferindo, pois, o previsto no artigo 3o, Io, I da Lei 8.666/93, uma vez que um único concorrente lograr-se-á-ia vencedor de todos os itens apresentando proposta de por "menor preço global por lote " Como se sabe, o artigo 37, XXI2 da Constituição Federal, regulamentado pelas Leis n s 8.666/93 e /2002, apresenta em seu bojo, os princípios norteadores da atividade exercida pelos administradores, quais seja: legalidade, moralidade, impessoalidade, igualdade, publicidade, probidade administrativa, vinculação ao instrumento convocatório, julgamento objetivo, competitividade, indistinção, inalterabilidade do edital, sigilo das propostas até a a abertura do concernente envelope, formalismo procedimental, da vedação à oferta de W vantagens e da obrigatoriedade, isonomia, dentre outros, os quais não podem ser afastados por exigências restritivas a um a poucos licitantes. É o que preconiza o artigo 3o 1 I da Lei 8666/93: ' ' "Art. 3o. A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao ^ Art. 48. Da decisão de competência originária do Tribunal Pleno caberá pedido de reconsideração, com efeito suspensivo. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, lambem, ao seguinte: (...) XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação publica que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
6 TRIBUNAL DE CWTTAS 5' Rclaloria instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 1. E vedado aos agentes públicos: I- admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato. " (...) Em pertinente abordagem colaciono o texto publicado nos Boletins de Licitações e Contratos n s 03 e 04, dos meses de março e abril de 2005, respectivamente, da Editora NDJ nas seções "Questões Práticas": "Licitação por lotes. Com o objetivo de tornar o certame mais célere, e admissível instaurar a licitação por lotes e não por itens? " "Licitar por lotes é a prática de conglomerar num mesmo item vários sub itens de objetos diversos, afim de que os interessados proponham preços para a totalidade de cada lote. Nas licitações por lotes, com julgamento também por lotes, não há como existir vários fornecedores em cada lote, mas, sim, apenas um fornecedor para cada lote. Por exemplo, licitação de 3 lotes para material de escritório, quais sejam, lote 1: 500 canetas azuis, 500 canetas vermelhas, 2000 lápis n 2, 100 lápis-borracha; lote 2: 200 apontadores, 500 borrachas; lote 3: 150 réguas de 20 cm, 150 réguas de 30 cm, 200 transferidores. Nesse exemplo cada lote seria um item composto de vários subilens de bens diversos. Desse modo, as licitações por lotes, com julgamento também por lotes, têm como característica precípua o fato de cada lote poder ser tratado de maneira distinta, vale dizer, como uma verdadeira licitação autônoma. Veja-se que a adoção desse procedimento traz como principal vantagem a possibilidade de cada licitante apresentar a sua proposta para todos, para alguns ou apenas para um dos lotes que compõem o objeto da licitação, de acordo com sua disponibilidade de fornecimento. Dessa forma, todos os participantes têm consciência de que poderão ser vencedores de um ou mais lotes, ou de nenhum. Ademais, especificamente no tocante a realização de uma concorrência ou modalidade # diversa por lotes, parece que caberá à própria Administração previamente avaliar a conveniência de contratar dessa maneira, em vez de instaurar uma licitação por itens, na qual cada objeto seria um item a ser tratado de maneira distinta. Entretanto, parece que, em resra. a Administração deveria evitar a realização de certame por lotes, optando pela realização de uma licitação por itens, tendo em vista que está prática de licitar e/ou resistrar lotes poderia caracterizar um fato restritivo à competição ou direcionador do certame, em total afronta ao disposto no art. 3o. $ Io, I. da Lei 8.666/93, principalmente pelo fato de afastar da disputa aqueles interessados em cotar apenas um ou alguns itens que comporão determinado lote" (destaquei) Por simetria, a Súmula n 247, de 10/11/2004, do Tribunal de Contas da União, publicada no Diário Oficial da União de 23/11/2004, elide quaisquer dúvidas sobre este tema, vejamos: 'Súmula n 247 -É obrigatória a admissão da adjudicação por item e não por preço global, nos editais de licitações para a contratação de obras, serviços, compras e alienações, cujo objeto seja divisível, desde que não haja prejuízo
7 TRIBUNAL DE CONTAS 5' Relatoria para o conjunto ou complexo ou perda de economia de escala, tendo em vista o objetivo de propiciar a ampla participação de licitantes que, embora não dispondo de capacidade para a execução, fornecimento ou aquisição da totalidade do objeto, possam fazê-lo com relação a itens ou unidades autônomas, devendo as exigências de habilitação adequar-se a essa divisibilidade. " (grifei) Conclui-se, pois, que é extremamente relevante para a Administração selecionar a proposta mais vantajosa, respeitando o principio da isonomia e os princípios básicos elencados no art. 3o da Lei n 8.666/93 no processamento e julgamento da licitações. Nesse sentido, as obras, serviços e compras devem ser divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica economicamente viáveis, com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade, sem perda da economia de escala Assim, não restam dúvidas de que o Pregão Presencial n 06/2007 está em desacordo ^ com a Constituição Federal e a Lei 8.666/93, portanto, há de se manter a Resolução w questionada por seus próprios fundamentos Ante o exposto, VOTO no sentido de que este Tribunal acate as providências abaixo mencionadas adotando a decisão, sob a forma de Resolução que ora submeto a deliberação deste Colendo Pleno: a) Conheça o presente Pedido de Reconsideração, uma vez que preenche os requisitos de admissibilidade, para no mérito, negar-lhe provimento, mantendo inalterados os termos da Resolução n 248/2008- TCEATO - Pleno, publicada no Diário Oficial n de 11/06/2008. b) Determine a publicação desta decisão no Boletim Oficial do Tribunal de Contas nos termos do art. 27 da Lei Estadual n 1.284/2001 c/c o art. 341, 3o do Regimento Interno desta Corte de Contas, para que surtam os efeitos legais e necessários. c) Determine o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e Resolução que fundamentam esta decisão aos Recorrentes, nos termos da legislação vigente. d) Determine a intimação pessoal do representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas que atuou nos presentes autos. e) Após à Coordenadoria do Cartório de Contas para as providências de mister. Gabinete da Quinta Relatoria do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos y/q dias do mês de (XOp^t^O de Conselheira DORTSlJE MIRAí Relatora
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