PROPOSTAS DE SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO
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- Ian Amorim Pinho
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1 PROPOSTAS DE SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO Este documento apresenta o resultado dos estudos e discussões realizados no âmbito da Câmara Ambiental do Setor de Saneamento, propondo estabelecer a simplificação de licenciamento de Estações Elevatórias de Esgoto (EEE) com vazões iguais ou menores que 50 L/s. São Paulo Março/2013 1/6
2 Composição do Grupo de Trabalho de Licenciamento de Sistemas de Esgotos Sanitários: Ana Cláudia Trefft-ABCON (parcial-início) Cristina Barichello-AESBE Eduardo Mazolenis- CETESB Flávia Maiese Pizani-ABCON(parcial-início) Manuel Cláudio de Sousa- CETESB(parcial-início) Maria do Carmo Alcantara-AESBE Maria Eugênia Toffoli de Oliveira- AESBE Maria Heloisa Pádua Lima de Assumpção- CETESB Mona Lisie Pavan Ribeiro-ABCON (parcial-atual) Paula Márcia Furukawa-AESBE Paulo Katayama- CETESB Renatha Robertha P. Nogueira- ARSESP(parcial-início) Rosângela Abdala Hanna- ARSESP Ruth Maria Portugal- SECOVI Silvio R. Siqueira-AESBE Vera Lúcia Nogueira- ASSEMAE CÂMARA AMBIENTAL DO SETOR DE SANEAMENTO Secretário Executivo: Engº Eduardo Mazzolenis de Oliveira - CETESB Presidente: Engº Dante Ragazzi Neto ABES/SP 2/6
3 PROPOSTAS DE SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO JUSTIFICATIVAS Os operadores de saneamento solicitaram promover a discussão para revisão e simplificação dos procedimentos relativos ao licenciamento ambiental de Sistemas de Esgotos Sanitários. Entre os temas discutidos foi aprovado na Plenária de 19 de outubro de 2012 e ratificado pela Plenária de 13 de dezembro de 2012 que seja encaminhada para apreciação e providências, que a Diretoria da CETESB julgar necessárias, a proposta de estabelecer simplificação de licenciamento de Estações Elevatórias de Esgoto (EEE) com vazões iguais ou menores que 50 L/s. A justificativa para adotar um novo procedimento está embasada na baixa magnitude do impacto ambiental destas tipologias e pelo estudo amostral apresentado pela AESBE (Anexo 1) que indica grande número de empreendimentos na faixa de vazão proposta. PROPOSTAS 1ª PROPOSTA: Estabelecimento da vazão de 50 l/s para simplificação de licenciamento de EEE - CONSENSO no GT 2ª PROPOSTA: As novas EEE com vazão superior a 50 L/s terão o licenciamento convencional (expedição de LP/LI e LO) - CONSENSO no GT 3ª PROPOSTA: As novas EEE, com vazão de até 50 l/s, quando não licenciadas em conjunto com a ETE ou sistema de esgotos, poderão obter o licenciamento simplificado com a expedição conjunta: Licença Prévia Licença de Instalação-Licença de Operação (LPIO)-CONSENSO no GT, exceto AESBE. Justificativa do GT, exceto AESBE: como a CETESB exige para várias EEE (em função da sua localização) a implantação de dispositivos de segurança (tanque pulmão ou instalação de gerador) não obrigatórios pela NBR , da ABNT, considerou-se inadequado simplesmente dispensar do licenciamento as novas EEE, em função da sua vazão e mais adequado instituir o licenciamento simplificado, por meio da LPIO, prevista na Resolução CONAMA 377/2006. Proposta da AESBE: dispensar do licenciamento as EEE com vazões menores ou iguais a 50 L/s. Para isto, propõe a alteração do Artigo 57 do Decreto 8468/1976. Justificativa da AESBE: o fato das EEE deste porte serem consideradas como sendo atividades de baixo impacto e, quanto à alteração do texto do Decreto, por tratar-se de simplificação semelhante à aplicada aos condomínios horizontais e verticais com fins residenciais, estabelecido pelo Parágrafo 2º do Artigo 57 do Decreto 8468/1976: 4. PROPOSTA: As EEE já existentes, licenciadas ou não, e as novas EEE já licenciadas serão inseridas no licenciamento da ETE ou do sistema de esgotos por ocasião da renovação do licenciamento da ETE ou do sistema, visto que as EEE fazem parte da ETE ou do sistema de esgotos que já são objeto de licenciamento. Por ocasião da renovação da LO da ETE ou do sistema, as referidas EEE seriam declaradas e consideradas no licenciamento. CONSENSO no GT, exceto AESBE. 3/6
4 Justificativa do GT, exceto AESBE: A inserção das EEE já existentes, licenciadas ou não, e as novas EEE já licenciadas, independentemente do porte, no processo licenciamento das ETE ou do sistema de esgotos, por ocasião da renovação do licenciamento destes, permite a avaliação e o acompanhamento do conjunto. Proposta da AESBE: - EEE abaixo de 50 l/s: Dispensar do Licenciamento, sejam elas novas ou existentes, como elevatórias independentes, ou como parte integrante de licença da ETE ou sistema, caso assim já o sejam. - EEE acima de 50 l/s: Licenciamento convencional, como Elevatórias independentes, ou mantendo-se como parte integrante de licença da ETE ou Sistema, caso assim já o sejam. 4/6
5 ANEXO 1 Estudo da AESBE relativo às Estações Elevatórias de Esgotos Para parametrizar a proposta de simplificação, efetuou-se uma análise quantitativa aproximada das estações elevatórias tomando-se por base cerca de 350 municípios do Estado de São Paulo. Para estes municípios foram estimadas suas respectivas vazões teóricas de esgoto gerado, aplicando-se a metodologia clássica de cálculo utilizando-se da população urbana (Censo IBGE 2010) e dados de consumo per-capita e de coeficiente de retorno típicos da literatura. O conjunto de dados de vazões resultantes foi agrupado em intervalos de vazão e calculada a frequência de ocorrência de cada intervalo, formando um histograma a partir do qual foi gerado o gráfico do tipo pizza com os percentuais de cada intervalo e o da ocorrência acumulada. Tabela I: Frequência de ocorrência de cada intervalo de vazão e Frequência Acumulada INTERVALO [L/s] % % Ac 0 a a a a a a a > Gráfico I: Distribuição dos intervalos de vazão 5/6
6 Gráfico II: Frequência acumulada dos intervalos de vazão Conclui-se da observação dos gráficos que cerca de 80% dos municípios têm vazões de esgoto menores ou iguais a 50 L/s. Esta análise foi feita como referência. Partindo-se da hipótese de que cada município tenha uma única Estação Elevatória Final de esgotos, pode-se afirmar que cerca de 80% das Estações Elevatórias de Esgotos dos municípios têm vazões menores ou iguais a 50 L/s. Como, na realidade, as elevatórias existentes nos municípios terão vazões sempre menores ou iguais à vazão da respectiva elevatória única hipotética, pode-se depreender a validade da afirmação acima. 6/6
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