ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA SOLDA DE TOPO EM RELAÇÃO À EMENDA POR TRASPASSE EM ARMADURAS DE CONCRETO ARMADO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA SOLDA DE TOPO EM RELAÇÃO À EMENDA POR TRASPASSE EM ARMADURAS DE CONCRETO ARMADO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE ENGENHARIA CIVIL RAMON WATERKEMPER CASAGRANDE ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA SOLDA DE TOPO EM RELAÇÃO À EMENDA POR TRASPASSE EM ARMADURAS DE CONCRETO ARMADO CRICIÚMA, JULHO DE 2010.

2 1 RAMON WATERKEMPER CASAGRANDE ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA SOLDA DE TOPO EM RELAÇÃO À EMENDA POR TRASPASSE EM ARMADURAS DE CONCRETO ARMADO Projeto de Pesquisa apresentado como requisito parcial, para obtenção do grau de Engenheiro Civil, no curso de Engenharia Civil, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador: Prof. Alexandre Vargas CRICIÚMA, JULHO DE 2010.

3 2 RAMON WATERKEMPER CASAGRANDE ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA SOLDA DE TOPO EM RELAÇÃO À EMENDA POR TRASPASSE EM ARMADURAS DE CONCRETO ARMADO Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de Engenheiro Civil, no Curso de Engenharia Civil da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Criciúma, 01 de Julho de BANCA EXAMINADORA Prof. Alexandre Vargas - Eng - (UNESC) - Orientador Prof. Ângela Costa Piccinini Msc. Eng - (UNESC) Prof. Daiane dos Santos da Silva Msc. Eng - (UNESC)

4 3 Dedico este trabalho à minha família e amigos que estiveram ao meu lado na realização deste sonho.

5 4 AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus por estar sempre ao meu lado me amparando e me guiando nos momentos difíceis que enfrentei no curso e pelos momentos de alegria que me proporcionou ao lado dos colegas e professores. A minha mãe e meu pai, minhas irmãs e a todos os familiares que estiveram ao meu lado, permitindo com que este trabalho se realizasse. Aos colegas de sala de aula, que dividiram as dificuldades durante todo o período em que estivemos juntos nesta jornada de aprendizado. Em especial as amigas Camila e Josi que estiveram ao meu lado dando apoio na realização deste trabalho. Aos professores e funcionários da universidade pela dedicação e esforço pessoal. Em especial ao meu orientador Alexandre Vargas que tornou possível a realização deste trabalho, assim como a construtora LOCKS, o engenheiro Rogério e o mestre de obras João. E a todos que colaboraram de forma direta ou indireta com este trabalho, o meu reconhecimento.

6 5 Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa humanidade. Albert Einstein

7 6 RESUMO Esta pesquisa apresenta a análise comparativa entre dois sistemas de emendas em armaduras de concreto armado permitidos por norma. O trabalho procura analisar a eficiência entre os dois sistemas e tem como objetivo levantar qual sistema é mais eficiente e econômico para se executar em obra. Foram executadas quatro vigas, sendo duas para cada tipo de emenda. As emendas utilizadas foram a emenda por solda de topo, executada por caldeamento, e a emenda por traspasse. As vigas foram carregadas e levadas a sofrer uma deformação. Estas deformações foram medidas, com equipamento específico, para que se pudesse fazer a comparação da eficiência dos distintos sistemas de emenda. Encontrou-se resultados diferentes para os diferentes sistemas. Observou-se que para o sistema de emenda por traspasse os valores de deformação se mostraram menores do que os valores de deformação das vigas executadas por solda de topo. E que as deformações iniciais também foram menores para as vigas com traspasse. Os resultados indicam que o traspasse é mais eficiente que a emenda por solda, devido à sua maior rigidez na parte central da viga. No entanto, este sistema de emenda de forma direta apresenta maior custo devido ao desperdício de material. Mas de forma indireta, levando em consideração o investimento necessário para se poder realizar a solda, o sistema de traspasse ainda se mostra mais econômico. Palavras-chave: Concreto Armado. Armaduras. Emendas.

8 7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 01 Colunas do Palácio da Alvorada...17 Figura 02 Interação dos fatores que influenciam a resistência do concreto...20 Figura 03 Gráfico Tensão x Deformação...25 Figura 04 Detalhamento da seção das vigas...34 Figura 05 Montagem parcial das formas...34 Figura 06 Formas para execução das vigas...35 Figura 07 Detalhamento do traspasse...36 Figura 08 Armaduras executadas por traspasse...36 Figura 09 Detalhe do Traspasse...37 Figura 10 Detalhamento da emenda por solda...37 Figura 11 Retificação das faces das barras...38 Figura 12 Barras sendo soldadas por caldeamento...38 Figura 13 Armadura executada com solda de topo...39 Figura 14 Emenda por solda...39 Figura 15 Formas e armaduras prontas para concretagem...40 Figura 16 Concreto sendo vibrado manualmente...40 Figura 17 Vigas concretadas...41 Figura 18 Relógio comparador utilizado no experimento...42 Figura 19 Carregamento com tonéis metálicos...43 Figura 20 Fissuras na viga com solda...45 Figura 21 Trinca entre viga e pilar da VS Figura 22 Detalhe da trinca da VS Figura 23 Deformação da VT Figura 24 Fissura na viga com traspasse...48

9 8 LISTA DE TABELAS Tabela 01 Classe de resistência do Grupo I...21 Tabela 02 Classe de resistência do Grupo II...21 Tabela 03 Categoria dos aços...24 Tabela 04 Coeficientes de aderência...24 Tabela 05 Características geométricas CA-25 e CA Tabela 06 Proporção entre barras tracionadas emendadas na mesma seção...29 Tabela 07 Deformação inicial solda...44 Tabela 08 Deformação das vigas com solda...45 Tabela 09 Deformação inicial traspasse...47 Tabela 10 Deformação das vigas com traspasse...47 Tabela 11 Resumo dos resultados...49 Tabela 12 Nº de emendas por hora...51 Tabela 13 Consumo de energia...51 Tabela 14 Custo de energia para uma viga...51

10 9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS NBR Norma Brasileira ABNT Associação brasileira de Normas Técnicas Fck Resistência Característica do Concreto L.N. Linha Neutra µm Micro metro (1x10-6 metros) kw kilowatt kwh kilowatt hora

11 10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO TEMA DELIMITAÇÃO DO TEMA PROBLEMA DE PESQUISA OBJETIVOS Geral Específicos QUESTÕES DE PESQUISA JUSTIFICATIVA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A HISTÓRIA DO CONCRETO ARMADO O CONCRETO ARMADO O CONCRETO BARRAS DE AÇO DESTINADOS À ARMADURA UTILIZAÇÃO DE ARMADURAS DE AÇO EMENDAS DE BARRAS DE AÇO Emendas de barras de aço por Traspasse Emendas de barras de aço por Solda METODOLOGIA DETALHAMENTO DAS VIGAS Armaduras das vigas com emenda por Traspasse Armaduras das vigas com emenda por Solda EXECUÇÃO DAS VIGAS OBTENÇÃO DAS DEFORMAÇÕES CARREGAMENTO DAS VIGAS RESULTADOS E ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA RESULTADOS E ANÁLISE DAS EMENDAS POR SOLDA RESULTADOS E ANÁLISE DAS EMENDAS POR TRASPASSE ANÁLISE GERAL DAS EMENDAS ANÁLISE ECONÔMICA DAS EMENDAS CONCLUSÃO...51 REFERÊNCIAS...52

12 11 1 INTRODUÇÃO 1.1 TEMA Emendas em armaduras de concreto armado. 1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA Análise da eficiência da solda de topo em relação às emendas por traspasse em armaduras de concreto armado. 1.3 PROBLEMA DE PESQUISA A grande demanda de montagens de armaduras para as estruturas de concreto armado leva a equipe de montagem a optar pela emenda por traspasse de barras devido à facilidade e velocidade de execução, porém este tipo de emenda provoca certo desperdício de material. Por conseqüência, devido ao aço ser um material de alto custo na construção civil, este desperdício provoca um custo adicional. A partir do exposto se faz o seguinte questionamento: O sistema de emenda por solda de topo é mais eficiente do que a emenda por traspasse, e pode reduzir o custo devido à economia de material?

13 OBJETIVOS Geral Realizar uma análise de eficiência entre as emendas por solda de topo e as emendas por traspasse nas armaduras de concreto armado Específicos Mensurar o ganho de produtividade da armadura executada com solda de topo. Demonstrar a redução das perdas no canteiro de obras utilizando o sistema de solda de topo; Fazer a comparação entre os tipos de emendas; Avaliar a diferença de custo entre os dois sistemas; 1.5 QUESTÕES DE PESQUISA O custo direto do sistema de solda de topo é maior que o custo direto do sistema por traspasse? A produtividade da solda de topo é maior comparada com o sistema por traspasse? O sistema por traspasse apresenta uma perda de material menor que o custo para se fazer à solda?

14 JUSTIFICATIVA A busca pelo custo X benefício nas obras de construção civil no Brasil tem sido muito discutido entre os profissionais da área, que buscam materiais de baixo custo, mas com eficiência equivalente as de alto custo. Também é uma crescente busca, as soluções inovadoras para se acabar com o desperdício de materiais no canteiro de obras. A NBR 6118:2003 permite a emenda de barras por vários tipos: por traspasse, por luvas, rosqueadas, por solda, entre outros tipos, desde que sejam justificados. Como o comprimento máximo de barras encontradas hoje no comercio é de 12 metros, fatalmente serão encontradas armaduras a serem montadas com mais de 12 metros. Com isso, se torna obrigatória a emenda de barras, onde a mais comum na região é a emenda por traspasse, devido a sua facilidade de execução. Porém a emenda por solda não produz desperdício de material, mas necessita de equipamentos para realizar a solda. Diante disso, com o objetivo de utilizar os conhecimentos obtidos durante o período de graduação no curso de Engenharia Civil para ajudar nesta busca, optou-se pelo estudo do comparativo de custo e eficiência entre o sistema de solda de topo com o sistema de emenda por traspasse.

15 14 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 A história do concreto armado O concreto armado surgiu na França, no ano de 1855, quando o francês Joseph Lambot ao construir um barco de argamassa de cimento, utilizou de barras finas e grossas de aço para dar o formado desejado ao barco. A partir deste fato o produto foi patenteado com o nome de cimento armado e foi chamado assim até o inicio do século XX. Utilizando dos princípios do cimento armado, em 1877 outro francês chamado Joseph Monier elaborou vasos de flores armados com arames para reforçar o cimento. Todos os experimentos realizados até então não tinham nenhuma base teórica, ou seja, eram totalmente empíricos e sem experimentações. Por volta de 1900 começam a serem desenvolvidas teorias sobre o concreto armado. Estas teorias são inicialmente elaboradas por Koenen, seguido por Mörsh, o qual elaborou suas teorias baseado em diversos ensaios. Mas foi o engenheiro alemão Gustav Wayss, que era proprietário de uma empresa construtora que levou o concreto armado a ser utilizado para edificações residenciais. No Brasil, as primeiras obras em concreto armado foram executadas a partir de 1904, conforme Isaia (2005): As primeiras obras de concreto no Brasil podem ser creditadas a Carlos Poma e depois a Hennebique. A partir de 1904, foram realizadas obras no Rio de Janeiro, São Paulo, Santos e Belo Horizonte. Foi dessa época o primeiro prédio construído em concreto armado em São Paulo, em (Vasconcelos e Isaia, 2005, p. 46) Uma das grandes obras em concreto armado que temos no Brasil é a construção do Palácio da Alvorada em Brasília, onde as colunas foram executadas em concreto armado, conforme mostra a Figura 1.

16 15 Figura 1 - Colunas do Palácio da Alvorada, executados em concreto armado. Fonte: O Concreto Armado Araújo (2003) diz que concreto armado é o material composto formado pela associação do concreto com barras de aço, convenientemente colocadas em seu interior. Carvalho e Figueiredo (2005) definem o concreto armado como associação do concreto simples com a armadura convenientemente colocada, de tal modo que ambos resistam solidariamente aos esforços solicitantes. Como o concreto sozinho não pode suportar grandes esforços à tração, a união dos materiais torna o conjunto concreto/aço resistente à tração assim como à compressão, onde o concreto resiste à compressão enquanto o aço resiste à tração. Carvalho e Figueiredo Filho (2005) dizem que em virtude da baixa resistência à tração do concreto (cerca de 10% da compressão), as barras de aço cumprem a função de absorver os esforços à tração. Em virtude de sua baixa resistência à tração, o concreto fissura na zona tracionada do elemento estrutural. Desse momento em diante, os esforços de tração passam a ser absorvidos pela armadura. Isso impede a ruína brusca da estrutura, o que ocorreria, por exemplo, em uma viga de concreto simples. (Araújo, 2003, p. 2)

17 16 A eficiência da mescla dos materiais diferentes é dada pela aderência que ocorre entre os materiais. O funcionamento conjunto desses dois materiais só é possível graças à aderência. De fato, se não houvesse aderência entre o aço e o concreto, não haveria o concreto armado. Devido à aderência, as deformações das barras de aço são praticamente iguais às deformações do concreto que as envolve. (Araújo, 2003, p. 1) Outro fator que permite o aço trabalhar junto com o concreto é o coeficiente de dilatação térmica dos dois materiais que são muito semelhantes. De acordo com Botelho e Marchetti (2002) o aço não pode estar isolado do concreto que o rodeia. O aço deve estar solidário, atritado fundido junto, trabalhando junto e se deformando junto e igualmente ao concreto. Todo o elemento estrutural deve funcionar como uma peça única, ou seja, deformar e trabalhar de forma concisa. Para o concreto armado podem-se citar diversas vantagens, assim como algumas desvantagens. Embora o concreto armado seja visto como uma opção de grandes vantagens na construção civil, sendo este sistema construtivo de maior utilização hoje em dia, o concreto possui desvantagens que podem ser significantes no momento da escolha do sistema estrutural a ser utilizado. O concreto armado tem inúmeras vantagens sobre os demais materiais estruturais, como: economia, facilidade de execução em diversos tipos de formas, resistência ao fogo, aos agentes atmosféricos e ao desgaste mecânico; praticamente não requer manutenção ou conservação; permite facilmente a construção de estruturas hiperestáticas. (Araújo, 2003, p. 2) Sobre as vantagens do concreto, Carvalho e Figueiredo Filho (2005) dizem que o concreto tem boa trabalhabilidade e por isso de adapta a várias formas, podendo, assim, ser escolhida a mais conveniente do ponto de vista estrutural, dando maior liberdade ao projetista. Ainda pode-se citar como vantagens, a resistência elevada à maioria das situações, material moldável, pode-se pré-moldar peças, resistente a choques entre outras. Como desvantagens, Araújo (2003) cita o elevado peso das construções, dificuldades para execução de reformas ou demolições, menor proteção térmica.

18 17 Carvalho e Figueiredo Filho (2005) citam como desvantagens a boa condutividade de som e de calor do concreto e a utilização necessária de escoramentos até que o concreto obtenha a resistência adequada. 2.3 O Concreto Segundo Carvalho e Figueiredo Filho (2005), o concreto é um material composto por água, cimento e agregados. E afirmam que a associação destes materiais resulta em Pasta: cimento + água, Argamassa: pasta + agregado miúdo e Concreto: argamassa + agregado graúdo. Araújo (2003) define o concreto como material formado pela mistura dos agregados (naturais ou britados) com cimento e água. O concreto possui uma alta resistência à compressão simples, mas ao mesmo tempo possui uma resistência à tração muito baixa, cerca de 10% da resistência à compressão. Para a utilização estrutural, o concreto sozinho não é adequado como elemento resistente, pois enquanto tem uma boa resistência a compressão, pouco resiste à tração, embora este tipo de solicitação quase sempre esteja presente nas estruturas das construções usuais. (Carvalho e Figueiredo Filho, 2005, p. 19) Vários fatores podem alterar a resistência do concreto em seu estado endurecido. Consumo de cimento, relação água:cimento, tamanho dos agregados, estes e outros diversos fatores alteram relativamente a resistência do concreto à compressão. Araújo (2003) diz que quanto maior é o consumo de cimento e quanto menor é a relação água:cimento, maior é a resistência à compressão.

19 18 Resistencia do Concreto Parametros da Amostra Dimensões Geometria Estado da Umidade Resistência das fases componentes Parâmetros de Carregamento Tipo de tensão Velocidade de aplicação da tensao Porosidade da Matriz porosidade do agregado Porosidade da Zona de transição Fator a/c Fator a/c Aditivos minerais Aditivos minerais Grau de Hidratação Caracteristicas de Exudação Tempo de cura Distribuição granulometrica Temperatura do agregado Umidade Tamanho máximo e Conteúdo do ar Geométrica Ar preso Grau de Compactação Grau de Hidratação Tempo de cura Temperatura Umidade Integração química entre agregado e pasta de cimento Figura 2 - Interação dos fatores que influenciam a resistência do concreto. (Isaia, 2005, p. 606) Ainda sobre a relação água:cimento Araújo (2003) ressalta que A relação água:cimento determina a porosidade da pasta de cimento endurecida e, portanto, as propriedades mecânicas do concreto. A porosidade da pasta endurecida de concreto pode afetar diretamente a armadura no interior do elemento estrutural. Devido a sua porosidade, a entrada de água pelos poros pode gerar um processo de corrosão nas armaduras. Conforme Araújo (2003) a função do concreto não é de apenas resistir aos esforços de compressão, mas também de proteger as barras de aço contra a corrosão. Ensaios devem ser realizados para avaliar a resistência do concreto em seu estado endurecido. Através da moldagem de corpos de prova cilíndricos, e submetendo-os à um ensaio de compressão simples através de prensas hidráulicas podemos mensurar a resistência média dos corpos de prova. Para avaliar a resistência de um concreto à compressão é necessário realizar um certo número de ensaios de corpo de provas. Os valores da resistência proporcionados pelos distintos corpos de prova são mais ou menos dispersos, variando de uma obra a outra e também de acordo com o rigor com que se confecciona o concreto. (Carvalho e Figueiredo Filho, 2005, p. 33)

20 19 O concreto segundo a norma NBR 8953 (ABNT, 1992) pode ser classificado em dois grupos distintos. Estes grupos são conhecidos como grupo I e grupo II, sendo que o que os diferencia é o Fck, ou resistência à característica à compressão. Esta resistência é obtida através do rompimento de corpos de prova preparados e rompidos seguindo as normas da ABNT. Os grupos de classe de resistência são apresentados nos quadros abaixo: Tabela 1 Classe de Resistência do Grupo I Grupo I de Resistência Resistência Característica à Compressão (Fck) (Mpa) C10 10 C15 15 C20 20 C25 25 C30 30 C35 35 C40 40 C45 45 C50 50 Fonte: Isaia (2005, p.622) Tabela 2 Classe de Resistência do Grupo II Grupo I de Resistência Resistência Característica à Compressão (Fck) (Mpa) C55 55 C60 60 C70 70 C80 80 Fonte: Isaia (2005, p.622) Carvalho e Figueiredo Filho (2005) dizem que as principais propriedades do concreto fresco são: a consistência, trabalhabilidade e a homogeneidade. A consistência do concreto é a capacidade do concreto de se moldar. Para Carvalho e Figueiredo Filho (2005) consistência trata-se da maior ou menor capacidade que o concreto fresco tem de se deformar; está relacionado ao transporte e varia com a quantidade de água empregada.

21 20 Com relação à trabalhabilidade Carvalho e Figueiredo Filho (2005) dizem que está relacionado diretamente à maneira de adensamento do concreto. E Com relação à homogeneidade afirmam: Quanto mais uniformemente, ou regularmente, os agregados graúdos se apresentarem dispersos na massa, totalmente envolvidos pela pasta, sem apresenta desagregação, melhor será a qualidade do concreto, principalmente quanto à permeabilidade e à proteção proporcionada à armadura, além de resultar em um melhor acabamento, sem a necessidade de reparos posteriores. (Carvalho e Figueiredo Filho, 2005, p. 29) Outros pontos importantes que se devem levar em consideração na execução do concreto é o tempo de pega, ou inicio de endurecimento, e a cura do concreto. O inicio de endurecimento, também chamado de pega é o tempo entre o começo do endurecimento até o momento em que pode ser moldado mesmo sem ter atingido a resistência adequada. Para Carvalho e Figueiredo Filho (2005) definese o inicio de pega quando a consistência do concreto não permite mais sua trabalhabilidade. E a cura do concreto é não permitir que o concreto perca água para o meio ao qual está inserido, evitando que o concreto sofra retração e consequentemente ocorram às fissuras. É necessário tomar medidas que evitem a evaporação precoce, ou mesmo forneçam água ao concreto, de modo a conservar a umidade necessária às reações de hidratação, até que as propriedades esperadas para esse concreto sejam atingidas. Ao conjunto dessas medidas dá-se o nome de cura. (Carvalho e Figueiredo Filho, 2005, p. 31) A execução da cura nos elementos de concreto pode ser um fator importante na qualidade final da obra.

22 Barras de aço destinado às armaduras Diversos tipos de barras e fios de aço são encontrados atualmente no mercado brasileiro destinados ao uso em armaduras de estruturas de concreto armado. Para a distinção destas barras e fios é utilizado o prefixo CA, indicando seu emprego para concreto armado. As barras são fabricadas através de laminação e os fios pro processo de trefilação. As barras são encontradas a partir da bitola com diâmetro de 5mm, enquanto que os fios têm a bitola máxima de 12,5mm de diâmetro. Os valores das bitolas são números arredondados do diâmetro da barra com tratamento numérico de arredondamento. A norma admite as seguintes bitolas padronizadas: 3,2 4,0 5,0 6,3 8, , e 40 mm. As barras encontradas no mercado até 1996 eram divididas em duas classes distintas, conforme descrito abaixo: CLASSE A: Barras produzidas por laminação a quente sem esfriamento posterior. Materiais desta classe possuem escoamento bem definido. CLASSE B: Barras produzidas por processos a frio que provocam o encruamento. Admite-se que a resistência dos materiais desta classe seja determinada através da tensão que provoca a deformação residual de 0,2%. Conforme Carvalho e Figueiredo Filho (2005) a divisão em classes correspondia apenas ao processo de fabricação: laminação à quente e à frio. Isto resulta no seguinte quadro:

23 22 Categoria Tensao de escoamento minima ou, valor característico fyk( kgf/cm²) Tabela 3 Categorias dos aços. Tensão para o qual ocorre a deformação de 0,2 % Tensão de cálculo fyd (kgf/cm²) Aderência com o concreto σ sd (kgf/cm²) CA ,0 CA ,0 CA 40-A ,2 CA 40-B ,2 CA 50-A ,5 CA 50-B ,5 CA 60-B ,8 Fonte: Botelho e Marchetti (2005, p. 71) As armaduras padronizadas para o uso em concreto armado são: CA-25, CA-40, CA-50 para barras e CA-60 para fios. Para que ocorra a aderência necessária entre o concreto e as barras de aço, em algumas dessas barras são criadas saliências sobre a superfície das barras para que este atrito necessário seja possível. A estas saliências é dado o nome de mossas. Para aços de maior resistência a aderência tem que ser maior do que os aços de menor resistência, pois os de maior resistência trabalham em geral com maiores tensões. Face a isso temos, nos aços de alta resistência, dar a ele mais atrito no concreto. Consegue-se isso com saliências e mossas. (Botelho e Marchetti, 2005, p. 72) As mossas são encontradas nas barras com diâmetro acima de 6,3mm. De acordo com Isaia (2005) as características de aderência das barras de aço são estabelecidas pelo coeficiente de conformação superficial (η b ), que é determinado através de ensaios previstos em norma. Tabela 4 Coeficientes de Aderência Tipo de barra Categoria do Aço CA-25 CA-60 CA-60 Lisa Alta Aderência Entalhada ou Nervurada η b 1,0 > 1,5 1,2 η 1 1,0 2,25 1,4 Fonte: Isaia (2005, p. 238)

24 23 Para Carvalho e Figueiredo Filho (2005) as características mecânicas mais importantes para a definição dos aços são: a resistência característica de escoamento (f yk ), o limite de resistência (f stk ) e o alongamento na ruptura. Carvalho e Figueiredo Filho (2005) definem a resistência característica de escoamento como a máxima tensão que a barra deve suportar, pois a partir dela o aço passa a sofrer deformações permanentes. A deformação das barras de aço pode ser entendida através da lei de Hooke, que apresenta o diagrama tensãodeformação dos materiais. Figura 3 Gráfico tensão x deformação Fonte: Após atingir a tensão de escoamento o aço muda de comportamento, de elástico para plástico, e mantém a mesma tensão até uma determinada tensão de deformação limite ε s = 0,1 %, que é a deformação limite do concreto armado alongado. Quanto ao limite de resistência Carvalho e Figueiredo Filho (2005) dizem que é a força máxima suportada pelo material na qual ele se rompe, ou seja, é o ponto máximo de resistência da barra. Conhecendo-se a área da seção transversal e a força de ruptura pode-se fazer a relação entre os valores e obter a máxima tensão suportada.

25 24 equação: Para se obter o alongamento na ruptura pode-se utilizar da seguinte ε= l1 - l l 0 Onde, l 0 e l 1 são os comprimentos inicial e final respectivamente de um determinado corpo de prova. O valor do alongamento de ruptura é obtido em forma de percentual. As características geométricas conforme Isaia (2005) são barras de 12 metros, retas, que quando solicitadas ao fabricante podem ser fornecidas em feixes dobrados ao meio ou em rolos. O quadro seguinte apresenta as bitolas das barras utilizadas em concreto armado, CA-25 e CA-50, comerciais no Brasil com suas características geométricas: Tabela 5 Características Geométricas CA-25 e CA-50 CA-25 e CA-50 Bitola (mm) Seção transversal Massa linear (cm²) nominal (Kg/m) 6,3 0,312 0,245 8,0 0,503 0,395 10,0 0,785 0,617 12,5 1,227 0,963 16,0 2,011 1,578 20,0 3,142 2,466 25,0 4,909 3,853 32,0 8,042 6,313 40,0 12,566 9,865 Fonte: Isaia (2005, p. 239) 2.5 Utilização de armaduras de aço Com o passar do tempo, a evolução da arte de projetar estruturas de concreto armado acompanhou a evolução do conhecimento. O concreto armado deixou de ser reconhecido como um material único, e passou a ser tratado como um material composto. Composto por concreto e aço respeitando a compatibilidade entre os diferentes materiais.

26 25 As barras de aço deixaram de ser vistas como simples barras resistentes à tração, sendo agora, respeitadas devido aos seus objetivos reais de comportamento no estado limite último. Um conjunto de barras de aço na montagem da armadura é considerado satisfatório se atender as seguintes exigências: 1 Facilidade de montagem e da concretagem dos elementos estruturais. 2 Dentro das condições de segurança, tanto o concreto como o aço devem ter um consumo mínimo possível. 3 Antes do colapso do elemento estrutural as barras efetivamente entram em carga. 4 A mobilização da resistência das barras não deve exercer perda de aderência entre concreto e aço. 5 As peças em concreto armado não devem apresentar fissuras exageradas. 2.6 Emendas de barras de aço As barras de aço destinadas ao uso em armaduras para elementos de concreto armado são encontradas comercialmente em comprimentos de 12m. Segundo Carvalho e Figueiredo Filho (2005) frequentemente é preciso emendar uma barra de aço, seja pela necessidade de um comprimento maior que 12 metros ou por outro motivo qualquer. Como formas de executar as emendas nas barras de aço, podem ser encontradas várias formas. De acordo com Carvalho e Figueiredo Filho as emendas das barras podem ser dos seguintes tipos: por traspasse; por luvas com preenchimento metálico, rosqueadas ou prensadas; por solda; e por outros dispositivos, devidamente justificados. As emendas das barras da armadura devem ser evitadas sempre que possível. Quando necessário, as emendas podem ser feitas por traspasse, através de solda, com luvas rosqueadas ou com outros dispositivos devidamente justificados. (Araújo, 2003, p.217)

27 Emendas de barras de aço por traspasse Fusco (2000) define as emendas de barras de aço por traspasse como justaposição de duas barras ao longo do comprimento de transmissão lv. Para Araújo (2003) a emenda por traspasse é a forma mais barata, pois possui fácil execução e faz o uso da própria aderência entre o concreto e o aço. A norma NBR 6118/2003 não permite o uso de emendas por traspasse para bitolas acima de 32 mm e tirantes. As emendas por traspasse em barras de armaduras de concreto armado são dimensionadas através do cálculo do comprimento de traspasse lv, calculado pela formula: lv=kv.lb efet Sendo que: lb efet = comprimento de ancoragem reta. Kv = Coeficiente que depende do arranjo da emenda, sendo k=1 quando houver uma armadura de emenda eficiente. Segundo Fusco (2000), nas emendas por traspasse, a transmissão de esforços é feita por solicitações tangenciais no concreto situado entre as barras, com a mobilização de bielas comprimidas de concreto e o aparecimento de tensões transversais de tração. Para Araújo (2003), nas emendas por traspasse, a transferência de uma barra a outra se faz através de bielas comprimidas inclinadas. E complementa dizendo que a distância entre as barras emendadas deve ser no máximo a 4Ø. Para que a transmissão dos esforços ocorra com eficiência, a distância entre as barras a serem traspassadas não deve passar de quatro vezes o valor do diâmetro das barras.

28 27 Na região das emendas por traspasse surgem esforços de tração que devem ser resistidos por uma armadura transversal. Essa armadura deve concentrar-se nos terços extremos da emenda. O espaçamento da armadura transversal, medido na direção das barras emendadas, não deve ser maior que 15 cm. (Araújo, 2003, p. 220) Em barras tracionadas da armadura principal, deve haver uma proporção máxima a ser adotada para as emendas por traspasse. Sendo para barras lisas ou de alta aderência, esta proporção máxima deve seguir o quadro a seguir: Tabela 6 Proporção entre barras tracionadas emendadas na mesma direção. Tipo de barra Alta aderência Lisa Situação Carregamento estático Carregamento dinâmico Em uma camada 100% 100% Em mais de uma camada 50% 50% Ø<16 mm 50% 25% Ø>16 mm 25% 25% Fonte: Carvalho e Figueiredo Filho (2005, p.222) Para barras de alta aderência podem ser aplicados os ganchos ou pode ser executadas de forma reta. Já para barras lisas é obrigatório o uso de ganchos na emenda por traspasse. Nas emendas por traspasse os esforços das barras são transmitidos através de solicitações tangenciais no concreto entre as barras. As barras a serem emendadas devem ser colocadas próximas umas das outras. Para barras de alta aderência as barras podem ser encostadas, ou seja, em contato direto entre as barras. No caso de barras com contato direto, a emenda pode ser feita com a amarração das barras através de arame recozido Emendas de barras de aço por solda Segundo Fusco (2005), usualmente recorre-se ao emprego da solda para a confecção de uniões metálicas. Nas barras comprimidas normalmente podem ser aplicadas soldas de topo.

29 28 A utilização da solda para as emendas de barras de aço para a utilização em armaduras de estruturas de concreto armado deve respeitar as características de soldabilidade dos materiais utilizados, em especial nos aços encruados ou tratados termicamente. A norma no que rege a emenda por solda é a NBR 6118/2003 no item As soldas podem ser executadas pelo topo da barra ou por meio de cordões longitudinais. As barras emendadas por solda são muito resistentes tanto a tração como a compressão. Para Fusco (2005), de modo geral as barras emendadas por solda são tão resistentes quanto as partes interligadas, permitindo que toda a armadura, tracionada ou comprimida, seja emendada na mesma seção da peça. A solda de topo por caldeamento só pode ser executada em barras com diâmetro maior que 10 mm, já para bitolas maiores que 20 mm é permitida a solda por eletrodo. Para a execução da emenda por solda de topo é recomendado que se preparem às extremidades em forma de X, para que ocorra uma deposição eficiente de material do eletrodo entre as barras. De forma geral é dada uma espessura de 10% a 20% do diâmetro da barra no local da solda. Desta forma se considera que a barra soldada tem a mesma resistência que o material base. Para isto a barra deve estar submetida a solicitações estáticas. A não coincidência nos eixos das barras tracionadas é corrigida dentro da massa de concreto pelo efeito de cintamento que este oferece às barras. Isto já não ocorre quando as barras não estão envolvidas pelo concreto, o que geralmente produz resultados desfavoráveis nos ensaios de tração das barras soldadas da maneira descrita. (Isaia, 2005, p. 243) As emendas devem estar localizadas em seções que não haja solicitações variadas, que poderiam levar a barra a uma ruptura por fadiga. Esta fadiga pode ocorrer devido ao aparecimento de tensões de tração nas emendas que são causados pelo esfriamento do material fundido durante o processo de emenda por solda.

30 29 A localização das emendas soldadas deve ser feita em seções da peça em que não haja predominância de solicitações variáveis, a fim de diminuir o risco de ruptura por fadiga. Este risco de ruptura por fadiga decorre da existência de descontinuidades estruturais e da possibilidade do aparecimento de estados triplos de tensões de tração, como consequência do resfriamento do metal fundido durante o processo de solda. (Fusco, 2005, p.194) Todas as emendas soldadas para armaduras de estruturas de concreto armado devem ser executadas com técnica da solda estrutural.

31 30 3 METODOLOGIA Para a realização desta pesquisa serão executadas quatro vigas biapoiadas em concreto armado, sendo que, estas vigas possuirão emendas nas armaduras. Duas destas vigas terão a emenda das armaduras executadas pelo procedimento de traspasse. Para a execução destas vigas, serão seguidos os procedimentos de traspasse conforme a norma NBR6118/2003 da ABNT. Outras duas vigas terão a emenda executada por solda de topo. Para este caso também serão seguidos os procedimentos de norma para a execução da emenda. As vigas para esta pesquisa serão dimensionadas e executadas seguindo um controle para se garantir o objetivo da pesquisa. As vigas serão submetidas a um carregamento, provocando sua flexão, até o rompimento. O carregamento para os tipos de emendas se dará de igual forma e sob as mesmas condições. O concreto utilizado na execução das vigas será de mesma resistência e o aço utilizado será da mesma categoria para todas as armaduras. Esta metodologia foi adotada, pois na flexão para momento positivo de vigas de concreto armado, é a barra de aço da armadura que suporta as tensões de tração na face inferior a linha neutra (L.N.). Desta forma as emendas sofrerão o carregamento diretamente, podendo assim obter resultados para uma comparação final á resistência entre os distintos tipos de emendas. A pesquisa foi desenvolvida com base na flexão de vigas de concreto armado conforme a norma específica. Para a realização do trabalho, foram estabelecidas três etapas as quais se deram de forma contínua e subseqüente. A pesquisa bibliográfica foi realizada numa primeira etapa, sendo que durante este período vários livros relacionados ao assunto foram utilizados para que se obtivesse uma base para a realização do trabalho. Numa segunda etapa foram realizados os ensaios à flexão das vigas para as diferentes formas de emendas. Nesta etapa foram obtidos os números e resultados a serem analisados numa etapa seguinte. Na terceira etapa os dados obtidos através dos ensaios à flexão foram analisados para que se chegasse a um resultado de diferença de eficiência entre os tipos de emenda.

32 31 Como o trabalho tem o objetivo de comparar a eficiência entre dois sistemas de emendas para armaduras de concreto armado, os tipos de emendas analisados serão: Emenda por traspasse, onde: - Exige um comprimento mínimo de traspasse; - Fácil execução. Emenda por solda de topo: - não necessita de traspasse; - Economia de material; - Exige equipamento especifico para solda. as atividades abaixo: Listando em tópicos, para alcançar o objetivo proposto foram realizadas a) Revisão bibliográfica, verificação sobre concreto armado, armaduras e tipos e execução de emendas; b) Execução de vigas com os tipos de emendas a serem analisados; c) Realização dos ensaios à flexão das vigas moldadas; d) Obtenção dos dados retirados dos ensaios; e) Análise dos resultados obtidos; f) Conclusões 3.1 DETALHAMENTO DAS VIGAS Todas as vigas foram executadas com um comprimento de 5m, bi apoiadas, e submetidas a um carregamento além do peso próprio. As vigas executadas foram concebidas com uma seção de 12x25cm, aço CA-50 nas bitolas de 10,0mm e 5,0mm e concreto C25, ou seja, com uma resistência estimada de 25MPa. O cobrimento será de 2,5cm. As formas são mostradas na figura 6.

33 32 Os estribos foram confeccionados com bitolas de 5 mm e espaçados a cada 13 cm. As vigas foram executadas conforme a seção abaixo: 2Ø 5,0mm 10,0mm 2Ø 10,0mm Figura 4 Detalhamento da seção das vigas. Figura 5 Montagem parcial das formas.

34 33 Figura 6 Formas para execução das vigas ARMADURAS DAS VIGAS COM EMENDAS POR TRASPASSE As vigas com emendas por traspasse tiveram as armaduras executadas conforme a figura 7. Conforme a norma NBR 6118/2003, as barras de aço necessitam de uma ancoragem de 44Ø, e como as emendas se encontram alinhadas na seção o comprimento de ancoragem é multiplicado por um fator que depende da porcentagem de emendas na seção. Conforme a NBR 6118/2003 para seções com 100% de emenda na seção o valor do coeficiente multiplicador é 2. Como o diâmetro utilizado é de 10 mm, ou seja, 1 cm, isso resulta numa ancoragem de 44cm. Multiplicando por 2, pois as emendas estão na mesma seção, o comprimento de traspasse necessário é de 88 cm.

35 34 2 Ø Ø Traspasse 88cm 2 Ø Figura 7 Detalhamento do traspasse. Figura 8 Armaduras executadas por traspasse.

36 35 Figura 9 Detalhe do traspasse ARMADURAS DAS VIGAS COM EMENDAS POR SOLDA DE TOPO As vigas com emendas por solda de topo não necessitam de ancoragem, porém a solda deve ser executada através do caldeamento, ou seja, as barras devem se fundir e tornar-se uma só. Para a execução das barras da armadura por solda foram seguidos os detalhamentos da figura. Para a realização da emenda por solda as faces das barras devem ser retificadas para estarem lisas para garantir a eficiência da solda, conforme figura. 2 Ø Ø Ø Solda por Caldeamento Figura 10 Detalhamento da emenda por solda.

37 36 Figura 11 Retificação das faces das barras. Através da utilização de maquinário específico, foram executadas as emendas por caldeamento das barras de aço, com o apoio da empresa BPM prémoldados. As barras são fundidas através de uma corrente elétrica conduzida através das barras que leva o aço a entrar em temperatura de fusão. Neste momento os topos das barras são empurrados um contra o outro para que ocorra a fusão entre elas, conforme figura 12. Figura 12 Barras sendo soldadas por caldeamento.

38 37 Figura 13 Armadura executada com solda de topo. Figura 14 Emenda por solda.

39 EXECUÇÃO DAS VIGAS Com todas as formas montadas e niveladas, foram inseridas as armaduras para a realização da concretagem das vigas. Foram confeccionadas duas vigas com armadura emendada por traspasse e outras duas emendadas por solda. Todas as vigas foram executadas em concreto usinado de 25MPa do mesmo caminhão betoneira. O concreto foi aplicado com pá e vibrado manualmente com barras de aço ou madeira e martelos. Figura 15 Formas e armaduras prontas para concretagem. Figura 16 Concreto sendo vibrado manualmente.

40 39 Figura 17 Vigas concretadas. 3.3 OBTENÇÃO DAS DEFORMAÇÕES Para se poder comparar a eficiência dos diferentes tipos de solda, foi medida as deformações das vigas durante a aplicação de carga sobre elas. Como forma de se obter as deformações, foi utilizado um instrumento de metrologia que faz medições a cada 10µm, ou seja, 0,01mm. O instrumento utilizado é conhecido como relógio comparador, o qual possui uma haste móvel que move um ponteiro, indicando assim a deformação sofrida pela viga. O relógio foi aplicado sobre a viga, exatamente no centro para se obter a deformação no centro da viga, e em seguida foi zerado. Após o relógio ser zerado, as vigas foram desformadas e carregadas conforme será visto no item 3.4, sofrendo assim a deformação. Para cada volta do ponteiro do relógio comparador, equivale a uma deformação de 1mm da viga. E para cada fração do relógio, representa 0,01mm de deformação da viga. O relógio utilizado neste experimento possui um curso máximo de 30 mm, ou seja, a capacidade máxima de deformação que pode ser medida com este instrumento é de 3,0 cm.

41 40 Figura 18 Relógio comparador utilizado no experimento. 3.4 CARREGAMENTO DAS VIGAS Além do peso próprio das vigas, foram aplicadas outras cargas para que se provocasse a deformação das vigas. O carregamento se deu de forma pontual, igualmente espaçadas do centro. Procurou-se fazer o carregamento de forma homogênea, evitando carregar um lado mais do que o outro, para que a deformação ocorresse de forma mais distribuída. Para fazer a aplicação do peso sobre as vigas, foram utilizados tonéis metálicos, conforme figura 19, aplicados diretamente sobre a viga e preenchidos com água. O peso de cada tonel vazio gira em torno de 30 quilos e o peso específico da água é de 1000 quilos por metro cúbico, ou seja, cada litro pesa 1 quilo, já que cada litro possui 10 cm³. Cada tonel tem a capacidade de 200 litros, que preenchidos com água chegam a um peso de 200 quilos. Ao total foram aplicados sete tonéis em cada viga, totalizando uma carga de 1400 quilos de água, mais 210 quilos de peso dos tonéis e mais 375 quilos de peso próprio da viga de concreto.

42 Figura 19 Carregamento com tonéis metálicos. 41

43 42 4 RESULTADOS E ANÁLISES DOS DADOS DA PEQUISA Apresenta-se neste capitulo os resultados, informações e dados obtidos durante a execução desta pesquisa, assim como a análise destes resultados para que se alcancem os objetivos propostos. Este trabalho foi realizado com o intuito de reunir informações para se fazer uma comparação entre os diferentes tipos de emenda permitidos por norma para as barras de aço utilizadas em armaduras de concreto armado. Optou-se para a analise final da pesquisa utilizar dos valores médios de deformação das vigas com emenda por solda, pois devido a problemas na execução dos carregamentos não foi possível fazer o carregamento total em umas das vigas com emenda por traspasse. 4.1 RESULTADOS E ANÁLISE DAS EMENDAS POR SOLDA Inicialmente foram medidas as deformações sofridas pelas vigas apenas com a aplicação do peso próprio das vigas. O relógio comparador foi instalado na face superior da viga e zerado antes da desforma, para que se pudessem obter as deformações iniciais. Para a medida da deformação inicial, foi selecionado apenas uma das duas vigas para se medir a deformação. Para as vigas com emenda por solda se obteve os seguintes resultados: Tabela 7 Deformação Inicial Solda Deformação Viga Emenda Sigla Inicial (mm) 1 Solda VS-1 2 Solda VS-2 Fonte: Autor 0,03 Após a obtenção da deformação inicial o relógio comparador foi zerado novamente e o carregamento foi iniciado. Ao fim do carregamento total de 07 tonéis preenchidos com água, juntamente com o peso dos tonéis e mais o peso próprio da viga de concreto, se chegou aos seguintes resultados:

44 43 Tabela 8 Deformações das Vigas com Solda Viga Emenda Sigla Deformação (mm) 1 Solda VS-1 26,25 2 Solda VS-2 25,23 Fonte: Autor. Durante a execução da pesquisa pode-se perceber que as vigas executadas com solda de topo sofriam a deformação de forma rápida, ou seja, quando o peso dos tonéis vazios era aplicado sobre a viga o relógio comparador já acusava alguma deformação na viga. Com os valores obtidos de deformação percebe-se que as vigas VS-1 e VS-2 tiveram deformações muito parecidas. O comportamento destas vigas se deu também de forma parecida, deformações rápidas com apenas a aplicação de tonéis vazios. Nas vigas com este tipo de emenda apareceu um número grande de fissuras na parte inferior da viga, devido à flexão ocorrida que gera esforços de tração. Muitas dessas fissuras tinham o comprimento superior a 50% da altura da viga, sendo que, as fissuras maiores se encontravam no centro da viga e se distribuindo em direção aos apoios. Figura 20 Fissuras nas vigas com solda.

45 44 Na viga VS-2, devido à sua excessiva deformação, ocorreu a ruptura do concreto em um dos seus apoios. A trinca ocorreu exatamente no encontro da viga com o pilar de apoio, apresentando uma abertura de aproximadamente 1 mm. No momento da ruptura pôde-se ouvir o som característico de ruptura do concreto. Figura 21 Trinca entre viga e pilar da VS-2. Figura 22 Detalhe da trinca da VS-2

46 RESULTADOS E ANÁLISE DAS EMENDAS POR TRASPASSE Assim como foi feito para as vigas com solda, o mesmo procedimento foi aplicado para a obtenção das deformações iniciais das vigas com emendas por traspasse. No momento da desforma o relógio comparador foi aplicado para medir a deformação sofrida com a aplicação do peso próprio da viga. Com isso, se obteve os seguintes resultados: Tabela 9 Deformação Inicial Traspasse Viga Emenda Sigla 1 Traspasse VT-1 2 Traspasse VT-2 Deformação Inicial (mm) <0,01 Fonte: Autor. Como cada fração do relógio comparador equivale a 0,01 mm, não é possível medir distâncias menores do que este valor. Para a deformação inicial das vigas por traspasse o relógio comparador moveu em seu ponteiro um valor inferior a uma fração. O valor mostrado pelo relógio foi algo muito próximo de zero, mas como não é possível mensurar o valor exato, optou-se por apresentar o resultado como um valor menor do que o menor valor medido pelo relógio, ou seja, apresentou-se como resultado um valor menor que 0,01mm. Depois de zerado o relógio e aplicadas as cargas totais obteve-se os resultados a seguir: Tabela 10 Deformações das vigas com Traspasse. Viga Emenda Sigla Deformação (mm) 1 Traspasse VT-1 21,82 2 Traspasse VT-2 8,31 Fonte: Autor.

47 46 Figura 23 Deformação da VT-1. Durante a execução do ensaio na viga VT-2, devido a problemas no local da execução dos ensaios, não foi possível terminar o ensaio por completo. O resultado apresentado para a viga VT-2 na tabela anterior foi a deformação ocorrida com a aplicação de aproximadamente 70% da carga aplicada a todas as outras vigas. Para este tipo de emenda, foi possível perceber que a deformação ocorria de forma muito mais lenta. O relógio comparador começou a mostrar deformações apenas após a aplicação de aproximadamente 995 quilos de carga. Isso representa 50,12% da carga total aplicada. Figura 24 Fissura na viga por traspasse.

48 47 O número de trincas nas vigas com traspasse também foi menor em relação às vigas por solda e seus comprimentos não ultrapassavam 50% da altura da viga. As aberturas das fissuras encontradas nas vigas por traspasse também eram menores do que as fissuras das vigas por solda. 4.3 ANÁLISE GERAL DAS EMENDAS Para se fazer uma análise geral das emendas, foi elaborado um resumo dos resultados. Estes resultados são apresentados em forma de tabela, como anteriormente, para facilitar o entendimento dos dados. Nesta análise geral, os valores obtidos nas vigas VS-1 e VS-2 foram tratados e obteve-se uma média aritmética, apresentando assim um resultado único. Para os valores de VT-1 e VT-2, não se aplicou o mesmo procedimento, pois o valor de VT-2 não foi retirado do ensaio por completo. Sendo assim, para se ter um resultado único para as vigas por traspasse, foi descartado o resultado de VT-2 e adotado como valor único o resultado de deformação da VT-1. Embora descartado o resultado da VT-2, durante todo o carregamento a viga apresentou um comportamento muito parecido com a VT-1. Nos dois ensaios, VT-1 e VT-2, a deformação começou a ocorrer após o carregamento passar dos 50% do carregamento total. Assim, resumidamente se tem: Viga Carregamento (Kg) Tabela 11 Resumo de resultados. Deformação inicial (mm) Deformação por carregamento (mm) Deformação total (mm) VS médio ,03 25,74 25,77 VT médio 1985 <0,01 21,82 21,82 Fonte: Autor. Inicialmente, percebesse uma diferença considerável entre as deformações iniciais entre as vigas com diferentes tipos de emendas nas armaduras. Enquanto as vigas com solda deformaram 0,03 mm, as vigas com traspasse sofreram uma deformação praticamente nula. Essas deformações foram

49 48 sofridas com o carregamento apenas do peso próprio das vigas, que representa 18,89% do carregamento total das vigas. Durante o carregamento, se tornou visível a diferença de tempo para o inicio da deformação. As vigas executadas com solda sofriam deformações muito facilmente em comparação às vigas com traspasse. As vigas executadas com traspasse sofriam a deformação após o carregamento passar de 50% de sua totalidade, enquanto que as vigas executadas com solda de topo sofriam deformação já com 120 quilos de carga, ou seja, 6,04% da carga total aplicada. Comparando estas informações com as deformações inicias das vigas, percebe-se uma resistência maior à deformação nas vigas com traspasse. Pois estas já sofreram uma deformação menor na desforma e tiveram uma resistência a sofrer deformação maior. Quanto aos valores de deformação total, percebe-se que as vigas com traspasse ainda possuem uma maior resistência à deformação. As vigas executadas com solda de topo sofreram uma deformação de 3,95 mm a mais que as vigas por traspasse. Assim, as vigas por traspasse sofreram apenas 84,67% da deformação sofrida pelas vigas de solda. Há uma redução de aproximadamente 15% na deformação, apenas aplicando o traspasse na emenda da viga. 4.4 ANÁLISE ECONÔMICA DAS EMENDAS Fazendo uma análise econômica, nas emendas por traspasse há um desperdício de material. Para esta pesquisa, em cada barra emendada por traspasse há um desperdício de 88 cm de barras de aço com bitola de 10 mm. Para cada viga, isso se totaliza em um desperdício de 176 cm de aço, sendo que são aplicadas duas barras a cada viga. Considerando que a barra de aço de 10 mm possui uma massa nominal de 0,617Kg/m e um preço médio de R$ 5,54 por quilo, temos com o desperdício de 176 cm, que leva a um custo de R$ 6,01 para a execução de uma viga por traspasse. Além deste valor deve ser somado o arame recozido para fazer a amarração e a mão de obra para a execução. Já para a execução das barras com solda não há desperdício de material. Porém a execução da solda exigida por norma, tem que ser solda por caldeamento.

NBR 7480/1996. Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado

NBR 7480/1996. Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado NBR 7480/1996 Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado OBJETIVO Fixar as condições exigíveis na encomenda, fabricação e fornecimento de barras e fios de aço destinados a armaduras

Leia mais

1.1 Conceitos fundamentais... 19 1.2 Vantagens e desvantagens do concreto armado... 21. 1.6.1 Concreto fresco...30

1.1 Conceitos fundamentais... 19 1.2 Vantagens e desvantagens do concreto armado... 21. 1.6.1 Concreto fresco...30 Sumário Prefácio à quarta edição... 13 Prefácio à segunda edição... 15 Prefácio à primeira edição... 17 Capítulo 1 Introdução ao estudo das estruturas de concreto armado... 19 1.1 Conceitos fundamentais...

Leia mais

Tensão para a qual ocorre a deformação de 0,2%

Tensão para a qual ocorre a deformação de 0,2% O QUE É DIMENSIONAR UMA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO? Dimensionar uma estrutura de concreto armado é determinar a seção de concreto (formas) e de aço (armadura) tal que: a estrutura não entre em colapso

Leia mais

Propriedades do Concreto

Propriedades do Concreto Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Propriedades do Concreto EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons PROPRIEDADES DO CONCRETO O concreto fresco é assim considerado até

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7 AULA 7 CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES Disciplina: Projeto de Estruturas CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS 1 CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS ALOJAMENTO DAS ARMADURAS Armadura longitudinal (normal/flexão/torção) Armadura

Leia mais

Facear Concreto Estrutural I

Facear Concreto Estrutural I 1. ASSUNTOS DA AULA Durabilidade das estruturas, estádios e domínios. 2. CONCEITOS As estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que, quando utilizadas conforme as condições ambientais

Leia mais

O AÇO ESTRUTURAL (uma parte do material desta página foi extraída do site www.gerdau.com.br) Aços CA-50 e CA-25

O AÇO ESTRUTURAL (uma parte do material desta página foi extraída do site www.gerdau.com.br) Aços CA-50 e CA-25 O AÇO ESTRUTURAL (uma parte do material desta página foi extraída do site www.gerdau.com.br) Os aços são classificados conforme sua resistência, definida pela sua composição e processo de fabricação. Assim,

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Assunto: Cálculo de Pilares Prof. Ederaldo Azevedo Aula 4 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO FRESCO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes CONCRETO FRESCO Conhecer o comportamento

Leia mais

3. Programa Experimental

3. Programa Experimental 3. Programa Experimental 3.1. Considerações Iniciais Este estudo experimental foi desenvolvido no laboratório de estruturas e materiais (LEM) da PUC- Rio e teve o propósito de estudar o comportamento de

Leia mais

2 Materiais e Métodos

2 Materiais e Métodos 1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS REFORÇADAS POR ACRÉSCIMO DE CONCRETO À FACE COMPRIMIDA EM FUNÇÃO DA TAXA DE ARMADURA LONGITUDINAL TRACIONADA PRÉ-EXISTENTE Elias Rodrigues LIAH; Andréa Prado Abreu REIS

Leia mais

Curso Piloto de Informação para Operários e Encarregados Módulo: Estruturas de Concreto Armado Aula: Armaduras

Curso Piloto de Informação para Operários e Encarregados Módulo: Estruturas de Concreto Armado Aula: Armaduras Curso Piloto de Informação para Operários e Encarregados Módulo: Estruturas de Concreto Armado Aula: Armaduras Aço o para Concreto O que é o aço a o? O aço é uma combinação de SUCATA, FERRO GUSA E OUTROS.

Leia mais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, são produzidos cerca de 20 milhões de m3 de concreto/ano em Centrais de Concreto, denominadas Empresas de Serviços de Concretagem. Uma economia de

Leia mais

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO 1- Generalidades PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO Todas as misturas de concreto devem ser adequadamente dosadas para atender aos requisitos de: Economia; Trabalhabilidade; Resistência; Durabilidade. Esses

Leia mais

Telas Soldadas Nervuradas

Telas Soldadas Nervuradas Telas Soldadas Nervuradas Telas Soldadas Nervuradas Belgo Qualidade As Telas Soldadas de Aço Nervurado são armaduras pré-fabricadas constituídas por fios de aço Belgo 60 Nervurado, longitudinais e transversais,

Leia mais

Tecnologia da Construção I CRÉDITOS: 4 (T2-P2)

Tecnologia da Construção I CRÉDITOS: 4 (T2-P2) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS PROGRAMA ANALÍTICO DISCIPLINA CÓDIGO: IT836

Leia mais

detalhamento da armadura longitudinal da viga

detalhamento da armadura longitudinal da viga conteúdo 36 detalhamento da armadura longitudinal da viga 36.1 Decalagem do diagrama de momentos fletores (NBR6118/2003 Item 17.4.2.2) Quando a armadura longitudinal de tração for determinada através do

Leia mais

Aço é uma liga metálica composta principalmente de ferro e de pequenas quantidades de carbono (em torno de 0,002% até 2%).

Aço é uma liga metálica composta principalmente de ferro e de pequenas quantidades de carbono (em torno de 0,002% até 2%). ESTRUTURAS DE CONCRETO CAPÍTULO 3 Libânio M. Pinheiro, Cassiane D. Muzardo, Sandro P. Santos. 31 de março, 2003. AÇOS PARA ARMADURAS 3.1 DEFINIÇÃO E IMPORTÂNCIA Aço é uma liga metálica composta principalmente

Leia mais

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...);

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...); A TECNIKA iniciou suas atividades em meados de 2003, impulsionada pela demanda do mercado, sempre preocupada em buscar e oferecer soluções técnicas inovadoras, tendo como focos principais as áreas de impermeabilização

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL PROJETO DE FUNDAÇÕES Todo projeto de fundações

Leia mais

Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem

Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem Este processo é empregado para produzir peças de diferentes tamanhos e formas, constituído de materiais variados (ferrosos

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1)

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1) CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO MCC2001 AULA 6 (parte 1) Disciplina: Materiais de Construção II Professora: Dr. a Carmeane Effting 1 o semestre 2015 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia

Leia mais

Faculdade de Tecnologia e Ciências Curso de Engenharia Civil Materiais de Construção Civil II. Dosagem de concreto. Prof.ª: Rebeca Bastos Silva

Faculdade de Tecnologia e Ciências Curso de Engenharia Civil Materiais de Construção Civil II. Dosagem de concreto. Prof.ª: Rebeca Bastos Silva Faculdade de Tecnologia e Ciências Curso de Engenharia Civil Materiais de Construção Civil II Dosagem de concreto Prof.ª: Rebeca Bastos Silva Histórico - Egípcios e os etruscos empregava argamassa na construção

Leia mais

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O CONTROLE TECNOLÓGICO E DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Engº.. Roberto José Falcão Bauer JUNHO / 2006 SUMÁRIO 1. DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO 2. PREMISSAS VISANDO

Leia mais

Bloco sobre estacas Bielas Tirantes. Método Biela Tirante

Bloco sobre estacas Bielas Tirantes. Método Biela Tirante 1/20 Método Biela Tirante Pile Cap subjected to Vertical Forces and Moments. Autor: Michael Pötzl IABSE WORKSHOP New Delhi 1993 - The Design of Structural Concrete Editor: Jörg Schlaich Uniersity of Stuttgart

Leia mais

CISALHAMENTO EM VIGAS CAPÍTULO 13 CISALHAMENTO EM VIGAS

CISALHAMENTO EM VIGAS CAPÍTULO 13 CISALHAMENTO EM VIGAS CISALHAMENTO EM VIGAS CAPÍTULO 13 Libânio M. Pinheiro, Cassiane D. Muzardo, Sandro P. Santos 25 ago 2010 CISALHAMENTO EM VIGAS Nas vigas, em geral, as solicitações predominantes são o momento fletor e

Leia mais

ESTRUTURAS DE CONCRETO CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO

ESTRUTURAS DE CONCRETO CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO ESTRUTURAS DE CONCRETO CAPÍTULO 2 Libânio M. Pinheiro, Cassiane D. Muzardo, Sandro P. Santos Março de 2004 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO Como foi visto no capítulo anterior, a mistura em proporção adequada

Leia mais

Facear Concreto Estrutural I

Facear Concreto Estrutural I 1. ASSUNTOS DA AULA a) Concreto: Definição e requisitos de norma b) Concreto: Massa específica, resistência a compressão, resistência a tração e módulo de elasticidade c) Coeficiente de Poisson d) Diagrama

Leia mais

MANUAL DE COLOCAÇÃO. Laje Treliça. Resumo Esse material tem como objetivo auxiliar no dimensionamento, montagem e concretagem da laje.

MANUAL DE COLOCAÇÃO. Laje Treliça. Resumo Esse material tem como objetivo auxiliar no dimensionamento, montagem e concretagem da laje. MANUAL DE COLOCAÇÃO Laje Treliça Resumo Esse material tem como objetivo auxiliar no dimensionamento, montagem e concretagem da laje. Henrique. [Endereço de email] 1 VANTAGENS LAJE TRELIÇA É capaz de vencer

Leia mais

Quanto aos esforços: compressão, tração e flexão; Flexibilidade de formas; Durabilidade; Transmissão de calor

Quanto aos esforços: compressão, tração e flexão; Flexibilidade de formas; Durabilidade; Transmissão de calor 1. CONCEITO: Produto resultante da associação íntima entre um aglomerante mais um agregado miúdo, mais um agregado graúdo e água (+ ferragens). 2. CARACTERÍSTICAS Quanto aos esforços: compressão, tração

Leia mais

Facear Concreto Estrutural I

Facear Concreto Estrutural I 1. ASSUNTOS DA AULA Aderência e Ancoragens 2. DEFINIÇÕES Aderência (bond, em inglês) é a propriedade que impede que haja escorregamento de uma barra em relação ao concreto que a envolve. É, portanto, responsável

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Disciplina: Materiais de Construção I Assunto: Concreto II Prof. Ederaldo Azevedo Aula 5 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br A trabalhabilidade é influenciada pela consistência e pela coesão. As principais

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO MAJ MONIZ DE ARAGÃO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO Idade do concreto. Verificação da resistência. Módulo de

Leia mais

ENSAIO DE LIGAÇÃO PILAR PRÉ-MOLDADO FUNDAÇÃO MEDIANTE CHAPA DE BASE

ENSAIO DE LIGAÇÃO PILAR PRÉ-MOLDADO FUNDAÇÃO MEDIANTE CHAPA DE BASE ENSAIO DE LIGAÇÃO PILAR PRÉ-MOLDADO FUNDAÇÃO MEDIANTE CHAPA DE BASE 53 ENSAIO DE LIGAÇÃO PILAR PRÉ-MOLDADO FUNDAÇÃO MEDIANTE CHAPA DE BASE Mounir K. El Debs Toshiaki Takeya Docentes do Depto. de Engenharia

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação Curso de Engenharia de Produção Processos de Fabricação Forjamento: O forjamento, um processo de conformação mecânica em que o material é deformado por martelamentoou prensagem, é empregado para a fabricação

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes II Materiais de Construção CONCRETO Definição:

Leia mais

ESTUDO DE CARACTERÍSTICA FÍSICA E MECÂNICA DO CONCRETO PELO EFEITO DE VÁRIOS TIPOS DE CURA

ESTUDO DE CARACTERÍSTICA FÍSICA E MECÂNICA DO CONCRETO PELO EFEITO DE VÁRIOS TIPOS DE CURA ESTUDO DE CARACTERÍSTICA FÍSICA E MECÂNICA DO CONCRETO PELO EFEITO DE VÁRIOS TIPOS DE CURA AUTORES : Engº Roberto J. Falcão Bauer (Diretor técnico) Engº Rubens Curti (Gerente técnico) Engº Álvaro Martins

Leia mais

Conceitos Iniciais. Forjamento a quente Forjamento a frio

Conceitos Iniciais. Forjamento a quente Forjamento a frio Forjamento Conceitos Iniciais Forjamento é o processo de conformação através do qual se obtém a forma desejada da peça por martelamento ou aplicação gradativa de uma pressão. Forjamento a quente Forjamento

Leia mais

Capítulo 4 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EM CONCRETO ARMADO

Capítulo 4 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EM CONCRETO ARMADO Capítulo 4 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EM CONCRETO ARMADO Ensaios destrutivos que danificam ou comprometem o desempenho estrutural. Inspeção e diagnóstico do desempenho de estruturas existentes de concreto

Leia mais

Ensaio de tração: cálculo da tensão

Ensaio de tração: cálculo da tensão Ensaio de tração: cálculo da tensão A UU L AL A Você com certeza já andou de elevador, já observou uma carga sendo elevada por um guindaste ou viu, na sua empresa, uma ponte rolante transportando grandes

Leia mais

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra A U A UL LA Corte e dobra Introdução Nesta aula, você vai ter uma visão geral de como são os processos de fabricação por conformação, por meio de estampos de corte e dobra. Inicialmente, veremos os princípios

Leia mais

A Durabilidade das Estruturas de Concreto e o Cimento Egydio Hervé Neto 1

A Durabilidade das Estruturas de Concreto e o Cimento Egydio Hervé Neto 1 A Durabilidade das Estruturas de Concreto e o Cimento Egydio Hervé Neto 1 Num passado recente nossas estruturas correntes usavam concretos com resistências da ordem de 135, 150, no máximo 180 kgf/cm2.

Leia mais

PRODUÇÃO DA ARMADURA PRODUÇÃO DE ARMADURAS. Barras e fios de aço destinados à armadura. Barras e fios de aço destinados à armadura

PRODUÇÃO DA ARMADURA PRODUÇÃO DE ARMADURAS. Barras e fios de aço destinados à armadura. Barras e fios de aço destinados à armadura DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL PCC 2435 - Tecnologia da Construção de Edifícios I PRODUÇÃO DA ARMADURA PRODUÇÃO DE ARMADURAS Qual a função das armaduras? Estruturar o concreto simples Profs.

Leia mais

ALVENARIA ESTRUTURAL: DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE

ALVENARIA ESTRUTURAL: DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE ALVENARIA ESTRUTURAL: BLOCOS DE CONCRETO DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE O uso de alvenaria como sistema estrutural já vem sendo usado a centenas de anos, desde as grandes

Leia mais

CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ

CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ Objetivo do projeto. Neste projeto, você irá construir um modelo de ponte treliçada que já estará previamente projetada. Quando terminada a etapa construção,

Leia mais

2.1. Considerações Gerais de Lajes Empregadas em Estruturas de Aço

2.1. Considerações Gerais de Lajes Empregadas em Estruturas de Aço 23 2. Sistemas de Lajes 2.1. Considerações Gerais de Lajes Empregadas em Estruturas de Aço Neste capítulo são apresentados os tipos mais comuns de sistemas de lajes utilizadas na construção civil. 2.1.1.

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS - UFPR CAPÍTULO 1 AÇOS ESTRUTURAIS

ESTRUTURAS METÁLICAS - UFPR CAPÍTULO 1 AÇOS ESTRUTURAIS ESTRUTURAS METÁLICAS - UFPR CAPÍTULO 1 AÇOS ESTRUTURAIS 1 INDICE CAPÍTULO 1 - AÇOS ESTRUTURAIS...1 1 INTRODUÇÃO - HISTÓRICO... 1 2 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DAS ESTRUTURAS DE AÇO... 2 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS...

Leia mais

ESTRUTURA METÁLICA Vantagens da Construção em Aço. Maior limpeza de obra: Devido à ausência de entulhos, como escoramento e fôrmas.

ESTRUTURA METÁLICA Vantagens da Construção em Aço. Maior limpeza de obra: Devido à ausência de entulhos, como escoramento e fôrmas. ESTRUTURA METÁLICA Vantagens da Construção em Aço Menor tempo de execução: A estrutura metálica é projetada para fabricação industrial e seriada, de preferência, levando a um menor tempo de fabricação

Leia mais

Definição. laje. pilar. viga

Definição. laje. pilar. viga Definição É a rocha artificial obtida a partir da mistura, e posterior endurecimento, de um aglomerante (normalmente cimento portland), água, agregado miúdo (areia quartzoza), agregado graúdo (brita),

Leia mais

TRAÇOS DE CONCRETO PARA OBRAS DE PEQUENO PORTE

TRAÇOS DE CONCRETO PARA OBRAS DE PEQUENO PORTE 1 TRAÇOS DE CONCRETO PARA OBRAS DE PEQUENO PORTE Marcos R. Barboza Paulo Sérgio Bastos UNESP, Faculdade de Engenharia de Bauru, Departamento de Engenharia Civil Resumo Este trabalho surgiu de duas necessidades

Leia mais

Geopolímero para reparo e reabilitação de vigas de concreto armado por P. Balaguru, Professor Stephen Kurtz e Jon Rudolph

Geopolímero para reparo e reabilitação de vigas de concreto armado por P. Balaguru, Professor Stephen Kurtz e Jon Rudolph Geopolímero para reparo e reabilitação de vigas de concreto armado por P. Balaguru, Professor Stephen Kurtz e Jon Rudolph À prova de fogo Reparos externos e reabilitação estrutural para infraestruturas

Leia mais

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA ECC 1008 ESTRUTURAS DE CONCRETO PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA (Aulas 9-12) Prof. Gerson Moacyr Sisniegas Alva Algumas perguntas para reflexão... É possível obter esforços (dimensionamento) sem conhecer

Leia mais

TECNICAS CONSTRUTIVAS I

TECNICAS CONSTRUTIVAS I Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios TECNICAS CONSTRUTIVAS I Prof. Leandro Candido de Lemos Pinheiro leandro.pinheiro@riogrande.ifrs.edu.br FUNDAÇÕES Fundações em superfície: Rasa, Direta

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO CONCRETO ATRAVÉS DA VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO DA ONDA ULTRA-SÔNICA

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO CONCRETO ATRAVÉS DA VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO DA ONDA ULTRA-SÔNICA AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO CONCRETO ATRAVÉS DA VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO DA ONDA ULTRA-SÔNICA Ricardo Oliveira Mota 1,4 ; Paulo Francinete Jr. 2,4 ; Rodrigo Augusto Souza 3,4 (1) Bolsista

Leia mais

Os procedimentos para determinar a resistência do condutor são:

Os procedimentos para determinar a resistência do condutor são: 1 Data realização da Laboratório: / / Data da entrega do Relatório: / / Objetivos RELATÓRIO: N o 5 ENSAIO DE FIOS CONDUTORES Verificar o estado da isolação do condutor. 1. Introdução: Esta aula tem como

Leia mais

Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão. Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode.

Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão. Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode. Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode.com/blog/ Referência Bibliográfica Hibbeler, R. C. Resistência de materiais.

Leia mais

CONSTRUÇÕES RURAIS: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO. Vandoir Holtz 1

CONSTRUÇÕES RURAIS: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO. Vandoir Holtz 1 Vandoir Holtz 1 ARGAMASSA Classificação das argamassas: Segundo o emprego: Argamassas para assentamento de alvenarias. Argamassas para revestimentos; Argamassas para pisos; Argamassas para injeções. DOSAGEM

Leia mais

Palavras-chave: Capeamento; Concreto; Compressão Axial.

Palavras-chave: Capeamento; Concreto; Compressão Axial. INFLUÊNCIA DO MATERIAL DE CAPEAMENTO NA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DOS CORPOS-DE-PROVA DE CONCRETO E ARGAMASSAS: COMPARAÇÃO ENTRE ENXOFRE, PASTA DE CIMENTO E PASTA DE GESSO Rodrigo Boesing (1); Rogério A.

Leia mais

FAQ - Frequently Asked Questions (Perguntas Frequentes)

FAQ - Frequently Asked Questions (Perguntas Frequentes) FAQ - Frequently Asked Questions (Perguntas Frequentes) 1- Qual tipo de aço da vigota e qual a sua norma? São produzidas com aço estrutura ZAR 345, com revestimento Z275, no qual segue as prescritivas

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO

A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( X ) TECNOLOGIA A IMPORTÂNCIA

Leia mais

NORMA TÉCNICA CRUZETA DE CONCRETO ARMADO DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DPE

NORMA TÉCNICA CRUZETA DE CONCRETO ARMADO DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DPE NORMA TÉCNICA DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DPE 1. OBJETIVO Esta norma padroniza as dimensões e estabelece as condições gerais e específicas mínimas exigíveis para o fornecimento das cruzetas

Leia mais

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas. Alvenaria Estrutural.

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas. Alvenaria Estrutural. Alvenaria Estrutural Introdução CONCEITO ESTRUTURAL BÁSICO Tensões de compressão Alternativas para execução de vãos Peças em madeira ou pedra Arcos Arco simples Arco contraventado ASPECTOS HISTÓRICOS Sistema

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

Técnicas da Construção Civil. Aula 02

Técnicas da Construção Civil. Aula 02 Técnicas da Construção Civil Aula 02 Necessidades do cliente e tipos de Estruturas Taciana Nunes Arquiteta e Urbanista Necessidades do Cliente Função ou tipo de edificação? Como e quanto o cliente quer

Leia mais

Dobramento. e curvamento

Dobramento. e curvamento Dobramento e curvamento A UU L AL A Nesta aula você vai conhecer um pouco do processo pelo qual são produzidos objetos dobrados de aspecto cilíndrico, cônico ou em forma prismática a partir de chapas de

Leia mais

Propriedades do Concreto

Propriedades do Concreto Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Propriedades do Concreto Referência desta aula Agosto - 2008 1 Propriedades

Leia mais

I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO

I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO 18-21 julho 2004, São Paulo. ISBN 85-89478-08-4. DESENVONVIMENTO DE EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS

Leia mais

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais DOSAGEM DO CONCRETO EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa.

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais DOSAGEM DO CONCRETO EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa. Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais DOSAGEM DO CONCRETO EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons Dosar um concreto é compor os materiais constituintes em proporções convenientemente

Leia mais

Tipos de Fundações. Tipos de Fundações. Fundações. Tubulões à ar comprimido - exemplos:

Tipos de Fundações. Tipos de Fundações. Fundações. Tubulões à ar comprimido - exemplos: Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil Tecnologia da Construção Civil I Tubulões à ar comprimido - exemplos: Fundações Profa. Geilma Lima Vieira geilma.vieira@gmail.com

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO ETD - 07 CRUZETA DE CONCRETO ARMADO PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO ESPECIFICAÇÃO E PADRONIZAÇÃO EMISSÃO: julho/2003 REVISÃO: setembro/08 FOLHA : 1 / 6 FURAÇÃO DA CRUZETA

Leia mais

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que A UU L AL A Ensaio de torção Diz o ditado popular: É de pequenino que se torce o pepino! E quanto aos metais e outros materiais tão usados no nosso dia-a-dia: o que dizer sobre seu comportamento quando

Leia mais

CLIENTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPIRANGA

CLIENTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPIRANGA CLIENTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPIRANGA OBRA: ESTAÇÃO ELEVATÓRIA PARA ESGOTO - ELEVADO RESPONSÁVEL TÉCNICO: ENG. CIVIL MICHAEL MALLMANN MUNICÍPIO: ITAPIRANGA - SC 1 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Deve ser

Leia mais

Fig. 4.2 - Exemplos de aumento de aderência decorrente de compressão transversal

Fig. 4.2 - Exemplos de aumento de aderência decorrente de compressão transversal aderência - 1 4. Aderência, ancoragem e emenda por traspasse 4.1. Aderência A solidariedade da barra de armadura com o concreto circundante, que impede o escorregamento relativo entre os dois materiais,

Leia mais

MANUAL DE ENGENHARIA

MANUAL DE ENGENHARIA 02.04.2007 1/6 1. OBJETIVO Esta especificação padroniza as dimensões e estabelece as condições gerais e específicas mínimas exigíveis para o fornecimento das cruzetas de concreto armado destinadas ao suporte

Leia mais

ESTRUTURAS MISTAS: AÇO - CONCRETO

ESTRUTURAS MISTAS: AÇO - CONCRETO ESTRUTURAS MISTAS: AÇO - CONCRETO INTRODUÇÃO As estruturas mistas podem ser constituídas, de um modo geral, de concreto-madeira, concretoaço ou aço-madeira. Um sistema de ligação entre os dois materiais

Leia mais

Profª. Angela A. de Souza DESENHO DE ESTRUTURAS

Profª. Angela A. de Souza DESENHO DE ESTRUTURAS DESENHO DE ESTRUTURAS INTRODUÇÃO A estrutura de concreto armado é resultado da combinação entre o concreto e o aço. Porém, para a sua execução, não é suficiente apenas a presença desses dois materiais;

Leia mais

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA 1 Forjamento Ferreiro - Uma das profissões mais antigas do mundo. Hoje em dia, o martelo e a bigorna foram substituídos por máquinas e matrizes

Leia mais

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil ANÁLISE DO DIMENSIONAMENTO DE PILARES DE CONCRETO ARMADO PELO MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM RIGIDEZ κ APROXIMADA E PELO MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM CURVATURA APROXIMADA PARA EFEITOS DE 2º ORDEM Augusto Figueredo

Leia mais

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2.1. Generalidades As vantagens de utilização de sistemas construtivos em aço são associadas à: redução do tempo de construção, racionalização no uso de

Leia mais

APLICABILIDADE DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP

APLICABILIDADE DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP APLICABILIDADE DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP Autores: Nayra Yumi Tsutsumoto (1); Cesar Fabiano Fioriti (2) (1) Aluna de Graduação

Leia mais

Teoria das Estruturas

Teoria das Estruturas Teoria das Estruturas Aula 02 Morfologia das Estruturas Professor Eng. Felix Silva Barreto ago-15 Q que vamos discutir hoje: Morfologia das estruturas Fatores Morfogênicos Funcionais Fatores Morfogênicos

Leia mais

Tubos de Concreto. Tubos de concreto com fibras para águas pluviais e esgoto. Antonio D. de Figueiredo

Tubos de Concreto. Tubos de concreto com fibras para águas pluviais e esgoto. Antonio D. de Figueiredo ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL Tubos de concreto com fibras para águas pluviais e esgoto Antonio D. de Figueiredo Tubos de Concreto 1 Principais

Leia mais

Definições. Armação. Armação ou Armadura? Armação: conjunto de atividades relativas à preparação e posicionamento do aço na estrutura.

Definições. Armação. Armação ou Armadura? Armação: conjunto de atividades relativas à preparação e posicionamento do aço na estrutura. Definições Armação ou Armadura? Armação: conjunto de atividades relativas à preparação e posicionamento do aço na estrutura. Armadura: associação das diversas peças de aço, formando um conjunto para um

Leia mais

Mancais. TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas. Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br

Mancais. TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas. Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br Mancais TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br Introdução à Mancais O mancal pode ser definido como suporte ou guia em que se apóia o eixo; No ponto

Leia mais

Estruturas de Concreto Armado. Eng. Marcos Luís Alves da Silva luisalves1969@gmail.com unip-comunidade-eca@googlegroups.com

Estruturas de Concreto Armado. Eng. Marcos Luís Alves da Silva luisalves1969@gmail.com unip-comunidade-eca@googlegroups.com Estruturas de Concreto Armado Eng. Marcos Luís Alves da Silva luisalves1969@gmail.com unip-comunidade-eca@googlegroups.com 1 CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL EA 851J TEORIA EC6P30/EC7P30

Leia mais

37 3231-4615 www.levemix.com.br GUIA PRÁTICO DE APLICAÇÃO CONCRETO LEVEMIX. Comodidade, economia e segurança ENTREGAMOS PEQUENAS QUANTIDADES

37 3231-4615 www.levemix.com.br GUIA PRÁTICO DE APLICAÇÃO CONCRETO LEVEMIX. Comodidade, economia e segurança ENTREGAMOS PEQUENAS QUANTIDADES GUIA PRÁTICO DE APLICAÇÃO CONCRETO LEVEMIX Orientações técnicas para o melhor desempenho de sua concretagem Comodidade, economia e segurança 37 3231-4615 www.levemix.com.br ENTREGAMOS PEQUENAS QUANTIDADES

Leia mais

Critérios de Avaliação Fabril. Artefatos de Concreto para uso no SEP (Sistema Elétrico de Potência)

Critérios de Avaliação Fabril. Artefatos de Concreto para uso no SEP (Sistema Elétrico de Potência) Critérios de Avaliação Fabril Artefatos de Concreto para uso no SEP (Sistema Elétrico de Potência) O presente subitem tem como objetivo orientar fabricantes de artefatos de concreto para redes de distribuição

Leia mais

ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO Recomendações gerais

ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO Recomendações gerais ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO Recomendações gerais LA-J ARTEFATOS DE CIMENTO LUCAS LTDA Av. Cônsul Assaf Trad 6977 Em frente ao Shopping Bosque dos Ipês / Campo Grande MS 0800 647 1121 www.lajlucas.com.br

Leia mais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais 3.1 O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa

Leia mais

LAJES EM CONCRETO ARMADO

LAJES EM CONCRETO ARMADO LAJES EM CONCRETO ARMADO CONCEITOS BÁSICOS As telas soldadas, que são armaduras pré-fabricadas soldadas em todos os pontos de cruzamento, apresentam inúmeras aplicações na construção civil, destacando-se

Leia mais

TUDO PARA VOCÊ FAZER UM TRABALHO DE QUALIDADE

TUDO PARA VOCÊ FAZER UM TRABALHO DE QUALIDADE BARRAS E PERFIS AÇO PARA INDÚSTRIA TUDO PARA VOCÊ FAZER UM TRABALHO DE QUALIDADE Ao usar a ampla linha de Barras e Perfis Gerdau, você coloca mais qualidade no seu trabalho. Cada produto foi desenvolvido

Leia mais

Tal questão apresenta resposta que deve abranger pelo menos três aspectos distintos, a saber:

Tal questão apresenta resposta que deve abranger pelo menos três aspectos distintos, a saber: Procedimento Proposta ABECE ESTRUTURAS DE CONCRETO CONFORMIDADE DA RESISTÊNCIA DO CONCRETO Atualmente, pode-se afirmar que no Brasil, na grande maioria das obras com estruturas de concreto, adota-se como

Leia mais

GENERALIDADES SOBRE PAVIMENTOS

GENERALIDADES SOBRE PAVIMENTOS GENERALIDADES SOBRE PAVIMENTOS Pavimento x outras obras civis Edifícios: Área de terreno pequena, investimento por m 2 grande FS à ruptura grande Clima interfere muito pouco no comportamento estrutural

Leia mais

ESTRUTURAS DE MADEIRA. DIMENSIONAMENTO À TRAÇÃO Aulas 10 e 11 Eder Brito

ESTRUTURAS DE MADEIRA. DIMENSIONAMENTO À TRAÇÃO Aulas 10 e 11 Eder Brito ESTRUTURS DE MDEIR DIMESIOMETO À TRÇÃO ulas 10 e 11 Eder Brito .3. Tração Conforme a direção de aplicação do esforço de tração, em relação às fibras da madeira, pode-se ter a madeira submetida à tração

Leia mais

DOSAGEM DE CONCRETO AUTO- ADENSÁVEL PARA APLICAÇÃO EM PAREDES DE CONCRETO MOLDADAS NA OBRA

DOSAGEM DE CONCRETO AUTO- ADENSÁVEL PARA APLICAÇÃO EM PAREDES DE CONCRETO MOLDADAS NA OBRA DOSAGEM DE CONCRETO AUTO- ADENSÁVEL PARA APLICAÇÃO EM PAREDES DE CONCRETO MOLDADAS NA OBRA Alessandra L. de Castro; Rafael F. C. dos Santos; Givani Soares de Araújo 54º Congresso Brasileiro do Concreto

Leia mais

CONSUMO DE CIMENTO EM CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND: A INFLUÊNCIA DA MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS

CONSUMO DE CIMENTO EM CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND: A INFLUÊNCIA DA MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS CONSUMO DE CIMENTO EM CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND: A INFLUÊNCIA DA MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS Vicente Coney Campiteli (1); Sérgio Luiz Schulz (2) (1) Universidade Estadual de Ponta Grossa, vicente@uepg.br

Leia mais

PISCINAS EM CONCRETO ARMADO

PISCINAS EM CONCRETO ARMADO PISCINAS EM CONCRETO ARMADO PISCINAS EM CONCRETO ARMADO COM TELAS SOLDADAS CONCEITOS BÁSICOS As telas soldadas são armaduras prontas para concreto armado, produzidas com aço de alta resistência (CA 60),

Leia mais

6 Vigas: Solicitações de Flexão

6 Vigas: Solicitações de Flexão 6 Vigas: Solicitações de Fleão Introdução Dando seqüência ao cálculo de elementos estruturais de concreto armado, partiremos agora para o cálculo e dimensionamento das vigas à fleão. Ações As ações geram

Leia mais

DESCRITIVO TÉCNICO - EST 1

DESCRITIVO TÉCNICO - EST 1 DESCRITIVO TÉCNICO - EST 1 1 DESCRITIVO TÉCNICO 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Todos os cálculos e detalhamentos estão de acordo com o prescrito nas normas NBR 6118:2014 Projeto de Estruturas de Concreto -

Leia mais