Aesperade. 14 JANEIRO/FEVEREIRO 2005 diga lá nº 41

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1 ` ` Aesperade ummilagre? milagre? 14 JANEIRO/FEVEREIRO 2005 diga lá nº 41

2 A epidemia de Aids não pára de crescer, mata mais de 3 milhões de pessoas por ano e ameaça a economia e a governabilidade dos países mais afetados Valquíria Daher Quase ao final de 2004, o mundo assistiu em choque à devastação provocada em 13 países por ondas gigantes. A destruição de economias, cidades e vidas mais de 150 mil mortes até o início de janeiro e milhões de desabrigados, que ganha proporções ainda maiores em países pobres, pode ser comparada a uma outra tragédia, só que esta mais lenta, letal e anunciada. Mais de 20 anos após os registros dos primeiros casos de Aids, a epidemia continua crescendo e mata cerca de 3 milhões de pessoas por ano. Segundo o Unaids - Boletim Epidemiológico do Programa de Aids da Organização das Nações Unidas, o número de portadores do HIV atingiu o seu patamar mais alto no ano passado: 39,4 milhões, dos quais 25,4 milhões vivem na África subsaariana. A maioria das vítimas está em idade produtiva, o que levou a OIT - Organização Internacional do Trabalho a estimar que 74 milhões de trabalhadores terão morrido em decorrência da doença até 2015, causando prejuízos incalculáveis ao desenvolvimento e à governabilidade desses países. nº 41 diga lá JANEIRO/FEVEREIRO

3 Diante dos assustadores números atuais e das perdas humanas em áreas estratégicas, o secretário-geral da ONU - Organização das Nações Unidas, Kofi Annan, decidiu criar uma comissão para a Aids e governabilidade, que conta com 23 membros, entre representantes do Fundo Global, da Unaids e de governos africanos. O único representante latino-americano é o médico Paulo Teixeira, um dos criadores do programa brasileiro de combate à Aids. Ele conta que o impacto da doença nas sociedades é muito maior do que se pensa. Estamos fazendo uma análise do impacto da epidemia na governabilidade desses países. Estão morrendo os recursos humanos nas áreas de educação, saúde, Estado e Forças Armadas e até no âmbito do governo. Faltam pessoas capacitadas para dirigir um país, avalia. O relatório da comissão será apresentado na assembléia da ONU em junho, mas Teixeira adianta que, em sua opinião, é preciso que os países ricos percebam que a tragédia não tem conseqüências somente nos países mais atingidos pela epidemia. Legiões de órfãos e refugiados buscarão socorro em outros lugares. O combate à epidemia tem que entrar para a agenda de segurança global. A comuni- O mundo em busca deuma vacina Estima-se que haja 14 mil novas infecções por HIV por dia no mundo. Por melhores que sejam os remédios, qualquer estratégia de modificação dessa epidemia passa por uma vacina, diz o médico Paulo Feijó Barroso, professor adjunto de infectologia da UFRJ e coordenador médico da Unidade de Avaliação de Vacinas do Projeto Praça Onze. Montado para participar de testes de produção de vacinas, o projeto desenvolvido no Rio de Janeiro faz parte de uma rede de investigadores, com mais de 30 centros no mundo inteiro, coordenados pelos A Aids no mundo Total Adultos Crianças (menores de 15 anos) Número de pessoas vivendo com HIV/Aids em ,4 milhões 37,2 milhões* 2,2 milhões Pessoas infectadas com o HIV em ,9 milhões 4,3 milhões 640 mil Mortes por Aids em ,1 milhões 2,6 milhões 510 mil (*) 17,6 milhões são mulheres dade internacional precisa perceber que isso não é filantropia ou solidariedade, é responsabilidade, diz Teixeira. Os órfãos e o efeito cascata Um relatório recente do Banco Mundial alerta para o risco de um colapso econômico em decorrência da epidemia, principalmente pela combinação de três fatores: Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), com financiamento do governo dos Estados Unidos. Existem vários grupos no mundo testando vacinas contra o HIV. Nos últimos anos, tem havido uma preocupação muito grande no sentido de fazer um programa capaz de reunir todos esses recursos, cientistas e voluntários, visando somar os esforços, diz Barroso. Com tanto empenho reunido, qual a perspectiva de desenvolvimento de uma vacina contra o HIV? Cardoso explica que os cientistas preferem não fazer previsões, mas que dois grupos de vacinas estão em teste atualmente e devem chegar à chamada fase 3 (a última do processo de testagem) entre 2006 e Se tudo der absolutamente certo, é possível que tenhamos essas vacinas aprovadas em 2010 ou 2011, mas, até criar condições para que elas cheguem à população, são mais alguns anos pela frente, explica o médico, destacando que uma vacina produzida por cientistas americanos e tailandeses chegou recentemente à fase 3, mas não foi aprovada. 16 JANEIRO/FEVEREIRO 2005 diga lá nº 41

4 fotos marizilda cruppe/agência o globo Primeiro, a Aids destrói o capital humano, que são as pessoas, suas experiências de vida acumuladas, seu conhecimento humano e profissional desenvolvido por anos. Essa é uma doença que atinge principalmente jovens adultos. Quando infectados, eles vão ficando cada vez mais doentes e fracos, perdendo sua capacidade de trabalho. A doença mata esses indivíduos no seu apogeu, destruindo o capital humano que está dentro deles, desenvolvido por anos de criação em família, educação formal e aprendizado profissional. (...) Em segundo lugar, a Aids enfraquece ou mesmo quebra os mecanismos que geram a formação de capital humano. Nos lares, a qualidade da criação das crianças depende principalmente dos pais. Se um deles ou, ainda pior, ambos morrerem enquanto as crianças são pequenas, a transmissão de conhecimento e a potencial capacidade de produção entre duas gerações serão enfraquecidas. Ao mesmo tempo, a perda de renda provocada pela doença ou pela morte prematura reduz os recursos disponíveis para a família, o que pode resultar, para as crianças, em menos tempo (ou nenhum) na escola. A fase 3 é a de verificação da eficiência da vacina. Nela, o imunizante é aplicado a um grupo de pacientes, enquanto outro grupo recebe placebo (uma substância inócua). Cardoso explica que há um grande número de vacinas de adenovírus em teste. Os cientistas colocam fragmentos do HIV dentro desse vírus. São os fragmentos do vírus da Aids que devem produzir células ou anticorpos: O que esperamos é que no primeiro contato com o HIV, o organismo da pessoa se lembre da vacina e elimine esse vírus ou desenvolva uma infecção atenuada. Cerca de 20 a 30 tipos de vacinas já foram testados entre 1987 e Até o final de 2005 haverá cerca de 40 a 50 produtos em teste. O Projeto Praça Onze pesquisa vacinas preventivas, capazes de imunizar apenas indivíduos saudáveis. Outros grupos trabalham em busca de vacinas terapêuticas para reduzir a progressão da doença depois que o paciente foi infectado com o vírus. Uma das principais dificuldades no desenvolvimento de uma vacina é a grande capacidade de modificação do HIV. O infectologista explica que o desafio é encontrar fragmentos do HIV que sejam menos mutáveis, para usá-los nas vacinas. Algumas pessoas dizem que a descoberta de uma vacina é quase impossível. Outros dizem que se uma vacina apenas mudar a velocidade de manifestação da doença, não é boa. Mas precisamos lembrar que o combate à Aids é feito de pequenos acréscimos de conhecimento. Em 1989, 1990, só tínhamos o AZT, que era pouco benéfico. Mas foi em cima do modelo de ação do AZT que foram desenvolvidas outras drogas. Hoje, com a terapia anti-retroviral, os pacientes podem viver muitas e muitas décadas, não há como fazer uma previsão, mesmo depois de já terem desenvolvido a doença, avalia o médico. nº 41 diga lá JANEIRO/FEVEREIRO

5 (...) Em terceiro, por não contar com a educação e os conhecimentos normalmente transmitidos pelos pais, e tendo sido privadas de amor e orientações paternas na infância, as crianças das vítimas de Aids vão se tornar adultos menos preparados para criar seus próprios filhos e investir na sua educação. O processo é insidioso, pois os efeitos serão sentidos a longo prazo, quando a educação pobre das crianças de hoje se traduzir em baixa produtividade dos adultos uma geração depois, e assim por diante. Se nada for feito, a explosão da doença vai precipitar um colapso econômico. A Unaids estima que existam na África subsaariana 12 milhões de crianças com menos de 15 anos que perderam o pai, a mãe ou ambos em decorrência da Aids e alerta que nos 73 países pobres mais atingidos somente 3% dos órfãos vulneráveis à doença recebem cuidados. O desafio brasileiro Considerado o maior do mundo, o programa de Aids brasileiro se verá diante de um grande desafio em Segundo o diretor-adjunto do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, Raldo Bonifácio, o preço dos medicamentos compromete quase todo o orçamento do órgão. Hoje, o programa gasta R$ 1 bilhão no combate à doença, só no âmbito federal. Em 2004, 160 mil pessoas recebiam o medicamento; este ano serão 180 mil. Por isso, nosso maior desafio é manter o que sempre foi e continuará sendo um princípio, a política de acesso universal aos medicamentos. A permanecer a situação atual, o Brasil talvez seja obrigado a pedir o relaxamento de patentes. Um remédio, por exemplo, tem o preço unitário de R$ 23, quando a maioria dos anti-retrovirais que usamos custa R$ 1. Mas, quando optamos por usar um medicamento, o preço é secundário, pois o que levamos em conta é a sua eficácia, explica Bonifácio. O último boletim epidemiológico, divulgado no final do ano passado, mostrou que a epidemia de Aids no país está em processo de estabilização, mas avalia que os patamares ainda são elevados. Em 2003, foram diagnosticados novos casos, o que representa 18,2 novos casos em 100 mil habitantes. Uma das maiores preocupações é com as mulheres. Em 2003, foi observada a maior taxa de incidência, 14 casos em 100 mil mulheres. Entre as mulheres pardas, de acordo com a classificação do IBGE, houve um aumento de 25% no número de casos. A pobreza e a baixa escolaridade são fatores determinantes do crescimento da epidemia entre a população negra. Tanto no interior como nas periferias das grandes cidades, a cena sexual muitas vezes não inclui preservativos, mesmo sendo eles distribuídos gratuitamente nos postos de saúde, diz Bonifácio, explicando que outro desafio é baixar as taxas da doença entre presidiários, que permanecem altas. 18 JANEIRO/FEVEREIRO 2005 diga lá nº 41

6 Mulheres, alvos fáceis A falta de esperança no futuro dessas crianças pode ser ainda maior daqui a alguns anos, já que a epidemia tem crescido sobretudo entre as mulheres. No total, já são 13,3 milhões de portadoras do HIV no mundo. Na África subsaariana, elas representam 57% dos adultos infectados. A feminização da doença é um fenômeno global, afetando países do Caribe, Leste Europeu e América Latina. Boa parte das vítimas está na faixa de até 24 anos. A situação das mulheres é um dos pontos importantes do avanço da epidemia na África. Elas não têm direito algum e não podem negociar proteção na hora do sexo. Sofrem violência física e cultural e são vítimas freqüentes de estupro. Não têm direito à propriedade e quando os maridos morrem, são expulsas da família e acabam se prostituindo para sustentar os filhos. A Unaids lançou no início do ano passado uma Coalizão Global sobre Mulheres e Aids na tentativa de chamar atenção para o problema crescente e tentar reduzir o seu impacto. A idéia é criar um movimento que envolva redes de pessoas e organizações apoiadas por ativistas, representantes de governos, trabalhadores e celebridades para criar ações efetivas no combate à feminização da epidemia. Os principais pontos são: a infecção de adolescentes, a violência contra a mulher, o direito de propriedade das meninas e mulheres, acesso igual a tratamento médico, esforços continuados para a escolarização das meninas e acesso a novos métodos de prevenção, como os microbicidas, que ainda estão em desenvolvimento. Estatísticas de HIV/Aids por região Região Pessoas vivendo com o HIV Porcentagem de portadores de HIV entre a população adulta África subsaariana* ,4 milhões 7,4% ,4 milhões 7,5% Norte da África e Oriente Médio mil 0,3% mil 0,2% Sul e Sudeste da Ásia ,1 milhões 0,6% ,4 milhões 0,6% Leste da Ásia ,1 milhão 0,1% mil 0,1% Oceania mil 0,2% mil 0,2% América Latina ,7 milhão 0,6% ,5 milhão 0,6% Caribe mil 2,3% mil 2,3% Leste Europeu e Ásia Central ,4 milhão 0,8% milhão 0,6% Europa Central e Ocidental mil 0,3% mil 0,3% América do Norte milhão 0,6% mil 0,6% Total ,4 milhões 1,1% ,6 milhões 1,1% Fonte: Unaids *A Unaids alerta que na África subsaariana devem ser levadas em conta várias epidemias. Em alguns países, a prevalência chega a 35%. O infectologista Paulo Feijó Barroso, professor da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro e coordenador médico da Unidade de Avaliação de Vacinas do Projeto Praça Onze, voltado para pesquisa e tratamento de Aids, explica a importância do desenvolvimento de microbicidas: Sob a forma de gel, eles podem ser usados da mesma maneira que o espermicida. Diferentemente do preservativo masculino, a mulher teria condições de usar essa substância por conta própria. Pode parecer estranho que isso seja necessário, mas é importante nº 41 diga lá JANEIRO/FEVEREIRO

7 lembrar que em alguns países, as mulheres não têm nenhum controle na atividade sexual para exigir o uso de preservativos. O microbicida tem a vantagem de dar algum poder à mulher. No Brasil, também foi registrada uma feminização da doença. O mais recente boletim epidemiológico do Programa de DST/Aids do Ministério da Saúde mostra que hoje há uma mulher para cada dois homens soropositivos, enquanto nos anos 80 a proporção era de uma mulher para cada 16 homens contaminados. Apesar dessa tendência, em termos de acesso aos métodos de prevenção e tratamento, a situação no Brasil é bem melhor do que nos países mais afetados. Esse é um dos muitos motivos por que a Aids não pode ser considerada uma epidemia apenas, mas muitas que se diferem. A Aids é composta de várias epidemias com características sociais distintas e atingindo diferentes faixas etárias. São necessárias estratégias Metaameaçada não é fracasso Talvez a Organização Mundial da Saúde não consiga garantir que 3 milhões de vítimas da Aids tenham acesso ao tratamento em O não-cumprimento desse objetivo, entretanto, está longe de ser considerado um fracasso pela OMS. Por conta da iniciativa 3 by 5 que fixou essa meta de tratamentos com anti-retrovirais em todo o mundo até o final de 2005, foi possível uma expansão acelerada do acesso ao tratamento em vários países. A explicação é do médico responsável pela área específicas para cada uma das formas de transmissão, diz o infectologista da UFRJ, acrescentando que alguns avanços da medicina derrubaram as previsões mais pessimistas. A transmissão do vírus de mãe para filho foi reduzida em vários países. No passado, estimávamos aqui na UFRJ que 40% dos bebês de mães soropositivas nasceriam com o HIV. Hoje, menos de 1% dos nenéns nascem contaminados, pois as mães têm acesso a diagnóstico, tratamento, um parto decente e não amamentam seus filhos. Medicamentos para 3 milhões Foram obtidas vitórias nos últimos anos na luta contra a Aids. Em cerca de três anos, o Fundo Global passou de US$ 2,1 bilhões para US$ 6,1 bilhões em 2004, aumentou em 56% o número de pessoas que recebem anti-retrovirais e triplicou o número de estudantes de ensino médio com acesso a orientações sobre a Aids na escola. Em 2003, o objetivo da Organização Mundial da Saúde era que 3 milhões de pessoas tivessem acesso ao tratamento gratuito até o fim de de anti-retrovirais da OMS, o brasileiro Marco Antônio Vitória: Até o final de 2004, cerca de 600 a 700 mil pessoas já tinham acesso ao tratamento, conta Marco Antônio. O 3 by 5 é uma meta ousada. Possível, porém difícil, já que alguns países teriam que fazer seus programas crescerem muito rapidamente. Mas foi essa meta que provocou uma expansão acelerada do tratamento. Mesmo parecendo ousada, trata-se de uma meta intermediária. O objetivo é universalizar o tratamento, oferecendo-o a todos que dele necessitem. Três milhões corresponderiam, mais ou menos, à metade das pessoas que precisam do tratamento no mundo. O novo objetivo, que está nas Metas do milênio, é tratar, até 2015, 75% dos pacientes necessitados. Também não é um objetivo fácil, já que a expectativa é de que haja entre 10 e 17 milhões de infectados, diz ele, lembrando que é preciso haver um suporte, não só financeiro, para combater a epidemia nos países mais afetados. Há países, como a Suazilândia e Botsuana, que têm cerca de 35% da população infectada. Se nada for 20 JANEIRO/FEVEREIRO 2005 diga lá nº 41

8 O médico diz que, com o tempo, as resistências foram sendo vencidas. Eram necessários US$ 220 milhões inicialmente e, aos poucos, países como a Grã-Bretanha e o Canadá passaram a contribuir. Teixeira conta que 56 países já aderiram ao programa, sendo que 26 deles já iniciaram o processo de acesso global ao tratamento. Foi uma mudança radical, progressiva e produtiva, elogia o médico, que decidiu deixar a OMS no fim de Além de ampliar o acesso ao tratamento, as bases da nova estratégia incorporaram medidas aparentemente simples: É preciso ter uma prevenção coerente com a realidade, incluindo a distribuição de preservativos e um programa de Essa meta integrava o redesenho do programa de combate à redução de danos. Também é preciso facilitar as doença da OMS que foi coordenado em 2003 pelo brasileiro Paulo coisas. Criamos novas referências e guias simplificados. O guia da OMS propunha, por exemplo, Teixeira (veja o boxe Meta ameaçada não significa fracasso ). Não foi só chegar lá, sentar e redesenhar uma estratégia. Era 34 possibilidades de tratamento. Reduzimos esse necessário criar uma política que permitisse a 3 milhões de pessoas número para quatro, diz Teixeira. o acesso ao tratamento. Tínhamos a aprovação da opinião pública Até junho de 2004, segundo a OMS, aproximadamente 440 mil pessoas nos países de médio e e de organizações comunitárias, mas os países ricos tiveram uma reação contrária. E 96% do orçamento da OMS dependia dos países baixo desenvolvimento recebiam o tratamento antiretroviral. Apesar de ter havido um avanço, isso ricos, conta Teixeira. significa que nove entre dez pessoas que precisam de medicamentos não os estão recebendo. Segundo a feito, nações inteiras podem desaparecer num prazo de 10 a 20 anos. Unaids, se for mantido esse ritmo, cerca de 5 a 6 milhões de pessoas mor- Os recursos para tentar universalizar o acesso aos medicamentos vêm de várias fontes, desde macrodoadores, como o Banco Mundial e o Fundo Global, até iniciativas isoladas de alguns países como o Canadá, a Se queremos enfrentar a epidererão nos próximos dois anos. Noruega e o Brasil. No entanto, a burocracia de quem doa ou de quem mia, também são necessárias ações recebe muitas vezes atrasa a chegada do dinheiro. Os países precisam mais agressivas que superem aspectos religiosos e culturais. É preciso ter coordenação efetiva para facilitar o processo de liberação de recursos. Muitas vezes, o dinheiro existe, mas fica preso pela burocracia, admitir que há homossexuais, uso de explica Marco Antônio Vitória. drogas, profissionais do sexo. É urgente a necessidade de tratamento Outro desafio é a redução dos preços dos medicamentos e também o aumento da produção. Hoje, um paciente custa por ano, pelo programa e respeito aos direitos humanos, diz da OMS, cerca de US$ 150 a US$ 300. Há poucos produtores mundiais das Teixeira, lembrando que logo os indicadores de desenvolvimento econô- substâncias que ficam dentro das cápsulas, os ingredientes ativos, que representam 90% do preço. Se tivéssemos hoje dinheiro para universalizar mico mostrarão a destruição causada pela Aids. Essa é uma epidemia o acesso aos medicamentos, não teríamos produção suficiente para comportar isso. sem precedentes na história. Sua difusão é lenta e sustentável. nº 41 diga lá JANEIRO/FEVEREIRO

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