superações o espetáculo das bate-papo Marco Lentini, presidente do FSC O esporte como protagonista da sustentabilidade

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1 SET/OUT 2013 ANO II Nº 07 R E V I S TA A REVISTA DA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL o espetáculo das O esporte como protagonista superações da sustentabilidade bate-papo Marco Lentini, presidente do FSC

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3 greenb ÍNDICE revista 4 Carta ao Leitor 5 Agenda / Cartas 8 Vitrine e Produtos 14 Mercado 16 Copa e Olimpíadas 20 Especial 24 Retrofit 28 GBC Brasil 30 Caso I Park Office 38 Caso III RecNov 42 Notas 44 Produtos e Serviços 48 Softwares e Ferramentas 54 Pesquisa e Desenvolvimento 56 Tendências 58 Soluções Verdes 60 Internacional 62 Arquitetura Foto: WWF-Brasil/Frederico Brandão Ilustração: Divulgação Ecoconstruct Brazil 10 Bate papo Marco Lentini, do FSC Brasil, e as questões do manejo florestal responsável 6 olho mágico As superárvores de Cingapura colaboram com a preservação de recursos naturais 34 caso II TETUM Loja transmite a sustentabilidade aliada à decoração 50 recebe o selo LEED OPERAÇÃO E MANUTENÇão Localizado em uma área de mata preservada, o prédio da Siemens green building 3

4 carta ao leitor Vamos pisar fundo! Nos diversos setores da cadeia produtiva brasileira em que circulo, devido aos títulos que publicamos, tenho percebido uma insatisfação generalizada com a nossa economia. A alta do dólar, a inflação que não para de crescer, as baixas expectativas para o nosso Produto Interno Bruto (PIB), entre outros fatores. Até do mercado editorial tenho escutado rumores de insatisfação. Ora, mas o que de fato vem acontecendo com a nossa economia? Na minha humilde sabedoria, eu poderia explicar isto em muitas páginas desta revista, mas o espaço não seria suficiente. Prefiro, neste caso, dizer que muitas vezes uma crise é o suficiente para crescermos e mostrarmos que somos diferentes. Respondendo pelo meu mercado, o editorial, posso dizer que realmente o setor passa por mudanças. E qual é o diferencial para nos destacarmos? É simples: investir muito e, além de tudo, não apostar nos ovos de apenas uma galinha. O que quero dizer com tudo isso é que a revista Green Building está em pleno processo de aceleração, com ou sem crise econômica brasileira. É com crises como esta que devemos investir. Para os próximos meses, estaremos lançando para o mercado da construção sustentável diversas novidades. Duas delas, já nas próximas edições. Em novembro/dezembro, teremos a publicação da primeira pesquisa realizada para levantar as marcas mais lembradas do setor green building. Será a edição Especial - Marcas de Destaque 2013, na qual nossos leitores vão apontar as principais marcas verdes do mercado. Para a edição janeiro/ feveiro, teremos uma nova pesquisa, só que voltada ao mercado em geral. Junto com os dados obtidos, faremos o Anuário 2014 Green Building. Queremos e vamos entregar ao mercado os principais números do setor. Queremos e vamos contar com a sua participação. No próximo ano, vocês leitores vão caminhar ao lado da revista. Resumindo: em 2014 vamos crescer juntos! Desejo uma ótima leitura! greenb A revista da Construção Sustentável Tel.: (11) Assinaturas / Database Marketing assinaturas@editoranovagestao.com.br Circulação: circulacao@editoranovagestao.com.br Comercial: comercial@editoranovagestao.com.br Redação: redacaogb@editoranovagestao.com.br revista Diretor executivo e Publisher: Alan Banas MTB alan.banas@editoranovagestao.com.br Sócio-Diretor: João Marcello Gomes Pinto joao.marcello@editoranovagestao.com.br Supervisora administrativa: Lucia T. Cavalcanti lucia.cavalcanti@editoranovagestao.com.br Assistente Administrativa: Taynara Holanda taynara.holanda@editoranovagestao.com.br Redação: Amanda Santana - amanda.santana@editoranovagestao.com.br Andrea Padovan - andrea.padovan@editoranovagestao.com.br Juliana Barbosa - juliana.barbosa@editoranovagestao.com.br Tiago Martinelli - tiago.martinelli@editoranovagestao.com.br Colaboradores da edição Marcos Casado e Marta Adriana Bustos Romero Comercial Gerente de contas: Deborah Twidale deborah.twidale@editoranovagestao.com.br Gerente de contas: Ivete Gramm ivete.gramm@editoranovagestao.com.br A Revista Green Building é publicada pela: Editora Nova Gestão Ltda. Rua João Papaterra Limongi, 127 Vila Sônia CEP São Paulo, SP Tel/Fax: (11) CNPJ / I.E Projeto Gráfico e Design Estela Souza de Paula estela.depaula@editoranovagestao.com.br Foto de capa: Lucas Freitas/Rio 2016 Impressão: Gráfica ColorSystem Circulação: nacional Periodicidade: bimestral Preço por exemplar: R$ 17,50 Assinatura anual: R$ 99,00 (total de seis edições) É permitida a divulgação das informações contidas na revista desde que citada a fonte. A Revista Green Building reserva-se o direito de publicar somente informações que considerar relevantes e do interesse dos seus leitores. A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. Apoio: Alan Banas Diretor executivo e Publisher alan.banas@editoranovagestao.com.br A Editora Nova Gestão, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para a impressão deste material. A certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado e outras fontes controladas. 4 green building

5 AGENDA 2013 NACIONAL Data Evento Local Organização 26 a 28 de setembro de 2013 Feicon Batimat Nordeste 2 a 5 de outubro de 2013 Intercon - Feira e Congresso da Construção Civil 30 e 31 de outubro de 2013 Exponorma 2013 Congresso e Exposição Centro de Convenções de Pernambuco Recife/PE Megacentro Wittich Freitag - Expoville Joinville/SC Centro de Convenções Frei Caneca São Paulo/SP Reed Exhibitions Alcantara Machado (11) Messe Brasil (47) Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) (11) INTERNACIONAL Data EVENTO Local Organização 16 a 19 de outubro de 2013 SAIE - International Building Exhibition 20 a 22 de novembro de 2013 Greenbuild International Conference and Expo Bologna Exhibition Centre Bolonha/Itália Pennsylvania Convention Center Philadelphia/EUA Bologna Fiere +39 (0) USGBC +1 (800) CURSOS E CONGRESSOS Data Evento Local Organização 29 de outubro a 1 de novembro de º Congresso do Concreto Centro de Eventos ExpoGramado Gramado/RS IBRACON (11) cartas e s SUGESTÃO Olá, gostaria de apresentar nosso empreendimento hoteleiro sustentável para ser exposto como caso na revista. Em toda nossa operação, temos a sustentabilidade inserida no projeto. Como devo proceder? Grato. Fabricio Konno Drus s Hotel Resposta: Olá Fabricio. Primeiramente, ficamos grato pelo seu e interesse na revista Green Building. Todos os cases são bem-vindos por nossa equipe e analisados separadamente para levantar os aspectos sustentáveis, entre outras características necessárias para sua publicação. Solicitamos que envie um para redacaogb@editoranovagestao.com.br. Redação Revista Green Building ASSINATURA Gostaria de obter informações para assinar a revista Green Building e recebê-la em meu endereço. Mario Usai Sam Marco Engenheria Resposta: Mario, agradecemos seu contato. A revista Green Building é gratuita somente para profissionais do setor. Os pedidos podem ser feitos pelo nosso site. Acesse Redação Revista Green Building Agradecemos os elogios, as críticas e as sugestões endereçados à última edição da Revista Green Building. Tenham certeza de que todos os comentários serão contemplados na formação das futuras pautas da revista. Para participar desta seção, envie sua carta para redacaogb@ editoranovagestao.com.br ou pelo site Por motivos de espaço ou clareza, a redação reserva-se o direito de publicar as cartas resumidamente. green building 5

6 OLHO Mágico Parque sustentável >> Superárvores fazem parte de ciclos sustentáveis de energia e água Supertrees Foto: Gardens by the Bay Site: Localização: Bay South Garden, Gardens by the Bay, Cingapura Início da construção: 2007 Inauguração: 2012 Custo do Bay South Garden: 1 bilhão de dólares de Cingapura Proprietária: Gardens by the Bay Projeto: Grant Associates Altura das árvores: 25 a 50 m Fatos e curiosidades: plantas cobrem as Supertrees, sendo mais de 200 espécies e variedades de bromélias, orquídeas, samambaias e trepadeiras floridas tropicais; As Supertrees têm diferentes esquemas de plantação em relação às cores, que vão de tons mais quentes como vermelho, marrom, laranja e amarelo até cores frias, como prata e rosa; As plantas foram escolhidas de acordo com as características adequadas para o plantio vertical e para o clima da região, leveza, resistência e fácil manutenção. Também optou-se por espécies não comuns em Cingapura e visualmente interessantes. Árvores gigantes enfeitam um dos parques mais charmosos do mundo. As Supertrees são uma das atrações da baía sul do Gardens by the Bay, em Cingapura. Ao todo são 18 árvores com altura de 25 a 50 metros, o que corresponde a prédios de 9 a 16 andares, sendo que seis estão divididas em trios nos jardins Golden e Silver. As outras 12 estão situadas no Supertree Grove. Algumas delas têm células fotovoltaicas para coletar energia solar e outras integram conservatórios de refrigeração, estes capazes de proporcionar 30% de economia no consumo de energia na iluminação das árvores. Na extensão do parque, há também o Lake System, que engloba dois lagos principais Dragonfly e Kingfisher e atua como um sistema de filtragem natural, realizada por plantas aquáticas, para a água que é utilizada no sistema de irrigação embutido dos jardins. As Supertrees são compostas por quatro partes principais: o reforço de concreto, uma estrutura vertical interna que sustenta a superárvore; o tronco, feito de uma estrutura de aço; plantio de painéis da pele viva; e a copa, em forma de um guarda-chuva invertido. 6 green building

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8 Vitrine e Produtos Colaborador: Henrique Benites ACQUAMATIC DO BRASIL Produto: Vaso sanitário basculante Descrição: Utiliza plástico ABS reciclado como matéria-prima, conforme orientação do GBC Brasil. Pesa menos de 7 quilos e é cinco vezes mais leve do que os vasos comuns, por isso não agrega peso à obra. Possui caixa acoplada que aciona com apenas 2 litros de água. Tem vida útil de 50 anos. Site: - Contato: (11) Este produto contribui com os requistos de certificação green building: LEED: LEED 2009 BD+C WEp1 Water use reduction WEc3 Water use reduction LEED 2009 BD+C MRc4 Recycled content AQUA: AQUA Edifícios do setor de serviços: Escolher os produtos de construção de forma a limitar sua contribuição aos impactos ambientais da construção; Garantir economia de água potável nos sanitários AQUA Edifícios Habitacionais: Escolha de produtos de modo a contribuir para a diminuição da emissão de gases do efeito estufa, diminuição dos resíduos dispostos no ambiente, aumento do aproveitamento por reúso/reciclagem de materiais, aumento do uso de recursos renováveis e escolhas que evitem o esgotamento de recursos naturais; Instalação de sistemas economizadores bacia sanitária Foto: Divulgação Acquamatic do Brasil Foto: Divulgação Heliotek Heliotek (Grupo Bosch) Produto: Coletor Solar MC Evolution Descrição: O coletor MC Evolution tem seu processo de produção 100% automatizado, contando com solda por ultrassom ultrarresistente, garantindo um padrão de qualidade ao produto. Com estrutura robusta e bem acabada, reduz a circulação de ar melhorando a condução do calor para o fluido na tubulação. Ainda tem classificação A do Inmetro e conta com garantia de cinco anos. Site: - Contato: Este produto contribui com os requistos de certificação green building: LEED: LEED 2009 BD+C EAp1 Minimum Energy Performance EAc1 Optimize Energy Performance AQUA: AQUA Edifícios do setor de serviços: Reduzir o consumo de energia primária devida ao resfriamento, ao aquecimento, à iluminação, ao aquecimento de água, à ventilação e aos equipamentos auxiliares; Recorrer às energias renováveis locais; Quantidades de CO2 equivalentes gerados pelo uso de energia AQUA Edifícios Habitacionais: Uso de energias renováveis locais: energia solar para aquecimento de água; Desempenho do sistema de aquecimento de água: Eficiência do sistema de aquecimento solar de água Indústrias Tosi Produto: Bombas de calor HOT 70WW Descrição: Nova solução térmica para aquecimento de água da Jelly Fish utiliza a condensação do líquido do próprio chiller para aquecimento de água para banho a até 70ºC. Não determinando o calor da temperatura ambiente, as bombas da linha WW têm o rendimento no circuito de alta pressão potencializado, além de uma redução no número de máquinas e aumento da performance no sistema, gerando eficiência e economia. Site: - Contato: (11) Foto: Divulgação Indústrias Tosi Este produto contribui com os requistos de certificação green building: LEED: LEED 2009 BD+C EAp1 Minimum Energy Performance EAc1 Optimize Energy Performance AQUA: AQUA Edifícios do setor de serviços: Reduzir o consumo de energia primária devida ao resfriamento, ao aquecimento, à iluminação, ao aquecimento de água, à ventilação e aos equipamentos auxiliares; Quantidades de CO2 equivalentes gerados pelo uso de energia AQUA Edifícios Habitacionais: Desempenho do sistema de aquecimento de água: Eficiência do sistema de aquecimento de água por bomba de calor ITAIM ILUMINAÇÃO Produto: Luminária D art Descrição: Com um design clean e leve, a luminária pendente possui tecnologia LED e é dimerizável. Quando posicionada a 0,8 m do plano de tarefa, ilumina de forma homogênea e elimina os ângulos críticos de ofuscamento. Pode ser aplicada em forro de gesso ou modulado e apresenta três opções de temperatura de cor: 2700K, 4000K e 5000K. A D art tem corpo em alumínio extrusado com acabamento em pintura eletrostática na cor branca, cromada ou anodizada chumbo e difusor em acrílico prismático ou translúcido. Site: - Contato: (11) Foto: Divulgação Itaim Iluminação Este produto contribui com os requistos de certificação green building: LEED: LEED 2009 BD+C EAp1 Minimum Energy Performance EAc1 Optimize Energy Performance AQUA: AQUA Edifícios do setor de serviços: Reduzir o consumo de energia primária devida ao resfriamento, ao aquecimento, à iluminação, ao aquecimento de água, à ventilação e aos equipamentos auxiliares; Redução do consumo de energia para os sistemas de iluminação; Evitar o ofuscamento devido à iluminação artificial e buscar um equilíbrio das iluminâncias do ambiente luminoso interno; Garantir uma qualidade agradável da luz emitida 8 green building

9 Por que não construir sustentavelmente? O empreendimento sustentável atende à demanda da sociedade atual preservando o meio ambiente para as futuras gerações. E com a Sustentech ele é economicamente viável! Sede: São Paulo Isso porque a Sustentech é especializada, com excelência, em soluções sustentáveis para projeto, execução e operação de edificações novas e existentes, com larga experiência nos processos de certificação LEED, AQUA, BREEAM e PROCEL de empreendimentos no Brasil e no exterior. Utilizamos ferramentas de ponta no desenvolvimento dos trabalhos de Simulação Energética e Comissionamento. Somos muito mais que uma consultoria para certificação de sustentabilidade. Realizamos um trabalho de consultoria de resultado! Av. Brig. Faria Lima, ºandar Jd. Paulistano - São Paulo - Brasil Av. Via Parque da Lagoa, bloco 5 cj. 241 Barra da Tijuca - Rio de Janeiro - Brasil Soluções em Empreendimentos e Edificações Sustentáveis CONSTRUINDO FUTURO sustentech@sustentech.com.br twitter.com/@sustentech Blog sustentech.com.br/wordpress facebook.com/sustentech Aco mpa nhe ma is sob re sus usten tab ilida dad e

10 BATE-PAPO Marco Lentini, presidente do FSC, mostra que a construção civil é um desafio à organização de manejo florestal Foto: WWF-Brasil/Frederico Brandão 10 green building

11 Matéria-prima certificada Por Redação O Brasil abriga uma joia: mais de 60% dos 5,5 milhões de quilômetros quadrados da Amazônia, a maior floresta tropical do mundo. Ocorre que, ano a ano, o desmatamento ilegal na região aumenta. O último Boletim do Desmatamento (SAD), vinculado ao Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), publicado em junho, revela que o desmatamento na Amazônia Legal aumentou 437% em relação ao mesmo período no ano passado. É neste cenário de contradição, no qual colocamos em risco o próprio patrimônio nacional, que se insere o Forest Stewardship Council (FSC), uma Organização Não Governamental (ONG) que tem atuação mundial e tem como objetivo promover o manejo das florestas no mundo todo de maneira ambientalmente correta, socialmente benéfica e economicamente sustentável. No Brasil, o escritório do FSC é comandado por Marco Lentini, presidente do Conselho Diretor da instituição, que trabalha há 13 anos no setor florestal da Amazônia, nas áreas de manejo e certificação florestal. Além disto, é mestre em Economia de Recursos Florestais pela Universidade da Flórida (Gainesville, EUA), graduado em Engenharia Florestal pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo, e coordenador do Programa Amazônia do WWF-Brasil. Lentini fala, nesta entrevista, sobre as atividades da organização e o desafio do FSC no Brasil de tornar o uso da madeira certificada um padrão na construção civil. Como o FSC atua no Brasil e de que forma busca resultados? A atuação do FSC Brasil difunde e facilita o bom manejo das florestas brasileiras seguindo princípios e critérios para salvaguardas ecológicas, benefícios sociais e viabilidade econômica. As decisões da organização são determinadas pelo voto da maioria dos membros das câmaras social, ambiental e econômica, nas assembleias anuais ou nas reuniões das instâncias diretivas. Buscamos alcançar, de maneira geral, representar o sistema FSC no Brasil, consolidando-se como centro de referência de boas práticas de manejo florestal; equilibrar a participação das diferentes câmaras do FSC nas instâncias políticas, públicas e privadas e fomentar o consumo responsável de produtos certificados FSC, potencializando, assim, a oferta e a demanda dos mesmos. Além de tudo, buscamos ser sustentáveis do ponto de vista econômico, com padrões e procedimentos transparentes e confiáveis. O crescimento do green building pode impulsionar a demanda por madeira certificada FSC, o que tem um efeito em toda a cadeia produtiva certificada green building 11

12 BATE-PAPO Princípios do manejo florestal responsável, de acordo com o FSC: Garantia sobre posse e uso da terra; Respeito aos direitos dos povos indígenas e tradicionais; Manutenção ou ampliação do bemestar de comunidades e trabalhadores; Uso múltiplo dos produtos e serviços da floresta; Manutenção das funções ecológicas e da integridade da floresta; Elaboração de plano de manejo apropriado à escala e intensidade das operações propostas; Monitoramento e avaliação do manejo florestal e dos seus impactos; Manutenção de áreas de alto valor de conservação; Florestas plantadas devem complementar o manejo, reduzir a pressão e promover a conservação das florestas naturais; Implementação das atividades de gestão de acordo com as políticas econômicas, ambientais e dos presentes princípios e critérios. Quantos hectares de terra são certificados no Brasil? E quantos são os empreendimentos certificados? Atualmente, o País ocupa o quinto lugar no ranking total do sistema FSC, com 7,280 milhões de hectares certificados na modalidade de manejo florestal, envolvendo 96 operações de manejo entre áreas de florestas nativas e plantadas. Na modalidade de cadeia de custódia, o Brasil conta com aproximadamente 968 certificados, com uma taxa de crescimento de um novo empreendimento certificado a cada dia. Quais são as diferenças entre madeira ilegal, madeira legal e a madeira certificada pelo FSC? A madeira ilegal é aquela conseguida sem autorização de exploração e se caracteriza pela sua ação rápida, predatória e devastadora de grandes áreas de floresta nativa. Já a madeira legal é extraída dentro das exigências legais do nosso País, que possui o documento de licença de transporte e armazenamento, acompanhada da nota fiscal. É importante enfatizar que a madeira legal possui as salvaguardas de licenciamento, mas também pode incluir práticas ilegais devido ao nosso sistema institucional frágil. Com relação à madeira certificada, é aquela que segue os princípios e critérios do FSC, que vão além das exigências legais para também contemplar direitos sociais das comunidades vizinhas, equidade entre homens e mulheres, proibição de conversão de áreas naturais para plantio de árvores, proibição do uso de químicos e defensivos agrícolas nas plantações florestais, entre outros. Portanto, a madeira certificada sempre é mais rigorosa e abrangente no cumprimento de requisitos sociais e ambientais. Como é o processo de manejo florestal responsável? O manejo florestal responsável é um conjunto de boas práticas de planejamento e de técnicas especiais na exploração das florestas. Existe para conciliar o aproveitamento responsável dos recursos naturais e sua conservação. Para isso, a floresta é mapeada e intervenções são feitas para extrair produtos madeireiros e não madeireiros, como frutos, resinas, óleos, sementes, entre outros. Foto: Divulgação A Mata Qual é a importância do trabalho do FSC para o mercado de construção civil sustentável? O setor é estratégico em função dos empreendimentos para a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada de 2016, além das obras de habitação e infraestrutura em execução no contexto do crescimento econômico e a crescente inserção de critérios de sustentabilidade nas compras públicas. Então, a partir de uma pesquisa realizada em 2012 para mapear a oferta de madeira certificada no Brasil e a necessidade imediata de que a oferta e a demanda cresçam juntas, o FSC lançou a campanha de madeira certificada para o setor de construção civil. O objetivo da campanha é criar uma estratégia de comunicação integrada que atinja os diversos atores da cadeia da madeira certificada no setor da construção civil, respondendo às suas demandas específicas e sensibilizando-os para a importância 12 green building

13 da adoção de boas práticas de compra e uso deste material, aumentando o consumo de madeira certificada FSC dentro do setor, agregando valor para a madeira certificada e aumentando o nível de conhecimento e envolvimento com o universo da madeira certificada. Cada espaço, um traço Como você avalia o crescimento do setor green building no Brasil? Como este crescimento impacta no trabalho do FSC? O crescimento do green building pode impulsionar a demanda por madeira certificada FSC, o que tem um efeito em toda a cadeia produtiva certificada. Existem mais de 180 milhões de hectares de florestas certificadas pelo FSC em todo o mundo, que fornecem 10% de toda a madeira e de todos os produtos de madeira comercializados. No Brasil, o Estado de São Paulo consome cerca de 25% da madeira extraída da Amazônia, e destes, 70% são consumidos pelo setor da construção civil. Quais os principais desafios que o FSC enfrenta no País? O uso de madeira certificada tornou-se, nos últimos anos, um tabu no setor de construção civil. De um lado, as empresas afirmam que falta oferta do produto com essas características no mercado. De outro, produtores florestais argumentam que não investem na extração mais controlada, com selo socioambiental, porque não há demanda em escala necessária. Portanto, o maior desafio do FSC hoje é fazer a madeira com o selo FSC extrapolar a atual condição de nicho de mercado, tornando-se um padrão, assim como já acontece em certa medida com o papel. A força-tarefa, incluindo também empresas madeireiras, ONGs e indústrias transformadoras, avalia que a exigência deste critério de sustentabilidade em licitações públicas pode multiplicar a escala de práticas sustentáveis na floresta. Como é o processo de certificação para produtos e para empreendimentos? Para obter o direito de uso da logomarca FSC, é necessário passar pelo processo de certificação, que envolve a adoção de procedimentos e regras por parte do empreendimento que busca ser certificado e uma auditoria realizada pelo FSC. Ao contatar a certificadora credenciada, a operação florestal é avaliada. A análise inclui documentação, operações de campo e análise geral do manejo. Após passar por uma auditoria, a operação florestal pode receber a certificação. Nessa etapa, a certificadora deve elaborar e disponibilizar um resumo público para stakeholders, e nós monitoramos anualmente a operação, para que ela esteja sempre de acordo com as normas FSC. Quais são os planos do FSC para o futuro? Para que o FSC possa cumprir sua função, os membros definem os rumos da organização durante as assembleias gerais que ocorrem a cada três anos. É definido, por exemplo, a criação do fundo para apoio de pequenos produtores, que pode ajudá-los a se prepararem para a certificação FSC, arcarem com os custos de conformidade com os princípios e critérios, fortalecerem e capacitarem as organizações geridas por pequenos produtores e comunitários, melhorarem a gestão da cadeia de suprimentos, investirem em novas máquinas e aumentarem o acesso ao mercado para produtos certificados. Também é preciso citar a forte tendência do sistema em fazer mais divulgação para o aumento do consumo de produtos certificados em diferentes mercados, como o da construção civil. GB Como designers de multi escalas, funções e ambientes, sempre almejamos em cada ideia e solução a melhor qualidade técnico-criativa, baseada em pesquisas e profunda análise das infinitas variáveis que compõem o meio biológico e antrópico. Desta forma, entendemos que as premissas de sustentabilidade naturalmente se incorporam, de forma multidisciplinar, ao ato de projetar. Portanto, conceitos únicos, específicos e diferenciados para cada situação são resultados naturais do nosso processo. Esta é a nossa essência!

14 mercado Sustentabilidade na cadeia da Construção Civil João Marcello Gomes Pinto Engenheiro civil pela Escola Politécnica da USP, mestre em Engenharia Ambiental pela Universidade de Karlsruhe, na Alemanha, e pós-graduado em Gerenciamento de Riscos Ambientais pela Universidade da ONU, no Japão. É presidente da Sustentech, empresa de consultoria em sustentabilidade urbana. Tel.: (11) Foto: Divulgação Omercado de materiais de construção ecológicos vive um boom no mundo todo, chegando à marca de US$ 116 bilhões este ano. A demanda por edifícios sustentáveis é o principal estímulo para o setor, que deverá atingir US$ 254 bilhões até 2020, segundo relatório feito pela consultoria Navigant Research. No Brasil, país que já ocupa o quarto lugar em empreendimentos sustentáveis em processo de certificação LEED, o mercado de materiais de construção também procura responder à crescente demanda por produtos que atendam aos requisitos das certificações de green building. Desde o início do uso das certificações LEED e AQUA, os principais produtos da cadeia da construção civil como aço, concreto, mobiliário, carpete, esquadrias, revestimentos, lâmpadas, tintas, adesivos, selantes, sistemas de piso, argamassas, produtos de madeira, isolantes térmicos, isolantes acústicos, carpetes, blocos cerâmicos, elementos de fachada, painéis de drywall, vidros, dentre tantos outros, vêm buscando formas de comprovar o atendimento aos requisitos das certificações. No entanto, o descruzamento de informações, o número elevado de certificados e as dúvidas sobre a legitimidade das autodeclarações demandavam uma posição do mercado na definição de uma ferramenta única que avaliasse e permitisse a homologação destes produtos para poderem ser utilizados com credibilidade nas edificações sustentáveis. Nesse sentido, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) assumiu o desafio de reunir em sua rotulagem ambiental para produtos da construção civil todos os requisitos sob os quais determinada categoria de produto deve ser avaliada para aplicação com credibilidade nos green buildings. A ABNT abriu diálogo com os principais agentes do setor para entender e incorporar nos seus Procedimentos Específicos da Rotulagem Ambiental os requisitos específicos de cada tipo de produto, levando em consideração todas as metodologias de ensaios, testes de laboratório e necessidade de análise do ciclo de vida que cada tipo de produto / processo produtivo demanda. Além de facilitar a aplicação do produto em projetos que estão buscando uma certificação ambiental, o rótulo ambiental traz vantagens competitivas para fornecimento a todo e qualquer evento ou estrutura relacionada aos Jogos Olímpicos de 2016, o qual o Rio de Janeiro se engaja para ser o mais verde de todos os tempos. O guia da Cadeia de Suprimentos Sustentável, elaborado pela Rio 2016, comitê organizador dos jogos olímpicos no Rio, dá prioridade a fornecedores que possuam produtos com a rotulagem ambiental Tipo I de um órgão associado ao Global Ecolabelling Network (GEN). Outros benefícios que o Rótulo Ecológico da ABNT pode trazer para o produto certificado são: garantia de que o produto da empresa tem menor impacto ambiental do que seu similar que não tem o rótulo; garantia ao mercado de que a empresa está comprometida com os impactos ambientais do seu processo; redução de desperdícios (reciclagem de resíduos); melhoria em processos produtivos com aumento de eficiência e eventual ampliação da receita (venda de refugos para reciclagem, etc.); visibilidade da empresa no mercado; e aumento das possibilidades de exportação pelo reconhecimento internacional do selo. GB 14 green building

15 Vem aí uma edição mais do que especial! Você sabe quais são as marcas mais lembradas do setor Green Building? greenb 2013 Anuncie e ganhe um estudo completo da categoria da sua empresa. Serão 44 categorias divididas em: Eficiência energética Envoltória Interiores Materiais de construção Qualidade do ambiente interno Uso racional da água Estatísticas, comportamento, dados e desempenho das marcas. Quem anuncia na Edição Especial Prêmio Green Building está mais do que bem posicionado. A publicação une informações e dados do mercado, situação de cada marca campeã, relação da marca com cada certificação e muito mais. Uma edição que é uma ferramenta de consulta importante para os profissionais e as empresas do setor da construção sustentável. R E V I S TA Fechamento: 04/11 Material: 11/11 Circulação: 18/11 Ligue: (11) comercial@editoranovagestao.com.br

16 Copa e Olimpíadas Atmosfera olímpica Preparativos do maior evento esportivo do mundo despertam o desenvolvimento sustentável das áreas que receberão os jogos 16 green building

17 Por Amanda Santana Saltos, corridas, pedaladas, braçadas, arremessos. O espetáculo dos esportes está cada vez mais perto de sua edição brasileira. Mas os Jogos Olímpicos de 2016 levarão ao Rio de Janeiro muito mais do que as apresentações das diversas modalidades. A organização do evento aposta na transformação sustentável por meio do esporte. Nessa busca, o Rio 2016, Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio de Janeiro, integra critérios de sustentabilidade em todo o ciclo de gestão dos jogos, desde a concepção e o planejamento até as atividades de implementação, revisão e pós-evento. Inovações importantes serão introduzidas com base nos exemplos dos de Vancouver (2010) e de Londres (2012), que foram os primeiros a trabalhar a sustentabilidade de sua cadeia de suprimentos de forma estruturada. Os Jogos de Londres também foram inspiração para a gestão de sustentabilidade do Parque Olímpico no projeto do Rio. Isso ocorreu por meio do intercâmbio com empresas que estiveram envolvidas na implementação de medidas e definição de estratégias de sustentabilidade. A infraestrutura da cidade também está sendo preparada para receber este grande evento e a sustentabilidade tem sido o norteador desse processo. Objetivos estratégicos baseados nos três pilares do desenvolvimento sustentável Planeta: redução do impacto ambiental causado pelos projetos relacionados aos Jogos Rio 2016, imprimindo uma pegada ambiental reduzida. Pessoas: planejamento e execução dos Jogos Rio 2016 de forma inclusiva, entregando jogos para todos. Prosperidade: contribuição para o desenvolvimento econômico do Estado e da cidade do Rio de Janeiro, planejando, gerindo e relatando os projetos envolvidos nos jogos com responsabilidade e transparência. Foto: Rio 2016/ LUMO Arquitetura Guia da Cadeia de Suprimentos Sustentável O Rio 2016 lançou, em agosto deste ano, o seu Plano de Gestão da Sustentabilidade, que descreve objetivos estratégicos baseados nos três pilares do desenvolvimento sustentável: planeta, pessoas e prosperidade. Com isso, é esperado a redução do impacto ambiental, a inclusão das pessoas e o desenvolvimento econômico a partir desse evento esportivo. Junto a fatores determinantes como custo total, qualidade, prazo e riscos, a sustentabilidade é um dos critérios considerados em todos os processos decisórios do comitê. Por ser uma regra básica, a sustentabilidade também é levada em conta para a aquisição e o licenciamento de produtos e serviços, considerando-se aspectos ambientais, sociais, éticos e econômicos presentes ao longo do ciclo de vida desses itens. Mais do que atingir níveis de excelência na organização dos jogos, o Rio 2016 tem o desafio de demonstrar liderança e inspirar ao estabelecer um novo modelo de gestão da sustentabilidade. Os exemplos de práticas sustentáveis aplicados aos diversos aspectos da organização ficarão como legado para o mercado após a realização do evento, afirma Tania Braga, gerente geral de sustentabilidade, acessibilidade e legado do Rio Incentivado pela visão do Comitê Olímpico Internacional (COI), que objetiva a evolução na gestão de sustentabilidade nas edições dos jogos, o Rio 2016 implementou, em julho do green building 17

18 Copa e Olimpíadas Foto: Rio 2016/ LUMO Arquitetura Mais do que atingir níveis de excelência na organização dos Jogos, o Rio 2016 tem o desafio de demonstrar liderança e inspirar ao estabelecer um novo modelo de gestão da sustentabilidade Tania Braga, gerente geral de sustentabilidade, acessibilidade e legado do Rio 2016 ano passado, o Guia da Cadeia de Suprimentos Sustentáveis, para garantir que os produtos ou serviços adquiridos agreguem maior valor a longo prazo, garantindo o uso de tecnologias, produtos, processos e serviços sustentáveis. Para a elaboração do guia, foram criados requerimentos organizados a partir dos pilares planeta, pessoas e prosperidade. Com isso, é garantido que tudo que for adquirido esteja de acordo com os direcionadores estratégicos de cada um dos pilares: planeta o impacto no meio ambiente oriundo dos produtos e serviços contratados, ao longo de todo o ciclo de vida, foi minimizado e gerido adequadamente; pessoas os produtos e serviços contratados são produzidos e comercializados por meio de práticas éticas e responsáveis que conduzem a ganhos sociais para toda a população; prosperidade os processos de aquisição colaboram para o crescimento econômico perene, por meio da elevação do nível de qualidade do mercado fornecedor e da mão de obra local e nacional. Certificação de eventos A certificação de eventos é um dos itens que constam no Guia da Cadeia de Suprimentos Sustentáveis. Jeann Cunha Vieira, diretor da Sustentech, consultoria que presta serviços de certificação ambiental inclusive de eventos, explica que um evento representa uma aglomeração de pessoas que consomem recursos e geram impactos de forma relevante em um período concentrado de tempo. E para que seja realizado, existe ainda uma logística que movimenta também muitas pessoas e recursos. Alguns impactos associados são: 18 green building traslado da organização, atletas e expectadores; produção, transporte e armazenamento de alimentos; confecção e montagem de adereços e sinalização; fabricação e montagem de estruturas móveis, etc. Diante de várias empresas diferentes envolvidas em um evento, que produzem impactos ambientais variados e que muitas vezes não estão diretamente relacionadas, Jeann ressalta que uma norma que auxilie na gestão do evento e também as várias empresas a identificar os danos ambientais da sua atividade, ajuda a reduzir os impactos diretos e indiretos da sua realização. No caso da Olimpíada no Rio, todos os fornecedores especializados no setor de eventos serão encorajados a obter uma certificação pela norma ABNT NBR ISO sistemas de gestão para sustentabilidade, que é aplicável a todos os tipos e tamanhos de organizações envolvidas no projeto e na execução. Eventos esportivos, concertos musicais, treinamentos e palestras, coletivas de imprensa, etc. poderão objetivar a certificação, bem como as partes interessadas, como a alta direção, os organizadores, proprietários, parceiros, patrocinadores, funcionários, voluntários, catering, segurança, empresas de transporte, montagem de palco, etc. O consultor da Sustentech explica que uma empresa interessada na certificação tem que desenvolver um sistema de gestão que contemple suas principais atividades e identificar os principais impactos ambientais associados. A partir disso, devem ser estabelecidas as medidas para reduzir os impactos identificados. Dentro de uma empresa, a norma descreve

19 como montar uma matriz de responsabilidades para identificar funções e autoridades na implementação das medidas ambientais identificadas no sistema de gestão ambiental, completa. Tania, do Rio 2016, ressalta que os demais fornecedores, ou seja, aqueles que não estão diretamente ligados ao setor de eventos que também podem ser pequenas ou médias empresas, são incentivados a buscarem outras certificações importantes, como: a ISO 9001, para a Gestão da Qualidade; a ISO 14001, para a Gestão Ambiental; a NBR ou SA 8000 e/ ou a comprovação da adoção das diretrizes da ISO 26000, para a Gestão da Responsabilidade Social; a OHSAS para a Gestão da Saúde e Segurança do Trabalho. Essas certificações são um diferencial positivo que será considerado durante todos os processos de aquisição, explica. Jeann Vieira, da Sustentech, afirma que, embora não seja obrigatória a existência de uma certificação, ela poderá ser o diferencial na contratação de uma empresa para executar ou fornecer equipamentos ou algum tipo de serviço. A valorização de empresas com um sistema de gestão ambiental certificado é uma atitude muito louvável da organização da Olimpíada, pois irá deixar um ótimo legado, uma vez que irá ajudar muitas empresas a elevar o seu nível de qualidade ambiental na prestação de serviços. Uma vez desenvolvido e implementado um sistema de gestão ambiental, as medidas para minimizar os impactos irão entrar na rotina da empresa e muitos destes procedimentos deverão ser mantidos após a GB Olimpíada de 2016, afirma. Outras certificações incentivadas pelo Rio 2016 Rotulagem Ambiental Tipo I (selos verdes), estabelecidas por órgãos associados à Global Ecolabelling Network (GEN); Forest Stewardship Council (FSC); Programa Brasileiro de Certificação Florestal (Inmetro/Cerflor); Rainforest Alliance; Fairtrade International (FLO).

20 Especial Expo GBC supera expectativas Visitantes, congressistas e expositores se reuniram no principal evento de construção sustentável da América Latina Por Redação Estamos em uma época de incertezas sobre o desempenho da economia brasileira, mas a alta de 1,5% no Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano surpreendeu muitos empresários. O setor de construção civil, que registrou crescimento de 3% no mesmo período, ajudou a puxar este índice. Inseridos neste cenário, o GBC Brasil, a Reed Exhibitions Alcantara Machado e a Ernest & Young divulgaram dados sobre o PIB da construção verde, que chegou à marca de R$ 22 bilhões em As construções sustentáveis apresentaram uma composição de 9% no PIB da construção civil no ano passado, alta de 3% em relação a 2011 e de 6% em relação a Os dados da economia verde foram apresentados durante a 4ª Conferência Internacional & Expo Greenbuilding Brasil, que aconteceu nos dias 27, 28 e 29 de agosto, no Expo Center Norte, em São Paulo. Foram três dias de discussões sobre as melhores práticas de construção sustentável e apresentações das principais tendências para o mercado. Os números mostram sucesso. Hoje somos um dos principais eventos de sustentabilidade no mundo e contamos com a presença de 29 países. No ano que vem, faremos no Brasil o World Green Building e esperamos reunir 97 países, declara Felipe Faria, diretor gerente do GBC Brasil, em nota, revelando os próximos planos da organização. Os congressistas conferiram 120 palestras, entre elas a de Paul Hawken, ambientalista e empreendedor norte-americano, Roberto Loeb, que falou sobre projetos urbanísticos sustentáveis, Gunnar Hubbard, LEED Fellow norte-americano, o premiado arquiteto Siegbert Zanettini, entre muitos outros profissionais importantes para o setor. Já os mais de 9 mil visitantes tiveram a possibilidade de conhecer os 113 expositores. Dentre as novidades encontradas nos estandes estavam produtos do segmento de ar-condicionado, irrigação, jardins verticais, consumo e geração de energia, tintas, arquitetura, engenharia, economia de recursos hídricos, etc. Confira a seguir, com mais detalhes, algumas das novidades levadas à Expo GBC: DECA Pensando no valor da água, a Deca apresentou duas novidades que ajudam a evitar o desperdício. O Deca PróÁgua é um programa inteligente, criado para melhor conservação e uso mais eficiente da água. Garante a redução do desperdício nos diversos tipos de edificações por meio da mudança dos hábitos dos usuários e de ações planejadas. Seu diagnóstico vai da implementação de medição setorizada, eliminação de vazamento até emprego de produtos e tecnologias eficientes. O Deca BIM, outra novidade apresentada na feira, é uma biblioteca desenvolvida para projetos com o uso de louças e metais sanitários que se enquadram no conceito BIM (Building Information Modeling). Oferece maior agilidade, sofisticação e facilidade ao desenvolver o projeto, permitindo a detecção de erros durante cada fase de construção. Em outra linha, a empresa lançou o Mictório Save, solução ecológica que economiza 100% de água e não tem descarga. É mais higiênico e prático: o detergente faz a limpeza da válvula e tubulação e o desodorizador mantém o ambiente livre de mau cheiro, possibilitando a menor proliferação de bactérias. Foto: Divulgação Deca 20 green building

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