ANDRÉIA MENEZES DA ROCHA SHUBO

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1 6 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE LABORATÓRIO DE TECNOLOGIA, GESTÃO DE NEGÓCIOS E MEIO AMBIENTE CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL EM SISTEMAS DE GESTÃO DO MEIO AMBIENTE ANDRÉIA MENEZES DA ROCHA SHUBO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE ESTUDO DE CASO NO CENTRO MÉDICO MUNICIPAL DE QUEIMADOS/RJ

2 7 NITERÓI 2003 ANDRÉIA MENEZES DA ROCHA SHUBO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE ESTUDO DE CASO NO CENTRO MÉDICO MUNICIPAL DE QUEIMADOS/RJ Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Gestão do Meio Ambiente da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre.

3 8 Orientador: Prof. Dr. UBIRAJARA ALUIZIO DE OLIVEIRA MATTOS Niterói 2003 ANDRÉIA MENEZES DA ROCHA SHUBO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE ESTUDO DE CASO NO CENTRO MÉDICO MUNICIPAL DE QUEIMADOS/RJ Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Gestão do Meio Ambiente da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre. Aprovado em de de 2003.

4 9 BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Ubirajara Aluizio de Oliveira Mattos Orientador UFF Universidade Federal Fluminense Prof. Dr. Hermano Albuquerque de Castro FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz Prof. Dr. Júlio Domingos Nunes Fortes UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro NITERÓI 2003

5 10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES INICIAIS ESTRUTURA DO TRABALHO PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos METODOLOGIA Revisão bibliográfica Coleta de dados Elaboração do plano de gerenciamento APLICAÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE RESÍDUOS SÓLIDOS Gerenciamento dos resíduos sólidos de serviços de saúde Classificação dos RSSS Segregação dos RSSS Manejo dos RSSS Acondicionamento dos RSSS Coleta interna Armazenamento de RSSS 55

6 Coleta externa Tratamento e Destinação Final dos RSSS Desinfecção Incineração A incineração dos RSSS e a problemática das emissões de dioxinas e furanos Disposição Final de RSSS Riscos Relacionados aos RSSS Mapa de Riscos Ambientais ESTUDO DE CASO CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NOS SETORES DO CENTRO MÉDICO QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS NO CENTRO MÉDICO RISCOS RELACIONADOS AO CENTRO MÉDICO DESCRIÇÃO DO FLUXO DE TRANSPORTE RSSS INTERNO PROPOSTA DE PLANO DE GERENCIAMENTO DE RSSS PARA O CENTRO MÉDICO MUNICIPAL DE QUEIMADOS / RJ Fontes geradoras Manuseio nas fontes geradoras Acondicionamento nas fontes geradoras Coleta interna nas fontes geradoras Recursos humanos na coleta interna Manuseio da coleta interna nas fontes geradora Tratamento dos resíduos 114

7 Armazenamento temporário dos resíduos Especificações para o abrigo de resíduos Área de higienização Coleta externa CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES 118 OBRAS CITADAS 121 OBRAS CONSULTADAS 128 Anexo 1 (Quadros) 129 Anexo 2 (Roteiro para observação no Centro Médico) 138 Anexo 3 (Layout e Mapa de Riscos) 140 Anexo 4 (Layout Proposto) 142

8 13 Ao meu marido Tatsuo, pelo amor, e inesgotável incentivo e colaboração. À minha filha Manuela, fonte de amor e vida, por não entender ainda, meus momentos de ausência. Aos meus pais, Arnaldo e Audecy, a base de tudo.

9 14 3. INTRODUÇÃO 3.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Todo subproduto gerado como conseqüência de uma atividade antrópica ou não, é considerado um resíduo. Na realidade, o processo de geração de resíduos se baseia na segunda lei da termodinâmica, segundo a qual, a conversão de energia em trabalho sempre transfere uma quantidade de energia residual para o ambiente. Assim, sempre que houver a conversão de matéria-prima em outros produtos, é certa a geração de algum tipo de resíduo, que via de regra retorna a natureza. Ainda, segundo essa lei, torna-se inviável a idéia da reciclagem completa de todos os subprodutos advindos das atividades humanas. A geração de resíduos e seu posterior abandono no meio ambiente, além de gerar sérios problemas de saúde pública, principalmente nas grandes aglomerações humanas, é, também, um dos fatores da redução na disponibilidade de matérias primas. Uma vez que o homem se apropria dos recursos da natureza em uma velocidade maior do que sua capacidade de recuperação, o mau gerenciamento dos processos produtivos e a conseqüente geração excessiva de resíduos é um entrave rumo a uma sociedade ambientalmente sustentável. Segundo RISSO (1993), o correto gerenciamento dos resíduos é indispensável à manutenção da saúde pública e a preservação do meio ambiente. Tendo em vista o aumento exponencial da população e a tendência consumista da civilização capitalista, a

10 15 problemática dos resíduos sólidos ganha proporções incontroláveis. Assim, torna-se imprescindível a minimização da geração de resíduos através da eliminação do paradigma consumista. Além disso, são imperativas as mudanças nos processos produtivos e a utilização de métodos de tratamento e disposição final que visem amenizar os impactos causados ao meio ambiente, através da redução mássica e volumétrica e do controle das emissões líquidas e gasosas. A NBR /87 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define resíduo sólido e semi-sólido como produto resultante de atividades da comunidade, de origem industrial, domiciliar, hospitalar, radioativa, comercial, agrícola e de varrição. A falta de consciência ambiental por parte da maioria da população, incluindo nesse grupo parte da administração pública, tem como resultado a disposição inadequada dos resíduos sólidos, que de um modo geral são lançados em depósitos a céu aberto, gerando problemas de saúde pública tanto por conta de vetores, quanto pela presença de seres humanos, pois estes, muitas vezes, vêem-se obrigados a fazer dos resíduos sólidos urbanos o seu meio de sobrevivência. Os resíduos provenientes dos estabelecimentos que prestam serviços de saúde trazem em seu bojo uma série de complicações gerenciais em função de seu potencial risco de agravos à saúde pública e ao ambiente. Assim, o gerenciamento desses resíduos pressupõe que haja um maior alcance em seu entendimento, a começar pela problemática relacionada às definições terminológicas utilizadas e ainda não consolidadas. Tal fato influencia na forma de classificação dos resíduos e conseqüentemente na sua manipulação e destinação adequada. A denominação conferida a essa categoria de resíduos é muito controversa. Segundo SCHNEIDER et al. (2001), diversos termos são utilizados indiscriminadamente como sinônimos: resíduo sólido hospitalar, resíduo hospitalar, resíduo biomédico, resíduo infeccioso ou infectante, entre outros. A ABNT, através da NBR /93, visando

11 16 eliminar esse cenário de indefinição, estabelece um termo mais abrangente, considerando os resíduos dos mais diversos estabelecimentos de assistência à saúde, passando utilizar como designação genérica dessa categoria o termo: Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (RSSS). Segundo MONREAL (1993), os RSSS apresentam riscos e dificuldades especiais em seu manuseio devido ao caráter infectante de alguns de seus componentes, além de apresentarem uma grande heterogeneidade e a presença freqüente de objetos perfurantes e cortantes, de substâncias tóxicas, inflamáveis e radioativas de baixa intensidade. A problemática da crescente geração de RSSS está associada a dois fatores: a necessidade da utilização de descartáveis em função do aparecimento de doenças infectocontagiosas como a AIDS e o natural crescimento do número de atendimentos devido ao incremento populacional. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), entre outros estabelecem classificações que auxiliam na avaliação da potencialidade de riscos dos RSSS. No entanto, é fundamental conhecer as atividades desenvolvidas pelo estabelecimento prestador dos serviços de saúde para que seja possível identificar e classificar os resíduos gerados. Essa tarefa não é simples, pois uma estratégia que vise o correto gerenciamento desse tipo de resíduo necessita de uma classificação que contemple todos os aspectos que envolvem os Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde ESTRUTURA DO TRABALHO Este trabalho está dividido em quatro capítulos, apresentados da seguinte forma:

12 17 Capítulo 1 Introdução, onde foi feito a colocação do problema, objetivos do estudo, metodologia, aplicação e estrutura do trabalho. Capítulo 2 Referencial teórico, onde são descritos as referências importantes que serviram de embasamento teórico para o trabalho, sendo abordados os serviços de saúde, sua composição e sua inserção no Sistema Único de Saúde; os resíduos sólidos de serviços de saúde, envolvendo classificação, manuseio, segregação, armazenamento, transporte interno e externo, tratamento, destinação final e os riscos relacionados à esses resíduos; a legislação vigente pertinente ao assunto; e, os planos de gerenciamento para tais resíduos. Capítulo 3 Estudo de caso, caracterizando a região estudada e a unidade de estudo, com seus serviços, mão-de-obra, resíduos gerados, mapeamento de riscos relacionados aos resíduos, análise dos riscos gerados, e a elaboração de um plano de gerenciamento para os resíduos sólidos de serviços de saúde. Capítulo 4 Recomendações e Considerações Finais, onde são feitas recomendações e considerações finais do trabalho, mostrando os aspectos mais importantes sobre a necessidade e a forma de se colocar em funcionamento um plano de gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde, a fim de não comprometer a saúde dos trabalhadores e da população usuária, e amenizar os efeitos e impactos ao meio ambiente, em relação à problemática de tais resíduos no meio ambiente PROBLEMA A função primordial de uma unidade de saúde é prestar assistência a uma população através de técnicas apropriadas e esquemas padronizados de atendimento. Os serviços desenvolvidos em um posto de saúde, assim como em qualquer outra atividade humana, geram resíduos. Tendo em vista que, dentre as atividades oferecidas por uma

13 18 unidade de saúde à comunidade, podemos incluir a vigilância epidemiológica e ações de saneamento elementar relacionados à água e destino adequado de resíduos, é de fundamental importância que se dê o exemplo através de um correto e eficiente gerenciamento dos resíduos gerados. O Centro Médico Municipal de Queimados atende a população do Município, promovendo atendimento ambulatorial em diversas especialidades. Assim, um volume de resíduos é gerado em função de serviços como curativos de um modo geral e em doentes portadores de Hanseníase, além de outros provenientes do setor de Ginecologia, Imunização e Pneumologia Sanitária. Os resíduos provenientes de uma unidade de saúde carecem de cuidados específicos, que visem promover a proteção ao meio ambiente e à saúde pública. Contudo, em função da falta de esclarecimento relativa à problemática, até o ano 2000, todos os tipos de resíduos gerados na unidade eram acondicionados de forma inadequada, em latões abertos, cujo local de armazenamento temporário era o portão da Unidade. Isso gerava riscos para os usuários do Posto de Saúde em função da exposição, principalmente se for levado em conta que, eventualmente, crianças brincavam com os resíduos encontrados (enchendo luvas com ar expirado, por exemplo) e cães reviravam o material a procura de alimento. A coleta era realizada por um caminhão compactador, que também atendia ao serviço de recolhimento dos resíduos domiciliares, maximizando a insalubridade para os trabalhadores dos serviços de limpeza urbana, que desconheciam os perigos relacionados ao conteúdo que transportavam. Atualmente, os resíduos sólidos são ensacados de forma a identificar os lixos infectantes e os lixos comuns. Contudo, o armazenamento temporário ainda é inadequado, permanecendo os recipientes expostos no pátio da Unidade aguardando recolhimento. Há de convir que houve uma evolução no acondicionamento dos resíduos sólidos, além de

14 19 uma correção no procedimento de coleta, que agora é realizado por caminhões distintos. Contudo, o gerenciamento do RSSS ainda está muito aquém do ideal, necessitando da elaboração e implementação de ferramentas que visem minimizar os impactos gerados por esse serviço essencial a essa população, que carece de tantos outros serviços OBJETIVOS Objetivo geral Elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde para o Centro Médico Municipal de Queimados. Tal modelo poderá servir também para aplicação em outras Unidades Objetivos específicos Identificar e quantificar os resíduos gerados nos processos de trabalho; Identificar os aspectos e impactos ambientais relacionados aos RSSS produzidos; Analisar a forma pela qual os RSSS são geridos atualmente no centro médico, identificando o grau de exposição dos trabalhadores do local e da população usuária aos riscos relativos aos RSSS, formulando um mapa de riscos para a unidade; Propor um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde baseado nas normas técnicas e legislação vigente.

15 METODOLOGIA O desenvolvimento desse trabalho está dividido em três etapas distintas: Na primeira fase, Revisão Bibliográfica, analisa-se a teoria e a legislação relativa à problemática dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde, além pesquisar os conceitos, a organização e o funcionamento das Unidades Básicas de Saúde e os modelos de Engenharia de Produção, no que se refere ao fluxograma, layout e mapa de riscos; Na segunda fase, Coleta de Dados, um roteiro de observações auxilia na identificação e quantificação dos resíduos gerados, na forma de segregação, acondicionamento, manuseio, transporte e tratamento; Na terceira fase, Elaboração do Plano de Gerenciamento, o objetivo é selecionar os melhores parâmetros relativos ao gerenciamento dos RSSS, visando possibilitar sua implantação de forma compatível com a realidade sócio-econômica do Centro Médico Municipal de Queimados Revisão bibliográfica Esse trabalho identifica, inicialmente, o que é o Sistema Único de Saúde. Seu histórico, objetivos estratégicos, princípios básicos de funcionamento e classificação de suas unidades. Dessa forma pretende-se situar o Centro Médico Municipal dentro do contexto dos serviços de saúde prestados pela Prefeitura de Queimados. O objetivo primário de um Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde é reduzir, tanto quanto possível, os riscos para a saúde da população atendida e os impactos ambientais. Para tal torna-se necessário um embasamento teórico que vise analisar as características do estabelecimento, contemplando alternativas de

16 21 gerenciamento viáveis, em obediência às regulamentações e normas vigentes. Assim, propõem-se os seguintes aspectos básicos a serem observados: Classificação dos resíduos gerados na unidade; Identificação de alternativas técnicas e procedimentos viáveis para o gerenciamento internos dos resíduos (manuseio, segregação, armazenamento temporário, coleta, transporte interno e externo, tratamento e destinação final); Identificação de situações de risco, relacionados a cada fase do trabalho; Impactos ambientais Coleta de dados Em face da existência de diferentes classificações para os RSSS, analisadas na fase de Revisão Bibliográfica, optou-se por utilizar a classificação do CONAMA, por considerar-se esta mais simples, facilitando a compreensão por parte dos funcionários da Unidade. Uma vez que, em sua maioria, os trabalhadores que lidam mais diretamente com os RSSS possuem um baixo nível de escolaridade (fundamental e médio auxiliares de serviços gerais, auxiliares de enfermagem e auxiliares de odontologia), uma classificação simples, objetiva e eficiente é fundamental para o sucesso de um Plano de Gerenciamento de RSSS. Inicialmente, os RSSS gerados na Unidade foram classificados em duas categorias genéricas: resíduos infectantes (para efeito de gerenciamento as Classes A e B foram consideradas como infectantes) e comuns, visando possibilitar sua quantificação. Durante um período de trinta dias, um funcionário foi destacado para proceder com a contagem diária de sacos de cada classe. O peso foi estimado em razão do volume gerado, pois, na

17 22 Unidade, não havia uma balança disponível para a realização dos procedimentos de pesagem. Através de observação direta, foi elaborado um fluxograma descritivo da atual forma de manuseio, segregação e armazenamento temporário, desde a produção dos RSSS em cada setor da Unidade até sua coleta externa. Utilizando-se de plantas baixas adquiridas junto à Secretaria Municipal de Obras, foi elaborado um layout da Unidade. Sobre este, foram identificados e detalhados os trajetos dos resíduos, desde a sua geração, até a coleta externa, correlacionando-os com o espaço físico. Para o trajeto dos Resíduos Classes A e B, utilizou-se a cor azul (linha tracejada para coleta interna e linha cheia para coleta externa), para os resíduos considerados comuns a cor verde (linha tracejada para coleta interna e linha cheia para coleta externa) e a cor laranja para os resíduos pérfuro-cortantes (linha cheia para coleta externa). Confeccionou-se, também, um mapa de risco ambiental, a fim de mostrar graficamente, os riscos relacionados aos RSSS no ambiente de trabalho da Unidade Elaboração do plano de gerenciamento Para a elaboração do plano de gerenciamento de RSSS, foram analisadas as particularidades da Unidade, obedecendo-se às normas e regulamentações vigentes, no sentido de contemplar alternativas de gerenciamento compatíveis com a realidade sócioeconômica do Município. Tomando-se por base considerações adaptadas a partir da obra de SCHNEIDER et al. (2001), foram abordados os seguintes aspectos: Quantificação e classificação dos resíduos gerados na unidade; Seleção das alternativas técnicas e procedimentos mais convenientes para o gerenciamento interno dos resíduos: classificação, acondicionamento, segregação, armazenamento temporário e transporte externo. Para cada etapa de execução foram

18 23 designados responsáveis, recursos humanos e materiais necessários, além dos espaços físicos requeridos para executá-los; Proposição de programas de treinamento e capacitação permanente tanto para os profissionais responsáveis pelo gerenciamento como para os geradores; Adequação de normas e elaboração de procedimentos para a execução de cada uma das etapas do plano de gerenciamento, e; Implementação de programas de fiscalização interna APLICAÇÃO Os Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde representam um complexo problema, envolvendo aspectos técnicos e éticos, com repercussão direta sobre a saúde dos profissionais envolvidos, usuários dos serviços, bem como sobre o meio ambiente. O correto gerenciamento desse tipo de resíduo compreende uma série de operações que têm seu início imediatamente após o uso dos materiais e se estende até a sua destinação final, objetivando gerar o menor risco possível para a saúde pública e a natureza. O tratamento desses resíduos junto à fonte geradora é condição de segurança quanto aos riscos potenciais apresentados pelos mesmos, além de atender ao princípio da responsabilidade do gerador, conforme determina a legislação. Tratar a saúde de forma integrada aos fatores ambientais traduz-se na busca da qualidade da saúde ambiental, a qual está diretamente ligada ao desenvolvimento sustentável. Assim, esse trabalho visa contribuir para a investigação sobre soluções relativas ao gerenciamento dos RSSS, de forma compatível com a realidade dos municípios de baixa renda, sem perder de vista princípios básicos da Agenda 21 (minimização na geração de resíduos e tratamento e disposição ambientalmente segura).

19 24 4. REFERENCIAL TEÓRICO Este capítulo visa reunir subsídios teóricos relativos aos Serviços de Saúde (estrutura e papel do Sistema Único de Saúde - SUS), aspectos da Saúde do Trabalhador (exposição ocupacional aos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde - RSSS, riscos e doenças) e Legislação vigente, abordando o conceito, a correta classificação, manuseio, segregação, armazenamento, transporte interno e externo, tratamento e destinação final dos RSSS SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Entre as diretrizes políticas consolidadas pela Constituição Federal de 1988 estão os fundamentos de uma radical transformação do Sistema de Saúde Brasileiro visando assegurar os direitos relativos à Saúde, à Previdência e à Assistência Social, através de um conjunto integrado de ações e iniciativas do poder público. O que levou os constituintes a proporem essa transformação foi o consenso, na sociedade, quanto à total inadequação do sistema de saúde caracterizado pelos seguintes aspectos, entre outros (SUS, 2003): Um quadro de doenças de todos os tipos, condicionadas pelo tipo de desenvolvimento social e econômico do País e que o sistema de saúde não conseguia enfrentar;

20 25 Irracionalidade e desintegração do Sistema de Saúde, com sobreoferta de serviços em alguns lugares e ausência em outros; Excessiva centralização, levando a decisões muitas vezes equivocadas; Recursos financeiros insuficientes em relação às necessidades de atendimento e em comparação com outros países; Desperdício de recursos alocados para a saúde, estimado nacionalmente em pelo menos 30%; Baixa cobertura assistencial da população, com segmentos populacionais excluídos do atendimento, especialmente os mais pobres e nas regiões mais carentes; Falta de definição clara das competências entre os órgãos e as instâncias político administrativas do sistema; Desempenho descoordenado dos órgãos públicos e privados; Insatisfação dos profissionais da área da saúde, principalmente devido a baixos salários e falta de política de recursos humanos justa e coerente; Baixa qualidade dos serviços oferecidos em termos de equipamentos e serviços profissionais; Ausência de critérios e de transparência dos gastos públicos; Falta de participação da população na formulação e na gestão das políticas de saúde; Falta de mecanismos de acompanhamento, controle e avaliação dos serviços, e; Imensa insatisfação e preocupação da população com o atendimento à sua saúde. Assim, o Sistema Único de Saúde (SUS), consolidado na Lei de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde), é, na realidade, uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde estabelecida pela Constituição de Reafirmando o propósito constitucional de que a saúde é direito de todos e dever do Estado, visa buscar, mediante políticas sociais e econômicas, a redução do

21 26 risco de doenças e o acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde. A filosofia do SUS não é ser um serviço ou uma instituição, mas um Sistema que significa um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum, buscando os meios - processos, estruturas e métodos - capazes de alcançar tais objetivos com eficiência e eficácia. Esses meios são orientados pelos princípios organizativos da descentralização, regionalização, hierarquização, resolutividade, participação social e complementaridade do setor privado, devendo constituir-se em objetivos estratégicos que dêem concretude ao modelo de atenção à saúde desejado para a população. A Regionalização e Hierarquização permitem um conhecimento maior dos problemas de saúde da população de determinada área, favorecem ações de vigilância epidemiológica, sanitária, controle de vetores, educação em saúde, além de ações de atenção ambulatorial e hospitalar em todos os níveis de complexidade. A população tem acesso à rede de saúde nos seus níveis de complexidade, da seguinte maneira: 80% dos problemas de saúde são resolvidos nas Unidades Básicas de Saúde, consideradas como atenção primária à saúde; 15% dos problemas de saúde são resolvidos nos Centros de Especialidade, considerados como atenção secundária à saúde; e somente 5% dos problemas de saúde são resolvidos nos hospitais de referência, considerados como nível terciário de atenção à saúde.

22 27 No nível terciário à saúde estão os hospitais de referência e resolvem os 5% restantes dos problemas de saúde O nível secundário resolve 15% dos problemas de saúde - são os Centros de Especialidades Neste nível são resolvidos 80% dos problemas - é a Unidade Básica de Saúde Fig. 2.1 Regionalização e Hierarquização do SUS Fonte: Adaptado do SUS, 2003 A Resolutividade consiste na capacidade do sistema de saúde em estar preparado para enfrentar e resolver um problema de impacto coletivo sobre a saúde e atender ao indivíduo, nos diferentes níveis de complexidade. A Descentralização é entendida como uma redistribuição das responsabilidades às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo, cabendo aos municípios, a maior responsabilidade na implementação das ações de saúde diretamente voltadas para os seus cidadãos (municipalização da saúde). O Controle Social é feito através da participação dos cidadões através de suas entidades representativas nos processos de formulação das políticas de saúde e do controle de sua execução, nos níveis federal, estadual, municipal e local. A Complementaridade do Setor Privado consiste na contratação de serviços privados quando da insuficiência do setor público na assistência à população, mediante contrato conforme as normas de direito público, seguindo os princípios e normas do SUS na rede

23 28 regionalizada e hierarquizada dos serviços. Dentre os serviços privados, devem ter preferência os serviços sem fins lucrativos, conforme determinação da Constituição. Tendo como responsáveis as três esferas autônomas de governo: Federal, Estadual e Municipal e um conjunto de unidades, de serviços e de ações que interagem para um fim comum, o SUS é considerado um sistema único, porque ele segue um mesmo princípio de organização e doutrina em todo território nacional. Baseado nos preceitos Constitucionais, a construção do SUS se norteia pelos seguintes princípios: A Universalidade: representa o direito ao atendimento independente de raça, cor, religião, renda, situação de emprego e moradia, sendo a saúde um direito de cidadania e dever dos governos Federal, Estadual e Municipal; A Eqüidade: representa o suprimento das necessidades de saúde de cada indivíduo, sendo que todo cidadão é considerado igual perante o SUS. Os serviços de saúde devem considerar a diferença natural entre os grupos da população e trabalhar cada necessidade, oferecendo mais a quem mais precisa, a fim de diminuir as desigualdades existentes, tratando desigualmente os desiguais; A Integralidade visa a atenção integral à saúde, o atendimento ao ser humano como um ser holístico, e não segmentado em diversas partes; e a atenção à saúde deve ser voltada ao mesmo tempo para prevenção, tratamento e cura. O posto de saúde, unidade básica que presta assistência a uma população determinada, deve utilizar técnicas apropriadas e esquemas padronizados de atendimento, com apoio e supervisão do centro de saúde ao qual se articula. Neste, são desenvolvidas, por médicos generalistas e/ou especialistas, com periodicidade determinada de acordo com as necessidades, atividades relacionadas à nutrição, assistência materno infantil, tratamento de agravos simples, imunizações, educação em saúde, coleta de material para exame de

24 29 laboratório, vigilância epidemiológica e ações de saneamento elementar relacionados à água, destino adequado do lixo e consultas. Os centros de saúde podem ser agrupados em três tipos: Tipo 1 atende agrupamentos populacionais entre dois mil e cinco mil habitantes. Além das atividades desenvolvidas pelo posto de saúde, o centro de saúde oferece consultas médicas permanentes, exames de laboratório e atendimento interdisciplinar; Tipo 2 atende agrupamentos populacionais entre cinco mil e quinze mil habitantes. Suas atividades deverão contar com recursos de diagnóstico e tratamento que exigem maior complexidade tecnológica do que as desenvolvidas nos centros de saúde do Tipo 1; Tipo 3 foi concebido para atender agrupamentos populacionais entre quinze e trinta mil habitantes. Além das atividades realizadas nos centros de saúde do Tipo 2, este tipo de unidade atende áreas definidas de acordo com o perfil epidemiológico da população, sendo a referência para outros de menor complexidade na sua área RESÍDUOS SÓLIDOS A NBR /87 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define resíduo sólido e semi-sólido como produto resultante de atividades da comunidade, de origem industrial, domiciliar, hospitalar, radioativa, comercial, agrícola e de varrição. Para DOMENÉCH (1993), resíduo é tudo o que é gerado como conseqüência não desejada de uma atividade humana, e em geral, de qualquer ser vivo. De uma maneira mais informal, SCHNEIDER et al. (2001) definem o lixo como algo que não tem mais utilidade e é

25 30 desprezado. O sentimento que o homem tem em relação a este é de algo que quer se desfazer rapidamente e que deve ser lançado o mais longe possível de sua visão e olfato. Para a Fundação Nacional de Saúde FUNASA (1999) os resíduos sólidos são materiais heterogêneos (orgânicos, minerais e inertes) provenientes das atividades humanas e da natureza. Por representarem problemas de ordem sanitária, econômica e estética necessitam de uma gestão apropriada, pois a correta utilização destes pode gerar benefícios tanto no sentido de poupar recursos naturais, quanto de evitar danos à saúde pública. Assim, como forma de embasar esse gerenciamento, a FUNASA classifica as substâncias que constituem os resíduos sólidos, quanto à sua biodegradabilidade em: Facilmente Degradáveis (FD): restos de comida, sobras de cozinha, folhas, capim, cascas de frutas, animais mortos e excrementos; Moderadamente Degradáveis (MD): papel, papelão e outros produtos celulósicos; Dificilmente Degradáveis (DD): trapo, couro, pano, madeira, borracha, cabelo, pena de aves, ossos, plásticos; Não Degradáveis (ND): metal não ferroso, vidro, pedras, cinzas, terra, areia, cerâmica. Sua composição varia geograficamente em decorrência dos costumes e hábitos da população, número de habitantes, poder aquisitivo, variações sazonais, clima, desenvolvimento e nível educacional. A problemática dos resíduos sólidos é exposta por SCHNEIDER et al. (2001) que afirmam que tais problemas nunca foram tão grandes como no século XX, quando o homem passou a ter necessidade de gerar solução para os despejos produzidos. Os resíduos gerados e posteriormente abandonados, originam problemas ambientais sérios. Um aumento na geração de resíduos é, na realidade, um consumo desnecessário de matéria-prima, que tem como

26 31 conseqüência uma velocidade de degradação maior do que a capacidade de regeneração da natureza. Para as autoras, essa problemática também tem sua origem na cultura da população, pois a mesma se preocupa em ter um sistema eficiente de coleta de resíduos, para afastá-los de seu meio de convivência, sem se importar com o tratamento e disposição final dispensados aos resíduos gerados. Como um agravante, a administração pública, quando não possui consciência sanitária apurada, tem o mesmo pensamento Gerenciamento dos resíduos sólidos de serviços de saúde Segundo MANDELLI (1997), o gerenciamento refere-se ao conjunto articulado de ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento baseadas em critérios sanitários, ambientais, sociais, políticos, técnicos, educacionais, culturais, estéticos e econômicos para a geração, manejo, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos. A estratégia de seguir os RSSS desde a sua geração até sua destinação final, observando cada uma de suas etapas, é utilizada em quase todos os países que se preocupam com a questão. Todavia, no Brasil, a problemática dos resíduos sólidos urbanos vem assumindo, na esfera da administração pública, um caráter puramente emergencial, caracterizado, na maioria das vezes, por ações pontuais sem integração com outros setores e sem o apoio de um arcabouço de disposições em instrumentos legais e de estratégias capazes de modificar a situação e de estimular a mudança de comportamento dos geradores de resíduos (SCHNEIDER et al., 2001). Os objetivos de um programa efetivo de gerenciamento de resíduos infecciosos é prover proteção à saúde pública e ao meio ambiente, devido aos riscos apresentados por esses resíduos. Um plano de gerenciamento deve seguir a legislação vigente para cada etapa:

27 32 geração, segregação, acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento, tratamento e disposição final, assim como, manejo seguro, equipamentos e facilidades necessários à conscientização e treinamento adequado, equipamentos de proteção individual (EPI), e também determinar, em função dos tipos de resíduos, qual o melhor sistema de tratamento e conseqüente disposição final, a fim de garantir o manejo seguro do ponto de vista de saúde pública e de meio ambiente (SCHNEIDER et al., 2001). Os estabelecimentos geradores, segundo FORMAGGIA (1995) devem seguir alguns requisitos primários, tais como os que seguem: Higiene e limpeza são prioridades em serviços de saúde; Os profissionais dos estabelecimentos devem conhecer o sistema de gerenciamento de RSSS do local, assim como seu significado e símbolos; Os profissionais da limpeza devem ser treinados quanto aos procedimentos corretos, assim como a utilização de EPIs e devem ter consciência de sua responsabilidade, no que diz respeito à sua saúde, a da população e ao compromisso com a preservação do meio ambiente; Os responsáveis técnicos de serviços menores devem também possuir um plano de gerenciamento para RSSS, seguindo a legislação vigente; Deve-se diminuir a probabilidade de ocorrência de acidentes e contaminação ambiental durante o processo de coleta; Os hospitais devem submeter o plano de gerenciamento de RSSS à análise da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), e também, promover conjuntamente programas de treinamento para profissionais de setores de higiene e limpeza e a conscientização geral de toda equipe.

28 33 Atualmente, todos os serviços de saúde enfrentam dificuldades financeiras, que devem ser superadas com criatividade, conhecimento técnico e responsabilidade, a fim de não permitir que tal dificuldade funcione como um obstáculo para a organização no setor de higiene e limpeza. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, um sistema adequado de manejo dos resíduos sólidos em um estabelecimento de saúde permite controlar e reduzir com segurança e economia os riscos para a saúde associadas a esses resíduos. O sistema de gestão interno de resíduos sólidos deve operacionalizar uma série de ações utilizando a tecnologia apropriada no sentido de alcançar dois objetivos fundamentais: 1. controlar os riscos para a saúde que a exposição a resíduos sólidos hospitalares do tipo infeccioso ou especiais pode ocasionar; 2. facilitar a reciclagem, o tratamento, o armazenamento, o transporte e a disposição final dos resíduos sólidos hospitalares de forma eficiente, econômica e ambientalmente segura. O manuseio apropriado dos resíduos hospitalares segue um fluxo de operações que deve começar pela segregação. Uma das fases mais importantes, que requer a participação ativa e consciente de todos os trabalhadores das unidades de saúde. A coleta, o armazenamento e o transporte interno são operações rotineiras e são na maioria das vezes, de responsabilidade do setor de limpeza, e requerem treinamento de pessoal e monitoração contínua para o bom desempenho. O gerenciamento dos RSSS deve contemplar a prevenção e a correção de situações não ideais, em todas as fases, desde a geração do resíduo até a sua disposição final (SCHNEIDER et al., 2001).

29 Classificação dos RSSS Objeto de estudo do presente trabalho, os Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (RSSS) apresentam diferentes classificações (Quadro 1 Anexo 1), quanto aos riscos relacionados ao meio ambiente e à saúde pública, fato que SCHNEIDER et al. (2001) citam em sua obra, e apontam como falha, por não haver um consenso entre tais classificações, o que suscita dúvidas. A classificação dos resíduos é o ponto chave do funcionamento de um sistema de gerenciamento, tendo alto grau de importância no desenvolvimento das demais fases. Assim, serão analisadas as classificações oficiais dos órgãos competentes de modo a se adotar a que melhor se adapte à realidade do Centro Médico Municipal de Queimados. A Resolução nº 05 de 05 de agosto de 1993, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, classifica os RSSS em quatro grandes grupos, a saber: Grupo A resíduos que apresentam risco potencial à saúde e ao meio ambiente devido à presença de agentes biológicos: Sangue e hemoderivados; Animais usados em experimentação, bem como os materiais que tenham entrado em contato com os mesmos; Excreções, secreções e líquidos orgânicos; Meios de cultura; Tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas; Filtros de gases aspirados de água contaminada; Resíduos advindos da área de isolamento; Restos de alimentos das unidades de isolamento; Resíduos de laboratório;

30 35 Resíduos de unidades de atendimento ambulatorial; Resíduos de sanitários de unidades de internação e de enfermaria; Objetos perfurantes e cortantes capazes de causar punctura ou corte, tais como lâminas de barbear, bisturi, agulhas, escalpes, vidros quebrados e outros. Grupo B resíduos que apresentem risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características químicas: Drogas quimioterápicas e produtos por elas contaminados; Resíduos farmacêuticos (medicamentos vencidos, contaminados, interditados ou não utilizados); Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). Grupo C rejeitos radioativos como materiais radioativos ou contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratório de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia. Grupo D resíduos comuns, considerado todos os demais que não se enquadram nos grupos descritos anteriormente. A FUNASA classifica os RSSS de acordo com a NBR 12808/93 da seguinte forma: Classe A Resíduos infectantes: apresentam risco potencial à saúde pública, devido suas características de maior virulência e concentração de patógenos; Tipo A1 Biológico: cultura, inóculo, mistura de microrganismos e meio de cultura inoculado proveniente de laboratório clínico ou de pesquisa, vacina

31 36 vencida ou inutilizada, filtro de gases aspirados de áreas contaminadas por agentes infectantes e qualquer resíduo contaminado por esses materiais; Tipo A2 Sangue e hemoderivados: bolsas de sangue após transfusão, com prazo de validade vencido ou sorologia positiva, amostra de sangue para análise, soro, plasma e outros subprodutos; Tipo A3 Cirúrgico, anatomopatológico e exsudato: tecido, órgão, feto, peça anatômica, sangue e outros líquidos orgânicos resultantes de cirurgia, necrópsia e resíduos contaminados por esses materiais. Tipo A4 Perfurante ou cortante: agulha, ampola, pipeta, lâmina de bisturi e vidro. Tipo A5 Animal contaminado: carcaça ou parte de material inoculado exposto a microorganismos patogênicos ou portador de doença infectocontagiosa, bem como resíduos que tenham estado em contato com este. Tipo A6 - Assistência ao paciente: secreções, excreções e demais líquidos orgânicos procedentes de pacientes, bem como os resíduos contaminados por esses materiais, inclusive restos de refeições. Classe B - Resíduos especiais: são os do tipo farmacêutico, químicos perigosos e radioativos; Tipo B1 Rejeito radioativo: material radioativo ou contaminado, com radionuclídeos proveniente de laboratório de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia. Tipo B2 Resíduo farmacêutico: medicamento vencido, contaminado, interditado ou não utilizado.

32 37 Tipo B3 Resíduo químico perigoso: resíduo tóxico, corrosivo, inflamável, explosivo, reativo, genotóxico ou mutagênico. Classe C: resíduos comuns são todos que não se enquadram nos tipos A dos resíduos infectantes e nem nos tipos B dos resíduos especiais e que, por sua semelhança aos resíduos domiciliares, não apresentam risco adicional à saúde pública. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA classifica os RSSS segundo sua composição, suas características biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e origem, objetivando o seu manejo correto e seguro. Assim, a Resolução RDC nº 33, de 25 de fevereiro de 2003, classifica os RSSS em cinco grandes grupos, conforme apresentado a seguir. Grupo A (potencialmente infectantes) resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Estão subdivididos em sete itens: A1 culturas e estoques de agentes infecciosos de laboratórios industriais e de pesquisa; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microorganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de engenharia genética. A2 - bolsas contendo sangue ou hemocomponentes com volume residual superior a 50 ml; kits de aférese. A3 peças anatômicas (tecidos, membros e órgãos) do ser humano, que não tenham mais valor científico ou legal, e/ou quando não houver requisição prévia pelo paciente ou seus familiares; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros

33 38 ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal, e/ou quando não houver requisição prévia pela família. A4 carcaças, peças anatômicas e vísceras de animais provenientes de estabelecimentos de tratamento de saúde animal, de universidades, de centros de experimentação, de unidades de controle de zoonoses e de outros similares, assim como camas desses animais e suas forrações. A5 todos os resíduos provenientes de pacientes que contenham ou sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco IV, que apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação. A6 kits de linhas arteriais endovenosas e dialisadores, quando descartados; filtros de ar e gases oriundos de áreas críticas. A7 órgãos, tecidos e fluidos orgânicos com suspeita de contaminação com proteína priônica e resíduos sólidos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais com suspeita de contaminação com proteína priônica (materiais e instrumentais descartáveis, indumentária que tiveram contato com os agentes acima identificados). O cadáver, com suspeita de contaminação com proteína priônica, não é considerado resíduo. Grupo B (químicos) resíduos contendo substâncias químicas que apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, independente de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxidade. Estão enquadrados neste grupo: B1- resíduos dos medicamentos ou dos insumos farmacêuticos quando vencidos, contaminados, apreendidos para descarte, parcialmente utilizados e demais medicamentos impróprios para consumo, que oferecem risco. Incluem-se neste grupo:

34 39 Produtos hormonais de uso sistêmico; Produtos hormonais de uso tópico, quando por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos; Produtos antibacterianos de uso sistêmico; Produtos antibacterianos de uso tópico, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos; Medicamentos citostáticos; Medicamentos antineoplásicos; Medicamentos digitálicos; Medicamentos imunossupressores; Medicamentos imunomoduladores; Medicamentos anti-retrovirais. B2 resíduos dos medicamentos ou dos insumos farmacêuticos quando vencidos, contaminados, apreendidos para descarte, parcialmente utilizados e demais medicamentos impróprios para consumo, que, em função de seu princípio ativo e forma farmacêutica, não oferecem risco. Incluem-se neste grupo todos os medicamentos não classificados no Grupo B1 e os antibacterianos e hormônios para uso tópico, quando descartados individualmente pelo usuário domiciliar. B3 resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações. B4 saneantes, desinfetantes e desinfestantes. B5 substâncias para revelação de filmes usados em Raios-X. B6 resíduos contendo metais pesados. B7 reagentes para laboratório, isolados ou em conjunto.

35 40 B8 outros resíduos contaminados com substâncias químicas perigosas. Grupo C (rejeitos radioativos) são considerados rejeitos radioativos quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados na norma da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN-NE 6.02 Licenciamento de Instalações Radiativas, e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. Enquadram-se neste grupo: Todos os resíduos contaminados com radionuclídeos; Fontes seladas não podem ser descartadas, devendo a sua destinação final seguir orientações específicas da CNEN. Grupo D (resíduos comuns) são todos os resíduos gerados nos serviços abrangidos por esta resolução que, por suas características, não necessitam de processos diferenciados relacionados ao acondicionamento, identificação e tratamento, devendo ser considerados resíduos sólidos urbanos RSU. Enquadram-se neste grupo: Espécimes de laboratório de análises clínicas e patologia clínica, quando não enquadrados na classificação A5 e A7; Gesso, luvas, esparadrapo, algodão, gazes, compressas, equipo de soro e outros similares, que tenham tido contato ou não com sangue, tecidos ou fluidos orgânicos, com exceção dos enquadrados na classificação A5 e A7; Bolsas transfundidas vazias ou contendo menos de 5º ml de produto residual (sangue ou hemocomponentes); Sobras de alimentos não enquadrados na classificação A5 e A7; Papéis de uso sanitário e fraldas, não enquadrados na classificação A5 e A7;

36 41 Resíduos provenientes das áreas administrativas dos estabelecimentos de assistência à saúde; Resíduos de varrição, flores, podas e jardins; Materiais passíveis de reciclagem; Embalagens em geral; Cadáveres de animais, assim como camas desses animais e suas forrações. Grupo E (perfurocortantes) são objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar. Enquadramse neste grupo: Lâminas de barbear, bisturis, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas e outros assemelhados provenientes de serviços de saúde; Bolsas de coleta incompleta, descartadas no local da coleta, quando acompanhadas de agulha, independente do volume coletado. A classificação da ANVISA (2003) baseia-se nas classificações propostas por órgãos oficiais (CONAMA e ABNT) e em estudos e documentos elaborados por estudiosos sobre o problema, objetivando destacar a composição dos resíduos segundo suas características biológicas, físicas, estado da matéria e origem, para um manejo correto e seguro. Sob essa ótica, os riscos oferecidos pelos RSSS são, de certa forma, amenizados, à exceção dos resíduos que realmente podem causar riscos à saúde e ao meio ambiente. Tal opinião é compartilhada por ZANOM (1990), que estudou a problemática e afirma que os resíduos comprovadamente infectantes e perigosos representam uma pequena parcela no quantitativo dos RSSS, não justificando gastos e investimentos para tratar resíduos, que não oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente, pelo simples fato de serem produzidos por unidades de saúde.

37 42 SCHNEIDER et al. questionam que a falta de unidade entre as diversas classificações suscita dúvidas quanto a alguns componentes específicos do RSSS. As peças anatômicas, por exemplo, são consideradas resíduos infectantes. Contudo, como classificá-las se estiverem conservadas em formol? De acordo com a NBR /87 (1987), os medicamentos vencidos, contaminados, interditados ou não utilizados são classificados como resíduos especiais, Classe I Perigosos. Esses resíduos, porém, não são mencionados pela Resolução CONAMA n 5 (1993), nem pela NBR /93 (1993). Esta última considera como resíduo infectante os restos de refeições dos pacientes. No caso de um paciente advindo de uma intervenção cirúrgica, como considerar esse resíduo? Não identificando a classificação correta, como tratar e dispor corretamente os RSSS? Segregação dos RSSS A necessidade cada vez maior de se utilizar descartáveis, como forma de evitar a proliferação de doenças infecto-contagiosas, vem gerando um incremento significativo no volume dos RSSS. Como para toda ação existe uma reação de igual intensidade e direção, porém em sentido oposto, deve-se ter o máximo de precaução no gerenciamento dos RSSS, pois caso não haja uma correta segregação ainda junto às unidades, os resíduos gerados podem tornar-se um potencial vetor de agravo ao ambiente e à saúde pública. Um volume de resíduos, cuja composição seja formada por resíduos não-perigosos e resíduos perigosos, faz com que todo o volume deva ser tratado como resíduo perigoso. O mesmo ocorre quando resíduos comuns são misturados com resíduos infectantes. Um plano eficiente de gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde deve ter como premissa a redução do volume a ser tratado, de forma a minimizar os riscos e os custos (FERREIRA,

38 ). Logo, o ponto crucial de um plano de gerenciamento é a segregação. A implementação da segregação, entretanto, requer um manuseio adicional e um julgamento especial, principalmente em locais de maior risco e com resíduos mais perigosos, como os radioativos, os pérfuro-cortantes e os infectantes (RISSO, 1993). A NBR /93 (1993) define segregação como operação de separação de resíduos no momento da geração, em função de uma classificação previamente adotada para esses resíduos. Os serviços de saúde apresentam uma realidade triste, onde a inadequação, ou até mesmo a inexistência de procedimentos relativos ao manejo de resíduos sólidos, gera problemas ambientais em função da falta de profissionais capacitados para solucionar a problemática. FORMAGGIA (1995) sugere que cada profissional deva conhecer, ao menos, os resíduos gerados em suas atividades, reduzindo riscos ao meio ambiente, à saúde do trabalhador e à população de um modo geral, que eventualmente possa vir a ter contato com os resíduos. A gerência dos RSSS torna-se complexa a medida em que faltam, no setor da saúde pública, recursos humanos e tecnológicos, no sentido de possibilitar a implantação de mecanismos capazes de evitar ou controlar os problemas por eles ocasionados. FERREIRA (1995) salienta que a opção de segregar ou não os resíduos na fonte geradora deve observar a relação entre risco e benefício de sua implementação. Assim, a decisão deve ser tomada em conjunto com os administradores de serviços de saúde e a administração municipal, levandose em consideração as vantagens tanto ambientais, quanto de saúde pública e financeira, da redução dos volumes de resíduos a serem tratados, que efetivamente apresentem risco infectante.

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