VIII EPEA - Encontro Pesquisa em Educação Ambiental Rio de Janeiro, 19 a 22 de Julho de 2015

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1 VIII EPEA - Encontro Pesquisa em Educação Ambiental Rio de Janeiro, 19 a 22 de Julho de 2015 Educação ambiental na educação infantil: conhecimentos, valores e participação política no eixo de trabalho natureza e sociedade do RCNEI Daniela Bertolucci de Campos UNESP, campus Rio Claro. Resumo: Diante da atual crise ambiental é imperativo que a Educação Ambiental seja trabalhada eficazmente, sobretudo no ensino formal, durante a educação básica. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) continua sendo um documento de referência para muitos educadores da 1ª etapa educacional. Este documento não contempla a expressão Educação Ambiental, mas apropria-se da temática ambiental principalmente no 3º volume, no eixo intitulado Natureza e Sociedade. Utilizando a metodologia de análise de conteúdo, buscamos analisar o eixo de trabalho em questão em relação aos aspectos das dimensões que precisam ser consideradas para a caracterização do processo educativo em Educação Ambiental. Os dados obtidos apontaram que a dimensão dos conhecimentos, dos valores éticos e estéticos e a dimensão política encontram-se presentes nas orientações didáticopedagógicas do eixo, oferecendo possibilidades para o desenvolvimento de trabalhos em Educação Ambiental na Educação Infantil. Palavras-chave: Educação Ambiental. Educação Infantil. Natureza e sociedade. Abstract: Given the current environmental crisis is imperative the work with Environmental Education in formal education during basic education. The Reference National Curriculum for Early Childhood Education remains a reference document for many educators of the 1st educational step. This document doesn t address the "Environmental Education" expression, but appropriates the environmental thematic especially in the 3rd volume in the axis entitled "Nature and Society". Using the methodology of content analysis, we analyze this work s axis relative the dimensions that need to be considered for the characterization of the educational process in Environmental Education. The data showed that the knowledge dimension, ethical and aesthetic values and the political dimension are present in didactic and pedagogical guidelines axis in offering possibilities for development work in Environmental Education in Early Childhood Education. Keywords: Environmental Education. Early Childhood Education. Nature and Society 1. Introdução Diante da atual crise ambiental é imperativo que a Educação Ambiental (EA) seja trabalhada eficazmente, sobretudo no ensino formal, durante a educação básica. A Educação Infantil (EI) constitui-se a primeira etapa da Educação Básica no ensino formal. A Educação Ambiental (EA) deve permear todos os níveis e modalidades de ensino, sob a perspectiva da transversalidade e da interdisciplinaridade; sob esta ótica pede uma renovação do sistema escolar de ensino calcado em áreas do conhecimento, mesmo quando falamos em EI. Propõe que a escola formal saia de seu território consolidado de áreas disciplinares para ousar em novos modos de compreender, ensinar e aprender (CARVALHO, 2004). A Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA - Lei 9795/99) institui a obrigatoriedade da Educação Ambiental (EA) em todos os níveis e modalidades de ensino. Entretanto, não há nenhuma menção explicita à EA na LDB (Lei 9394/96) e em relação à Educação Infantil (EI) nenhuma alusão sobre a EA na Política Nacional de Realização: Unirio, UFRRJ e UFRJ 1

2 Educação Infantil. Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a EI (1999) há uma referência indireta à EA no artigo 3º, inciso IV As Propostas Pedagógicas das Instituições de Educação Infantil, ao reconhecer as crianças como seres íntegros, que aprendem a ser e conviver consigo próprios, com os demais e o próprio ambiente de maneira articulada e gradual (...) a interação entre as diversas áreas de conhecimento e aspectos da vida cidadã, contribuindo assim com o provimento de conteúdos básicos para a constituição de conhecimentos e valores (CEI, 1999). O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) (1998) continua sendo um documento de referência muito utilizado pelos educadores e apresenta semelhanças em vários aspectos com as Diretrizes curriculares para a EI (STEIN, 2014). Este documento, anterior a Lei 9795/99, não contempla em nenhum de seus três volumes a expressão Educação Ambiental, apropriando-se da temática ambiental sobretudo no terceiro volume do referencial no eixo intitulado Natureza e Sociedade, objetivando desenvolver na criança a capacidade de observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação (BRASIL, 1998, p. 63). A ausência da expressão Educação Ambiental não significa que o documento não possa oferecer possibilidades para propiciar o desenvolvimento de trabalhos relacionados à Educação Ambiental na Educação Infantil. Existem dimensões que precisam ser consideradas para a caracterização do processo educativo em Educação Ambiental - dimensão dos conhecimentos, dos valores éticos e estéticos e dimensão política (CARVALHO, 1989, 2006). Esse autor considera a dimensão política como central na caracterização do processo educativo em geral e para os processos de EA em particular, sendo as duas outras dimensões a de conhecimentos e a de valores éticos e estéticos como dimensões de complementaridade e de reciprocidade com a dimensão política, compondo a práxis pedagógica. Segundo Carvalho, a dimensão dos conhecimentos não deve estar desvinculada das outras duas dimensões, bem como é impossível que esta dimensão seja trabalhada a partir de uma abordagem mais ampla sem que as questões política e ética sejam consideradas. Para o autor, As escolhas e a seleção de conhecimentos considerados prioritários pelos educadores estão revestidas de caráter político e ético O processo de produção do conhecimento científico e também de outras formas de conhecimento é decisivamente influenciado por posicionamentos políticos e éticos dos grupos que o conduzem e a seleção dos conhecimentos que acabam por ser considerados hegemônicos entre os grupos sociais é também um processo marcado por escolhas políticas e axiológicas (CARVALHO, L., 2006, p 16). Carvalho, a partir das proposições dos ambientalistas, aponta que as práticas pedagógicas relacionadas com o meio natural, não podem deixar de considerar aspectos que dizem respeito à relação dos seres humanos organizados em sociedade com a natureza, já que a interação do homem com a natureza está mediada por uma série de fatores historicamente determinados e que dependem da forma como as sociedades se organizam (CARVALHO, 2006, p. 11). A dimensão dos conhecimentos que deve estar presente nos trabalhos em EA não pode ser limitada aos conhecimentos científicos 2

3 relacionados com o mundo natural e com o mundo da cultura, sendo necessário considerar o próprio processo de produção do conhecimento científico como produto da prática humana (CARVALHO, 2006, p.11). Krasilchik (1986) enfatiza que para que a EA atinja plenamente os seus objetivos é necessário propiciar aos alunos uma sólida base de conhecimentos que lhes permitam obter e usar criticamente informações, evitando que possam tomar decisões baseadas em dados inconsistentes. Porém, ressalta que [...] apenas o conhecimento é insuficiente. A base da EA reside no envolvimento e participação. Além de poder processar devidamente as informações recebidas, o aluno deve também ser capaz de analisar, discutir e tomar decisões sobre problemas de valor, indo além da mera expressão de sentimentos, ou seja: tomar efetivamente posições e agir (KRASILCHIK, 1986, p.1960). O desenvolvimento dos aspectos emocionais e estéticos, ou seja, os valores e a impressão relativos ao meio são considerados como um componente vital para a educação relativa ao ambiente (CARVALHO, 1989). Bonotto ao trabalhar a apreciação estética da natureza entende que a arte pode se constituir na possibilidade de ser uma outra forma de conhecimento ou de apreensão do mundo e a apreciação estética como outra forma de se olhar para ele (BONOTTO, 1999, p. 125). Em relação à dimensão dos valores éticos e estéticos, a autora afirma que, [...] no trabalho educativo em geral e especificamente em um programa de EA há aspectos de natureza mais subjetiva, como os valorativos, os que envolvem a apreciação e a emoção, que fazem parte do processo de aprendizagem do indivíduo, mas que não tem sido adequadamente considerado nem trabalhado em nossas escolas (BONOTTO, 1999, p.24). Segundo Carvalho (2006) deve-se propiciar o desenvolvimento da capacidade de participação política dos indivíduos em atividades de EA, na medida em que a mesma visa à construção da cidadania e de uma sociedade democrática. Segundo o autor, da mesma forma que a educação cumpre um papel na manutenção da ideologia que mantém as estruturas de poder de um determinado grupo hegemônico, ela pode também desempenhar sua função de contra-ideologia (2006, p. 20). Mas para que a educação seja transformadora, ela precisa de uma participação efetiva dos seres humanos nos processos de transformação das relações sociais, a partir de práticas intencionalizadas, que sinalizam as direções que pretendemos imprimir às possíveis transformações dela decorrentes (2006, p. 20). Reconhecendo a EI como importante etapa de formação na educação básica e a EA como um elemento de extrema importância a ser desenvolvido também nesta etapa educacional, temos como relevante pesquisar a partir de um documento de referência, o RCNEI, se as dimensões que devem permear os trabalhos em Educação Ambiental encontram-se presentes. Para tanto, utilizaremos como recorte o eixo de trabalho natureza e sociedade, buscando identificar que dimensões são contempladas neste eixo e quais as possibilidades de trabalho relacionadas à Educação Ambiental que o documento oferece, apontando possíveis caminhos para que esta relação se concretize na prática escolar. 3

4 2. Objetivo Analisar o eixo de trabalho natureza e sociedade do 3º volume do RCNEI sob os aspectos das dimensões que envolvem os trabalhos de Educação Ambiental no intuito de identificar se o eixo contempla estas dimensões, possibilitando o desenvolvimento de trabalhos em Educação Ambiental na Educação Infantil. 3. Metodologia Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo bibliográfica, sendo o corpus documental constituído pelo terceiro volume dos RCNEI, intitulado Conhecimento de mundo, no capítulo que concerne o eixo de trabalho Natureza e Sociedade. Nesta pesquisa o eixo Natureza e Sociedade foi analisado a partir do procedimento Análise por Categorias, caracterizada pelo desmembramento do texto em unidades, em categorias, segundo Bardin (1991). Para esta etapa de categorização, optamos pela análise temática: Entre as diferentes possibilidades de categorização, a investigação dos temas, ou análise temática, é rápida e eficaz na condição de se aplicar a discursos diretos (significações manifestas) (BARDIN, 1991, p. 153). 4. Análise e discussão O eixo de trabalho Natureza e sociedade se apresenta no RCNEI subdividido em três tópicos, a saber: Introdução ; Presença dos conhecimentos sobre Natureza e Sociedade na educação infantil: idéias e práticas correntes e A criança, a natureza e a sociedade, tópico de maior extensão que incorpora as orientações didáticas pedagógicas para o desenvolvimento de atividades do eixo. Este tópico apresenta objetivos, conteúdos, orientações gerais para o professor e observação, registro e avaliação formativa, com orientações referentes a crianças de zero a três anos de idade e orientações a crianças de quatro a seis anos de idade. Retomando a questão de pesquisa que orientou esta investigação, realizamos a leitura sistemática do eixo, utilizando o procedimento de análise temática (BARDIN, 1991). Para facilitar a análise e a interpretação dos resultados obtidos, dividimos o processo em itens de análise. O item A compreende a análise da Introdução e Presença dos conhecimentos sobre Natureza e Sociedade na educação infantil: idéias e práticas correntes. O item B compreende a análise do tópico A criança, a natureza e a sociedade, com suas subdivisões. A) Introdução e Presença dos conhecimentos sobre Natureza e Sociedade na educação infantil: idéias e práticas correntes. Neste primeiro item introdutório, há menção de valores e conhecimentos que devem ser trabalhados como um todo integrado no conhecimento do mundo que cerca a criança. Também evidenciamos a presença da dimensão dos conhecimentos envolvendo as práticas relacionadas à temática ambiental, representada pelos excertos a seguir: O trabalho com os conhecimentos derivados das Ciências Humanas e Naturais deve ser voltado para a ampliação das experiências das crianças e 4

5 para a construção de conhecimentos diversificados sobre o meio social e natural. Nesse sentido, refere-se à pluralidade de fenômenos e acontecimentos físicos, biológicos, geográficos, históricos e culturais, ao conhecimento da diversidade de formas de explicar e representar o mundo, ao contato com as explicações científicas e à possibilidade de conhecer e construir novas formas de pensar sobre os eventos que as cercam. p. 166 O trabalho com este eixo, portanto, deve propiciar experiências que possibilitem uma aproximação ao conhecimento das diversas formas de representação e explicação do mundo social e natural para que as crianças possam estabelecer progressivamente a diferenciação que existe entre mitos, lendas, explicações provenientes do senso comum e conhecimentos científicos. p. 167 B) A criança, a natureza e a sociedade Na parte introdutória deste tópico, evidenciamos elementos que permitem caracterizar a presença da dimensão dos conhecimentos, como no excerto abaixo: Dada a grande diversidade de temas que este eixo oferece, é preciso estruturar o trabalho de forma a escolher os assuntos mais relevantes para as crianças e o seu grupo social. As crianças devem, desde pequenas, ser instigadas a observar fenômenos, relatar acontecimentos, formular hipóteses, prever resultados para experimentos, conhecer diferentes contextos históricos e sociais, tentar localizá-los no espaço e no tempo. Podem também trocar idéias e informações, debatê-las, confrontá-las, distingui-las e representá-las, aprendendo, aos poucos, como se produz um conhecimento novo ou por que as ideias mudam ou permanecem. p. 172 A dimensão dos conhecimentos presente na observação do meio, dos elementos que o caracterizam pode estabelecer ligação com a dimensão dos valores estéticos, basta o professor realizar esta condução: Por meio de algumas perguntas e da colocação de algumas dúvidas pelo professor, as crianças poderão aprender a observar seu entorno de forma mais intencional e a descrever os elementos que o caracterizam, percebendo múltiplas relações que se estabelecem e que podem, igualmente, ser estabelecidas com outros lugares e tempos. p A dimensão valorativa encontra-se implícita quando o documento cita as possibilidades do brincar de faz de conta, onde a criança pode criar, recriar e construir: O brincar de faz-de-conta, por sua vez, possibilita que as crianças reflitam sobre o mundo.p Podemos inferir que o estímulo à brincadeira e com o direcionamento do professor, é possível conduzir um trabalho em que esta dimensão seja contemplada. Objetivos crianças de zero a três anos e crianças de quatro a seis anos O objetivo proposto para a primeira faixa etária é: explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse. p A utilização da expressão explorar o ambiente talvez possa remeter a uma superioridade do homem em relação aos outros seres, reforçando a dicotomia homem x natureza. Porém, propiciar a interação da criança com o ambiente e os diversos seres que a cercam podem despertar a dimensão valorativa de apreciação estética do meio. Os objetivos para a faixa etária dos quatro aos seis anos de idade, oferecem possibilidade para o desenvolvimento das três dimensões que devem permear as práticas de educação ambiental, a saber: 5

6 interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando ideias (p. 174). Se este objetivo for trabalhado de maneira a estimular a participação e o envolvimento das crianças nas questões relativas aos conhecimentos de seu meio e da sua cultura, bem como manifestar opiniões e confrontar ideias, como o objetivo deixa explícito, a dimensão política da temática ambiental estaria sendo desenvolvida. Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos; Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade da vida humana Podemos inferir no segundo e terceiro objetivos, que a dimensão dos conhecimentos e a valorativa encontram-se presentes. Conteúdos - crianças de zero a três anos e crianças de quatro a seis anos A seleção de conteúdos conforme indicada nos RCNEI deve propiciar a criança a construção de uma visão de mundo integrada e relacional (p. 177) e na forma de projetos que integrem diversas dimensões do mundo social e natural (p. 177). Desta maneira, propõem-se ao educador que a escolha de conteúdos não está limitada a conceitos, mas também a procedimentos valores e atitudes. Também determina que os conteúdos devem estar vinculados a práticas sociais significativas e assim, a dimensão dos conhecimentos torna-se abrangente às demais dimensões da prática educativa, sobretudo no eixo em questão, propicio ao desenvolvimento da temática ambiental. Para as crianças da faixa etária entre zero e três anos de idade, não são definidos blocos específicos de conteúdos; ressalta-se que idéias relacionadas aos objetivos previamente definidos devem estar inseridos na rotina diária das crianças. Uma delas refere-se ao contato com pequenos animais e plantas (p. 177). Em orientações didáticas, há várias sugestões didático- pedagógicas de como desenvolver esta temática com esta faixa etária, porém, nenhuma dimensão relacionada a atividades de EA encontra-se expressa. Especificamente neste item, há diferentes possibilidades para o professor trabalhar a temática ambiental sob as dimensões que promovem desenvolver a educação ambiental. Quando propicia a observação e/ou o contato com pequenos animais e plantas o professor não apenas trabalha a dimensão dos conhecimentos, ele pode conduzir a apreciação estética e ética com os seres vivos e com o meio. Outro aspecto importante que se encontra ausente nesta parte do documento seria destacar que cada ser vivo é importante para o todo e que os seres humanos fazem parte da natureza. Para as crianças de quatro a seis anos os conteúdos estão organizados em cinco blocos: Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar ; Os lugares e suas paisagens ; Objetos e processos de transformação ; Os seres vivos e Fenômenos da natureza. Há um espaço de orientações didáticas para cada bloco de conteúdos, ressaltando que a divisão em blocos é apenas didática. Em relação aos procedimentos estabelecidos no documento como indispensáveis para a aprendizagem das crianças neste eixo de trabalho para a faixa etária dos quatro aos seis anos de idade, destacamos os que favorecem a possibilidade de participação, envolvimento e consciência cidadã (dimensão política): participação ativa na resolução de problemas ; formulação de perguntas ; confronto entre suas 6

7 idéias e as de outras crianças; formulação coletiva e individual de conclusões e explicações sobre o tema em questão (p. 180). No bloco Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar identificamos de maneira implícita a orientação para o trabalho com a dimensão dos valores: O trabalho com estes conteúdos pode fomentar, entre as crianças, reflexões sobre a diversidade de hábitos, modos de vida e costumes de diferentes épocas, lugares e povos, e propiciar o conhecimento da diversidade de hábitos existentes no seu universo mais próximo (...). Esse trabalho deve incluir o respeito às diferenças existentes entre os costumes, valores e hábitos das diversas famílias e grupos. p. 181 No bloco Os lugares e suas paisagens fica implícita a orientação para o trabalho com valores éticos e estéticos: O fato da organização dos lugares ser fruto da ação humana em interação com a natureza abre a possibilidade de ensinar às crianças que muitas são as formas de relação com o meio que os diversos grupos e sociedades possuem no presente ou possuíam no passado. p.184. Valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio ambiente.p Porém, constata-se que o documento não se aprofunda nesta questão, bem como oferece pouco espaço para a discussão da dicotomia homem x natureza. No bloco Objetos e processos de transformação destacamos o excerto abaixo, em que a dimensão dos conhecimentos faz-se presente: Conhecer o mundo implica conhecer as relações entre os seres humanos e a natureza, e as formas de transformação e utilização dos recursos naturais que as diversas culturas desenvolveram na relação com a natureza e que resultam, entre outras coisas, nos diversos objetos disponíveis ao grupo social ao qual as crianças pertencem, sejam eles ferramentas, máquinas, instrumentos musicais, brinquedos, aparelhos eletrodomésticos, construções, meios de transporte ou de comunicação p Destacamos a dimensão valorativa em alguns excertos do bloco Os seres vivos : O trabalho com os seres vivos e suas intricadas relações com o meio oferece inúmeras oportunidades de aprendizagem e de ampliação da compreensão que a criança tem sobre o mundo social e natural. A construção desse conhecimento também é uma das condições necessárias para que as crianças possam, aos poucos, desenvolver atitudes de respeito e preservação à vida e ao meio ambiente p. 188 Valorização da vida nas situações que impliquem cuidados prestados a animais e plantas p 189 Valorização de atitudes relacionadas à saúde e ao bem-estar individual e coletivo p.189. Apesar de deixar explícito no início do bloco que o trabalho com os seres vivos pode desenvolver atitudes de respeito e preservação à vida e ao ambiente p. 188, as orientações didáticas deste bloco indica sugestões de atividades que contemplam somente a dimensão dos conhecimentos da temática. Para nossa análise, destacamos alguns excertos do bloco Os fenômenos da natureza : As atividades relacionadas com os fenômenos da natureza, além de tratarem de um tema que desperta bastante interesse nas crianças, permitem que se trabalhe de forma privilegiada a relação que o homem estabelece com a natureza p

8 Ao mesmo tempo que se destaca um fenômeno natural, permitindo que as crianças reflitam sobre como ele ocorre, pode-se também observar a sua interferência na vida humana e as suas conseqüências, como a situação das ruas, das plantas e das árvores, os odores, o movimento das pessoas, a erosão causada nos locais onde há terra descoberta etc. p Nestes excertos infere-se que o professor trabalhe não somente a dimensão dos conhecimentos, mas também a dimensão valorativa e política da interferência humana no meio. Orientações gerais para o professor Neste item, destacamos o excerto, que remete a dimensão política e valorativa do trabalho educativo: Todo trabalho pedagógico implica transmitir, conscientemente ou não, valores e atitudes relacionados ao ato de conhecer. Por exemplo, o respeito pelo pensamento do outro e por opiniões divergentes, a valorização da troca de idéias, a posição reflexiva diante de informações são algumas entre outras atitudes que o professor deve possuir p Várias estratégias de ensino apresentadas neste item buscam oferecer às crianças oportunidade de exporem seu pensamento, fazerem indagações e reflexões a partir de questões do seu cotidiano e do meio e interagirem com seus pares e com o professor. Estas estratégias remetem diretamente à dimensão política. Cooperação, Projetos e Organização do espaço Destinar um tópico específico para ressaltar a importância da colaboração entre os pares e o desenvolvimento de projetos no eixo temático analisado, remete sem dúvida à dimensão política. Destacamos o excerto: O trabalho com este eixo pode promover a capacidade das crianças para cooperarem com seus colegas, por meio das situações de explicação e argumentação de idéias e opiniões, bem como por meio dos projetos, nos quais a participação de cada criança é imprescindível para a realização de um produto coletivo p A sugestão de trabalho com projetos no eixo é propicia ao desenvolvimento de atividades ligadas à EA e propicia ao trabalho com as 3 dimensões que envolvem a temática: A elaboração de projetos é, por excelência, a forma de organização didática mais adequada para se trabalhar com este eixo, devido à natureza e à diversidade dos conteúdos que ele oferece e também ao seu caráter interdisciplinar p A sugestão de organização do espaço, privilegiado a autonomia, independência, interação entre os pares e participação da criança propicia o desenvolvimento da dimensão política e cidadã. Nestas interações a criança constitui noções de respeito e responsabilidade pelo outro e pelo meio. Participar ativamente na organização e manutenção do espaço, recolher o lixo, são atitudes recomendadas no RCNEI e que exemplificam esta dimensão. Observação, registro e avaliação formativa 8

9 Encontram-se presentes neste item elementos que configuram as dimensões dos conhecimentos, dos valores e da participação política nas atividades e orientações propostas para este eixo de trabalho. Destacamos alguns excertos que apontam para as dimensões política e valorativa: - Dimensão dos conhecimentos: A partir dos quatro e até os seis anos, uma vez que tenham tido muitas oportunidades na instituição de educação infantil de vivenciar experiências envolvendo aprendizagens significativas relacionadas com este eixo, pode-se esperar que as crianças conheçam e valorizem algumas das manifestações culturais de sua comunidade e manifestem suas opiniões, hipóteses e idéias sobre os diversos assuntos colocados p. 204 Para que se sintam confiantes para expor suas idéias, hipóteses e opiniões, é preciso que o professor promova situações significativas de aprendizagem nas quais as crianças possam perceber que suas colocações são acolhidas e contextualizadas e ofereça atividades que as façam avançar nos seus conhecimentos por meio de problemas que sejam ao mesmo tempo desafiadores e possíveis de serem resolvidos p Dimensão dos valores éticos e estéticos: Vale lembrar que os valores se concretizam na prática cotidiana e são construídos pelas crianças também por meio do convívio social. Assim, o professor e a instituição devem organizar sua prática de forma a manter a coerência entre os valores que querem desenvolver e a ação cotidiana p O contato com a natureza é de fundamental importância para as crianças e o professor deve oferecer oportunidades diversas para que elas possam descobrir sua riqueza e beleza. Fazer passeios por parques e locais de área verde, manter contato com pequenos animais, pesquisar em livros e fotografias a diversidade da fauna e da flora, principalmente brasileira, são algumas das formas de se promover o interesse e a valorização da natureza pela criança p Considerações finais Através da análise realizada, podemos afirmar que as três dimensões que devem permear as atividades de EA estão presentes ao longo das orientações presentes no eixo. Como demonstramos em nossos resultados, nem sempre essas dimensões encontram-se explicitas no documento. Em relação às possibilidades de trabalho com a EA presentes no eixo, podemos destacar que a dimensão dos conhecimentos que envolvem as atividades e recomendações propostas é predominante no documento; porém não estão excluídas as dimensões valorativas e de participação política. Sobretudo no tópico observação, registro e avaliação formativa a dimensão dos valores e da participação política foi particularmente contemplada. Carvalho (2006) aponta que há um certo distanciamento entre o nível da intenção e o da prática e desta maneira pode ocorrer um distanciamento da perspectiva política transformadora do ato educativo (p.5). Partindo desse pressuposto, a dimensão política que encontramos em vários excertos do eixo de nossa análise não garante que as as intenções expressas no documento se concretizem na EI. Seria pretensão deste trabalho afirmar que o educador da EI ao tomar conhecimento das orientações presentes no eixo de trabalho natureza e sociedade desenvolva atividades abrangendo as dimensões que envolvam trabalhos de 9

10 EA. Também foge do escopo deste trabalho afirmar que o documento favorece ou desfavorece a formação dos educadores da EI em EA, tampouco se o mesmo favorece ou não a construção de uma EA crítica e/ou emancipatória. Mas devemos ressaltar que em vários excertos do eixo evidenciamos orientações didático-pedagógicas que segundo Carvalho (2006) buscam construir relações humanizadoras, caracterizando práticas sociais politicamente compromissadas. Há críticas ao RCNEI referentes à sua forma de construção, a sua formulação e também a respeito da relação sociedade e natureza expressa no documento (DIAS e PEQUENO, 2012), porém Stein (2014) admite que foi o documento que mais apontou caminhos não obscuros para o trabalho educativo com crianças desta etapa educacional. Apesar de não existirem argumentos que justifiquem a não utilização da expressão Educação ambiental no documento, a análise realizada neste trabalho demonstrou que o eixo de trabalho natureza e sociedade apresenta as dimensões necessárias para atividades e orientações didático-pedagógicas relativas à temática ambiental com possibilidades para o desenvolvimento de trabalhos de EA na EI. 6. Referências BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, BONOTTO, D.M.B. A Temática Ambiental e a escola pública de ensino médio: conhecendo e apreciando a natureza f. Dissertação (mestrado em conservação e manejo de recursos). UNESP, Rio Claro, BRASIL. MEC. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, BRASIL. Lei 9795/99. Dispõe sobre a Educação ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. DOU CARVALHO, L.M. A Temática Ambiental e a escola de 1º grau. Tese São Paulo, USP, f. CARVALHO, L. M. A Temática Ambiental e o Processo Educativo: dimensões e abordagens. IN CINQUETTI, H. S; LOGAREZZI, A. Consumo e Resíduos - Fundamentos para o trabalho educativo. São Carlos, EdUFSCar, CNE. Resolução CEB 1/99. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Diário Oficial da União, Brasília, 13 de abril de Seção 1, p. 18 DIAS, A. A.; PEQUENO, M.G.C. Formação docente e currículo: possíveis encontros entre Educação Infantil e Educação Ambiental. Espaço do Currículo, v.5, n.1, pp , junho e dezembro de KRASILCHIK, M. Educação ambiental na escola brasileira passado, presente e futuro. Ciência e Cultura, v.38, n.12,

11 STEIN, E. K. Conteúdos para a educação infantil: o que apontam os documentos oficiais. In: X ANPED Sul. Florianópolis, Disponível em: Acesso em: fevereiro de

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