INTRODUÇÃO E MOTIVAÇÃO...1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INTRODUÇÃO E MOTIVAÇÃO...1"

Transcrição

1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO E MOTIVAÇÃO A INTERNET COMO INSTRUMENTO DE PROGRESSO PEDAGÓGICO LABORATÓRIO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA ORGANIZAÇÃO DO TEXTO LABNET LABORATÓRIO DE ACESSO REMOTO INTRODUÇÃO OBJETIVOS E PERSPECTIVAS DO LABNET TECNOLOGIA DE SUPORTE PARA A INTERAÇÃO USUÁRIO-EXPERIMENTOS Servidor de Internet Páginas dinâmicas com ASP (Active Server Pages) Componentes ActiveX Tecnologia nas respostas dos experimentos ao usuário Conclusão SISTEMA DE AUTOMATIZAÇÃO DE EXPERIMENTOS Introdução SADAC Aplicação básica do SADAC CONCLUSÃO EXPERIMENTOS COM O LABNET INTRODUÇÃO ACIONAMENTO DE MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA VIA INTERNET OBTENÇÃO DA RESPOSTA DE UM MOTOR DC A SINAIS DE EXCITAÇÃO ESPECÍFICOS Sinal de excitação: degrau Sinal de excitação: duplo-degrau Sinal de excitação: rampa Sinal de excitação: pulso CONTROLADOR PROPORCIONAL-INTEGRAL-DERIVATIVO (PID) VIA INTERNET PROPOSTA DE GUIAS DE EXPERIMENTOS UTILIZANDO A PLATAFORMA LABNET Guia de experimento: estudo dos motores de corrente contínua Guia de experimento: controle de sistemas mecânicos usando controlador PID VALIDAÇÃO E TESTE DO SISTEMA CONCLUSÃO...59 iii

2 4. ASPECTOS EDUCACIONAIS NO USO DO LABNET INTRODUÇÃO LABORATÓRIOS DE ACESSO REMOTO EM ENSINO E PESQUISA CONCLUSÃO PROPOSTAS FUTURAS CONCLUSÃO...64 APÊNDICES...66 BIBLIOGRAFIA...73 iv

3 LISTA DE TABELAS TABELA 1 EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA LABNET...14 TABELA 2 DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DE AUTOMATIZAÇÃO DOS EXPERIMENTOS ATIVOS...23 TABELA 3 EFEITOS DO CONTROLADOR PID...56 TABELA 4 EMPREGO DO LABNET EM DISCIPLINAS DE ENGENHARIA ELÉTRICA...59 v

4 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 APLICAÇÕES DO LABNET...4 FIGURA 2 SERVIDOR DE EXPERIMENTOS...10 FIGURA 3 EXPERIMENTOS ATIVOS NO LABNET...13 FIGURA 4 REDE DE COMPUTADORES DA UFMA...15 FIGURA 5 LABNET COM DIVERSOS SERVIDORES DE EXPERIMENTOS...16 FIGURA 6 ESTRUTURA DA COMUNICAÇÃO ENTRE CLIENTE E EXPERIMENTOS...18 FIGURA 7 INTERAÇÃO ESTUDANTES EXPERIMENTOS...18 FIGURA 8 COMPONENTES ACTIVEX...21 FIGURA 9 SADAC ACOPLADO AO MICROCOMPUTADOR...25 FIGURA 10 A PIP INTERLIGANDO O BARRAMENTO DO PC E O BARRAMENTO DO SADAC...26 FIGURA 11 PIP INTERLIGANDO VÁRIAS PIS S E PIE S...27 FIGURA 12 UMA PIS ACOPLADA A UM CONVERSOR D/A...27 FIGURA 13 UMA PIE ACOPLADA A UM CONVERSOR A/D...28 FIGURA 14 EXPERIMENTO PADRÃO DO SADAC...28 FIGURA 15 EXPERIMENTO BÁSICO EM FÍSICA...29 FIGURA 16 ESTÁGIOS DA EXECUÇÃO DE EXPERIMENTOS...31 FIGURA 17 CONFIGURAÇÃO ATUAL DO SISTEMA DE ACIONAMENTO DO MOTOR DC...32 FIGURA 18 TELA INICIAL DO ACIONAMENTO REMOTO DO MOTOR DC...32 FIGURA 19 MAPA DE ENDEREÇOS DO SADAC...33 FIGURA 20 ACIONAMENTO E RESPOSTA REMOTA DO MOTOR DC...34 FIGURA 21 TELA DE ENTRADA DO EXPERIMENTO DE AQUISIÇÃO DE DADOS...36 FIGURA 22 TELA DE ENTRADA DE DADOS : DEGRAU...37 FIGURA 23 JANELA INDICANDO MOTOR LIGADO...38 FIGURA 24 JANELA DE RESPOSTA : DEGRAU...39 FIGURA 25 TELA DE ENTRADA DE DADOS : DUPLO-DEGRAU...40 FIGURA 26 JANELA DE RESPOSTA : DUPLO-DEGRAU...41 FIGURA 27 TELA DE ENTRADA DE DADOS : RAMPA...42 FIGURA 28 JANELA DE RESPOSTA : RAMPA...43 FIGURA 29 TELA DE ENTRADA DE DADOS : PULSO...44 FIGURA 30 JANELA DE RESPOSTA : PULSO...45 FIGURA 31 TELA DE ENTRADA DE DADOS DO CONTROLADOR PID REMOTO...47 FIGURA 32 JANELA DE RESPOSTA : CONTROLE PID...48 FIGURA 33 MODELO FÍSICO DO MOTOR DC...49 FIGURA 34 DIAGRAMA DE BLOCOS DO MOTOR DC...52 vi

5 FIGURA 35 FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA SIMPLIFICADA DO MOTOR DC...53 FIGURA 36 DIAGRAMA DE BLOCOS DE UM SISTEMA COM CONTROLADOR...55 FIGURA 37 GERAÇÕES DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA...69 vii

6 ABREVIATURAS E SÍMBOLOS A/D - Analógico Digital D/A - Digital Analógico EaD Educação a Distância PIE - Placa de Interfaceamento de Entrada PIP - Placa de Interfaceamento Principal PIS - Placa de Interfaceamento de Saída SADAC - Sistema de Aquisição de Dados para Automação e Controle de Processo WWW World Wide Web viii

7 1. INTRODUÇÃO E MOTIVAÇÃO A principal marca do processo de transformação em que vivemos é a velocidade das mudanças, o que exige do homem uma capacidade cognitiva apurada em altos níveis de abstração, na qual os métodos educacionais são de extrema importância para o desenvolvimento das qualificações na formação do estudante. De acordo com Dermeval Saviani 1, a educação praticamente coincide com a própria existência humana (SAVIANI apud FERRETTI, 1994). No decorrer da evolução da educação percebe-se que, em um contexto histórico, na medida que o homem evolui, ocorrem avanços nas técnicas pedagógicas. Para visionar potencialidades em uma nova ferramenta para a educação é mister refletir sobre as origens e o desenvolvimento histórico da educação. Neste sentido, é apresentado, nos apêndices A e B, um breve histórico da educação brasileira e da educação a distância, respectivamente. O surgimento da Internet e a popularização do computador estão no centro do debate sobre o emprego das novas tecnologias na educação. Os desenvolvimentos de aplicativos que utilizam essas tecnologias nada mais são que instrumentos didáticopedagógicos. A criação de ambientes de aprendizagem é o fundamento destas tecnologias. As tecnologias educacionais não criam ambientes que prescindem do professor, este sempre terá um papel importante no processo e as tecnologias devem oferecer a ele a possibilidade de dinamizar o ambiente de ensino e com isto melhorar as condições de aprendizagem do educando. Deste modo, as tecnologias educacionais, no contexto de aplicativos que englobam computadores e a Internet, são auxiliares na criação do ambiente de aprendizagem moderno. Com relação à Internet, existem basicamente três modalidades de utilização dos recursos desta rede em instituições de ensino de um modo geral, que são: 1 Dermeval Saviani é professor titular em história da educação da faculdade de educação da UNICAMP. 1

8 1. Modalidade Exploratória: Nesta modalidade o estudante apenas busca informações na rede, de diversas formas, tais como: FTP (File Transfer Protocol) e World Wide Web (Web ou WWW). 2. Modalidade Informativa: Não se limita a atitudes passivas como receptores de informações, contribuindo ativamente na distribuição de informação, através dos seguintes instrumentos: s, listas de discussão, newsgroups, IRC (Internet Relay Chat) e World Wide Web dinâmica. 3. Modalidade Educativa: na forma da educação a distância, a teleducação. Com o desenvolvimento da Internet gráfica (WWW), as fronteiras para a educação a distância se expandiram, podendo reunir-se num só meio de comunicação as vantagens dos diferentes modos de se comunicar informações e idéias, de forma cada vez mais interativa, reduzindo-se custos e ampliando as possibilidades de aprendizado. A educação a distância é um recurso de incalculável importância como modo apropriado para atender a grandes contingentes de estudantes de forma mais efetiva que outros recursos. A escolha da modalidade da educação a distância como meio de dotar as instituições educacionais de condições para atender às novas demandas por ensino e treinamento ágil, célere e qualitativamente superior, tem por base a compreensão de que esta é capaz de atender com grande perspectiva de eficiência, eficácia e qualidade aos anseios de universalização do ensino e, também, como meio apropriado à permanente atualização dos conhecimentos gerados de forma cada mais intensa pela ciência e cultura humana. Dentro do contexto de novas tecnologias de suporte ao ensino a distância, este trabalho tem como principal objetivo apresentar uma tecnologia educacional moderna para uso no ensino presencial e a distância o laboratório a distância e mostrar o desenvolvimento e a implementação deste tipo de laboratório tecnológico, acessado remotamente via Internet, como uma plataforma suporte a realização de experimentos tecnocientíficos, chamada de LabNet (SOUZA e COSTA FILHO, 2001c). Esta plataforma consiste essencialmente em disponibilizar ao aluno, através da Internet, a possibilidade de 2

9 manipular e visualizar experimentos monitorados e controlados por uma estação digital de aquisição de dados (SOUZA e COSTA FILHO, 2001i). O conceito de laboratório de acesso remoto via Internet não é novo. GOLDBERG et al. (1995) e BOHUS et al. (1996) desenvolveram experimentos, em controle automático, acessados remotamente. SHOR e BHANDARI (1998) desenvolveram um aplicativo de aprendizagem a distância que permite aos usuários o uso de experimentos conduzidos remotamente no laboratório de engenharia de controle na Universidade Estadual de Oregon (KO, 2001). Nestes trabalhos e em várias publicações mais recentes (KIKUCHI et al., 2001) (HAHN e SPONG, 2000) (EXEL et al., 2000) (SHEN et al., 2000) (SHAHEEN et al., 1998), os conceitos de hand-on e learning by doing 2 são poucos explorados, uma vez que as plataformas de suporte são dedicadas e direcionadas a experimentos específicos onde são empregados kits tecnológicos prontos e disponíveis no mercado, tais como: placas de aquisição, instrumentação, softwares comercial tipo LabVIEW (SHAHEEN et al., 1998) e WINCON (EXEL et al., 2000). A característica inovadora e a principal contribuição deste trabalho é a proposição de uma plataforma de suporte a multi-experimentos, onde é possível realizar, a distância, vários experimentos de natureza distinta concebidos e implementados em laboratório (SOUZA e COSTA FILHO, 2001d). Em adição, a estrutura de hardware e software da plataforma LabNet apresenta características que permitem a inserção de novos experimentos laboratoriais nas diversas áreas científicas segundo as técnicas hand-on e learning by doing (SOUZA e COSTA FILHO, 2001f). Na figura 1, são visualizadas as possíveis aplicações e a estrutura multi-experimentos do LabNet. 2 Técnicas do construtivismo. Hands on e Leaning by doing são métodos que utilizam montagens, construções, projetos de processos e aplicativos desenvolvidos pelos próprios alunos no auxílio do processo de aprendizado. 3

10 Figura 1 Aplicações do LabNet As principais características do LabNet são: 1. Execução dos experimentos em tempo real; 2. Modularidade, permite a inserção de novos experimentos e fácil ampliação de suas aplicações; 3. Uso no ensino presencial e a distância; 4. Facilidades de armazenamento e recuperação de dados dos experimentos, visualização dos resultados das análises e possibilidade de alteração de parâmetros do projeto; 5. Conveniente e economicamente vantajoso utiliza-lo para um grande número de estudantes. 6. Custo baixo e decrescente por estudante, depois dos investimentos iniciais o laboratório a distância tende a ficar mais barato; Com este trabalho de pesquisa, espera-se desenvolver um ambiente de aprendizagem a distância que possibilite, a um grande número de estudantes e de profissionais, a realização de experimentos conduzidos remotamente em laboratório. 4

11 Como área de concentração inicial, descrito neste trabalho, o Labnet fornece uma plataforma de suporte para experimentos, enfatizando a realização e geração de atividades de laboratório nas sub-áreas especializadas que fundamentam o desenvolvimento de controle automático de sistemas e máquinas, tais como: técnicas de controle por servomecanismo, análise de sistemas dinâmicos multivariáveis, eletrônica digital e analógica, medição de grandezas físicas. 1.1 A Internet como instrumento de progresso pedagógico A Internet propicia o acesso a arquivos e banco de dados remotos e a troca de informações, independentemente de distâncias físicas. Esta rede rompe as barreiras de espaço e de tempo, permite o compartilhamento de informações e a comunicação em tempo real. Este cenário tecnológico é cada vez mais acessível aos estudantes. Somando a disseminação do uso da Internet com as estruturas de hipertexto e de multimídia interativa, percebe-se que essas tecnologias são adequadas, particularmente, ao uso educativo. É bem conhecido o papel fundamental do envolvimento pessoal do aluno no processo de aprendizagem. Quanto mais ativamente uma pessoa participa da aquisição de um conhecimento, mais ela irá integrar e reter aquilo que aprender. O hipertexto e a multimídia interativa, graças à sua dimensão reticular ou não linear, favorecem uma atitude exploratória, ou mesmo lúdica, face ao material a ser assimilado. É, portanto, um instrumento bem adaptado a uma pedagogia ativa (LEVY, 1993, p. 40). A introdução da tecnologia da informação como ferramenta de trabalho pedagógico possibilita uma forma de aprendizado mais ativa, onde os estudantes comunicamse através da Internet e desenvolvem habilidades de sintetizar informações, ao mesmo tempo em que vão dominando o conteúdo programático dos cursos. Com a Internet, o corpo docente ganha um recurso inovador para a transmissão de conhecimento. A educação formal, contudo, apresenta uma tendência histórica em retardar a incorporação de inovações em suas práticas pedagógicas (SANTOS, 1999). O potencial da 5

12 Internet, entretanto, pode alterar este quadro, pois formas efetivamente inovadoras de educação utilizando serviços disponíveis nesta rede podem ser pensadas e postas em prática. O uso educacional da Internet apoia-se em diferentes vertentes de pesquisa e desenvolvimento, e exemplos de utilização podem ser dados em aplicações hipermídia, sites educacionais, sistemas de cursos à distância e salas de aula virtuais. 1.2 Laboratório como ferramenta pedagógica A partir da definição de educação como processo de formação da competência humana e do conceito de competência como a condição de não apenas fazer, mas de saber fazer e sobretudo de refazer (DEMO, 1998, p.5), pode-se traçar com maior clareza o objetivo principal no desenvolvimento de ferramentas pedagógicas tecnológicas para as instituições de ensino. O processo de aprendizado é fortemente baseado na prática e no trabalho desenvolvido pelos próprios estudantes. Esse tipo de aprendizado requer facilidades mínimas de infra-estrutura: bibliotecas e laboratórios. No que tange a práticas laboratoriais, tem-se em mente, de imediato, a necessidade de horários especiais, locais especiais e equipamentos especiais; por fim, de toda uma estrutura dedicada e restritiva para tais práticas. Deste modo, o laboratório clássico necessita ser repensado. O laboratório de pesquisa precisa ser internalizado como atitude cotidiana, não apenas atividade especial, de estrutura especial, para horários especiais. A questão fundamental é tornar o laboratório de pesquisa um ambiente didático habitual, para desfazer a expectativa arcaica de que pesquisa em laboratório é algo notável. Tornando as práticas laboratoriais mais freqüentes, simples, modernas e prazerosas, pode-se providenciar que exista na instituição de ensino um ambiente positivo, para se conseguir do estudante participação ativa, presença dinâmica, interação e motivação para o questionamento reconstrutivo na confluência entre teoria e prática (a pesquisa busca na prática a renovação da teoria e na teoria a renovação da prática) (id. ibid. p.8). Segundo SANTOS (1997): "O aprendizado ocorre quando novas estruturas são construídas via a associação de novos nós com outros já existentes. Quanto mais ligações 6

13 puderem ser feitas entre o conhecimento anterior e o novo, melhor a informação será compreendida, e mais facilmente ocorrerá o aprendizado". Se for considerado que um indivíduo aprende aumentando, combinando e rearranjando mapas cognitivos, então pode-se supor que as informações teóricas são melhor compreendidas quando associadas às informações práticas (SILVEIRA et al., 1998). Deste modo, aumentando a freqüência e diminuindo a distância entre a teoria e a prática, pode-se aumentar a assimilação de conhecimentos. Para uma melhor qualidade e maior freqüência na elaboração e realização de experimentos, os laboratórios exigiriam uma infra-estrutura de assistência, suporte material e docente com custos operacionais, muitas vezes proibitivos, proporcionais ao aumento da demanda discente. A constatação de tais problemas práticos nos levou, a partir dos resultados efetivos de nossa prática laboratorial dentro do princípio geral do learning by doing, aliados à pressão de estudantes que reivindicam a realização de experimentos, a considerar a possibilidade de, adotando essa mesma orientação, propor um laboratório de acesso continuado, ininterrupto e remoto via Internet. A questão, portanto, é viabilizar um canal direto de interação entre os estudantes e os experimentos. Neste contexto, o LabNet almeja ser uma contribuição à educação, possibilitando aos estudantes e profissionais a realização de experimentos remotamente e praticados em qualquer horário e lugar, ou seja, a distância. Desta forma, espera-se, também, contribuir para: 1. Motivar um número maior de alunos para o desenvolvimento de atividades práticas; 2. Oportunizar novas experiências a nível institucional, com a inserção de novos experimentos laboratoriais de diversas áreas científicas de acordo com a implementação de novos projetos; 3. Melhorar o desempenho acadêmico dos alunos envolvidos; 4. Diminuir a evasão do curso através da motivação proporcionada pelas 7

14 atividades práticas; 5. Melhorar a infra-estrutura de laboratórios, pois os investimentos iniciais do laboratório a distância tendem a ser mais barato e com custos decrescentes por estudante; 6. Fortalecer linhas de pesquisas que venham a contribuir para o surgimento de novas tecnologias de ensino; 7. Desenvolver atividades de laboratórios e oficinas, com equipamentos especializados e modulares para maximizar o valor pedagógico e aprofundar os conhecimentos nas áreas tecnocientíficas. 1.3 Organização do texto Este trabalho foi divido em seis capítulos. O presente capítulo apresenta a proposição de um laboratório a distância como uma nova tecnologia educacional. O capítulo 2 apresenta a organização e estrutura tecnológica (hardware e software) para a implementação da plataforma de suporte para o laboratório de acesso remoto, ressaltando os aspectos potenciais de aplicação em multiexperimentos. No capítulo 3, são propostos o sistema de automatização de experimentos e as interfaces gráficas de usuário para interação, via Internet, dos estudantes com os experimentos. Experimentos em controle digital de um servomotor de corrente contínua ilustram o funcionamento do Labnet. O capítulo 4 apresenta os aspectos educacionais no uso de laboratórios de acesso remoto e como podem auxiliar o ensino e a pesquisa. Finalmente, no capítulo 5, são apresentadas algumas propostas para futuras implementações e melhorias do LabNet e no capítulo 6, tem-se a conclusão deste trabalho. 8

15 2. LABNET LABORATÓRIO DE ACESSO REMOTO 2.1 Introdução Sistemas de educação a distância apresentam análogos virtuais dos componentes de uma escola convencional (SANTOS e SANTOS, 1999, p.2). Atualmente, por meio da Internet, os estudantes têm acesso direto a conteúdos, bancos de dados, atividades de aprendizagem, exercícios de correção automática e podem recorrer à orientação de professores a qualquer tempo e a partir de qualquer lugar. Percebe-se que o termo virtual e o armazenamento de informações são amplamente utilizados em educação a distância baseado na Internet. Um laboratório de acesso remoto incluirá na educação a distância termos como informações reais e atuais no sentido de que estas informações não são oriundas de dados armazenados e sim criados em decorrência da realização de um específico e determinado procedimento experimental. A utilização de tecnologia educacional em um ambiente de execução de experimentos laboratoriais via Internet requer um maior aparato em equipamentos e dispositivos para, remotamente, ativar, executar, visualizar, medir e realizar aquisição de dados dos experimentos. O primeiro passo na implementação do LabNet foi o desenvolvimento de uma estação digital de interfaceamento de dados para uso didático e profissional, passível de reprodução, modular e de fácil expansão, para a realização de experimentos, em tempo real, por meio do computador (SOUZA e COSTA FILHO, 2001b). Nesta estação, chamada de SADAC, ocorre o acionamento e o monitoramento dos experimentos e tem a finalidade de interfacear o computador com vários dispositivos elétricos e/ou eletrônicos, tais como: conversores D/A e A/D, atuadores, sensores, instrumentos de medição e de acionamento. O SADAC é caracterizado pela simplicidade construtiva, robustez e os baixos custos envolvidos. O próximo passo foi o desenvolvimento da plataforma de interação usuárioexperimentos via Internet, chamada de servidor de experimentos. O servidor de experimentos é o sistema que propicia a automatização dos experimentos e é formado por um computador 9

16 do tipo PC, operando como servidor de Internet, equipado com o SADAC. Em síntese, o SADAC é uma estação de aquisição de dados de 8 bits e permite a interface de até 256 dispositivos de entrada e/ou de saída de dados. Na figura 2, está representada a estrutura de hardware do servidor de experimentos. Figura 2 Servidor de experimentos O LabNet, por meio da Internet, vai prover a troca de informações entre os estudantes e o servidor de experimentos. Deste modo, o estudante poderá enviar dados para uma estação, realizar um experimento previamente implementado e receber informações tais como: imagens, gráficos, áudio e tabelas de acordo com as respostas reais do experimento. É importante salientar que o tempo real do experimento é preservado, pois todos os procedimentos de acionamento, monitoramento e de aquisição de dados, referente ao experimento, são processados no servidor de experimentos, sem a influência da taxa de transmissão da conexão do usuário com a Internet. Por outro lado, não é necessária nenhuma carga (download) e/ou instalar qualquer software localmente, evitando problemas de incompatibilidade com o sistema do usuário. 10

17 2.2 Objetivos e perspectivas do LabNet O LabNet é uma plataforma tecnológica para ensino orientado a experimentos em atividades de educação presencial e remota via Internet com pretensão de atuar em diversas áreas da ciência. No ensino presencial, o LabNet, de acordo com as técnicas hands-on e learning by doing, propicia aos estudantes de Engenharia Elétrica a possibilidade de: (a) Remontagem e/ou reconstrução da estação digital, cuja implementação envolve conhecimentos de técnicas digitais, microprocessadores, linguagem de programação, controle e automação, dentre outros conhecimentos; e (b) Desenvolvimento de experimentos automatizados que envolvem estudos de sensores, atuadores, medição e instrumentação. Tem-se então uma estrutura de ensino que, oferecendo um objetivo bem definido a construção de servidores de experimentos junto a um processo de interdisciplinaridade, envolve aplicações práticas de várias áreas da Engenharia Elétrica e permite criar situações a partir das quais os estudantes se confrontam, em sala de aula, com a possibilidade de confirmação prática da teoria, contribuindo substancialmente para o ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Por exemplo: GONÇALVES (2000) e MIRANDA (2000) desenvolveram controladores avançados de forno industrial e máquinas rotativas, respectivamente, utilizando a citada estrutura. Aplicado no ensino a distância, o LabNet oferece aos estudantes da UFMA e de outras instituições de ensino e pesquisa a possibilidade de utilização remota dos laboratórios equipados com experimentos automatizados e interligados a um servidor de experimentos. Desta forma, o uso desta tecnologia de ensino permitirá a diminuição de custos de implantação de laboratórios, ampliará a oferta e a rapidez na realização de experimentos e beneficiará estudantes de várias instituições de ensino e de níveis escolares diferentes. 11

18 No que se refere à estrutura física e à quantidade de módulos experimentais de um laboratório, os custos da sua implantação elevam-se de acordo com o número de estudantes que irão utilizá-lo ao mesmo tempo. O LabNet possibilita o aumento da quantidade de estudantes por módulos de experimento, pois vários estudantes poderão estar conectados ao servidor simultaneamente ou em locais e horários distintos. Deste modo, determinados cursos podem aumentar a oferta ou oferecer disciplinas de laboratório com o uso de laboratórios via Internet. A área física e o layout do laboratório poderão também sofrer reduções devido à diminuição na quantidade de módulos de experimento e na redução ou eliminação da presença de estudantes no espaço físico no laboratório. O tempo gasto entre o início e o fim da montagem de um experimento é importante para o aprendizado. O estudante poderá não perceber qual conhecimento é útil, pois poderá não distinguir o que é resultado do experimento do que é montagem do aparato necessário para a implementação deste experimento. Desta forma, normalmente, um tempo considerável é dedicado à montagem do experimento para garantir sua realização correta e a repetibilidade das condições experimentais em detrimento do tempo que deve ser dedicado aos testes e análises comparativas de resultados práticos e teóricos. Estas dificuldades em experimentos remotos não existem, uma vez que o aparato de instrumentos e equipamentos necessário para realização de experimentos estão prontos para uso. Deste modo, são requeridas do estudante somente informações iniciais do experimento, sem a necessidade de se preocupar com detalhes de montagem, importantes somente numa primeira etapa de conhecimento do experimento. Neste sentido, o professor poderá, de forma interativa e intensa, diversificar as situações experimentais que venham a estimular a capacidade de investigação e aumentar o aprendizado do aluno. Com o emprego do LabNet, é possível que instituições de ensino (IE), que dominam certas práticas laboratoriais, possam disponibilizar seus equipamentos e experimentos para outras IE s, beneficiando instituições que careçam de tais práticas. Em adição, a socialização dos recursos do LabNet poderá diminuir a distância entre níveis de escolaridade diferentes. Por exemplo, estudantes de nível médio podem usar experimentos disponíveis em instituições de nível superior para ampliação de seus estudos. 12

19 É importante salientar também que o LabNet permite a aplicação imediata dos conhecimentos científicos adquiridos em sala de aula, pois com a facilidade de acesso e interação, via Internet, com os experimentos, podem-se realizar práticas laboratoriais no decorrer do curso ou até em plena sala de aula, possibilitando ao professor a realização, de forma fácil e rápida, de demonstrações práticas do assunto abordado. Neste trabalho, o laboratório de automação e controle do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Maranhão será o primeiro beneficiado com a plataforma LabNet. Os experimentos pilotos estão relacionados com a área de automação e controle de motores elétricos (Ver capítulo 3). A figura 3 mostra a configuração de experimentos atuais e disponíveis para os estudantes. Figura 3 Experimentos ativos no LabNet Com a possibilidade de expansão e com o desenvolvimento de projetos de experimentos automatizados, podem-se vislumbrar outras possíveis aplicações da plataforma LabNet em laboratórios tecnocientíficos, como pode ser visto na tabela 1. Neste contexto, para diversificação das aplicações do LabNet, sugere-se a adoção do termo servidor de experimentos Engenharia, indicando que este servidor disponibiliza experimentos na área de Engenharia. Outros exemplos podem ser: servidor de experimentos Física, servidor de 13

20 experimentos Química, etc. Entretanto, as características modulares e flexíveis dos servidores permitem que experimentos de áreas distintas possam ser automatizados em um mesmo servidor. Laboratório Experimentos Controle de motores DC e AC. Controle Controle de temperatura. Controle de Nível. Engenharia Energia Experimentos com medição de energia elétrica. Instrumentação Experimentos com sensores, calibradores, instrumentos. Eletrônica Experimentos com microcontroladores. Espectroscopia de Experimentos que indicam a estrutura da Materiais organização espacial dos átomos. Química Experimentos com a resolução, Cristalografia refinamento, visualização das estruturas Estrutural tridimensionais de materiais. Modelagem Molecular Experimentos com representação e estudos das moléculas em telas gráficas. Biologia Coleta de dados meteorológicos. Experimentos com medição de posição, Cinemática velocidade e aceleração de objetos móveis. Experimentos de queda livre de corpos. Física Experimentos de plano inclinado. Óptica Experimentos com feixe de luz (proveniente de laser). Fluidoestática Experimentos e estudo da pressão. Tabela 1 Exemplos de utilização da plataforma LabNet Outro dado relevante, nesta proposta de diversificação do LabNet, é que os estudantes de engenharia e dos outros cursos nas diversas áreas científicas poderão interagir 14

21 em projetos conjuntos de desenvolvimento de experimentos, pois a automatização destes experimentos necessitará dos conhecimentos de ambas as partes. De um lado, a implementação de sensores, instrumentos, medidores, atuadores e softwares, e por outro lado, os aspectos funcionais próprios dos experimentos. O Campus da Universidade Federal do Maranhão, por exemplo, é integrado por uma rede de fibras ópticas com modernos instrumentos de comunicação de voz e dados. Esta rede é o meio do acesso à Internet pela comunidade universitária e sua estrutura é vista na figura 4. Figura 4 Rede de computadores da UFMA A disponibilidade desta rede de computadores possibilita a criação de aplicações em educação a distância com baixo custo, pois não são necessários investimentos adicionais em rede de comunicação. Portanto, a estrutura do LabNet, dentro da perspectiva de sua diversificação, pode ser configurada numa rede de servidores de experimentos como mostrada na figura 5. Desta forma, os estudantes podem acessar remotamente, a partir de qualquer ponto de conexão com a Internet, os experimentos associados a cada servidor de experimentos, independentemente de lugar e horário. 15

22 Figura 5 LabNet com diversos servidores de experimentos 2.3 Tecnologia de Suporte para a Interação Usuário-Experimentos No projeto de criação e implantação do LabNet, várias ferramentas de programação (linguagens, servidores de Internet, sistemas operacionais, editores gráficos e etc.) foram pesquisadas com o intuito de realizar a interação usuário-experimento (UE). Os critérios adotados para esta escolha foram: (a) Operacionalidade da interação UE a maioria das ferramentas de desenvolvimento de aplicações para a Internet não oferece a possibilidade de comunicação com o hardware; (b) Portabilidade com as principais plataformas (PC, UNIX); (c) Independência de sistema operacional; (d) Processamento, referente ao experimento, realizado no servidor. 16

23 Os itens (b) e (c) têm o intuito de abranger o maior número de usuários e facilitar o uso da plataforma LabNet. Em relação ao item (d), o processamento realizado no servidor torna o sistema independente da taxa de transmissão da rede e não compromete sua execução em tempo real e, consecutivamente, as respostas do experimento. A grande dificuldade no desenvolvimento do LabNet se deveu ao fato de que o sistema de aquisição de dados e acionamento dos experimentos, SADAC, não dispunha de aplicativos de software disponíveis no mercado que permitissem a interação (entrada e saída de dados), via Internet, de usuários com o sistema e consecutivamente com os experimentos. Deste modo, houve a necessidade de se conceber toda uma estrutura de software de comunicação que possibilitasse esta interação. Foram investigadas várias linguagens de programação (Delphi, JAVA, HTML, C++), aplicativos (LabView, MatLab/Simulink 3 ) e plataformas (Windows, Linux). Dentro dos critérios de escolha citados, foram adotadas as tecnologias descritas a seguir. Para disponibilizar o servidor de experimentos para o uso via Internet adotouse o Microsoft Personal Web Server executado sobre o sistema operacional Windows 98. As páginas de interação (envio e recepção de dados) do usuário com o LabNet são operacionalizadas em ASP (Active Server Page) (HOMER, 2000). O acesso ao SADAC é realizado por meio de componentes ActiveX, via interface COM (Component Object Model) (CHUNG, 2001) (THAI, 1999) (MICROSOFT, 2000), cujo ambiente de programação adotado é o C++Builder. Os Applets JAVA 4, aplicativos que são processados em navegadores ou browser 5 (HALL, 2000), são empregados para a visualização dos resultados experimentais. Na figura 6, é mostrada a estrutura da comunicação estudante-experimento. O estudante envia os dados de inicialização a um determinado experimento, via ASP, pelo navegador, processa um específico componente, previamente desenvolvido, que dá acesso ao 3 MATLAB e SIMULINK são marcas registradas da MathWorks Inc. 4 Linguagem de programação desenvolvida pela SUN Microsystems. 5 Programa utilizado para visualizar as páginas da World Wide Web. 17

24 SADAC e, por conseguinte, executa o experimento. Deste modo, este canal de comunicação proposto permite ao estudante manipular, controlar, supervisionar e receber informações de seus experimentos. Figura 6 Estrutura da comunicação entre cliente e experimentos Outra maneira de visualizar o processo de comunicação é mostrada na figura 7. Cada cliente (estudante) tem sua própria seção de usuário, com número de identificação exclusivo (este número é utilizado para individualizar os arquivos de respostas 6 do experimento para cada cliente), onde o servidor disponibiliza os componentes ActiveX específicos para cada processo experimental. Desta forma, o estudante tem acesso ao SADAC, onde ocorre a execução automatizada do experimento. Figura 7 Interação estudantes experimentos 6 As respostas dos experimentos são armazenadas em arquivos de texto para posterior uso no envio do resultado experimental ao cliente. 18

25 É importante ressaltar que vários estudantes podem ter acesso às páginas dos experimentos, dar entrada e modificar os dados iniciais, mas somente um estudante pode executar um determinado experimento por vez, e que quando dois ou mais pedidos de execução forem acionados, somente o primeiro, em uma ordem cronológica, será atendido e aos demais será enviada uma mensagem de servidor ocupado Servidor de Internet A estrutura do servidor de experimentos do LabNet é constituída por um computador de arquitetura PC executado sobre o sistema operacional Windows 98 e um programa servidor de Internet. Um programa servidor é um sistema multi-usuários que gerencia recursos compartilhados e é responsável pelo escalonamento das requisições iniciadas pelos clientes (ORFALI et al., 1999). O programa servidor de Internet utilizado é o Microsoft Personal Web Server (PWS 4.0) que reúne uma funcionalidade, que transforma o Microsoft Windows 98 em uma plataforma para compartilhamento de informações em páginas da WWW e contêm os seguintes recursos: uma interface de administração gráfica e de serviços WWW, limite de dez conexões de acesso e com uso típico de publicação em Intranet 7 e Internet. Vários testes de acesso ao servidor PWS foram realizados com base na estrutura de interação estudanteexperimento, onde se verificaram as seguintes vantagens deste servidor para o projeto do LabNet: facilidade de instalação, simplicidade de administração, confiabilidade e disponibilidade de uso sem restrição Páginas dinâmicas com ASP (Active Server Pages) As páginas dinâmicas são o resultado de um programa executado no servidor de Internet, que se encarrega de enviar os dados do cliente (navegador) a um determinado aplicativo no servidor, e de receber os resultados produzidos por este e retorná-los ao cliente. 7 Redes corporativas que utilizam a tecnologia e infra-estrutura de comunicação de dados da Internet. Utilizadas na comunicação interna de uma empresa. 19

26 Páginas dinâmicas são de fundamental importância onde a natureza da informação muda constantemente e necessita de atualizações imediatas e automáticas. A tecnologia ASP (Active Server Pages) é a tecnologia de páginas dinâmicas adotada no LabNet. As páginas ASP são páginas HTML (Hipertext Language Markup) complementadas com uma linguagem de script 8 (VBScript ou JavaScript) (HOMER et al., 2000). A linguagem de script adotada é a VBScript, por ser a linguagem padrão para o servidor PWS. Todos os navegadores existentes no mercado podem acessar páginas desenvolvidas em ASP, pois o código ASP é interpretado e executado no servidor quando solicitado pelo navegador do cliente, sendo que este último recebe apenas o conteúdo HTML. As páginas ASP permitem o processamento de componentes ActiveX, utilizados, neste caso, para acessar o SADAC. Desta maneira, o usuário, via navegador, pode executar seus experimentos a partir destas páginas Componentes ActiveX O grande desafio na implementação do LabNet foi efetivar a comunicação entre o usuário e os experimentos, pois os softwares para desenvolvimento de aplicações na Internet comportam-se independentes das plataformas computacionais e com isto, acessar um recurso de uma determinada plataforma, no caso as portas de entrada e saída do SADAC acoplado a um PC, tornou-se tarefa exigente e árdua. Esta etapa da comunicação foi estabelecida com o uso de componentes activex, baseada na interface COM (Component Object Model), que possibilita a chamada de procedimentos de objetos remotos (ORPC (Object Remote Procedure Call)) (CHUNG et al. 2001) (WANG, 2001). Em geral, as interfaces COM funcionam como uma interface padrão para comunicação entre diversos tipos de aplicativos. 8 Pequenos programas executados no servidor 20

27 Um componente cria instâncias de objetos encapsulados em programa executável (EXE) ou em biblioteca de ligações dinâmicas (DLL 9 ) (THAI, 1999). Estes objetos contêm as funções de acesso ao SADAC e o algoritmo de execução dos experimentos. Na interação com navegadores, os componentes, geralmente, são encapsulados em DLL s. Em síntese, na figura 8, vê-se que o programa navegador acessa os componentes, cujo código de programa contém algoritmos e funções de acesso direto ao SADAC, via interface COM e que, em conseqüência, permite que o usuário execute, de forma automatizada, seus experimentos. A interação navegador-componente activex é transparente para o usuário, pois o componente se encarrega das comunicações que se fazem necessárias (MICROSOFT, 2000). Os componentes activex podem ser compilados em várias linguagens, tais como: C++, Visual Basic, Delphi, Java. A linguagem de programação adotada para a implementação dos componentes activex do LabNet é o C++, no ambiente C++Builder. Figura 8 Componentes ActiveX 9 Biblioteca dinâmica de ligação: um arquivo que contém uma ou mais funções que são compiladas, "linkadas" e armazenadas separadamente dos processos que as utilizam. 21

28 Os procedimentos de automatização de cada experimento têm suas particularidades, tais como: tipo de atuador, sensores, medidores, modos de acionamento, monitoração e supervisão, etc. Desta maneira, em cada experimento, faz-se necessário desenvolver o algoritmo de execução, compilar o componente específico e incorporá-lo em uma DLL. Na tabela 2, são descritos os componentes, seus métodos e parâmetros utilizados para automatização dos experimentos atualmente ativos no LabNet e mostrados na figura 3. Experimentos Componentes Métodos Parâmetros Nome Função Tipo / Nome Ativar motor DC e medir velocidade Resposta ao Degrau do Motor DC Resposta ao Pulso do Motor DC Resposta à Rampa do Motor DC teste resposta resposta resposta saida entrada degrau pulso rampa Saída do dado Vsaida pelo endereço Porta_Saída do SADAC Retorna dado do endereço Porta_Entrada do SADAC Envia um degrau, com valor de tensão Vmax, para o endereço Porta_Saida e lê K amostras, em intervalos de To miliseg., do endereço Porta_Entrada. Salvar a resposta no arquivo User.m. User é um identificador próprio do usuário. Envia um pulso, com valor de tensão Vmax, para o endereço Porta_Saida por um período de Tp miliseg. e lê amostras por um período de (Tp+ Tp*Repete), em intervalos de To miliseg., do endereço Porta_Entrada. Salvar a resposta no arquivo User.m. User é um identificador próprio do usuário. Envia uma rampa, com valor de tensão linearmente crescente até Vmax, por um período de Tsubida miliseg., para o endereço Porta_Saida e lê amostras por um período de (2* Tsubida), em intervalos de To miliseg., do endereço Porta_Entrada. Salvar a resposta no arquivo User.m. User é um identificador próprio do usuário. int Porta_Saida float Vsaida int Porta_Entrada long User int Porta_Saida int Porta_Entrada int K float To float Vmax long User int Porta_Saida int Porta_Entrada float To float Vmax float Tp float Repete long User int Porta_Saida int Porta_Entrada float Vmax float Tsubida float To 22

29 Resposta ao Duplo- Degrau do Motor DC Controle PID do Motor DC resposta controle duplodegrau pid Envia um duplo-degrau, com valor de tensão Vmax, por um período de Tvmax miliseg. e após valor de tensão Vmin, por um período de Tvmin miliseg., para o endereço Porta_Saida e lê as amostras durante o intervalo ( Tvmax + Tvmin), em intervalos de To miliseg., do endereço Porta_Entrada. Salvar a resposta no arquivo User.m. User é um identificador próprio do usuário. Envia sinais de controle, proveniente do processamento de um algoritmo PID com parâmetros Kp, Ti, Td e SetPoint, para o endereço Porta_Saida e lê K amostras, em intervalos de To miliseg., do endereço Porta_Entrada. Salvar a resposta (velocidade do motor) no arquivo User.m, sinal de controle no arquivo User.a e sinal de erro no arquivo User.e. User é um identificador próprio do usuário. 23 long User int Porta_Saida int Porta_Entrada float To float Tvmax float Tvmin float Vmax float Vmin long User int Porta_Saida int Porta_Entrada int K float To float SetPoint float Kp float Ti float Td Tabela 2 Descrição dos componentes de automatização dos experimentos ativos Tecnologia nas respostas dos experimentos ao usuário Um ambiente de acesso a experimentos tem que ser caracterizado por uma interface gráfica interativa em que o estudante possa manipular as informações do experimento e receber seus resultados. A partir disso, a navegação neste ambiente tem que ser flexível, de fácil interação e utiliza-se de diversos recursos diferentes como hipertextos, botões, figuras, gráficos, tabelas e formulários. O objetivo é que o estudante tenha noção do espaço real dos experimentos e possa visualizar, manipular e explorar os dados deste, em tempo real, no seu espaço virtual. Todo experimento produz certos tipos de respostas. Estas respostas são de vital relevância para o processo de aprendizado do estudante. Para a implementação do ambiente, recorreu-se ao uso da realidade virtual, de início em baixa escala, como uma tentativa de visualização do experimento por meio de figuras ilustrativas e gráficas utilizando a linguagem

30 Java. A realidade virtual é uma técnica avançada de interface, onde o usuário pode realizar imersão, navegação e interação em um ambiente previamente projetado (HANCOCK, 1995) e, de uma maneira simplificada, é a forma mais avançada de interface do usuário de computador disponível com aplicações na área de hardware e dispositivos de I/O (AUKSTAKALNIS e BLATNER, 1992) Conclusão O atendimento ao maior número de estudantes, via Internet, utilizando qualquer tipo de sistema operacional e/ou plataforma foi o principal critério na escolha das ferramentas e tecnologias no desenvolvimento do LabNet. Evidentemente, a funcionalidade para tornar possível a interação estudante-experimento teve que ser atendida. Com o desenvolvimento deste canal de comunicação podem-se criar e desenvolver os mais variados experimentos tecnocientíficos para aplicação remota. 2.4 Sistema de automatização de experimentos Introdução Um servidor de experimentos é o conjunto formado por um servidor de Internet, constituído por um computador executando um programa servidor de Internet, pelo SADAC e por módulos experimentais compostos de atuadores, sensores, instrumentos e dispositivos específicos para cada experimento. Esta seção descreve o sistema de acionamento e aquisição de dados, SADAC, utilizado na automatização dos experimentos SADAC O SADAC foi desenvolvido com o intuito de facilitar o interfaceamento, com o computador, de vários dispositivos, tais como: sensores, atuadores, dispositivos analógicos e/ou digitais, chaves, relés, conversores D/A e A/D, etc. O SADAC é um sistema de aquisição de dados de 8 bits e interfaceia até

31 dispositivos com o computador. Deste modo, por exemplo, se um experimento necessitar de 100 atuadores e 156 sensores, o SADAC tem capacidade para executar tal processo ou, de outra forma, controlar e monitorar vários experimentos. A figura 9 ilustra o SADAC conectado ao microcomputador. Figura 9 SADAC acoplado ao microcomputador O SADAC foi projetado para ser acoplado no barramento ISA de um computador da plataforma PC e é composto por três sistemas básicos: a) Placa de Interfaceamento Principal (PIP); b) Placa de Interfaceamento de Saída (PIS); c) Placa de Interfaceamento de Entrada (PIE). A PIP realiza as seguintes tarefas: Endereçamento principal (O barramento ISA de um PC dispõe de 16 linhas de endereço de I/O e a PIP é endereçada pelas 8 linhas mais significativas); Driver dos sinais do barramento ISA (amplifica os sinais utilizados no sistema para suprir as necessidades de vários sistemas, PIS s e PIE s, ligados em paralelo). 25

32 Para isolar as atividades do barramento do PC foi criado um barramento próprio para o sistema, chamado de barramento do SADAC. A PIP interliga esses barramentos, como mostrado na figura 10. Figura 10 A PIP interligando o barramento do PC e o barramento do SADAC Os sinais do barramento do SADAC são iguais, logicamente, aos do barramento do PC, ou seja, caso um sinal esteja ativo no barramento do PC então o sinal correspondente no barramento do SADAC estará também ativo. O circuito da PIP fornecerá potência suficiente para todos os dispositivos conectados ao barramento do SADAC, evitando causar algum dano ao computador. A PIS e a PIE são placas conectadas ao barramento do SADAC com a finalidade de realizar, respectivamente, a saída e entrada de dados de dispositivos externos. A PIS é endereçada pelas linhas de endereço do barramento do SADAC (que são as 8 linhas menos significativas do barramento ISA do PC) e contém um latch 10 para armazenar o dado proveniente do computador. A PIE também é endereçada pelas linhas de endereço do barramento do SADAC e contém um driver para receber sinais digitais externos. Na figura 11, verificam-se uma PIP e várias PIS s e PIE s conectadas ao seu barramento. 10 Célula de memória 26

33 Figura 11 PIP interligando várias PIS s e PIE s O barramento de endereço do SADAC, visto na figura 10, tem 8 bits de endereçamento, deste modo, a PIP pode conectar até 256 placas de interfaceamento. Uma função básica da PIS é enviar dados para um conversor D/A, como mostrado na figura 12. Se esta PIS for acionada, um byte, proveniente do computador, é enviado ao conversor D/A, que converterá este valor digital para o sinal analógico V o. Figura 12 Uma PIS acoplada a um conversor D/A A função básica da PIE é ler dados de um conversor A/D, como mostrado na figura 13. Caso esta PIE for acionada, o byte (valor da tensão V i convertido de analógico para digital) é lido pelo computador. 27

34 Figura 13 Uma PIE acoplada a um conversor A/D Aplicação básica do SADAC Na figura 14, vê-se a estrutura básica de um experimento padrão, formada por: PIS, conversor D/A, sistema de entrada (atuadores, instrumentos de ativação), experimento, sistema de saída (sensores, medidores), conversor A/D e PIE. Desta forma, pode-se processar um algoritmo de automação que envia sinais de ativação ao experimento e recolher dados da saída deste, ou seja, sua resposta. Figura 14 Experimento padrão do SADAC 28

35 A estrutura de comunicação do LabNet permite que o estudante tenha acesso aos algoritmos de automação dos experimentos e torna possível o envio e recebimento de dados destes experimentos. Um experimento de plano inclinado, mostrado na figura 15, para medição de grandezas físicas, tais como: velocidade e aceleração, aplicado no ensino de física é um exemplo simplificado para ilustrar uma possível aplicação do SADAC. O estudante, via LabNet, enviará o comando de liberar a esfera. Com isto, poderá inferir sobre a velocidade e aceleração desta esfera de acordo com os valores recebidos do período de tempo de descida, comprimento e ângulo do plano inclinado, dentre outras variáveis. 2.5 Conclusão Figura 15 Experimento Básico em Física Toda funcionalidade do LabNet é decorrente do projeto de servidores de experimentos e da automatização de experimentos. O LabNet, propiciado pela concepção desses servidores, permite gerar de forma criativa e de baixo custo experimentos de acesso remoto. A criatividade, o vicionamento de novos experimentos automatizados e o contínuo desenvolvimento dos recursos da plataforma LabNet darão suporte à expansão gradual do e- lab (eletronic laboratory). 29

36 3. EXPERIMENTOS COM O LABNET 3.1 Introdução Muitas disciplinas foram alteradas através do uso da Internet. O contato contínuo com a tecnologia Internet, por parte dos estudantes, a elege como um agente motivador para a inserção de conteúdos experimentais no ensino. De acordo com KHEIR et al. (1996), experimentos em escala laboratorial e aprendizado assistido por computador ajudam os estudantes a observar fenômenos dinâmicos e a resolver problemas em projetos realísticos. Podem-se distinguir duas linhas de orientação para ensino prático, que se concretizam numa avaliação formativa e numa avaliação sumativa. A avaliação formativa é conduzida durante o desenvolvimento do experimento, com a finalidade de refinar e melhorar, interessando sobretudo aos estudantes diretamente envolvidos no experimento. Por outro lado, a avaliação sumativa é conduzida sobre experimentos acabados, com a finalidade de sustentar juízos finais e critérios de seleção sobre as respostas dos experimentos (GOMES e SILVA, 1996). O LabNet comportará esses dois aspectos: (a) Formativo: como a plataforma LabNet é modular, os estudantes de Engenharia Elétrica e de cursos técnicos podem, de acordo com a metodologia hand-on, percorrer todos os passos no desenvolvimento e implementação de experimentos, adquirindo conhecimentos de várias tecnologias presentes na plataforma que incluem as áreas de eletrônica, microprocessadores, linguagem de programação, automação e controle, redes de comunicação e outras sub-áreas, e (b) Sumativo: utiliza o produto final do LabNet, o laboratório a distância. A abordagem sumativa, objetivo principal deste trabalho, é caracterizada pela 30

37 capacidade do LabNet de realizar experimentos remotamente. Para teste piloto do protótipo, o primeiro servidor de experimentos do LabNet foi projetado e implementado contendo experimentos em Engenharia Elétrica, ressaltando, inicialmente, a área de automação e controle de motores de corrente contínua. Em geral, a realização de experimentos remotamente, do ponto de vista do usuário, é feita em três etapas: acionamento remoto, execução em laboratório e retorno da resposta. A figura 16 mostra estas etapas. Figura 16 Estágios da execução de experimentos 3.2 Acionamento de motor de corrente contínua via Internet O experimento básico do LabNet, na área de automação e controle, consiste em enviar um valor de tensão para acionar um motor de corrente contínua (motor DC) de baixa potência e receber, via Internet, o valor de tensão de um tacômetro, acoplado ao eixo do motor, proporcional à sua velocidade. No laboratório de Automação e Controle (LAC) da UFMA, está montado o experimento, conforme descrito na figura 17. Com este sistema, pode-se acionar e monitorar a velocidade de um motor DC, via Internet, como se o aluno estivesse presente no laboratório. 31

38 Figura 17 Configuração atual do sistema de acionamento do motor DC O acesso ao endereço eletrônico é o ponto de entrada para as tarefas de acionamento e medição de velocidade do motor DC remotamente. A tela de entrada é vista na figura 18. Nesta tela, temos a imagem pictórica do sistema montado e um formulário onde são requeridos, do aluno, os seguintes dados: Porta de Saída, Porta de Entrada, Tensão de Acionamento e é retornado a Tensão de Resposta da saída do motor DC. Também, nesta tela, está presente o botão Atualize os dados do Motor DC, responsável pelo acionamento e atualização de dados. Figura 18 Tela inicial do acionamento remoto do motor DC 32

39 Para melhorar a visualização e o entendimento do percurso percorrido pelos dados de acionamento e de leitura do tacômetro foi permitida ao aluno a possibilidade de modificar o endereço das portas de interfaceamento. É importante observar que o aluno terá acesso as 256 portas de E/S do SADAC e cada experimento presente no laboratório é conectado a determinadas portas, conforme a figura 19. No experimento descrito nesta seção, os endereços das portas de saída e de entrada de dados são, respectivamente, 240 e 241. Esta configuração permite a inserção de novos experimentos através das outras portas de interfaceamento disponíveis no SADAC. Deste modo, podem-se ter vários experimentos em um único servidor. Figura 19 Mapa de endereços do SADAC Na tela mostrada na figura 18, o estudante digita o valor de tensão, no campo Tensão de Acionamento, e clica no botão de Atualizar os dados do Motor DC. Desta forma, os dados são enviados ao servidor de experimento responsável pelo acionamento e leitura da tensão correspondente à velocidade rotacional, em tempo real, do motor. Por fim, o valor da 33

40 resposta é mostrado, ao estudante, no campo Tensão de Resposta. Na figura 20, a representação gráfica do eixo do motor DC gira proporcionalmente à velocidade real do motor no laboratório, proporcionando ao estudante uma noção visual de movimento. Nesta figura, vê-se um exemplo onde a tensão de acionamento é igual a 5 Volts e a tensão de resposta do motor é de, aproximadamente, 4,75 Volts. Figura 20 Acionamento e resposta remota do motor DC Os conhecimentos adquiridos pelo aluno neste experimento abrangem a aplicação dos conceitos de sinal de acionamento (atuador) e de sinal de resposta (sensor), importantes, por exemplo, na medição e no fluxo de sinais em um sistema de controle automático. Na área de máquinas elétricas, o estudante terá a oportunidade de realizar acionamentos, com vários níveis de tensão, e verificar a variação da velocidade do motor correspondente e inferir, por exemplo, sobre a dinâmica, na faixa de operação, deste tipo de motor. 34

41 Nesta primeira fase de contato com o LabNet, é desejável, dentro do aspecto formativo, que os estudantes conheçam os equipamentos e recursos envolvidos no experimento, incrementando, com auxílio do professor, seus conhecimentos nas várias áreas da Engenharia Elétrica que dão suporte ao LabNet no contexto de controle digital direto, como por exemplo: 1. Microprocessadores: Estrutura digital presente no SADAC compreende desde noções de bits e bytes a noções de fluxo de informações no barramento do PC. 2. Eletrônica: Montagem e projetos de circuitos eletrônicos. 3. Linguagem de Programação: Desenvolvimento de programa de acesso ao hardware e softwares aplicativos. 4. Tecnologias Internet: Uso de ferramentas de redes. Observa-se que este experimento pode ser utilizado na educação tecnológica tanto remotamente como presencialmente. 3.3 Obtenção da resposta de um motor DC a sinais de excitação específicos A estrutura da Figura 17, apresentada na seção anterior, é também utilizada no experimento de aquisição de dados da resposta do motor DC em relação a sinais de excitação padrões utilizados na identificação e análise de desempenho do motor. Qualquer sistema sofre inerentemente de erro estacionário em resposta a certos tipos de sinais de entradas ou de referência. Os sistemas podem ser classificados de acordo com a sua habilidade para seguir entrada em degrau, rampa, pulso, etc (OGATA, 1993, p. 231) (D AZZO, 1984, p.170). Por outro lado, alguns métodos de identificação de sistemas dependem do tipo de sinal de excitação (ASTROM e WITTENMARK, 1990, p.418). Deste modo, esse tipo de experimento proporciona aos estudantes obterem, de forma rápida e imediata, o comportamento da velocidade de um motor DC de acordo com 35

42 sinais, pré-determinados, de excitação. O acesso ao endereço eletrônico é o ponto de entrada deste experimento. A tela de entrada, do referido endereço, é vista na figura 21. Nesta tela, o estudante escolhe o tipo de sinal de excitação a que vai ser submetido o motor DC. Os sinais de excitação, inicialmente considerados neste trabalho, são: degrau, duplo-degrau 11, rampa e pulso. São solicitadas, ao estudante, informações de parâmetros referentes a cada sinal de excitação. Estas informações são enviadas ao servidor de experimentos para a execução da tarefa em questão. Os resultados experimentais são mostrados por meio gráfico em seu navegador. Figura 21 Tela de entrada do experimento de aquisição de dados 11 Dois níveis de degrau consecutivos. 36

43 3.3.1 Sinal de excitação: degrau A figura 22 mostra a tela de operações na escolha, pelo estudante, do sinal de excitação em degrau. O estudante visualiza um formulário de entrada de dados para a realização do experimento. O campo Vmax especifica o valor da tensão do degrau a que vai ser submetido o motor DC. O campo Número de Amostras especifica a quantidade de leituras que o sistema de aquisição irá executar e o campo Tempo de Amostragem especifica o intervalo de tempo entre leituras consecutivas. Figura 22 Tela de entrada de dados : degrau Após atualizar os dados, clicando no botão Atualizar Dados, o estudante aciona o motor DC clicando no botão Acionar Motor DC e Plotar Gráfico da Resposta. Neste momento, as informações de acionamento são enviadas ao servidor de experimento, que processa essas informações e executa o experimento (aciona o motor e realiza a aquisição de dados deste). O estudante visualiza a janela Motor Ligado, mostrada na figura 23, no momento em que o motor está ligado e esta janela é removida no momento em que o motor é 37

44 desligado, caracterizando, deste modo, uma certa resposta ao estudante do pragmatismo do experimento. Figura 23 Janela indicando motor ligado Os dados da resposta do motor e do sinal de excitação são salvos em arquivo e o estudante pode realizar o download destes arquivos, por meio do hiperlink: Download: Sinal de Saída Sinal de Excitação, visto na janela Dados da Aquisição DEGRAU, mostrada na figura 24, e nesta mesma janela, o estudante pode visualizar a resposta gráfica do experimento. Assim, o estudante tem dois tipos de resposta: numérica e gráfica. O arquivo tem a seguinte forma: : :

45 O estudante pode salvar este arquivo em seu computador e utilizar um programa de sua preferência, por exemplo: o MATLAB, para análise gráfica mais detalhada da resposta da velocidade do motor. A resposta gráfica, correspondente aos dados do arquivo citado, proporciona ao estudante uma visualização rápida da resposta do experimento e, a partir deste gráfico, podem ser realizados também vários estudos e pesquisas no que tange à identificação e controle de motor DC. Figura 24 Janela de resposta : degrau 39

46 3.3.2 Sinal de excitação: duplo-degrau Para acionar o motor DC com um sinal de excitação duplo-degrau, o estudante clica no botão Duplo-Degrau no endereço eletrônico Nesta opção, a tela de entrada de dados para o processo é vista na figura 25, onde é encontrado um formulário com os seguintes campos: (a) Vmax - tensão do primeiro degrau, (b) Vmin - tensão do segundo degrau, (c) Tmax - período de tempo em que a tensão de acionamento é igual a Vmax, (d) Tmin - período de tempo em que a tensão de acionamento é igual a Vmin e (e) Tempo de Amostragem. Figura 25 Tela de entrada de dados : duplo-degrau Após atualizar os dados, clicando no botão Atualizar Dados, o estudante aciona o motor DC clicando no botão Acionar Motor DC e Plotar Gráfico da Resposta. Neste momento, as informações de acionamento são enviadas ao servidor de experimento, que processa essas informações e executa o experimento. Do mesmo modo que o experimento Degrau, o estudante recebe a informação do estado do motor pela janela Motor Ligado e após 40

47 o término do processo, visualiza a janela Aquisição de Dados do Motor DC DUPLO- DEGRAU, onde é encontrada a opção para salvar os arquivos de saída e de excitação e visualizar o gráfico de resposta, como mostrado na figura 26. Figura 26 Janela de resposta : duplo-degrau 41

48 3.3.3 Sinal de excitação: rampa Para acionar o motor com um sinal na forma de rampa, o estudante clica no botão Rampa no endereço eletrônico Nesta opção, a tela de entrada de dados para o processo é vista na figura 27. Nesta tela, está disponível um formulário com os seguintes campos: (a) Vmax - tensão máxima da rampa, (b) Tsubida - período de tempo em que a tensão de acionamento é crescente de 0 a Vmax, (c) Tconstante - período de tempo em que a tensão de acionamento é igual a Vmax e (d) Tempo de Amostragem. Após atualizar os dados, clicando no botão Atualizar Dados, o estudante aciona o motor DC clicando no botão Acionar Motor DC e Plotar Gráfico da Resposta. Em seguida, o estudante recebe o gráfico do sinal de resposta, como mostrado na figura 28. Figura 27 Tela de entrada de dados : rampa 42

49 Figura 28 Janela de resposta : rampa 43

50 3.3.4 Sinal de excitação: pulso Para acionar o motor com um sinal na forma de pulso, clica-se no botão Pulso no endereço eletrônico Nesta opção, a tela de entrada de dados para o processo é vista na figura 29, onde é encontrado um formulário com os seguintes campos: (a) Vmax - tensão máxima do pulso, (b) N - número de repetições de Tp após o pulso, (c) Tp - período de tempo de duração do pulso e (d) Tempo de Amostragem. Figura 29 Tela de entrada de dados : pulso Após acionar o motor, o estudante recebe o gráfico do sinal de resposta deste experimento, conforme mostrado na figura

51 Figura 30 Janela de resposta : pulso 45

52 3.4 Controlador Proporcional-Integral-Derivativo (PID) via Internet Um workshop sobre Controle Digital: Presente, Passado e Futuro do PID organizado pela IFAC (International Federation of Automatic Control) na Universidade Politécnica da Catalunha, na Espanha, foi realizado em abril de Neste Workshop, Karl Astrom (ASTROM, 1990) proferiu comentários sobre várias referências que indicavam que o PID estava inoperante a décadas. Astrom concluiu que o PID básico ainda é bastante utilizado. Este PID, com algumas simples modificações (por exemplo: compensação de tempo de atraso, filtros para sistemas oscilatórios e escalonamento de ganhos), apresentará grandes possibilidades de aplicações no futuro. A conclusão do próprio workshop era que o PID ainda dominaria o mercado comercial, sendo favorito de muitos projetistas de controladores automáticos (COX, 2000). Cabe também ressaltar que anos de experiência estabeleceram os controladores PID como os mais usados em práticas de engenharia (MOSCINSKI e OGONOWSKI, 1995, p. 70). Isto se deve ao fato de que uma ampla variedade de processos industriais pode ser controlada, com boa precisão e robustez, através desta técnica, sendo sua atuação bastante conhecida por engenheiros e técnicos. Conclui-se assim, que o aprendizado e conhecimento de controle PID por parte dos estudantes de engenharia é de grande importância na sua formação como profissional. A disponibilidade de experimentos que incluem aplicações, via Internet, de controle PID nas mais diversas áreas da automação industrial vem estimulando o interesse e a iniciativa dos alunos pela realização dos experimentos (SOUZA e COSTA FILHO, 2001e). Deste modo, experimentos que abordam esta técnica de controle de forma prática e consistente são relevantes no processo de ensino-aprendizado. O endereço eletrônico dá acesso aos estudantes nos experimentos remotos sobre controlador PID. Na figura 31, visualiza-se a representação, em diagrama de blocos, do controlador implementado no LAC-UFMA bem como um formulário de entrada dos dados típicos de um PID. Deste modo, o aluno poderá inserir, após a especificação dos parâmetros do controlador PID básico (o método de sintonia do PID fica a critério do aluno), os seguintes dados: 46

53 1. Número de Amostras, K; 2. Tempo de Amostragem, To; 3. Tensão de referência, SetPoint; 4. Constante Proporcional, Kp; 5. Tempo Integral, Ti; 6. Tempo Derivativo, Td. Após entrar com os dados e atualizá-los, clicando no botão Atualizar Dados, o estudante aciona o controle clicando no botão Acionar Motor DC e Plotar Gráfico da Resposta. Realizado o experimento, o estudante tem a visualização dos resultados, como mostrado na figura 32, onde são apresentados os gráficos dos sinais de resposta (velocidade do motor), atuação (controle), setpoint e de erros transitório e regime. Figura 31 Tela de entrada de dados do controlador PID remoto 47

54 Figura 32 Janela de resposta : controle PID A aprendizagem à distância do projeto de controle PID com acesso rápido e flexível aos sistemas dinâmicos de interesse, permitirá, por exemplo, no caso do controle de velocidade de um motor DC, que o estudante possa manipular, analítica e graficamente, os seguintes aspectos de desempenho do motor DC: 1. Erro de regime permanente; 2. Tempo de subida; 3. Tempo de acomodação; 4. Sobre-sinal; 5. Tempo de pico máximo. Desta forma, um enfoque mais centrado no aprimoramento de técnicas de sintonia e na melhoria do desempenho da resposta do motor pode ser realisticamente realizado, evitando os pormenores presentes da montagem física do experimento. 48

UM LABORATÓRIO WEB PARA ENSINO ORIENTADO A AUTOMAÇÃO E CONTROLE

UM LABORATÓRIO WEB PARA ENSINO ORIENTADO A AUTOMAÇÃO E CONTROLE UM LABORATÓRIO WEB PARA ENSINO ORIENTADO A AUTOMAÇÃO E CONTROLE Cleonilson Protásio de Souza 1 e José Tarcísio Costa Filho 2 Universidade Federal do Maranhão 1 Departamento de Engenharia de Eletricidade

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS. Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web;

CONCEITOS INICIAIS. Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web; CONCEITOS INICIAIS Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web; O que é necessário para se criar páginas para a Web; Navegadores; O que é site, Host, Provedor e Servidor Web; Protocolos.

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio Subseqüente ao Ensino Médio, na modalidade a distância, para:

Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio Subseqüente ao Ensino Médio, na modalidade a distância, para: INSTITUIÇÃO: IFRS CAMPUS BENTO GONÇALVES CNPJ: 94728821000192 ENDEREÇO: Avenida Osvaldo Aranha, 540. Bairro Juventude. CEP: 95700-000 TELEFONE: (0xx54) 34553200 FAX: (0xx54) 34553246 Curso de Educação

Leia mais

REAL LACOS: CONTROLE DIGITAL EM TEMPO REAL

REAL LACOS: CONTROLE DIGITAL EM TEMPO REAL REAL LACOS: CONTROLE DIGITAL EM TEMPO REAL Andreya Prestes da Silva 1, Rejane de Barros Araújo 1, Rosana Paula Soares Oliveira 1 e Luiz Affonso Guedes 1 Universidade Federal do ParáB 1 Laboratório de Controle

Leia mais

UMA PLATAFORMA BASEADA NA WEB PARA ENSINO ORIENTADO A EXPERIMENTOS

UMA PLATAFORMA BASEADA NA WEB PARA ENSINO ORIENTADO A EXPERIMENTOS UMA PLATAFORMA BASEADA NA WEB PARA ENSINO ORIENTADO A EXPERIMENTOS SOUZA, C. P., COSTA FILHO, J. T. Departamento de Engenharia Eléctrica Universidade Federal do Maranhão Avenida dos Portugueses, Campus

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

1 http://www.google.com

1 http://www.google.com 1 Introdução A computação em grade se caracteriza pelo uso de recursos computacionais distribuídos em várias redes. Os diversos nós contribuem com capacidade de processamento, armazenamento de dados ou

Leia mais

Análise e Projeto Orientados por Objetos

Análise e Projeto Orientados por Objetos Análise e Projeto Orientados por Objetos Aula 02 Análise e Projeto OO Edirlei Soares de Lima Análise A análise modela o problema e consiste das atividades necessárias para entender

Leia mais

Automação de Bancada Pneumática

Automação de Bancada Pneumática Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas - Curso de Engenharia Elétrica Automação de Bancada Pneumática Disciplina: Projeto Integrador III Professor: Renato Allemand Equipe: Vinicius Obadowski,

Leia mais

Introdução à Tecnologia Web. Tipos de Sites. Profª MSc. Elizabete Munzlinger www.elizabete.com.br

Introdução à Tecnologia Web. Tipos de Sites. Profª MSc. Elizabete Munzlinger www.elizabete.com.br IntroduçãoàTecnologiaWeb TiposdeSites ProfªMSc.ElizabeteMunzlinger www.elizabete.com.br ProfªMSc.ElizabeteMunzlinger www.elizabete.com.br TiposdeSites Índice 1 Sites... 2 2 Tipos de Sites... 2 a) Site

Leia mais

DELEGAÇÃO REGIONAL DO ALENTEJO CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA REFLEXÃO 3

DELEGAÇÃO REGIONAL DO ALENTEJO CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA REFLEXÃO 3 REFLEXÃO 3 Módulos 0771, 0773, 0774 e 0775 1/5 18-02-2013 Esta reflexão tem como objectivo partilhar e dar a conhecer o que aprendi nos módulos 0771 - Conexões de rede, 0773 - Rede local - instalação,

Leia mais

Sistemas de Produtividade

Sistemas de Produtividade Sistemas de Produtividade Os Sistemas de Produtividade que apresentaremos em seguida são soluções completas e podem funcionar interligadas ou não no. Elas recebem dados dos aplicativos de produtividade,

Leia mais

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP)

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP) Hardware (Nível 0) Organização O AS/400 isola os usuários das características do hardware através de uma arquitetura de camadas. Vários modelos da família AS/400 de computadores de médio porte estão disponíveis,

Leia mais

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio 32 3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio Este capítulo apresenta o framework orientado a aspectos para monitoramento e análise de processos de negócio

Leia mais

INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET. Prof. Marcondes Ribeiro Lima

INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET. Prof. Marcondes Ribeiro Lima INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET Prof. Marcondes Ribeiro Lima Fundamentos de Internet O que é internet? Nome dado a rede mundial de computadores, na verdade a reunião de milhares de redes conectadas

Leia mais

a nova forma de fazer web

a nova forma de fazer web a nova forma de fazer web secnet a nova forma de fazer web Secnet é uma empresa formada no Uruguai, que desenvolve produtos de software e serviços de alta tecnologia, visando a satisfação total dos usuários.

Leia mais

http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Prof. Ricardo César de Carvalho

http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Prof. Ricardo César de Carvalho vi http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Administração de Redes de Computadores Resumo de Serviços em Rede Linux Controlador de Domínio Servidor DNS

Leia mais

O futuro da educação já começou

O futuro da educação já começou O futuro da educação já começou Sua conexão com o futuro A 10 Escola Digital é uma solução inovadora para transformar a sua escola. A LeYa traz para a sua escola o que há de mais moderno em educação, a

Leia mais

1) MANUAL DO INTEGRADOR Este documento, destinado aos instaladores do sistema, com informações de configuração.

1) MANUAL DO INTEGRADOR Este documento, destinado aos instaladores do sistema, com informações de configuração. O software de tarifação é uma solução destinada a rateio de custos de insumos em sistemas prediais, tais como shopping centers. O manual do sistema é dividido em dois volumes: 1) MANUAL DO INTEGRADOR Este

Leia mais

CAPÍTULO 2. Este capítulo tratará :

CAPÍTULO 2. Este capítulo tratará : 1ª PARTE CAPÍTULO 2 Este capítulo tratará : 1. O que é necessário para se criar páginas para a Web. 2. A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web 3. Navegadores 4. O que é site, Host,

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE VEÍCULO MECATRÔNICO COMANDADO REMOTAMENTE

CONSTRUÇÃO DE VEÍCULO MECATRÔNICO COMANDADO REMOTAMENTE CONSTRUÇÃO DE VEÍCULO MECATRÔNICO COMANDADO REMOTAMENTE Roland Yuri Schreiber 1 ; Tiago Andrade Camacho 2 ; Tiago Boechel 3 ; Vinicio Alexandre Bogo Nagel 4 INTRODUÇÃO Nos últimos anos, a área de Sistemas

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE III: Infraestrutura de Tecnologia da Informação Atualmente, a infraestrutura de TI é composta por cinco elementos principais: hardware, software,

Leia mais

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Mastermaq Softwares Há quase 20 anos no mercado, a Mastermaq está entre as maiores software houses do país e é especialista em soluções para Gestão

Leia mais

10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO

10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO 10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO UMA DAS GRANDES FUNÇÕES DA TECNOLOGIA É A DE FACILITAR A VIDA DO HOMEM, SEJA NA VIDA PESSOAL OU CORPORATIVA. ATRAVÉS DELA, ELE CONSEGUE

Leia mais

INTERNET HOST CONNECTOR

INTERNET HOST CONNECTOR INTERNET HOST CONNECTOR INTERNET HOST CONNECTOR IHC: INTEGRAÇÃO TOTAL COM PRESERVAÇÃO DE INVESTIMENTOS Ao longo das últimas décadas, as organizações investiram milhões de reais em sistemas e aplicativos

Leia mais

Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). DOCENTE PROFESSOR CELSO CANDIDO Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Conhecimentos: o Web Designer; o Arquitetura de Máquina; o Implementação

Leia mais

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Multiplexadores Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Transmissor 1 Receptor 1 Transmissor 2 Multiplexador Multiplexador Receptor 2 Transmissor 3 Receptor 3 Economia

Leia mais

Projeto de controle e Automação de Antena

Projeto de controle e Automação de Antena Projeto de controle e Automação de Antena Wallyson Ferreira Resumo expandido de Iniciação Tecnológica PUC-Campinas RA: 13015375 Lattes: K4894092P0 wallysonbueno@gmail.com Omar C. Branquinho Sistemas de

Leia mais

Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3

Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3 Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3 A LEGO Education tem o prazer de trazer até você a edição para tablet do Software LEGO MINDSTORMS Education EV3 - um jeito divertido

Leia mais

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS Planificação Anual da Disciplina de TIC Módulos 1,2,3-10.ºD CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO DESPORTIVA Ano Letivo 2015-2016 Manual adotado:

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 CURSO: ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS MISSÃO DO CURSO A concepção do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas está alinhada a essas novas demandas

Leia mais

DESENVOLVIMENTO WEB DENTRO DOS PARADIGMAS DO HTML5 E CSS3

DESENVOLVIMENTO WEB DENTRO DOS PARADIGMAS DO HTML5 E CSS3 DESENVOLVIMENTO WEB DENTRO DOS PARADIGMAS DO HTML5 E CSS3 Eduardo Laguna Rubai, Tiago Piperno Bonetti Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR- Brasil eduardorubay@gmail.com, bonetti@unipar.br Resumo.

Leia mais

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert:

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert: BRAlarmExpert Software para Gerenciamento de Alarmes A TriSolutions conta com um produto diferenciado para gerenciamento de alarmes que é totalmente flexível e amigável. O software BRAlarmExpert é uma

Leia mais

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial Gerenciamento de software como ativo de automação industrial INTRODUÇÃO Quando falamos em gerenciamento de ativos na área de automação industrial, fica evidente a intenção de cuidar e manter bens materiais

Leia mais

Técnicas Assistivas para Pessoas com Deficiência Visual

Técnicas Assistivas para Pessoas com Deficiência Visual Técnicas Assistivas para Pessoas com Deficiência Visual Aula 15 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE.

Leia mais

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING Uma aplicação da Análise de Pontos de Função Dimensionando projetos de Web- Enabling Índice INTRODUÇÃO...3 FRONTEIRA DA APLICAÇÃO E TIPO DE CONTAGEM...3 ESCOPO DA

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 CURSO: Redes de Computadores MISSÃO DO CURSO Com a modernização tecnológica e com o surgimento destes novos serviços e produtos, fica clara a necessidade de profissionais

Leia mais

MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ORIENTAÇÕES PARA OS ESTUDOS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Caro (a) Acadêmico (a), Seja bem-vindo (a) às disciplinas ofertadas na modalidade a distância.

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor

Leia mais

APLICAÇÃO PARA ANÁLISE GRÁFICA DE EXERCÍCIO FÍSICO A PARTIR DA PLATAFORMA ARDUINO

APLICAÇÃO PARA ANÁLISE GRÁFICA DE EXERCÍCIO FÍSICO A PARTIR DA PLATAFORMA ARDUINO APLICAÇÃO PARA ANÁLISE GRÁFICA DE EXERCÍCIO FÍSICO A PARTIR DA PLATAFORMA ARDUINO Alessandro A. M de Oliveira 1 ; Alexandre de Oliveira Zamberlan 1 ; Péricles Pinheiro Feltrin 2 ; Rafael Ogayar Gomes 3

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Aspectos Importantes - Desenvolvimento de Software Motivação A economia de todos países dependem do uso de software. Cada vez mais, o controle dos processos tem sido feito por software. Atualmente, os

Leia mais

4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes

4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes 4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes Neste capítulo é apresentado o desenvolvimento de um dispositivo analisador de redes e de elementos de redes, utilizando tecnologia FPGA. Conforme

Leia mais

Conceitos ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Comunicação; Formas de escritas; Processo de contagem primitivo;

Conceitos ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Comunicação; Formas de escritas; Processo de contagem primitivo; Conceitos Comunicação; Formas de escritas; Bacharel Rosélio Marcos Santana Processo de contagem primitivo; roseliomarcos@yahoo.com.br Inicio do primitivo processamento de dados do homem. ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

4 Estrutura do Sistema Operacional. 4.1 - Kernel

4 Estrutura do Sistema Operacional. 4.1 - Kernel 1 4 Estrutura do Sistema Operacional 4.1 - Kernel O kernel é o núcleo do sistema operacional, sendo responsável direto por controlar tudo ao seu redor. Desde os dispositivos usuais, como unidades de disco,

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

02. A extensão padrão para arquivos de áudio digital no ambiente Windows é:

02. A extensão padrão para arquivos de áudio digital no ambiente Windows é: Prova sobre informática para concursos. 01 A definição de Microcomputador é: a) Equipamento com grade capacidade de memória principal (256 Megabytes), vários processadores, alta velocidade de processamento.

Leia mais

ü Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação

ü Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação Nome e titulação do Coordenador: Coordenador: Prof. Wender A. Silva - Mestrado em Engenharia Elétrica (Ênfase em Processamento da Informação). Universidade

Leia mais

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Desenvolvimento de Sistemas Cliente Servidor Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima Aula 1 Ciclo de Vida Clássico Aonde estamos? Page 2 Análise O que fizemos

Leia mais

Informática. Informática. Valdir

Informática. Informática. Valdir Informática Informática Valdir Questão 21 A opção de alterar as configurações e aparência do Windows, inclusive a cor da área de trabalho e das janelas, instalação e configuração de hardware, software

Leia mais

PROPOSTA DE UM MODELO DE SISTEMA HIPERMÍDIA PARA APRESENTAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

PROPOSTA DE UM MODELO DE SISTEMA HIPERMÍDIA PARA APRESENTAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO PROPOSTA DE UM MODELO DE SISTEMA HIPERMÍDIA PARA APRESENTAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Fabiana Pacheco Lopes 1 1 Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC) fabipl_21@yahoo.com.br Resumo.Este

Leia mais

1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA

1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA 1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA Relembrando a nossa matéria de Arquitetura de Computadores, a arquitetura de Computadores se divide em vários níveis como já estudamos anteriormente. Ou seja: o Nível 0

Leia mais

CONSULTORIA E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA

CONSULTORIA E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA CONSULTORIA E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA Quem Somos A Vital T.I surgiu com apenas um propósito: atender com dedicação nossos clientes. Para nós, cada cliente é especial e procuramos entender toda a dinâmica

Leia mais

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC 10º C. Planificação de. Curso Profissional de Técnico de Secretariado

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC 10º C. Planificação de. Curso Profissional de Técnico de Secretariado Escola Básica e Secundária de Velas Planificação de TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC Curso Profissional de Técnico de Secretariado 10º C MÓDULO 1 FOLHA DE CÁLCULO Microsoft Excel Conteúdos

Leia mais

Curso Introdução à Educação Digital - Carga Horária: 40 horas (30 presenciais + 10 EaD)

Curso Introdução à Educação Digital - Carga Horária: 40 horas (30 presenciais + 10 EaD) ******* O que é Internet? Apesar de muitas vezes ser definida como a "grande rede mundial de computadores, na verdade compreende o conjunto de diversas redes de computadores que se comunicam e que permitem

Leia mais

PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS

PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS Aulas : Terças e Quintas Horário: AB Noite [18:30 20:20hs] PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS 1 Conteúdo O que Rede? Conceito; Como Surgiu? Objetivo; Evolução Tipos de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CAMPUS DE SOBRAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CAMPUS DE SOBRAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CAMPUS DE SOBRAL INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR (Currículo 2006.2) Agosto de 2010 Hodiernamente não mais se concebe que a formação do futuro profissional

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação I

Administração de Sistemas de Informação I Administração de Sistemas de Informação I Prof. Farinha Aula 03 Telecomunicações Sistemas de Telecomunicações 1 Sistemas de Telecomunicações Consiste de Hardware e Software transmitindo informação (texto,

Leia mais

Observatórios Virtuais

Observatórios Virtuais UNIVASF: UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE SÃO FRANCISCO TRABALHO DE ASTROFÍSICA ALUNO: PEDRO DAVID PEDROSA PROFESSOR: MILITÃO CURSO: MESTRADO NACIONAL PROFISSIONAL EM ENSINO DE FÍSICA Observatórios Virtuais

Leia mais

CONCEITOS E APLICAÇÕES DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM

CONCEITOS E APLICAÇÕES DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM CONCEITOS E APLICAÇÕES DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM Rogério Schueroff Vandresen¹, Willian Barbosa Magalhães¹ ¹Universidade Paranaense(UNIPAR) Paranavaí-PR-Brasil rogeriovandresen@gmail.com, wmagalhaes@unipar.br

Leia mais

Uso do Netkit no Ensino de Roteamento Estático

Uso do Netkit no Ensino de Roteamento Estático Uso do Netkit no Ensino de Roteamento Estático Nyl Marcos Soares Barbosa, Moisés Lima dos Anjos, Madianita Bogo Curso de Sistemas de Informação Centro universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA) Teotônio

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

UFG - Instituto de Informática

UFG - Instituto de Informática UFG - Instituto de Informática Especialização em Desenvolvimento de Aplicações Web com Interfaces Ricas EJB 3.0 Prof.: Fabrízzio A A M N Soares professor.fabrizzio@gmail.com Aula 13 Web Services Web Services

Leia mais

A INTERNET E A NOVA INFRA-ESTRUTURA DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO

A INTERNET E A NOVA INFRA-ESTRUTURA DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO A INTERNET E A NOVA INFRA-ESTRUTURA DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO 1 OBJETIVOS 1. O que é a nova infra-estrutura informação (TI) para empresas? Por que a conectividade é tão importante nessa infra-estrutura

Leia mais

Plano de Gerenciamento do Projeto

Plano de Gerenciamento do Projeto Projeto para Soluções Contábeis 2015 Plano de Gerenciamento do Projeto Baseado na 5ª edição do Guia PMBOK Brendon Genssinger o e Elcimar Silva Higor Muniz Juliermes Henrique 23/11/2015 1 Histórico de alterações

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS SERVIÇOS IMPRESSÃO. Professor Carlos Muniz

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS SERVIÇOS IMPRESSÃO. Professor Carlos Muniz ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS SERVIÇOS IMPRESSÃO Serviços de impressão Os serviços de impressão permitem compartilhar impressoras em uma rede, bem como centralizar as tarefas de gerenciamento

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL DA DISCIPLINA DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ANO LETIVO DE 2013/2014 Curso CEF Tipo 2

PLANIFICAÇÃO ANUAL DA DISCIPLINA DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ANO LETIVO DE 2013/2014 Curso CEF Tipo 2 PLANIFICAÇÃO ANUAL DA DISCIPLINA DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ANO LETIVO DE 2013/2014 Curso CEF Tipo 2 Domínios de referência Competências Conteúdos Calendarização Conceitos Essenciais e

Leia mais

TRABALHO COM GRANDES MONTAGENS

TRABALHO COM GRANDES MONTAGENS Texto Técnico 005/2013 TRABALHO COM GRANDES MONTAGENS Parte 05 0 Vamos finalizar o tema Trabalho com Grandes Montagens apresentando os melhores recursos e configurações de hardware para otimizar a abertura

Leia mais

TACTIUM ecrm Guia de Funcionalidades

TACTIUM ecrm Guia de Funcionalidades TACTIUM ecrm Guia de Funcionalidades 1 Interagir com seus clientes por variados meios de contato, criando uma visão unificada do relacionamento e reduzindo custos. Essa é a missão do TACTIUM ecrm. As soluções

Leia mais

1. Apresentação. 1.1. Objetivos

1. Apresentação. 1.1. Objetivos 1.1. Objetivos 1. Apresentação Neste capítulo estão descritos os objetivos gerais do livro, os requisitos desejáveis do estudante para que possa utilizá-lo eficientemente, e os recursos necessários em

Leia mais

ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente

ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente Conceito ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente O Sagres Diário é uma ferramenta que disponibiliza rotinas que facilitam a comunicação entre a comunidade Docente e Discente de uma instituição,

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I. de Computadores

Organização e Arquitetura de Computadores I. de Computadores Universidade Federal de Campina Grande Unidade Acadêmica de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação Organização e Arquitetura de Computadores I Organização Básica B de Computadores

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. Dr. Rogério Galante Negri

Redes de Computadores. Prof. Dr. Rogério Galante Negri Redes de Computadores Prof. Dr. Rogério Galante Negri Rede É uma combinação de hardware e software Envia dados de um local para outro Hardware: transporta sinais Software: instruções que regem os serviços

Leia mais

Placa Acessório Modem Impacta

Placa Acessório Modem Impacta manual do usuário Placa Acessório Modem Impacta Parabéns, você acaba de adquirir um produto com a qualidade e segurança Intelbras. A Placa Modem é um acessório que poderá ser utilizado em todas as centrais

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL DE CONTEÚDOS

PLANIFICAÇÃO ANUAL DE CONTEÚDOS ESCOLA SECUNDÁRIA DE MANUEL DA FONSECA Curso Profissional: Técnico de Gestão e Equipamentos Informáticos PLANIFICAÇÃO ANUAL DE CONTEÚDOS GRUPO 550 CICLO DE FORMAÇÃO 2012/2015 ANO LECTIVO 2012/2013 DISCIPLINA:

Leia mais

Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP

Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP Paulo Fernando da Silva psilva@senior.com.br Sérgio Stringari stringari@furb.br Resumo. Este artigo apresenta o desenvolvimento de um driver NDIS 1 para

Leia mais

PROJETO DE CURSO FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA - FIC. Multimídia

PROJETO DE CURSO FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA - FIC. Multimídia PROJETO DE CURSO FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA - FIC Multimídia Prof.ª Sylvia Augusta Catharina Fernandes Correia de Lima Floresta - PE 2013 CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA - FIC 1. IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

PROJETO Pró-INFRA/CAMPUS

PROJETO Pró-INFRA/CAMPUS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS AVANÇADO DE ARACATI PROJETO Pró-INFRA/CAMPUS IMPLEMENTAÇÃO DE SOLUÇÃO PARA AUTOMATIZAR O DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE UTILIZANDO A LINGUAGEM C#.NET

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Intranets. FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO

Intranets. FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO Intranets FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO As intranets são redes internas às organizações que usam as tecnologias utilizadas na rede mundial

Leia mais

Sistemas de Informações Gerenciais

Sistemas de Informações Gerenciais Sistemas de Informações Gerenciais Aula 3 Sistema de Informação Conceito, Componentes e Evolução Professora: Cintia Caetano INTRODUÇÃO Conceito: Um Sistema de Informação (SI) é um sistema cujo elemento

Leia mais

Ano Letivo 2015/2016 Ciclo de Formação: 2013-2016 Nº DO PROJETO: POCH-01-5571-FSE-000424 AUTOMAÇÃO E COMANDO,12ºANO PLANIFICAÇÃO ANUAL

Ano Letivo 2015/2016 Ciclo de Formação: 2013-2016 Nº DO PROJETO: POCH-01-5571-FSE-000424 AUTOMAÇÃO E COMANDO,12ºANO PLANIFICAÇÃO ANUAL COMANDO AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE ELETRÓNICA AUTOMAÇÃO E Ano Letivo 2015/2016 Ciclo de Formação: 2013-2016 Nº DO PROJETO: POCH-01-5571-FSE-000424

Leia mais

Oficina de Multimédia B. ESEQ 12º i 2009/2010

Oficina de Multimédia B. ESEQ 12º i 2009/2010 Oficina de Multimédia B ESEQ 12º i 2009/2010 Conceitos gerais Multimédia Hipertexto Hipermédia Texto Tipografia Vídeo Áudio Animação Interface Interacção Multimédia: É uma tecnologia digital de comunicação,

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Cluster, Grid e computação em nuvem Slide 8 Nielsen C. Damasceno Introdução Inicialmente, os ambientes distribuídos eram formados através de um cluster. Com o avanço das tecnologias

Leia mais

Introdução. Arquitetura de Rede de Computadores. Prof. Pedro Neto

Introdução. Arquitetura de Rede de Computadores. Prof. Pedro Neto Introdução Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 1. Introdução i. Conceitos e Definições ii. Tipos de Rede a. Peer To Peer b. Client/Server iii. Topologias

Leia mais

SOBRE A CALLIX. Por Que Vantagens

SOBRE A CALLIX. Por Que Vantagens Callix PABX Virtual SOBRE A CALLIX Por Que Vantagens SOBRE A CALLIX Por Que Vantagens Por Que Callix Foco no seu negócio, enquanto cuidamos da tecnologia do seu Call Center Pioneirismo no mercado de Cloud

Leia mais

Sistemas Operacionais. Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira. Aula 05 Estrutura e arquitetura do SO Parte 2. Cursos de Computação

Sistemas Operacionais. Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira. Aula 05 Estrutura e arquitetura do SO Parte 2. Cursos de Computação Cursos de Computação Sistemas Operacionais Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira Aula 05 Estrutura e arquitetura do SO Parte 2 Referência: MACHADO, F.B. ; MAIA, L.P. Arquitetura de Sistemas Operacionais. 4.ed. LTC,

Leia mais

Considerações no Projeto de Sistemas Cliente/Servidor

Considerações no Projeto de Sistemas Cliente/Servidor Cliente/Servidor Desenvolvimento de Sistemas Graça Bressan Graça Bressan/LARC 2000 1 Desenvolvimento de Sistemas Cliente/Servidor As metodologias clássicas, tradicional ou orientada a objeto, são aplicáveis

Leia mais

A POTÊNCIA DO WiNG SIMPLIFICADA

A POTÊNCIA DO WiNG SIMPLIFICADA A POTÊNCIA DO WiNG SIMPLIFICADA FINALMENTE. CONEXÃO DE REDES SEM FIO DE ALTO DESEMPENHO DE CLASSE EMPRESARIAL SIMPLIFICADA PARA EMPRESAS MENORES. Por menor que seja sua empresa, com certeza tem muitas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica Apostila de Automação Industrial Elaborada pelo Professor M.Eng. Rodrigo Cardozo Fuentes Prof. Rodrigo

Leia mais

O que é o Virto ERP? Onde sua empresa quer chegar? Apresentação. Modelo de funcionamento

O que é o Virto ERP? Onde sua empresa quer chegar? Apresentação. Modelo de funcionamento HOME O QUE É TOUR MÓDULOS POR QUE SOMOS DIFERENTES METODOLOGIA CLIENTES DÚVIDAS PREÇOS FALE CONOSCO Suporte Sou Cliente Onde sua empresa quer chegar? Sistemas de gestão precisam ajudar sua empresa a atingir

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

DESENVOLVENDO APLICAÇÃO UTILIZANDO JAVA SERVER FACES

DESENVOLVENDO APLICAÇÃO UTILIZANDO JAVA SERVER FACES DESENVOLVENDO APLICAÇÃO UTILIZANDO JAVA SERVER FACES Alexandre Egleilton Araújo, Jaime Willian Dias Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil araujo.ale01@gmail.com, jaime@unipar.br Resumo.

Leia mais

Rede de Computadores

Rede de Computadores Escola de Ciências e Tecnologia UFRN Rede de Computadores Prof. Aquiles Burlamaqui Nélio Cacho Luiz Eduardo Eduardo Aranha ECT1103 INFORMÁTICA FUNDAMENTAL Manter o telefone celular sempre desligado/silencioso

Leia mais