DIREITO PENAL ECONÔMICO: DELITOS DE PERIGO E A ESCOLA DE FRANKFURT

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 4ª Semana do Servidor e 5ª Semana Acadêmica 2008 UFU 30 anos DIREITO PENAL ECONÔMICO: DELITOS DE PERIGO E A ESCOLA DE FRANKFURT Thiago Aramizo Ribeiro Universidade Federal de Uberlândia, Av. João Naves de Ávila, n 2121 thiagoaramizo@hotmail.com Letícia de Almeida Maestri 1 2 leticiamaestri@yahoo.com.br Resumo: A sociedade pós-moderna se apresenta como a sociedade do risco, na qual a complexidade da organização social, aliada aos avanços tecnológicos, gera uma sociedade de autodestruição, onde as ameaças a que os cidadãos estão expostos são decorrentes da própria estrutura socioeconômica. Desse modo, sendo cada vez maior a percepção desses perigos, há a ânsia por reduzi-los, daí à sua criminalização. Dentre estes novos crimes podem se inserir os delitos econômicos, entendidos de forma ampla, como qualquer conjunto de normas jurídico-penais destinadas à proteção da ordem socioeconômica. Nesse sentido, tendo em vista a natureza destes delitos, utiliza-se questionáveis técnicas legislativas, como a utilização cada vez maior de normas penais em branco e a incriminação de condutas apenas abstratamente perigosas. Esta, originado os chamados crimes de perigo abstrato, objeto de análise deste trabalho, seria a antecipação da tutela penal em face da probabilidade de lesão a um bem jurídico, ou seja, incriminação de condutas apenas hipoteticamente lesivas, sem que haja a comprovação de ameaça concreta ou efetiva lesão, motivo de amplo debate doutrinário. Nessa perspectiva, a escola de Frankfurt, como defensora do Direito Penal Clássico, tece algumas críticas à sociedade de risco, em especial aos crimes de perigo abstrato, pois estes seriam uma afronta aos princípios do Direito Penal mínimo e da subsidiariedade. Além disso, questionam como delegar aplicação de pena por condutas que não lesionaram e nem ao menos colocaram em perigo concreto um bem jurídico. Destarte, os pensadores frankfurtinianos defendem a idéia de que essas condutas, que são apenas abstratamente perigosas, deveriam ser sancionadas em outros ramos do Direito, como por exemplo, o Direito Administrativo sancionador. Palavras-chave: Direito Penal Econômico, Sociedade de Risco, Delito de Perigo, Escola de Frankfurt 1. INTRODUÇÃO O trabalho ora exposto consistiu na reunião de duas pesquisas autônomas realizadas no âmbito do Grupo de Estudos em Direito Penal sob a orientação do Prof. Dr. Fábio Guedes de Paula Machado. Assim, duas tendências atuais do direito penal puderam ser postas de forma a ressaltar a dialética que vive a ciência penal. De um ponto a busca cada vez maior de regulação e utilização do Direito Penal como forma de solução aos novos contextos sociais, e de outro, a idéia de manutenção, em favor da liberdade, de um Direito Penal ancorado nos moldes clássicos dessa ciência. 1 Acadêmicos do curso de Direito 2 Orientador: Prof. Dr. Fábio Guedes de Paula Machado

2 Por meio de pesquisas pode-se analisar a forma pela qual o Direito Penal conquistou novo espaço, embebido na chamada sociedade de risco passou ele por uma intensa reestruturação, em verdadeiro processo de expansão do seu âmbito de atuação. Dentre esse âmbito pode-se perceber a tutela recente do ambiente socioeconômico, por meio do chamado Direito Penal econômico, trazendo à discussão vários novos temas, dentre eles, os delitos de perigo abstrato. Cumpre o trabalho a função de analisar o que seriam esses crimes de perigo abstrato, e principalmente lançar as crítica a ele dirigidas, entretanto na análise desse instituto é necessária a previa noção do seu ambiente de surgimento. Assim o desenvolvimento do trabalho foi desenvolvido em quatro partes, a primeira delimitando o que seria a sociedade de risco e a expansão do Direito Penal, numa segunda parte é feita a conceituação e a delimitação do Direito Penal econômico, em terceiro uma rápida conceituação dos delitos de perigo e por fim, em quarta etapa serão apresentadas as críticas da escola de Frankfurt dirigidas à sociedade de risco e principalmente aos delitos de perigo abstrato. 1. SOCIEDADE DE RISCO E A EXPANSÃO DO DIREITO PENAL O fenômeno da globalização não é recente, desde as grandes navegações, de iniciativa dos portugueses no século XV, tal fenômeno já pode ser percebido, tratava-se então da expansão do comércio, mas que indiretamente promoveu a difusão não só econômica, mas também cientifico cultural em verdadeiro e violento processo de colonialismo. Não de se estranhar, trouxe para as ciências penais grandes conseqüências, o modelo jurídico penal clássico ainda em desenvolvimento no Velho Mundo pôde ser incorporado pelo ordenamento jurídico pátrio moldando aquilo que por séculos foi dogmaticamente eficiente no combate ás delinqüências de seu tempo. A revolução industrial foi outro período em que foi possível perceber outro grande momento de intensificação no final do milênio passado, o desenvolvimento das máquinas a vapor, o incremento das atividades econômicas estreitaram ainda mais a distância entre as nações, gerando novas formas de relação social, exigindo de todo o sistema jurídico novos meios de tutela, dentre elas a tutela penal. No entanto, a partir das últimas décadas do século XX, notadamente a partir do pós-guerra, novos questões começaram a indiciar aquilo que seria uma profunda mudança em todo o sistema social. A partir da década de 70 do século XX as taxas de câmbio deixaram de ser fixas passando para flutuantes, em 1973 deu-se a crise do petróleo, grandes empréstimos foram efetuados, principalmente aos países latino-americanos, o que futuramente gerou as crises decorrentes das dívidas desses países, além de um crescente aumento das transações financeiras não só a nível interno, mas a nível transnacional (FRANCO, 2001). Juntamente com tal contexto Macroeconômico alie-se as situação suportada internamente pelos Estados: imensos índices de inflação, abusos cada vez maiores dirigidos contra o consumidor, formação cartéis, sem deixar de mencionar a sonegação fiscal e previdenciária. Concomitantemente os avanços tecnológicos, como a informatização das empresas, bem como o desenvolvimento da internet, possibilitou o incremento até então inimaginável das atividades empresárias. Facilitando tanto as negociações, mas da mesma forma dificultando cada vez mais a fiscalização por parte do Estado. Criando-se uma verdadeira aldeia global, que não reconhece fronteiras, sendo regida unicamente pela noção da lei de mercado. Nesse sentido, salienta Alberto Silva FRANCO (2001), o caráter transnacional do mercado não respeita (...) os Estados-nações, condenados a um desmonte sistemático, analisando o tema, ressalta o autor, apesar do discurso de respeito às soberanias estatais, que as decisões quanto à política econômicas e sociais, como moeda, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, produção industrial e comercialização, não são mais função de um ou outro Estado-nação, mas de conglomerados econômicos transnacionais. Ressalta também o fator comunicabilidade, trazido por este novo sistema, qual seja qualquer fato que traga conseqüências ao mercado terá instantaneamente repercussão mundial, o fator onde e quando passam a ser irrelevantes. 2

3 Assim, como salienta Ulrich Beck citado por BUGALHO, a modernidade avançada,[e] a produção social de riqueza vem sempre acompanhada, de forma sistemática, pela produção social de riscos, tais riscos são o grande negócio da contemporaneidade, demandando necessidades inacabáveis, infinitas. Cria-se a partir de então a denominação sociedade de risco, caracterizada, como já dito, pelo surgimento de aparatos tecnológicos sem comparação na história humana bem como um ambiente econômico eminentemente volátil. Sobre esse novo tipo de organização social Silva Sánchez (2002) salienta que pelo próprio desenvolvimento técnico-científico os riscos naturais, como os desastres ambientais e as doenças, por exemplo, não geram mais tanto perigo à sociedade, no entanto o risco a que o indivíduo atualmente é exposto, qual seja o derivado da configuração social estrutural de procedência humana, explicando: boa parte das ameaças a que os cidadãos estão expostos provém precisamente de decisões que outros concidadãos adotam no manejo dos avanços dos avanços técnicos tais riscos derivariam das aplicações técnicas, dos avanços das indústria, na biologia, na genética, na energia nuclear, na informática, nas comunicações, etc., atentando que a sociedade tecnológica, crescentemente competitiva, desloca para a marginalidade não poucos indivíduos, que imediatamente são percebidos pelos demais como fonte de riscos pessoais e patrimoniais, na qual os danos causados não podem ser delimitados, pelo seu caráter universal, e, não raramente, irreparáveis, pois afetam a todos os cidadãos. Sobre a questão da nova configuração social, no uso das novas tecnologias, e de sua comunicabilidade, ainda ensina Silva Sánchez, que deve se ater também para a ampliação da sensação de ameaça percebida pelos indivíduos na sociedade hodierna, cada vez mais dependentes da vida social e mais expostos aos mais diversos efeitos nocivos, derivados de decisões humanas, ainda sequer descobertos. Institucionaliza-se, assim, a insegurança, notadamente uma insegurança sentida, uma sociedade do medo, derivados da própria complexidade social, aliada a um excesso de informação nem sempre confiável, gera a impressão de que uma realidade que está distante e o que está próximo têm uma presença quase idêntica na forma como o receptor recebe a mensagem, dando lugar a percepções inexatas da realidade, e à sensação de impotência, não correspondentes ao nível de risco objetivamente verificado. Assim nas últimas décadas surgem novas exigências para o tratamento deste novo contexto sócio-econômico, surgem assim, soluções tanto legítimas, como ilegítimas, e no âmbito do Direito Penal, novos institutos foram implementados nos mais diversos Estados, inclusive no Brasil, na tentativa de combate a esses novos riscos. Dentre eles passou-se a tutelar penalmente situações que são desprezadas pelo Direito Penal Clássico, quais sejam as relações relativas à economia. Este novo campo de tutela é entendido como Direito Penal Econômico. Relativa à expansão do Direito Penal frente agora à economia, urge ressaltar que não só a expansão da parte especial da norma penal sofreu modificações, mas além disso novas exigências também foram impostas à teoria geral do Direito Penal: as noções clássicas do direito penal agora têm sua base invertida, a flexibilização dos princípios clássicos do Direito Penal clássico passa a ser característica essencial do Direito Penal pós-moderno. Em resposta à nova configuração socioeconômica deixa-se de exigir, por exemplo o princípio da legalidade, ou, noutras palavras, a exigibilidade de que seja a lei, em sentido estrito, a única capaz de incriminar condutas. Já que diante da complexidade atual das relações sociais, e principalmente de imensa velocidade com que as mudanças ocorrem, é impossível ao legislador dispor de todas as formas possíveis de lesão ao bem jurídico de proteção da norma jurídico-penal. Assim, o legislador passa a construir as normas penais de forma mais aberta, fazendo remissão a outros institutos jurídicos, sejam eles outras leis de mesmo nível hierárquico ou mesmo institutos jurídicos de caráter inferior ao da lei, como decretos e resoluções. Outra modificação característica desta expansão é possibilidade de punição das pessoas jurídicas, conforme dispôs a atual Constituição brasileira, confirmada pela lei de 1998 que dispõe sobre os delitos ambientais. Pode-se considerar que o principio da culpabilidade perde seu caráter absoluto, sem contar a questão da individualização da pena e a discutida responsabilidade objetiva do dirigente da empresa. 3

4 José LUIS PIÑEIRO ressalta as transformações que o Direito Penal moderno sofreu com o advento do por ele foi denominado Pós-modernidade: a) passou-se a utilização de conceitos demasiadamente gerais; b) a tutela se dá agora com base em conceitos extraídos do direito privado e do direito administrativo; c) o desaparecimento do bem jurídico com o surgimento dos bens difusos; d) restringe o uso de descrições fáticas, substituindo-as por expressões de alto cunho valorativo; e) o uso da analogia in malam partem passa a ser utilizado; d) o surgimento dos delitos de perigo, em detrimento aos de dano. Não tendo o trabalho a intenção de esgotar todas as questões que o atual Direito Penal enfrenta, mas reconhecendo que tais transformações merecem análises científicas bem mais aprofundadas, necessária se faz, a análise de uma das questões mais controversas do Direito Penal hodierno, qual seja a análise dos crimes de perigo abstrato. Nesse sentido deixa o Direito Penal de exigir do agente à necessidade de constatação de afetação relevante ao bem jurídico tutelado, acarretando uma gama de transformações na sedimentada teoria do delito. Especialmente, tal nova modalidade de proteção que se percebe no Direito Penal econômico, exatamente pelo seu caráter coletivo e difuso. De forma tardia, mas em consonância à tendência constitucional de proteção não apenas aos interesses individuais, se revela também o Direito Penal capaz de tutelar os bens jurídicos coletivos e difusos, ou, como vêm sido chamados no Direito Penal pós-moderno, bens jurídicos supraindividuais. Para o entendimento do que seriam estes bens jurídicos deve-se ter a noção de que não existem apenas condutas que geram uma vítima, ou algumas, direita e imediatamente, mas, conforme leciona Claus ROXIN (2006), também lesões que se referem a uma infinidade de vítimas mediatas, ou seja, nestes casos a lesão só pode ser sentida pela coletividade, ressaltando que apenas mediatamente, o resultado é sentido pelo indivíduo. Dentro desta nova forma de proteção penal desenvolveu-se o que passou a ser conhecido como Direito Penal econômico. 2. DIREITO PENAL ECONÔMICO Primeiramente é necessário, então, delimitar o que seria o Direito Penal econômico. Klaus TIEDEMANN (1983), tratando sobre o tema, demarca este conceito sobre dois aspectos, o primeiro, em um sentido restrito seriam os casos em que o Direito Penal é utilizado como meio de proteção ao direcionamento que o Estado da á economia, ou seja, a proteção de metas estatais. Já em sentido mais amplo, os delitos econômicos de refeririam à tutela penal do Direito Econômico cujas normas jurídicas se destinariam a regulação da produção, fabricação e divisão dos bens econômicos, exigindo-se a afetação de um bem jurídico supra-individual, seria, portanto, a proteção do perigo econômico. Seria o Direito Penal econômico, no seu sentido amplo, portanto, o setor do Direito Penal que visa o abrigo da atividade econômica desenvolvida na sociedade hodierna, com caráter eminentemente supra-individual e conteúdo econômico empresarial, conforme salienta Luiz Regis PRADO. Assim, podem-se incluir no âmbito do Direito Penal Econômico, entendido de forma ampla, os crimes contra a ordem econômica (leis 8.137/90 e 8.176/91), os crimes contra as relações de consumo (leis 8.078/90 e 8.137/90), os delitos contra o sistema financeiro nacional (lei 7.492/86, LC 105/01, e Código Penal), os delitos contra a ordem tributária (lei 8.137/90 e Código Penal), os delitos contra o sistema previdenciário (Código Penal), os delitos contra o meio ambiente (lei 9.605/98), etc. A função do Direito Penal é assim, no âmbito econômico, tutelar os desvios que a atividade econômica pode vir a acarretar, lesando todo, ou grande parte do âmbito da social, entendento-se a sociedade como necessário instrumento do desenvolvimento social. Dessa forma se demonstra como legítima a tutela penal por garantir a seus cidadãos uma existência pacífica, livre e socialmente segura (ROXIN, 2006), ainda que de forma intermediária, tendo por fim esta a mesma função que a do Direito Penal comum, se regendo o Direito Penal econômico sob os mesmos parâmetros da parte geral do Código Penal. Não deve ser entendido, portanto, como ramo destacado do Direito Penal tradicional, se tratando apenas de uma divisão didática e metodológica (TIEDEMANN, 1983). Surge assim o Direito Penal econômico, como conjunto de normas com a 4

5 finalidade de proteção da ordem socioeconômica, com a finalidade não de estabelecer metas governamentais, mas sim quanto a repressão dos abusos. Apesar das críticas, que adiante serão apresentadas, é de se observar a danosidade que os delitos econômicos geram ao meio social. Neste aspecto, a partir de uma análise criminológica, ressalta André Luís CALLEGARI (2003), que a delinqüência econômica lesiona com muito mais gravidade dos que os delitos clássicos, porem de forma intermediária, financeiramente tal constatação é inegável, mas é de se lembrar também os danos imateriais causados, quais sejam a perda da confiança no tráfico mercantil, a deformação do equilíbrio e a eliminação da concorrência. Imprescindível também levar em consideração que tais delitos, além de gerarem efeitos apenas mediatamente, possuem caráter transnacional e trans-individual, ou seja, são de difícil percepção ao serem cometidos, e muitas das vezes sequer chegam ao conhecimento das autoridades. Silva Franco, citado por CALLEGARI, salienta ainda que tais delitos são cometidos por uma criminalidade organizada, possuindo um estrutura que permite aproveitar as fragilidades do sistema jurídico e penal, sendo capaz de tornar inerte os poderes do Estado. Diante de tamanha ameaça que gera a delinqüência econômica, é essencial que se proceda a tutela penal da ordem econômica, tal tutela se mostra totalmente ineficaz se feita conforme se trata a delinqüência tradicional. Urge assim nova forma de tutela a esses novos tipos de bens jurídicos. A maneira encontrada pelo Estado foi a incriminação de condutas ainda em momento anterior ao resultado, com os chamados delitos de perigo. 3. DELITOS DE PERIGO Luiz Regis PRADO (2007),doutrina a diferenciação dos crimes de lesão e dos crimes de perigo, os primeiros exigem, para sua consumação o efetivo resultado de prejuízo ao bem jurídico protegido. Os segundos exigem apenas a existência de uma situação de perigo, ou seja, apenas uma lesão potencial. Podem-se diferenciar ainda os delitos de perigo em: a) delitos de perigo concreto, que exigem que o perigo seja efetivamente comprovado; b) e delitos de perigo abstrato, consistente apenas na realização da ação, o perigo unicamente a ratio legis, o motivo que dá lugar à vedação legal d determinada conduta. É apreciado em momento anterior, ex ante, à conduta, não necessitando comprovação. Se percebe, assim, que a tutela penal se dá ainda antes que o resultado ocorra, se trata portanto de um verdadeiro Direito Penal assegurador do futuro. Tal característica é essencial quanto ao combate ao combate dos delitos econômico, já que como já visto, têm uma natureza própria e exigem resposta estatal apropriada e adaptada ao seu tratamento. Para a proteção dos bens jurídicos supra-individuais, em especial os econômicos, se faz necessária a utilização da incriminação de condutas ainda de forma que não se perceba a lesão efetiva ao bem jurídico protegido, pois, conforme analisado, qualquer perceptível lesão a tais bens jurídicos além de intensamente graves se demonstram, na maioria dos casos completamente irreparáveis. 4. CRITICAS DA ESCOLA DE FRANKFURT O Direito Penal é uma intervenção grave por incidir na esfera de liberdade do indivíduo. A sanção penal possui caráter ameaçador da existência humana. Por conseguinte, o Direito Penal enquanto sistema normativo de controle social deve-se reduzir à tutela dos bens jurídicos, ou seja, bens fundamentais para a sociedade sendo necessário um comportamento socialmente nocivo, uma lesão real ao bem jurídico para a imposição de pena, ainda mais num Estado Democrático de Direito em que a legitimidade do jus puniendi associa-se a necessidade de resguardar as condições de vida, bem como desenvolvimento e a paz, com vistas na liberdade e na dignidade da pessoa humana, isto remete ao pensamento frankfurtiniano que busca um Direito Penal Clássico, cujo objeto são as condutas atentatórias contra a vida, a saúde, a liberdade e a propriedade, ou seja, manifesta-se contrariamente ao uso excessivo da sanção penal, visa a efetiva proteção de bens jurídicos. 5

6 Entretanto, com a pós-modernidade, a emergência do conceito de sociedade de risco que representa o modelo da incerteza social, expandindo-se a tutela jurídico-penal aos denominados novos bens jurídicos, conforme supracitado, como meio ambiente, patrimônio histórico, cultural, público, saúde, consumidor, bem como a ordem econômica, demonstra a o atual estado de adequação do conceito de delito à realidade social e econômica em constante crescimento cultural e tecnológico, que acarreta, muita das vezes, danos globais, ilimitados. A globalização faz com que ocorra a intensificação dos mercados financeiros, e uma corrida em busca de liberdade nos mercados financeiros, por não-intervenção estatal, dessa forma o perigo social da criminalidade organizada, dos crimes de colarinho branco, da entrada de capital ilegal é grande, pede-se então a tutela juríco-penal. Alguns riscos são inevitáveis, ainda mais quando se trata de uma sociedade industrial globalizada e do alto grau de complexidade das relações sociais, a sociedade caminha para a autodestruição, e os avanços tecnológicos alentam o fator de incerteza social. Desse modo a tendência é o aumento dos riscos, tendo em vista a imensidão de novas tecnologias, cada vez mais o perigo e a incerteza se multiplicam, ainda mais quando se fala da ordem econômica em que possui culturalmente o caráter de corrompida, na qual os danos ao patrimônio são em proporções assustadoras. A pseudo-solução encontrada para prevenir os prováveis danos que o perigo representa, é a utilização do Direito Penal como instrumento político, criando-se novas normas penais, antecipando-se ao máximo a proteção penal, o que amplia ainda mais a sensação de insegurança, pois incriminam uma conduta sem nem ao menos ter lesado efetivamente o bem-jurídico. A expansão, neste caso, pode ser apresentada como uma perversidade estatal, pois encontra no recurso da legislação penal uma aparente solução fácil aos problemas sociais. O Direito Penal Econômico é legitimo numa sociedade de risco, os delitos de perigo abstratos estão arraigados nessa sociedade, que na prática são irrenunciáveis, sendo sua utilidade inquestionável nessa sociedade da incerteza. Esta simplificação positivista e despreocupada do problema, que supõe castigar as pessoas por uma conduta que não lesionaram, e tão pouco colocou em perigo concreto e real um bem jurídico, pois dispensam a comprovação de um dano e a conseqüente causalidade do comportamento, é a tendência da doutrina penal moderna face ao progresso debilitamento da necessária ligação entre a conduta humana e o bem jurídico lesionado, ou seja, essa incriminação de novos tipos penais ofende o princípio da lesividade ou ofensividade, dessa forma amplia a finalidade retributiva da pena, além disso, dificulta o direito ao contraditório e a ampla defesa desvalorizando a persecusão penal. O Direito Penal Econômico, bem como outros ramos do Direito Penal moderno, enquanto defensor dos crimes de perigo abstrato, não sanciona condutas lesivas concretas, mas estabelece relações de perigo entre condutas abstratamente perigosas e fontes sociais de perigo. Estes delitos, que são apenas abstratamente perigosos, afetam os pressupostos gerais da punibilidade, por isso não deveriam localizar-se no âmbito penal, mas em outros ramos do direito, como por exemplo, o Direito Administrativo e o Tributário, já que não há necessidade do Estado exercer seu jus puniendi adentrando, assim na esfera da liberdade individual dos indivíduos para afirmar o poder da norma estatal. Para configurar um injusto típico é necessário uma ofensa de alguma gravidade ao bem jurídico tutelado, tendo em vista o caráter de subsidiariedade do direito penal que defende que se deve buscar antes outros ramos do Direito, como o Administrativo e o Civil, que o Direito Penal, e também, o princípio da Fragmentariedade, que aborda que o Direito Penal deve tutelar fragmentos e não todos os ramos sociais, ou seja o Direito Penal deve ser a ultima ratio, o último recurso a utilizar na falta de outros meios menos lesivos. Destarte, indaga a contrariedade que a expansão do Direito Penal causa no princípio do direito penal mínimo, acarretando a dilatação entre o comportamento impune e o punível, ou seja, o alargamento da fronteira dos fatos abarcados pelo jus puniendi estatal, a preocupação é a insegurança que a sociedade de risco incute nas pessoas, diametralmente em oposição à insegurança que a expansão do Direito Penal provoca, retirando o caráter basilar garantidor e limitador da tutela Penal de bens jurídicos. 6

7 Em face da imprescindível preocupação com a Economia, em tempos de globalização, a missão do Direito Penal de tutelar bens jurídicos e seu caráter de ultima racio, ou seja, o último recurso a utilizar na falta de outros meios menos lesivos, questiona-se quanto a legitimidade do Direito Penal julgar condutas futuras. Se o Direito Penal deseja solidificar-se em valores objetivos e consistentes não se pode aceitar normas que permitem abstrações absolutas em detrimento de princípios que são de real importância para o Estado Democrático. 5. CONCLUSÃO O Direito Penal é instrumento de proteção de bens jurídicos, pois sem a presença de um bem jurídico o direito de punir estatal torna-se injusto e do ponto de vista ético-social intragável. Em contrapartida, a sociedade apresenta-se cada vez mais submersa num risco oriundo da elevação do grau de complexidade da sociedade pós-moderna. Desse modo, faz-se necessário a defesa de outros bens, que não os clássicos, para que a insegurança social não reine. Criam-se então normas penais visando coibir as condutas de perigo. A questão é a contrariedade com a missão do Direito Penal, bem como a localização diametralmente oposta do Estado Democrático de Direito e a sociedade de risco. É necessária a proteção da ordem econômica, é essencial repelir ações contrárias ao anseio social, porém o Direito Penal deve ser utilizado apenas em casos extremos. Nesse sentido o pensamento frankfurtiniano ensejador de um Direito Penal Básico, em conformidade com os princípios constitucionais delega a tutela dos novos bens jurídicos a um Direito Administrativo sancionador, o que seria mais adequado diante a necessidade da sociedade de risco globalizada e a garantia de um Direito Penal que resguarda a justa proteção de bens jurídicos. 6. AGRADECIMENTOS Agradecimentos especiais ao professor, orientador, chefe e amigo Fábio Guedes de Paula Machado, que nos incentiva a aprofundar cada vez mais nossos conhecimentos exigindo sempre mais, sem deixar de lado o reconhecimento pelos avanços alcançados. Aos nossos pais e irmãos e namorada, que além de nos patrocinarem são compreensivos, na medida do possível, quanto às dificuldades da vida acadêmica e que mesmo deixados de lado, apóiam nossas aventuras, pois, a pesar de tudo, depositam fé nas nossas capacidades. E, finalmente, ao Igor, grande amigo não só das farras, mas também nos apuros do cotidiano, companheiro de palestras e infinitas brincadeiras. 7. REFERÊNCIAS Arroyo Zapatero, Luis and Neumann, Ulfrid and Martín, Andán Nieto., 2003 Crítica y justificacion del derecho penal em el cambio de siglo: El análisis crítico de la escuela de Frankfurt. Cuenca: Castilla de la Mancha. Beck, Ulrich., 2002 La sociedad del riesgo global. Trad. Jsús Alborés Rey. Madrid: Siglo veintiuno de españa. Bonavides, Paulo., Curso de Direito Constitucional. 22 ed. São Paulo: Malheiros. Bugalho, Nelson r., Sociedade de Risco e Intervenção do Direito Penal na proteção do ambiente. Callegari, André Luís Direito Penal Econômico e lavagem de dinheiro: aspectos criminológicos. Porto Alegre: Livraria dos Advogados. Costa Jr., Paulo José da; and Queijo, M. Elizabeth; and Machado, Charles M.., Crimes do colarinho branco. 2 ed. São Paulo: Saraiva. Franco, Alberto Silva., 2001, Globalização e Criminalidade dos poderosos. In: Temas de Direito Penal Econômico. São Paulo: Revista dos Tribunais. Guimarães, Marcelo Kaiser., Crimes contra a ordem tributária: controvérsias doutrinarias e jurisprudenciais. Monografia de bacharelado em Direito. Universidade Federal de Uberlândia. 7

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9 ECONOMICAL PENAL LAW: DANGER CRIMES AND THE FRANKFURT'S SCHOOL Thiago Aramizo Ribeiro Universidade Federal de Uberlândia, Av. João Naves de Ávila, n 2121 thiagoaramizo@hotmail.com Letícia de Almeida Maestri Universidade Federal de Uberlândia, Av. João Naves de Ávila, n 2121 leticiamaestri@yahoo.com.br Abstract: The pos-modern society presents to us like a risk society, and, inside this society, it has this complex social organization, which allies itself with the technological advances, creating an auto-destruction feeling, where the society threats the citizens by its structure. On this way, with the crescent perception of these risks, willing for avoiding it, we criminalize those risks. This new crimes could be economical, on a large way, like any other kind of laws that protects socialeconomical order. Looking forward to the nature of this crimes, it uses some questionable legislative techniques, like the increasing of blank penal laws and the criminalization of dangerous attitudes. This would be the anticipation of the penal guardianship in face just of the possibility of been dangerous, without a concrete threating, what s reason for a big doctrinarian discussion. In this perspective, Frankfurt s School, defender of the Classical Penal Law, criticizes the risk society, especially what concerns to the absolute dangerous crimes, whose are an affront to the Minimal Penal Law. If this were not enough, they question how could we delegate the application of penalties for attitudes that even had put in concrete danger legal rights attitudes that could be sanctioned by other types of Law. Keywords: Economical Penal Law, Risk Society, Danger Crimes, Frankfurt's school 9

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