DURATEX E PROJETO FORMARE MUDAM REALIDADE DE JOVENS

Transcrição

1 Clipping - Divulgação CDI - Fevereiro Duratex e Projeto Formare mudam realidade de jovens de baixa renda Taquari (RS) DURATEX E PROJETO FORMARE MUDAM REALIDADE DE JOVENS Jovens de baixa renda participam de projeto social de educacional A Duratex tem transformado a realidade de jovens de baixa renda nas cidades de Taquari (RS) e Uberaba (MG). Nestes locais, a empresa mantém o Projeto Formare, projeto social de educação profissional, idealizado e coordenado pela Fundação Iochpe, que proporciona a iniciação no mercado de trabalho a jovens de 16 a 18 anos. Os colaboradores da Duratex atuam como educadores voluntários nas Escolas Formare Duratex, nas quais, em 2010, 34 estudantes tiveram a chance de conhecer, na prática, a rotina de uma companhia de grande porte a Duratex é a maior empresa de painéis de madeira industrializa do Hemisfério Sul. O diretor regional industrial da empresa em Minas Gerais e Rio Grande do Sul, Paulo Cesar Marostica, destaca a troca de experiências promovida com o desenvolvimento do Projeto Formare na Duratex. As empresas passam a ter acesso a futuros profissionais competentes e dedicados - características que, via de regra, são encontrada em cada aluno do Formare, garante Marostica. Toda a transformação experimentada pelos envolvidos no projeto só é possível graças aos educadores voluntários, considerados a principal peça do curso de capacitação. Há até mesmo estudantes que, após o curso, são efetivados na empresa e retornam às salas de aula das Escolas Formare para contribuir com a formação de outros jovens. Além de me capacitar para a vida profissional, o Formare me transformou em uma pessoa comunicativa, pró-ativa e capaz de encarar obstáculos, diz Priscila Martins, aluna da turma 2008, de Taquari (RS). Agora, ela está no curso de graduação de Engenharia de Produção e atua como educadora voluntária de prática profissional na Escola Formare. Um dos educadores mais entusiasmados, Egon Feldens Ferrari, é engenheiro mecânico e colaborador da Duratex. Convidado para participar da formatura da Escola Formare Duratex Taquari como paraninfo da turma 2010, ele destaca a transformação ocorrida nos jovens durante os cursos. Não há educador que não perceba a enorme diferença de como eram estes jovens e de como estão agora. Percebe-se que agora eles têm garras mais afiadas para enfrentar os desafios que irão superar. Eles valorizaram a oportunidade e não são acomodados, garante Ferrari. A história de vida de cada educador contribui com o entendimento e desenvolvimento dos adolescentes, que concluem o curso prontos para buscarem seus próprios empregos. Como é o caso de três estudantes que, em menos de 15 dias após o término das aulas, já estavam empregados. O Projeto Formare também 1

2 incentiva os jovens a continuarem estudando, como é o caso de Shirle Pinheiro, que foi aluna da turma 2008, de Taquari. Após concluir a capacitação na Duratex, ela fez curso técnico de Recursos Humanos e, atualmente, estuda Administração de Empresas. A Fundação Iochpe tem mais de 50 empresas parceiras do Projeto Formare. Entre elas, estão a Achè Laboratórios (São Paulo - SP), Pepsico (SP), 3M (Sumaré-SP), BOSH (Campinas-SP), Hotel Hyatt (SP), MWM International (Canoas - RS), Peugeot Citroen (Porto Real-RJ), Suzano Papel e Celulose (Mucuri- BA), Usiminas (Cubatão-SP), Delphi (Itabirito e Paraisópolis - MG), Magneti Marelli (Lavras - MG), Mahle (Itajubá - MG), Plascar (Betim e Varginha - MG) e TekSid (Betim - MG). Criado em 1988 dentro das empresas Iochpe-Maxion S.A. em Canoas (RS) e São Bernardo do Campo (SP), o Programa Formare, é uma oportunidade de formação profissional a jovens de baixa renda na própria empresa. Hoje é um modelo vitorioso de educação profissional dentro de empresas; transformouse na primeira franquia social do Brasil e multiplicou-se para diversos ambientes empresariais. O objetivo do programa é desenvolver as potencialidades de jovens de famílias de baixa renda, moradores das redondezas das empresas, a fim de integrá-los à sociedade como profissionais e cidadãos. Contudo, o projeto não se limita ao curso. Quando formados, os ex-alunos recebem apoio na obtenção do primeiro emprego. Aproximadamente 8 mil jovens já foram capacitados pelo Formare e cerca de 80% estão empregados. Outro fator de destaque é a capacitação e motivação que envolve os colaboradores da empresa quando aderem ao Projeto como educadores voluntários. Segundo informações da rede de empresas parceiras, foi possível comprovar que o desempenho do voluntário dentro das suas atividades e, principalmente, em seu convívio com outros colaboradores também melhora significativamente. A Rede Formare (empresas que possuem Escolas Formare) é composta por Escolas de Educação Profissional que oferecem instalações, benefícios e tempo de seus funcionários para atuarem como educadores voluntários dos jovens. Os cursos, com duração de no mínimo 800 horas/aula, são elaborados pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e monitorados pela equipe pedagógica do Formare, de acordo com as características de cada empresa e a realidade do mercado de trabalho local. A orientação pedagógica baseia-se nas diretrizes do Ministério da Educação, que prevê o desenvolvimento de competências e habilidades obtidas por meio da associação de teoria e prática. Os cursos são certificados pela UTFPR, instituição federal de ensino vinculada ao MEC, que mantém convênio com a Fundação Iochpe desde Mais informações no endereço: Rio de Janeiro (RJ) Duratex e Projeto Formare mudam realidade de jovens de baixa renda A Duratex tem transformado a realidade de jovens de baixa renda nas cidades de Taquari (RS) e Uberaba (MG). Nestes locais, a empresa mantém o Projeto Formare, projeto social de educação profissional, idealizado e coordenado pela Fundação Iochpe, que proporciona a iniciação no mercado de trabalho à jovens de 16 a 18 anos. 2

3 Os colaboradores da Duratex atuam como educadores voluntários nas Escolas Formare Duratex, nas quais, em 2010, 34 estudantes tiveram a chance de conhecer, na prática, a rotina de uma companhia de grande porte a Duratex é a maior empresa de painéis de madeira industrializa do Hemisfério Sul. O diretor regional industrial da empresa em Minas Gerais e Rio Grande do Sul, Paulo Cesar Marostica, destaca a troca de experiências promovida com o desenvolvimento do Projeto Formare na Duratex. As empresas passam a ter acesso a futuros profissionais competentes e dedicados - características que, via de regra, são encontradas em cada aluno do Formare, garante Marostica. Toda a transformação experimentada pelos envolvidos no projeto só é possível graças aos educadores voluntários, considerados a principal peça do curso de capacitação. Há até mesmo estudantes que, após o curso, são efetivados na empresa e retornam às salas de aula das Escolas Formare para contribuir com a formação de outros jovens. Além de me capacitar para a vida profissional, o Formare me transformou em uma pessoa comunicativa, pró-ativa e capaz de encarar obstáculos, diz Priscila Martins, aluna da turma 2008, de Taquari (RS). Agora, ela está no curso de graduação de Engenharia de Produção e atua como educadora voluntária de prática profissional na Escola Formare. Um dos educadores mais entusiasmados, Egon Feldens Ferrari, é engenheiro mecânico e colaborador da Duratex. Convidado para participar da formatura da Escola Formare Duratex Taquari como paraninfo da turma 2010, ele destaca a transformação ocorrida nos jovens durante os cursos. Não há educador que não perceba a enorme diferença de como eram estes jovens e de como estão agora. Percebe-se que agora eles têm garras mais afiadas para enfrentar os desafios que irão superar. Eles valorizaram a oportunidade e não são acomodados, garante Ferrari. A história de vida de cada educador contribui com o entendimento e desenvolvimento dos adolescentes, que concluem o curso prontos para buscarem seus próprios empregos. Como é o caso de três estudantes que, em menos de 15 dias após o término das aulas, já estavam empregados. O Projeto Formare também incentiva os jovens a continuarem estudando, como é o caso de Shirle Pinheiro, que foi aluna da turma 2008, de Taquari. Após concluir a capacitação na Duratex, ela fez curso técnico de Recursos Humanos e, atualmente, estuda Administração de Empresas. A Fundação Iochpe tem mais de 50 empresas parceiras do Projeto Formare. Entre elas, estão a Achè Laboratórios (São Paulo - SP), Pepsico (SP), 3M (Sumaré-SP), BOSH (Campinas-SP), Hotel Hyatt (SP), MWM International (Canoas - RS), Peugeot Citroen (Porto Real-RJ), Suzano Papel e Celulose (Mucuri- BA), Usiminas (Cubatão-SP), Delphi (Itabirito e Paraisópolis - MG), Magneti Marelli (Lavras - MG), Mahle (Itajubá - MG), Plascar (Betim e Varginha - MG) e TekSid (Betim - MG). Formare - criado em 1988 dentro das empresas Iochpe-Maxion S.A. em Canoas (RS) e São Bernardo do Campo (SP) como uma oportunidade de formação profissional a jovens de baixa renda na própria empresa. Hoje é um modelo vitorioso de educação profissional dentro de empresas; transformou-se na primeira franquia social do Brasil e multiplicou-se para diversos ambientes empresariais. O objetivo do programa é desenvolver as potencialidades de jovens de famílias de baixa renda, moradores das redondezas das empresas, a fim de integrá-los à sociedade como profissionais e cidadãos. Contudo, o projeto não se limita ao curso. Quando formados, os ex-alunos recebem apoio na obtenção do primeiro emprego. Aproximadamente 8 mil jovens já foram capacitados pelo Formare e cerca de 80% estão empregados. Outro fator de destaque é a capacitação e motivação que envolve os colaboradores da empresa quando aderem ao Projeto como educadores voluntários. Segundo informações da rede de empresas parceiras, foi possível comprovar que o desempenho do voluntário dentro das suas atividades e, principalmente, em seu convívio com outros colaboradores também melhora significativamente. A Rede Formare (empresas que possuem Escolas Formare) é composta por Escolas de Educação Profissional que oferecem instalações, benefícios e tempo de seus funcionários para atuarem como educadores voluntários dos jovens. Os cursos, com duração de no mínimo 800 horas/aula, são elaborados pela Universidade 3

4 Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e monitorados pela equipe pedagógica do Formare, de acordo com as características de cada empresa e a realidade do mercado de trabalho local. A orientação pedagógica baseia-se nas diretrizes do Ministério da Educação, que prevê o desenvolvimento de competências e habilidades obtidas por meio da associação de teoria e prática. Os cursos são certificados pela UTFPR, instituição federal de ensino vinculada ao MEC, que mantém convênio com a Fundação Iochpe desde Duratex e Projeto Formare Mudam Realidade de Jovens A Duratex tem transformado a realidade de jovens de baixa renda nas cidades de Taquari (RS) e Uberaba (MG). Nestes locais, a empresa mantém o Projeto Formare, projeto social de educação profissional, idealizado e coordenado pela Fundação Iochpe, que proporciona a iniciação no mercado de trabalho a jovens de 16 a 18 anos. Mercado de trabalho relaciona aqueles que procuram emprego e aqueles que oferecem emprego num sistema típico de mercado onde se negocia para determinar os preços e quantidades de um bem, o trabalho. O seu estudo procura perceber e prever os fenónemos de interação entre estes dois grupos tendo em conta a situação económica e social do país, região ou cidade. Os colaboradores da Duratex atuam como educadores voluntários nas Escolas Formare Duratex, nas quais, em 2010, 34 estudantes tiveram a chance de conhecer, na prática, a rotina de uma companhia de grande porte a Duratex é a maior empresa de painéis de madeira industrializa do Hemisfério Sul. O diretor regional industrial da empresa em Minas Gerais e Rio Grande do Sul, Paulo Cesar Marostica, destaca a troca de experiências promovida com o desenvolvimento do Projeto Formare na Duratex. As empresas passam a ter acesso a futuros profissionais competentes e dedicados - características que, via de regra, são encontradas em cada aluno do Formare, garante Marostica. Toda a transformação experimentada pelos envolvidos no projeto só é possível graças aos educadores voluntários, considerados a principal peça do curso de capacitação. Há até mesmo estudantes que, após o curso, são efetivados na empresa e retornam às salas de aula das Escolas Formare para contribuir com a formação de outros jovens. Além de me capacitar para a vida profissional, o Formare me transformou em uma pessoa comunicativa, pró-ativa e capaz de encarar obstáculos, diz Priscila Martins, aluna da turma 2008, de Taquari (RS). Agora, ela está no curso de graduação de Engenharia de Produção e atua como educadora voluntária de prática profissional na Escola Formare. A engenharia é a ciência e a profissão de adquirir e de aplicar os conhecimentos matemáticos, técnicos e científicos na criação, aperfeiçoamento e implementação de utilidades, tais como materiais, estruturas, máquinas, aparelhos, sistemas ou processos, que realizem uma determinada função ou objetivo. Um dos educadores mais entusiasmados, Egon Feldens Ferrari, é engenheiro mecânico e colaborador da Duratex. Convidado para participar da formatura da Escola Formare Duratex Taquari como paraninfo da turma 2010, ele destaca a transformação ocorrida nos jovens durante os cursos. Não há educador que não perceba a enorme diferença de como eram estes jovens e de como estão agora. Percebe-se que agora eles têm garras mais afiadas para enfrentar os desafios que irão superar. Eles valorizaram a oportunidade e não são acomodados, garante Ferrari. 4

5 A história de vida de cada educador contribui com o entendimento e desenvolvimento dos adolescentes, que concluem o curso prontos para buscarem seus próprios empregos. Como é o caso de três estudantes que, em menos de 15 dias após o término das aulas, já estavam empregados. O Projeto Formare também incentiva os jovens a continuarem estudando, como é o caso de Shirle Pinheiro, que foi aluna da turma 2008, de Taquari. Após concluir a capacitação na Duratex, ela fez curso técnico de Recursos Humanos e, atualmente, estuda Administração de Empresas. A Fundação Iochpe tem mais de 50 empresas parceiras do Projeto Formare. Entre elas, estão a Achè Laboratórios (São Paulo - SP), Pepsico (SP), 3M (Sumaré-SP), BOSH (Campinas-SP), Hotel Hyatt (SP), MWM International (Canoas - RS), Peugeot Citroen (Porto Real-RJ), Suzano Papel e Celulose (Mucuri- BA), Usiminas (Cubatão-SP), Delphi (Itabirito e Paraisópolis - MG), Magneti Marelli (Lavras - MG), Mahle (Itajubá - MG), Plascar (Betim e Varginha - MG) e TekSid (Betim - MG). Criado em 1988 dentro das empresas Iochpe-Maxion S.A. em Canoas (RS) e São Bernardo do Campo (SP), o Programa Formare, é uma oportunidade de formação profissional a jovens de baixa renda na própria empresa. Hoje é um modelo vitorioso de educação profissional dentro de empresas; transformouse na primeira franquia social do Brasil e multiplicou-se para diversos ambientes empresariais. O objetivo do programa é desenvolver as potencialidades de jovens de famílias de baixa renda, moradores das redondezas das empresas, a fim de integrá-los à sociedade como profissionais e cidadãos. Contudo, o projeto não se limita ao curso. Quando formados, os ex-alunos recebem apoio na obtenção do primeiro emprego. Aproximadamente 8 mil jovens já foram capacitados pelo Formare e cerca de 80% estão empregados. Educação engloba os processos de ensinar e aprender. É um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade. Outro fator de destaque é a capacitação e motivação que envolve os colaboradores da empresa quando aderem ao Projeto como educadores voluntários. Segundo informações da rede de empresas parceiras, foi possível comprovar que o desempenho do voluntário dentro das suas atividades e, principalmente, em seu convívio com outros colaboradores também melhora significativamente. A Rede Formare (empresas que possuem Escolas Formare) é composta por Escolas de Educação Profissional que oferecem instalações, benefícios e tempo de seus funcionários para atuarem como educadores voluntários dos jovens. Os cursos, com duração de no mínimo 800 horas/aula, são elaborados pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e monitorados pela equipe pedagógica do Formare, de acordo com as características de cada empresa e a realidade do mercado de trabalho local. A orientação pedagógica baseia-se nas diretrizes do Ministério da Educação, que prevê o desenvolvimento de competências e habilidades obtidas por meio da associação de teoria e prática. Os cursos são certificados pela UTFPR, instituição federal de ensino vinculada ao MEC, que mantém convênio com a Fundação Iochpe desde Mais informações no endereço: O Ministério da Educação (MEC) é um órgão do Governo Federal fundado no decreto n.º , em 14 de novembro de 1930 com o nome de "Ministério dos Negocios da Educação e Saúde Publica", pelo então presidente Getúlio Vargas e era encarregado pelo estudo e despacho de todos os assuntos relativos ao ensino, saúde pública e assistência hospitalar. 5

6 Duratex e Projeto Formare mudam realidade de jovens de baixa renda A Duratex tem transformado a realidade de jovens de baixa renda nas cidades de Taquari (RS) e Uberaba (MG). Nestes locais, a empresa mantém o Projeto Formare, projeto social de educação profissional, idealizado e coordenado pela Fundação Iochpe, que proporciona a iniciação no mercado de trabalho à jovens de 16 a 18 anos. Os colaboradores da Duratex atuam como educadores voluntários nas Escolas Formare Duratex, nas quais, em 2010, 34 estudantes tiveram a chance de conhecer, na prática, a rotina de uma companhia de grande porte a Duratex é a maior empresa de painéis de madeira industrializa do Hemisfério Sul. O diretor regional industrial da empresa em Minas Gerais e Rio Grande do Sul, Paulo Cesar Marostica, destaca a troca de experiências promovida com o desenvolvimento do Projeto Formare na Duratex. As empresas passam a ter acesso a futuros profissionais competentes e dedicados - características que, via de regra, são encontradas em cada aluno do Formare, garante Marostica. Toda a transformação experimentada pelos envolvidos no projeto só é possível graças aos educadores voluntários, considerados a principal peça do curso de capacitação. Há até mesmo estudantes que, após o curso, são efetivados na empresa e retornam às salas de aula das Escolas Formare para contribuir com a formação de outros jovens. Além de me capacitar para a vida profissional, o Formare me transformou em uma pessoa comunicativa, pró-ativa e capaz de encarar obstáculos, diz Priscila Martins, aluna da turma 2008, de Taquari (RS). Agora, ela está no curso de graduação de Engenharia de Produção e atua como educadora voluntária de prática profissional na Escola Formare. Um dos educadores mais entusiasmados, Egon Feldens Ferrari, é engenheiro mecânico e colaborador da Duratex. Convidado para participar da formatura da Escola Formare Duratex Taquari como paraninfo da turma 2010, ele destaca a transformação ocorrida nos jovens durante os cursos. Não há educador que não perceba a enorme diferença de como eram estes jovens e de como estão agora. Percebe-se que agora eles têm garras mais afiadas para enfrentar os desafios que irão superar. Eles valorizaram a oportunidade e não são acomodados, garante Ferrari. A história de vida de cada educador contribui com o entendimento e desenvolvimento dos adolescentes, que concluem o curso prontos para buscarem seus próprios empregos. Como é o caso de três estudantes que, em menos de 15 dias após o término das aulas, já estavam empregados. O Projeto Formare também incentiva os jovens a continuarem estudando, como é o caso de Shirle Pinheiro, que foi aluna da turma 2008, de Taquari. Após concluir a capacitação na Duratex, ela fez curso técnico de Recursos Humanos e, atualmente, estuda Administração de Empresas. A Fundação Iochpe tem mais de 50 empresas parceiras do Projeto Formare. Entre elas, estão a Achè Laboratórios (São Paulo - SP), Pepsico (SP), 3M (Sumaré-SP), BOSH (Campinas-SP), Hotel Hyatt (SP), MWM International (Canoas - RS), Peugeot Citroen (Porto Real-RJ), Suzano Papel e Celulose (Mucuri-BA), Usiminas (Cubatão-SP), Delphi (Itabirito e Paraisópolis - MG), Magneti Marelli (Lavras - MG), Mahle (Itajubá - MG), Plascar (Betim e Varginha - MG) e TekSid (Betim - MG). Formare - criado em 1988 dentro das empresas Iochpe-Maxion S.A. em Canoas (RS) e São Bernardo do Campo (SP) como uma oportunidade de formação profissional a jovens de baixa renda na própria empresa. Hoje é um modelo vitorioso de educação profissional dentro de empresas; transformou-se na primeira franquia social do Brasil e multiplicou-se para diversos ambientes empresariais. O objetivo do programa é desenvolver as potencialidades de jovens de famílias de baixa renda, moradores das redondezas das empresas, a fim de integrá-los à sociedade como profissionais e cidadãos. Contudo, o projeto não se limita ao curso. Quando formados, os ex-alunos recebem apoio na obtenção do primeiro emprego. Aproximadamente 8 mil jovens já foram capacitados pelo Formare e cerca de 80% estão empregados. Outro fator de destaque é a capacitação e motivação que envolve os colaboradores da empresa quando aderem ao Projeto como 6

7 educadores voluntários. Segundo informações da rede de empresas parceiras, foi possível comprovar que o desempenho do voluntário dentro das suas atividades e, principalmente, em seu convívio com outros colaboradores também melhora significativamente. A Rede Formare (empresas que possuem Escolas Formare) é composta por Escolas de Educação Profissional que oferecem instalações, benefícios e tempo de seus funcionários para atuarem como educadores voluntários dos jovens. Os cursos, com duração de no mínimo 800 horas/aula, são elaborados pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e monitorados pela equipe pedagógica do Formare, de acordo com as características de cada empresa e a realidade do mercado de trabalho local. A orientação pedagógica baseia-se nas diretrizes do Ministério da Educação, que prevê o desenvolvimento de competências e habilidades obtidas por meio da associação de teoria e prática. Os cursos são certificados pela UTFPR, instituição federal de ensino vinculada ao MEC, que mantém convênio com a Fundação Iochpe desde

8 8

9 9