NOTAS SOBRE A CORREÇÃO DO ATRASO DE NOTIFICAÇÃO DOS CASOS DE AIDS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NOTAS SOBRE A CORREÇÃO DO ATRASO DE NOTIFICAÇÃO DOS CASOS DE AIDS"

Transcrição

1 NOTAS SOBRE A CORREÇÃO DO ATRASO DE NOTIFICAÇÃO DOS CASOS DE AIDS NO BRASIL 1 Comments about AIDS reporting delay adjustment in Brazil Antonio José Leal Costa 2, Ronir Raggio Luiz 3 RESUMO Uma característica operacional que compromete a avaliação da curva de incidência da AIDS é que existe um intervalo de tempo entre o diagnóstico do caso e seu conhecimento pelo sistema de vigilância epidemiológica (SVE), denominado atraso de notificação. Em função deste atraso, a curva de incidência pode parecer falsamente estar declinando. Independente da eficiência de um SVE, faz-se necessário o ajuste das séries históricas de incidência de AIDS, considerando-se a distribuição dos atrasos de notificação. A partir do banco de dados do Ministério da Saúde, foi possível estimar parcialmente a distribuição do atraso de notificação, considerando os atrasos do preenchimento das fichas de investigação epidemiológica e do registro dos casos no Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação, em algum nível do SVE. Foram calculados os atrasos por mês, trimestre e semestre. Utilizou-se um modelo não-paramétrico, adaptado a partir de modelos de análise de sobrevida e de tábua de vida. Os resultados variaram em função do intervalo de tempo utilizado para o cálculo do atraso da notificação, e da definição de atraso considerada. A reformulação do banco de dados de casos de AIDS notificados ao MS é necessária para que seja possível estimar, adequadamente, a distribuição do atraso da notificação. PALAVRAS-CHAVE AIDS, vigilância epidemiológica, atraso da notificação ABSTRACT The analysis of data provided by the AIDS surveillance system must take into account the reporting delay, defined as the time interval between diagnosis and its knowledge by the public health authorities. Such delay explains the apparent decline of the AIDS incidence curve. Independently of how effective AIDS surveillance may be, it is necessary to adjust AIDS incidence time series considering the reporting delay distribution. From the database provided by the Ministry of Health, AIDS reporting delay distribution was partially estimated, considering the time lag between diagnosis and reporting, 1 Uma versão resumida deste artigo foi publicada no Boletim Epidemiológico AIDS, Ano XIV, N o 2, Doutor em Saúde Pública - FSP/USP, 2001 Professor Adjunto de Epidemiologia Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva / Universidade Federal do Rio de Janeiro ajcosta@nesc.ufrj.br 3 Doutor em Engenharia Biomédica - COPPE/UFRJ, 2002 Professor Adjunto de Bioestatística Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva / Universidade Federal do Rio de Janeiro. C ADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 11 (2): ,

2 A NTONIO JOSÉ LEAL COSTA, RONIR RAGGIO LUIZ and registering the case within the national database. Delays were calculated in units of month, trimester and semester. A non parametric model, adapted from survival analysis techniques, was used. Results varied according to the definition and the different time intervals used in delay calculation. The need to include additional variables in the national AIDS surveillance data base is highlighted, so that the reporting delay distribution can be adequately estimated. KEYWORDS AIDS, public health surveillance, reporting delay 1. INTRODUÇÃO A epidemia da AIDS, em função de sua gravidade, vem sendo objeto de investigação de seus determinantes e controle por parte de pesquisadores e autoridades de saúde. O controle da doença depende em parte do conhecimento de quão rapidamente ela se dissemina na população, sendo esta informação obtida rotineiramente a partir da notificação dos casos incidentes por unidade de tempo. No Brasil, a notificação dos casos de AIDS passou a ser obrigatória a partir de 1986 (Brasil, 1986). Uma característica operacional que compromete a avaliação da curva de incidência da AIDS é que existe uma lacuna de tempo entre o diagnóstico do caso e seu conhecimento por parte do poder público, através do sistema de vigilância epidemiológica (SVE). A este intervalo de tempo dá-se o nome de atraso de notificação. Em função deste atraso, a curva de incidência pode parecer falsamente estar declinando (Chin, 1990; Brookmeyer & Gail, 1994). Em outras palavras, ao se analisar a série temporal dos casos incidentes de AIDS, um leitor desavisado poderia concluir que a doença estaria diminuindo sua incidência simplesmente porque não houve tempo suficiente para que os casos diagnosticados fossem conhecidos pelo sistema de vigilância. Nesse sentido, independente da eficiência de um sistema de vigilância epidemiológica, faz-se necessário o ajuste das séries históricas de incidência de AIDS considerando-se a distribuição dos atrasos de notificação, para fins de monitoramento da epidemia (Brookmeyer & Gail, 1994; Barbosa & Struchiner, 1997; Estado do Rio de Janeiro, 1998). Estimativas de atrasos de notificação e subnotificação podem variar entre diferentes regiões e períodos de 144 CADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 11 (2): , 2003

3 N OTAS SOBRE A CORREÇÃO DO ATRASO DE NOTIFICAÇÃO DOS CASOS DE AIDS NO BRASIL tempo (Brookmeyer & Liao, 1990), necessitando, portanto, de revisões periódicas. A Figura 1 ilustra a série temporal, por ano de diagnóstico, dos casos de AIDS que eram de conhecimento do Ministério da Saúde (MS) em maio de Nesta data já havia registro de mais de casos de AIDS, desde o início da epidemia. A partir de 1998 se observa um declínio na curva de incidência, ao menos em parte, devido ao atraso de notificação. Figura 1 Casos de AIDS notificados ao Ministério da Saúde por ano de diagnóstico, Brasil, O atraso da notificação compreende o tempo transcorrido entre o diagnóstico e o conhecimento do caso por um determinado nível do SVE, através da notificação. Já a subnotificação refere-se à proporção de casos diagnosticados que não são notificados ao SVE. A correção do atraso que efetivamente interessa, neste trabalho, é aquela que se relaciona ao MS, ao encargo de quem está a divulgação das estatísticas oficiais, em nível nacional. Assim, para a estimativa do atraso da notificação, há de se ter no banco de dados a ser considerado, necessariamente, duas datas: a data do diagnóstico da doença e a data de sua notificação. A primeira consta do banco de dados do MS, identificada pela variável dtdiag. Por outro lado, para fins de estimação do atraso, a segunda data não é bem definida C ADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 11 (2): ,

4 A NTONIO JOSÉ LEAL COSTA, RONIR RAGGIO LUIZ no banco. Para a data de notificação do caso pode-se considerar três datas, a saber: a data do preenchimento da ficha de investigação epidemiológica (FIE), representada no banco de dados pela variável dtatend; a data na qual o caso é incluído no Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação (SINAN) em algum dos seus níveis (local, distrital, municipal, regional, estadual ou nacional), representada pela variável dtdigit. Esta data deve ser posterior ou igual à data do preenchimento da ficha de investigação epidemiológica; a data na qual o MS toma conhecimento sobre o caso, ao receber as FIE propriamente, por meio magnético (disquete) ou eletrônico (internet). Não existe, entretanto, nenhuma variável que represente esta data no banco de dados. A partir das datas existentes no banco de dados do MS, é possível estimar a distribuição de diferentes atrasos no processo de notificação, definidos como: 1. o tempo transcorrido entre o diagnóstico e o preenchimento da FIE, ou seja, o atraso do preenchimento da FIE, calculado como a diferença entre a data do preenchimento da FIE e a data do diagnóstico (dtatend dtdiag); 2. o tempo transcorrido entre o diagnóstico e o registro do caso no SINAN em algum nível do SVE, ou seja, o atraso do registro do caso, calculado como a diferença entre a data do registro do caso no SINAN e a data do diagnóstico (dtdigit dtdiag). Entretanto, a distribuição do verdadeiro atraso aquele decorrido entre o diagnóstico e o conhecimento do caso pelo MS necessário para a correção da curva de incidência de casos de AIDS segundo período de diagnóstico, não pode ser estimada diretamente. Por outro lado, os atrasos referidos nos itens 1 e 2 acima, que, por definição, serão menores ou iguais ao representado pelo intervalo entre a data do diagnóstico e a data do conhecimento do caso pelo MS, talvez possam 146 CADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 11 (2): , 2003

5 N OTAS SOBRE A CORREÇÃO DO ATRASO DE NOTIFICAÇÃO DOS CASOS DE AIDS NO BRASIL ser usados para estimar não sem algum viés o atraso do registro dos casos no banco do MS. 2. MATERIAL E MÉTODO Uma descrição bruta do atraso de notificação, considerando as datas disponíveis no banco, pode ser feita através de estatísticas descritivas, utilizando todos os casos de conhecimento do MS até maio de A palavra bruta foi usada para enfatizar que os resultados são censurados, sendo os modelos apresentados nas seções seguintes mais adequados. A Tabela 1 ilustra algumas estatísticas descritivas do atraso de notificação pelas duas datas. Como já era esperado, o atraso quando medido pela data do registro do caso no SINAN é bem maior do que quando medido pela data de preenchimento da FIE. Em termos médios, esta diferença é de 30,9 para 7,9 meses. Deve se observar também a forte assimetria destas distribuições, ao se comparar a média com a mediana. Considerando a data do registro do caso no SINAN, apenas 50% dos casos tornam-se conhecidos do SINAN em até 16 meses. Estas informações podem ser, entretanto, bastante variáveis em função do ano de diagnóstico. A Tabela 2 ilustra esta variação. Por esta tabela podese ver a tendência de diminuição do tempo de atraso, refletindo também (ou somente) a censura à direita, por definição presente nesta situação. Tabela 1 Estatísticas descritivas para o atraso de notificação, em meses, segundo critério de atraso, Brasil, maio de 2001 (n= ). *Nota: valores subestimados em função da censura **atraso no preenchimento da FIE (dtatend - dtdiag) delay in filling the report form (dtatend - dtdiag) C ADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 11 (2): ,

6 A NTONIO JOSÉ LEAL COSTA, RONIR RAGGIO LUIZ Tabela 2 Médias e medianas dos meses de atraso segundo critério de atraso e ano do diagnóstico, Brasil, maio * atraso no preenchimento da FIE (dtatend - dtdiag) ** atraso no registro do caso no SINAN (dtdigit - dtdiag) *** excluídos os casos com falta de informação (ou erro) nas datas envolvidas. A distribuição do atraso das notificações de casos de AIDS pode ser estimada através de um modelo não-paramétrico, adaptado a partir de modelos de análise de sobrevida e de tábua de vida (Brookmeyer & Liao, 1990). A técnica funciona a partir da construção de uma tabela de duas entradas, onde, nas linhas, dispõem-se os tempos calendários de interesse, e, na colunas, quantos períodos de atraso são observados. A Tabela 3 ilustra a distribuição para os casos de AIDS no Brasil, diagnosticados a partir de 01/01/1996 e cujas FIE foram preenchidas até 31/12/2000, cruzando-se o ano do diagnóstico com o número de anos de atraso. 148 CADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 11 (2): , 2003

7 N OTAS SOBRE A CORREÇÃO DO ATRASO DE NOTIFICAÇÃO DOS CASOS DE AIDS NO BRASIL Tabela 3 Casos notificados de AIDS por ano de diagnóstico segundo anos de atraso do preenchimento da ficha de investigação epidemiológica, total observado e total corrigido, Brasil, Pela Tabela 3, os casos cujas FIE foram preenchidas em até 365 dias após a data do diagnóstico são considerados como atraso = 1, isto é, apresentam atraso de até um ano. No período compreendido entre os momentos inicial e final considerados (data de diagnóstico a partir de 01/01/1996 e data de preenchimento da FIE até 31/12/2000), houve casos, excluindo-se alguns casos por falta de informação ou erro nas datas envolvidas. À primeira vista, quase 80% dos casos são notificados com até um ano de atraso (74.849/93.850). Duzentos e vinte casos apresentaram cinco anos de atraso, sendo estes necessariamente diagnosticados em 1996, já que não haveria tempo suficiente para se observar a mesma quantidade de atraso para as coortes seguintes, na medida em que se truncou o tempo em 31/12/2000. O fato dos dados serem truncados faz necessário estimar a distribuição do atraso de uma forma especial, condicionando sempre ao tempo máximo de observação estabelecido. Seja F(t) a função de distribuição acumulada do atraso, o que implica em dizer que esta função assume valor 1 para o tempo máximo considerado (F(t max )=1) e F(1) representa a probabilidade do caso ser notificado no primeiro período de tempo diagnóstico considerado. Seja também p j a probabilidade que o atraso (d) seja igual a t j dado que ele é menor ou igual a este tempo (t j ). Isto é,. Então, s = 1,2,...,m-1, C ADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 11 (2): ,

8 A NTONIO JOSÉ LEAL COSTA, RONIR RAGGIO LUIZ onde (Brookmeyer & Gail, 1994). A estimativa da distribuição do atraso de notificação é obtida pois por estimativas das probabilidades condicionais. Os casos que podem servir para estimar p j são aqueles cujos tempos de truncagem são maiores ou iguais a t j e o atraso de notificação é menor ou igual a t j. Seja n j a quantidade de casos nesta condição e seja c j o número de casos com atraso de notificação de duração t j. Assim, uma estimativa de p j é c j /n j. Então, a estimativa não paramétrica para F(t) é (Brookmeyer & Gail, 1994) s = 1,2,...,m-1. O procedimento pode ser ilustrado pela Tabela 3. O tempo máximo de atraso são cinco anos. As estimativas das probabilidades condicionais são: ; ; ; e. Assim, (5) = 1 (4) = 1-0,0103 = 0,9897 (3) = 0,9897.(1-0,0306) = 0,9594 (2) = 0,9594.(1-0,0551) = 0,9066 (1) = (1-0,1715) = 0, CADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 11 (2): , 2003

9 N OTAS SOBRE A CORREÇÃO DO ATRASO DE NOTIFICAÇÃO DOS CASOS DE AIDS NO BRASIL Isto é, a probabilidade de que o atraso seja de até um ano é de 75,1%, uma estimativa melhor do que aqueles 80% inicialmente supostos. A probabilidade de que o atraso seja de no máximo dois anos é de 90,7%, e assim sucessivamente. Nota-se que, a cada cálculo, o conjunto de casos expostos ao risco de apresentar um determinado atraso varia. A probabilidade de cinco anos de atraso é estimada pelo quociente entre os casos notificados com cinco anos de atraso e os que estavam sob risco de apresentarem este atraso, ou seja, os casos diagnosticados em 1996 (Tabela 3). Por sua vez, a probabilidade de quatro anos de atraso é estimada pelo quociente entre os casos notificados com quatro anos de atraso e aqueles diagnosticados nos anos de 1996 e 1997, excluídos os 220 casos notificados com cinco anos de atraso casos ao todo, justamente os que estavam sob risco de apresentarem este atraso (Tabela 3). Segue-se o raciocínio análogo para os demais períodos considerados. De posse destas estimativas, pode-se corrigir a incidência dos casos de AIDS. Como houve casos diagnosticados em 2000 (notificados ao MS até dezembro de 2000) e estimou-se pelo modelo não-paramétrico que eles representam 75,1% dos casos, a estimativa do total de casos para o ano de 2000, quando houvesse tempo para que os casos com atraso de notificação chegassem ao sistema, é de 8.186/0,7511 = As outras estimativas são obtidas de forma análoga. A última coluna da Tabela 3 ilustra estes resultados. Os resultados acima serviram apenas para explorar e explicar uma técnica para correção do atraso de notificação, usando apenas cinco pontos no tempo. Há outras formas de se corrigir este atraso, mas talvez esta seja a mais simples (Brookmeyer & Gail, 1994). 3. RESULTADOS Feitas as considerações sobre as datas do banco do MS, tentarse-á corrigir o atraso de notificação usando as duas datas assinaladas, considerando-se três unidades de tempo: mensal, trimestral e semestral. A série histórica de notificações de AIDS será truncada à esquerda, tendo como referência a data do diagnóstico igual a 01/01/ 1996, época em que a variável dtdigit (data de registro do caso no C ADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 11 (2): ,

10 A NTONIO JOSÉ LEAL COSTA, RONIR RAGGIO LUIZ SINAN) passou a ser preenchida com mais freqüência. Considerando toda a base de dados ( registros até maio de 2001), 14,0% não tinham dtdigit preenchido. Esta proporção cai para 1,6% entre os casos diagnosticados a partir de 01/01/1996. Espera-se com isso alguma comparabilidade entre as duas análises consideradas, baseadas nas variáveis dtdigit e dtatend (data de preenchimento da FIE). Escolheu-se junho de 2000 como período final (quer para dtdigit quer para dtatend), ignorando-se, pois, os últimos dez meses da série histórica disponível. Estas definições dos tempos de truncagem, à esquerda e à direita, implicam que o tempo máximo de atraso considerado passa a ser de 9 semestres (ou 18 trimestres ou 54 meses). Tal como a Tabela 3, a Tabela 4 ilustra os casos incidentes, agora, segundo o semestre de diagnóstico, e usando como critério para a estimativa do atraso a data da digitação (dtdigit). Tabela 4 Casos notificados de AIDS por semestre do diagnóstico, segundo semestres de atraso do registro no SINAN, Brasil, Usando a técnica de correção descrita anteriormente, a função de distribuição do atraso, estimada a partir dos dados da Tabela 4, pode ser visualizada na Figura 2. Vê-se também no mesmo gráfico a função estimada usando como critério a variável dtatend. Percebe-se que o 152 CADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 11 (2): , 2003

11 N OTAS SOBRE A CORREÇÃO DO ATRASO DE NOTIFICAÇÃO DOS CASOS DE AIDS NO BRASIL atraso, quando avaliado em função da data de preenchimento da ficha de investigação epidemiológica (dtatend), é bem menor que quando avaliado pela data de registro do caso no SINAN (dtdigit). Enquanto cerca de 45% dos casos são registrados no SINAN em algum nível do SVE em até seis meses, aproximadamente 75% têm a FIE preenchida neste mesmo intervalo. Figura 2 Função de distribuição do atraso semestral estimada segundo critério de atraso* * Atraso no registro dos casos no SINAN (dtdigit); atraso do preenchimento da FIE (dtatend). A partir das funções de atraso estimadas pode-se tentar corrigir o número de casos incidentes. As Figuras 3 e 4 ilustram as séries semestrais após a correção. Considerando-se a data de preenchimento da FIE como critério, no período analisado, o número total de casos sobe de para após a correção, um aumento de casos. Isto significa dizer que, considerando-se que a distribuição do atraso foi estimada corretamente, no período estudado, as fichas de investigação de 7,6% (7.517 em ) dos casos seriam preenchidas depois de seis meses da realização do diagnóstico. Quando o critério é pela data do registro do caso no SINAN, tal proporção é estimada em 13,1%. C ADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 11 (2): ,

12 A NTONIO JOSÉ LEAL COSTA, RONIR RAGGIO LUIZ Figura 3 Correção do atraso do preenchimento da FIE dos casos de AIDS segundo semestre do diagnóstico * * excluídos os casos onde não havia informação sobre as datas. Figura 4 Correção do atraso do registro dos casos de AIDS no SINAN segundo semestre do diagnóstico* * excluídos os casos onde não havia informação sobre as datas. A distribuição do atraso de notificação foi calculada também para intervalos trimestrais e mensais, considerando-se os dois critérios de definição de atraso. Assim como no caso dos atrasos por semestre, percebe-se que o atraso, quando avaliado em função da data de preenchimento da FIE (dtatend), é bem menor que quando avaliado pela data do registro no SINAN. No caso do trimestre, enquanto que cerca de 25% dos casos são registrados em até três meses, aproximadamente 154 CADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 11 (2): , 2003

13 N OTAS SOBRE A CORREÇÃO DO ATRASO DE NOTIFICAÇÃO DOS CASOS DE AIDS NO BRASIL 60% têm a FIE preenchida no mesmo intervalo. No caso da avaliação mensal, 40% das FIE são preenchidas num prazo de 30 dias, enquanto que apenas cerca de 7% tornam-se de conhecimento do SINAN, em algum nível do SVE, neste mesmo prazo. Mais interessante, talvez, seja considerar a proporção de casos notificados com atraso. Pela Tabela 5, pode-se dizer que, para a correção trimestral, considerando-se que as estimativas para o período em questão estão corretas, 16,6% dos casos foram notificados com atraso, quando a referência é a variável dtdigit. Para a data do preenchimento da FIE (dtatend), a proporção é de 9,3%. Já para a correção mensal, as proporções de notificações com atraso são estimadas em 21,7% e 11,6%, considerando-se, respectivamente, as datas de registro no SINAN e preenchimento da FIE. Deve se observar o aumento da proporção de notificações com atraso à medida que o intervalo de tempo utilizado para correção diminui, uma conseqüência direta de se medir o atraso numa escala menor. Tabela 5 Correções totais do atraso da notificação de casos de AIDS por períodos considerados, segundo os critérios utilizados, Brasil, jan/1996 jun/2000. * atraso no registro do caso no SINAN (dtdigit - dtdiag) ** atraso no preenchimento da FIE (dtatend - dtdiag) *** os valores observados não concordam por exclusão de casos por falta de informação (ou erro) das datas envolvidas. 4. DISCUSSÃO O desconhecimento sobre a data em que o MS toma conhecimento dos casos impede que a distribuição do atraso da notificação, até o nível nacional do SVE da AIDS, seja adequadamente estimada. Assim, os resultados por ora apresentados representam aproximações do que seria, de fato, a série histórica de casos de AIDS, corrigida pelo atraso C ADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 11 (2): ,

14 A NTONIO JOSÉ LEAL COSTA, RONIR RAGGIO LUIZ da notificação. Tanto o atraso do preenchimento da FIE como o do registro do caso no SINAN são menores ou, quando muito, iguais ao atraso da notificação ao MS. Portanto, pode-se afirmar que o atraso existente da notificação ao MS é, de fato, maior do que os aqui estimados. Conseqüentemente, as séries históricas apresentadas neste trabalho, foram parcialmente corrigidas quanto ao atraso da notificação, e representam subestimativas da curva de incidência anual de AIDS no Brasil. Das duas abordagens apresentadas, aquela baseada no atraso do registro do caso no SINAN subestima, em menor intensidade, o atraso da notificação ao MS, pois o preenchimento da FIE constitui a primeira etapa da notificação. Dado que o registro no SINAN pode ser efetuado em qualquer nível do SVE, não é possível interpretar adequadamente quão distante este atraso está daquele relativo ao conhecimento dos casos pelo MS. Tal distância será tão menor e as estimativas do atraso da notificação menos enviesadas - quanto maior a proporção de casos registrados no SINAN nos níveis do SVE mais próximos do nacional. Os resultados variaram em função do intervalo de tempo utilizado para o cálculo do atraso da notificação. As maiores incidências acumuladas corrigidas foram geradas a partir dos modelos baseados em intervalos mensais. Tais diferenças são compreensíveis, haja visto que, com o passar do tempo, aumentam as proporções de casos pertencentes à uma determinada coorte, definida pela data do diagnóstico, notificados ao SVE. Passado um semestre, a proporção de casos notificados será maior do que após um mês da realização do diagnóstico. A opção por um determinado intervalo para o cálculo do atraso da notificação deve ser feita criteriosamente, levando em consideração tanto aspectos de natureza operacional, relacionados à dinâmica do SVE, como as possíveis conseqüências sobre a correção do atraso da notificação. A definição do tempo máximo de atraso também interfere nos resultados gerados pelo modelo utilizado. Se subestimado, os resultados gerados pelo modelo não paramétrico também tenderão a subenumerar a série de casos notificados de AIDS, após a correção (Brookmeyer & Gail, 1994). A opção por um intervalo de 4,5 anos foi feita no sentido de possibilitar comparações entre as diferentes maneiras de calcular o atraso (parcial) da notificação, tendo em vista as limitações 156 CADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 11 (2): , 2003

15 N OTAS SOBRE A CORREÇÃO DO ATRASO DE NOTIFICAÇÃO DOS CASOS DE AIDS NO BRASIL impostas pelo banco de dados disponível. Cabe, portanto, indagar se tal intervalo reflete adequadamente a realidade do SVE da AIDS no Brasil, e quais as possíveis conseqüências do seu uso para fins de correção do atraso da notificação. Mesmo após a correção, a tendência de queda da curva de incidência se mantém. Há que se considerar a possibilidade de uma diminuição na velocidade do crescimento da incidência, em função, por exemplo, da introdução das terapias anti-retrovirais, que retardaria a progressão para a AIDS entre aqueles soropositivos e, conseqüentemente, a notificação e o registro no SINAN. É possível se especular ainda sobre a reversão apenas parcial da tendência de queda da série de notificações de AIDS, observada na prática após a correção do atraso por este método (Rosemberg, 1990). Uma outra questão a ser considerada na interpretação dos resultados diz respeito à premissa da estacionariedade (Rosemberg, 1990; Brookmeyer & Gail, 1994), ou seja, a de que a distribuição do atraso da notificação não varia ao longo do tempo calendário. Justifica-se tal pressuposto, neste momento, com vistas à simplificação do modelo de análise. Análises adicionais são necessárias para verificar a sua adequação - inclusive a partir de resultados obtidos em outras correções realizadas no Brasil para o período anterior a e, em caso negativo, as respectivas conseqüências sobre os resultados apresentados. A reformulação do banco de dados de casos de AIDS notificados ao MS é necessária para que, futuramente, seja possível estimar, adequadamente, a distribuição do atraso da notificação. Mais especificamente, é essencial conhecer-se a data em que os casos chegam ao conhecimento do MS, assim como, se possível, aos diferentes níveis do SVE. Desta forma, seria possível corrigir as curvas de casos notificados tanto com relação ao nível nacional, quanto aos outros níveis do SVE. A existência de registros incompletos e com pouca precisão impõe limitações para a correta estimativa da incidência de AIDS, reforçando a importância do conhecimento de uma simples data para o acompanhamento da epidemia. * Agradecimentos: à Coordenação Nacional de DST/AIDS do Ministério da Saúde, pela cessão do banco de dados de notificações de AIDS. C ADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 11 (2): ,

16 A NTONIO JOSÉ LEAL COSTA, RONIR RAGGIO LUIZ R EFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBOSA, M. T. S.; STRUCHINER, C. J. Estimativas do número de casos de AIDS: Comparação de métodos que corrigem o atraso da notificação. In: Coordenação Nacional de DST/AIDS. Simpósio satélite. A epidemia de AIDS no Brasil: Situação e tendências. Brasília: Ministério da Saúde, BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria N o 542 de 22 de dezembro de Diário Oficial da União, 24 de dezembro de 1986, Seção I, p BROOKMEYER, R.; GAIL, M. H. AIDS Epidemiology: a quantitative approach. New York: Oxford University Press, BROOKMEYER, R.; LIAO, J. The analysis of delays in disease reporting: methods and results for the acquired immunodeficiency syndrome. American Journal of Epidemiology, v. 132, n. 2. p , Aug, CHIN, J. Public health surveillance of AIDS and HIV infection. Bulletin of the World Health Organization, v. 68, n. 5, p , ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Secretaria de Estado de Saúde. Superintendência de Saúde Coletiva. Assessoria de DST/AIDS. Sistema de Informação em HIV/AIDS. Manual de Vigilância Epidemiológica. Rio de Janeiro: Imprinta, ROSEMBERG, P. S. A. Simple correction of AIDS surveillance data for reporting delays. Journal of Acquired Immune Deficiency Syndrome, n. 3, p , CADERNOS SAÚDE COLETIVA, RIO DE JANEIRO, 11 (2): , 2003

Cálculo de amostra para monitoria de qualidade em Call Center

Cálculo de amostra para monitoria de qualidade em Call Center Cálculo de amostra para monitoria de qualidade em Call Center Esta metodologia tem como objetivo definir o tamanho mínimo ideal da amostra, garantindo a representatividade da população de chamadas em um

Leia mais

DESENVOLVENDO HABILIDADES CIÊNCIAS DA NATUREZA I - EM

DESENVOLVENDO HABILIDADES CIÊNCIAS DA NATUREZA I - EM Olá Caro Aluno, Você já reparou que, no dia a dia quantificamos, comparamos e analisamos quase tudo o que está a nossa volta? Vamos ampliar nossos conhecimentos sobre algumas dessas situações. O objetivo

Leia mais

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens O Acordo de Haia Relativo ao Registro Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens Publicação OMPI N 911(P) ISBN 92-805-1317-X 2 Índice Página Introdução 4 Quem pode usufruir

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

Manual Operacional SIGA

Manual Operacional SIGA SMS - ATTI Julho -2012 Conteúdo Sumário... 2... 3 Consultar Registros... 4 Realizar Atendimento... 9 Adicionar Procedimento... 11 Não Atendimento... 15 Novo Atendimento... 16 Relatórios Dados Estatísticos...

Leia mais

COMO A MUDANÇA NA METODOLOGIA DO INEP ALTERA O CÁLCULO DA EVASÃO

COMO A MUDANÇA NA METODOLOGIA DO INEP ALTERA O CÁLCULO DA EVASÃO COMO A MUDANÇA NA METODOLOGIA DO INEP ALTERA O CÁLCULO DA EVASÃO Prof. Roberto Leal Lobo e Silva Filho Profª Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo A evasão escolar é um problema crônico do ensino em todos

Leia mais

ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS

ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS MERCADO BRASILEIRO 2000 A 2011 2 Sumário 1 METODOLOGIA... 3 2 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EXEMPLARES DE 2000 A 2011... 4 3 RECEITAS ANUAIS POR PERIODICIDADE... 5 3.1 PREÇO

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

Epidemiologia da Transmissão Vertical do HIV no Brasil

Epidemiologia da Transmissão Vertical do HIV no Brasil Epidemiologia da Transmissão Vertical do HIV no Brasil Letícia Legay Vermelho*, Luíza de Paiva Silva* e Antonio José Leal Costa** Introdução A transmissão vertical, também denominada materno-infantil,

Leia mais

DIÁRIO DE CLASSE. Atenciosamente,

DIÁRIO DE CLASSE. Atenciosamente, DIÁRIO DE CLASSE Estamos apresentando aos Professores e Professoras da UNEB o sistema de registros acadêmicos que será feito online a partir de qualquer computador com acesso à internet. Salientamos que

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Secretaria Nacional de Renda de Cidadania

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Secretaria Nacional de Renda de Cidadania Instrução Operacional nº 27 SENARC/MDS Brasília, 22 janeiro de 2009. Divulga aos municípios orientações sobre a utilização do Sistema de Atendimento e Solicitação de Formulários (Sasf) 1 APRESENTAÇÃO O

Leia mais

FATECIENS. Relatório Gerencial sobre o Sistema de Compras. Prefeitura de Sorocaba

FATECIENS. Relatório Gerencial sobre o Sistema de Compras. Prefeitura de Sorocaba Relatório Gerencial sobre o Sistema de Compras Prefeitura de Sorocaba No presente relatório estaremos descrevendo uma análise das mudanças ocorridas com a implantação do módulo de Licitações e Compras

Leia mais

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBBILIDDE Quando estudamos algum fenômeno através do método estatístico, na maior parte das vezes é preciso estabelecer uma distinção entre o modelo matemático que construímos para

Leia mais

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Leia mais

INSPEÇÃO BASEADA EM RISCO SEGUNDO API 581 APLICAÇÃO DO API-RBI SOFTWARE

INSPEÇÃO BASEADA EM RISCO SEGUNDO API 581 APLICAÇÃO DO API-RBI SOFTWARE INSPEÇÃO BASEADA EM RISCO SEGUNDO API 581 APLICAÇÃO DO API-RBI SOFTWARE Carlos Bruno Eckstein PETROBRAS/CENPES/PDEAB/Engenharia Básica de Equipamentos Edneu Jatkoski PETROBRAS/REPLAN/MI/Inspeção de Equipamentos

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES. Comentários sobre as provas de estatística e financeira ICMS RJ

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES. Comentários sobre as provas de estatística e financeira ICMS RJ Comentários sobre as provas de estatística e financeira ICMS RJ Caríssimos, Acabei de voltar de uma longa auditoria em que visitamos inúmeros assentamentos federais do INCRA no interior do estado. Ou seja:

Leia mais

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA SISTEMA MONETÁRIO É o conjunto de moedas que circulam num país e cuja aceitação no pagamento de mercadorias, débitos ou serviços é obrigatória por lei. Ele é constituído

Leia mais

Manual Operacional SIGA

Manual Operacional SIGA SMS - ATTI Maio -2013 Conteúdo Sumário... 2 PPD -IPD... 3 Adicionar Paciente... 4 Laudo Médico... 6 Avaliação do Enfermeiro... 11 Visita Domiciliar... 14 Dados do Paciente no Programa... 16 Histórico do

Leia mais

Fundap. Programa de Estágio. Manual de Utilização do Sistema de Administração de Bolsas de Estágio. Plano de Estágio

Fundap. Programa de Estágio. Manual de Utilização do Sistema de Administração de Bolsas de Estágio. Plano de Estágio Fundap Fundação do Desenvolvimento Administrativo Programa de Estágio Programa de Estágio Manual de Utilização do Sistema de Administração de Bolsas de Estágio Plano de Estágio Julho de 2008 SABE - Sistema

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA Conceitos básicos A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Consiste em empregar procedimentos

Leia mais

SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE LOCAÇÃO IMOBILIÁRIA LISTA DE ATUALIZAÇÕES NOVAS

SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE LOCAÇÃO IMOBILIÁRIA LISTA DE ATUALIZAÇÕES NOVAS SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE LOCAÇÃO IMOBILIÁRIA VERSÃO 7.0 LISTA DE ATUALIZAÇÕES NOVAS Todas as telas do sistema foram remodeladas para utilização da resolução de vídeo 1024 x 768, apresentando agora um

Leia mais

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I)

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) www.brasil-economia-governo.org.br A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) Marcos Mendes 1 O governo tem comemorado, ano após ano, a redução da desigualdade de renda no país. O Índice de Gini,

Leia mais

Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento

Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento Disciplina: Professor: Custódio Nascimento 1- Análise da prova Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Neste artigo, farei a análise das questões de cobradas na prova do ISS-Cuiabá, pois é uma de minhas

Leia mais

12 PLANILHAS DE CUSTO E DIFERIMENTO PARA EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL.

12 PLANILHAS DE CUSTO E DIFERIMENTO PARA EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL. 12 PLANILHAS DE CUSTO E DIFERIMENTO PARA EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL. I Introdução 1 Comentários Gerais As planilhas a seguir descritas foram desenvolvidas com base na legislação aplicável às empresas

Leia mais

QUALIDATA Soluções em Informática. Módulo CIEE com convênio empresas

QUALIDATA Soluções em Informática. Módulo CIEE com convênio empresas FM-0 1/21 ÍNDICE 1. MÓDULO DESKTOP(SISTEMA INSTALADO NO CIEE)... 2 Cadastro de Ofertas de Empregos:... 2 Cadastro de Eventos:... 3 Cadastro de Instituições do Curriculum:... 5 Cadastro de Cursos do Curriculum:...

Leia mais

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Introdução O presente documento descreverá de forma objetiva as principais operações para abertura e consulta de uma solicitação ao Setor de Desenvolvimento

Leia mais

Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso Faculdade Unida de Vitória I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso Faculdade Unida de Vitória I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso Faculdade Unida de Vitória I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 1 º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas com

Leia mais

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio 32 3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio Este capítulo apresenta o framework orientado a aspectos para monitoramento e análise de processos de negócio

Leia mais

Pelo segundo mês consecutivo cai o endividamento e a inadimplência em Santa Catarina. Síntese dos resultados Meses Situação da família

Pelo segundo mês consecutivo cai o endividamento e a inadimplência em Santa Catarina. Síntese dos resultados Meses Situação da família Núcleo de Pesquisas Pelo segundo mês consecutivo cai o endividamento e a inadimplência em Santa Catarina Os dados levantados pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores (PEIC) de Santa

Leia mais

Utilização do SOLVER do EXCEL

Utilização do SOLVER do EXCEL Utilização do SOLVER do EXCEL 1 Utilização do SOLVER do EXCEL José Fernando Oliveira DEEC FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO MAIO 1998 Para ilustrar a utilização do Solver na resolução de

Leia mais

Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo

Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Em 2012, ocorreram 2.767 óbitos por Aids no Estado de São Paulo, o que representa importante queda em relação ao pico observado em 1995 (7.739). A

Leia mais

REGULAMENTO DA MONOGRAFIA CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA

REGULAMENTO DA MONOGRAFIA CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA REGULAMENTO DA MONOGRAFIA CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA A Monografia Final consiste em pesquisa individual orientada, em qualquer área do conhecimento no âmbito do Curso de Graduação, constituindo atividade

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO SORE Sistema Online de Reservas de Equipamento. Toledo PR. Versão 2.0 - Atualização 26/01/2009 Depto de TI - FASUL Página 1

MANUAL DO USUÁRIO SORE Sistema Online de Reservas de Equipamento. Toledo PR. Versão 2.0 - Atualização 26/01/2009 Depto de TI - FASUL Página 1 MANUAL DO USUÁRIO SORE Sistema Online de Reservas de Equipamento Toledo PR Página 1 INDICE 1. O QUE É O SORE...3 2. COMO ACESSAR O SORE... 4 2.1. Obtendo um Usuário e Senha... 4 2.2. Acessando o SORE pelo

Leia mais

CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25 WEB-SITE:

CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25 WEB-SITE: CONDIÇÕES GERAIS SANTANDER CAP SORTE FÁCIL I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Santander Capitalização S/A CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25

Leia mais

REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC I. DA FINALIDADE E OBJETIVO Art. 1º. Este Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas aos Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador>

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador> FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a ser desenvolvido

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

Levantamento de Requisitos

Levantamento de Requisitos Levantamento de Requisitos 1 Segurança No início do programa, a primeira tela a aprecer será uma tela denominada Login. Só terá acesso ao sistema da locadora quem estiver logado e cadastrado no sistema

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

MANUAL PAPELETA MOTORISTA Criado em: 15/02/2013 Atualizado em: 12/11/2014

MANUAL PAPELETA MOTORISTA Criado em: 15/02/2013 Atualizado em: 12/11/2014 O objetivo deste manual é explicar passo a passo o controle da papeleta do motorista realizado no SAT. De acordo com a LEI Nº 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012, que pode ser acessada em: http://www.planalto.gov.br

Leia mais

2 9 4.3 2.10 4.4 2.11 4.5 4.6 4.6.1 4.6.2 A N

2 9 4.3 2.10 4.4 2.11 4.5 4.6 4.6.1 4.6.2 A N Índice 2 1. Login Menu...03 a 06 2. Funcionalidades da Conta (Empresa)...07 2.1 presentar Dados da Conta (empresa)...08 2.2 lterar (Dados da Conta)...09 2.3 Gestores da Conta...10 a 11 2.4 Gestores do

Leia mais

Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010

Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010 Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/ Data-base - junho de 2010 O VCMH/ é uma medida da variação das despesas médico-hospitalares per capita das operadoras de planos e seguros de saúde. Mede-se

Leia mais

Análise bioestatística em fumantes dinamarqueses associado

Análise bioestatística em fumantes dinamarqueses associado Análise bioestatística em fumantes dinamarqueses associado à câncer de esôfago Bárbara Camboim Lopes de Figueirêdo 1 Gustavo Henrique Esteves 2 1 Introdução A Bioestatística surgiu em 1894 quando Karl

Leia mais

I n f o r m e E p i d e m i o l ó g i c o D S T - A I D S 1

I n f o r m e E p i d e m i o l ó g i c o D S T - A I D S 1 1 2 GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE José Leôncio de Andrade Feitosa SUPERINTENDENTE DE SAÚDE Angela Cristina Aranda SUPERINTENDENTE

Leia mais

A transição dos servidores celetistas para o regime estatutário

A transição dos servidores celetistas para o regime estatutário A transição dos servidores celetistas para o regime estatutário Prof. José C. Geromel Representante dos Professores Titulares no CONSU Durante a última eleição para Reitor da Unicamp apareceu, com maior

Leia mais

Catalão / GO, 04 de novembro de 2010. Resolução CONSUP FACULDADE CESUC 002/2010

Catalão / GO, 04 de novembro de 2010. Resolução CONSUP FACULDADE CESUC 002/2010 Catalão / GO, 04 de novembro de 2010. Resolução CONSUP FACULDADE CESUC 002/2010 Estabelece normas para a realização do Trabalho de Curso (TCC) obrigatório nos cursos de graduação da Faculdade de Ensino

Leia mais

Sistema de avaliação da tarefa 47 da fase 5

Sistema de avaliação da tarefa 47 da fase 5 Sistema de avaliação da tarefa 47 da fase 5 A Fase 5 da nossa Olimpíada mantém a forma de avaliação de 2014. O processo de avaliação será realizado por duas correções concomitantes: a já conhecida e consolidada

Leia mais

Manual de digitação de contas Portal AFPERGS

Manual de digitação de contas Portal AFPERGS Manual de digitação de contas Portal AFPERGS 1 Sumário Acesso à função digitação de contas... 3 O que é a Função digitação de contas (DC)... 4 Como proceder na função digitação de conta médica (DC)...

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

Manual do Estagiário

Manual do Estagiário CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA NILO DE STÉFANI - JABOTICABAL Manual do Estagiário CURSO DE TECNOLOGIA EM BIOCOMBUSTÍVEIS 2º Semestre de 2014 Sumário 1 Informações

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES EVENTOS DE MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO

PERGUNTAS FREQUENTES EVENTOS DE MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO PERGUNTAS FREQUENTES EVENTOS DE MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO 1. O que é um evento da Nota Fiscal Eletrônica NF-e? É qualquer fato relacionado com uma NF-e, normalmente ocorrido após a sua respectiva autorização

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

Santa Catarina. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Santa Catarina (1991, 2000 e 2010)

Santa Catarina. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Santa Catarina (1991, 2000 e 2010) Santa Catarina Em 21, no estado de Santa Catarina (SC), moravam 6,3 milhões de pessoas, onde parcela relevante (6,9%, 43,7 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 293 municípios,

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

Rio Grande do Sul. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio Grande do Sul (1991, 2000 e 2010)

Rio Grande do Sul. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio Grande do Sul (1991, 2000 e 2010) Rio Grande do Sul Em 21, no estado do Rio Grande do Sul (RS), moravam 1,7 milhões de pessoas, onde parcela importante (9,3%, 989,9 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 496 municípios,

Leia mais

9. Derivadas de ordem superior

9. Derivadas de ordem superior 9. Derivadas de ordem superior Se uma função f for derivável, então f é chamada a derivada primeira de f (ou de ordem 1). Se a derivada de f eistir, então ela será chamada derivada segunda de f (ou de

Leia mais

MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA

MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS Elaborado por Prof. Dr. Rodrigo Sampaio Fernandes Um projeto de pesquisa consiste em um documento no qual

Leia mais

Precificação de Títulos Públicos

Precificação de Títulos Públicos Precificação de Títulos Públicos Precificação de Títulos Públicos > Componentes do preço > Entendendo o que altera o preço Componentes do preço Nesta seção você encontra os fatores que compõem a formação

Leia mais

República Federativa do Brasil Ministério da Fazenda PRECIFICAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS

República Federativa do Brasil Ministério da Fazenda PRECIFICAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS PRECIFICAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS PRECIFICAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS Componentes do Preço; Entendendo o que altera o preço. Componentes do Preço O objetivo desta seção é apresentar ao investidor: os fatores

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO DE PAGAMENTO MENSAL (CÓDIGO 45.1) VIP 200

CONDIÇÕES GERAIS TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO DE PAGAMENTO MENSAL (CÓDIGO 45.1) VIP 200 CONDIÇÕES GERAIS TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO DE PAGAMENTO MENSAL (CÓDIGO 45.1) VIP 200 CONDIÇÕES GERAIS TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO DE PAGAMENTO MENSAL (CÓDIGO 45.1) GLOSSÁRIO _ Subscritor é a pessoa que subscreve

Leia mais

MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro

MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro Notícias - 18/06/2009, às 13h08 Foram realizadas 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ PROJUDI REFORMULAÇÃO DE CUMPRIMENTOS - MANDADOS

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ PROJUDI REFORMULAÇÃO DE CUMPRIMENTOS - MANDADOS TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ PROJUDI REFORMULAÇÃO DE CUMPRIMENTOS - MANDADOS 2 SUMÁRIO SEÇÃO 1 - FLUXO DAS VARAS QUE NÃO POSSUEM CENTRAL DE MANDADOS... 03 1. CUMPRIMENTOS (PERFIS DE ANALISTA E TÉCNICO

Leia mais

Sistema Banco de Preços Manual do Usuário OBSERVATÓRIO

Sistema Banco de Preços Manual do Usuário OBSERVATÓRIO Sistema Banco de Preços Manual do Usuário OBSERVATÓRIO da Despesa Pública 1 Sumário O Banco de Preços... 3 Acessando o Banco de Preços... 4 Funções do Banco de Preços... 5 Gerar Preço de Referência...

Leia mais

CECAD Consulta Extração Seleção de Informações do CADÚNICO. Caio Nakashima Março 2012

CECAD Consulta Extração Seleção de Informações do CADÚNICO. Caio Nakashima Março 2012 CECAD Consulta Extração Seleção de Informações do CADÚNICO Caio Nakashima Março 2012 Introdução O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal é o principal instrumento de identificação e seleção

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES Caríssimos. Recebi muitos e-mails pedindo ajuda com eventuais recursos para as provas do BACEN. Em raciocínio lógico, eu não vi possibilidade de recursos, apesar de achar que algumas questões tiveram o

Leia mais

Manual do usuário. v1.0

Manual do usuário. v1.0 Manual do usuário v1.0 1 Iniciando com o Vivo Gestão 1. como fazer login a. 1º acesso b. como recuperar a senha c. escolher uma conta ou grupo (hierarquia de contas) 2. como consultar... de uma linha a.

Leia mais

ICATU SEGUROS Condições Gerais Página 1

ICATU SEGUROS Condições Gerais Página 1 CONDIÇÕES GERAIS DO PU114P I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: ICATU CAPITALIZAÇÃO S.A. CNPJ: 74.267.170/0001-73 PLANO PU114P MODALIDADE: POPULAR PROCESSO SUSEP Nº: 15414.005166/2011-99II

Leia mais

CÁLCULO DE ADIANTAMENTO SALARIAL

CÁLCULO DE ADIANTAMENTO SALARIAL CÁLCULO DE ADIANTAMENTO SALARIAL O cálculo de adiantamento salarial no Cordilheira Recursos Humanos é bem flexível e consegue atender muitas situações diferenciadas. Para que o cálculo seja efetuado de

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DA EDUCAÇÃO (Área da Educação) PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PROTEÇÃO À EDUCAÇÃO NO

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS - REDMINE MANUAL DE USO

SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS - REDMINE MANUAL DE USO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS - REDMINE MANUAL DE USO AGOSTO DE 2013 SUMÁRIO STI/UFF - Sistema de Gerenciamento de Projetos do PDI SUMÁRIO... 2 1 Introdução... 3 1.1 O que é e qual a finalidade

Leia mais

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010 Briefing Boletim Epidemiológico 2010 1. HIV Estimativa de infectados pelo HIV (2006): 630.000 Prevalência da infecção (15 a 49 anos): 0,61 % Fem. 0,41% Masc. 0,82% 2. Números gerais da aids * Casos acumulados

Leia mais

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Um dos ramos mais importantes do mercado segurador brasileiro é o de saúde. Surgido sobretudo com uma opção

Leia mais

NOTA TÉCNICA 11/2014. Cálculo e forma de divulgação da variável idade nos resultados dos censos educacionais realizados pelo Inep

NOTA TÉCNICA 11/2014. Cálculo e forma de divulgação da variável idade nos resultados dos censos educacionais realizados pelo Inep INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA - INEP DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DE CONTROLE DE QUALIDADE E DE TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL

Leia mais

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DE DENGUE APÓS ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR INTRODUÇÃO: A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda de amplo espectro clínico e de grande importância

Leia mais

PAINEL GERENCIADOR DE E-MAILS

PAINEL GERENCIADOR DE E-MAILS Este manual foi criado com o objetivo de facilitar o gerenciamento de suas contas de e-mail. Com ele, o administrador poderá criar e excluir e-mails, alterar senha, configurar redirecionamento de contas,

Leia mais

ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente

ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente Conceito ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente O Sagres Diário é uma ferramenta que disponibiliza rotinas que facilitam a comunicação entre a comunidade Docente e Discente de uma instituição,

Leia mais

Rio de Janeiro. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio de Janeiro (1991, 2000 e 2010)

Rio de Janeiro. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio de Janeiro (1991, 2000 e 2010) Rio de Janeiro Em, no estado do Rio de Janeiro (RJ), moravam 16 milhões de pessoas, onde 8,9% (1,4 milhões) tinham 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 92 municípios, dos quais sete (7,6%)

Leia mais

5) Caracterização da busca: forma utilizada pelos usuários para iniciar a busca (ver também Tabelas 9 e 10)

5) Caracterização da busca: forma utilizada pelos usuários para iniciar a busca (ver também Tabelas 9 e 10) 78 5) Caracterização da busca: forma utilizada pelos usuários para iniciar a busca (ver também Tabelas 9 e 10) TABELA 8: FORMA USADA INICIALMENTE NA BUSCA PELOS USUÁRIOS FORMA DE BUSCA % AUTOR OU COMPOSITOR

Leia mais

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Francine Leite Apresentação Este trabalho introduz o tema Envelhecimento

Leia mais

Índice 3. Funcionalidades do Perfil 3.1 3.2 1. Login Menu 3.3 2. Funcionalidades da Conta (Empresa 3.4 2.1 3.5 2.2 3.6 2.3 3.7 2.4 3.7.1 2.5 3.7.

Índice 3. Funcionalidades do Perfil 3.1 3.2 1. Login Menu 3.3 2. Funcionalidades da Conta (Empresa 3.4 2.1 3.5 2.2 3.6 2.3 3.7 2.4 3.7.1 2.5 3.7. Índice 2 1. Login Menu...03 a 06 2. Funcionalidades da Conta (Empresa)...07 2.1 presentar Dados da Conta (empresa)...08 2.2 lterar (Dados da Conta)...09 2.3 Gestores da Conta...10 a 11 2.4 Gestores do

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

ACMS ADVENTIST CHURCH MANAGEMENT SYSTEM. Sistema Adventista de Gerenciamento de Igrejas

ACMS ADVENTIST CHURCH MANAGEMENT SYSTEM. Sistema Adventista de Gerenciamento de Igrejas ACMS ADVENTIST CHURCH MANAGEMENT SYSTEM Sistema Adventista de Gerenciamento de Igrejas ACMS ACESSO: www.acmsnet.org Informe seu usuário e senha: Se tiver algum problema com seu acesso, entre em contato

Leia mais

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto.

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto. Discussão sobre Nivelamento Baseado em Fluxo de Caixa. Item aberto na lista E-Plan Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em

Leia mais

Análises estatísticas da incidência de AIDS no Município de Rio Claro. 1 Resumo. 2 Abstract

Análises estatísticas da incidência de AIDS no Município de Rio Claro. 1 Resumo. 2 Abstract Análises estatísticas da incidência de AIDS no Município de Rio Claro Sophia Lanza de Andrade 1 Liciana Vaz de Arruda Silveira 2 Jorge Gustavo Falcão 3 José Sílvio Govone 3 1 Resumo O presente trabalho

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ANHEMBI MORUMBI

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ANHEMBI MORUMBI EDITAL 03/2014 PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ANHEMBI MORUMBI A Pró-reitora de Pesquisa, por meio da Coordenadoria de Pesquisa da Universidade Anhembi Morumbi torna público o

Leia mais

Estudo de funções parte 2

Estudo de funções parte 2 Módulo 2 Unidade 13 Estudo de funções parte 2 Para início de conversa... Taxa de desemprego no Brasil cai a 5,8% em maio A taxa de desempregados no Brasil caiu para 5,8% em maio, depois de registrar 6%

Leia mais

Histogramas. 12 de Fevereiro de 2015

Histogramas. 12 de Fevereiro de 2015 Apêndice B Histogramas Uma situação comum no laboratório e na vida real é a de se ter uma grande quantidade de dados e deles termos que extrair uma série de informações. Encontramos essa situação em pesquisas

Leia mais

Os juros podem ser capitalizados segundo dois regimes: simples ou compostos.

Os juros podem ser capitalizados segundo dois regimes: simples ou compostos. 1/7 3. Modelos de capitalização simples 4. Modelos de capitalização composta Conceitos básicos A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

Perguntas e respostas relativas ao preenchimento e envio das Demonstrações Atuariais (DA).

Perguntas e respostas relativas ao preenchimento e envio das Demonstrações Atuariais (DA). Perguntas e respostas relativas ao preenchimento e envio das Demonstrações Atuariais (DA). 1. Como proceder para corrigir, nas Demonstrações Atuariais, as informações do campo características dos benefícios?

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana

Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana Super-safra norte-americana Em seu boletim de oferta e demanda mundial de setembro o Usda reestimou para cima suas projeções para a safra 2007/08.

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo:

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan ( janeiro eiro/2000 a setembro/201 /2015) Apresenta-se aqui uma visão global sobre a base

Leia mais