CATEGORIA 3: COMUNICAÇÃO SOBRE PROJETOS EM ANDAMENTO.

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1 CATEGORIA 3: COMUNICAÇÃO SOBRE PROJETOS EM ANDAMENTO. IMPACTOS DE ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS SOBRE ESPÉCIES NATIVAS: O CASO DOS CALITRIQUÍDEOS NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGÃOS, RJ. Daniel Gomes Pereira 1 Maria Elaine A. de Oliveira 1 Carlos R. Ruiz-Miranda 2 Patricia Oliveira Maciel 3 Introdução: O manejo de fauna é um ramo das ciências biológicas pesquisado há vários anos em diversos países, podendo ser definido como a manipulação das populações de animais selvagens, seus habitats e as interações entre ambos, com o intuito de atingir um objetivo pré-determinado (Valladares-Padua, 1995). Mais detalhadamente, o manejo de fauna pode ser considerado como a interferência direta ou indireta do homem sobre indivíduos ou populações de uma ou várias espécies, visando a manutenção ou a modificação do seu estado atual em um determinado ambiente, podendo ser efetuado com animais em vida livre, em cativeiro ou em semicativeiro (Leal, 2001). Programas voltados para a conservação da biodiversidade animal em Unidades de Conservação (UC's) devem envolver pesquisas integradas para o conhecimento e monitoramento desta biodiversidade (Bergallo et al, 2000; Câmara, 2001; Capobianco et al, 2001; Morsello, 2001; Primack & Rodrigues, 2001; Cullen Jr et al, 2003), fazendo com que as UC's correspondam aos objetivos de sua criação (Bergallo et al, 2000; Pires, 2001; Pough et al, 2003; Terborgh, 2003). A introdução de espécies animais exóticas fora da sua distribuição geográfica natural e as conseqüências da permanência destes invasores no novo ambiente tem sido cada vez mais estudada, no sentido de avaliar os possíveis impactos decorrentes dessa prática (Soulé, 1986; Affonso et al, 1999; Bardier & Santee, 1999; De Morais & Lessa, 1999; Lisboa et al, 1999; Bergallo et al, 2000; MMA, 2000; Ruiz-Miranda et al, 2000; Morsello, 2001; Primack & Rodrigues, 2001; Aguirre et al, 2002; Jaksic et al, 2002; Cullen Jr et al, 2003; Ricklefs, 2003; Moura, 2004; Ramos et al, 2004). As espécies de primatas Callithrix jacchus (Linnaeus, 1758), o sagüi-de-tufos-brancos, e Callithrix penicillata (E. Geoffroy, 1812), o sagüi-de-tufos-pretos, ocorrem respectivamente na Caatinga / Mata Atlântica do Nordeste e no Cerrado brasileiro (Mittermeier et al, 1988; Rylands, 1993; Auricchio, 1995). Ambas foram introduzidas há vários anos em outras regiões de Mata Atlântica, particularmente no Sudeste do Brasil, se estabelecendo e ocupando a área de outras espécies de calitriquídeos (Coimbra-Filho, 1990; Fonseca et al, 1994; Auricchio, 1995; Brandão & Develey, 1998; Affonso et al, 1999; Ruiz-Miranda et al, 2000) como, por exemplo, Leontopithecus rosalia (Linnaeus, 1766), o mico-leão-dourado, e Callithrix aurita (É. Geoffroy in Humboldt, 1812), o sagüi-da-serra-escuro, ambos ameaçados de extinção (Fonseca et al, 1994; Auricchio, 1995; Fonseca et al, 1996; Brandão, 1999; Bergallo et al, 2000; Martins & Setz, 2000; Giovanini, 2002; Cunha, 2003; Rylands & Chiarello, 2003). A espécie Callithrix aurita é endêmica da Mata Atlântica do Sudeste do Brasil, ocorrendo nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, em regiões de florestas de altitude (Mittermeier et al, 1988; Rylands, 1993; Fonseca et al, 1994; Auricchio, 1995; Fonseca et al, 1996; Brandão & Develey, 1998; Brandão, 1999; Bergallo et al, 2000; Martins & Setz, 2000; SEMADS, 2001; Cunha, 2003; Rylands & Chiarello, 2003). Os critérios que enquadram a espécie como ameaçada de extinção são diversos, sendo os mais relevantes: destruição do habitat, incapacidade de adaptação a florestas secundárias degradadas, declínio populacional, distribuição restrita, introdução de espécies exóticas invasoras (Fonseca et al, 1994; Brandão & Develey, 1998; Bergallo et al, 2000; SEMADS, 2001; Cunha, 2003; Rylands & Chiarello, 2003). Metas: Determinação do grau de ameaça de espécies exóticas invasoras (C. jacchus e/ou C. penicillata) sobre uma espécie nativa (C. aurita) em seu ambiente natural (Parque Nacional da Serra dos Órgãos - PARNASO). Levantamento da ocorrência das espécies de calitriquídeos no PARNASO. Verificação da ocorrência de simpatria entre as espécies. Verificação do comportamento dos grupos encontrados. 1 Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental, Instituto de Geociências, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil. danielgomesvet@yahoo.com.br 2 Laboratório de Ciências Ambientais, Centro de Biociências e Biotecnologia, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil. 3 Faculdade de Veterinária, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.

2 Justificativa: A associação entre primatas nativos e exóticos é pouco estudada, e pode resultar em competição por recursos e troca de parasitas entre as duas espécies (Affonso et al, 1999; Lisboa et al, 1999; Verona et al, 1999; Aiello & Mays, 2001), sendo uma ameaça à conservação da espécie nativa (Morsello, 2001; Primack & Rodrigues, 2001; Ricklefs, 2003). Brandão & Develey (1998) relatam a potencial ameaça da introdução de C. jacchus em áreas onde ocorre C. aurita, sugerindo que a sobreposição de nichos pode ser prejudicial à manutenção e/ou o restabelecimento das populações da espécie nativa. Outras razões ainda merecem ser avaliadas, a fim de que ocorra uma melhor compreensão das mudanças relacionadas à invasão biológica de C. jacchus e/ou C. penicillata, tais como: simpatria, pressão de caça, plasticidade comportamental, transmissão de parasitas, taxas reprodutivas, hibridização, substituição dos papéis ecossistêmicos. C. jacchus e C. penicillata são espécies extremamente generalistas e competitivas quanto ao habitat e seus recursos alimentares; apresentam um alto potencial de dispersão, de reprodução e, talvez, hibridização; C. jacchus interage ecologicamente com outra espécie nativa da Mata Atlântica no Rio de Janeiro, o Leontopithecus rosalia, promovendo, inclusive, fluxo de parasitas (Affonso et al, 1999; Lisboa et al, 1999; Valença et al, 1999; Verona et al, 1999; Bergallo et al, 2000; Ruiz-Miranda et al, 2000; Farias, 2002; Castro, 2003; Ricklefs, 2003). A introdução de espécies exóticas em áreas fora de sua distribuição natural é uma preocupação importante na conservação de espécies aproximadamente 18% das espécies classificadas como em perigo de extinção são consideradas ameaçadas por espécies invasoras (Morsello, 2001; Pough et al, 2003). O valor das UC's como fonte de pesquisa é reconhecido há muito tempo pela comunidade científica, principalmente pelo fato de que essas áreas representam exemplos de ecossistemas com razoável integridade ecológica e funcionalidade, além de propiciar estudos em longo prazo, devido à sua proteção legal (Morsello, 2001). UC's como o PARNASO, localizadas na proximidade de centros urbanos importantes (Rio de Janeiro e área metropolitana), freqüentemente atraem mais visitantes; sendo mais acessíveis, servem melhor aos propósitos de educação do público sobre o valor e a necessidade de conservação da natureza. Biologicamente, essas UC's são importantes por protegerem ecossistemas raros e/ou por estarem localizadas em regiões de endemismo concentrado. Em contrapartida, essas UC's estão mais sujeitas a desequilíbrios físicos e biológicos; por isso, requerem um monitoramento mais intensivo e intervenções de manejo mais freqüentes (Terborgh, 2003). Metodologia: O trabalho será desenvolvido no PARNASO, UC de administração federal (SEMADS, 2001) onde ocorre naturalmente C. aurita e onde está ocorrendo invasão de C. jacchus e/ou C. penicillata. A Direção da UC irá colaborar com o trabalho, oferecendo suporte estrutural e logístico para a sua realização. Haverá levantamento para se confirmar a ocorrência das espécies e um posterior acompanhamento dos grupos de C. jacchus, C. penicillata e C. aurita (além de possíveis grupos mestiços) no interior da UC, observando o comportamento dos mesmos. O método de coleta de dados comportamentais será feito através da regra de amostragem scan, onde todo o grupo é rapidamente escaneado (ou fotografado ) a intervalos regulares, e o comportamento de cada indivíduo naquele instante é registrado. O tempo de um scan vai variar de poucos segundos a alguns minutos, dependendo do tamanho do grupo observado (Martin & Bateson, 1993). Além disso, serão feitas entrevistas com funcionários da UC e/ou moradores de áreas vizinhas, mediante a aplicação de questionários, no sentido de compreender melhor o mecanismo de dispersão das espécies invasoras. Área de Trabalho / Justificativa de Escolha da Unidade: O PARNASO é uma UC de administração federal, tendo sido criada pelo Decreto Federal nº 1.822, de 30 de novembro de 1939, alterado posteriormente pelo Decreto nº , de 02 de agosto de 1984, que ampliou a área para hectares, abrangendo parte dos municípios de Guapimirim, Magé, Petrópolis e Teresópolis (SEMADS, 2001). É o segundo Parque Nacional mais visitado do Estado do Rio de Janeiro, oferecendo boas condições aos seus visitantes, e tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico (MMA, 2000). A UC apresenta excelentes

3 condições estruturais, logísticas e ambientais para o desenvolvimento de pesquisas científicas, particularmente no caso deste projeto, por conta da situação encontrada pela presença dos animais e pelo interesse comum no desenvolvimento de pesquisas que visem a compreensão e/ou elucidação da mesma. Resultados Esperados: Estudos de comportamento podem contribuir substancialmente para a conservação de espécies, fornecendo informações sobre a melhor forma de se manejar uma espécie, ou indicações da qualidade de determinado ambiente (Martin & Bateson, 1993). Espera-se, com estes estudos, contribuir para o conhecimento teórico e prático do manejo de fauna em UC's de proteção integral, particularmente no tocante a invasões biológicas; fornecer informações para estudos posteriores em outras UC's não alcançadas pelo presente estudo, e que estejam enfrentando os mesmos problemas; servir de subsídio para a conservação da biodiversidade, envolvendo ações interdisciplinares, dentro do escopo da Biologia da Conservação discutida por Soulé (1986) e Primack & Rodrigues (2001), e da Medicina da Conservação, discutida por Aguirre et al (2002). Datas de início e término: Março de 2004 a dezembro de 2005.

4 Anexo 1: Fotos. Figura 1: Callithrix penicillata. Figura 2: Callithrix aurita e C. penicillata.

5 Anexo 2: Localização do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Anexo 3: Referências bibliográficas. AGUIRRE, A. A., OSTFELD, R. S., TABOR, G. M., HOUSE, C. & PEARL, M. C. (eds.) Conservation medicine: ecological health in practice. Oxford University Press. 407 p. AFFONSO, A. G., RUIZ-MIRANDA, C. R. & BECK, B Interação ecológica entre micosleões dourados reintroduzidos e micos-estrela introduzidos em fragmentos de Mata Atlântica, RJ resultados preliminares. Livro de Resumos do IX Congresso Brasileiro de Primatologia, Santa Teresa, ES, Brasil. 25 a 30 de julho de Pp AIELLO, S. E. & MAYS, A. (eds.) Manual Merck de Veterinária. Tradução: Paulo Marcos Agria de Oliveira. 8ª Edição São Paulo: Roca. AURICCHIO, P Primatas do Brasil. São Paulo: Terra Brasilis. 168 p. BARDIER, G. & SANTEE, D Callithrix jacchus (L. 1758): competição ou coexistência pacífica? Livro de Resumos do IX Congresso Brasileiro de Primatologia, Santa Teresa, ES, Brasil. 25 a 30 de julho de P. 33. BERGALLO, H. G., ROCHA, C. F. D., ALVES, M. A. S. & VAN SLUYS, M A fauna ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: EdUERJ. 168 p. BRANDÃO, L. D Distribuição altitudinal e ambiente preferencial de Callithrix aurita Humboldt, 1812 (Primates: Callitrichidae) na Estação Ecológica de Bananal, Serra da Bocaina, São Paulo. Livro de Resumos do IX Congresso Brasileiro de Primatologia, Santa Teresa, ES, Brasil. 25 a 30 de julho de Pp

6 BRANDÃO, L. D. & DEVELEY, P. F Distribution and Conservation of the Buffy Tufted-Ear Marmoset, Callithrix Aurita, in Lowland Coastal Atlantic Forest, Southeast Brazil. Neotropical Primates, 6 (3): CÂMARA, I. de G Megabiodiversidade Brasil. Rio de Janeiro: Sextante. 206 p. CAPOBIANCO, J. P. R., VERÍSSIMO, A., MOREIRA, A., SAWYER, D., SANTOS, I., & PINTO, L. P. (org.) Biodiversidade na Amazônia brasileira: avaliação e ações prioritárias para a conservação, uso sustentável e repartição de benefícios. - São Paulo: Estação Liberdade: Instituto Socioambiental. 540 p. CASTRO, C. S. S Tamanho da área de vida e padrão de uso do espaço em grupos de sagüis, Callithrix jacchus (Linnaeus) (Primates, Callitrichidae). Revista Brasileira de Zoologia 20 (I): COIMBRA-FILHO, A. F Sistemática, distribuição geográfica e situação atual dos símios brasileiros (Platyrrhini, Primates). Revista Brasileira de Biologia 50 (4): CULLEN Jr, L., RUDRAN, R. & VALLADARES-PADUA, C. (org.) Métodos de Estudos em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Curitiba: Ed. da UFPR; Fundação O Boticário de Proteção à Natureza. 667 p. CUNHA, A. A Primates in the Serra dos Órgãos National Park: new records. Neotropical Primates, 11 (1), DE MORAIS, M. M., JR. & LESSA, G Tamanho, composição e território de um grupo social de possíveis híbridos de Callithrix (Primates: Callitrichidae) em Viçosa - MG. Livro de Resumos do IX Congresso Brasileiro de Primatologia, Santa Teresa, ES, Brasil. 25 a 30 de julho de Pp FARIAS, J. K. N. P Revisão bibliográfica das estratégias reprodutivas do Callithrix jacchus. Monografia Especialização em Psicobiologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal. FONSECA, G. A. B., RYLANDS, A. B., COSTA, C. M. R., MACHADO, R. B. & LEITE, Y. L. R. (eds.) Livro Vermelho dos Mamíferos Brasileiros Ameaçados de Extinção. Belo Horizonte: Fundação Biodiversitas. 479 p. FONSECA, G. A. B., HERRMANN, G., LEITE, Y. L. R., MITTERMEIER, R. A., RYLANDS, A. & PATTON, J. L Lista Anotada dos Mamíferos do Brasil. Occasional Papers in Conservation Biology, 4: Conservation Internacional, Washington, DC & Fundação Biodiversitas, Belo Horizonte. GIOVANINI, D. (org.) Animais Silvestres: vida à venda. Brasília: Dupligráfica. 260 p. JAKSIC, F. M., IRIARTE, J. A., JIMÉNEZ, J. E. & MARTÍNEZ, D. R Invaders without frontiers: cross-border invasions of exotic mammals. Biological Invasions 4: LEAL, R. P Considerações sobre manejo de fauna. In: BAGER, A. (org.) Anais do 1º Simpósio de Áreas Protegidas - Pesquisa e desenvolvimento sócio-econômico. Pelotas, 2-4 de outubro de Pelotas: Educat. LISBOA, C. V., VERONA, C. E., BECK, B., MARTINS, A., RUIZ-MIRANA, C. & JANSEN, A. M Ecologia dos ciclos de transmissão do Trypanosoma cruzi: estudo da infecção em calitriquídeos da Mata Atlântica do Rio de Janeiro. Livro de Resumos do IX Congresso Brasileiro de Primatologia, Santa Teresa, ES, Brasil. 25 a 30 de julho de P. 60. MARTIN, P. & BATESON, P Measuring Behavior, an introductory guide. Cambridge University Press, second edition. MARTINS, M. M. & SETZ, E. Z. F Diet of Buffy Tufted-Eared Marmosets (Callithrix aurita) in a Forest Fragment in Southeastern Brazil. Internacional Journal of Primatology, Vol. 21, nº 3.

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8 VALLADARES-PADUA, C Manejo de Fauna. Brasília. 65 p. VERONA, C. E. S., CHAME, M., RUIZ-MIRANDA, C., DIETZ, J. & BECK, B Exames parasitológicos de mico-leão-dourado Leontopithecus rosalia e sagüi-do-tufo-branco Callithrix jacchus em vida livre, como indicadores da qualidade do habitat. Livro de Resumos do IX Congresso Brasileiro de Primatologia, Santa Teresa, Espírito Santo, Brasil. 25 a 30 de julho de P. 61.

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