A utilização da bandagem funcional como meio de tratamento fisioterapeutico nas lesões de ombro em jogadores de voleibol

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1 1 A utilização da bandagem funcional como meio de tratamento fisioterapeutico nas lesões de ombro em jogadores de voleibol Aliciane tolentino de melo 1 licetolentino@hotmail.com Pós-graduação em ortopedia e traumatologia com ênfase em terapia manual Faculdade Ávila Resumo O voleibol é uma das modalidades esportivas mais praticadas em todo mundo, destacando-se pelo seu caráter social auxiliando na inclusão e educação de jovens e adolescentes, sendo uma forma de lazer para todas as idades. Por ser um esporte competitivo, exige uma carga excessiva de treinos tendo o atleta pouco tempo para descansar. Essas sobrecargas podem gerar lesões esportivas frequentes, preocupando tanto o atleta quanto o técnico. O presente estudo é uma forma de revisão de literatura que teve como objetivo investigar e analisar a utilização da bandagem funcional como meio de tratamento fisioterapeutico nas lesões de ombro de jogadores de voleibol, ocasionada pela sobrecarga e esforço repetitivo. Para análise de dados utilizou-se artigos que abordavam temas diretamente relacionados aos atletas que praticam esportes que exigem impactos dando ênfase aos jogadores de voleibol. Palavras-chave: Voleibol; Lesões; Bandagem Funcional. 1. Introdução O voleibol é uma das modalidades esportivas mais praticadas em todo mundo, sendo uma forma de lazer para todas as idades, destacando-se pelo seu caráter social auxiliando na inclusão e educação de jovens e adolescentes. Criado em 1895, nos Estados Unidos, por William George Morgan que tinha como objetivo criar um esporte sem contato físico entre os jogadores. Desta forma, ele pretendia oferecer às pessoas um esporte em que as lesões físicas, provocadas por choque entre os praticantes seriam raros. Diante disto, o voleibol não é considerado um esporte de risco, mas tornou-se competitivo de equipe e com alto nível de exigência física, técnica e tática, inclui um grande número de movimento de curta duração com freqüentes trocas de intensidade. Logo, exige impacto, e assim seus praticantes estão mais suscetíveis as lesões, decorrentes tanto da repetitividade do movimento quanto das coligações resultantes das ações motoras. Principalmente os atletas profissionais. Portanto, é necessário um programa de tratamento preventivo e de reabilitação. Diante dessa realidade surgiu a Fisioterapia Esportiva/Desportiva. Essa inclui uma forma de tratamento e prevenção que utiliza de forças naturais e efeitos físicos com base científica, usada em várias áreas da medicina, principalmente em ortopedia e traumatologia. Sendo que, um dos métodos que vem sendo utilizados pelos profissionais da saúde para tratamento destas lesões é a bandagem funcional. Estudos mostram que a bandagem funcional facilita e inibe músculos que dependem do modo como é aplicada, supõe-se, que a bandagem aplicada sob tensão das fibras do músculo o facilita, porém, se for aplicada através do ventre muscular o inibe. 1 Pós-graduanda em ortopedia e traumatologia com ênfase em terapia manual, Faculdade Ávila, Manaus, AM, 2012.

2 2 Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo verificar a eficácia da Bandagem Funcional no tratamento das lesões de ombro dos atletas de voleibol. Para tanto, se optou em fazer uma pesquisa bibliográfica, tendo como base para análise de dados artigos que abordam temas diretamente relacionados aos atletas que praticam esportes que exigem impactos, dando ênfase aos jogadores de voleibol. Estando assim o artigo estruturado: introdução, que apresenta o tema; contextualização dos principais pontos abordados, como fisioterapia desportiva, lesões no voleibol, articulação do ombro, fisiopatologia do voleibol e bandagem funcional. E mais um tópico onde se apresenta os resultados e discursões. E por fim fazem-se as considerações finais. 2. Contextualização 2.1. Fisioterapia desportiva A palavra fisioterapia teve sua origem na Grécia antiga, sendo composta dos elementos gregos physis - que significa o princípio de tudo, produzir, gerar, crescer e desenvolver, e therapeuien que significa servir, prestar assistência (BARROS,2012). No decorrer dos anos a fisioterapia vem se desenvolvendo e ramificando-se. Surgindo vários segmentos. Como por exemplo, a Fisioterapia desportiva/esportiva. Sendo essa parte indissolúvel na medicina, sendo utilizada principalmente na ortopedia e traumatologia. Seus métodos e práticas são aplicados no tratamento, reabilitação e prevenção nas lesões causadas nas práticas esportivas profissionais ou de lazer (CHIAPPA, 2001). Fontana (1999), relata que devido a necessidade de aumentar a duração dos atletas, a maior indicação terapêutica de atividade física e o próprio aumento do número de pessoas que querem usufruir seus benefícios fazem com que aspectos preventivos devam ser encarados como prioridade cada vez maior pelos profissionais da área da fisioterapia desportiva. O que para muitos essa área da fisioterapia é apenas uma intervensão indicada no processo de reabilitação de lesões sofridas pelo atleta. Porém, a fisioterapia desportiva, dedica-se não somente ao tratamento do atleta lesado, mas também a adoção de medidas preventivas a fim de reduzir a ocorrência de lesões. Sendo assim, o trabalho preventivo deve ser delineado de maneira eficaz com base no levantamento dos fatores de riscos das lesões referentes à modalidade esportiva específica, com o objetivo de que menos lesões venham ocorrer durante as atividades desportivas. Para Hüllemann (1985), a fisioterapia desportiva é o ramo da Medicina Desportiva, que se define como ciência interdisciplinar, teórica e prática, que analisa a influência do movimento, assim como a falta do mesmo, sobre o homem, tornando os resultados da prevenção e da reabilitação, assim como o próprio esporte, úteis. Rodrigues (1996), afirma que o trabalho de um fisioterapeuta desportivo torna-se diferente dos outros, pois seu trabalho exige rapidez e efetividade. Isso porque a maioria das vezes, o profissional irá atuar no momento em que o atleta estiver em ação durante a partida de voleibol, pois o atleta mais do que qualquer outra pessoa, precisará execultar todas as funções do seu corpo, bem como músculos, ossos e articulações no máximo de potência e amplitude para executar perfeitamente todos os seus movimentos. Logo, o objetivo da fisioterapia desportiva é detectar fatores causadores de lesões, auxiliar no processo de recuperação do atleta e equilibrar o sistema músculo esquelético. Ressalta-se que a fisioteraspia esportiva deve ter como função principal não o tratamento, mas a prevenção. Por isso, é recomendado que antes de uma atividade esportiva um Fisioterapeuta seja consultado. Em se tratando especificamente de esporte profissional o mesmo deve acompanhar o evento para assistir o atleta no que for necessário, auxiliando durante sua fase de aquecimento, e após a atividade, realizando desaquecimento, terapias para relaxamento

3 3 muscular, e se necessário, alguma técnica Fisioterapêutica para dar início ao tratamento caso o atleta venha sentir alguma dor ou sofrer algum tipo de lesão Lesões no voleibol Hoje a atividade desportiva, tanto amadora quanto profissional vem crescendo muito por ser um método de lazer, competição, saúde e meio de socialização. Porém, além de trazer seus benefícios a quem pratica, pode trazer também o risco de lesões principalmente aos jogadores profissionais. Para os atletas que dependem do esporte, as lesões podem trazer pequenas ou até mesmo grandes alterações no seu dia-a-dia podendo ter sua carreira comprometida. Uma das modalidades esportivas que vem se destacando e se tornando mais popular no mundo, perdendo apenas para o futebol, é o voleibol (REESER et al 2006). O voleibol foi criado, nos EUA, pelo diretor de educação física William George Morgan. Foi criado com o objetivo de ser um esporte sem contato físico entre os jogadores para evitar lesões. Ao passar do tempo e com avanço das atualidades, tornou-se um esporte de equipe, exigindo um alto nível de preparo físico, técnico e tático fazendo com que o atleta possua um bom rendimento físico, além das qualidades individuais de cada jogador, a interação e integridade com o restante dos atletas da equipe. À medida que o esporte vai exigindo mais dos atletas, eles buscam superar seus limites e atingir um melhor desempenho, expondo o praticante a uma probabilidade maior de lesões. Considerando que as lesões são qualquer descontinuidade traumática ou patológica do tecido, ou perda de função de uma parte, gerando preocupação tanto para os atletas lesionados quanto para os técnicos desportivos. Sendo que, o desempenho esportivo de cada um é baseado na interação de aspectos cognitivos, capacidade física e até mesmo psicológica, que no comparecimento de alguns fatores ligados as condições limitantes levam à aptidão física (PENDRINELLI, 2002). O mesmo autor afirma que todas as teorias que envolvem o trabalho de prevenção das lesões precisam ter a capacidade de avaliar adequadamente as limitações de quem pratica o esporte associado ao conhecimento da magnitude e tipo de sobrecarga que cada esporte gera, pois toda atividade física gera alguma sobrecarga em algum ponto do aparelho locomotor o que pode gerar lesões. Treinos excessivos levam os atletas possuírem pouco tempo para descansar e alguns não possuem bom condicionamento físico, gerando assim uma sobrecarga nos mesmos, tendo estes uma maior tendência às lesões. Dentre elas estão as lesões de ombro. Isso ocorre porque a articulação do ombro é muito utilizada, e por tratar de ser uma articulação hipermóvel e pouco estável, não suporta as altas cargas de energia envolvidas nos movimentos e jogadas, que ultrapassam os limites fisiológicos provocando lesões. Segundo Chiappa (2001), as lesões mais freqüentes dos membros superiores acontecem no ombro dos jogadores de voleibol. Estudos mostram, que no jogo de voleibol 50 a 60% das ações motoras são constituídas por saltos, sendo que deste, em torno de 200, são composta por cortadas e bloqueios oferecendo maior risco de lesões no ombro. A maioria das lesões de ombro neste esporte está envolvida com o manguito rotador, já que este complexo muscular é o responsável, em conjunto com os ligamentos, pela estabilidade da articulação do ombro, e é o mais solicitado e sobrecarregado nos movimentos de abdução e flexão, que são os mais freqüentes nas jogadas de voleibol. Matos (2002), escreve que os músculos pertencentes aos rotadores mediais (internos) do ombro são compostos pelo redondo maior e o subescapular. O redondo menor, o supraespinhal e o infra-espinhal pertecem aos rotadores laterais (externos).para Rasch & colaboradores (1991), os músculos do manguito rotador são compostos pelo redondo menor,

4 4 infra-espinhal, supra-espinhal e subescapular. Os mesmos músculos determinados por Blevin (2000). Devido aos movimentos rápidos e que necessitam uma força maior para executá-lo, os músculos sofrem fadiga os quais ficam mais propensos a sofrerem lesões. Neste caso, o menor desequilibrio terá repercussões desastrosas sobre seu rendimento, pois a hipersolicitação associada às forças contrárias anormais, provocam a ativação de diferentes arcos gama dos músculos posturais concernidos e com eles a diminuição do rendimento, os enrijecimentos, cãibras, as dores excessivas após osexercícios, as tendinites e as distensões. Wang et al (2000), informa que os voleibolistas são predispostos para se machucarem nos rotadores do ombro. O motivo é que os atletas realizam uma rotação externa e interna do ombro no saque e na cortada por muitas vezes (BRINER JUNIOR & KACMAR, 1997). Para Briner Junior e Kacmar (1997), as lesões nos jogadores são por overuse, resultando em tendinites nos rotadores do ombro ou manguito rotador e no tendão do bíceps braquial. As lesões ocorrem com o resultado do stress nos músculos, geralmente ocorrem em treinamentos rigorosos ou até mesmo em atividades biomecânicas incorretas, tendo a dor como principal sintoma durante a realização de movimento. Estudos mostram que as lesões mais comuns vem sendo em jogadores do voleibol de duplas, cerca de 42%, para atletas do voleibol na quadra a porcentagem está em torno de 15%% (AAGAARD et al., 1997). Os jogadores de duplas se machucam mais nos membros superiores, embora a defesa é a que ocasiona a mais contusões, 32% (AAGAARD et al., 1997). Nogueira (2002), informa que o treino exagerado prejudica a saúde dos atletas, física e emocional, predispondo estes a lesões. Ribeiro (2007), afirma que são inúmeros os benefícios proporcionados por esta atividade esportiva, mas sua prática expõe seu praticante a lesões desportivas, que afetam principalmente o sistema osteomioarticular à medida que os atletas buscam a superação dos seus limites. De acordo com Pinheiro (et al., 1998), lesões desportivas, que são caracterizadas como qualquer dano resultante da participação no desporto, afetando um ou mais segmentos como conseqüência a redução do nível de atividade, necessidade de cuidados, aconselhamento médico ou ainda efeitos sociais e econômicos adversos. Devido á forma com que o voleibol é praticado, uma excelente condição física é essencial ao atleta, com o propósito de suportar o dinamismo de uma partida e executar com eficiência a grande variedade de gestos motores necessários á prática desportiva (CINQUE et al., 2003) Articulação do ombro Segundo estudos realizados, a articulação do ombro, ou articulação glenoumeral é constituída pela cabeça do úmero e cavidade glenóidea da escápula. È uma das articulações mais móveis no corpo e também uma das menos estáveis, isso porque a cabeça do úmero é maior que acavidade glenóidea, e o diâmetro ântero-posterior da cavidade glenóidea, é maior que acabeça do úmero. Portanto sua estabilidade está diretamente relacionada ao manguitorotador e secundariamente aos músculos e ligamentos. O manguito rotador é composto por quatro músculos o supraespinhoso, redondo menor, infra-espinhoso e subescapular, estes músculos são responsáveis pelos movimentos de abdução, rotação externa e rotação internado ombro (TORTORA & GRABOWSKI, 2002; HALL, 2000). O manguito rotador contribui para a estabilidade dinâmica desta articulação, rodando e comprimindo a cabeça umeral contra a cavidade glenóidea. Também mantém um sincronismo no ritmo escápulo-umeral, prevenindo qualquer tipo de decoaptação durante os movimentos de rotação e abdução do ombro. Os movimentos repetitivos do membro superior acima da cabeça do úmero resultam em aumento do estresse nas estruturas da articulação (BRINER JUNIOR & KACMAR, 1997). Estudos mostram, que

5 5 o maior número de lesões ocorre nos músculos do manguito rotador e se dá pelo excesso de rotação interna e externa no saque e na cortada. Isso porque os movimentos repetitivos do membro superior acima da cabeça do úmero resultam em aumento do estresse nas estruturas da articulação e aumento no potencial de lesão, como a laceração do manguito rotador. A anatomia do ombro é um fator de extrema importância para descobrir a origem da dor desta articulação, sendo a causa mecânica o fator mais estressante. A escápula serve como um túnel para transferência de energia cinética ao membro superior e é também responsável para fornecer uma base estável da sustentação de modo que o membro superior possa corretamente ser posicionado no espaço durante o desempenho de habilidades aéreas (HAMILL & KNUTZEN, 2008).. Estudos mostram que conseqüentemente, os estabilizadores dinâmicos de escápula e a cabeça umeral são críticos para manter a integridade funcional da articulação glenoumeral, e à habilidade de sacar e cravar com sucesso no voleibol. A maioria das lesões atléticas do ombro pode ser classificada como microtraumáticas ouresultante de um mecanismo de uso excessivo Fisiopatologia do voleibol Estudos feitos quanto a fisiopatologia de uma partida de voleibol mostra que a articulação do ombro vai ser usada em qualquer movimento como demostra a posição dos jogadores. Segundo Silva (et al 2003, p. 09) quando o atleta posiciona o pé mais perto da rede deverá ser aquele oposto à mão utilizada na cortada do vôlei, logo, o outro pé, que se encontra em posição distal à rede, então se aproxima em direção ao pé junto à rede para o impulso do salto vertical completando atécnica de aproximação. Quanto mais longa a passada final de aproximação leva àflexão das três articulações dos membros inferiores que, juntamente com a movimentação de braços para baixo e para trás em posição hiperextendida da articulação do ombro, abaixa o centro de gravidade preparando para o salto vertical. Ocorrendo uma ligeira flexão de tronco ao final da aproximação, proporcionando um momento vertical adicional no impulso. No salto, os jogadores utilizam um balanço exagerado dos braços no impulso, quando se movimentam com força para baixo a partir do início do posicionamento hiperextendido e depois para frente e para cima em uma posição de flexão de 180 graus. O movimento inicial para baixo dos braços aumentará a força exercida para baixo pelo cortador contra o solo durante o impulso, aumentando assim o potencial da força de reação que ele receberá do solo no impulso. A flexão forçada dos braços para cima antes da extensão explosiva dos membros inferiores provoca um momento vertical adicional que aumentará a altura do salto e juntamente com a extensão da cabeça direcionarão melhor o movimento. O desenrolar explosivo e potente das extremidades inferiores através da extensão seqüencial e cronometrada das articulações do quadril, joelho etornozelo proporciona, então, o momento vertical necessário para uma altura ótima do salto (SILVA et al 2003). Em relação ao ataque, esta fase ofensiva do vôlei consiste em dois padrões de movimentos distintos, geralmente chamados de "gancho-do-martelo" (cocking-the-hammer) e o "golpe" propriamente dito. O gancho-do-martelo refere-se ao posicionamento preparatório do corpo para o golpe na bola de vôlei, onde o braço do cortador que não está atacando permanece acima da cabeça esticando-se em direção à bola, enquanto o tronco gira lateralmente e se estende para trás levando o braço de ataque para trás em posição estendida e abduzida. Durante o posicionamento preparatório do corpo para a cortada, também ocorre flexão das pernas. Este movimento de pernas parece ser uma reação à extensão do tronco e da cabeça, já que o movimento das partes do corpo de um lado de um eixo de rotação causará um movimento igual e oposto das partes do corpo do outrolado do eixo de rotação quando o corpo fica suspenso no ar. Como uma forma de prevenção e de fortalecimento do ombro focado em

6 6 melhorar a força excêntrica e corrigir os desequilíbrios entre rotadores mediais e laterais podem ser a garantia para prevenir as lesões de ombro (SILVA et al 2003). Portanto, estudos realizados indicadam que os jogadores de vôlei devem participar de um programa anual de treinamento de resistência, predominantemente excêntrico, projetado para manter a função, força e resistência coordenada do manguitorotador. Por último, no caso do atleta de voleibol de elite afigura-se importante mantê-lo em um programa de treinamento de fortalecimento e estabilidade. A prevenção secundária de dor no ombro é quase inteiramente dependente de reabilitação efetiva. Isto significa fornecer ao atleta sintomático um diagnóstico precisoe abrangente desde o início. E posteriormente, restringir sua volta às partidas de jogo até que ele não apresente mais sintomas e seja submetido a uma cuidadosa análise biomecânica para garantir que não existam másadaptações subjacentes remanescentes que poderiam causar uma nova lesão (SILVA et al 2003). A medicina esportiva, por meio de estudo, fez grandes avanços no tratamento e na reabilitação de lesões graves, o seu objetivo final deve ser na prevenção de acidentes para que os atletas possam permanecer no esporte ao invés de inativos na sala de treinamento. Apesar do vôlei ser um esporte relativamente seguro, os participantes correm o risco de um padrão característico de lesões agudas e de uso excessivo que pode ter ambas asseqüelas a curto e longo prazo para ambos os atletas individualmente como para suas equipes. Diante desta necessidade, surgiu dentro da fisioterapia desportiva um método utilizado na prevenção e no tratamento destas, que denomina-se Bandegam Funcional, com o objetivo de auxiliar no tratamento destas lesões. 3. Bandagem funcional Desenvolvida pelo japonês Kenso Kase na década de 70, cujo objetivo era encontrar um meio em que músculos, tecidos moles, fáscias, ligamentos e tendões poderiam ser ajudados através de um apoio ou suporte externo. Desta forma, foi iniciado um estudo pelo Dr. Kenso Kase, para obter um material elástico que fosse capaz de auxiliar a função normal dos tecidos, onde se resultou a bandagem funcional. A técnica, que começou a ser utilizada e aplicada na população não atlética e só no início dos anos 90 foi utilizada pela primeira vez no Japão pelos jogadores de voleibol (MATOS, 1997, p.10). Hoje, a técnica é muito utilizada na área da ortopedia, neurologia e estética, porém na área desportiva a técnica vem se destacando. Devido ao índice de lesões e como parte do tratamento fisioterapeutico para os atletas, temos a bandagem funcional, conhecidas como Kinesio Taping. Esta auxilia na contração muscular, alívio de dor, melhora a circulação sanguínea, fadiga muscular, melhora a amplitude de movimento e proporciona estabilidade. Para Matos (1997), a bandagem funcional consiste em uma faixa de tecido elástico autoadesivo para que fique fixada na área a ser estimulada o tempo necessário para auxiliar no tratamento proposto. Técnica esta embasada no conceito de estimulação tegumentar (CET). Criada com a finalidade de dá suporte aos atletas para que se recuperem mais rapidamente sem precisar interromper nos seus treinos e tarefas diárias. O grande diferencial desta técnica é a liberdade biomecânica da estrutura tratada, possibilitando que o atleta tenha um tratamento continuo pelo sistema tegumentar sem atrapalhar a função do dia-a-dia. As bandagens funcionais são um instrumento terapêutico muito utilizado pelos fisioterapeutas de todo o mundo, devido aos seus benefícios no auxilio de técnicas de reabilitação em lesões articulares, ligamentares, musculares, posturais entre outras das atividades dentro de uma amplitude articular normal (SALGADO et al. 2003). O fisioterapeuta desportivo vem utilizando a bandagem funcional para normalizar uma biomecânica anormal, corrigindo um desalinhamento de uma determinada articulação, para diminuir as descargas do tecido, ajudar a facilitar músculos que estão hipotônicos, inibir

7 músculos que estão hipertônicos, restaurando a propriocepção e atuando prevenindo o estiramento excessivo e movimentos dolorosos, protegendo articulações, ligamentos e músculos em esporte de alto risco. De acordo com Sakata (apud DUARTE e FORNASARI, 2004), a bandagem funcional é uma técnica que proporciona repouso as estruturas danificadas, reforçando os aspectos com alterações estruturais e fisiológicas, melhorando a funcionalidade dos segmentos, recuperando a função deficitária se anular outra mecânicas naturais aos segmentos tratados com as bandagens, isso porque a bandagem proporciona o alívio da dor e estabiliza a articulação. Silva (1999), afirma que as bandagens de compressão, imobilização e estabilização quando associadas ao tratamento fisioterapeutico, são capazes de acelerar o processo de cura e evitar traumas ou recidivas. KUPRIAN (1990) acrescenta que a bandagem funcional auxilia na direção dos movimentos e no alívio do stress. É importante que todo fisioterapeuta tenha um raciocínio clínico quanto a utilização e aplicação da bandagem funcional como, por exemplo, qual o propósito de estar aplicando a bandagem em uma referida articulação, qual é o mecanismo a ser atingido, por quanto tempo a ser utilizada, pois desta forma estará alcançando o objetivo que tem a bandagem funcional. Para Silva Jr (1999), a bandagem funcional tem como objetivo fornecer apoio e proteção para os tecidos moles, sem limitar suas funções e aumentar a estabilidade articular. De acordo com Morissey (2000), a bandagem é aplicada de tal maneira que haja pouca ou nenhuma tensão, enquanto parte do corpo é posicionado na posição desejada no plano. Isso irá desenvolver mais tensão quando o movimento ocorrer fora desses parâmetros. Esta tensão será percebida conscientemente dando assim um estímulo para o indivíduo corrigir o movimento padrão. Com o passar do tempo e com a repetição suficiente e feed back, estes padrões podem tornar componentes de aprendizagem do engrama motor dos movimentos. Trata-se efetivamente da pele mediando o biofeedback proprioceptivo. Vale ressaltar, que a bandagem funcional pode ser usada com auxilio de outras técnicas dentro da fisioterapia para alcançar um resultado melhor e eficaz. O conhecimento anatômico é de suma importância para aplicação da bandagem funcional, bem como conhecimento etiológico das lesões, o que facilita o fisioterapeuta na identificação de cada estrutura lesada, além da aplicação correta da técnica. O período deste tratamento depende da gravidade da lesão, da ocorrência de um tratamento inicial adequado e do engajamento em um protocolo de reabilitação. O tempo de recuperação é prolongado se os cuidados iniciais forem tardios ou inadequados. Pois, cada tipo de tecido necessita de um determinado período para cicatrização e reconstituição. Uma vez que o tecido esteja cicatrizado, ou seja, que a reconstituição tissular tenha se completado, ainda se faz necessário um período para que o tecido recupere sua força original. O conhecimento das propriedades fisiológicas de cada fase é muito importante para o fisioterapeuta, pois elas irão auxiliar em realizar em um melhor diagnóstico e assim poder auxiliar no tratamento a ser executado em qualquer tipo de lesão. Servindo como base para melhor compreensão dos processos patológicos e assim indicar e utilizar as melhores ferramentas para o tratamento. Uma das ferramentas utilizadas pelo fisioterapeuta é a bandagem funcional. É utilizada tanto no meio esportivo quanto no meio da população em geral. Está sendo uma técnica usada tanto na prevenção de lesões quanto na terapia. Quando utilizada para prevenção usa-se na prevenção primária, cujo objetivo é prevenir lesões ligamentares e prevenção secundária, que tem por objetivo prevenir uma reincidência da lesão. A bandagem na terapia é utilizada nas lesões agudas para reduzir o edema, dor, prevenir estruturas traumatizadas, manter a congruidade articular e permitir o movimento funcional da melhor maneira possível. Sendo útil na biomecânica, facilita a percepção proprioceptiva, tirar carga, modificar o alinhamento e alterar o controle motor. 7

8 As bandagens funcionais estão sendo um método essencial na reabilitação na Fisioterapia Desportiva, promovendo uma rápida recuperação e evitando a perda da função do atleta, pois promove um retorno precoce a atividade ou competição esportiva, com a área lesada protegida por eventuais lesões futuras e compensatórias. Antes da aplicação da bandagem funcional é importante que o fisioterapeuta explique o objetivo aos atletas. Deve-se preparar a pele removendo todo o cabelo, sujeira e oleosidade da pele. Há algumas técnicas e habilidades que devem ser seguida independente da articulação, músculo ou tecido mole que está sendo aplicado. Como qualquer outra técnica de tratamento, o uso da bandagem somente será eficaz quando precedida por uma avaliação cuidadosa, por meio do raciocínio clínico e reavaliação contínua. Estudos mostram que desde que Jenny Mcconnell (MCCONNELL, 1986) começou a aplicar clinicamente as técnicas de bandagem, a quantidade de evidências que comprovam sua eficácia tem crescido substancialmente e novas técnicas de bandagem tem sido desenvolvidas. Sua aplicação é muito ampla e pode ser usada no tratamento de disfunções neuromusculoesqueléticas agudas e crônicas, articulares, neurais e miofaciais produzindo seus efeitos por meio de mecanismo neurofisiológicos e biomecânicos. O uso da bandagem para tratamento de lesões agudas, crônicas ou por overuse, será bem sucedido quando o profissional diagnosticar corretamente a situação do paciente e tiver um bom conhecimento da biomecânica das estruturas envolvidas. A eficácia da bandagem funcional está em corrigir a biomecânica de uma articulação ou tecido, comprimir uma lesão recente para reduzir o edema, limitar movimentos articulares não desejados, facilitar o processo de cicatrização sem estressar as estruturas lesadas, proteger e dar suporte as estruturas lesadas numa posição funcional durante os exercícios de reabilitação, alongamento e proprioceptivos. Uma bandagem efetiva depende da compreensão e implementação de alguns princípios básicos e muitos profissionais desenvolvem seu próprio estilo e usam técnicas preferidas para atingir os objetivos de reabilitação e prevenção do atleta. Estudos mostram que as bandagens quando associadas a outros fatores na fisioterapia, são capazes de acelerar o processo de cura e evitar traumas. Sendo assim, Kazemi (apud DUARTE E FORNASARI, 2004) define a bandagem funcional, como uma técnica que tem como objetivo modificar a mecânica dos segmentos alterados e rígidos proporcionando repouso às estruturas danificadas, reforçando os aspectos com alterações estruturais ou fisiológicas, melhorando a funcionalidade dos segmentos, recuperando assim a função deficitária sem anular outras mecânicas naturais vinculadas aos segmentos tratados com a bandagem. No que consiste o efeito da bandagem funcional, estudos realizados demonstram quarto efeitos fisiológicos importantes que são: a) Efeito analgésico: O efeito analgésico das bandagens funcionais é o resultado da ação destas bandas sobre a pele, ou seja, este favorece estimulação dos receptores aí existentes, como os receptores mecânicos, térmicos, químicos e álgicos, que deste modo permitem modelar os impulsos aferentes e regulares os mecanismos dolorosos através de uma provável ativação do sistema de inibição. Desta forma permite o alívio de dor. b) Efeito de expansão: Este efeito é a capacidade de suporte de um músculo ou grupo muscular durante o movimento ou uma atividade motora. Devido a isto, a aplicação da bandagem são efetuadas contornando todo o ventre muscular do músculo que se pretende ativar ou estimular. Deste modo, é possível melhorar a contração muscular de um músculo enfraquecido ou inibido, reduzir a fadiga muscular, diminuir as retrações extremas e excessivas dos músculos e diminuir igualmente a possibilidade de incidências de lesões musculares. 8

9 9 c) Efeito de drenagem: A drenagem está diretamente relacionada a interferência sobre a função linfática. A bandagem ao ser aplicado sobre a pele e respeitando princípios, permitem que seu enrolamento sobre a pele facilitando o aumento do espaço disponível entre a fáscia superficial, tecido cutâneo e músculos, desta forma, melhorando a circulação sanguínea e linfática. Reduzindo o sobreaquecimento dos tecidos e a presença de substâncias químicas nos tecidos, permitindo a diminuição inflamatória. d) Efeito articular: A função de correção articular surge em boa medida como efeito mecânico. Ou seja, através da bandagem funcional é possível ajustar, corrigir desalinhamentos articulares, reposicionamento estruturas em encurtamento, normalizar o eixo de movimento de uma articulação e aliviar as tensões mecânicas exercidas, tendo sempre como objetivo melhorar a amplitude de movimento O que pensam os profissionais da fisioterapia sobre a bandagem funcional Pesquisas realizadas mostram que o efeito da bandagem funcional está difundido entre os fisioterapeutas por não ser comprovada cientificamente e que seu efeito vai depender do modo de como a bandagem será aplicada (MORRISSEY, 2000) Porém, McConnel (1986), começou aplicar clinicamente a técnica da bandagem e a quantidade de evidências que comprovam sua eficácia tem crescido. Desde então, a bandagem funcional tem sido utilizada de várias formas pelo profissional da saúde como técnica de tratamento, mas somente nos últimos 20 anos, tem sido usada como uma prática principalmente na fisioterapia devido aos seus benefícios no auxilio de técnicas de reabilitação em lesões articulares, ligamentares, musculares, posturais entre outras das atividades dentro de uma amplitude articular normal (SALGADO et al. 2003). Muitos atletas e fisioterapeutas esportivos utilizam a bandagem não só para o tratamento, como também para prevenção de lesões. Por ser de fácil aplicação, não é recomendada apenas para atletas, tendo indicações pode ser aplicada em jovens até idade mais avançadas. Quando a taxa de sobrecarga excede a habilidade do tecido em se adaptar e cicatrizar, ocorrerá dor e lesão. Profissionais afirmam utilizar a bandagem para alterar determinados parâmetros de aplicação e distribuir força para prevenir a sobrecarga do tecido. Atualmente, a visão do profissional de saúde em relação ao uso da bandagem funcional dentro da fisioterapia desportiva, é para corrigir e normalizar uma biomecânica anormal, para diminuir as descargas dos tecidos, para restaurar a propriocepção e para prevenir o estiramento excessivo e movimentos dolorosos. Assim, protegendo as articulações, ligamentos e músculos nas modalidades esportivas. 4. Metodologia Este trabalho foi elaborado a partir de artigos científicos, como requisito principal para conclusão do curso de pós-graduação em ortopedia e traumatologia com ênfase em terapia manual, pela faculdade Ávila. Foi realizado uma pesquisa de dados indexados Scielo Scientific Eletronic Library Online e Google acadêmico, sendo analisado os artigos que estavam na Língua portuguesa, entre os anos 2008 a As palavras chaves foram Fisioterapia desportiva, Bandagem funcional, Lesões; Ombro. Ambos os resultados foram descritos conforme os dados obtidos, dando ênfase ao que foi anteriormente proposto no objetivo deste trabalho. 5. Resultados e Discussão

10 10 Para realização da discussão foi utilizado um gráfico de Campos et al (2006), que mostra os resultados de uma pesquisa na clínica e escola de fisioterapia da Universidade Paulista com o objetivo de comprovar a eficiência da bandagem funcional em pacientes com lesões no ombro. A figura 1 demonstra a comparação dos movimentos de flexão, extensão, adução e abdução, rotação interna e rotação externa do ombro, tendo sido feito uma avaliação inicial (AVI) e avaliação final (AVF) nas medidas da amplitude de movimento ADM das articulações do ombro. Na maioria dos eixos avaliados foi mostrado um aumento significativo no ganho da ADM com diminuição da dor com a utilização da bandagem funcional. Fonte: Campos et al (2006) Figura 1. Comparação dos graus dos resultados de goniometria com uso da bandagem funcional em graus na articulação do ombro Como pode-se observar a utilização da bandagem nas lesões de ombro produziu efeito positivo no ganho da amplitude muscular nos eixos dos movimentos observados e uma diminuição do processo álgico. Neste mesmo sentido Kuprian (1990) afirma que, a bandagem vai auxiliar na direção dos movimentos articulares e no alívio do stress. Por meio de uma avaliação a bandagem Funcional irá identificar os tecidos estressados, determinado se a condição presente ou a lesão está relacionada a alguma anormalidade biomecânica, intervir para avaliar a sobrecarga ou estresse do tecido, facilitando a resolução dos sintomas e patologias. Mesmo que a literatura não seja o suficiente para demonstrar o efeito da bandagem funcional, estudos de especialistas mostram a eficácia destas no tratamento no processo álgico e prevenção de lesões no ombro dos jogadores de voleibol. A esse respeito Fontana (1999), diz que há uma necessidade de aumentar a resistência do atleta, fazendo com o que aspectos preventivos venham ser prioridade para os fisioterapeutas. Para ele um método que pode ser utilizado é a bandagem funcional, pois irá fornecer apoio e proteção para os tecidos moles, sem limitar suas funções, aumentando a estabilidade articular. Verificou-se que a bandagem funcional promove um efeito imediato na estabilização articular e alívio, além de promover a sustentabilidade e apoio às áreas de estresses excessivos e repetitivos, estabilizando as articulações que apresentam histórico de lesões. Além de promover a prevenção e alívio da dor, a bandagem irá proporcionar repouso aos músculos lesionados, reforçando os aspectos com alterações tanto estruturais quanto fisiológicas. Desta forma, irão melhorar a funcionalidade das articulações, recuperando a

11 11 função deficitária sem anular outras mecânicas relacionadas aos segmentos tratados com a bandagem. (SAKATA apud DUARTE e FORNASARI, 2004). Isso se dar porque, uma vez que a técnica está embasada no conceito de estimulação tegumentar (CET), esta irá auxiliar na contração muscular, alívio de dor, melhora na circulação sanguínea, fadiga muscular e melhora na amplitude de movimento (MATOS, 1997). Pode-se comprovar essa afirmação através de um estudo realizado por Vicenzino et al (2001), que mostrar que um estímulo periférico pode provocar hipoalgesia. Isto ocorre quando a informação tátil é enviada para o cótex somatosensorial onde é enviada ao córtex pré-frontal, este é transmitido para os gânglios da base que, junto com o sistema motor córtico-espinhal, ajudam no planejamento motor; repassam a informação para o córtex, porém para as áreas de Associação Motora onde se dá o movimento complexo; em conjunto, o cerebelo organiza e atualiza o movimento com o planejamento em curto prazo, até que o mesmo torne-se préprogramado, por fim núcleos motores serão ativados para o gesto adaptado. Logo, para que se tenha o sucesso da bandagem funcional é preciso trabalhar com uma ação mecânica imitando a estabilização dos ligamentos e cápusulas articulares (KNEESHAW, 2002). Após as análises de dados dos pesquisadores utilizados, com base de informação sobre o tema proposto, entende-se que para combater e minimizar o desenvolvimento das lesões de ombro nos jogadores de voleibol é necessário conhecer as propriedades fisiológicas de cada fase de cictrização e reconstituição de uma lesão, além do conhecimento anatômico, bem como conhecimento etiológico para que assim haja uma uma aplicação correta da técnica e que o objetivo da mesma venha ser alcançado. 6. Conclusão De acordo com os resultados encontrados e expostos nesta revisão de literatura, pode-se concluir que a prática esportiva visando o alto rendimento, expõe o atleta de voleibol a lesões desportivas, que afetam estruturas anatômicas importantes, muitas vezes já alteradas ao longo do tempo de prática. Por ser uma modalidade de esporte competitivo, concluiu-se que a maior probabilidade de lesão no atleta ocorre no ombro, pois exige impacto, e assim seus praticantes estão mais suscetíveis as lesões, decorrentes tanto da repetitividade do movimento quanto das coligações resultantes das ações motoras. Pela necessidade de prevenir e reabilitar o atleta após a lesão surgiu à fisioterapia desportiva. Esta para ser utilizada no tratamento, reabilitação e prevenção nas lesões causadas nas práticas esportivas sendo elas profissionais ou lazer. Dentro da fisioterapia desportiva encontrou-se um método fisioterapeutico que vem crescendo no decorrer dos anos com o objetivo de dá suporte aos atletas, aumentar a duração dos mesmos, sem interromper nos seus treinos e tarefas diárias, a bandagem funcional. Os artigos estudados apresentam uma eficácia no uso e tratamento da bandagem. Verificou-se que as bandagens funcionais permitem que o atleta volte precocemente à atividade esportiva em um limite seguro do segmento afetado, propiciando uma melhor funcionalidade do atleta com uma mínima ou nenhuma perda de capacidade física. Desta forma, conclui-se a bandagem funcional, é um método eficiente no tratamento das lesões de ombro nos jogadores de voleibol, pois é uma técnica que irá proporcionar repouso às estruturas, bem como corrigir a biomecânica de uma articulação ou tecido, comprimi uma lesão recente reduzindo o edema, facilitando no processo de cicatrização sem estressar as estruturas lesadas, protegendo e dando suporte além de ganhar a amplitude articular, promovendo um retorno precoce a atividade e uma rápida recuperação e evitando a perda da função do atleta.

12 12 Logo, pode-se dizer que este estudo atingiu seu objetivo que era de analisar a utilização da bandagem funcional como meio de tratamento fisioterapeutico nas lesões de ombro em jogadores de voleibol. Referências AGUIAR, Leonardo Corrêa. Síndrome do Impacto em Atletas de Voleibol e Terapeutica manual. Pós Graduação em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual. ATALAIA, Tiago; PEDRO, Ricardo; SANTOS, Cristiana. Definição de Lesão Desportiva uma revisão de Literatura. Revista Portuguessa de Fisioterapia no desporto. Disponível em: < scholar.google.com.br BLEVIN, F. T. Patologia do manguito rotator em atletas. Sprint. v. 2, n. 107, p. 35, 2000 CAMPOS, Luciene de; PALMER, Roger; APARECIDA, Renata. Efeitos da Bandagem Funcional em Paciente com Tendinite e Tenossinovite.Universidade Paulista Bauru. Disponível em: < scholar.google.com.br. CAREN, Marlla Guimarães; ATHAYDE, Cristiane. Incidências de Lesões Esportivas em Atletas de Vileibol Profissional. Disponível em: < scholar.google.com.br. CESAR, Augusto. Tratamento Fisioterápico e Prevenção das Lesões Desportivas. Mestre em patologia experimental. Disponível em: < scholar.google.com.br. CHIAPPA, G. R. Fisioterapia nas Lesões do Voleibol. São Paulo, p , 157, 133, 135, 141 e 142, 214, 257, 275. CRUZ, Tatiane Moraes. Efeito das bandagens Funcionais como Recurso no Tratamento da gonartrose: Revisão Biliográfica. Disponível em: < scholar.google.com.br. FONTANA, R.F. O papel da fisioterapia da performance do atleta. Revista de Fisioterapia da Universidade de São Paulo. 6 (Supl. Esp.): São Paulo: Ed.FMUSP. GIOVANA, Saray; PIUCCO, Tatiane; CUNHA, Diogo. Fatores que Interferem nas Lesões de Atletas amadores de Voleibo. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano ISSN Disponível em: < scholar.google.com.br. HENRIQUE, Gabriel; SAMPAIO, Felipe; VIZELLA, Rafael. A Influência da Bandagem Funcional na Atividade Eletromiográfica de Músculo do Ombro durante o Arremesso de Handebol. Revista Perspectiva Online Disponível em: < scholar.google.com.br. KAUTZNER, Nelson Marques. Principais Lesões no atleta de Voleibol. UGF RJ Disponível em: < scholar.google.com.br. MATOS, Nuno. Fisioterapia Conceitos e aplicações no Mundo dos Desportivos. Disponível em: < scholar.google.com.br. MATOS, O. Atividade Física em Academia. Rio de Janeiro, p PEDRINELLI, A Prevenção de lesões esportivas Disponível em:< lincx.com.br SALGADO, Afonso S.L; PARREIRA, Rodolfo B; CECI, Lisandro Antonio. Aplicação de Bandagens Funcionais como Recurso no Tratamento de lesões nos atletas. Clínica de fisioterapia Salgado Clinique du sport, Londrina - PR. Disponível em: < scholar.google.com.br. SILVA, Afrânio Pacheco, Faculdade São Francisco de Barreiras- FASB SILVA, Ana Paula; SANTOS, Luana Valéria; ROSA, Ulisses Alves. Revista Virtual Efartigos. Volume 01, número Disponível em: < scholar.google.com.br.

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