PARQUES TECNOLÓGICS NO BRASIL: ESTUDO, ANÁLISE E PROPOSIÇÕES. Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores
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- Ágata Barbosa Ramires
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1 PARQUES TECNOLÓGICS NO BRASIL: ESTUDO, ANÁLISE E PROPOSIÇÕES Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores
2 ANPROTEC o Fundação: 30/10/1987 o Tem o papel de criar mecanismos de apoio às Incubadoras de Empresas, Parques Tecnológicos, Pólos, Tecnópoles e outras Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores. o Representação no Conselho do SEBRAE NA, CNPq, IASP, PNI MCT, ABDI, APEX, SOFTEX, entre outros.
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4 Experiências de Sucesso de Parques Tecnológicos no Mundo +Antigos EUA UK França Alemanha Japão Fonte: Anprotec, Recentes Pen. Ibérica Finlândia Índia Tigres China
5 Países Estudados o Estados Unidos o Japão o França o Reino Unido o Espanha o Irlanda o Finlândia o China o Índia o Coréia do Sul o Taiwan o Cingapura o Malásia o Nova Zelândia
6 Gerações dos PqTs
7 1ª GERAÇÃO Parques Pioneiros o Criados de forma espontânea/natural para promover apoio à criação de EBTs e a interação com universidades fortes e dinâmicas. o Permitiram que nações e regiões pudessem assumir um posição competitiva privilegiada no desenvolvimento tecnológico mundial. o Exemplo: Vale do Silício cluster tecnológico
8 2ª GERAÇÃO Parques Seguidores o Criados de forma planejada, formal e estruturada, para seguir os passos de uma tendência de sucesso estabelecida a partir dos Parques Pioneiros. o Quase sempre tiveram apoio e suporte sistemático estatal (nacional, regional ou local) e visavam, essencialmente, promover o processo de interação universidade-empresa e estimular um processo de valorização (financeira ou institucional) de áreas físicas ligadas aos campi de universidades criando espaços para implantação de empresas inovadoras no contexto de uma determinada região com pretensão de se tornar um pólo tecnológico e empresarial. o Em geral, os resultados desta geração de parques tecnológicos são modestos, restringindo-se a impactos locais ou regionais. o Este tipo de PqT constituiu um verdadeiro boom que se espalhou por universidades e pólos tecnológicos de países desenvolvidos da América do Norte e Europa, ao longo das décadas de 70 a 90.
9 3ª GERAÇÃO Parques Estruturantes o o o o o o Acumularam as experiências dos parques de 1ª e 2ª geração e estão fortemente associado ao processo de desenvolvimento econômico e tecnológico de países emergentes. Criados como fruto de uma política regional ou nacional. Orientados para promover um processo de desenvolvimento sócio-econômico extremamente impactante, contaram com forte investimento estatal e são extremamente orientados para o mercado globalizado. Em geral, estão integrados a outras políticas e estratégias de desenvolvimento urbano, regional e ambiental. Influenciados por fatores contemporâneos, tais como: facilidade de acesso ao conhecimento, formação de clusters de inovação, ganhos de escala motivados pela especialização, vantagens competitivas motivadas pela diversificação e necessidade de velocidade de desenvolvimento motivada pela globalização. Exemplos: identificados em países como Coréia, Taiwan, Cingapura, entre outros.
10 Experiências de Parques Tecnológicos no Brasil
11 Histórico o Resolução 084, de 1984, cria o Programa Brasileiro de Parques Tecnológicos o Cinco fundações tecnológicas privadas(sem fim lucrativo) o Cobertura nacional: - Manaus (AM) - Campina Grande (PB) - São Carlos (SP) - Joinville (SC) - Santa Maria (RS) o Finalidade: promover a transferência de tecnologia das universidades para o setor produtivo Tínhamos informações da instalação de parques tecnológicos na França e principalmente nos Estados Unidos, com o sucesso de Boston e do Vale do Silício, além da Inglaterra. A idéia inicial era não ficar atrás deles. Prof. Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque - CNPq
12 Motivos do crescimento do número de projetos de PqT no Brasil Demanda por parte das empresas geradas ou graduadas em incubadoras (cerca de 6000 no total) por manter-se instaladas em ambientes propícios ao empreendedorismo e inovação Capacidade instalada de Pesquisa e Desenvolvimento nas universidades brasileiras é bastante significativa e atua como elemento estimulador do processo de criação de empresas inovadoras Crescimento do interesse e investimentos internacionais no país, resultando na atração de empresas estrangeiras acostumadas em operar em Parques Experiência bem sucedida de países como Espanha, Finlândia, França, Estados Unidos, Coréia, Taiwan, entre outros, que têm demonstrado o potencial efetivo dos Parques Tecnológicos em promover desenvolvimento econômico, inovação e empreendedorismo Necessidade do país definir estratégias e programas sistêmicos para promover o crescimento e fortalecimento de determinados setores da economia com potencial de atuação no mercado internacional Estados e Municípios anseiam por novas estratégias de promoção de desenvolvimento sustentado em setores com potencial de competitividade global
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14 Parque Tecnológico ALFA Florianóplois /SC Start-ups de Alta Tecnologia: 60 Empresas de Serviço: 12 Faturamento: US$150 milhões Organizações: FAPESC, Núcleo SENAI Empregos: 1980 (1200 pós-graduados e graduados) Áreas: Software, Telecom, Mecânica de Precisão, Medicina, Sistemas Óticos, Jogos, Energia, etc
15 TECNOPUC Porto Alegre/RS Start-ups de Alta Tecnologia: 16 (atualmente na Incubadora RAIAR) Empresas de Serviço: 19 (atualmente no TECNOPUC) Organizações: ABINEE-RS; AJE-POA; ASSESPRO-RS; FAJERS; Fundação Pensamento Digital; Instituto Liberdade; PMI-RS Centros de P&D e unidades da PUCRS: 10 Empregos e bolsas: (incluindo 424 bolsas de pós-graduação e graduação) Áreas: Software e Comunicação (TIC); Física Aplicada; Energia Solar Fotovoltaica; Ciências para a Vida (Biologia Molecular, Biofármacos, Análise de Insumos Farmacêuticos, etc.); Armazenamento de Carbono, etc.
16 Porto Digital Recife/PE Situado na ilha que deu origem à cidade do Recife, também tem a missão de promover a revitalização deste sítio histórico que foi um dos mais importantes centros de comércio do Brasil colonial. Com a recuperação de prédios antigos e a vinda de empresas de TI para o Bairro, já foram recuperados mais de 25 mil metros quadrados. Em 2000, o governo estadual decidiu investir R$ 33 milhões, o volume necessário para criar a infra-estrutura. Empresas de telecomunicações investiram R$ 1 milhão na infra-estrutura e empresas privadas fizeram um investimento de R$ 10 milhões. Entre os segmentos de TIC, destacam-se as produções de softwares para gestão, soluções para o sistema financeiro e de saúde, games, softwares para o setor de segurança, sistemas para gerenciamento de tráfego e transporte, usabilidade de software e soluções integradas para desenvolvimento de portais, extranets e intranets. O cluster é composto, em sua maioria, por pequenas e médias empresas, porém multinacionais como Motorola, IBM e Microsoft também estão presentes no parque com seus escritórios regionais. Empregos: 4 mil Instituições instaladas: 117, entre empresas de tecnologia, institutos de pesquisa e serviços especializados
17 Parque Tecnológico do Vale dos Sinos Campo Bom/RS Iniciativa Privada e Pública (FEEVALE e Prefeitura de Campo Bom) Gestão: Associação de Desenvolvimento Tecnológico do Vale (VALETEC), vinculada a FEEVALE. Áreas prioritárias: agropecuária e agroindústria; automação e informática; biotecnologia; couro e calçado; design; energia; meio-ambiente; telecomunicações; e economia criativa. Conta com capacidade para abrigar mais de 120 empresas intensivas em conhecimento, centros de pesquisa, organizações voltadas para o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico e prestadores de serviços avançados.
18 Perfil dos PqT (35 PqT, Projeto ABDI & ANPROTEC) -I
19 0% Operação Implantação Projeto Fonte: Anprotec, 2007 Outras Serviços 15% 38% 37% 36% 36% 36% 31% 36% 31% 27% 31% 26% 31% 26% 46% 45% 55% 55% 64% 73% 73% 85% 83% 90% TIC 0% 18% 15% 11% 9% 9% 15% 34% 36% 46% 60% 64% 82% 91% (35 PqT, Projeto ABDI & ANPROTEC) Químicofarmacêutica Petróleo e derivados Novos Materiais Nanotecnologia Meioambiente 9% 36% 40% 31% 26% 55% 49% 45% 54% 45% 45% 80% Mídia e Audiovisual 40% 54% 60% 70% Energia 0% 18% 15% 11% 20% Eletroeletrônica Instrumentação Construção civil 23% 30% Agronegócios 50% 45% 60% Biotecnologia Aeroespacial 10% 9% 9% 8% 9% Perfil dos PqT - II Áreas de Atuação ALMEJADAS 100%
20 Agenda dos PqTs
21 Ações Estruturantes 1. Criação e implantação de um Sistema Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas - estabelecendo os objetivos do sistema, forma de operação e modelo de governança. O SINAPTI pode ser criado através de uma portaria ministerial ou, preferencialmente, de um decreto do Presidente da República. 2. Implantação do Comitê Diretivo e do Comitê Gestor do SINAPTI - a partir das orientações de composição estabelecidas no decreto de criação, caberá aos organismos responsáveis dar início às atividades dos respectivos comitês. 3. Constituição do Grupo Técnico de Avaliação e Acompanhamento - conforme já descrito anteriormente, este grupo será responsável pelo estabelecimento de diretrizes conceituais e técnicas para o SINAPTI.
22 Ações de Qualificação 4. Lançamento de um Edital para apresentação de Projetos de PqTs visando a aplicação da Taxonomia de PqTs - este edital tem como grande objetivo gerar um mapeamento dos projetos e iniciativas de PqTs no país e o posterior enquadramento dentro dos critérios da Taxonomia proposta neste projeto a fim de permitir ao país definir as metas e estratégias de investimento. 5. Realização de um trabalho minucioso de avaliação dos Parques existentes e de planejamento do portfólio pelo Grupo Técnico uma vez realizado o edital de PqTs, deve-se, então, proceder um trabalho de avaliação minuciosa dos projetos in loco, coordenada pelo Grupo Técnico de Avaliação e Acompanhamento. 6. Programa de Capacitação, disseminação e esclarecimento acerca das prioridades e desafios do país que devem orientar os Projetos de PqTs - Este processo pode ocorrer por meio da realização de uma conferência especialmente voltada para as equipes, lideranças e parceiros dos projetos de PqTs focando especialmente os principais elementos da PITCE e das linhas de ação do Plano de Ação C&T&I.
23 Ações de Articulação 7. Articulação de Ministérios e Agências de Governo - O SINAPTI somente se constituirá efetivamente num sistema se contar com a participação dos diversos atores do Governo Federal. 8. Articulação junto ao Congresso Nacional - é fundamental articular e contar com o apoio e participação de deputados e senadores tanto na formulação quanto na execução da Política Pública. 9. Articulação dos Governos Estaduais e Municipais - O sucesso de uma Política Pública nacional de PqTs exige um forte envolvimento dos governos estaduais e municipais tanto no processo de definição e formulação dos projetos de PqTs como na etapa de investimentos e sustentabilidade do empreendimento.
24 Ações de Operação 10. Estruturação e lançamento de Programas de Apoio a Parques - É fundamental que FINEP e BNDES se articulem para lançarem programas diferenciados e complementares para apoio a: Desenvolvimento & Inovação de PqTs, Implantação & Infra-estrutura de PqTs e Projetos Mobilizadores de C&T&I dos PqTs 11. Apoio e Financiamento a Empresas Inovadoras - Também neste caso, FINEP e BNDES precisam atuar de forma articulada para lançar programas de apoio especiais para as empresas instaladas em PqTs. 12. Incentivos ao Investimento privado em Parques Tecnológicos estruturação e lançamento de instrumentos e mecanismos de estímulo a participação privada seja pela criação de instrumentos de incentivo, financiamento e estimulem a participação do setor imobiliário na construção de edificações a serem utilizadas pelas empresas do parque. 13. Articulação das Empresas Estatais com prática de Investimento em Tecnologia - Empresas como Petrobras, Sistema Eletrobras, dentre outras estatais brasileiras podem e devem assumir um papel de protagonismo no processo de desenvolvimento da experiência nacional de PqTs já que são grandes demandadoras e investidoras em P&D&I.
25 Política Pública de Apoio a Parques Tecnológicos
26 MUITO OBRIGADO!!! Paulo Gonzalez
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