DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO 2008
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- Jerónimo Pinho Medina
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1 DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO 2008 Segurança alimentar mundial: os desafios das alterações climáticas e da bioenergia Documento da FAO para o Dia Mundial da Alimentação - original EN; FR ES As alterações climáticas afectam-nos a todos. Todavia, as suas consequências far-se-ão sentir mais intensamente entre as centenas de milhões de pequenos agricultores, pescadores e comunidades que dependem das florestas, que são já vulneráveis e sofrem de insegurança alimentar. A crescente procura de biocombustíveis produzidos a partir de culturas alimentares, ao afectar a disponibilidade de terra, água e biodiversidade, bem como o preço dos alimentos, tem também impacto sobre os mais pobres. O Dia Mundial da Alimentação constitui uma ocasião para acentuar mais uma vez o flagelo que afecta 862 milhões de pessoas subnutridas no mundo, a maior parte das quais vive em zonas rurais onde a principal fonte de rendimento é o sector agrícola. Os progressos efectuados no sentido de cumprir o objectivo da Cimeira Mundial da Alimentação de reduzir o seu número para metade até 2015 chegaram já a um impasse. O aquecimento global e o boom dos biocombustíveis ameaçam agora tornar ainda mais elevados os números da fome nas próximas décadas. Este documento analisa estes desafios e a maneira como poderão ser abordados. Adaptação às alterações climáticas Muitos dos pequenos agricultores que existem no mundo trabalham em terrenos marginais nos trópicos, uma região mais vulnerável a fenómenos inerentes às alterações climáticas, como secas mais frequentes e intensas. E são precisamente estas pessoas que têm menos capacidade de resistir a uma quebra no rendimento das suas pequenas explorações e de se adaptar às novas condições. As alterações climáticas irão afectar a aptidão dos terrenos para os diferentes tipos de culturas, para a produção pecuária e para serem utilizados como pastagens. Irão também ter impacto na saúde e na produtividade das florestas, na incidência de pragas e doenças, na biodiversidade e nos ecossistemas. Algumas explorações desaparecerão, devido ao aumento de aridez, ao esgotamento das águas subterrâneas, à salinização e à subida do nível do mar. Historicamente, os agricultores, as comunidades que vivem da pastorícia ou da exploração das florestas e os pescadores foram aprendendo a lidar com a variabilidade climática e, frequentemente, tiveram de adaptar as suas culturas e práticas agrícolas a novas condições. Todavia, a gravidade e o ritmo das actuais alterações climáticas colocam novos desafios. Prevê-se que mudanças na temperatura e na precipitação, bem como condições meteorológicas extremas mais frequentes, venham a resultar em quebras na produção
2 vegetal e animal e noutras perdas de rendimento, pondo assim em causa não só a produção alimentar, mas também o acesso, a estabilidade e a utilização dos recursos alimentares. Em algumas zonas, as mudanças poderão vir a exceder a capacidade de adaptação das comunidades. Muitas destas medidas de adaptação incidirão sobre o reforço de medidas já em vigor, tais como práticas agrícolas sustentáveis e ecológicas, sistemas de alerta precoce, sistemas de identificação de pontos problemáticos em termos de alterações climáticas e gestão do risco de catástrofes. Outras medidas centrar-se-ão sobre os investimentos necessários nas zonas rurais para reduzir os efeitos de longo prazo na segurança alimentar da variabilidade climática de curto prazo, através de seguros de colheitas (ver Seguro de colheitas contra perdas relacionadas com o clima) e de incentivos aos agricultores para que adoptem melhores práticas agrícolas e de ocupação dos solos. A agricultura não só é vítima das alterações climáticas, mas também é ela própria fonte de gases com efeito de estufa. A produção agrícola e pecuária liberta gases com efeito de estufa para a atmosfera e é responsável por uma parte importante das emissões de metano (provenientes do gado e das zonas irrigadas, especialmente os arrozais) e de óxido nitroso (provenientes da utilização de fertilizantes). As alterações na ocupação do solo, como a desflorestação e a degradação do solo - dois efeitos devastadores de práticas agrícolas não sustentáveis, emitem grandes quantidades de dióxido de carbono para a atmosfera, contribuindo para o aquecimento global. A agricultura tem de procurar reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, através de medidas como a redução da desflorestação; uma melhor conservação e gestão das florestas; um melhor controlo dos incêndios florestais; o fomento da produção agro-florestal de alimentos ou energia; o sequestro de carbono no solo; a recuperação de terras através da rotação de pastagens; a melhoria da alimentação do gado ruminante, como o gado bovino; uma gestão mais eficaz dos resíduos animais, incluindo a recuperação do biogás, e através de outras estratégias de conservação do solo e dos recursos hídricos, melhorando a sua qualidade, disponibilidade e eficiência de utilização. O uso de biocombustíveis como solução para reduzir as emissões de carbono e a dependência dos combustíveis fósseis tem implicações decisivas para a segurança alimentar, bem como para o ordenamento actual e futuro do território (ver Bioenergia e segurança alimentar). Vamos analisar uma a uma as diferentes componentes agrícolas e os problemas que poderão surgir à medida que o clima vai aquecendo. Terra As alterações climáticas ameaçam destruir um grande número de comunidades rurais. Por exemplo, a subida do nível do mar poderá obrigar muitas comunidades que vivem em zonas costeiras baixas e em deltas de rios nos países em desenvolvimento a deslocar-se para terrenos mais elevados. Da mesma forma, secas cada vez mais frequentes provocadas pelas
3 alterações climáticas poderão provocar conflitos por questões de terra e de água entre comunidades agrícolas e pastoris, que contam com a chuva para aumentarem as suas colheitas e os seus efectivos pecuários. Esta deslocação das comunidades poderá vir a dar origem a concorrência entre migrantes e comunidades estabelecidas pelo acesso à terra. Conciliar as diversas necessidades de utilização das terras coloca enormes desafios em todos os níveis de governo. Nos casos em que os direitos fundiários são informais e coexistem diferentes regimes de propriedade, os governos deverão trabalhar em estreita colaboração com as comunidades locais para estabelecer sistemas justos e equitativos de propriedade e desenvolver mecanismos de resolução de litígios. Para muitas comunidades deslocadas, poderá ser impossível manter as suas tradições agrícolas ou pastoris. As políticas fundiárias destinadas a facilitar a reinstalação das populações terão de ser incorporadas num programa mais vasto que ofereça oportunidades para os deslocados ganharem a sua vida fora do sector agrícola. Água Em consequência das alterações climáticas, os agricultores terão de enfrentar uma crescente imprevisibilidade e variabilidade no abastecimento de água e um aumento da frequência de secas e inundações. No entanto, estes impactos variarão muito de um local para outro. Os cientistas prevêem que um aumento da temperatura de 1 a 3 º C irá beneficiar a agricultura nas latitudes setentrionais, enquanto grande parte das regiões tropicais áridas e semi-áridas enfrentarão uma redução da precipitação e do escoamento superficial - uma tendência muito nefasta para os países dessas regiões que normalmente já sofrem de insegurança alimentar. A actividade mais afectada será a agricultura de sequeiro - que abrange 96% de todas as terras cultivadas na África subsaariana, 87% na América do Sul e 61% na Ásia. Em zonas marginais semi-áridas com períodos de seca prolongada, o risco de perda das colheitas aumentará. Nos casos em que não puder ser garantida a estabilidade da produção, as populações ver-se-ão forçadas a migrar. Até 2080, na África subsaariana, os terrenos impróprios para agricultura de sequeiro, devido à severidade do clima ou a restrições em termos de solo ou terreno, poderão aumentar até 30 a 60 milhões de hectares. Todavia, a irrigação nas grandes bacias hidrográficas e nos deltas está também em risco, devido a uma combinação de redução do escoamento superficial, salinidade (Indo), aumento das inundações e subida do nível do mar (Nilo, Ganges-Brahmaputra, Mekong, Yang-Tsé), e poluição industrial e urbana. Estas pressões sobre algumas das principais terras produtivas irão provocar uma redução da produção agrícola, da biodiversidade e da capacidade natural dos ecossistemas de se regenerarem - com possíveis impactos negativos sobre milhões de agricultores e consumidores em todo o mundo, à medida que o abastecimento alimentar se vai gradualmente restringindo. O impacto das alterações climáticas irá variar entre países e regiões. A China, com 140 milhões de pessoas subnutridas, deverá ganhar 100 milhões de toneladas na produção de
4 cereais, enquanto a Índia, com 200 milhões de subnutridos, deverá perder 30 milhões de toneladas. As zonas onde se prevê que haja redução da precipitação terão de melhorar o armazenamento, gestão e produtividade da água. Os grandes sistemas de irrigação terão de se adaptar às mudanças nos regimes de abastecimento de água e será necessário apoiar medidas de controlo da água a nível local. Biodiversidade O Avaliação do Milénio dos Ecossistemas 2005 estima que, até ao final deste século, as alterações climáticas sejam a principal causa de perda de biodiversidade. Porém, à medida que o clima se altera, o valor da biodiversidade na alimentação e na agricultura irá aumentar. Os recursos genéticos são a matéria viva que as comunidades locais, os investigadores e os criadores utilizam para ajustar a produção agrícola e alimentar às novas necessidades. A manutenção e a utilização deste reservatório de diversidade genética constituirão a base que permitirá enfrentar as alterações climáticas. Segundo o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), um número significativo de espécies ficará exposto ao risco de extinção, à medida que a temperatura média global do planeta for aumentando. Particularmente preocupantes são as variantes das principais culturas que sobrevivem em estado selvagem. Por exemplo, os estudos efectuados pelo Grupo Consultivo sobre Investigação Agrícola Internacional, baseados em modelos de distribuição das variantes selvagens de três culturas básicas que constituem o sustento de muitas comunidades pobres (amendoim, feijão e batata), sugerem que, até 2055, entre 16 e 22% das espécies selvagens ver-se-ão ameaçadas de extinção. Pragas e doenças transfronteiriças As pragas e as doenças afectaram desde sempre a produção alimentar, quer directamente através de perdas nas culturas alimentares e na produção animal, quer indirectamente através de perdas nos lucros provenientes de colheitas escassas. Naturalmente, são os pequenos agricultores aqueles que mais têm a perder. Actualmente, estas perdas estão a ser exacerbadas pelas alterações climáticas e pela sua crescente volatilidade, ameaçando a segurança alimentar e a subsistência de comunidades rurais em todo o globo. Embora haja provas claras de que as alterações climáticas estão a alterar a distribuição das pragas e doenças de animais e plantas, é difícil prever todos os seus efeitos. Variações de temperatura, humidade e gases atmosféricos podem aumentar as taxas de crescimento e de geração de plantas, fungos e insectos, alterando as interacções entre pragas, os seus inimigos naturais e os seus hospedeiros. Variações na ocupação do solo, como a desflorestação ou a desertificação, podem tornar as plantas e os animais que subsistem progressivamente mais vulneráveis a pragas e doenças.
5 É preciso desenvolver novas práticas agrícolas, diferentes variedades de culturas e raças de animais, e princípios de gestão integrada de pragas para ajudar a conter a sua propagação. Cada país poderá ter necessidade de considerar a introdução de agentes de controlo biológico ou de novas culturas e raças resistentes a pragas ou doenças. Os governos também necessitarão de estabelecer como primeira prioridade o reforço dos seus serviços nacionais de saúde animal e vegetal. Pesca e aquicultura A pesca emprega actualmente mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo (98% das quais nos países em desenvolvimento) e o peixe é uma das principais fontes de proteínas na dieta de muitas comunidades mais pobres (cerca de 20% das proteínas animais da dieta de mais de 2,8 mil milhões de pessoas). As alterações climáticas ameaçam esta importante fonte de rendimento e de alimentação dos mais pobres. Eis algumas consequências das alterações climáticas neste domínio: temperaturas da água mais elevadas, subida do nível do mar, fusão dos glaciares, alterações na salinidade e na acidez dos oceanos, mais ciclones em algumas zonas, menos chuva noutras, alterações nos padrões e na abundância das populações de peixes. As alterações climáticas comprometem a sustentabilidade e a produtividade de um recurso económico e ambiental fundamental, mas também representam oportunidades, especialmente no sector da aquicultura. O impacto das alterações climáticas irá afectar as comunidades que dependem das pescas e da aquicultura, à medida que os custos de produção e comercialização forem aumentando, o poder de compra e as exportações forem diminuindo e os perigos decorrentes de condições climáticas mais adversas se forem intensificando. Com a redução da disponibilidade, acesso, estabilidade e utilização das reservas alimentares aquáticas e a escassez de oportunidades de trabalho, as pequenas comunidades piscatórias de algumas zonas ver-se-ão confrontadas com uma maior incerteza. A produção aquícola, que representa hoje 45% do consumo global de produtos do mar, continuará a aumentar para satisfazer a procura futura. Neste domínio, as alterações climáticas oferecem novas oportunidades: a produção em regiões mais quentes irá provavelmente aumentar, devido a taxas de crescimento mais elevadas, a uma estação de crescimento mais longa e à disponibilidade de novas zonas para piscicultura em lugares que eram anteriormente demasiado frios. Assim, as oportunidades de desenvolvimento da aquicultura irão aumentar, em especial nas regiões tropicais e subtropicais, como África e a América Latina. Gestão do risco
6 Quer o aquecimento global venha a afectar a terra, a água, as plantas, os animais, os peixes, ou as pragas e doenças, dispomos agora de novas formas de gerir os riscos que ele coloca. A fim de minimizar o impacto das alterações climáticas na alimentação, é necessária uma abordagem multifacetada, a nível nacional, regional e internacional. É necessário haver uma cooperação mais estreita entre os cientistas que estudam as alterações climáticas e que fazem projecções para o futuro a longo prazo e os grupos que trabalham na gestão do risco de catástrofes e na segurança alimentar e que lidam com o curto prazo. Devem ser exploradas novas formas de financiar os esforços efectuados para enfrentar os riscos climáticos e resolver as questões de segurança alimentar, incluindo: instrumentos de micro-financiamento para as comunidades e as famílias; reforço do papel do sector privado; aumento do papel das fundações e acesso das populações pobres das zonas rurais ao sistema de comercialização de créditos de carbono. Apresentam-se de seguida algumas das muitas medidas que poderão ser tomadas, de imediato e nas próximas décadas, para atenuar os piores efeitos do aquecimento global: desenvolvimento de modelos climáticos e de impacto climático que permitam uma melhor compreensão da forma como as alterações climáticas poderão afectar a agricultura e as florestas a nível local, de modo a estarmos mais bem preparados; diversificação dos meios de subsistência e adaptação das práticas agrícolas, florestais e de pesca, através de incentivos a uma melhor gestão da água, à conservação do solo e à utilização de árvores e culturas resistentes; melhoria e expansão das previsões meteorológicas e climáticas; melhoria dos sistemas de acompanhamento e de alerta precoce; desenvolvimento da gestão do risco de catástrofes. Para uma melhor adaptação aos impactos das alterações climáticas, será necessário: reajustar os planos de ordenamento do território, os programas de segurança alimentar e as políticas florestais e de pescas; efectuar análises de custo-benefício, que tenham em conta os riscos que as alterações climáticas colocam à irrigação ou à protecção costeira; promover as melhores práticas entre os agricultores, através do desenvolvimento das suas competências e do funcionamento em rede; apoiar a execução de programas de acção nacionais de adaptação em matéria de alterações climáticas; elaborar planos de contingência que cubram novos cenários de risco. Conclusão Há muitas medidas que podem ser tomadas para reduzir o contributo da agricultura para a emissão de gases com efeito de estufa e é importante promover estratégias e práticas com este fim em vista. No entanto, a atenuação, por si só, não é suficiente e não se fará sentir
7 antes da segunda metade deste século. O aquecimento global já está em curso e são agora urgentes estratégias de adaptação, especialmente para os países pobres e mais vulneráveis. A Humanidade tem de aprender a conviver com as alterações climáticas, mas não podemos permitir que estas se tornem mais um factor agravante para a fome no mundo, contribuindo para alargar o fosso entre países ricos e países pobres. Este Dia Mundial da Alimentação deve constituir uma ocasião para que todos percebam que os membros mais frágeis da família global serão os mais afectados pelos acontecimentos e que não podemos esquecernos deles. Seguro de colheitas contra perdas relacionadas com o clima Os seguros indexados ao clima são um instrumento relativamente novo de gestão do risco, que associa o pagamento de prémios de seguro a acontecimentos objectivos e mensuráveis, como a chuva ou a temperatura. Estas apólices permitem que os agricultores giram melhor os riscos e incentivam-nos a investir em actividades agrícolas que exigem um investimento inicial mais elevado. Uma vez que os factores desencadeadores podem ser verificados independentemente, há muito menos probabilidades de fraude ou de interferência política, o que torna os bancos e as companhias de seguros mais receptivos a oferecer este tipo de seguro a comunidades rurais pobres. Os prémios são proporcionais à diferença de precipitação ou temperatura e, por consequência, apenas proporcionam aos agricultores uma protecção parcial. Embora os seguros indexados ao clima ainda estejam a ser testados, um estudo efectuado em 2005, no Malaui, revelou que este tipo de seguros constituía a principal estratégia de adaptação às alterações climáticas dos pequenos agricultores. Bioenergia e segurança alimentar Durante milénios, as famílias recorreram à bioenergia, sob a forma de biomassa da madeira e de resíduos orgânicos. O interesse em desenvolver formas modernas de bioenergia, como os biocombustíveis líquidos, surgiu na década de Esta nova tendência representa não só oportunidades, mas também riscos para a segurança alimentar. Se é verdade que poderá revitalizar o sector agrícola, favorecer o desenvolvimento rural e contribuir para reduzir a pobreza, quanto mais não seja ao melhorar o acesso a energia sustentável, não é menos verdade que, se não for gerida de forma sustentável, poderá constituir uma grave ameaça à segurança alimentar, dificultando o acesso dos mais vulneráveis aos alimentos. A bioenergia poderá contribuir para mitigar as alterações climáticas, mas isso não acontecerá, se florestas e turfeiras, por exemplo, forem destruídas para cultivar matériasprimas para a produção de energia, como cana-de-açúcar e óleo de palma. A produção de biocombustíveis a partir de resíduos agrícolas e florestais poderá constituir uma alternativa, mas a tecnologia ainda não é comercialmente viável. Os decisores políticos enfrentam, pois, o desafio de terem de encontrar uma forma de explorar as oportunidades bioenergéticas,
8 assegurando simultaneamente que as pessoas podem continuar a cultivar ou a comprar os produtos alimentares necessários. Os riscos para a segurança alimentar provocados pelo aumento de preços são maiores quando a bioenergia tem por base culturas alimentares ou recorre a terras e água que, de outra forma, seriam utilizadas para a produção de alimentos. Esta competição é mais acentuada na produção de biocombustíveis líquidos do que de biomassa para produção de calor e electricidade. Com a actual tecnologia, a rápida expansão dos biocombustíveis líquidos está a contribuir significativamente para a subida dos preços dos alimentos, o que beneficia os agricultores que dispõem de excedentes para vender, mas prejudica os consumidores urbanos e as populações rurais pobres que têm de comprar os seus alimentos. A pressão sobre a oferta alimentar poderá ser reduzida através de tecnologias que utilizem terras degradadas ou marginais, através da intensificação sustentável da produção, da integração dos sistemas de produção alimentar e energética e da utilização de práticas agrícolas adequadas. A segurança alimentar poderá aumentar localmente, se a procura de matérias-primas fomentar o investimento na agricultura, criar emprego e novas oportunidades de mercado para os pequenos produtores e revitalizar a economia rural. Até que ponto os agregados familiares poderão beneficiar disso irá depender da população e do rendimento, da localização, da idade e sexo, bem como do sistema de produção - grandes plantações ou explorações individuais de menor dimensão. As grandes plantações poderão criar mais emprego, mas correm também o risco de expulsar os pequenos agricultores. O apoio a regimes associativos de pequenos agricultores e a cooperativas, assim como as políticas bioenergéticas a favor dos pobres que garantem a segurança do regime de propriedade aos agricultores marginalizados, poderiam contribuir para atenuar os efeitos negativos. Brasil: associação entre pequenas explorações agrícolas e grandes produtores de biocombustíveis As comunidades mais pobres podem tirar partido do boom dos biocombustíveis. Os agricultores pobres brasileiros beneficiam da produção de biocombustíveis através do programa do Selo Combustível Social. Os produtores de biodiesel que compram matériasprimas a pequenas explorações familiares nas regiões mais pobres pagam menos imposto federal sobre o rendimento e podem ter acesso a financiamento por parte do Banco de Desenvolvimento brasileiro. Até ao final de 2007, pequenos agricultores tinham já aderido a este sistema. Os agricultores estão organizados em cooperativas e recebem formação de técnicos de extensão rural. Durante o leilão de biodiesel organizado pela Agência Nacional do Petróleo, em Dezembro de 2007, 99% do combustível vendido proveio de empresas com o Selo Combustível Social. A produção de etanol exige uma grande intensidade de mão-de-obra e criou mais de um milhão de postos de trabalho, sobretudo nas zonas rurais pobres.
9 Múltiplos factores fizeram disparar os preços dos produtos alimentares Como se as alterações climáticas e o boom dos biocombustíveis não fossem motivos suficientes de preocupação, os preços dos alimentos dispararam em , empurrados também por outros factores. O aumento de preços foi provocado pela crescente procura de cereais, devido ao crescimento demográfico e ao maior consumo de carne nos países emergentes, por reservas alimentares historicamente baixas, por secas e inundações associadas às alterações climáticas, pelos elevados preços do petróleo, pelo aumento da especulação sobre produtos alimentares básicos e pela crescente procura de biocombustíveis. Para os países africanos com baixos rendimentos e défice alimentar, estima-se que o preço a pagar pelos cereais terá aumentado 74% em , devido a um forte aumento a nível internacional dos preços dos cereais, das taxas de frete e dos preços do petróleo. Por último, os conflitos e as catástrofes provocaram crises alimentares em 37 países. Em Junho de 2008, reuniu-se em Roma um grande número de líderes mundiais para tentar resolver a crise e procurar um consenso quanto às soluções. Na Conferência de Alto Nível sobre Segurança Alimentar Mundial: os Desafios das Alterações Climáticas e da Bioenergia, organizada pela FAO, os diversos países chegaram a acordo sobre a necessidade de expandir a agricultura e a produção de alimentos nos países em desenvolvimento e nos países em transição e de reforçar o investimento na agricultura, nas empresas agrícolas e no desenvolvimento rural. A declaração final da conferência apela também à imediata expansão da rede de assistência alimentar e dos programas de protecção social para tentar resolver as actuais necessidades alimentares dos países atingidos pela crise dos preços dos alimentos.
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