O TRANSPORTE ESCOLAR PÚBLICO: CONSIDERAÇÕES ACERCA DO PNATE

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1 O TRANSPORTE ESCOLAR PÚBLICO: CONSIDERAÇÕES ACERCA DO PNATE Bruno Leonardo Bezerra da Silva 1 - UFRN Orientadora: Alda Maria Duarte Araújo Castro 2 UFRN RESUMO Tendo em vista a relevância, a pertinência e necessidade da análise de programas de políticas públicas na intenção de averiguar a eficiência dos programas oficiais, em seus mais diversos estágios de aplicação, o presente trabalho propõe relatar e fornecer elementos que possibilitem esclarecer o desenvolvimento das ações governamentais alusivas ao transporte escolar público no Brasil, fundamentalmente acerca do principal programa que trata do assunto: o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar PNATE, do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação FNDE. Objetiva contribuir para a discussão do emprego do PNATE no Brasil, no Rio Grande do Norte e no Município de São Gonçalo do Amarante-RN, buscando resgatar e evidenciar elementos importantes à sua compreensão e desenvolvimento. Utiliza-se de pesquisas quantitativas em documentos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação FNDE, do Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes (Ceftru-UNB), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), além de pesquisa qualitativa realiza, in loco na Secretaria Municipal de Educação do Município de São Gonçalo do Amarante-RN e na Escola Estadual Élia de Barros, localizada no município em tela, assim como na fundamentação em diversos textos legais como a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei n 9.394/1996) o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Lei nº de 13 de julho de 1990), entre outras leis e resoluções. Os resultados da pesquisa apontam para um crescente aumento do investimento e da importância do transporte escolar, essencialmente como uma necessária forma de ajudar na permanência e no acesso à educação escolar pública aos alunos residentes em área rural. Todavia, ressalta a necessidade de fiscalização e controle para que o serviço seja promovido com a devida qualidade. Palavras-chave: Políticas públicas; Transporte escolar; PNATE. INTRODUÇÃO Na esfera da administração pública (federal, estadual e municipal) a evidente e atual situação de escassez de recursos públicos e, a ineficácia na gestão de tais recursos, faz com que a avaliação e a análise de programas de políticas públicas assumam um papel fundamental, na medida em que auxilia no teste da eficiência dos programas governamentais em seus mais diversos estágios de 1 Licenciando em Pedagogia/UFRN. natal_rn@hotmail.com 2 Professora Doutora da UFRN. alda@ufrnet.br

2 2 aplicação. Assim, avaliar a efetividade de tais programas é um vital componente de boa técnica administrativa, resultando em elemento fundamental para a tomada de decisões por parte dos governantes e do vislumbramento do direito que a sociedade possui em conhecer a transparência pública na utilização dos recursos oriundos dos diversos impostos e taxas as quais a população é responsável diretamente ou indiretamente. Neste sentido, o presente trabalho se propõe a relatar e fornecer elementos que possibilitem esclarecer como é desenvolvido o transporte escolar público no Brasil, essencialmente a dispor do principal programa que trata do assunto: o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar PNATE, do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação FNDE. Desta forma, esse trabalho busca contribuir para a discussão do emprego do PNATE no Brasil, no Rio Grande do Norte e no Município de São Gonçalo do Amarante-RN, com fulcro de resgatar e evidenciar elementos importantes à sua compreensão para o desenvolvimento da política pública de Transporte Escolar Público e Gratuito. Para alcançar os objetivos propostos nesse trabalho, utiliza-se de pesquisas quantitativas oriundas dos sítios eletrônicos da rede mundial de computadores (internet) disponíveis nas páginas do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação FNDE, do Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes (Ceftru-UNB) dos dados coletados na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), além de pesquisa qualitativa realiza, in loco na Secretaria Municipal de Educação do Município de São Gonçalo do Amarante-RN e na Escola Estadual Élia de Barros, localizada no município em tela. Além desta introdutória, o texto do trabalho esta dividido em sessões: a primeira parte do trabalho consiste em conceituações e ponderações pertinentes ao Direito a Educação e do Transporte Escola. Segue com uma explanação a dispor do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação FNDE e, em seguida, traça diversas caracterizações a respeito do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar PNATE, bem como as principais informações e dados estatísticos no âmbito nacional, estadual (Rio Grande do Norte) e municipal (São Gonçalo do Amarante). Por fim, a última sessão traz as considerações finais do estudo em apreço. O DIREITO À EDUCAÇÃO A Constituição Federal de 1988 possui como um dos fundamentos da República a cidadania, e considera a educação como o elemento essencial para sua devida construção. Esse direito tão meritório está garantido na Carta Magna brasileira como sendo um direito social fundamental, assim como a segurança, o lazer, o trabalho, a saúde, entre outros (Art.6º, CF/88). Porém, a mera disponibilização de estabelecimentos de ensino público e gratuito não é suficiente para garantir o acesso e a permanência dos educandos na escola. Os alunos, principalmente aqueles que não possuem tantos recursos econômicos, têm vários obstáculos e empecilhos para acessarem

3 3 e se manterem na escola. Apontam-se como principais empecilhos aos estudantes a alimentação, o transporte, o vestuário e o material didático. Neste sentido, consoante a legislação vigente (Art. 205, CF/88), é garantido a todos o acesso à educação, sendo dever do Estado, da sociedade e da família a promoção de sua implementação, visando sempre o pleno desenvolvimento do ser humano, seu preparo para a vida, para o exercício da cidadania e para sua qualificação profissional. Além da Constituição Federal de 1988, que estabelece como dever do Estado a garantia de atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde (Art. 208, inciso VII), tem-se outros instrumentos legais que regulamentam e asseguram tal direito. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei n 9.394/1996) que confirma o disposto constitucional supracitado, na medida em que estabelece como garantias a serem prestadas pelo Estado, dentre outras, o ensino fundamental, obrigatório e gratuito, e o atendimento ao aluno, no ensino fundamental público, através de programas suplementares de material didático, transporte, alimentação e assistência à saúde. Na mesma diapasão, existe o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Lei nº de 13 de julho de 1990) como outra ferramenta relevante no tocante ao direito a educação, pois assegura vários direitos educacionais a criança e ao adolescente, como por exemplo, o direito ao acesso à escola pública e gratuita próxima de sua respectiva residência (Art. 53). Então, quando não for possível assegurar a escola próxima da residência do estudante, o que deveria ser a condição ideal, o Estado deve oferecer, gratuitamente, o transporte escolar de qualidade para aqueles que necessitam. O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei nº /01, diagnostica que a exclusão escolar, seja por desmazelo do Poder Público ou por omissão da família e da sociedade, é a forma mais perversa e irremediável de exclusão social. Assim a considera porque nega o direito elementar de cidadania, realimentando o círculo da pobreza e da marginalidade e alienando muitos brasileiros de perspectivas para um futuro melhor. Esse plano, portanto, vem direcionar as ações e metas a serem cumpridas até o ano de 2011 pela União, Estados e Municípios em todos os níveis e modalidades educacionais (Brasil, 2001). O PNE reconhece que a existência de crianças fora da escola e as taxas de analfabetismo estão estreitamente associadas, pois são problemas localizados, isto é, concentram-se em bolsões de pobreza existentes nas periferias urbanas e nas áreas rurais. Diante deste contexto, o PNE propõe objetivos e metas para o ensino fundamental, dentre os quais se destaca a promoção de transporte escolar às áreas rurais, quando necessário, com colaboração financeira da União, Estados e Municípios, de forma a garantir a escolarização dos alunos, o acesso à escola e a permanência dos educandos que, por ventura, possuam barreiras naturais e estruturais que impeçam a sua escolarização de forma digna e igualitária.

4 4 O TRANSPORTE ESCOLAR O Transporte Escolar e entendido como sendo o transporte de estudantes de um determinado ponto de origem, normalmente próximo de sua residência, à escola em que está matriculado e o sentido inverso, da escola ao ponto de origem da viagem (Egami et al, 2006). É evidente a importância da oferta do transporte escolar, público, gratuito e de qualidade como um elemento essencial para a garantia do acesso e permanência dos alunos do ensino público nas escolas. Para que o direito a educação seja efetivamente exercido por toda a sociedade é preciso que seja assegurada uma série de elementos materiais constitutivos, dentre os quais se destaca a acessibilidade as instituições de ensino. Desta forma, o Estado tem como dever primordial a oferta de escolas próximas das residências dos cidadãos que necessitam e têm o direito a educação, além de sempre procurar atender a demanda de procura da comunidade onde está inserida. É evidente que o Brasil, por se tratar de um país de dimensões continentais e de possuir um histórico grau de desigualdade social e econômica, nem sempre terá as devidas condições de oferecer escolas próximas a todos os estudantes ao redor de toda a sua extensão territorial. Corrobora para essa situação o fato de que a população sempre apresenta diversos níveis de crescimento e migrações populacionais. Entretanto, não é devido a tais dificuldades que o Estado pode se eximir de sua responsabilidade perante o transporte escolar público. O transporte escolar gratuito ofertado pelo Estado representa, em muitos casos, a única forma a qual o aluno carente dispõe para deslocar-se ao estabelecimento de ensino. Dentre esses alunos, destacam-se os que moram em zonas rurais, pois eles têm mais dificuldades no acesso às escolas, principalmente devido às enormes distâncias a serem percorridas. Segundo Egami et. al (2006) os alunos enfrentam grandes distâncias para chegarem às escolas e, na maioria das vezes, em veículos que não oferecem a menor condição de transporte, pondo em risco a segurança dos educandos. No Brasil, a oferta de instituições de ensino na zona rural é precária ou quando há não atende a demanda existente e, a única opção para os alunos residentes em zonas rurais é procurar um estabelecimento escolar localizado na zona urbana. Assim, com essas circunstâncias, o transporte escolar público torna-se, cada vez mais, fundamental para a democratização da Educação em todos os seus níveis. Assim sendo, nos casos em que não existam escolas próximas as residências dos alunos e quando a demanda não atender a procura de uma determinada comunidade, o Poder Público tem a obrigação de ofertar transporte escolar gratuito e de qualidade para os alunos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei n de 20 de dezembro de1996), com as modificações provenientes da Lei Federal n , de 31 de julho de 2003, adota uma política descentralizadora ao estabelecer que a responsabilidade pela oferta do transporte escolar é dos Estados e Municípios. Então, os Estados e os Municípios são responsáveis pelo oferecimento do transporte escolar público aos alunos de suas respectivas redes de ensino.

5 5 Contudo, dada a relevante importância ao transporte escolar no sentido de propiciar condições para a universalização da educação, o Poder Público no âmbito federal também possui o seu papel perante o transporte escolar, pois assume e centraliza em si a função de orientador dos investimentos em educação com fulcro de manter um padrão mínimo de qualidade do ensino e dos serviços prestados, pelos entes federados, no âmbito das políticas que tratam de questões educacionais. Além de implementar políticas públicas específicas destinadas à manutenção desse e de outros serviços considerados fundamentais a educação. Tais ações federais são voltadas, principalmente, para a distribuição de recursos financeiros, materiais ou facilitações de financiamento. Dentre as ações do Poder Público Federal, com objetivo de garantir o acesso às escolas, destaca-se o papel realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na criação de programas voltados para ações específicas de caráter supletivo e redistributivo. É importante ressaltar, também, o papel do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais do Magistério (FUNDEB) no tocante ao financiamento da educação básica com o custeamento de diversas despesas no âmbito educacional. FNDE O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) criado pela Lei nº 5.537, de 21 de novembro de 1968, modificada pelo Decreto-Lei nº 872, de 15 de setembro de 1969, é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação que tem como missão captar e angariar recursos financeiros para prove-los na execução de ações para o desenvolvimento da Educação, visando assegurar a qualidade da educação no Brasil. Atualmente, além da gestão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais do Magistério (FUNDEB), as ações mais importantes do FNDE são: o Programa Nacional de Alimentação Escolar, o Programa Nacional do Livro Didático, o Programa Dinheiro Direto na Escola, o Programa Nacional de Saúde do Escolar, o Fundescola, o Programa de Melhoria e Expansão do Ensino Médio (Promed), a Escola Aberta e, o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar PNATE. O FNDE E O TRANSPORTE ESCOLAR Conforme levantamento realizado pelo FNDE em parceria com o Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes (Ceftru) da Universidade de Brasília (UnB), em 80% dos municípios brasileiros, o transporte escolar é a segunda maior despesa da educação, ficando atrás apenas da folha de pessoal. Esse dado demonstra a necessidade e a importância de uma política pública voltada para o transporte escolar.

6 6 Criado por através da Portaria Ministerial nº 955, de 21 de junho de 1994, o FNDE instituía o Programa Nacional de Transporte Escolar PNTE, com objetivo de facilitar ou possibilitar o acesso de alunos à escola. Esse programa repassava recursos, aos municípios e organizações nãogovernamentais sem fins lucrativos mediante convênio, para a aquisição de veículos automotores zero-quilômetro destinados ao transporte dos alunos das instituições de ensino público do ensino fundamental residentes em zona rural e das instituições de ensino fundamental que atendiam alunos com necessidades educacionais especiais. O PNTE, a partir de 2004, passou a atender apenas às organizações não-governamentais sem fins lucrativos que mantinham escolas especializadas de ensino fundamental. Em 2007, o programa foi extinto, após a absorção de sua função pelas ações do Fundeb. No período de funcionamento, o PNTE investiu mais de 3,5 milhões de reais para aquisição de veículos destinados ao transporte escolar público. Atualmente, o Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação - FNDE executa dois programas destinados ao transporte escolar: o programa Caminho da Escola e o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE). Ambos voltados para o atendimento de alunos residentes em áreas rurais. Criado em 2007 por meio da Resolução nº 03/07, modificada pelas Resoluções nº 35/07 e nº 38/07, o programa Caminho da Escola objetiva a renovação da frota de veículos destinados ao transporte escolar, promovendo a segurança e a qualidade do transporte aos estudantes. Esse programa também é voltado para a padronização dos veículos de transporte escolar, à redução dos preços dos veículos e ao aumento da transparência nessas aquisições através de pregão eletrônico para registro de preços realizado pelo FNDE. Os Estados e os Municípios participam desse programa com recursos próprios, via convênio firmado com o FNDE ou por meio de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que disponibiliza linha de crédito especial para a aquisição dos veículos escolares. Até então, relacionado especificamente ao transporte escolar, só existia programas voltados para aquisição de veículos. Porém, em 2004, o Governo Federal reformulou as diretrizes a dispor do financiamento do transporte escolar e, instituiu um programa objetivando a manutenção do serviço de transporte escolar já existente nos Estados e nos Municípios. Assim, foi criado o PNATE - Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar. PNATE O PNATE - Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar foi instituído através da Lei Federal nº , de 9 de junho de 2004, com o fulcro de garantir tanto o acesso como a permanência, nos estabelecimentos escolares, dos alunos do ensino fundamental público residentes em área rural e que utilizem transporte escolar. O programa contribui com assistência financeira em caráter suplementar aos Estados, Distrito Federal e aos municípios brasileiros. Após a promulgação

7 7 da Medida Provisória nº 455 de 2009 (transformada na Lei /09) o PNATE foi ampliado para toda a educação básica pública, beneficiando também os estudantes da educação infantil e do ensino médio residentes em áreas rurais. Assim, tem-se que o PNATE é um programa voltado ao auxilio no transporte escolar exclusivamente de alunos residentes em zona rural, na educação básica pública (ensino infantil, fundamental e médio), tendo como base a quantidade de alunos constantes no censo escolar realizado pelo INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais relativo ao ano anterior ao do atendimento. Portanto, a programa em tela não beneficia os alunos residentes em áreas urbanas que por ventura precisem e utilizam de transporte para deslocar-se aos devidos estabelecimentos de ensino, assim como também ficam excluídos desse programa os estudantes de instituições de ensino superior e os alunos que estudam nas escolas privadas. O PNATE objetiva a transferência de recursos financeiros, para custear despesas com reforma, seguros, licenciamento, impostos e taxas, pneus, câmaras, serviços de mecânica em freio, suspensão, câmbio, motor, elétrica e funilaria, recuperação de assentos, combustível e lubrificantes do veículo ou, no que couber, da embarcação utilizada para o transporte de alunos da educação básica residentes em área rural. Serve, também, para o pagamento de serviços contratados junto a terceiros para o transporte escolar. Destarte, verifica-se que o PNATE possui o caráter de assistência financeira suplementar e não complementar aos Estados, Distrito Federal e municípios brasileiros. Assim como determina a Constituição Federal que assevera: Art O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: VII - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. Para entender o que significa tecnicamente uma assistência suplementar é salutar entender que complemento é parte de um todo, o todo está incompleto se falta o complemento. Suplemento é algo que se acrescenta a um todo. Portanto sem o suplemento o todo continua completo. Ele apenas ficou privado de algo a mais. Então, o programa que visa uma assistência suplementar, a princípio, além de não objetivar cobrir todas as despesas, possui um caráter meramente acessório com relação ao todo gasto com a determinada despesa assistida financeiramente. Desta forma, o PNATE auxilia, dando uma contribuição, isto é, acrescenta recursos aos que devem ser disponibilizados pelas outras instâncias responsáveis pelo transporte escolar (Estados, Distrito Federal e Municípios). Por isso, é caracterizado como apenas um programa de apoio ao transporte escolar. No caso do transporte escolar, cabe aos Estados e Municípios a implementação e a cobertura das despesas inerentes ao serviço prestado.

8 8 FUNCIONAMENTO DO PNATE A Resolução nº 14 de 08 de abril de 2009 é o atual instrumento legal que estabelece os critérios e as formas de transferência dos recursos financeiros do PNATE. Objetivando a execução descentralizada, os recursos alocados pelo PNATE são transferidos de forma automática aos Estados e Municípios, sem necessidade de convênio ou outro instrumento congênere, com o objetivo de custear despesas com a manutenção de veículos escolares pertencentes às esferas municipal ou estadual e/ou para a contratação de serviços terceirizados de transporte, mediante depósito em conta-corrente especifica. Os valores do programa transferidos aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios são realizados em nove parcelas anuais, do mês de março ao mês de novembro de cada ano. O FNDE, no intuito de facilitar o funcionamento do PNATE, faculta aos Estados a possibilidade de autorizarem o fundo a efetuar o repasse dos valores correspondentes aos alunos da rede estadual diretamente aos respectivos municípios. Para isso, é preciso que os Estados formalizem tal autorização através de ofício ao FNDE. O cálculo dos valores a serem repassados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios tem como base o número de alunos, residentes em área rural, de toda a educação básica pública, que constam no Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) do ano imediatamente anterior. Assim, cada ente público recebe um valor per capita por aluno que utiliza o transporte escolar. A partir dos dados do INEP e com montante de recursos disponíveis para o Programa (constante da Lei Orçamentária Anual - LOA) O FNDE determina o valor per capita anual correspondente para cada aluno Até 2005, os recursos do PNATE eram transferidos conforme a divisão igualitária do montante disponível pelos alunos a serem atendidos. A partir de 2006, o cálculo da distribuição das verbas do PNATE passou a ser feita em função do Fator de Necessidade de Recursos do Município (FNR-M). FNR-M considera quatro fatores: o percentual da população rural do município (IBGE); a área do município (IBGE), o percentual da população abaixo da linha de pobreza (IPEADATA) e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica IDEB (INEP). O fornecimento do transporte escolar, por meio dos recursos do PNATE, deve ser utilizado conforme toda a legislação vigente concernente as características do veículo e do condutor, obedecendo às disposições do Código de Trânsito Brasileiro, às normas da Autoridade Marítima, assim como às eventuais legislações complementares no âmbito estadual, distrital e municipal. Além de que todas as despesas relativas ao programa devem observa os procedimentos licitatórios previstos na Lei Federal nº 8.666/1993, no Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005, e nas legislações correlatas dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios. É admitida despesa, realizada com recursos do PNATE, com veículos adaptados (vulgo pau-dearara ) que estejam em conformidade com a Resolução do CONTRAN nº 82/98, nas localidades onde, comprovadamente, os veículos de transportes de passageiros estão impossibilitados de trafegar ou não existem veículos próprios para o transporte escolar.

9 9 CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO PNATE O acompanhamento e o controle dos recursos do PNATE são exercidos pelos CACS/FUNDEB de cada Ente Executivo beneficiado pelo programa, constituídos na forma estabelecida no 13 do art. 24 da Lei nº /2007. Parágrafo único. Esses conselhos também recebem e analisam as prestações de contas referentes ao programa e, formulam pareceres conclusivos acerca da aplicação dos recursos transferidos e encaminham ao FNDE até o dia 15 (quinze) de abril do mesmo ano. A fiscalização dos recursos transferidos pelo PNATE é de competência do MEC, do FNDE, do CACS/FUNDEB e dos órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, podendo realizar auditorias, fiscalizações, inspeções e análises dos processos que originarem as prestações de contas. O FNDE suspenderá o repasse dos recursos, oriundos do PNATE, aos Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do 1º do art. 5º da Lei nº /2004, quando: a prestação de contas não for apresentada na forma ou no prazo estabelecido e sem justificativas; a prestação de contas for rejeitada; os recursos forem utilizados em desacordo com os critérios estabelecidos e quando houver determinação judicial, com prévia apreciação pela Procuradoria Federal no FNDE. DADOS ESTATÍSTICOS DO PNATE (NACIONAIS) De acordo com portal do FNDE na internet em 2006 o investimento total do PNATE foi de R$ 275,9 milhões, para beneficiar cerca de 3,5 milhões de alunos das redes públicas estaduais e municipais. Já em 2007 o programa transferiu R$ 292 milhões e beneficiou 3,4 milhões de estudantes. Em 2008 o PNATE investiu R$ 301,2 milhões, para o atendimento de 3,4 milhões de alunos residentes em áreas rurais do ensino fundamental público. Nota-se que de 2006 a 2008 o número total de beneficiados pelo PNATE ficou praticamente constante, mas o total de investimento do programa cresceu substancialmente nos três anos relatados. Até 2008, o PNATE atendia apenas os alunos do ensino fundamental, mas a partir do ano de 2009 o programa ampliou seu atendimento para toda a educação básica, beneficiando, então, além dos alunos do ensino fundamental, os estudantes da educação infantil e do ensino médio residentes em áreas rurais. Desta forma, o orçamento do PNATE para o ano de 2009 foi de R$ 478,2 milhões, beneficiando cerca de alunos da educação básica, residentes em área rural. Desses, são da educação infantil, do ensino fundamental, são alunos do ensino médio. Constata-se, claramente, com o englobamento de toda a educação básica, uma ampla elevação no montante investido e nos alunos atendidos pelo PNATE no ano de 2009.

10 10 Com relação ao valor per capita/ano do PNATE, consta que de 2006 a 2008, o valor variou entre R$ 81,56 e R$ 116,36, conforme a área rural do município, a população moradora do campo e a posição do município na linha de pobreza. A partir do ano de 2008, passou a ser considerado também Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios. No ano de 2009, o valor per capita/ano do programa passou a variar entre R$ 88,13 a R$ 125,72, com um reajuste linear de 8% se comparado com o ano anterior. Em 2010, o per capita/ano teve um aumento de 37%, variando entre R$ 120,73 e R$ 172,24. O valor previsto para o governo federal destinar ao PNATE em 2010 é de R$ 655 milhões (repassados em nove parcelas) para atender alunos da zona rural matriculados em escolas públicas. Desses, alunos (ensino infantil), alunos (fundamental) e alunos (médio). O PNATE NO RIO GRANDE DO NORTE Segundo o Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) do ano de 2009, o Rio Grande do Norte possui alunos no Ensino Básico, utilizam o transporte escolar para ir à escola. Dos que utilizam o transporte escolar residem em zona rural. Desta maneira, verifica-se que o Rio Grande do Norte possui uma vasta quantidade de alunos do ensino básico que utilizam o transporte escolar e, conseqüentemente, necessitam ser atendidos pelo PNATE. O investimento do PNATE no Rio Grande do Norte seguiu, praticamente, a tendência de aumento substancial verificada no âmbito nacional, chegando ao total de 6,5 milhões de reais investidos em Porém, apesar do valor significativo, é importante analisar que segundo o Levantamento Nacional do Transporte Escolar realizado, em 2007, pelo Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes (Ceftru-UNB), o montante transferido pelo PNATE corresponde apenas a 17% do total investido em transporte escolar público no Rio Grande do Norte. Entretanto, seguindo a tendência nacional devido à inclusão de todo o ensino básico no PNATE, em 2009, o investimento do PNATE no Estado do Rio Grande do Norte foi de R$ ,81, atendendo alunos. É um aumento de quase 100% com relação ao ano de Para 2010 o per capita/ano varia entre R$ 124,83 e R$ 136,75 No tocante a qualidade do serviço de transporte escolar no Rio Grande do Norte, é importante ressaltar alguns dados relacionados à frota dos veículos utilizados no transporte dos alunos. O Levantamento Nacional do Transporte Escolar realizado, em 2007, pelo Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes (Ceftru-UNB) constatou que à idade média da frota é de 21,7 anos por veículo, passando de veículos com um ano de uso até veículos com 71 anos de uso. A natureza da frota no Estado é de 16% própria e 84% terceirizada e, predominantemente desempenhada por meio de caminhonete: 44% do serviço é oferecido por este tipo de veículo. 26% dos alunos da rede pública são transportados por ônibus, 6% são transportados por micro-ônibus e

11 11 outros 6% por caminhão. Constata-se ainda que, além do uso de caminhão (proibido pela legislação em vigor) como transporte de alunos, no Rio Grande do Norte é utilizado motocicletas (3%) como transporte escolar. O PNATE EM SÃO GONÇALO DO AMARANTE Segundo pesquisa realizada na Secretaria Municipal de Educação de São Gonçalo do Amarante- RN, o transporte escolar municipal é desempenhado através de 40 rotas para atender a uma demanda de 52 escolas. O transporte dos alunos é realizado regularmente por meio de ônibus e vans, próprias ou terceirizadas, a terceirização ocorre através de contratação de empresa por intermédio de licitação pública. O transporte escolar, no município em tela, atende aos alunos e professores que necessitam se deslocar até os estabelecimentos de ensino. Para que uma escola venha a ser beneficiada pelo transporte, basta que exista a informação da necessidade do aluno. Tal informação é feita no ato da matrícula do aluno. Todavia, não existe controle nem dados disponíveis para averiguar se o aluno é oriundo da zona rural ou se frequenta alguma escola pública. Ainda conforme informações obtidas na Secretaria Municipal de Educação em questão, o município possui aproximadamente 13 mil alunos, dos quais 80% fazem uso do transporte escolar. Também foi informado que é investido na educação municipal cerca de 1,7 milhões de reais. Não fora precisado o valor total destinado ao transporte escolar. De acordo com a equipe de direção da Escola Estadual Élia de Barros, o transporte, oferecido em três tipos de trajetos, é regular e possibilita a diminuição da evasão escolar. A escola tem um total de 610 alunos, dos quais 208 usam o transporte escolar oferecido pelo Poder Público Municipal. A direção da escola afirma que o programa de transporte escolar municipal atende toda a demanda e é exercido com qualidade, exceto quando as condições das estradas não estão adequadas, fazendo com que os alunos andem mais de 2 km para poder chegar ao ponto mais próximo onde o transporte escolar passa. Os gestores da escola informam que os alunos que utilizam o transporte escolar chegam dispostos e motivados para a aula, afora aqueles que enfrentem dificuldades no trajeto. Conforme os professores da escola supracitada, o rendimento dos alunos que passaram a utilizar o programa de transporte escolar melhorou bastante, eles afirmam que não há descriminação aos alunos que utilizam o serviço em apreço. Com relação aos alunos da escola, a maioria ainda não possui a devida consciência da importância do programa de transporte escolar, mas é notório que eles são favoráveis ao uso e ao ofertamento do serviço prestado com a devida qualidade, segurança e presteza para que, assim, eles possam ter acesso e permaneçam na escola. Na pesquisa realizada, também foram entrevistados dois motoristas que exercem sua profissão no transporte escolar municipal.

12 12 Um dos motoristas é funcionário de uma empresa terceirizada, ele possui, em mãos, todas as qualificações exigidas pelo PNATE para um condutor de ônibus escolar (Carteira Nacional de Habilitação D, curso de condutor de passageiro escolar e o curso de primeiros socorros. Ele diz que o uso das rotas facilita o desenvolvimento de sua função e que transporta aproximadamente 60 alunos. Para realizar o transporte dos alunos, o motorista afirma que não possui nenhum tipo de auxiliar para ajudá-lo, mas diz que consegue transporta os alunos sem nenhum problema. Todos os veículos têm seguro contra acidentes e possuem autorização especial para transporta alunos. Já o outro motorista entrevistado, é funcionário municipal, possui apenas a Carteira Nacional de Habilitação D e não tem nenhum dos cursos exigidos para exercer a profissão de condutos de ônibus escolar, mas garante que consegue transportar os alunos com a devida segurança. Na pesquisa in loco, constata-se a diferença entre a qualidade e conservação dos veículos escolares conduzidos pelos dois motoristas entrevistados. O ônibus terceirizado é notavelmente mais novo e com estado de conservação melhor comparado com o ônibus municipal conduzido pelo funcionário municipal. A dispor dos recursos do PNATE, verifica-se que em São Gonçalo do Amarante-RN, houve uma incomum diminuição, comparado com os dados nacionais e estaduais, no que diz respeito aos investimentos do PNATE entre os anos de 2004 e Porém, em 2007 e 2008 ocorreu uma retomada no montante transferido pelo programa, segundo o patamar nacional e regional, porém os valores ficaram muito aquém do correspondido no ano de Entretanto, seguindo a tendência nacional, após o enquadramento de todo o ensino básico no PNATE, os investimento do programa para o ano de 2009 é de mais de 131 mil reais, representando um aumento de aproximadamente 100% com relação ao montante transferido no ano anterior. Em 2010 a previsão é atender alunos, com o valor per capita/ano de R$ 136,75 e investimento total de R$ ,03 CONCLUSÃO Diante da metodologia aplicada no presente trabalho, pôde-se alcançar o objetivo de avaliar e analisar o desenvolvimento, em vários aspectos, do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar PNATE no Brasil, no Rio Grande do Norte e no Município de São Gonçalo. O primordial ponto conclusivo alcançado é o vislumbramento da importância e da necessidade de uma política pública para incrementar o Transporte Escolar no Brasil, objetivando a democratização da Educação na medida em que possibilita o acesso e a permanência dos alunos na escola. Depreende-se, desta forma, que a partir dos estudos aqui realizados que o transporte escolar constitui um serviço importante na garantia do direito social à educação, sem o qual a viabilização do ensino fica comprometida para uma parcela considerável da população. Dada sua essencialidade, deve ser alvo de políticas que permitam sua implantação em todos os municípios que dele necessitem a fim de reduzir a exclusão existente, principalmente quando se trata de moradores de

13 13 áreas rurais, para os quais o transporte escolar é, muitas vezes, o único meio de acesso para chegar à escola. Como já foi amplamente explanado, a principal ação governamental para o Transporte Escolar é o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar PNATE, difundido por meio do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação FNDE. O programa consiste numa forma interessante de descentralização e transferência de recursos financeiros para o auxílio do custeio das despesas relativas ao serviço em questão. Entretanto, o programa em apreço não cobre as despesas com o transporte de alunos residentes em áreas urbanas ou que estudem em instituições privadas de ensino. Ficou evidenciado que a partir da implantação do programa nacional, os Estados e Municípios tiveram um considerável aporte para a melhoria do transporte dos alunos e, conseqüentemente, foi combatida a evasão escolar e promovido um melhor acesso à educação. Todavia, na pesquisa in loco verificou-se que inexiste controle e fiscalização com relação aos recursos e a qualidade dos serviços alusivos ao PNATE. É salutar que a garantia do transporte escolar ocorra de maneira segura e com qualidade, pois a prestação de serviços ineficientes, inclusive com respeito à segurança, influencia diretamente no desenvolvimento da educação. É importante, então, que o transporte escolar público não apenas exista, mas que seja também desenvolvido com qualidade para que o processo de ensinoaprendizado seja melhorado e todos passem a ter o direito à educação.

14 14 Referências BRASIL. Presidência da República. Lei nº 5.537, de 21 nov Cria o Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação e Pesquisa (INDEP), e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 21 nov Disponível em: < Acesso em: 26 set (1988) Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 5 de out de (1990) Presidência da República. Lei nº , de 13 de julho de Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 27 de set de (1994) Ministério da Educação e Desporto. Portaria Ministerial Nº 955, de 21 de junho de Institui o Programa Nacional de Transporte do Escolar PNTE. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 23 de jun de (1996) Presidência da República. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 23 de dez de (2001) Presidência da República. Lei Nº , de 09 de janeiro de Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 10 de jan de (2004) Presidência da República. Lei Nº , de 9 de junho de Institui o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar - PNATE e o Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos, dispõe sobre o repasse de recursos financeiros do Programa Brasil Alfabetizado, altera o art. 4o da Lei no 9.424, de 24 de dezembro de Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 11 de jun de (2007) Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução CD/FNDE Nº 03, de 28 de março de Cria o Programa Caminho da Escola e estabelece as diretrizes e orientações para que os Municípios, Estados e o Distrito Federal possam buscar financiamento junto ao Banco de Desenvolvimento Social e Econômico - BNDES para aquisição de ônibus e embarcações enquadrados no Programa, no âmbito da Educação Básica. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 04 de abr de (2007) Presidência da República Lei nº , de 20 jun Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, de que trata o art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; altera a Lei nº , de 14 de fevereiro de 2001; revoga dispositivos das Leis nº 9.424, de 24 de dezembro de 1996, , de 09 de junho de 2004, e , de 05 de março de 2004; e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 22 jun Disponível em: < Acesso em: 26 set (2008) Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução CD/FNDE nº 14, de 08 de abril de Estabelece os critérios e as formas de transferência de recursos financeiros do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE). Disponível em: < Acesso em: 26 set (2009) Ministério da Educação/INEP. Censo Escolar: dados finais do Censo Escolar da Educação Básica de Anexo I e Anexo II. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA, Brasília, 2009.

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