Índice. 06 Sindilub em Ação Sindilub entrega reivindicações à ANP. 08 Entrevista De olho no crescimento do mercado

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Índice. 06 Sindilub em Ação Sindilub entrega reivindicações à ANP. 08 Entrevista De olho no crescimento do mercado"

Transcrição

1 Jan/Fev 2011

2

3 Índice 06 Sindilub em Ação Sindilub entrega reivindicações à ANP 08 Entrevista De olho no crescimento do mercado 10 Capa Mercado brasileiro movimentou R$ 24 bilhões em Mercado Mercado de lubrificantes vai continuar aquecido 16 Entrevista Bruno Covas assume a Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo 18 Meio Ambiente Governo privilegia regionalização de lei 20 Entrevista Produtos que se completam 22 Qualidade Índices da qualidade ficam abaixo das expectativas 24 Fique por Dentro Produto Petrol é homologado por montadora alemã Tecfil - Processo de fabricação de filtros 25 Fique por Dentro Trabalho reconhecido 26 Especial Foco no negócio

4 Foto: Wellington Cerqueira Laercio Kalauskas Presidente do Sindilub Caros leitores, Notaram a diferença? A leitura da Sindilub Press ficou mais leve? Mais suave? Pois, é, resolvemos introduzir alterações no layout da revista, inclusive engordando esta edição com mais quatro páginas. E nesta edição vocês terão assuntos os mais variados, desde informações de mercado, passando por informações de natureza técnica até regulação, qualidade e meio ambiente, como não poderia deixar de ser. Fechamos esta edição no final de fevereiro sentindo no ar dois assuntos preocupantes, e de extrema importância: no panorama internacional os conflitos no Oriente Médio, ceifando vidas e refletindo na economia mundial, com o temor de uma elevação no preço do barril do petróleo sem precedentes. E no cenário nacional, o fantasma da inflação rondando novamente a economia. Façamos uma corrente de pensamento positivo para que isso se resolva, lá e cá. Volto de uma audiência com o Superintendente de Abastecimento da ANP, Dirceu Amorelli, no Rio de Janeiro. No encontro, entreguei a ele um ofício contendo vários argumentos para sustentar a necessidade de uma regulamentação de nossa atividade, tão importante para o setor e para a economia nacional, como um todo. Somos um elo importante nessa cadeia, e somente com uma efetiva regulamentação poderemos ter o controle eficaz do mercado de lubrificantes, e daí exigirmos mais responsabilidade do Revendedor. Demonstrei a ele que o Revendedor de Lubrificante já integra como segmento dotado de direitos e obrigações, todas as normas de natureza ambiental, em nível federal e estadual, que dizem respeito ao lubrificante, coleta e embalagem, e nada se justifica não haver uma regulamentação da atividade no Órgão que tem por atribuição exatamente regular o setor. Exemplo disso é a recente Resolução da ANP nº 8, de fevereiro de 2011, que regulamenta os programas de monitoramento da qualidade dos combustíveis, lubrificantes e aditivos. Logo no artigo 2º Das definições lê-se: agente econômico: revendedor de combustível, produtor, revendedor e importador de óleo lubrificante acabado, TRR, etc. Ora, se o revendedor de lubrificante está inserido no sistema, deve ser regulado. E deve ser regulado para crescer, permanecendo no mercado somente os verdadeiros empresários deste ramo, honestos e leais, sobretudo, dotado de valores éticos e preocupados com os consumidores. Confesso que saí da reunião esperançoso, pela boa acolhida. Leiam a matéria nesta edição. E quando falo em esperança, lembro-me dos versos de Fernando Pessoa: Não te acostumes com o que não te faz feliz, revolta-te quando julgares necessário. Enche o teu coração de esperança, mas não deixes que ele se afogue nela. Boa leitura. Expediente Presidente: Laercio dos Santos Kalauskas Vice-Presidente: Lucio Seccato Filho Diretor Secretário: Jaime Teixeira Cordeiro Diretor Tesoureiro: Paulo Roberto N. Carvalho Diretor Social: Antonio da Silva Dourado Diretor Executivo: Ruy Ricci Rua Tripoli, 92 - Conjunto 82 V. Leopoldina - São Paulo - SP Fone/Fax: (11) / sindilub@sindilub.org.br Coordenadora: Ana Leme - (11) Jornalista Responsável: Ana Azevedo - MTB Editoração: ipressnet - Impressão: Van Moorsel - (11) As matérias são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente opinião da revista. Não nos responsabilizamos conteúdos dos anúncios publicados. É proibida reprodução de qualquer matéria e imagem sem nossa prévia autorização. Órgão de divulgação do Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes SINDILUB

5

6 S indilub em Ação Sindilub entrega rei Texto: Ana Azevedo e Renato Vaisbih O bom momento vivido pela economia brasileira e, mais especifi camente, pelo mercado de óleos lubrifi cantes motivou a diretoria do Sindilub a desenvolver, no início do ano, um Plano de Metas. A proposta é elencar atividades a serem realizadas a curto e médio prazo, em um cronograma viável para a entidade. A primeira ação do programa foi uma visita realizada pelo presidente do Sindicato, Laercio Kalauskas, e pelo diretor executivo, Ruy Ricci, à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e ao Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrifi cantes (Sindicom), no fi nal de fevereiro, no Rio de Janeiro. Duas reuniões foram realizadas na sede da ANP, sendo a primeira delas com a equipe recém criada exclusivamente para cuidar dos assuntos relacionados às questões dos óleos lubrifi cantes. Segundo Ricci, a criação dessa unidade demonstra a importância da cadeia de lubrifi cantes dentro da Superintendência de Abastecimento. Documentos solicitam regulamentação da Revenda Atacadista e atenção especial ao comércio de óleos lubrificantes a granel Cobramos do órgão regulador a falta de estatísticas ofi ciais sobre o mercado de lubrifi cante. Também procuramos consolidar, com a troca de informações, os dados de volumes por nós levantados sobre óleos básicos, produzidos nas refi narias nacionais e importados e o volume de básico de origem do rerrefi no colocado no mercado, além de dados sobre a importação de lubrifi cantes acabados, diz Ricci, com o objetivo de reafirmar a credibilidade do levantamento do Sindilub, que indicou crescimento surpreendente do mercado em 2010 (veja reportagem na pág. 10). No outro encontro, os representantes do Sindilub entregaram dois documentos, aprovados em assembleias da categoria, ao Superintendente de Abastecimento, Dirceu Cardoso Amorelli, que estava acompanhado do Superintendente Adjunto, Rubens Cerqueira Freitas. Uma das reivindicações do Sindicato é a renovação do pedido de regulamentação da atividade de Revenda Atacadista através de Resolução, conferindo 6 sindilub

7 vindicações à ANP direitos e obrigações aos empresários ligados à atividade e contribuindo para o disciplinamento de um canal que movimenta mais de 45% do lubrifi cante comercializado no país, com refl exos positivos para o controle de qualidade e combate à sonegação. No outro documento entregue à ANP, o Sindilub ratifi ca sua preocupação com o crescimento da comercialização de óleos lubrificantes a granel, principalmente em fracionamento de tambores por parte da revenda varejista. Para o Sindicato, a prática se vale de um vácuo na legislação. Acreditamos que fracionar o produto em tambores vai propiciar a fraude no mercado, tendo como vítima o consumidor fi nal, afi rma Ricci. Kalauskas ressalta ainda que o Sindicato não é contra a atividade, desde que ela obedeça a princípios regulamentados, estabelecendo a responsabilidade solidária entre o produtor e a revenda varejista. A inexistência de regulação é o que preocupa o Sindilub, diz. Amorelli mostrou-se sensibilizado com os fatos expostos na reunião e informou que a questão da comercialização a granel será encaminhada para análise dos setores competentes. Já a regulamentação do mercado da Revenda Atacadista, explicou o Superintendente de Abastecimento da ANP, exige um trabalho mais complexo, pois envolve toda a estrutura interna da Agência, de acordo com ele já sobrecarregada com outros projetos em andamento e com a falta de pessoal. O Sindilub argumentou estar ciente das difi culdades e, justamente por isso, apresentou uma proposta de regulamentação bastante simplifi cada, praticamente um auto-registro que poderia ser feito eletronicamente, em que o Revendedor Atacadista assumiria a responsabilidade pelas informações encaminhadas. Dessa forma, seria possível criar um cadastro ofi cial dos Revendedores Atacadistas existentes no país, sua localização e os volumes movimentados. Sindicom Ainda durante a viagem ao Rio de Janeiro, Kalauskas e Ricci fi zeram uma visita ao Sindicom, com o propósito de cumprimentar o novo presidente da Entidade, Alísio Vaz, cuja posse estava marcada para o dia 1º de março. O presidente e o diretor executivo do Sindilub também apresentaram os temas debatidos na ANP, na busca de um diálogo com o Sindicom sobre temas convergentes e divergentes em prol de um disciplinamento do mercado, benefi ciando ambas as categorias e, principalmente, o consumidor fi nal. Vaz agradeceu a visita e a entrega de uma via dos documentos protocolados na ANP, apresentou a nova estrutura do Sindicom e os motivos que levaram à reestruturação da Entidade, informando que foi criada uma diretoria de lubrifi cantes. A decisão levou em consideração o crescimento da participação do produto nas empresas que integram o grupo de associados. Kalauskas solicitou o apoio do Sindicom junto à ANP no que diz respeito à regulamentação da categoria da Revenda Atacadista e reiterou a preocupação com a venda de óleos lubrifi cantes a granel. Os diretores discutiram ainda o alinhamento do Sindicom e Sindilub no que diz respeito à coleta de embalagens e a participação no Programa Jogue Limpo. Ficou defi nido que uma nova reunião será marcada para discussão específi ca desses assuntos. S sindilub 7

8 E NTREVISTA Miguel de Almeida Ipiranga De olho no crescimento do mercado Texto: Ana Azevedo Foto: Divulgação Ipiranga Apostando na força do mercado automotivo a Cia Brasileira de Petróleo Ipiranga acaba de criar uma diretoria exclusiva para a unidade de lubrificantes. A idéia é se preparar para a evolução desse mercado e fortalecer a relação com os consumidores. A nova diretoria será comandada por Miguel Lacerda de Almeida, que contou à Sindilub Press como será esse novo trabalho da Companhia: Ipiranga cria diretoria exclusiva para lubrificantes e projeta crescimento acima do mercado Qual o objetivo dessa diretoria? Existe algum planejamento específico? A criação de uma diretoria para a unidade de lubrificantes é consequencia do crescimento que a Ipiranga vem apresentando nos últimos anos e é uma preparação para uma evolução ainda maior esperada no mercado brasileiro nos próximos anos. Esta nova estrutura pretende dar maior foco e agilidade à unidade de lubrificantes, viabilizando seu crescimento contínuo e tornando-a ainda mais competitiva. Como vem evoluindo a participação da Ipiranga no mercado de óleos lubrificantes? O que mudou com a nova administração? A Ipiranga vem ampliando sua participação desde a volta da empresa aos mercados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste que aconteceu em Após a aquisição da rede de postos de combustíveis da marca Texaco, o objetivo da nova administração é impulsionar o crescimento, sobretudo nestas regiões que têm se desenvolvido de forma mais acelerada que a média do país. Qual o papel do revendedor dentro da política de ação da Ipiranga para os lubrificantes? O contínuo crescimento da rede de postos leva nossa marca para mais de pontos no país. Só este ano, foram mais de 500 postos novos. Os nossos Distribuidores Autorizados (DA s) que estão presentes em todos os estados do Brasil, são peças-chave para distribuir nossos produtos por todo o país, em dezenas de milhares de clientes industriais e revendedores. A distribuição via DA s nos permite ter maior eficiência logística e prontidão no atendimento, o que tem sido destaque no mercado. 8 sindilub

9 A Ipiranga vem ampliando sua participação desde a volta da empresa aos mercados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste que aconteceu em A Ipiranga tem algum planejamento diferenciado para os monomarcas? Hoje a maioria absoluta de nossos DA s trabalha apenas com a nossa marca, porque percebeu as vantagens que isto traz para o seu negócio. Desenvolvemos um Plano de Marketing próprio para os DA s com o objetivo de identificar as necessidades específicas deste segmento e melhor atendê-las, além de qualificar as ofertas, agregando valor aos nossos produtos. E como resultado esperado desejamos obter maior adesão por meio deste público. O aumento do número de marcas no mercado tem provocado alguma mudança no perfil do consumidor? Ficou mais fácil ou mais difícil fidelizar o cliente? A variedade de marcas e especificações sempre foi um grande desafio para o mercado de lubrificantes, pois o consumidor tem muita dificuldade de entender o produto. A maior preocupação da Ipiranga, entretanto, é a qualidade dos produtos disponíveis no mercado. A Ipiranga pretende investir em novos nichos de mercado em 2011? A Ipiranga atua nos principais segmentos de mercado de lubrificantes, e está sempre atenta a quaisquer novas oportunidades que surjam e que indiquem ser promissora para investimento. Quais as expectativas da Cia para 2011? Numa economia que deve continuar crescendo com consequente aumento da frota de veículos e do avanço do mercado industrial, o segmento de lubrificantes encontra-se em um novo patamar, muito mais dinâmico, com oportunidades e grandes expectativas no Brasil. O mercado de lubrificantes vai crescer este ano e a Ipiranga pretende crescer mais que o mercado com programas planejados para o segmento de Distribuidores Autorizados, que serão implementados ao longo de S

10 C apa Mercado brasileiro movimento Texto: Thiago Castilha Infografia: Alex Silva O estudo da evolução do mercado brasileiro de lubrificantes, realizado anualmente pelo Sindilub em parceria com a consultoria Ricci & Harhar, revelou crescimento surpreendente em Estima-se que o volume de lubrificantes ficou em torno de 1,6 bilhão de litros, movimentando cerca de R$ 24 bilhões, valor movimentado pela cadeia do produtor/importador à revenda varejista. Deste montante, R$ 10 bilhões foram negociados através da Revenda Atacadista, que responde por 45% do volume de lubrificantes comercializados no país. Destacamos que o mercado nacional de lubrificantes encontra-se atualmente entre os cinco maiores do mundo e o volume de lubrificantes movimentado supera a soma do consumo dos países que fazem parte da América Latina. 10 sindilub Mesmo contando com poucos dados oficiais disponibilizados, para comprovar a veracidade do volume aparente de lubrificantes movimentado em 2010, construímos um balanço de massa com informações pesquisadas em diversas fontes. Até mesmo os poucos dados estatísticos disponíveis apresentam dificuldades para sua correta compilação. Os mapas que fornecem informação sobre o volume de óleo básico, classificado genericamente como Lubrificante, produzido internamente ou importado, não fornece detalhe de sua classificação por tipo e nem a respectiva densidade, o que dificulta a sua conversão de tonelada por m³, por exemplo. Essa dificuldade se repete quando também procuramos levantar dados de importação de lubrificantes acabados classificados genericamente sobre a rubrica lubrificante não fornecendo a sua completa classificação do código NCM.

11 u R$ 24 bilhões em 2010 Se disponibilizadas nos mapas estatísticos, como ocorre com algumas outras categorias de produtos como, por exemplo, os solventes, facilitaria sobremaneira a compilação e a correta interpretação de sua aplicação como lubrificante. O curioso é que esses dados complementares obviamente existem, mas não são disponibilizados, nem mesmo no âmbito interno de um órgão como a ANP, que apresenta uma notória dificuldade de comunicação entre suas diversas diretorias. Até mesmo os poucos dados estatísticos disponíveis apresentam dificuldades para sua correta compilação. Com base no volume de lubrificantes do mercado aparente estimado pelo Sindilub e com o percentual de participação divulgado pelas empresas associadas ao SINDICOM, reproduzimos a composição da participação de mercado por empresa em que se destaca o crescimento da categoria classificada como outros, composta por mais de 147 produtores de médio e pequeno porte. sindilub 11

12 12 sindilub Ao observarmos a divisão do mercado brasileiro de lubrificantes por família de produto, verificamos que pouca mudança ocorreu na sua composição histórica. Os Óleos Automotivos mantém uma participação em torno de 65%, seguido por produtos da linha de Lubrificantes Industriais com 25%, Graxas com 5% e Produtos de Processo com 4,5%. A diferença de 0,5% é atribuída à categoria de produtos que tem aplicações específicas classificada como Outros.

13 Indicadores, como frota circulante e consumo de combustíveis, são importantes ferramentas para planejamento mercadológico do Revendedor Atacadista, uma vez que possibilitam a comparação de suas vendas com a demanda do mercado de sua área de atuação. Este estudo do mercado de lubrificante brasileiro 2010 se completa com o exercício apresentado na última coluna do quadro de combustíveis automotivos sob o título de Óleo Ratio, que pode ser considerada a mais importante desse trabalho, pois além de relacionar diretamente o consumo de combustíveis com a demanda de lubrificantes de cada estado brasileiro, confirma a consistência do mercado potencial encontrado pelo balanço de massa. S sindilub 13

14 M ercado Mercado de lubrificantes vai continuar aquecido Texto: Ana Azevedo Apesar dos especialistas apontarem para um crescimento da inflação que deverá gerar corte nos programas de crédito ao consumidor, a expectativa de crescimento nos segmentos automotivos e industrial ainda é grande. Se elas se confirmarem a demanda de óleos lubrificantes deverá permanecer alta. A grande pergunta é: como está a oferta da sua principal matéria-prima, o óleo básico? De acordo com a Petróleo Brasileiro Petrobras, os preços dos óleos básicos no Brasil apresentaram variação positiva de cerca de 30% em Segundo o gerente de Comércio Interno de Lubrificantes e Parafinas da Petrobras, Bernardo Noronha Lemos, a variação se deu em função do câmbio e das cotações dos produtos no mercado internacional. O presidente do Sindicato Interestadual das Indústrias Misturadoras, Envasilhadoras de Produtos Derivados de Petróleo Simepetro, Carlos Abud Ristum, lembra que além do preço, 14 sindilub Os preços dos óleos básicos no Brasil apresentaram variação positiva de cerca de 30% em a oferta e a procura do básico sofreram oscilações. O primeiro semestre de 2010 foi marcado pela pouca oferta e maior procura, devido aos problemas na Reduc (incêndio que parou a unidade). No segundo semestre as importações feitas pela Petrobras e por outras Companhias conseguiram suprir o mercado adequadamente. Para 2011, Lemos diz que é difícil falar sobre projeção de preços, mas como existe uma expectativa de restrição na oferta de óleos básicos lubrificantes no mercado internacional, estes devem manter-se no nível atual, ou até, mesmo, subir um pouco. A taxa de câmbio é um fator que também pode impactar os preços praticados no Brasil e há uma incerteza quanto ao comportamento desta variável para 2011, comenta. Analisando essas variações por parte dos produtores, o presidente do Simepetro lembra que sempre é mais difícil repassar para o mercado os aumentos de preços, e quando se consegue, é com atraso de pelo menos 30 dias. Para ele num mercado competitivo como o nosso, o aumento de preço prejudica a todos. Os preços dos óleos lubrificantes acabados no Brasil estão muito baixos quando comparados com a Europa e alguns países vizinhos, como Argentina. Em alguns itens de maior giro verificamos que a conta não fecha. Custo do produto + despesas fixas/variáveis + impostos = preço de venda. O resultado não é satisfatório. Diante do cenário nacional, Ristum comenta a importância da relação com os canais de distribuição dos produtos. O segmento revendedor atacadista é muito importante para todos os produtores, mas é importante frisar que grande parte dos revendedores atacadistas se preocupa em demasia com os preços, fato que por vezes inviabiliza as negociações. Como ninguém faz milagres, atrás de preços muito baixos pode haver problemas com a qualidade ou com a correta tributação dos produtos. E isso não vale só para pequenos produtores. Em um grande e competitivo mercado como o brasileiro, continua Ristum, a distribuição com exclusividade não tem se mostrado como a ideal. Acreditamos mais em uma distribuição com foco em uma marca, mas com liberdade de comercialização. Independente da forma ou modelo adotado pelo revendedor para atuar no mercado, a Petrobras, apesar da parada programa da RLAM em janeiro último, afirma que a empresa está preparada e não haverá impacto no atendimento dos clientes. S

15

16 E NTREVISTA Bruno Covas Sec. do Meio Ambiente Bruno Covas assume a Secretaria Texto e Foto: Ana Azevedo Uma gestão aberta ao diálogo. Essa é a proposta do novo secretário do Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo, Bruno Covas, que assumiu o cargo no último dia 4 de janeiro. A cerimônia, uma das mais concorridas do novo secretariado, foi realizada no Anfiteatro Augusto Rucshi, na sede da Secretaria Estadual do Meio Ambiente SMA, no bairro de Pinheiros, na Capital. Durante a cerimônia ele destacou a intenção de dialogar com o Parlamento paulista, as prefeituras, as ONGs e os setores produtivos, destacando a importância e ineditismo de algumas iniciativas do Executivo e do Legislativo estaduais, em especial a aprovação da Política Estadual de Mudanças Climáticas. O Sindilub Press entrevistou o novo secretário, para saber o que ele pensa sobre o segmento de revenda de óleos lubrificantes, e os projetos da Secretaria para o futuro. Na análise do diretor executivo do Sindilub, Ruy Ricci, Covas, talvez pelo pouco tempo no cargo, demonstra ignorar por quais canais se dá a comercialização do óleo lubrificante no Estado de São Paulo, ou até mesmo procurou minimizar a questão para que o órgão ambiental não seja chamado à responsabilidade em relação ao licenciamento ambiental das Super Trocas e de outros pontos que executam serviços de troca de óleo. Confira o que diz o secretário: Seu trabalho sempre foi voltado para o meio ambiente? Qual o desafio de assumir a Secretaria de Meio Ambiente de um estado como São Paulo? Meu trabalho como deputado era atender as principais demandas das mais variadas regiões: capital, baixada santista e interior. Embora não tivesse uma atuação em uma área específica, sempre tive preocupação e sensibilidade com os temas ligados ao desenvolvimento sustentável, condição, em minha opinião, essencial para o crescimento do Estado e do País. O desafio de assumir a pasta do meio ambiente é valorizar e priorizar o cumprimento da agenda verde. Programas, projetos e ações que sensibilizem, estimulem e provoquem o desenvolvimento da economia verde e a natural e consequente geração de empregos. Uma economia pautada pela preocupação com os recursos naturais e a qualidade de vida da população e das gerações futuras. Em São Paulo, muito já se fez. A questão ambiental foi qualificada e priorizada. Vamos avançar. Integrar secretarias, municípios e a sociedade. Já deu tempo de classificar as ações mais emergenciais? Estamos olhando com atenção cada projeto desenvolvido, cada ação realizada, assim como ouvindo especialistas, técnicos e entidades representativas do setor. Daremos continuidade a vários projetos e definiremos uma agenda de novos projetos e ações em um curto espaço de tempo. Existe no Conama uma comissão que está elaborando uma Resolução para coleta de embalagens de óleos lubrificantes. Como está a questão no Estado de São Paulo? O Estado de São Paulo já possui legislação específica que dispõe sobre a coleta, o recolhimento e o destino final dessas embalagens. A lei foi sancionada pelo ex-governador Alberto Goldman em 15 de julho do ano passado. A Resolução 362/05 exige que o revendedor de óleos lubrificantes disponha de instalações adequadas para o recebimento do óleo usado, licenciadas pelo órgão ambiental. Como está esse licenciamento no Estado de São Paulo? O segmento de revendedores de óleos lubrificantes, conforme definido na Resolução CONAMA nº 362/2005 inclui desde os postos de combustíveis até os supermercados onde é efetuada apenas a venda do produto, sem a realização da troca de óleo. A CETESB considera que o segmento dos postos revendedores de combustíveis merece prioridade em face de potenciais problemas ambientais e iniciou o licenciamento ambiental por esta atividade. Em dezembro de 2010, 75% dos postos de combustíveis cadastrados pela CETESB em atendimento à Resolução CONAMA nº 273 possuíam as devidas licenças ambientais, ou seja, dos postos cadastrados que permanecem em atividade, possuiam Licença de Operação da CETESB dentro de prazo de validade. 16 sindilub

17 do Meio Ambiente de São Paulo O Estado está cumprindo as metas de coleta do oluc (óleo lubrificante usado/contaminado)? Ainda existem situações de queima do óleo usado? O óleo lubrifi cante usado tem valor agregado. Grande parte é comercializado pelo revendedor para as empresas de refi no. Quantos fiscais a Cetesb possui para atuar no Estado? O contingente é suficiente? A CETESB conta atualmente com 56 Agências descentralizadas distribuídas por todo o Estado, com um contingente de aproximadamente 600 técnicos credenciados atuando na fi scalização. No entanto, como a demanda é grande, já que atuamos nos 645 municípios, priorizamos o atendimento aos casos que possam oferecer maior dano ambiental, sem deixar de fi scalizar empreendimentos ou atividades de menor impacto. Existe uma grande divulgação sobre o trabalho da Cetesb junto aos postos de combustíveis. Existe algum trabalho específico nas trocas de óleo (fora de postos) e nas revendas atacadistas? A CETESB vem cumprindo um extenso calendário de convocação junto ao setor, para o licenciamento e renovação das licenças ambientais. Não é de responsabilidade da Agência o licenciamento de revendas atacadistas. O segmento de óleos lubrificantes gera algum tipo específico de preocupação do ponto de vista ambiental? Sim, os resíduos de embalagens, fi ltros e outros equipamentos, como fi ltros e o próprio óleo usado. Quais os projetos da Secretaria a curto prazo? Está sendo executado o programa Jogue Limpo, criado pelo Sindicom com o apoio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, CETESB e a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, com apoio da Câmara Ambiental do Comércio de Derivados de Petróleo. Esse programa foi implementado na cidade de São Paulo, com proposta de expansão a todo o Estado. Algo a acrescentar? Queria agradecer o espaço e acrescentar que com a experiência legislativa farei uma gestão aberta ao diálogo, às parcerias e a troca constante de informações. Essa sempre foi a tônica da minha atuação e será a do meu trabalho à frente da Secretaria do Meio Ambiente. S Resolução 362/05 Art. 17 São obrigações do revendedor: II dispor de instalações adequadas devidamente licenciadas pelo órgão ambiental competente para a substituição do óleo usado ou contaminado e seu recolhimento de forma segura, em lugar acessível à coleta, utilizando recipientes propícios e resistentes a vazamentos, de modo a não contaminar o meio ambiente. sindilub 17

18 M eio Ambiente Governo privilegia regionalização de lei Texto: Renato Vaisbih No apagar das luzes de 2010, dia 23 de dezembro, o governo federal regulamentou a lei nº , de 2 de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O Decreto nº também trouxe as regras para a criação do Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos e do Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa. O texto, no entanto, não traz nada específi co sobre lubrifi cantes e fi ltros e nem de outros tipos de produtos que geram resíduos poluidores. É um texto genérico, mais abrangente, que estabelece diretrizes básicas e dá competência aos estados para legislarem a respeito, inclusive com textos mais restritivos, se assim considerarem necessário. Até porque, cada região tem características próprias, que vão desde a demanda maior por um tipo de produto até aspectos do relevo topográfi co, explica o advogado Edison Gonzales, do departamento jurídico do Sindilub. O governo federal também incentiva a integração entre estados e municípios, apontando que, além dos planos estaduais, poderão ser elaborados planos microrregionais, de regiões metropolitanas ou de aglomerações urbanas. O Decreto ainda autoriza os municípios com população inferior a 20 mil habitantes, de acordo com o censo mais recente, a adotarem planos simplifi cados de gestão integrada de resíduos sólidos. Gonzales lembra que a regionalização das leis não é novidade e que São Paulo e Rio Grande do Sul já se adiantaram no que se refere à regulamentação dos resíduos sólidos de óleos lubrifi cantes e fi ltros. As leis estaduais complementam a legislação nacional, uma vez que existem resíduos que necessitam de um cuidado maior e de medidas mais urgentes em cada local. Ainda sobre o texto publicado às vésperas do último Natal, o advogado considera importante ressaltar que haverá um maior controle sobre as empresas, com a criação do Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, sob responsabilidade do IBAMA. O Decreto ainda prevê a instituição do Sistema Nacional de Informações Sobre a Gestão de Resíduos Sólidos (SINIR), sob coordenação e articulação do Ministério do Meio Ambiente, com a fi nalidade, entre outras, de coletar e sistematizar dados relativos à prestação dos serviços públicos e privados de gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, inclusive dos sistemas de logística reversa implantados; e disponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes, inclusive visando à caracterização da demanda e da oferta de serviços públicos de gestão e gerenciamento de resíduos sólidos. Além disso, tanto as informações do novo cadastro quanto as do SINIR serão cruzadas com as do Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, instituído em Outro ponto considerado relevante por Gonzales é que o Decreto estabelece novas infrações e multas, acrescentando a relação prevista em outro texto, de 2008, que dispõe sobre infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, inclusive prevendo penalidades aos cidadãos comuns. O texto diz, por exemplo, que pessoas físicas que descumprirem as respectivas obrigações previstas nos sistemas de logística reversa e de coleta seletiva estarão sujeitos à penalidade de advertências. No caso de reincidência, poderá ser aplicada multa de R$ 50 a R$ 500. Para pessoas jurídicas, as multas vão de R$ 5 mil a R$ 50 milhões. Decreto publicado no final do ano traz texto abrangente sobre Política Nacional de Resíduos Sólidos 18 sindilub

19 O que muda para o revendedor? Apesar de algumas decisões estarem em compasso de espera no âmbito federal e estadual, atacadista deve continuar separando embalagens, armazenando-as de maneira segura e registrando o destino dado a elas. A publicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, pelo governo federal anterior, no fi m do seu mandato, se sobrepôs com as mudanças de novos titulares no Ministério. Como parte desse processo, os temas que compõem essa política e que nos dizem respeito, como Logística Reversa das embalagens de plásticos e fi ltros de óleos lubrifi cantes usados, sua Gestão pela Cadeia produtiva, entre outros entrou em compasso de espera, mesmo porque a sua implementação pelos agentes do setor, Estados e Municípios dependem da edição de atos complementares - Regulamentos - ainda não publicados. O mesmo cenário se repete com o Estado de São Paulo, no qual o antigo Secretário de Meio Ambiente e sua equipe pressionavam toda a cadeia produtiva para implantar um sistema único de preferência - de recolhimento de embalagens com compromissos de assumir indicadores sobre números totalmente abstratos. O estado tem um novo Governo e um novo Secretário de Meio Ambiente e está remanejando o segundo escalão de sua equipe. Da mesma forma, assuntos da coleta de embalagens de plásticos e fi ltros de óleo lubrifi cante usado também entraram em compasso de espera. Porém, cabe advertir que o processo foi disparado e existem leis em vigor que abordam o tema de forma direta ou indireta. Portanto, o revendedor deve continuar fazendo o seu papel de segregar essas embalagens dos demais resíduos, armazenar temporariamente de forma segura, e registrar os volumes e destino dado às mesmas. As empresas especializadas na coleta de resíduos sólidos continuam operando e outras estão entrando no mercado, como também surge, ainda que de forma incipiente, uma indústria de reciclagem de embalagens de plásticos usadas. Já se identifi cam nas seções de classifi cados dos jornais anúncios de compradores das ditas embalagens. Os produtores continuam insistindo em dividir uma conta - a da coleta das embalagens - que a nosso ver é só deles - com o elo mais fraco da cadeia, no caso o revendedor. Nesse momento de transição, nossa recomendação é que o revendedor cumpra o seu papel, oriente e treine seus funcionários, forneça-lhes os itens de EPI indispensável para sua segurança e reveja as condições de suas instalações, aplique os conceitos dos dez itens publicados pelo Sindilub e apresentado para o governo. E, fi nalmente, não assuma nenhum contrato de médio ou longo prazo relativo à disposição das embalagens de plásticos e fi ltros de lubrifi cantes. Pois esse cenário pode mudar mais rapidamente do que se espera. Ricci & Harhar sindilub 19

20 E NTREVISTA Ricardo Pessoa Tecfil Produtos que se completam Texto: Renato Vaisbih Foto: Divulgação Tecfil Como foi a formação da Tecfil? A Tecfi l é uma empresa 100% brasileira, constituída em 20 de março de 1953, em São Paulo. É uma empresa de natureza familiar, que já está na sua terceira geração. A empresa nasceu de uma necessidade do mercado na época, em suprir as indústrias automobilísticas que se instalavam no país. A partir da terceira geração, a Tecfi l iniciou outro período de grande sucesso. Os sócios investiram na equipe de vendas e na qualidade do produto, espalharam representantes por todo o país e modernizaram a fábrica. Daí para frente, a Tecfi l foi alcançando cada vez patamares mais elevados de vendas até chegar à liderança no mercado de reposição de fi ltros automotivos. Parceria de fabricante de filtros com revendedores atacadistas de lubrificantes rende bons negócios para os dois lados Em quais setores a Tecfil atua com relação aos filtros? Quais os tipos de filtros? Atuamos na linha leve, pesada, agrícola e especial, que inclui máquinas e equipamentos. Produzimos fi ltros de óleo, ar, combustível e ar condicionado. Atendemos hoje mais de 95% da frota nacional e investimos em novos produtos constantemente. O diferencial da Tecfi l é ter uma fábrica completa e uma equipe atualizada. Isso faz com que os lançamentos de novos produtos no mercado sejam mais ágeis do que da maioria dos fabricantes. Líder no mercado de fi ltros automotivos, a Tecfi l se orgulha de ter começado como uma empresa familiar e conquistado o reconhecimento do mercado e também de seus colaboradores, tendo sido apontada por quatro anos consecutivos uma das 150 melhores empresas para se trabalhar pelo Guia Você S/A Exame. Nesta entrevista à Sindilub Press, o diretor comercial da empresa, Ricardo Pessoa, fala sobre a sua história, suas conquistas, o relacionamento com os revendedores atacadistas de óleos lubrifi cantes e os planos para o futuro. Como você analisa a parceria da Tecfil com os revendedores atacadistas de óleos lubrificantes? Os dois produtos se completam. A venda conjunta do fi ltro com o óleo é uma boa estratégia para os atacadistas, pois esses produtos possuem sinergia, ou seja, estão ligados. O atacadista de óleo, possuindo o fi ltro para oferecer, amplia seu leque de opções e traz oportunidades para sua equipe de vendas. Para 20 sindilub

21 A cultura da troca de óleo junto com o fi ltro também vem mudando a cada dia. Antigamente, a cada duas trocas de óleo, se trocava o fi ltro. Essa é uma prática incorreta, pois o fi ltro usado contamina o óleo novo. a Tecfi l, estar no mercado de óleo também agrega valor à nossa marca, pois dividimos espaços com nomes conhecidos do mercado de lubrifi cantes, como Lubrax, Móbil, Havoline e muitos outros. A cultura da troca de óleo junto com o fi ltro também vem mudando a cada dia. Antigamente, a cada duas trocas de óleo, se trocava o fi ltro. Essa é uma prática incorreta, pois o fi ltro usado contamina o óleo novo. O correto é a cada troca de óleo, trocar também o fi ltro. À medida que essa cultura vai mudando, os atacadistas acabam tendo uma procura maior pelo fi ltro. Como a empresa se fortaleceu no mercado de filtros e quais as perspectivas para o futuro, principalmente neste ano de 2011 que se inicia? A Tecfi l se fortaleceu basicamente investindo em sua fábrica e na equipe de vendas. Estar sempre atento ao mercado também foi uma das premissas para o nosso crescimento. Nossa cultura é estar próximo à nossa rede de distribuição, e isso nos faz enxergar os problemas e também as estratégias em particular para cada região. Nós possuímos diferenciais de mercado como assistência técnica presente, aplicando palestras e treinamentos em qualquer região do Brasil, além de utilizar laboratórios móveis equipados para testes em campo. Também investimos em campanhas e ações promocionais, sempre focando resultados para a empresa e para nossos clientes. Nossa perspectiva é continuar líderes no mercado de reposição, buscar o crescimento no segmento de fi ltros para ar condicionado e no segmento de duas rodas, além de expandir nossas exportações e participações em montadoras. S

22 Q ualidade Índices da qualidade ficam abaixo das expectativas Texto: Ana Azevedo Infografia: Alex Silva No último dia 8 de fevereiro, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou a Resolução n 8, que amplia o escopo do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC), de Lubrificantes (PMQL) e de Aditivos (PMQA). Revogando a Resolução nº 29/2006 aquela que foi o 1º marco do monitoramento da qualidade. Na prática, a Resolução n 8 além de definir regras e procedimentos para coleta de amostras, também estabelece modelos de emissão de comprovantes para os produtos coletados, dando embasamento legal para ação da fiscalização e preenchendo uma lacuna entre as ações do monitoramento e as ações de repreensão dos desvios de qualidade verificados no mercado. Embora as ações do Monitoramento não sejam novas, já vem sendo realizadas a longo prazo, o que se verifica analisando os resultados obtidos ao longo do ano de 2010, é que muito ainda há que ser feito. Os números indicam índices elevados de não-conformidades na qualidade dos produtos, girando sempre em torno dos 20%. Para o diretor executivo do Sindilub, Ruy Ricci, este panorama deverá apresentar índices de não conformidades mais aceitáveis quando a Resolução n 18 estiver sendo cumprida por todos os produtores, ou seja, após passarem os prazos de recadastramento. Ele lembra que esse é um processo de médio e longo prazo, e que a expectativa ao final da implementação deverá permitir melhores condições de rastreabilidade entre os dados de especificação dos produtos registrados na Agência e as amostras coletadas no mercado. Por outro lado, diz Ricci, a padronização dos laboratórios dos produtores, quer sejam próprios Índices de nãoconformidade no quesito qualidade de produto ficaram acima de 20% em 2010 ou terceirizados, permitirá maior troca de informações entre esses estabelecimentos e os das instituições contratadas para analisar as amostras. O diretor lembra que a venda de óleos lubrificantes ao consumidor final se dá de maneira bastante difusa, uma vez que a comercialização e os canais de distribuição do produto ainda não são regulamentados pela ANP, o que favorece a existência de produtos de origem duvidosa, sem que o consumidor tenha condições de avaliar. Uma das exigências da Resolução no item laboratórios, que gerou questionamentos por parte dos produtores foi a espectroscopia de infravermelho. No entanto, a ANP vem registrando com frequência além das não-conformidades com relação a aditivação, Ca, MG, ZN e P, também a presença de óleo vegetal, extrato aromático, componente altamente prejudicial ao motor e básicos naftênicos. Para Ricci o fato de o fabricante ter ou não o equipamento para analisar a qualidade do óleo básico utilizado como matéria-prima ou para verificar se o lubrificante acabado se encontra dentro das especificações depositadas na ANP, não é a grande questão, pois aquele que coloca lubrificante fora de especificação no mercado vai continuar fazendo, tendo ou não laboratório conforme exige a Resolução. Portanto, o problema é conseguir reduzir a números aceitáveis a não-conformidade da qualidade, que permanece acima de 20%. Isso exigirá uma ação mais severa não somente da ANP sobre esses fabricantes, como do Ministério Público e de órgãos de defesa do consumidor, conclui. S 22 sindilub

23

24 F ique por Dentro Produto Petrol é homologado por montadora alemã Texto e Foto: Ana Azevedo Conseguir a aprovação de um óleo lubrificante em uma montadora é motivo de orgulho para qualquer empresa. Além de um importante argumento de vendas, a aprovação é um reconhecimento da qualidade do produto e do processo de produção da empresa, bem como garantia de fortalecimento da marca, principalmente se ela estiver ligada a uma pequena ou média empresa. Desde primeiro de janeiro, o óleo para caixa de transmissão Petrol ATF Plus Synt, consta da lista mundial de lubrificantes aprovados pela montadora alemã ZF, para caixas de transmissão automáticas e manuais para vans, caminhões e ônibus. O óleo é sintético e os óleos básicos e aditivos são importados. No entanto, entrar nesse seleto grupo de fornecedores requer tempo, tecnologia e às vezes, muito investimento. O ponto inicial é decidir qual o foco: homologar um produto para primeiro enchimento ou para pós-venda; ou mesmo para as duas situações. O gerente de Projetos Especiais da Petrol Everton Gonçalles lembra que para primeiro enchimento a carga de obrigações é muito grande. Tem que ter uma fábrica com ISO 9000, 14000, dentre outros. O custo é alto, além do tempo gasto. Para o pós-venda o processo costuma ser menos pesado. Ele destaca que é importante conhecer a montadora, para saber quais caminhos trilhar. Existem poucas montadoras em que as homologações são feitas no Brasil. Em uma das montadoras mais tradicionais do país, com sede na Alemanha, a homologação, que só é feita na matriz, não sai por menos de 1 milhão de dólares. E isso não é garantia de que você vai ter o produto homologado. Segundo o gerente é um engano acreditar que o fabricante do óleo é que desenvolve o produto para aquela montadora. Na verdade a montadora diz que tipo de óleo você terá que produzir para o motor, transmissão, diferencial, através de um caderno de encargos ou Com custos elevados, a homologação de óleos nacionais em montadoras ainda é pequena especificações. Ai você tem um trinômio que é o fabricante do óleo, a montadora e o fabricante do aditivo. Esse último informará qual ou quais aditivos você poderá usar, bem como a origem e tipo dos óleos básicos. Na prática funciona da seguinte forma: o fabricante do lubrificante pega o pacote de aditivos, formula o óleo de acordo com as exigências do caderno de encargos, preenche uma lista de requisitos daquela montadora e apresenta. Existem casos em que isso pode ser feito online, em outros, é preciso encaminhar amostras dos produtos, testes de desempenho, etc. Podemos dizer que uma aprovação rápida demora de seis meses a um ano. A demorada tem a troca de papéis, depois os testes de campo de mais dois anos, em média. À frente do projeto da Petrol, que atenderá ao mercado de pós-venda, Everton Gonçalles garante que não é impossível para empresas de menor porte entrar nesse mercado. Uma certificação internacional é um pouco difícil, eu sugeriria começar por uma montadora com filial no Brasil e que tenha o sistema de homologação local. Basta trabalhar direito, e tem muita empresa fazendo isso, depois é só bater na porta da montadora. Ele lembra que quando a empresa possui um produto homologado em uma montadora para pós-venda, vai brigar de igual para igual com as grandes. Meu produto é tão homologado quanto o seu. Então posso participar de uma licitação pública ou de uma cotação em uma concessionária. S 24 sindilub

25 F ique por Dentro Trabalho reconhecido Texto: Renato Vaisbih Fotos: Divulgação Motul O presidente mundial da Motul, Ernst Zaugg, visitou o Brasil no fi nal do ano passado com o objetivo de conhecer e acompanhar de perto o trabalho que está sendo desenvolvido no mercado nacional. A empresa, fabricante de óleos lubrifi cantes e outros produtos do segmento automotivo, atua em 90 países, divididos em grupos de acordo com o idioma, para otimizar as operações e minimizar questões culturais. Cada uma das sedes se reporta diretamente à matriz francesa, onde fi ca Zaugg. Otimismo é a melhor palavra para defi nir a impressão e expectativa do nosso presidente em relação à Motul no Brasil. Em parte pela economia brasileira, que demonstra um horizonte bastante animador, mas também em função das operações da Motul no país, que vem em uma crescente, conquistando espaço sem deixar de lado a excelência da marca, avalia o gerente comercial da Motul Brasil, José Venâncio. Ele ainda comemora os resultados de 2010, quando nossa equipe de vendas se aprimorou bastante em termos logísticos e em áreas de atuação. Os planos de expansão se confi rmaram e a cada dia a empresa está mais sólida e equilibrada. Preocupamo-nos em dar assistência aos clientes e estamos nos esforçando para aumentar o apoio aos nossos distribuidores. A consequência disso foi a conquista do terceiro lugar na preferência do consumidor, de acordo com um ranking da revista Quatro Rodas, da editora Abril. Na Revista Pro Motos, publicação de referência do setor, a Motul fi cou em primeiro lugar na preferência do consumidor em duas categorias: Lubrifi cante de Motor e Lubrifi cante para suspensão de Moto. Estas certifi cações signifi cam que o consumidor está atento a produtos de qualidade e com boa relação custo/benefício. É o resultado do nosso trabalho e dedicação para atendimento de excelência, atuando de forma ética e responsável. Acredito que o respeito que marca tem com o público é um dos nossos diferenciais e a prova de que estamos no caminho certo, comemora o gerente comercial da Motul Brasil. Com a expectativa de que o mercado brasileiro continue aquecido, Venâncio diz que a empresa está investindo pesado na estrutura, focando investimentos na divulgação da marca, desenvolvimento e aprimoramento da rede e, principalmente, em capital humano, pois as empresas são feitas de pessoas. Este é o nosso patrimônio, nosso diferencial. Já para o médio prazo, a Motul está aprimorando as ações de marketing para a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de Ainda não posso comentar. Quando tivermos autorização, com certeza vamos divulgar na revista Sindilub Press. Como diz o ditado: o segredo é o sucesso do negócio, brinca Venâncio. S Ernst Zaugg José Venâncio a esquerda Motul Brasil recebe visita do presidente mundial da empresa e comemora certificações de publicações especializadas sindilub 25

26 E special Foco no negócio Texto: Renato Vaisbih A Leone Equipamentos começou sua atuação no mercado no dia 25 de fevereiro de 1971 com a importação e comercialização de bicos de abastecimento. Logo no ano seguinte, expandiu sua linha de produtos, já oferecendo equipamentos para diversos tipos de negócios. Atualmente, a empresa possui condições de atender clientes em todo o Brasil, que incluem os revendedores atacadistas de óleos lubrifi cantes e também revendedores varejistas, trocas de óleo, ofi cinas mecânicas, concessionárias, transportadoras e postos revendedores. Outros segmentos atendidos são montadoras e concessionárias de veículos, empresas com frotas, indústrias de diversos setores, construtoras, condomínios, hotéis, escolas, clubes e hospitais. História O aniversário de 40 anos faz Bruno Leone refl etir sobre a atuação da empresa durante momentos marcantes da história do Brasil. Para ele, alguns períodos difíceis, como a época da hiperinfl ação dos anos 1980, foram superados porque a Leone sempre fi cou atenta aos momentos econômicos, políticos e sociais, mas, ao mesmo tempo, manteve o foco no seu negócio, não se deixando levar por especulações de mercados fi nanceiros e nem por políticas partidárias. Desta forma, conseguimos chegar aos 40 anos por méritos próprios, com ética e coragem, pensando nos próximos 40 anos. Questionado sobre a sobrevivência da empresa diante das transformações da sociedade nestas quatro décadas de existência, o diretor presidente e fundador da companhia, Bruno Leone, afi rma que sempre investimos no nosso maior patrimônio, que é o ser humano, tanto internamente, com os nossos colaboradores, quanto externamente, com os clientes, fornecedores e parceiros. Segundo ele, mesmo com a chegada da internet, com todos conectados pela facilidade da comunicação virtual, não perdemos a nossa essência, que é o contato humano, principalmente nas visitas e assessorias pessoais aos clientes. Mas é claro que o mundo globalizado nos trouxe oportunidades para buscar novos mercados e também oferecer produtos adicionais, com soluções inovadoras. Lubrificantes O gerente de marketing Rafael Galea conta que, desde o início, a Leone Equipamentos fornecia propulsoras de óleo e graxa, pingadeiras, coletores e outros produtos destinados aos clientes que realizam a troca de lubrifi cantes. Hoje em dia, além destas soluções, trabalhamos com equipamentos fabricados sob encomenda para atender necessidades específi cas dos nossos clientes. Também destaco a linha de troca de óleo, composta por itens que vão desde uma chave cinta até elevadores elétricos e hidráulicos, diz Galea. Ele ainda ressalta que estamos preocupados com o fornecimento de itens que atendam clientes com consciência ecológica, de acordo com as resoluções governamentais em relação ao meio ambiente, com produtos como, por exemplo, coletor de óleo ecológico, caixa separadora de água e óleo, lixeiras de coleta seletiva e sistemas de tratamento de água para reuso. Túnel do Tempo Peças publicitárias 26 sindilub

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

RESOLUÇÃO SEMA Nº 028/2010

RESOLUÇÃO SEMA Nº 028/2010 RESOLUÇÃO SEMA Nº 028/2010 Dispõe sobre a coleta, armazenamento e destinação de embalagens plásticas de óleo lubrificante pós-consumo no Estado do Paraná. O SECRETÁRIO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS

Leia mais

Proposta do SINDILUB de Logística Reversa das Embalagens de Óleos Lubrificantes para Revenda Atacadista

Proposta do SINDILUB de Logística Reversa das Embalagens de Óleos Lubrificantes para Revenda Atacadista Proposta do SINDILUB de Logística Reversa das Embalagens de Óleos Lubrificantes para Revenda Atacadista 1 Única entidade sindical reconhecida pelo Governo Federal que representa a categoria econômica dos

Leia mais

Manual do Integrador. Programa de Formação

Manual do Integrador. Programa de Formação Manual do Integrador Programa de Formação Introdução As oportunidades de iniciação de frentes de negócios na indústria fotovoltaica brasileira são diversas e estão abertas a todos aqueles que desejam começar

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS MARCO LEGAL Diálogo do Governo Federal com Sociedade Civil (Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis MNCR). Código Brasileiro de Ocupações - 2002 Reconhecimento a Categoria profissional

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

ilupas da informação e comunicação na área de Saúde entrevista

ilupas da informação e comunicação na área de Saúde entrevista ilupas Pesquisa Nacional identifica investimentos em tecnologias da informação e comunicação na área de Saúde Por Kelly de Souza O baixo grau de investimento em Tecnologias da Informação e Comunicação

Leia mais

Visão estratégica para compras

Visão estratégica para compras Visão estratégica para compras FogStock?Thinkstock 40 KPMG Business Magazine Mudanças de cenário exigem reposicionamento do setor de suprimentos O perfil do departamento de suprimentos das empresas não

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ?

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ? PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES AVALIAÇÃO SASSMAQ (P.COM.26.00) O SASSMAQ é um Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade, elaborado pela Comissão de Transportes da ABIQUIM, dirigido

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2B

Mídias sociais como apoio aos negócios B2B Mídias sociais como apoio aos negócios B2B A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais

Do lixo ao valor. O caminho da Logística Reversa

Do lixo ao valor. O caminho da Logística Reversa Do lixo ao valor O caminho da Logística Reversa O problema do lixo A sociedade, hoje, vive com um grande desafio: o lixo. Calcula-se que, por dia, no Brasil, são gerados 1 Kg de resíduos por habitante.

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

Sindipostos cria grupo de trabalho sobre legislação ambiental

Sindipostos cria grupo de trabalho sobre legislação ambiental NATAL-RIO GRANDE DO NORTE - ANO 03 - EDIÇÃO 19 Sindipostos cria grupo de trabalho sobre legislação ambiental O Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo continua investindo alto no t r

Leia mais

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Parceiros de serviços em nuvem gerenciada Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Implemente a versão mais recente do software da SAP de classe mundial,

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

Prof. Paulo Medeiros

Prof. Paulo Medeiros Prof. Paulo Medeiros Em 2010 entrou em vigor no Brasil a lei dos Resíduos Sólidos. Seu objetivo principal é diminuir a destinação incorreta de resíduos ao meio ambiente. Ela define que todas as indústrias,

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DOS COMBUSTÍVEIS PMQC

PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DOS COMBUSTÍVEIS PMQC PROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DOS COMBUSTÍVEIS PMQC SUPERINTEDÊNCIA DE BIOCOMBUSTÍVEIS E DE QUALIDADE DE PRODUTOS SBQ Alexandre de Souza Lima Salvador Junho/2008 AGENTES DO ABASTECIMENTO Posição

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

O modelo inovador do CorretorVIP tem como base duas plataformas tecnológicas complementares, explicadas a seguir:

O modelo inovador do CorretorVIP tem como base duas plataformas tecnológicas complementares, explicadas a seguir: Apresentação 2014 Idealizado em 2007 por experientes profissionais dos setores imobiliário e de tecnologia da informação, o CorretorVIP oferece uma grande variedade de serviços gratuitos a você corretor

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

Introdução. 1. Introdução

Introdução. 1. Introdução Introdução 1. Introdução Se você quer se atualizar sobre tecnologias para gestão de trade marketing, baixou o material certo. Este é o segundo ebook da série que o PDV Ativo, em parceria com o Agile Promoter,

Leia mais

Por que ouvir a sua voz é tão importante?

Por que ouvir a sua voz é tão importante? RESULTADOS Por que ouvir a sua voz é tão importante? Visão Tokio Marine Ser escolhida pelos Corretores e Assessorias como a melhor Seguradora pela transparência, simplicidade e excelência em oferecer soluções,

Leia mais

ATENÇÃO. Apresentação

ATENÇÃO. Apresentação Apresentação O tema logística reversa vem crescendo em importância entre as empresas desde a regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Com as novas exigências, as empresas precisam buscar

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011 Pesquisa IBOPE Ambiental Setembro de 2011 Com quem falamos? Metodologia & Amostra Pesquisa quantitativa, com aplicação de questionário estruturado através de entrevistas telefônicas. Objetivo geral Identificar

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

Equipe da GCO: 1. Carlos Campana Gerente 2. Maria Helena 3. Sandro 4. Mariana

Equipe da GCO: 1. Carlos Campana Gerente 2. Maria Helena 3. Sandro 4. Mariana Gerência de Comunicação GCO tem por finalidade planejar, organizar, coordenar e controlar as atividades de comunicação e editoriais do Confea. Competências da GCO 1. Organizar e executar projetos editoriais:

Leia mais

UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios

UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios É evidente a importância de um bom plano de negócios para o empreendedor, mas ainda existem algumas questões a serem respondidas, por exemplo: Como desenvolver

Leia mais

COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS.

COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS. COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS. A Rio Quality existe com o objetivo de proporcionar a total satisfação dos clientes e contribuir para o sucesso de todos. Essa integração se dá através do investimento

Leia mais

Regulamento do projeto "50 Telhados"

Regulamento do projeto 50 Telhados Regulamento do projeto "50 Telhados" Iniciativa Fevereiro de 2014 Sumário 1. Contextualização... 3 2. Missão do projeto 50 Telhados... 3 3. Objetivo... 3 3.1. Pequenas cidades... 3 4. Benefícios para empresas/clientes/cidades

Leia mais

Estratégias em Propaganda e Comunicação

Estratégias em Propaganda e Comunicação Ferramentas Gráficas I Estratégias em Propaganda e Comunicação Tenho meu Briefing. E agora? Planejamento de Campanha Publicitária O QUE VOCÊ DEVE SABER NO INÍCIO O profissional responsável pelo planejamento

Leia mais

Relatório de Sustentabilidade

Relatório de Sustentabilidade Relatório de Sustentabilidade Política de sustentabilidade da Rodorei Transportes Política de sustentabilidade da Rodorei Transportes A Rodorei Transportes adota, há dez anos, uma política agressiva de

Leia mais

Relatório de Sustentabilidade 2014

Relatório de Sustentabilidade 2014 1 Relatório de Sustentabilidade 2014 2 Linha do Tempo TAM VIAGENS 3 Política de Sustentabilidade A TAM Viagens uma Operadora de Turismo preocupada com a sustentabilidade, visa fortalecer o mercado e prover

Leia mais

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO Por que é importante dar preferência aos produtos orgânicos? Os sistemas de produção orgânica se baseiam em princípios da agroecologia e, portanto, buscam

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

Soluções em. Cloud Computing. Midia Indoor. para

Soluções em. Cloud Computing. Midia Indoor. para Soluções em Cloud Computing para Midia Indoor Resumo executivo A Midia Indoor chegou até a Under buscando uma hospedagem para seu site e evoluiu posteriormente para uma solução cloud ampliada. A empresa

Leia mais

Planejamento de Marketing

Planejamento de Marketing PARTE II - Marketing Estratégico - Nessa fase é estudado o mercado, o ambiente em que o plano de marketing irá atuar. - É preciso descrever a segmentação de mercado, selecionar o mercado alvo adequado

Leia mais

Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010

Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010 Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010 Resumo Este documento apresenta o Inventário corporativo de Emissões Diretas e Indiretas

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Prefeitura Municipal de Botucatu

Prefeitura Municipal de Botucatu I- Identificação: Projeto Empresa Solidária II- Apresentação : O Fundo Social de Solidariedade é um organismo da administração municipal, ligado ao gabinete do prefeito, que atua em diversos segmentos

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO A QGEP Participações iniciou o ano de 2011 com uma sólida posição financeira. Concluímos com sucesso a nossa oferta pública inicial de ações em fevereiro, com uma captação líquida

Leia mais

#10 PRODUZIR CONTEÚDO SUPER DICAS ATRATIVO DE PARA COMEÇAR A

#10 PRODUZIR CONTEÚDO SUPER DICAS ATRATIVO DE PARA COMEÇAR A #10 SUPER DICAS PARA COMEÇAR A Pantone 715 C 100% Black 80% Black C: 0 M: 55 Y: 95 K: 0 C: 0 M: 0 Y: 0 K: 100 C: 0 M: 0 Y: 0 K: 80 PRODUZIR CONTEÚDO ATRATIVO DE Confira estas super dicas para você produzir

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2011. Art. 2.º Para os efeitos desta lei, considera-se:

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2011. Art. 2.º Para os efeitos desta lei, considera-se: PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2011 Estabelece a forma de recolhimento e destinação final de baterias automotivas e industriais, compostas por Chumbo e Ácido Sulfúrico. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art.

Leia mais

O modelo inovador do CorretorVIP tem como base duas plataformas tecnológicas complementares, explicadas a seguir:

O modelo inovador do CorretorVIP tem como base duas plataformas tecnológicas complementares, explicadas a seguir: Apresentação 2014 Idealizado em 2007 por experientes profissionais dos setores imobiliário e de tecnologia da informação, o CorretorVIP oferece uma grande variedade de serviços gratuitos a você corretor

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

EDIÇÃO COMEMORATIVA POST SHOW. A maior feira da indústria de alimentos e bebidas tem UM nome. www.fispaltecnologia.com.br

EDIÇÃO COMEMORATIVA POST SHOW. A maior feira da indústria de alimentos e bebidas tem UM nome. www.fispaltecnologia.com.br EDIÇÃO COMEMORATIVA POST SHOW 2014 A maior feira da indústria de alimentos e bebidas tem UM nome www.fispaltecnologia.com.br Fispal Tecnologia, a 30ª edição! Se tem uma edição da Fispal Tecnologia que

Leia mais

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Autor: Katia Melissa Bonilla Alves 1 Co-autores: Ricardo Wargas 2 e Tomas Stroke 3 1 Mestre em Economia pela Universidade do Estado do Rio de

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. MINUTA DE EDITAL DE CHAMAMENTO nº...xxxxxx. ACORDO SETORIAL PARA LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. MINUTA DE EDITAL DE CHAMAMENTO nº...xxxxxx. ACORDO SETORIAL PARA LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MINUTA DE EDITAL DE CHAMAMENTO nº...xxxxxx. ACORDO SETORIAL PARA LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS O MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, tendo em vista o disposto na Lei nº 12.305, de

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS AG Rainier van Roessel Membro da Diretoria Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS Rubber Day São Paulo (Favor verificar em relação à apresentação) 23

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO GESOL Nº 19/2009

RELATÓRIO TÉCNICO GESOL Nº 19/2009 RELATÓRIO TÉCNICO GESOL Nº 19/2009 Assunto: Gestão de barragens de rejeitos e resíduos em empreendimentos industriais e minerários de Minas Gerais. Referência: Resultados obtidos a partir das diretrizes

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

Soluções em. Cloud Computing. para Calçados Pegada

Soluções em. Cloud Computing. para Calçados Pegada Soluções em Cloud Computing para Calçados Pegada Principais Tópicos: Resumo executivo A Calçados Pegada procurou a Under no início de 2010 para uma solução de email corporativo em cloud. Em pouco tempo,

Leia mais

Política Estadual de Resíduos Sólidos: Panorama Geral e Desafios da Logística Reversa -As ações do governo do Estado de São Paulo-

Política Estadual de Resíduos Sólidos: Panorama Geral e Desafios da Logística Reversa -As ações do governo do Estado de São Paulo- Apresentação para a ABES Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 26 de abril de 2013 Política Estadual de Resíduos Sólidos: Panorama Geral e Desafios da Logística Reversa -As ações do

Leia mais

PRÊMIO SETCESP DE SUSTENTABILIDADE REGULAMENTO

PRÊMIO SETCESP DE SUSTENTABILIDADE REGULAMENTO PRÊMIO SETCESP DE SUSTENTABILIDADE REGULAMENTO A palavra SUTENTABILIDADE, derivada de sustentável tem origem no latim "sustentare", que significa sustentar, apoiar, conservar. O conceito de sustentabilidade

Leia mais

PROPOSTA PARA REGULAÇÃO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS. 1 Introdução

PROPOSTA PARA REGULAÇÃO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS. 1 Introdução PROPOSTA PARA REGULAÇÃO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS 1 Introdução Na reunião da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), de 31 de agosto de 2009, foi aprovado o Requerimento nº 47, de 2009, de autoria do Presidente

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

Apresentação Institucional. Metodologia com alta tecnologia para soluções sob medida

Apresentação Institucional. Metodologia com alta tecnologia para soluções sob medida Apresentação Institucional Metodologia com alta tecnologia para soluções sob medida A empresa que evolui para o seu crescimento A VCN Virtual Communication Network, é uma integradora de Soluções Convergentes

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQUENTES 1. MEUS PEDIDOS

PERGUNTAS MAIS FREQUENTES 1. MEUS PEDIDOS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES 1. MEUS PEDIDOS Consigo rastrear o minha Compra? Sim. As informações mais atualizadas sobre sua Compra e a situação de entrega de sua Compra estão disponíveis em Meus pedidos.

Leia mais

Otimismo desenvolvedoras de softwares

Otimismo desenvolvedoras de softwares Otimismo nas nuvens Ambiente favorável alavanca negócios das empresas desenvolvedoras de softwares, que investem em soluções criativas de mobilidade e computação em nuvem para agilizar e agregar flexibilidade

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com 7 DICAS IMPERDÍVEIS QUE TODO COACH DEVE SABER PARA CONQUISTAR MAIS CLIENTES www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com As 7 dicas imperdíveis 1 2 3 Identificando seu público Abordagem adequada

Leia mais

Opção. sites. A tua melhor opção!

Opção. sites. A tua melhor opção! Opção A tua melhor opção! Queremos te apresentar um negócio que vai te conduzir ao sucesso!!! O MUNDO... MUDOU! Todos sabemos que a internet tem ocupado um lugar relevante na vida das pessoas, e conseqüentemente,

Leia mais

Plano de Gerenciamento do Projeto

Plano de Gerenciamento do Projeto Projeto para Soluções Contábeis 2015 Plano de Gerenciamento do Projeto Baseado na 5ª edição do Guia PMBOK Brendon Genssinger o e Elcimar Silva Higor Muniz Juliermes Henrique 23/11/2015 1 Histórico de alterações

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo

Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo Fabíola Ortiz - 28/02/13 Potencial de produção de energia vinda dos aterros pode dobrar em 20 anos, se a lei de resíduos sólidos for cumprida.

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

Planejamento logístico,

Planejamento logístico, gestão empresarial - Gerenciamento de Ferramentas Planejamento logístico, ótimo caminho para a redução de custos AB Sandvik Coromant Fundamental para a redução dos custos de estoque e de produção, processo

Leia mais

Governança Corporativa

Governança Corporativa Governança Corporativa POLÍTICA DE INTEGRIDADE A política de integridade (conformidade), parte integrante do programa de governança corporativa. Mais do que nunca as empresas necessitam de estruturas consistentes

Leia mais

R$ 281 milhões de ebitda 52

R$ 281 milhões de ebitda 52 R$ 281 milhões de ebitda 52 Líder e pioneira em seu mercado, a Ultragaz evoluiu em 2009 na implementação de programas de eficiência operacional destinados ao mercado domiciliar, o UltraLevel, e ao mercado

Leia mais

Regulamento do projeto "50 Telhados"

Regulamento do projeto 50 Telhados Regulamento do projeto "50 Telhados" Iniciativa Novembro de 2013 Sumário 1. Contextualização... 3 2. Missão do projeto 50 Telhados... 3 3. Objetivo... 3 4. Benefícios para empresas/clientes/cidades participantes...

Leia mais

W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R

W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R 8 DICAS ESSENCIAIS PARA ESCOLHER SUA CORRETORA W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R Aviso Importante O autor não tem nenhum vínculo com as pessoas, instituições financeiras e produtos, citados, utilizando-os

Leia mais

S E M A N A D O COACHING

S E M A N A D O COACHING Para que você perceba todas as possibilidades que o mercado oferece, precisa conhecer as 3 leis fundamentais para o sucesso no mercado de coaching: 1 É muito mais fácil vender para empresas do que pra

Leia mais

Mensagem do presidente

Mensagem do presidente Mensagem do presidente A giroflex-forma está em um novo momento. Renovada, focada em resultados e nas pessoas, ágil e mais competitiva no mercado de assentos e de mobiliário corporativo. Representando

Leia mais

INSTRUMENTO NORMATIVO 004 IN004

INSTRUMENTO NORMATIVO 004 IN004 1. Objetivo Definir um conjunto de critérios e procedimentos para o uso do Portal Eletrônico de Turismo da Região disponibilizado pela Mauatur na Internet. Aplica-se a todos os associados, empregados,

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

MANUAL DE TRANSIÇÃO DE MARCA

MANUAL DE TRANSIÇÃO DE MARCA MANUAL DE TRANSIÇÃO DE MARCA Mudança da Marca e Posicionamento Esse boletim explicativo tem o objetivo de esclarecer suas dúvidas sobre a nova marca Evolua e de que forma ela será útil para aprimorar os

Leia mais

MERCADO BRASILEIRO DE ÓLEO LUBRIFICANTE POLÍTICA PÚBLICA APLICADA AO SETOR PRODUÇÃO - DISTRIBUIÇÃO & DESTINAÇÃO DO LUBRIFICANTE USADO OU CONTAMINADO

MERCADO BRASILEIRO DE ÓLEO LUBRIFICANTE POLÍTICA PÚBLICA APLICADA AO SETOR PRODUÇÃO - DISTRIBUIÇÃO & DESTINAÇÃO DO LUBRIFICANTE USADO OU CONTAMINADO MERCADO BRASILEIRO DE ÓLEO LUBRIFICANTE POLÍTICA PÚBLICA APLICADA AO SETOR PRODUÇÃO - DISTRIBUIÇÃO & DESTINAÇÃO DO LUBRIFICANTE USADO OU CONTAMINADO FORTALEZA 01-08-2013 1 LEI DO PETRÓLEO LEI Nº 9.478

Leia mais