Patologias estruturais

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1 Patologias estruturais Quanto maior a anterioridade da patologia considerando as etapas seqüenciais de concepção, modelagem, dimensionamento, detalhamento, execução, operação e manutenção maiores as dificuldades e maiores os custos da terapia.

2 Patologias de projeto em obras de concreto estrutural Freqüentemente decorrem de: Mão de obra despreparada: a falácia do projeto executado por computador Controle de qualidade deficiente

3 Patologias de projeto em obras de concreto estrutural Concepção: partidos estruturais deficientes Modelagem computacional inadequada Subestimação da deformação lenta & insuficiência de contra-flechas

4 Patologias de projeto em obras de concreto estrutural Comportamento não homogêneo das fundações em um mesmo bloco ou entre blocos separados por juntas de dilatação Armadura insuficiente Detalhamento deficiente da armação, inclusive falta de armadura de pele

5 Patologias de construção Freqüentemente decorrem de: Mão de obra desqualificada Controle de qualidade deficiente Desobediência às especificações do método construtivo Simplificações e adaptações do projeto efetuadas na obra, sem consulta ao projetista

6 Patologias de construção em obras de concreto estrutural Transporte inadequado do concreto Juntas de concretagem não previstas (concentração de tensões e perda de aderência) Segregação Lançamento inadequado Deslocamento da armadura Exsudação, seguida de segregação (pontos frágeis)

7 Patologias de construção em obras de concreto estrutural Vibração mal executada Cura sem impedimento de evaporação da água necessária para reações (exotérmicas!) de endurecimento do concreto e sem controlar sua retração: estabelecimento de quadro de fissuração

8 Patologias de construção em obras de concreto estrutural Defeitos de forma (embarrigamentos, desalinhamentos, falta de estanqueidade) Escoramento mal executado Retirada de cimbramento mal executada

9 Patologias de construção em obras de concreto estrutural Inversão de armaduras positivas e negativas Inversão das armaduras entre elementos estruturais distintos Mau posicionamento da armadura Cobrimento insuficiente

10 Patologias de construção em obras de concreto estrutural Dobramentos de barras em desobediência às normas técnicas (ganchos mordem o concreto) Deficiências de ancoragem Deficiências de emendas

11 Patologias de construção em obras de concreto estrutural Resistência insuficiente dos materiais estruturais Deficiência na execução das fundações e arrimos (rebaixamento de lençol, carreamento de finos)

12 Patologias de construção em obras de concreto estrutural Dosagem inadequada (fator água-cimento ): resistência e impermeabilidade vs trabalhabilidade; aditivos vs aderência concreto-armadura Reações expansivas (álcali-agregado, MgO e cal livre em presença de água) dão origem a fissuração em mosaico, na superfície

13 Patologias de utilização em obras de concreto estrutural Reformas mutiladoras Modificações de uso Erosão e abrasão do concreto, causadas por cavitação ou arraste de sólidos

14 Patologias de falta de manutenção em obras de concreto estrutural Ataque biológico ao concreto: fungos, cupim, bactérias anaeróbias presentes em esgoto Íons Cl - (água do mar, ácido muriático) aceleram corrosão da armadura

15 Patologias de falta de manutenção em obras de concreto estrutural Carbonatação do concreto pelo ataque de CO 2 (ou H 2 CO 3 ): redução do ph do concreto, com perigo de corrosão da armadura Desagregação do concreto e corrosão das armaduras causadas pela chuva ácida (H 2 SO 3 e H 2 SO 4 ) Lixiviação do concreto: dissolução do Ca(OH) 2 pela água, formando estalactites e estalagmites

16 Atitude do engenheiro perante a recuperação estrutural O reprojeto de recuperação estrutural é distinto do projeto de uma estrutura nova Condicionantes geométricas Condicionantes mecânicas Condicionantes tecnológicas

17 Atitude do engenheiro perante a recuperação estrutural Normalização específica para recuperação estrutural ainda inexistente Tendência de adotar normas para projeto de estruturas (novas) pode conduzir a soluções antieconômicas (usualmente) ou inseguras (excepcionalmente)

18 Atitude do engenheiro perante a recuperação estrutural Análise de risco e segurança Critérios semi-probabilísticos para garantir margem de segurança em relação a ELU e ELS Coeficientes de minoração de resistência ou majoração de ações não devem ser necessariamente os cheios, propostos para o projeto de estruturas novas, pois a variabilidade de fatores de influência em grande parte já se manifestou na obra construída, em vias de recuperação

19 Atitude do engenheiro perante a recuperação estrutural Numa estrutura já existente, diversos destes fatores são ou conhecidos ou factíveis de serem estimados, mudando, desta forma, a relação de variáveis com incertezas e portanto alterando a relação de segurança!

20 Atitude do engenheiro perante a recuperação estrutural S Cond. de Proj. R S d = R d 0 m S m R r, s Ação Característica S k g S g R Resistêcia Característica R k Condição típica de segurança : g S S k <= R k /g R

21 Atitude do engenheiro perante a recuperação estrutural Estado anterior de tensões na estrutura a ser recuperada: Em sua grande maioria as estruturas a serem reforçadas encontram-se sob carga O dimensionamento do reforço deve considerar as deformações iniciais dos materiais existentes, a fim de que estes materiais não entrem em colapso por excesso de deformação, quando o material aplicado como reforço tiver atingido níveis adequados de desempenho

22 Atitude do engenheiro perante a recuperação estrutural Estado anterior de tensões na estrutura a ser recuperada: Efeitos de deformação lenta e retração em reforços de concreto estrutural podem vir a aumentar as solicitações sobre elementos estruturais com resistência deficiente ou insuficiente! Não basta reforçar a estrutura, mas é necessário colocar o reforço em carga! A recuperação estrutural muitas vezes exige atitude radical e conservadora!

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