A CRISE ACTUAL EXPÔS A VULNERABILIDADE DO FINANCIAMENTO DO TECIDO EMPRESARIAL NACIONAL. Encerramento de sociedades (consequente desemprego)
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- Júlio Pinto Madureira
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1 A CRISE ACTUAL EXPÔS A VULNERABILIDADE DO FINANCIAMENTO DO TECIDO EMPRESARIAL NACIONAL Encerramento de sociedades (consequente desemprego) Empresas com encomendas rentáveis que não podem satisfazer Linhas de Crédito especiais Papel dinamizador exigido à CGD Criação de um Banco de Fomento
2 TECIDO EMPRESARIAL EM PORTUGAL 2011 Barómetro Empresarial Dun & Bradstreet
3 TECIDO EMPRESARIAL EM PORTUGAL 2011 Barómetro Empresarial Dun & Bradstreet Todos os valores referem-se a empresas com informação financeira de 2010 disponível em Fev/2012
4 TECIDO EMPRESARIAL EM PORTUGAL 2011 Barómetro Empresarial Dun & Bradstreet Todos os valores referem-se a empresas com informação financeira de 2010 disponível em Fev/2012 Grande: >250 Empregados e Vol Negócios >50 milhões e Balanço > 43 milhões Média: < ou 43 milhões Pequena:< 50 e 10 ou 10 milhões Micro: < 10 e 2 ou 2 milhões
5 TECIDO EMPRESARIAL EM PORTUGAL 2011 Barómetro Empresarial Dun & Bradstreet Todos os valores referem-se a empresas com informação financeira de 2010 disponível em Fev/2012
6 BARÓMETRO EMPRESARIAL DUN&BRADSTREET 1º Semestre ,7%
7 BARÓMETRO EMPRESARIAL DUN&BRADSTREET 1º Semestre ,6%
8 FINANCIAMENTO TÍPICO DA EMPRESA DOMÉSTICA Pouco Capital Social com recurso frequente aos Suprimentos/P. Suplementares dos sócios Dívida maioritariamente Bancária Predomínio de Passivos de Curto Prazo mesmo para financiar investimentos de longa duração problemas de liquidez
9 LIMITAÇÕES ESTRUTURAIS AO FINANCIAMENTO BANCÁRIO DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS (Independentemente das Actuais Dificuldades Transitórias do Acesso ao Crédito externo) Alternativa A para satisfazer Basileia III: encolher o Balanço e manter o Capital Menos Crédito Créditos mais Caros Melhores garantias/contrapartidas exigidas aos Devedores Créditos mais Curto Alternativa B para satisfazer Basileia III: Bancos aumentam funding de maior duração Emissão de mais Acções Ordinárias - Solidez Emissão de Obrigações Liquidez Demora tempo e concorre NO MERCADO com as empresas clientes Complemento C: bancos incentivam empresas a acederem directamente aos Mercados Ganham Comissões de Consultoria e de Colocação Não tomam risco nem expandem o Balanço do Banco
10 Menos Crédito PORQUE: Crédito mais Caro Melhores contrapartidas Rentabilidade dos Bancos será mais difícil de gerir A sua capacidade de captação de fundos mais difícil Crédito menos Longo Cortar no crédito de Médio e Longo prazos (habitação e Investimento das Empresas) Provavelmente serão as considerações de liquidez que irão tornar o crédito bancário mais escasso e mais caro e mais curto.
11 RESPOSTA DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS Rever a sua estrutura de financiamento Mais Capital Social Mais Obrigações Mais planeamento Financeiro Rever o relacionamento com os seus bancos Mais informação Mais credível Mais atempada (fugir das urgências ) Explorar o canal alternativo do financiamento directo no Mercado Em 1º lugar, explorando o mercado das Corporate Bonds Só depois, abrindo o seu Capital Social Estudar os instrumentos híbridos: Obr. Convertíveis, Obr. Participativas, Acções preferenciais
12 INE. Inquérito de Conjuntura ao Investimento 1/Abr a 28/Jun de 2012
13 PESO DO MERCADO DE CAPITAIS NO FINANCIAMENTO EMPRESARIAL Capitalização de Acções das Empresas Nacionais (28/Set/2012): Mercado Regulamentado 45 empresas: milhões Mercados não Regulamentados 14 empresas: 111 milhões Capitalização de Obrigações de Empresa (28/Set/2012): Mercados Regulamentados 48 emitentes: milhões Mercados não Regulamentados 6 emitentes: 761 milhões PIB 2011 a preços correntes: milhões Importância das Acções face ao PIB: 24,5% Importância das Obrigações face ao PIB: 4,8%
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16 LISBON CONFERENCE ON STOCK MARKETS IN HISTORICAL PERSPECTIVE May, Total nº of Listed Companies Banks Insurances Textile industries Railways Utilities Others Colonials Total Social Capital Listed in BVL (PTE ) Share of the 10 largest Share of the 10 smallest % 66.02% 59.71% 50.11% 53.25% 50.16% 49.92% 48.55% 54.39% 45.96% 0.18% 0.22% 0.25% 0.21% 0.11% 0.06% 0.04% 0.03% 0.02% 0.01% Share of the middle others 40.50% 33.76% 40.04% 49.69% 46.64% 49.78% 50.04% 51.42% 45.59% 54.03% Share of the 50 smallest 4.36% 4.84% 3.83% 3.53% 2.99% 1.83% 1.30% 0.85% 1.23% 0.83% GDPmp (PTE ) Total Social Capital in % of GDP 5.20% 5.21% 5.30% 4.32% 5.80% 8.36% 10.51% 9.82% 10.99% 10.45%
17 LISBON CONFERENCE ON STOCK MARKETS IN HISTORICAL PERSPECTIVE May, Total nº of Listed Companies Total Social Capital Listed in BVL (EUR ) Share of the 10 largest Share of the 10 smallest Share of the middle others Share of the 50 smallest GDPmp (EUR ) % 84.07% 83.20% 41.90% 42.34% 71.83% 81.39% 78.20% 1.26% 5.89% 0.85% 0.34% 0.16% 0.09% 0.06% 0.06% 16.42% 10.04% 15.95% 57.76% 57.50% 28.42% 21.39% 21.74% N. D. N. D. N. D. 3.79% 2.08% 2.52% 3.80% 7.66% Total Social Capital in % of GDP 0.37% 0.25% 0.90% 4.99% 9.25% 15.57% 16.61% 19.56%
18 Euronext N.V. Lisbon Paris Central Computer (Outskirts of London) Amsterdam LIFFE (derivatives) Brussels
19 XVI WEHC Stellenbosch, July 2012
20 LISBON CONFERENCE ON STOCK MARKETS IN HISTORICAL PERSPECTIVE May, 2012 MESSAGE OF THE PAPER (Summary) Stock Exchanges (SE) exist to help issuers to raise funds in the market Traditionally, SE take a passive attitude, just supplying a market for securities The natural evolution of SE led them to focus mainly on big issuers, not SME s The Portuguese case exemplifies exactly that evolution away from SME s However, SME s are crucial in any domestic economy (jobs, innovation and flex) It seems that time has come now to invent new mechanisms to cater for SME s Probably, these innovations will have to be radical (examples exist already)
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