IV Simpósio Mineiro de Ciência do Solo. Palestra 4 MAPEAMENTO DE SOLOS
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- Laís da Cunha Ferreira
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1 IV Simpósio Mineiro de Ciência do Solo Palestra 4 MAPEAMENTO DE SOLOS Virlei Álvaro de Oliveira - Fundação IBGE
2 Elaboração de mapa de solos procedimentos básicos padrões (imprescindíveis) - não se trata de retocar, melhorar ou detalhar um mapa - sim de construir um mapa em áreas desprovidas de conhecimento - sem entrar no mérito de ferramentas, nível e escalas de levantamentos
3 Para nos situarmos na questão : O que é um mapa ou carta? Documentos que possibilitam uma visão reduzida de grandes áreas. São dotados de amarração cartográfica, respeitada a proporcionalidade espacial entre documento e realidade (escala) Propósito = planejamento de seu manejo ou de sua exploração
4 E um Mapa/carta de solos? É um mapa/carta temático, onde o tema solos é a informação principal e o conhecimento sobre estes (tipos e ocorrência) é disposto sobre uma base cartográfica (BC). Obs: Mapa do tesouro, mapa da mina, etc...
5 Após definidos os solos e o traçado de seus limites, estes são lançados sobre a BC
6 Atividades básicas para elaborar um mapa de solos Vertente cartográfica Vertente pedológica Sensoriamento Remoto (interpretação) Traçado das linhas do mapa Mapeamento de campo Base cartográfica 4 5 Mapa de solos Caracterização/ identificação dos solos (ST e ciência)
7 Trabalhos na vertente pedológica
8 após interpretação preliminar - planejamento de trabalhos trajeto - amostragem observações
9 1 - A identificação dos solos no campo Exames das seções verticais dos solos (trinchei ras ou cortes de estrada)
10 2 - A checagem e definição dos limites das ocorrências de solos no campo (traçado das linhas) Conseguida com averiguaçõ es por meio de trados, ou de cortes de estrada, ou de trincheiras.
11 - Em seguida busca-se estabelecer possíveis relações de classes de solos com os diversos ambientes e destes, com os diferentes de padrões de imagem. - São as conhecidas relações solos/ambientes, e ambientes/padrões de imagem. - Relações solos-ambientes variam de local para local e de ambiente para ambiente. Não existe uma tabela universal solos x padrão de imagem. (Seria ótimo). Melhores mapas = pleno entendimento da área
12 Trabalhos na vertente cartográfica
13 1 - A base cartográfica (já existente) 2 - Traçados dos limites das classes de solos (UMs) nos mapas
14 É a parte mais delicada do mapeamento de solos Em tempos anteriores ao sensoriamento remoto (SR) trabalhos de campo Após 1960, utiliza-se o SR + trabalhos de campo (fotointérprete temático) Atualmente MDT/MDE (geoprocessamento)
15 Um complicador para mapeamento de solos Diferentemente de outros recursos naturais, os solos têm seus limites territoriais mapeados indiretamente, pois não podem ser imageados em seu perfil vertical, onde ocorrem as suas características distintivas. Obs: somente a superfície
16 Por tal razão - Nenhum tipo de sensor existente mostra ou dá indicativos de forma direta de limites de classes de solos conforme estabelecidas em Sistemas Taxonômicos (ST)
17 O que se faz Interpretação de imagens ou fotointerpretação separando-se: 1º passo - macroambientes ou pedoambientes ou, ambientes de solos aparentados, que irão constituir as UMs dos mapas de solos - certeza de solos diferentes
18 Macro ou pedoambientes naturais (planícies, vales, encostas, platôs, escarpas, etc.) são relativamente de fácil separação por SR (principalmente topografia, vegetação, drenagem, umidade).
19 Por tal razão, os mapas de solos mais generalizados são constituídos majoritariamente por associações de solos. A separação ou individualização total de classes de solos, conforme os ST, muito raramente acontece. (Somente trabalhos detalhados, com muito campo ou áreas muito homogêneas)
20 Separação de macro/pedoambientes MDT/MDE
21 pedoambientes = planícies e platôs elevados
22 Pedoambientes = platôs intermediários e escarpas
23 Passo 2 - Separação dentro dos macro/pedoambientes - Algumas vezes, por pequenas diferenças em padrões de imagem, através da reflectância de algumas de suas características (textura, umidade, % ferro, etc). - Outras vezes, por outras razões, como no presente caso, considerou-se padrão de drenagem + altimetria + padrão de uso
24 Separação interna de classes ou associações pode ser feita com uso de SR
25 Separação interna de classes ou associações objeto de confirmação de campo
26 Alguns complicadores para solos - Há diferenças entre solos mas o SR não mostra nenhuma diferença para auxiliar na sua delimitação. - Solução 1 faz-se associações em lev. + generalizados - Solução 2 em lev. de caráter executivo, há que se buscar os limites no campo, com trado e GPS
27 Outros complicadores Nem todos os sensores existentes se adequam bem para levantamentos de solos. Alguns se adequam melhor que outros (radar e satélite) dependendo do tipo de ambiente. (Sensores multi e hiperespectrais e MDTs/MDEs) Imagens orbitais em grande resolução não são necessariamente as melhores para levantamentos de solos, tampouco as mais atuais (pelo contrário)
28 Imagens orbitais de alta resolução antigas
29 Imagens alta resolução 2016 e 2017
30 Considerações sobre fotointerpretação/interpretação para solos É uma operação com muitos condicionantes. Raramente se repete, mesmo feita pelo mesmo intérprete e, mesmo as automatizadas (objetos de programação). Depende de: - gênese da área; - informações de mapas pré-existentes; - características dos produtos sensores; - experiência e conhecimento do executor (subjetividade).
31 Sintese Uma boa separação de padrões pode ser avaliada nos trabalhos de campo. Os limites das UMs devem estar de acordo com os critérios técnicos padrões de separação de pedoambientes, sendo que as melhores, requererão menos ajustes. Um bom mapa de solos, é avaliado de acordo com sua eficiência para aplicabilidade, fidelidade entre informação x desenho e, coerência entre graus de detalhamento. - formato de linhas e tamanho de polígonos - pureza das associações - nível taxonômico
32 Sintese A alma ou a essência de um mapa de solos são os dados sobre solos contidos no mesmo. Os delineamentos elaborados são apenas formas de apresentá-los. Em outras palavras: o mais importante de um mapa de solos, não é o traçado dos limites das UMs e sim o conteúdo das informações.
33 Sequência de procedimentos para elaboração de um mapa de solos
34 Sequência de atividades básicas Interpretação preliminar Interpretação definitiva Legenda Trabalho de campo Base cartográfica Mapa de Solos
35 Obrigado pela atenção
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